Banif - Tópico Geral
Re: Banif - Tópico Geral
acintra, nacionalizar para diminuir os prejuízos dos accionistas é algo com que sou completamente contra. As nacionalizações da Banca, no limite, são para proteger depositantes, agora para proteger accionistas é que não...
Abraço,
Ulisses
Abraço,
Ulisses
Re: Banif - Tópico Geral
ovelhaxone Escreveu:(...)
depois da marosca com o BES ninguem pode ter qualquer confiança no sistema financeiro português. o que não falta é imaginação para engolir a perda do banif, sempre em prejuizo total dos accionistas.
(...)
Não é marosca nem imaginação, são as regras do jogo. Os accionistas é suposto serem os primeiros a arder. Depois é a vez dos accionistas preferenciais (neste caso o Estado) e dos obrigacionistas subordinados. Depois é a vez dos obrigacionistas não subordinados, dos funcionários, dos fornecedores e dos depositantes (bail-in). E é assim.
Re: Banif - Tópico Geral
p3droPT Escreveu:cavaleri Escreveu:suspender acoes?? comprar quem tiver liquidez! a sobrevenda esta a dar sinais.
Isto é impressionante.
É como os bêbados, só vêm e se lebram do que querem

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Re: Banif - Tópico Geral
o banif parece falido, cheira a falido e sabe a falido, mas não está falido... está lá o Estado e tal...
o Estado não interessa para nada na conjectura actual, até proque o Estado está falido também...
depois da marosca com o BES ninguem pode ter qualquer confiança no sistema financeiro português. o que não falta é imaginação para engolir a perda do banif, sempre em prejuizo total dos accionistas.
as evidências são mais que muitas. mas vender agora não me parece que faça qualquer sentido. a maior parte da perda está feita. para quem está em stress diria para tentar desligar da emoção do momento e preparar para aceitar a perda, vendendo no ressalto que provavelmente virá agora a seguir.
o Estado não interessa para nada na conjectura actual, até proque o Estado está falido também...
depois da marosca com o BES ninguem pode ter qualquer confiança no sistema financeiro português. o que não falta é imaginação para engolir a perda do banif, sempre em prejuizo total dos accionistas.
as evidências são mais que muitas. mas vender agora não me parece que faça qualquer sentido. a maior parte da perda está feita. para quem está em stress diria para tentar desligar da emoção do momento e preparar para aceitar a perda, vendendo no ressalto que provavelmente virá agora a seguir.
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Re: Banif - Tópico Geral
E o que acontece quando se vai fazendo aumentos de capital nestas circunstâncias! Preços mais baixos maior nº de acoes necessárias e maior diluição da capitalização!
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Re: Banif - Tópico Geral
lisboa_casino Escreveu:Se cotar a 0,000000, significa que o estado à cabeça ( e os contribuintes indiretamente ) e todos os demais acionistas perdem tudo o que foi lá colocado e se calhar mais alguma coisa!
Portanto, o melhor é não ir a zero . Provalemnete o melhor para todos é ir caminhando para zero...!
Porquê ir caminhando para zero? Não percebi...
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Re: Banif - Tópico Geral
Se cotar a 0,000000, significa que o estado à cabeça ( e os contribuintes indiretamente ) e todos os demais acionistas perdem tudo o que foi lá colocado e se calhar mais alguma coisa!
Portanto, o melhor é não ir a zero . Provalemnete o melhor para todos é ir caminhando para zero...!
Portanto, o melhor é não ir a zero . Provalemnete o melhor para todos é ir caminhando para zero...!
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Re: Banif - Tópico Geral
Parece que pela evolução das cotação em breve vamos ter o:
"NOVO NOVO BANCO"
"NOVO NOVO BANCO"
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Re: Banif - Tópico Geral
O que pode acontecer se cotar 0,0000?
Pode haver risco de desaparecer as acções cotadas em bolsa desta forma?
Pode haver risco de desaparecer as acções cotadas em bolsa desta forma?
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Re: Banif - Tópico Geral
Pode ser que esteja enganado mas parece-me uma armadilha os cofs.
Aquele numero de acções na compra está a fazer com que alguém venda sempre a 0,0021€. A meio da tarde deve vir mais um despejo....
Aquele numero de acções na compra está a fazer com que alguém venda sempre a 0,0021€. A meio da tarde deve vir mais um despejo....
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
Artur Cintra
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Re: Banif - Tópico Geral
p3droPT Escreveu:cavaleri Escreveu:suspender acoes?? comprar quem tiver liquidez! a sobrevenda esta a dar sinais.
Isto é impressionante.
Em psiquiatria é o chamado "estado de negação".
Bons negócios!
Re: Banif - Tópico Geral
cavaleri Escreveu:suspender acoes?? comprar quem tiver liquidez! a sobrevenda esta a dar sinais.
Isto é impressionante.
Re: Banif - Tópico Geral
Celsius-reloaded Escreveu:cavaleri Escreveu:suspender acoes?? comprar quem tiver liquidez! a sobrevenda esta a dar sinais.
