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Caldeirão da Bolsa

Para onde Portugal?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por PETRONIO » 2/3/2009 10:08

Caro Tava :

O estória que relatei, é bem posterior ao caso de Aristides, não confundir as coisas , es estava a falar de acontecimentos de 1944, os outros eram bem anteriores.
Relativamente Aristides, Ele colocou Portugal numa posição muito delicada, porque a operação felix estava a ser preparada e já haviam divisões na zona de Bordeus , e espionagem Inglesa estava no terreno, particularmente uma espia célebre.
A situação com os espanhois , ainda ficou , mais complicada , em Teotónio Pereira teve de ir á fronteira , porque os espanhois não reconheciam os vistoe que o consul estva louco, porque estavam com medo de que os alemães entrassem Portugal.
No fim, a estória acabou bem , essaas vidas foram salvas, mas o canal que os aliados tinham para fazerem sair pessoas secretamente dde França foi destruido .
Relativamente a Aristides , teve uma atitude de louvar, mas com muitos riscos para o país, é curioso, que a documentação da sua carreira desapareceu, do MNE, e quem trabalhou na época nesse ministério, houve muitas falhas , mas já é outra estória.

O problema é que es fábricas , já estão a fechar há muito tempo, muito antes crise, é um problema estrutural, mas na actual situação piorou. Porque motivo nos últimos anos ,no lugar de muitas fabricas e deram lugar a empreedimentos imobiliários ?
É de ler o artigo do Semanário de Rui Teixeira do Santos , também tem algumas respostas.
 
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por mais_um » 2/3/2009 2:38

mcarvalho Escreveu:O relatório da BCA Research (via Balancedscorecard.blogspot.com) da conta que Portugal tem, a seguir à Islandia, o maior risco de revisão em baixo dos ratings da dívida pública (considerar gráfico acima publicado). Além de significar que as afirmações governamentais sobre a situação financeira nacional são pura aldrabice, significa também, como tenho referido frequentemente, que não há espaço para investimentos públicos de elevada dimensão, nem para sustentar o super estado central actual nem para Regionalizar sem previamente eliminar funções e estruturas da administração central e local. A não ser que se queira usar as reservas de ouro do BP, em valorização, que fazem de Portugal um dos paises com mais garantias num cenário de desvalorização competitiva de moedas (via descida da taxa de juro) e proteccionismo em que vivemos.
Serão as reservas de ouro de Salazar a salvação para os negócios da «máfia» que circula o Terreiro do Paço ?


http://norteamos.blogspot.com/2009/02/m ... co-de.html


Esse grafico vale o que vale, alem disso a Irlanda tem um risco semelhante ao nosso nesse grafico, pelos numeros que tem vindo a publico a Irlanda, a Espanha e quase toda a Europa de Leste está bem pior que nós. Ao contrario desses paises que dependem bastante das exportações, nós não dependemos tanto (tinha que haver alguma coisa positiva por exportarmos pouco.... :mrgreen: :mrgreen: )

Quanto ao ouro, alem de não ser do Salazar, foi arranjado à custa de maioria da população passar mal, tinhamos ouro mas a 50Km de lisboa, em 1974 existia aldeias sem electricidade, agua canalizada e saneamento basico, imagina no país profundo....

Um abraço,

Alexandre Santos

PS: Regionalização nem pensar, já há tachos suficientes... :wink:
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por mais_um » 2/3/2009 2:29

tavaverquenao2 Escreveu:Tava ver que não, isto de estar a virar frangos sozinho...

:)

P.S.Estou a brincar.


Frangos nem por isso... :mrgreen: :mrgreen:
Ontem virei uns robalos e hoje uns linguados... :mrgreen: :mrgreen:

Um abraço

Alexandre Santos
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por mais_um » 2/3/2009 2:11

Tenho lido com muito interesse os comentários sobre a guerra no Iraque e o que motivou os EUA a fazer esta 2ª guerra e fiquei confuso.

Se bem me lembro, a justificação oficial foi a existência de armas de destruição em larga escala, não me lembro de ter lido ou ouvido que era para defender Israel ou o acesso ao petróleo, até porque o Iraque já não apresentava ameaça para Israel nem controla o acesso ao petróleo, quem tem essa possibilidade é o Irão.

