BES - Tópico Geral
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Jornal de Negócios:
"Já saíram alguns elementos do Banco de Portugal. Temos informações no sentido positivo" sobre stress testes, mas estamos “bastante confiantes”.
"Estamos confiantes de que vamos passar os testes", revelou o presidente do BES. No Hora H, iniciativa do Negócios, Salgado lembrou que "tínhamos passado anteriormente por outros momentos de stress, o das nacionalizações dos bancos. Ganhámos algum backgrond para passar momentos de stress".
O presidente do BES revelou que devem ser divulgados os rácios da ESFG, que é uma "holding" operacional. “Não tem clientes, não tem depósitos. Tem uma emissão relativamente pequena. Por isso, o Banco de Portugal aceitou divulgar os testes de stress também aplicados ao BES”, que serão conhecidos apenas a 6 de Agosto. “O BES terá melhores resultados, mas mesmo assim, a ESFG deverá passar”, afirmou Salgado, lembrando que os “rácios de core Tier I é dos mais elevados da Península Ibérica”.
"Já saíram alguns elementos do Banco de Portugal. Temos informações no sentido positivo" sobre stress testes, mas estamos “bastante confiantes”.
"Estamos confiantes de que vamos passar os testes", revelou o presidente do BES. No Hora H, iniciativa do Negócios, Salgado lembrou que "tínhamos passado anteriormente por outros momentos de stress, o das nacionalizações dos bancos. Ganhámos algum backgrond para passar momentos de stress".
O presidente do BES revelou que devem ser divulgados os rácios da ESFG, que é uma "holding" operacional. “Não tem clientes, não tem depósitos. Tem uma emissão relativamente pequena. Por isso, o Banco de Portugal aceitou divulgar os testes de stress também aplicados ao BES”, que serão conhecidos apenas a 6 de Agosto. “O BES terá melhores resultados, mas mesmo assim, a ESFG deverá passar”, afirmou Salgado, lembrando que os “rácios de core Tier I é dos mais elevados da Península Ibérica”.
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Caros colegas do caldeirão, no seguimento do meu post de dia 10 venho juntar a minha visão dos fundamentais dos referidos bancos Portugueses à análise em curso neste tópico.
Hoje, neste post, colocarei a minha visão sobre o BES.
Faço desde já um esclarecimento, optei por traçar em breves linhas uma visão geral sobre o banco e não escrever um relatório que se tivesse a preocupação de ser minucioso acabaria por ser pesado e muito provavelmente os colegas não teriam paciência para ler.
Acresce a isto que uma visão breve das linhas fundamentais do BES tem a vantagem de não diluir as linhas mestras da análise num oceano de dados menos relevantes.
Fundamentalmente vamos olhar para o BES focando:
1-O banco BES;
2-O banco BEST;
3-O banco BESI (Banco BES Investimento);
4-E ainda um outro aspecto;
1- O Banco Espírito Santo.
O Banco Espírito Santo é um nome tradicional da banca Portuguesa sendo também (salvo erro) a mais antiga em termos de continuidade histórica entre as instituições bancárias Portuguesas actuais.
Com uma rede de agências distribuídas por todo o território nacional o seu negócio é a banca de retalho.
É campeão entre os seus pares no crédito a pequenas e medias empresas sendo neste aspecto um caso raro a nível Europeu (penso que não será fácil encontrar nos restantes países da zona Euro uma instituição bancária que se conte entre as principais do respectivo país em que o credito concedido a empresas constitua uma parcela tão significativa do total do credito concedido como é o caso do BES).
A sua presença resume-se na prática ao território nacional embora esteja em curso um projecto que se pretende ambicioso a nível da banca de retalho em Angola.
2- O Banco Best.
O banco Best é um banco online do qual o Banco Espírito Santo é accionista a cem por cento.
É um banco recente cujos resultados embora excelentes ainda não têm dimensão para ser expressivos nos resultados finais do Banco BES.