Avisem quando o cavaleri ficar pessimista. Será altura de comprar (a menos q o banco passe p o estado ou seja dividido em banco bom e banco mau).
surprise!
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Re: Banif - Tópico Geral
estão nos primeiros 5 niveis de compra 220 milhoes de acões para compra! faliu???? quando ??onde???porque???
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Re: Banif - Tópico Geral
cavaleri Escreveu:suspender acoes?? comprar quem tiver liquidez! a sobrevenda esta a dar sinais.
Avisem quando o cavaleri ficar pessimista. Será altura de comprar (a menos q o banco passe p o estado ou seja dividido em banco bom e banco mau).
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Re: Banif - Tópico Geral
getede1 Escreveu:Boa tarde, sou cliente banif, e tenho lá uma conta a prazo, sera aconselhável manter ou é demasiado arriscado?
Não creio que haja problema com os depositantes. Afinal de contas o Banif é detido na sua maioria pelo Estado...
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Re: Banif - Tópico Geral
Não compreendo como é que a CMVM e o Banco de Portugal não falam. Como é possível deixarem a cotação vir a este valor sem existir informação para os accionistas? Não existe este valor, que está a cotar, na moeda Euro visto que está com uma valor de 20% de 1 cêntimo de €.
Sou leigo neste tipo de coisas mas pode cotar nestes valores? Não deveria ter sido já suspensa ou mesmo nacionalizado para evitar que investidores inexperientes achem que está barato?
Vamos ter repetição do BES com todos os que investiram a reclamar apesar de diversos avisos do mercado, analista e do próprio Caldeirão?
A única ideia que me ocorre é que ninguém fala ou comunica porque estão escaldados quando falaram sobre o BES, mas então nacionalizem de vez para diminuir os potenciais lesados.
Não é minha ideia que quem está dentro perda tudo porque já poderiam ter saído, mas apenas não entalar mais alguns por acharem que está barato.Sinceramente desejo boa sorte a quem tem acções e muito cuidado a quem pensa investir.
Sou leigo neste tipo de coisas mas pode cotar nestes valores? Não deveria ter sido já suspensa ou mesmo nacionalizado para evitar que investidores inexperientes achem que está barato?
Vamos ter repetição do BES com todos os que investiram a reclamar apesar de diversos avisos do mercado, analista e do próprio Caldeirão?
A única ideia que me ocorre é que ninguém fala ou comunica porque estão escaldados quando falaram sobre o BES, mas então nacionalizem de vez para diminuir os potenciais lesados.
Não é minha ideia que quem está dentro perda tudo porque já poderiam ter saído, mas apenas não entalar mais alguns por acharem que está barato.Sinceramente desejo boa sorte a quem tem acções e muito cuidado a quem pensa investir.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Re: Banif - Tópico Geral
suspender acoes?? comprar quem tiver liquidez! a sobrevenda esta a dar sinais.
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Re: Banif - Tópico Geral
Cotada a 0.0021 eur, será que hoje baixa dos 0.002? Ninguém suspende a negociação das ações do banif?
Vendi o meu ultimo lote intem a 0.0024 eur por isso já estou a "ganhar"! Vou deixar bater no fundo e ficar atento as noticias. Quando vier uma boa noticia (se vier) vou intestir de novo o valor da venda das ações, pois cheira-me que vai aver uma corrida louca e a cotada vai subir num ápice. É preciso é vir a boa noticia

Vendi o meu ultimo lote intem a 0.0024 eur por isso já estou a "ganhar"! Vou deixar bater no fundo e ficar atento as noticias. Quando vier uma boa noticia (se vier) vou intestir de novo o valor da venda das ações, pois cheira-me que vai aver uma corrida louca e a cotada vai subir num ápice. É preciso é vir a boa noticia

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Re: Banif - Tópico Geral
Mais um bail-in e a bolsa nacional morreu! Banquete para os ursos, desastre económico para o país. Em Itália borrifaram-se bem para o bail-in recentemente...
Espero, sinceramente, que o Banif se safe e que os politicos deixem de ser gananciosos, mediocres e oportunistas. Todos! A bem do país...
Espero, sinceramente, que o Banif se safe e que os politicos deixem de ser gananciosos, mediocres e oportunistas. Todos! A bem do país...
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Re: Banif - Tópico Geral
Excelente artigo a partilhar publicadoem " o observador". Isto é jornalismo!
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Banif. Como é que se vai descalçar esta bota?
27 Outubro 2015
Edgar Caetano
Banco viu-se envolvido na crise política e as ações estão a derrapar há oito sessões consecutivas: para um quarto de um cêntimo. De que é que todos têm medo?
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O Banif viu-se atirado para o meio do impasse político e as ações do banco, na bolsa de Lisboa, não têm feito outra coisa que não cair, para valores cada vez mais ínfimos. Os holofotes viraram-se para o banco na pior altura possível, em plena investigação aprofundada por parte de Bruxelas. O Banif, que nunca conseguiu acordar um plano de reestruturação com Bruxelas, associado à ajuda pública, e que ainda não encontrou um investidor de referência que tome o lugar do Estado, está a ver esgotar-se o tempo para encontrar uma solução para o problema complexo que vive e, assim, evitar medidas mais drásticas.