A realidade é que o secretário da defesa à época, o Rumsfeld era accionista das empresas de material de guerra...para mim, essa invasão só aconteceu por motivos económicos, nada mais, lobby das armas e do petróleo a funcionar. Qual defender a civilização ocidental, vejam os acordos que os EUA tem com estados árabes fundamentalistas, como a Arábia Saudita.

Cumprimentos,

Alexandre Santos
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por tava3 » 2/3/2009 2:00

O ouro do Salazar salvo seja...
 
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por mcarvalho » 2/3/2009 1:53

O relatório da BCA Research (via Balancedscorecard.blogspot.com) da conta que Portugal tem, a seguir à Islandia, o maior risco de revisão em baixo dos ratings da dívida pública (considerar gráfico acima publicado). Além de significar que as afirmações governamentais sobre a situação financeira nacional são pura aldrabice, significa também, como tenho referido frequentemente, que não há espaço para investimentos públicos de elevada dimensão, nem para sustentar o super estado central actual nem para Regionalizar sem previamente eliminar funções e estruturas da administração central e local. A não ser que se queira usar as reservas de ouro do BP, em valorização, que fazem de Portugal um dos paises com mais garantias num cenário de desvalorização competitiva de moedas (via descida da taxa de juro) e proteccionismo em que vivemos.
Serão as reservas de ouro de Salazar a salvação para os negócios da «máfia» que circula o Terreiro do Paço ?


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por mais_um » 2/3/2009 1:50

PETRONIO Escreveu:Caro Atomez :

O amigo Atomez , provavelmente não gosta de história , e nomeadamente da história portuguesa, mas eu não tenho culpa disso , como um português deveria conhecer detalhadamente o passado dos seus antepassados.É um dos problemas da nossa sociedade, a falta de referencias e valores.
Depois temos comentários desses....
Provávelmente o amigo deve conhecer melhor , as estórias do Pato Donald, a cultura , está assim neste país ....

Não imposeram ao povo que tinha ser pobre, o país dede 1930 estava a crescer , as condições do povo estva a melhorar progressivamente, e já na decada de 60 e 70 estva com crescimentos bem superiores à média europeia, e o desemprego era de 2% e a divida exterba era de 15% do PIB.
Agora meu amigo , é que vamos lentamente para a pobreza e miséria ( Medina Carreira e já está farto de avisar), a pobreza e a fome já está a bater á porta de muitas familias , principalmente no norte, com encerramento de muitas fábricas.
Aconselho o amigo a comprar , uns livros de história , principalmente aqueles versados na epopeia oriental, em vez de dizer disparates, que só lhe fica mal.


Caro Petronio,

Pelos seus comentários já deu para perceber que a imagem que tem do Estado Novo é positiva, demostra apenas que a sua familia não viveu mal durante os quase 48 anos que durou o mesmo, como já referiu era da classe media, mas infelizmente eram uma minoria, a esmagadora maioria das pessoas passaram mal, as estatisticas estão ai para quem quiser ver, não estou a comparar com os tempos actuais, estou a comparar com os outros paises na mesma época, olhe, por exemplo a Espanha.

Não sou rico, vivo do meu trabalho mas tenho um nivel de vida acima da media, isso não faz com que olhe para o lado e encolha os ombros e diga que está tudo bem e que somos bem governados.

Cumprimentos,

Alexandre Santos
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por mais_um » 2/3/2009 1:32

Caro Timbrado,

Pelos seus comentários fico um pouco confuso, deduzo que tenha estado nas Guerras do Golfo, mas nas duas ou só na 1ª?

Cumprimentos,

ALexandre Santos
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por tava3 » 2/3/2009 1:30

Tava ver que não, isto de estar a virar frangos sozinho...

:)

P.S.Estou a brincar.
 
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por mais_um » 2/3/2009 1:18

Ena,ena! O que eu tenho andado a perder!!! :mrgreen:


mcarvalho Escreveu:Já que já está tão preparado a questão que colocamos é a mesma:

Traga-nos soluções não problemas



Portugal tem 2 tipos de problemas, 1 relacionado com a falta de formação cívica da população em geral, este problema não é o Estado que o resolve, mas sim nós, da forma que educarmos os nossos filhos. O facto de sermos o país da Europa com maior taxa de crescimento do HIV entre heterossexuais, a sinistralidade automóvel provocada pelo comportamento dos condutores, etc..são apenas alguns dos exemplos da nossa forma de estar na vida, só acontece aos outros, nunca a nós e quando acontece algo de mau, a culpa é dos outros. No outro dia passou uma reportagem na TV de um condutor a ser multado por excesso de velocidade, ele tinha um Porsche ou algo do género e estava a dizer que o PSP ou GNR só o tinha multado porque tinha inveja do carro que ele tinha....palavras para quê?