Este banco online que é um banco de retalho não possui uma rede de agências no território nacional (ou fora dele) pois é na internet que encontra o veículo para se relacionar com os seus clientes.
Este parece-me ser o modelo de banco de retalho do séc. XXl.
Para alem dos serviços habituais disponibilizados tradicionalmente pelos bancos este banco disponibiliza tambem uma plataforma (a Best Trading Pro) que permite aos clientes investir em acções e outros instrumentos similares.
A elevada qualidade do serviço prestado por esta plataforma de negociação gerida pelo Saxo Bank é um dos factores de chamada de clientes para o banco Best.
Este facto não terá sido menosprezado pelo banco BES(accionista a 100% do banco Best) que aproveitou toda esta crise financeira e a consequente desvalorização das bolsas para reforçar a sua participação no SAXO BANK (o proprietário e operador da plataforma Trading Pro) de 2,5% do capital para os 5%.
O banco Best assegurou (salvo erro) também junto do Saxo Bank o exclusivo da utilização da plataforma Best Trading Pro no Brasil e Índia.
Nestes dois países o Banco Best ainda não existe mas são mercados para onde a expansão aparentemente está prevista.
A vantagem deste modelo de banco on line é que o investimento inicial necessário para se implantar num mercado enorme como o Brasil é muito baixo se comparado com o retorno potencial desse mesmo investimento.
Obviamente essencial a um projecto de expansão deste género e para um mercado como o Brasileiro é a qualidade e extensão da oferta de serviços disponibilizada pelo banco aos clientes sendo essencial, neste caso, a essa qualidade e extensão a plataforma Trading Pro.
Do Banco Best em Portugal virão os quadros fundadores de um futuro Banco Best Brasileiro (sendo que aqui a proximidade cultural entre Portugal e Brasil apresenta ao Banco Best uma vantagem comparativa que concorrentes seus de países não lusófonos não têm se pretenderem avançar com projectos semelhantes).
Uma dificuldade com que o Banco Best se está a deparar no seu projecto Brasileiro é que a alavancagem inerente a muitos dos instrumentos de negociação da plataforma Trading Pro colide com a legislação Brasileira e toda esta situação actual relacionada com os activos tóxicos não veio ajudar à ultrapassagem da situação.
3-O BES Investimento.
O BES Investimento é o banco de investimento do Banco BES.
O BES Investimento é um caso de sucesso com excelentes resultados que pesam muito positivamente nos resultados finais do Banco BES e a tendência será que no futuro venham a pesar ainda mais.
Penso que neste momento se está a focar no espaço Lusófono (Portugal, Brasil, PALOPS) e Europa e no potencial que a interacção entre estes espaços tem.
O Brasil tem sido um caso de sucesso para o negócio deste banco comprovado pelo reconhecimento que a qualidade dos seus profissionais tem obtido e pelos negócios que tem conquistado.
Vou só dar um exemplo concreto disto que estou a escrever, o BES Investimento foi o banco contratado pela Brasileira CSN para a acessorar na OPA que lançou à Portuguesa Cimpor.
O BES Investimento esboçou também uma tentativa de expansão para a Europa de Leste, salvo erro a aquisição da empresa gestora da bolsa de Varsóvia, tentativa falhada.
Muito resumidamente, o BES Investimento é uma das razões que me faz estar mais optimista quanto ao Banco BES no seu conjunto e à sua evolução futura.
Em todo o caso isto é algo que os colegas podem tirar a limpo por si próprios quando o BES apresentar os seus resultados semestrais no dia 26 nos quais penso que o BES Investimento vai pesar muito forte e positivamente.
4-Um outro aspecto que embora ainda não seja expressivo na estrutura actual do banco BES mas que vale como indicio de possível evolução futura é a preocupação do BES de acompanhar as empresas Portuguesas em Portugal e no estrangeiro.
Prova disto é a preocupação de estar em mercados onde a presença de empresas Portuguesas já é significativa (nesta perspectiva se compreende a intenção penso que já concretizada de aquisição de um banco na Líbia).
http://ruifilipecoelhofernandes.blogspot.com
Cumprimentos,
RCF.