É o Estado português quem manda no Banif. É o Ministério das Finanças o interlocutor da Direção geral da Concorrência (DG Comp), organismo da Comissão Europeia que está a avaliar se a ajuda do Estado está a prejudicar a concorrência. E é nas mãos do Estado – ou seja, do próximo governo, como notou o Jornal de Negócios – que está o futuro do Banif. Certo é que, como diz um especialista do setor ao Observador, “não se vislumbra como é que se irá descalçar esta bota, ou seja, devolver a ajuda pública e encontrar um privado que compre o banco”.
Espalhando estes receios, há oito sessões consecutivas a ação do banco liderado por Jorge Tomé não sabe o que é subir. O banco deslizou 36,5% em bolsa em duas semanas, encolhendo para um valor de 266 milhões de euros. Cada ação está a negociar a menos de um quarto de um cêntimo, e foi um cêntimo que o Estado pagou pelas ações especiais que comprou na instituição – 700 milhões de euros delas – e que fizeram do Estado acionista do Banif em 99%. Essa posição foi reduzida aos poucos e o Estado tem, agora, 60,53%, mas a posição pode voltar a aumentar se o Banif não conseguir devolver o que falta da outra forma através da qual o banco foi ajudado: os 400 milhões de euros em instrumentos de dívida que se transformam em capital se não forem pagos.
Banif afunda em bolsa, com volume elevado
BANIF PL Equity (BANIF - Banco I 2015-10-27 14-52-17
A queda das ações neste mês de outubro foi acompanhada de um aumento do volume de ações negociadas, visível nas barras verticais da parte inferior do gráfico. Fonte: Bloomberg
Ao Banif falta, ainda, pagar 125 milhões de euros dos 400 milhões de euros recebidos nestes instrumentos conhecidos na gíria como CoCos (e que pagam ao Estado juros anuais na ordem dos 10%). Era suposto que o banco tivesse conseguido pagar este valor até ao final do ano passado mas não conseguiu fazê-lo sem que os rácios de capitalização caíssem para níveis que o Banco de Portugal consideraria desconfortáveis. Daí a investigação aprofundada aberta pela DG Comp.
O Banif é um banco, como vários outros em Portugal, que tem sido duramente penalizado pelo crédito malparado e pela reavaliação de ativos imobiliários. Além disso, sabe-se que terá perdido 100 milhões de euros de um empréstimo a uma empresa do Grupo Espírito Santo, a Rio Forte. O que não tem, também, facilitado a devolução do empréstimo estatal é o atraso na venda de ativos.
O Banif vendeu a marca Banif Mais à Cofidis mas, de resto, tem sido um deserto. O Banif traçou como objetivo, inicialmente, vender a agora reestruturada unidade brasileira até final de 2013, mas esse prazo passou para até final de 2014 e, em maio deste ano, queria-se vender essa unidade – a par das operações em Cabo Verde e em Malta – até julho de 2015. Todas continuam por vender, incluindo a seguradora Açoreana, um ativo mais valioso mas que também continua nas mãos do Banif. Perto de ser vendida está a unidade em Malta, apurou o Observador junto de fonte conhecedora do processo.
Porque deslizam, então, as ações?
Que se saiba, nada mudou nas últimas semanas que justifique a pressão intensa – e específica – sobre o Banif. Como explica Pedro Oliveira, trader da corretora GoBulling, há muito tempo que os investidores admitem que “as contas do banco podem não estar tão positivas quanto se desejaria e que tem havido uma dificuldade em gerar resultados [e vender ativos] de uma forma de permita fazer os pagamentos previstos ao Estado”. Nada disso é novidade. Novidade foi o facto de o Banif ter saltado momentaneamente para o centro da discussão política. “Os investidores podem estar a temer um aumento da posição do Estado ou uma retirada das ações da bolsa“, afirma Pedro Oliveira.
O banco foi envolvido na disputa política – implicitamente por António Costa e explicitamente por Maria Luís Albuquerque, que disse não haver razão para preocupação. Isto apesar do arrastar da aprovação do plano de reestruturação que, nas suas várias versões, nunca foi ao encontro das orientações e das métricas que a DG Comp exigia. Alguns jornais têm falado em “convergência“, mas oficialmente, fonte da Comissão Europeia disse ao Jornal de Negócios que “a investigação [aprofundada] está em curso, não sendo possível antecipar o seu desfecho nem o calendário da tomada de decisão”.
"As contas do banco podem não estar tão positivas quanto se desejaria e que tem havido uma dificuldade em gerar resultados [e vender ativos] de uma forma de permita fazer os pagamentos previstos ao Estado. Os investidores podem estar a temer um aumento da posição do Estado ou uma retirada das ações da bolsa".