O outro problema tem a ver com os recursos que são gastos com a administração pública versus o retorno para a população, só um pequeno exemplo, 97% do orçamento da Educação é para pagar vencimentos aos funcionários (docentes e não docentes). Comparando com a Europa, gastamos mais do que os outros países europeus na saúde e Justiça e temos piores resultados, o problema não está na falta de recursos (diga-se dinheiro) mas na forma como estão organizados, as corporações que vivem à sombra do Estado são as verdadeiras sanguessugas, nesse sentido há que ser mais incisivo nas benditas reformas, aqui até estou de acordo com a Manelita, uma ditadura de 6 meses e resolvíamos o problema, foi assim que o Salazar resolveu o problema das contas publicas nos anos 30.

Estes são a para mim os problemas de fundo, falta de civismo do povo em geral e o mau aproveitamento dos recursos existentes, aqui já temos uma larga experiência, começou com o dinheiro do comercio das especiarias, o ouro do Brasil e o dinheiro dos quadros comunitários de apoio, vulgo dinheiro da CEE/UE.

O 1º resolve-se com educação (não a das escolas mas a que se dá em casa) depende de nós, dentro de uma geração estaremos melhor, o 2º resolve-se com o emagrecimento da função publica e com maior exigência do seu funcionamento, há coisas que me deixam espantado, a questão do relógio de ponto nos hospitais, os profissionais de saúde ficaram aborrecidos, porque será? Agora é com os juízes, com o novo software, também vai ser uma maçada, depois sabe-se quando eles na realidade estão a trabalhar nos processos ou não estão. Para resolver este problema é preciso vontade politica e não recear perder eleições, coisa difícil no nosso país.

Cumprimentos,

Alexandre Santos
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por mcarvalho » 2/3/2009 1:14

in semanário transmontano

Montalegre

Autor do sistema utilizado em tese de doutoramento tinha apenas a quarta classe


Esquema de rega perdura há mais de 50 anos em Paredes do Rio

Em Paredes do Rio, a rega dos lameiros tem hora marcada
Em Paredes do Rio, a rega dos lameiros tem hora marcada. O esquema foi criado há mais de 50 anos por um homem com a quarta classe para evitar “zangas” entre a população e depois de o melhor advogado da vila ter recusado a tarefa por entender que era impossível conciliar os interesses de toda a gente. Agora, o trabalho faz parte de uma tese de doutoramento.

Teresa Moura só tem um lameiro. Uma semana, rega de dia, duas horas e meia. Na outra, rega de noite, outro tanto tempo. Mas os “grandes herdeiros” [com muitos pastos] regam aos meios-dias”. Seguindo o mesmo esquema, uma semana de dia e outra de noite. Em Paredes do Rio, em Montalegre, o uso da água pública da Corga da Ameixeira, o maior curso de água da aldeia, tem regras definidas há mais de 50 anos. O esquema foi criado por um elemento da Junta de Freguesia de então, João Moura, depois de o mais conhecido advogado do concelho ter recusado a tarefa, argumentando que “era impossível conciliar os interesses de toda a gente”. Na acta onde descreveu o esquema, em 1953,o autor justificou a sua necessidade para “evitar zangas”. “Havia pessoas que passavam noites inteiras a guardar a água ao frio e à neve. Morreu muita gente com doenças que apanharam nessas esperas”, recorda, Senhorinha Lourenço, de 64 anos.

A população da aldeia está-lhe reconhecida. No passado sábado à noite, no dia em que a Associação Social e Cultural de Paredes do Rio festejou o dia do pastor, João Moura foi homenageado a título póstumo. Mas o trabalho de João Moura não conta apenas com o reconhecimento do povo. O seu esquema serviu de base a uma tese de doutoramento da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) num “estudo sobre lameiros e a importância da água neste tipo de pastagens”. “Mais de cinquenta anos depois, este esquema continua actual e funcional, o que mostra a capacidade de visão deste homem”, disse Isabel Poças, doutoranda, na FCUP, e “menina dos lameiros”, em Paredes.