Hoje, neste post, colocarei a minha visão sobre o BES.
Faço desde já um esclarecimento, optei por traçar em breves linhas uma visão geral sobre o banco e não escrever um relatório que se tivesse a preocupação de ser minucioso acabaria por ser pesado e muito provavelmente os colegas não teriam paciência para ler.
Acresce a isto que uma visão breve das linhas fundamentais do BES tem a vantagem de não diluir as linhas mestras da análise num oceano de dados menos relevantes.
Fundamentalmente vamos olhar para o BES focando:
1-O banco BES;
2-O banco BEST;
3-O banco BESI (Banco BES Investimento);
4-E ainda um outro aspecto;
1- O Banco Espírito Santo.
O Banco Espírito Santo é um nome tradicional da banca Portuguesa sendo também (salvo erro) a mais antiga em termos de continuidade histórica entre as instituições bancárias Portuguesas actuais.
Com uma rede de agências distribuídas por todo o território nacional o seu negócio é a banca de retalho.
É campeão entre os seus pares no crédito a pequenas e medias empresas sendo neste aspecto um caso raro a nível Europeu (penso que não será fácil encontrar nos restantes países da zona Euro uma instituição bancária que se conte entre as principais do respectivo país em que o credito concedido a empresas constitua uma parcela tão significativa do total do credito concedido como é o caso do BES).
A sua presença resume-se na prática ao território nacional embora esteja em curso um projecto que se pretende ambicioso a nível da banca de retalho em Angola.
2- O Banco Best.
O banco Best é um banco online do qual o Banco Espírito Santo é accionista a cem por cento.
É um banco recente cujos resultados embora excelentes ainda não têm dimensão para ser expressivos nos resultados finais do Banco BES.
Este banco online que é um banco de retalho não possui uma rede de agências no território nacional (ou fora dele) pois é na internet que encontra o veículo para se relacionar com os seus clientes.
Este parece-me ser o modelo de banco de retalho do séc. XXl.
Para alem dos serviços habituais disponibilizados tradicionalmente pelos bancos este banco disponibiliza tambem uma plataforma (a Best Trading Pro) que permite aos clientes investir em acções e outros instrumentos similares.
A elevada qualidade do serviço prestado por esta plataforma de negociação gerida pelo Saxo Bank é um dos factores de chamada de clientes para o banco Best.
Este facto não terá sido menosprezado pelo banco BES(accionista a 100% do banco Best) que aproveitou toda esta crise financeira e a consequente desvalorização das bolsas para reforçar a sua participação no SAXO BANK (o proprietário e operador da plataforma Trading Pro) de 2,5% do capital para os 5%.
O banco Best assegurou (salvo erro) também junto do Saxo Bank o exclusivo da utilização da plataforma Best Trading Pro no Brasil e Índia.
Nestes dois países o Banco Best ainda não existe mas são mercados para onde a expansão aparentemente está prevista.
A vantagem deste modelo de banco on line é que o investimento inicial necessário para se implantar num mercado enorme como o Brasil é muito baixo se comparado com o retorno potencial desse mesmo investimento.
Obviamente essencial a um projecto de expansão deste género e para um mercado como o Brasileiro é a qualidade e extensão da oferta de serviços disponibilizada pelo banco aos clientes sendo essencial, neste caso, a essa qualidade e extensão a plataforma Trading Pro.
Do Banco Best em Portugal virão os quadros fundadores de um futuro Banco Best Brasileiro (sendo que aqui a proximidade cultural entre Portugal e Brasil apresenta ao Banco Best uma vantagem comparativa que concorrentes seus de países não lusófonos não têm se pretenderem avançar com projectos semelhantes).
Uma dificuldade com que o Banco Best se está a deparar no seu projecto Brasileiro é que a alavancagem inerente a muitos dos instrumentos de negociação da plataforma Trading Pro colide com a legislação Brasileira e toda esta situação actual relacionada com os activos tóxicos não veio ajudar à ultrapassagem da situação.