Pedro Oliveira, operador da GoBulling, corretora do Banco Carregosa
Perante as quedas na bolsa, o próprio presidente executivo do banco tem optado por reforçar a sua participação acionista no capital do banco. Segundo comunicado enviado à CMVM, a 21 de outubro, Jorge Tomé comprou mais de oito milhões de ações (gastando, para isso, 25 mil euros), passando a deter 36,4 milhões de títulos do banco que lidera.
Contudo, apesar da cotação diminuta da ação, é difícil adivinhar um fundo para as ações. Um especialista do setor diz ao Observador que “o banco tem feito o possível para reforçar as suas operações – aplicando algumas das medidas propostas para o plano de reestruturação, como encerramento de balcões e redução de pessoal – mas é difícil vislumbrar como será possível gerar resultados que permitam pagar tanto as Cocos como as ações especiais”. Por outro lado, “há muito que se fala de um aumento de capital que permita entregar o banco a um investidor privado, incluindo o possível investimento [controverso] da Guiné Equatorial, que nunca se materializou. Mas acreditarei quando vir”, diz o especialista.
A possibilidade de grupos chineses como a Anbang Insurance ou a Fosun, que participaram no processo (adiado) de venda do Novo Banco, também “não parece muito viável nesta altura, mesmo oferecendo à Anbang o acesso barato a uma licença bancária europeia”, afirma o especialista. Será necessário um “golpe de asa”, diz, para vender o banco a um privado nos próximos tempos. Sobretudo porque, como recordou o Diário Económico, nos termos da entrada do Estado, este só poderá vender o Banif a um preço várias vezes superior à atual cotação bolsista.
O Estado injetou 700 milhões de euros em capital no banco e ficou com 60,53% do capital e 49,37% dos direitos de voto. Mas, agora, com as fortes quedas da cotação em bolsa, a totalidade do banco vale cerca de 266 milhões de euros. As ações especiais foram compradas ao preço de um cêntimo cada uma, mas o preço na bolsa neste momento ronda um quarto disso: 0,23 cêntimos. Mas, para vender, é preciso pagar um cêntimo por cada ação mais o equivalente a uma rendibilidade de 10% por cada ano, o que dá cerca de 1,3 cêntimos.
"O banco tem feito o possível para refocar as suas operações mas é difícil vislumbrar como será possível gerar resultados que permitam pagar tanto as Cocos como as ações especiais". Por outro lado, "há muito que se fala de um aumento de capital que permitisse entregar o banco a um investidor privado, incluindo o possível investimento da Guiné Equatorial, que nunca se materializou, mas acreditarei quando vir"
Especialista do setor, ao Observador
Jorge Tomé quer fumo branco até ao final do ano
O que parece certo é que será impossível vender o banco sem que aconteça aquilo que há vários anos não acontece, isto é, fumo branco no plano de reestruturação acordado entre o Banif (leia-se, o Estado) e a DG Comp de Bruxelas. O conselho de administração reconheceu no Relatório e Contas de 2014 a necessidade de fechar o acordo com a Comissão Europeia para o Plano de Reestruturação do banco. “A aprovação do Plano assume uma importância decisiva para o futuro do Banco, pois permite validar o investimento público realizado no Banco e permite igualmente definir as principais linhas estratégicas até ao final do período desse investimento, no final de 2017″, pode ler-se no documento.
Em agosto de 2015, questionado sobre os grandes objetivos do reconduzido conselho de administração, Jorge Tomé destacou que a “primeira missão é acelerar a reestruturação do banco”, o que pretende que esteja concluído “até o final deste ano” e aprovado junto da Direção Geral de Concorrência de Bruxelas. “A segunda missão é encontrar um acionista de referência para o Banif, de forma a substituir o Estado”, sublinhou, admitindo que já existem “contactos há meses” e que “esse trabalho vai ter continuidade”. E concluiu: “Vamos ter de o acelerar também“.
A intervenção estatal levou, inicialmente, a que o Estado tenha ficado com uma posição de 99%, mas várias operações – incluindo um aumento de capital de 138,5 milhões realizado dois meses antes do colapso do Banco Espírito Santo – fizeram baixar a participação acionista para 60,35% e os direitos de voto para menos de 50%. Nessa altura, Jorge Tomé mostrava-se confiante de que dentro de um ano seria possível fechar a reestruturação do banco. Estamos, portanto, no prolongamento.
"A primeira missão é acelerar a reestruturação do banco", o que pretende que esteja concluído "até o final deste ano" e aprovado junto da Direção Geral de Concorrência de Bruxelas. "A segunda missão é encontrar um acionista de referência para o Banif, de forma a substituir o Estado".
Jorge Tomé, em agosto de 2015
Comissão Executiva defende-se, mas não trava quedas na bolsa
Para a comissão executiva do banco, a queda das ações nas últimas tem um motivo simples: “notícias recentes veiculadas pela comunicação social, em resultado de factos de natureza política, vieram colocar o Banif na agenda mediática, com o consequente aumento da pressão sobre a cotação das suas ações”, escreveu o banco numa nota interna citada pela agência Lusa. Esta foi a reação da gestão ao facto de António Costa, do PS, ter dito que havia “surpresas desagradáveis” que poderiam afetar as contas públicas.