Em forma de agradecimento e homenagem ao autor da chamada Aviação da água da Ameixeira, Isabel Poças ofereceu à aldeia dois painéis. Um com o esquema da rega e outro com a acta onde o João Moura descreveu o funcionamento e justificou o sistema. “Fizemos apenas a actualização de registos”, explicou a técnica, referindo-se à actualização dos proprietários dos lameiros.

O presidente da Câmara de Municipal de Montalegre, Fernando Rodrigues, referiu, por sua vez, que a homenagem a João Moura é um “tributo à cultura” do concelho.


O homem dos sete ofícios

João Moura não ficou apenas conhecido pelo esquema de rega. O “Tio João de baixo”, como recordou o presidente da Associação Cultural de Paredes, José Moura, foi artesão, poeta, “médico” e “veterinário”. “Dava injecções em animais e em pessoas”. Também a ele se deve a compra do relógio da aldeia, necessário após a invenção do esquema de rega por horas. Para arrecadar o dinheiro, organizou dois cortejos e leilões de produtos doados pela população. Foi intermediário entre a população e o Parque Nacional Peneda Gerês e também se lhe deve a indemnização que aldeia recebeu por perda de água na altura da construção das barragens. 50 contos por moinho. Trocava correspondência com o filósofo Agostinho da Silva. “Era uma pessoa muito educada e muito sabida”, recordou a moradora Senhorinha Lourenço. Tinha apenas a quarta classe, mas “bem feita”. “Já sabia a regra de três simples, que agora só se aprende no terceiro ciclo”, lembrou a neta Alda Moura.

Por: Margarida Luzio


http://www.semanariotransmontano.com/no ... on=noticia
 
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por tava3 » 2/3/2009 0:51

"Tinha ideia que economias pujantes eram polos de atracção e não fontes de emigração."
Pujante não é mas polo de atracção até o é, com a quantidade de imigrantes que cá estão,e mais vinham se os deixassem.

:)
Editado pela última vez por Visitante em 2/3/2009 1:42, num total de 1 vez.
 
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por tava3 » 2/3/2009 0:48

Pois sim, o Salazar não consegui trazer refugiados mas parece que Aristide de Sousa Mendes com a "desobediência justa" conseguiu e vinham nos vagões vazios do volfrâmio.
As fábricas estão a fechar mas não é só por cá, e quanto a Angola, segundo li por aqui, é provável que entre em recessão este ano também. Vamos ver o que o futuro nos reserva.
 
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por Zenith » 2/3/2009 0:44

PETRONIO Escreveu:Caro TAVA :

Emprego havia em Portugal , no estado novo, mas não esquecer, que a herança républicana , a guerra civila espanhola , que pôs de rastos a Espanha , e só começou a levantar a cabeça no inicio dos anos 60 , com os tecnocratas da Opus Dei, a II Guerra Mundial, foram periodos dificeis , e graças á grande habilidade diplomática de Salazar , não sofreu directamente, e hoje provavelmente estamos aqui a teclar , porque os nossos pais escaparam ás guerras.
Digo guerras , porque Franco tivesse perdido , estavamos tramados , mesmo com a vitória , houve um plano de invasão ( descoberto há poucos meses), e ala mais radical queria invadir como Serrano Súñer lider da falange.
A outra foi a II Guerra Mundial, e a operação felix, mais uma vez escapou , e em grande parte ao grande trabalho diplomático de Salazar e do staff.
Apartir dos 50 até 70, que é mais compravel com tempos actuais , a economia estava a crescer de uma forma acelarada. Falo com muita gente , que veio da guerra colonial , e não teve dificuldades de arranjar emprego, até tinham hipóteses de escolher.
A economia portuguesa na decada de 60 e 70 estava viver um periodo de prosperidade notável, e com os pés bem assentes na terra. A nivel de fiscalidade, era um terço da actual, o que significa que se está a pagar o triplo de impostos actualmente ( Medina Carreira).
Já não falo , das oportunidades de trabalho nas colónias.
Agora é Angola a esperança de muitos jovens , que não tem trabalho , nem futuro, ironia do destino.
Actualmente , houve algum crescimento e emprego nas descadas de 80 e 90, mas o país está assente em pés de barro, porque a culpa da crise , não é só a crise mundial , é já estrutural.
Comparar, o que é comparavel, e ter em linha de conta com as diversas variáveis exógenas.