3-O BES Investimento.
O BES Investimento é o banco de investimento do Banco BES.
O BES Investimento é um caso de sucesso com excelentes resultados que pesam muito positivamente nos resultados finais do Banco BES e a tendência será que no futuro venham a pesar ainda mais.
Penso que neste momento se está a focar no espaço Lusófono (Portugal, Brasil, PALOPS) e Europa e no potencial que a interacção entre estes espaços tem.
O Brasil tem sido um caso de sucesso para o negócio deste banco comprovado pelo reconhecimento que a qualidade dos seus profissionais tem obtido e pelos negócios que tem conquistado.
Vou só dar um exemplo concreto disto que estou a escrever, o BES Investimento foi o banco contratado pela Brasileira CSN para a acessorar na OPA que lançou à Portuguesa Cimpor.
O BES Investimento esboçou também uma tentativa de expansão para a Europa de Leste, salvo erro a aquisição da empresa gestora da bolsa de Varsóvia, tentativa falhada.
Muito resumidamente, o BES Investimento é uma das razões que me faz estar mais optimista quanto ao Banco BES no seu conjunto e à sua evolução futura.
Em todo o caso isto é algo que os colegas podem tirar a limpo por si próprios quando o BES apresentar os seus resultados semestrais no dia 26 nos quais penso que o BES Investimento vai pesar muito forte e positivamente.
4-Um outro aspecto que embora ainda não seja expressivo na estrutura actual do banco BES mas que vale como indicio de possível evolução futura é a preocupação do BES de acompanhar as empresas Portuguesas em Portugal e no estrangeiro.
Prova disto é a preocupação de estar em mercados onde a presença de empresas Portuguesas já é significativa (nesta perspectiva se compreende a intenção penso que já concretizada de aquisição de um banco na Líbia).
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Cumprimentos,
RCF.
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O banco liderado por Ricardo Salgado deverá ter registado lucros na ordem dos 259,3 milhões de euros no primeiro semestre, o que representa um acréscimo de 5,3% face aos 246,2 milhões obtidos no mesmo período do ano anterior.
Segundo uma nota de research do CaixaBI divulgada esta manhã, a suportar os resultados estiveram os ganhos em operações de mercado ("trading"), que devem ter mais que triplicado até 30 de Junho, para os 145,6 milhões de euros.
Já a margem financeira terá descido cerca de 20%, para os 518,8 milhões de euros no período em análise.
"A dinâmica da actividade internacional deverá continuar a suportar os resultados do banco num contexto em que ainda subsistem diversos focos de dificuldade na actividade doméstica", salienta o CaixaBI.
A nota acrescenta ainda nos três meses até Junho, os resultados líquidos terão subido 17,7% para os 140,2 milhões.
O BES agendou para o próximo dia 26 a comunicação dos resultados trimestrais, antes da abertura da sessão bolsista.
As acções do BES seguem inalteradas nos 3,38 euros.
Segundo uma nota de research do CaixaBI divulgada esta manhã, a suportar os resultados estiveram os ganhos em operações de mercado ("trading"), que devem ter mais que triplicado até 30 de Junho, para os 145,6 milhões de euros.
Já a margem financeira terá descido cerca de 20%, para os 518,8 milhões de euros no período em análise.
"A dinâmica da actividade internacional deverá continuar a suportar os resultados do banco num contexto em que ainda subsistem diversos focos de dificuldade na actividade doméstica", salienta o CaixaBI.
A nota acrescenta ainda nos três meses até Junho, os resultados líquidos terão subido 17,7% para os 140,2 milhões.
O BES agendou para o próximo dia 26 a comunicação dos resultados trimestrais, antes da abertura da sessão bolsista.
As acções do BES seguem inalteradas nos 3,38 euros.
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Rosario2008 Escreveu:Pois mas a minha cconvicção no BES é enorme. Inultrapasssável. Dia 23 vamos ter boas noticias
I love this game!!