O banco reconhece “os desafios acrescidos colocados por um contexto económico francamente adverso“, mas salienta que “o Banif tem vindo a conseguir antecipar, em cerca de dois anos, a implementação do seu programa de reestruturação, cuja conclusão estava prevista para 2017, assim ajustando e reforçando o seu modelo de negócio, racionalizando a estrutura e atingindo resultados operacionais cada vez mais positivos“. O Banif fechou o primeiro semestre com um resultado líquido de 16,1 milhões de euros.
A equipa de gestão do banco acrescenta que reduziu em 60% os custos operacionais e, tal como todos os bancos europeus, tem beneficiado de uma redução “significativa” do custo de funding (financiamento) pelo facto de os bancos estarem a pagar juros baixos pelos depósitos dos clientes. Mas “fatores exógenos” como as “perdas nos ativos imobiliários e a resolução do BES, que continuam a atingir de forma transversal o sistema financeiro português, comprometeram o pagamento em tempo útil” da última tranche de CoCo, no valor de 125 milhões de euros.
É, muito, por causa desse facto que se tem atrasado a aprovação do Plano de Reestruturação do banco por parte da autoridade da concorrência europeia. “No entanto, os contactos mantidos com esta entidade pelo Estado Português, nos quais o Banco tem participado ativamente, têm sido positivos e permitido a apresentação de medidas tendentes à mencionada aprovação do Plano”, garantiu a comissão executiva do banco nesta nota interna recente.
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Banif. Como é que se vai descalçar esta bota?
27 Outubro 2015
Edgar Caetano
Banco viu-se envolvido na crise política e as ações estão a derrapar há oito sessões consecutivas: para um quarto de um cêntimo. De que é que todos têm medo?
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O Banif viu-se atirado para o meio do impasse político e as ações do banco, na bolsa de Lisboa, não têm feito outra coisa que não cair, para valores cada vez mais ínfimos. Os holofotes viraram-se para o banco na pior altura possível, em plena investigação aprofundada por parte de Bruxelas. O Banif, que nunca conseguiu acordar um plano de reestruturação com Bruxelas, associado à ajuda pública, e que ainda não encontrou um investidor de referência que tome o lugar do Estado, está a ver esgotar-se o tempo para encontrar uma solução para o problema complexo que vive e, assim, evitar medidas mais drásticas.
É o Estado português quem manda no Banif. É o Ministério das Finanças o interlocutor da Direção geral da Concorrência (DG Comp), organismo da Comissão Europeia que está a avaliar se a ajuda do Estado está a prejudicar a concorrência. E é nas mãos do Estado – ou seja, do próximo governo, como notou o Jornal de Negócios – que está o futuro do Banif. Certo é que, como diz um especialista do setor ao Observador, “não se vislumbra como é que se irá descalçar esta bota, ou seja, devolver a ajuda pública e encontrar um privado que compre o banco”.
Espalhando estes receios, há oito sessões consecutivas a ação do banco liderado por Jorge Tomé não sabe o que é subir. O banco deslizou 36,5% em bolsa em duas semanas, encolhendo para um valor de 266 milhões de euros. Cada ação está a negociar a menos de um quarto de um cêntimo, e foi um cêntimo que o Estado pagou pelas ações especiais que comprou na instituição – 700 milhões de euros delas – e que fizeram do Estado acionista do Banif em 99%. Essa posição foi reduzida aos poucos e o Estado tem, agora, 60,53%, mas a posição pode voltar a aumentar se o Banif não conseguir devolver o que falta da outra forma através da qual o banco foi ajudado: os 400 milhões de euros em instrumentos de dívida que se transformam em capital se não forem pagos.
Banif afunda em bolsa, com volume elevado
BANIF PL Equity (BANIF - Banco I 2015-10-27 14-52-17
A queda das ações neste mês de outubro foi acompanhada de um aumento do volume de ações negociadas, visível nas barras verticais da parte inferior do gráfico. Fonte: Bloomberg
Ao Banif falta, ainda, pagar 125 milhões de euros dos 400 milhões de euros recebidos nestes instrumentos conhecidos na gíria como CoCos (e que pagam ao Estado juros anuais na ordem dos 10%). Era suposto que o banco tivesse conseguido pagar este valor até ao final do ano passado mas não conseguiu fazê-lo sem que os rácios de capitalização caíssem para níveis que o Banco de Portugal consideraria desconfortáveis. Daí a investigação aprofundada aberta pela DG Comp.
O Banif é um banco, como vários outros em Portugal, que tem sido duramente penalizado pelo crédito malparado e pela reavaliação de ativos imobiliários. Além disso, sabe-se que terá perdido 100 milhões de euros de um empréstimo a uma empresa do Grupo Espírito Santo, a Rio Forte. O que não tem, também, facilitado a devolução do empréstimo estatal é o atraso na venda de ativos.