Vou postar mais uma vez, a ver se respondem á pergunta que me intriga. Nesse país economicamente pujante como é que se justifica que durante 15 anos 100.000 pessoas por ano emigraram (mais de 1% da população saía cada ano)?
Tinha ideia que economias pujantes eram polos de atracção e não fontes de emigração.

Mas como já foi dito que havia liberadde só que com outros contornos, talvez a economia fosse pujante só que com outros contornos :lol: (o dinheiro até contornava os bolsos da maioria da população ) :lol:
Editado pela última vez por Zenith em 2/3/2009 0:52, num total de 1 vez.
 
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por PETRONIO » 2/3/2009 0:33

Caro Tava :

As pessoas eram pagas em função da real capacidade da economia da época das das condicionantes , que apontei, porque quando, a europa entrou numa fase ascendente em termos económicos, na decada de 60 e 70, Portugal começou também beneficiar , e que foi traduzido, numa mehoria progressiva de salários e emprego. Não esquecer, que Portugal tinha um problema que era Espanha , que mesmo na decada 50, a situação era deplorável, e com as bases americanas e o apoio dos EUA, a situação inverteu.
No resto da europa do após guerra não era famoso, aconselho a leitura de um livro de Gunter Grass "Descacando a cebola", em que Ele fala da fome e das dificuldades de emprego, as da familia, acho que é testemunho interessante.
É que a ideia , de que no resto europa era o paraíso, e em Portugal porque havia o Salazar era o inferno, é completamente falsa, basta ver as grandes dificuldades que esses países passaram , a todos niveis.
Portugal só podia alinhar com os aliados , mais especificamente com Inglaterra , com a qual em 1939,reforçou a aliança secular, foi com base nessa aliança , que as Lages foi cedida aos Ingleses em 1943, e chamo atenção Ingleses.
Apartir de 1944 , Portugal foi impedido de fazer qualquer tipo de transacções com as potencias do eixo,e devido a esse facto não conseguiu resgatar os judeus de origem portuguesa de amesterdão, porque a Alemanha exigia volfrámio , como troca, e o destino da maioria foi morte nos campos. Salazar estava de mãos atadas.
Mas ideia que tenho , que a neutralidade portuguesa, era muito importante para garantir a Espanhola , e Gibraltar não estar sob ameaça.

Angola principalmente , estava ter um desenvolvimento muito grande , e mesmo em Moçambique com a ogra emblemática de Cahora Bassa, e mesmo Portugal , estava a ter um grande desenvolvimento.
Ironia do destino, nos últimos anos houve um investimento , em rodovias , só que as fábricas estão a fechar, e algumas das autoestradas, pra´ticamente , não tem tráfego.
 
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por tava3 » 1/3/2009 23:58

"Foi venda de armas ao Irão através de Israel."
Isto ainda torna a coisa mais tenebrosa.
 
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por tava3 » 1/3/2009 23:55

Eu não disse que não havia trabalho, havia sim mas éramos explorados e mal pagos.
O Salazar manteve-nos fora da guerra não foi por habilidade porque se entrássemos na guerra não sei de que lado ficávamos. Enquanto os aliados tentavam acabar com a capacidade militar dos alemães o Salazar vendia volfrâmio para lá. Com o fim da guerra juntou-nos à nato para ficar do lado dos vencedores.
Nas colónias vivia-se diferente de Portugal, não sei bem porquê, se ele tivesse investido cá talvez não precisássemos de andar a pedir dinheiro à Europa para fazer o que ele não fez.
Editado pela última vez por Visitante em 2/3/2009 0:21, num total de 1 vez.
 
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por trial » 1/3/2009 23:45

E também o Irão



Irão –Contra:

Foi venda de armas ao Irão através de Israel.



tavaverquenao2 Escreveu:Eu não disse que era para roubar o petróleo mas sim para controlar, e não é para o mundo mas para eles mesmo, consomem por volta de 25 mb por dia, têm de o ir buscar a várias fontes.
O Irão, apesar das ameaças não me lembro de nenhum conflito começado por eles, mas lembro-me da guerra com o Iraque onde este usou armas químicas. Quem é que estava a apoiar o Iraque e forneceu as armas químicas?
Pois é, foram os policias.
 