"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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Rosario2008 Escreveu:Pois mas a minha cconvicção no BES é enorme. Inultrapasssável. Dia 23 vamos ter boas noticias
Fantástico !
Obrigado por compartilhar...

Editado pela última vez por Zezezinho em 19/7/2010 21:06, num total de 1 vez.
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Fenicio Escreveu:BES - 16/07/2010
À semelhança do BCP, o BES apresentou 5 quedas nas últimas 6 sessões, uma correcção cujo início remonta aos dias 8 e 9 de Julho quando a cotação testou em força a sua resistência dos € 3,60.
Neste momento a cotação encontra-se mesmo por cima daquilo que parece ser uma Linha de Tendência Ascendente (LTa) de curto prazo. Trata-se de uma linha ainda não confirmada, mas que poderá jogar à favor dos bulls numa eventual reversão.
Pelo outro lado, a não confirmação desta LTa poderá abrir caminho à continuidade das quedas em direcção ao seu suporte dos € 3,00.
E já agora, para que depois não me venham dizer que aquela LTa causou confusão aos menos atentos, fica em destaque a secção da minha análise onde a mesma é descrita.
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rsacramento Escreveu:mas quem achas que precisa de ser alertado: eu ou o rosario, que via uma LTa?
rsacramento, a LTa assinalada no gráfico está bem indicada com um (???) mesmo ao lado.


Cada um interpreta o que vê da forma que lhe convêm. O rosario viu uma LTa, eu também vi uma LTa, só que em formação e por isso deixei ali o (???) como alerta.
Era preciso ter feito mais alguma coisa no gráfico para alertar sobre a situação daquela linha?

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rsacramento Escreveu:Fenicio Escreveu:rsacramento Escreveu:Rosario2008 Escreveu:Parece de acto estar ali uma LTA que suportou, navegando agora com alguma folga. Uma LTA já com alguns "toques" e que dada a sua inclinação não exagerada pode ser um ponto interesante.
essa linha não tem qualquer relevância técnica, Rosario
Repara no " (???) " ali escarrapachado no gráfico.
devias era ter dito isso mas ao rosario
Dizer a quem?

Isto não é um chat online.


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Fenicio Escreveu:rsacramento Escreveu:Rosario2008 Escreveu:Parece de acto estar ali uma LTA que suportou, navegando agora com alguma folga. Uma LTA já com alguns "toques" e que dada a sua inclinação não exagerada pode ser um ponto interesante.
essa linha não tem qualquer relevância técnica, Rosario
Repara no " (???) " ali escarrapachado no gráfico.
devias era ter dito isso mas ao rosario

rsacramento Escreveu:Rosario2008 Escreveu:Parece de acto estar ali uma LTA que suportou, navegando agora com alguma folga. Uma LTA já com alguns "toques" e que dada a sua inclinação não exagerada pode ser um ponto interesante.
essa linha não tem qualquer relevância técnica, Rosario
Repara no " (???) " ali escarrapachado no gráfico.

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HSBC dá nota negativa ao BES e BCP
Luís Leitão
19/07/10 13:24
economico.pt
A área de ‘research’ do HSBC iniciou a cobertura de vários bancos europeus e colocou as duas instituições portuguesas em ‘underweight’.
Numa nota de ‘research' enviada hoje aos seus clientes, o HSBC revelou que, de acordo com uma perspectivava do mercado de crédito, os riscos mantêm-se para os próximos anos para o sector bancário europeu.
Entre os pontos assinalados pelos especialistas do HSBC como factores que ameaçam a banca, está a incerteza sobre os activos, os níveis de financiamento, as receitas e a estrutura do capital das instituições financeiras, o reforço da regulação sobre a banca, o crescimento da crise da dívida soberana e o potencial de deflação na zona euro.
No universo da banca nacional, o HSBC iniciou a cobertura ao BCP e ao BES com uma recomendação de ‘underweight' para ambos.