O Banif vendeu a marca Banif Mais à Cofidis mas, de resto, tem sido um deserto. O Banif traçou como objetivo, inicialmente, vender a agora reestruturada unidade brasileira até final de 2013, mas esse prazo passou para até final de 2014 e, em maio deste ano, queria-se vender essa unidade – a par das operações em Cabo Verde e em Malta – até julho de 2015. Todas continuam por vender, incluindo a seguradora Açoreana, um ativo mais valioso mas que também continua nas mãos do Banif. Perto de ser vendida está a unidade em Malta, apurou o Observador junto de fonte conhecedora do processo.
Porque deslizam, então, as ações?
Que se saiba, nada mudou nas últimas semanas que justifique a pressão intensa – e específica – sobre o Banif. Como explica Pedro Oliveira, trader da corretora GoBulling, há muito tempo que os investidores admitem que “as contas do banco podem não estar tão positivas quanto se desejaria e que tem havido uma dificuldade em gerar resultados [e vender ativos] de uma forma de permita fazer os pagamentos previstos ao Estado”. Nada disso é novidade. Novidade foi o facto de o Banif ter saltado momentaneamente para o centro da discussão política. “Os investidores podem estar a temer um aumento da posição do Estado ou uma retirada das ações da bolsa“, afirma Pedro Oliveira.
O banco foi envolvido na disputa política – implicitamente por António Costa e explicitamente por Maria Luís Albuquerque, que disse não haver razão para preocupação. Isto apesar do arrastar da aprovação do plano de reestruturação que, nas suas várias versões, nunca foi ao encontro das orientações e das métricas que a DG Comp exigia. Alguns jornais têm falado em “convergência“, mas oficialmente, fonte da Comissão Europeia disse ao Jornal de Negócios que “a investigação [aprofundada] está em curso, não sendo possível antecipar o seu desfecho nem o calendário da tomada de decisão”.
"As contas do banco podem não estar tão positivas quanto se desejaria e que tem havido uma dificuldade em gerar resultados [e vender ativos] de uma forma de permita fazer os pagamentos previstos ao Estado. Os investidores podem estar a temer um aumento da posição do Estado ou uma retirada das ações da bolsa".
Pedro Oliveira, operador da GoBulling, corretora do Banco Carregosa
Perante as quedas na bolsa, o próprio presidente executivo do banco tem optado por reforçar a sua participação acionista no capital do banco. Segundo comunicado enviado à CMVM, a 21 de outubro, Jorge Tomé comprou mais de oito milhões de ações (gastando, para isso, 25 mil euros), passando a deter 36,4 milhões de títulos do banco que lidera.
Contudo, apesar da cotação diminuta da ação, é difícil adivinhar um fundo para as ações. Um especialista do setor diz ao Observador que “o banco tem feito o possível para reforçar as suas operações – aplicando algumas das medidas propostas para o plano de reestruturação, como encerramento de balcões e redução de pessoal – mas é difícil vislumbrar como será possível gerar resultados que permitam pagar tanto as Cocos como as ações especiais”. Por outro lado, “há muito que se fala de um aumento de capital que permita entregar o banco a um investidor privado, incluindo o possível investimento [controverso] da Guiné Equatorial, que nunca se materializou. Mas acreditarei quando vir”, diz o especialista.
A possibilidade de grupos chineses como a Anbang Insurance ou a Fosun, que participaram no processo (adiado) de venda do Novo Banco, também “não parece muito viável nesta altura, mesmo oferecendo à Anbang o acesso barato a uma licença bancária europeia”, afirma o especialista. Será necessário um “golpe de asa”, diz, para vender o banco a um privado nos próximos tempos. Sobretudo porque, como recordou o Diário Económico, nos termos da entrada do Estado, este só poderá vender o Banif a um preço várias vezes superior à atual cotação bolsista.
O Estado injetou 700 milhões de euros em capital no banco e ficou com 60,53% do capital e 49,37% dos direitos de voto. Mas, agora, com as fortes quedas da cotação em bolsa, a totalidade do banco vale cerca de 266 milhões de euros. As ações especiais foram compradas ao preço de um cêntimo cada uma, mas o preço na bolsa neste momento ronda um quarto disso: 0,23 cêntimos. Mas, para vender, é preciso pagar um cêntimo por cada ação mais o equivalente a uma rendibilidade de 10% por cada ano, o que dá cerca de 1,3 cêntimos.
"O banco tem feito o possível para refocar as suas operações mas é difícil vislumbrar como será possível gerar resultados que permitam pagar tanto as Cocos como as ações especiais". Por outro lado, "há muito que se fala de um aumento de capital que permitisse entregar o banco a um investidor privado, incluindo o possível investimento da Guiné Equatorial, que nunca se materializou, mas acreditarei quando vir"
Especialista do setor, ao Observador
Jorge Tomé quer fumo branco até ao final do ano
O que parece certo é que será impossível vender o banco sem que aconteça aquilo que há vários anos não acontece, isto é, fumo branco no plano de reestruturação acordado entre o Banif (leia-se, o Estado) e a DG Comp de Bruxelas. O conselho de administração reconheceu no Relatório e Contas de 2014 a necessidade de fechar o acordo com a Comissão Europeia para o Plano de Reestruturação do banco. “A aprovação do Plano assume uma importância decisiva para o futuro do Banco, pois permite validar o investimento público realizado no Banco e permite igualmente definir as principais linhas estratégicas até ao final do período desse investimento, no final de 2017″, pode ler-se no documento.