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por PETRONIO » 1/3/2009 23:36

Caro TAVA :

Emprego havia em Portugal , no estado novo, mas não esquecer, que a herança républicana , a guerra civila espanhola , que pôs de rastos a Espanha , e só começou a levantar a cabeça no inicio dos anos 60 , com os tecnocratas da Opus Dei, a II Guerra Mundial, foram periodos dificeis , e graças á grande habilidade diplomática de Salazar , não sofreu directamente, e hoje provavelmente estamos aqui a teclar , porque os nossos pais escaparam ás guerras.
Digo guerras , porque Franco tivesse perdido , estavamos tramados , mesmo com a vitória , houve um plano de invasão ( descoberto há poucos meses), e ala mais radical queria invadir como Serrano Súñer lider da falange.
A outra foi a II Guerra Mundial, e a operação felix, mais uma vez escapou , e em grande parte ao grande trabalho diplomático de Salazar e do staff.
Apartir dos 50 até 70, que é mais compravel com tempos actuais , a economia estava a crescer de uma forma acelarada. Falo com muita gente , que veio da guerra colonial , e não teve dificuldades de arranjar emprego, até tinham hipóteses de escolher.
A economia portuguesa na decada de 60 e 70 estava viver um periodo de prosperidade notável, e com os pés bem assentes na terra. A nivel de fiscalidade, era um terço da actual, o que significa que se está a pagar o triplo de impostos actualmente ( Medina Carreira).
Já não falo , das oportunidades de trabalho nas colónias.
Agora é Angola a esperança de muitos jovens , que não tem trabalho , nem futuro, ironia do destino.
Actualmente , houve algum crescimento e emprego nas descadas de 80 e 90, mas o país está assente em pés de barro, porque a culpa da crise , não é só a crise mundial , é já estrutural.
Comparar, o que é comparavel, e ter em linha de conta com as diversas variáveis exógenas.
 
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por Timbrado10 » 1/3/2009 23:30

Os maus atiram rosas...!

Francamente meu caro, francamente...

Já te disse que não te posso contar, mas também não acreditarias
 
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por tava3 » 1/3/2009 23:16

uma correcção, as armas químicas foi contra os Curdos, contra o Irão foram acusados de usar armas biológicas.
 
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por tava3 » 1/3/2009 23:11

Eu não disse que era para roubar o petróleo mas sim para controlar, e não é para o mundo mas para eles mesmo, consomem por volta de 25 mb por dia, têm de o ir buscar a várias fontes.
O Irão, apesar das ameaças não me lembro de nenhum conflito começado por eles, mas lembro-me da guerra com o Iraque onde este usou armas químicas. Quem é que estava a apoiar o Iraque e forneceu as armas químicas?
Pois é, foram os policias.
 
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por trial » 1/3/2009 22:59

Como é possível tanta confusão, ocupavam o Iraque e como salteadores roubam petróleo sem o pagar é isto que esta mente de muitos ….

Confunde-se o papel de policia que a América faz no mundo para garantir as vias de acesso ao petróleo e desse policiamento beneficiam todos os consumidores europeus chineses etc.

No resto USA pouco pode o preço foi aos 147 voltou 36 , já li que os americanos eram os culpados do preço alto e também dos preços baixos .

Mesmo que todo o petróleo produzido no Iraque fosse grátis considerando o custo da guerra dava 5 000 dólares o barril 125 vezes o preço actual .

Para defender Israel , mas é o Irão o grande inimigo .
 
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por mcarvalho » 1/3/2009 22:58

vocês nem jantam .. estão a tentar vencer o inimigo pelo cansaço? :)

abraço

mcarvalho


tavaverquenão .. já agora em que é tu trabalhavas de sol a sol?.. Em algum cabaret? entravas de dia e saías de dia?


não leves a mal é uma brincadeira :wink:
 
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por tava3 » 1/3/2009 22:49

Lá vêm vocês com os papões outra vez, a ideia é estarmos sempre de prevenção? Claro que se não queremos problemas é melhor não andar por lá a escavacar aquilo tudo.
 
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