Sobre o BCP, Ben Ashby e a sua equipa de analistas revelam que, apesar das receitas do banco de Carlos Santos Ferreira terem sido "atingidas pelo fraco desempenho de seus principais mercados durante o ano passado e também além do aumento do nível das provisões para perdas com empréstimos" as más notícias ainda não acabaram para os títulos do maior banco privado português.
Segundo Ashby, a capitalização do BCP é fraca "dado o elevado nível de risco que o banco está a enfrentar através da sua exposição à Grécia e aos mercados emergentes." Por esta razão, o analista do HSBC não tem dúvidas em referir que "o desempenho do grupo será mais atingido que os seus pares devido à sua exposição à Grécia e ao desenvolvimento negativo da economia portuguesa".
Outra preocupação da equipa de Ashby sobre o BCP prende-se com os níveis de financiamento do banco. "Estamos preocupados com a elevada percentagem de financiamento de curto prazo no conjunto, com os papéis comerciais representarem um terço do total. Sem apoio do BCE, a situação é susceptível de ser difícil."
BES: um cenário menos nebuloso
Sobre o BES, os especialistas do HSBC revelam que "a geração dos lucros do grupo mantiveram-se resistentes mesmo durante a turbulência financeira, e aumentaram em 2009".
Além disso, a equipa de Ashby considera que o banco de Ricardo Salgado tem muitas vantagens sobre o BCP: "não tem operações na Grécia e os seus níveis de cobertura e de capital são superiores".
Porém, na avaliação do BES, o HSBC considera que os títulos da instituição financeira merecem uma recomendação de ‘underweight' porque, "infelizmente, [o BES] tem uma larga exposição ao sector empresarial português, e o seu perfil de financiamento é pouco atraente".
Como estratégia recomendada para os dois títulos, o HSBC recomenda os seus clientes a venderam as acções do BCP e comprarem ‘credit default swap' (uma espécie de seguros que protegem os investidores obrigacionistas de um eventual incumprimento do emitente) do banco de Santos Ferreira.
Para os títulos do BES, Ashby recomenda os investidores a manterem os títulos do banco de Ricardo Salgado em carteira e a venderem os CDS sobre obrigações do banco.
As acções do BCP perdiam 0,16%, enquanto os títulos do BES subiam 1,3%.
* Nota: o investidor deve consultar esta nota de ‘research' integralmente, solicitando-o à casa de investimento que o realizou.
Luís Leitão
19/07/10 13:24
economico.pt
A área de ‘research’ do HSBC iniciou a cobertura de vários bancos europeus e colocou as duas instituições portuguesas em ‘underweight’.
Numa nota de ‘research' enviada hoje aos seus clientes, o HSBC revelou que, de acordo com uma perspectivava do mercado de crédito, os riscos mantêm-se para os próximos anos para o sector bancário europeu.
Entre os pontos assinalados pelos especialistas do HSBC como factores que ameaçam a banca, está a incerteza sobre os activos, os níveis de financiamento, as receitas e a estrutura do capital das instituições financeiras, o reforço da regulação sobre a banca, o crescimento da crise da dívida soberana e o potencial de deflação na zona euro.
No universo da banca nacional, o HSBC iniciou a cobertura ao BCP e ao BES com uma recomendação de ‘underweight' para ambos.
Sobre o BCP, Ben Ashby e a sua equipa de analistas revelam que, apesar das receitas do banco de Carlos Santos Ferreira terem sido "atingidas pelo fraco desempenho de seus principais mercados durante o ano passado e também além do aumento do nível das provisões para perdas com empréstimos" as más notícias ainda não acabaram para os títulos do maior banco privado português.
Segundo Ashby, a capitalização do BCP é fraca "dado o elevado nível de risco que o banco está a enfrentar através da sua exposição à Grécia e aos mercados emergentes." Por esta razão, o analista do HSBC não tem dúvidas em referir que "o desempenho do grupo será mais atingido que os seus pares devido à sua exposição à Grécia e ao desenvolvimento negativo da economia portuguesa".