Em agosto de 2015, questionado sobre os grandes objetivos do reconduzido conselho de administração, Jorge Tomé destacou que a “primeira missão é acelerar a reestruturação do banco”, o que pretende que esteja concluído “até o final deste ano” e aprovado junto da Direção Geral de Concorrência de Bruxelas. “A segunda missão é encontrar um acionista de referência para o Banif, de forma a substituir o Estado”, sublinhou, admitindo que já existem “contactos há meses” e que “esse trabalho vai ter continuidade”. E concluiu: “Vamos ter de o acelerar também“.
A intervenção estatal levou, inicialmente, a que o Estado tenha ficado com uma posição de 99%, mas várias operações – incluindo um aumento de capital de 138,5 milhões realizado dois meses antes do colapso do Banco Espírito Santo – fizeram baixar a participação acionista para 60,35% e os direitos de voto para menos de 50%. Nessa altura, Jorge Tomé mostrava-se confiante de que dentro de um ano seria possível fechar a reestruturação do banco. Estamos, portanto, no prolongamento.
"A primeira missão é acelerar a reestruturação do banco", o que pretende que esteja concluído "até o final deste ano" e aprovado junto da Direção Geral de Concorrência de Bruxelas. "A segunda missão é encontrar um acionista de referência para o Banif, de forma a substituir o Estado".
Jorge Tomé, em agosto de 2015
Comissão Executiva defende-se, mas não trava quedas na bolsa
Para a comissão executiva do banco, a queda das ações nas últimas tem um motivo simples: “notícias recentes veiculadas pela comunicação social, em resultado de factos de natureza política, vieram colocar o Banif na agenda mediática, com o consequente aumento da pressão sobre a cotação das suas ações”, escreveu o banco numa nota interna citada pela agência Lusa. Esta foi a reação da gestão ao facto de António Costa, do PS, ter dito que havia “surpresas desagradáveis” que poderiam afetar as contas públicas.
O banco reconhece “os desafios acrescidos colocados por um contexto económico francamente adverso“, mas salienta que “o Banif tem vindo a conseguir antecipar, em cerca de dois anos, a implementação do seu programa de reestruturação, cuja conclusão estava prevista para 2017, assim ajustando e reforçando o seu modelo de negócio, racionalizando a estrutura e atingindo resultados operacionais cada vez mais positivos“. O Banif fechou o primeiro semestre com um resultado líquido de 16,1 milhões de euros.
A equipa de gestão do banco acrescenta que reduziu em 60% os custos operacionais e, tal como todos os bancos europeus, tem beneficiado de uma redução “significativa” do custo de funding (financiamento) pelo facto de os bancos estarem a pagar juros baixos pelos depósitos dos clientes. Mas “fatores exógenos” como as “perdas nos ativos imobiliários e a resolução do BES, que continuam a atingir de forma transversal o sistema financeiro português, comprometeram o pagamento em tempo útil” da última tranche de CoCo, no valor de 125 milhões de euros.
É, muito, por causa desse facto que se tem atrasado a aprovação do Plano de Reestruturação do banco por parte da autoridade da concorrência europeia. “No entanto, os contactos mantidos com esta entidade pelo Estado Português, nos quais o Banco tem participado ativamente, têm sido positivos e permitido a apresentação de medidas tendentes à mencionada aprovação do Plano”, garantiu a comissão executiva do banco nesta nota interna recente.
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Re: Banif - Tópico Geral
boa noite,
Estando de fora do vendaval anunciado, parece importante questionar o seguinte :
- o que mudou nos últimos tempos no Banif para tanto alarido?
- O banco continua caro como sempre esteve.... ( se levarmos em conta que para alem dos 45 mil milhoes existem mais 70 mil milhoes de açoes dará uma capitalização 276 milhoes.
- Como é natural o estado não encontra comprador para a posição que detém ao preço que foi injetada ( quase que daria para comprar o BPI aos preços atuais ...coisa pouca)
- Como será de prever o estado não consegue sair do capital do BANIF e por isso vai ter que o aguentar, pois entre perder tudo e perder bastante é preferivel a primeira opção ( parece-me sensato pelo menos!)
- As novas regras de apoio estipulam a defesa do contribuinte e por isso serrão os acionistas a suportar a fatura ( ups.... o acionista é o estado......) , logo para o contribuinte não arcar com a fatura , tem de colocar mais lenha na fogueira, situação que também faz arder os outros acionistas ( aumentos de capital!)
Ora bem, uma coisa é o valor da ação que pode perfeitamente continuar a deslizar ( existe alguma razão para subir?) outra bem diferente é o BANCO estar prestes a falir!