Outra preocupação da equipa de Ashby sobre o BCP prende-se com os níveis de financiamento do banco. "Estamos preocupados com a elevada percentagem de financiamento de curto prazo no conjunto, com os papéis comerciais representarem um terço do total. Sem apoio do BCE, a situação é susceptível de ser difícil."
BES: um cenário menos nebuloso
Sobre o BES, os especialistas do HSBC revelam que "a geração dos lucros do grupo mantiveram-se resistentes mesmo durante a turbulência financeira, e aumentaram em 2009".
Além disso, a equipa de Ashby considera que o banco de Ricardo Salgado tem muitas vantagens sobre o BCP: "não tem operações na Grécia e os seus níveis de cobertura e de capital são superiores".
Porém, na avaliação do BES, o HSBC considera que os títulos da instituição financeira merecem uma recomendação de ‘underweight' porque, "infelizmente, [o BES] tem uma larga exposição ao sector empresarial português, e o seu perfil de financiamento é pouco atraente".
Como estratégia recomendada para os dois títulos, o HSBC recomenda os seus clientes a venderam as acções do BCP e comprarem ‘credit default swap' (uma espécie de seguros que protegem os investidores obrigacionistas de um eventual incumprimento do emitente) do banco de Santos Ferreira.
Para os títulos do BES, Ashby recomenda os investidores a manterem os títulos do banco de Ricardo Salgado em carteira e a venderem os CDS sobre obrigações do banco.
As acções do BCP perdiam 0,16%, enquanto os títulos do BES subiam 1,3%.
* Nota: o investidor deve consultar esta nota de ‘research' integralmente, solicitando-o à casa de investimento que o realizou.
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BES - 16/07/2010
À semelhança do BCP, o BES apresentou 5 quedas nas últimas 6 sessões, uma correcção cujo início remonta aos dias 8 e 9 de Julho quando a cotação testou em força a sua resistência dos € 3,60.
Neste momento a cotação encontra-se mesmo por cima daquilo que parece ser uma Linha de Tendência Ascendente (LTa) de curto prazo. Trata-se de uma linha ainda não confirmada, mas que poderá jogar à favor dos bulls numa eventual reversão.
Pelo outro lado, a não confirmação desta LTa poderá abrir caminho à continuidade das quedas em direcção ao seu suporte dos € 3,00.

À semelhança do BCP, o BES apresentou 5 quedas nas últimas 6 sessões, uma correcção cujo início remonta aos dias 8 e 9 de Julho quando a cotação testou em força a sua resistência dos € 3,60.
Neste momento a cotação encontra-se mesmo por cima daquilo que parece ser uma Linha de Tendência Ascendente (LTa) de curto prazo. Trata-se de uma linha ainda não confirmada, mas que poderá jogar à favor dos bulls numa eventual reversão.
Pelo outro lado, a não confirmação desta LTa poderá abrir caminho à continuidade das quedas em direcção ao seu suporte dos € 3,00.


"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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BES
Apesar do BES continuar a lateralizar ou andar entre o range indicado nos gráficos acima,tornando-o "pouco interessante" ainda não quebrou a MM20.
Começo a "ouvir" só más notícias. A confiança nos EUA está por baixo, a banca portuguesa (e não só)está de rastos com downgrades repetitivos e progressivos, o negócio da PT/Telefonica continua de mau prognostico, a earning season começa a descambar, enfim, "de lo mejor", como dizem os nuestros hermanos.
Estará então na altura do ressalto??
Tenho BES
Abraços
Clinico
Começo a "ouvir" só más notícias. A confiança nos EUA está por baixo, a banca portuguesa (e não só)está de rastos com downgrades repetitivos e progressivos, o negócio da PT/Telefonica continua de mau prognostico, a earning season começa a descambar, enfim, "de lo mejor", como dizem os nuestros hermanos.
Estará então na altura do ressalto??
Tenho BES
Abraços
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