Parece-me e perdoem-me a ingenuidade,,,,,, o acionista é forte e tem todo o interesse em manter o banco longe de grandes problemas - !
O acionista tem muito dinheiro a arder , o risco de contagio é significativo ( se forem testadas modernices tipo bail in . para o estado ficar a perder mais do que outra medida alternativa) pois o mercado iria olhar para as necessidades de capital da CGD BCP etc.... Portanto mais coco menos coco aquilo vai ter que ir andando!
Por último, qual o motivo para se insistir na história dos riscos dos depósitos ................ ELES ESTAO GARANTIDOS ATE AOS 100.000 e com a nova legislação mesmo acima de 100.000 também são credores privilegiados.
Tenham calma nos comentários do tipo " vai falir " acaba para a semana....... pois podem prejudicar quem está em situação difícil e vulnerável !
Quanto às acoes BANIF ..... boa sorte!
Estando de fora do vendaval anunciado, parece importante questionar o seguinte :
- o que mudou nos últimos tempos no Banif para tanto alarido?
- O banco continua caro como sempre esteve.... ( se levarmos em conta que para alem dos 45 mil milhoes existem mais 70 mil milhoes de açoes dará uma capitalização 276 milhoes.
- Como é natural o estado não encontra comprador para a posição que detém ao preço que foi injetada ( quase que daria para comprar o BPI aos preços atuais ...coisa pouca)
- Como será de prever o estado não consegue sair do capital do BANIF e por isso vai ter que o aguentar, pois entre perder tudo e perder bastante é preferivel a primeira opção ( parece-me sensato pelo menos!)
- As novas regras de apoio estipulam a defesa do contribuinte e por isso serrão os acionistas a suportar a fatura ( ups.... o acionista é o estado......) , logo para o contribuinte não arcar com a fatura , tem de colocar mais lenha na fogueira, situação que também faz arder os outros acionistas ( aumentos de capital!)
Ora bem, uma coisa é o valor da ação que pode perfeitamente continuar a deslizar ( existe alguma razão para subir?) outra bem diferente é o BANCO estar prestes a falir!
Parece-me e perdoem-me a ingenuidade,,,,,, o acionista é forte e tem todo o interesse em manter o banco longe de grandes problemas - !
O acionista tem muito dinheiro a arder , o risco de contagio é significativo ( se forem testadas modernices tipo bail in . para o estado ficar a perder mais do que outra medida alternativa) pois o mercado iria olhar para as necessidades de capital da CGD BCP etc.... Portanto mais coco menos coco aquilo vai ter que ir andando!
Por último, qual o motivo para se insistir na história dos riscos dos depósitos ................ ELES ESTAO GARANTIDOS ATE AOS 100.000 e com a nova legislação mesmo acima de 100.000 também são credores privilegiados.
Tenham calma nos comentários do tipo " vai falir " acaba para a semana....... pois podem prejudicar quem está em situação difícil e vulnerável !
Quanto às acoes BANIF ..... boa sorte!
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Re: Banif - Tópico Geral
Apollo e Caravela disputam compra da Açoreana
27 Outubro 2015, 20:06 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt, Maria João Gago | mjgago@negocios.pt
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A venda da Açoreana já está em curso. Apollo e Caravela foram duas das empresas que apresentaram ofertas não vinculativas para a seguradora do Banif. Liberty e Ageas estarão de fora do grupo de candidatos.
A gestora norte-americana Apollo Global Management, que detém a Tranquilidade, e a seguradora Caravela são dois dos candidatos que estão a disputar a compra da Açoreana, apurou o Negócios. Ambas as empresas terão ...
27 Outubro 2015, 20:06 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt, Maria João Gago | mjgago@negocios.pt
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A venda da Açoreana já está em curso. Apollo e Caravela foram duas das empresas que apresentaram ofertas não vinculativas para a seguradora do Banif. Liberty e Ageas estarão de fora do grupo de candidatos.
A gestora norte-americana Apollo Global Management, que detém a Tranquilidade, e a seguradora Caravela são dois dos candidatos que estão a disputar a compra da Açoreana, apurou o Negócios. Ambas as empresas terão ...
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O poder das micro-penny ...
O gráfico representa o lucro por tick. No eixo dos yy está a percentagem.
Por exemplo dos 0,0002 aos 0,0003 são 50%. Dos 0,0004 aos 0,0005 são quase 34%.

Por exemplo dos 0,0002 aos 0,0003 são 50%. Dos 0,0004 aos 0,0005 são quase 34%.


"Quando a música acaba, apagam-se as luzes." The Door's
Re: Banif - Tópico Geral
A coisa tornou-se ainda mais feia com as tramóias do camarada Costa. Os juros já estão a assinalar a instabilidade e o ambicioso não perdeu tempo, assim que soube quem seriam os membros do Governo veio com a Catarina dizer que é para cair. Como se isso não bastasse Álvaro Beleza informou que o PCP e o BE exigem fazer parte do Governo. Só o Cavaco poderá ter mão neste descalabro. O homem vai até ao fim da linha e pelo caminho deixará o rasto do urso.
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