Portucel - Tópico Geral
Da página do Jornal economico online, dia 3 Agosto 2010.
Análise às acções portuguesas
Análise Fundamental
Acção - Nota Média - PER - Dividend Yield
Altri - 10,00 - 7,40 - 0,00%
Sonae SGPS - 9,60 - 13,43 - 3,15%
Sonae Ind. - 9,50 - 0,00 - 0,00%
BT
Análise às acções portuguesas
Análise Fundamental
Acção - Nota Média - PER - Dividend Yield
Altri - 10,00 - 7,40 - 0,00%
Sonae SGPS - 9,60 - 13,43 - 3,15%
Sonae Ind. - 9,50 - 0,00 - 0,00%
BT
Editado pela última vez por AlphaDraconisEP em 3/8/2010 19:07, num total de 1 vez.
Vive uma vida de cada vez.
pdcarrico Escreveu:Só tenho pena, para poder criticar ou defender à vontade, de não ver os relatórios todos da GS para aí perceber as motivações desses targets.
Um target por si só vale zero! Um target com uma explicação séria vale muito.
Esclarecendo uma questão - eu não disse que concordava com os targets da Goldman Sachs. Diria é que como não vi no papel a explicação para os targets, eles para mim valem zero.
A menos é claro que eu tivesse (não tenho infelizmente) acesso aos dados que os fazem trocar de targets de forma tão rápida.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:AlphaDraconisEP Escreveu:A pasta vendida na Europa não é em euros??
BT
O petróleo também é, mas isso não significa que o preço de referência seja em dólares no mundo todo, ou se preferires em euros no mundo todo.
Porque no fim das contas, é uma commodity com preço correlacionado no mundo todo, e se a pasta custa 900 dólares nos EUA, custará próximo disso em dólares na Europa, independentemente de o câmbio estar a 1, a 1,25 ou 1,5.
Da mesma forma, com o papel. E se por hipótese o euro se valorizar, o papel fabricado nos EUA ou na China pode mais facilmente vender na Europa e influenciar os preços para baixo tornando o preço em euros mais baixo, mas próximo do que estava em dólares nos outros mercados.
Compreendido

Vive uma vida de cada vez.
AlphaDraconisEP Escreveu:A pasta vendida na Europa não é em euros??
BT
O petróleo também é, mas isso não significa que o preço de referência seja em dólares no mundo todo, ou se preferires em euros no mundo todo.
Porque no fim das contas, é uma commodity com preço correlacionado no mundo todo, e se a pasta custa 900 dólares nos EUA, custará próximo disso em dólares na Europa, independentemente de o câmbio estar a 1, a 1,25 ou 1,5.
Da mesma forma, com o papel. E se por hipótese o euro se valorizar, o papel fabricado nos EUA ou na China pode mais facilmente vender na Europa e influenciar os preços para baixo tornando o preço em euros mais baixo, mas próximo do que estava em dólares nos outros mercados.
Pedro Carriço
Acho, sem ponta de ironia, interessantíssimos estes volte-faces de avaliação da Goldman Sachs. As pessoas têm talvez tendência para pensar que a análise fundamental é um bicho lento que demora para mudar de posição, e que o privilégio da rapidez e da antecipação é da At. Talvez mudanças de dois dias sejam exagerados.
Na verdade, o que me parece que acontece é que as casas de research demoram muitas vezes para fazer um update de um target por várias razões - para não destruir valor à sua análise anterior que entretanto fica desactualizada, para não passarem uma informação recente que podem considerar de valor e que por isso tem destinatários prioritários específicos, para não darem uma avaliação que pode incorporar uma expectativa justa mas que se não se concretizar descredibiliza o research, etc....
O mercado da pasta e do papel é um mercado interessantíssimo, e com toda a certeza tem tido pequenas nuances diárias/semanais que fazem os financeiros ter muitas dúvidas sobre a dimensão dos resultados futuros que obviamente são o factor de maior importância na avaliação das acções.
Entender por exemplo que a Portucel vale o mesmo com o eur/Usd a 1,20, ou a 1,30 ou a 1,40 é surreal. Imaginem uma empresa que faz um produto semi-commoditizado (papel 70/80/100g/m2), que participa num mercado global onde a competitividade cambial é uma realidade, passa a ter, para um mesma estrutura de custos uma receita 10, 20, 30% maior (ou menor).
Imaginem ter que adivinhar se os produtores de papel conseguem incorporar a matéria-prima base de menos de 500USD para 900USD (BKP) e repassar esse custo para os consumidores sem queda nas vendas....
Há tantas variáveis que fazem mudar uma AF...
Eu próprio fiz um report de AF de uma empresa que avaliaria a acção em 9 euros para um câmbio de 1,25 e 4 euros para eur/usd=1,60.
Só tenho pena, para poder criticar ou defender à vontade, de não ver os relatórios todos da GS para aí perceber as motivações desses targets.
Um target por si só vale zero! Um target com uma explicação séria vale muito.
Na verdade, o que me parece que acontece é que as casas de research demoram muitas vezes para fazer um update de um target por várias razões - para não destruir valor à sua análise anterior que entretanto fica desactualizada, para não passarem uma informação recente que podem considerar de valor e que por isso tem destinatários prioritários específicos, para não darem uma avaliação que pode incorporar uma expectativa justa mas que se não se concretizar descredibiliza o research, etc....
O mercado da pasta e do papel é um mercado interessantíssimo, e com toda a certeza tem tido pequenas nuances diárias/semanais que fazem os financeiros ter muitas dúvidas sobre a dimensão dos resultados futuros que obviamente são o factor de maior importância na avaliação das acções.
Entender por exemplo que a Portucel vale o mesmo com o eur/Usd a 1,20, ou a 1,30 ou a 1,40 é surreal. Imaginem uma empresa que faz um produto semi-commoditizado (papel 70/80/100g/m2), que participa num mercado global onde a competitividade cambial é uma realidade, passa a ter, para um mesma estrutura de custos uma receita 10, 20, 30% maior (ou menor).
Imaginem ter que adivinhar se os produtores de papel conseguem incorporar a matéria-prima base de menos de 500USD para 900USD (BKP) e repassar esse custo para os consumidores sem queda nas vendas....
Há tantas variáveis que fazem mudar uma AF...
Eu próprio fiz um report de AF de uma empresa que avaliaria a acção em 9 euros para um câmbio de 1,25 e 4 euros para eur/usd=1,60.
Só tenho pena, para poder criticar ou defender à vontade, de não ver os relatórios todos da GS para aí perceber as motivações desses targets.
Um target por si só vale zero! Um target com uma explicação séria vale muito.
Pedro Carriço
Em menos de duas semanas, Godman Sachs mexe três vezes no PT
Daqui tiro duas conclusões:
Primeira a GS não sabe o que anda a fazer.
Segundo não acreditar/seguir em PT´s.
Golman Sachs voltou a mexer no preço-alvo da Portucel, pela terceira vez em menos de duas semanas.
Depois de no dia 21 de Julho ter cortado fortemente o “target-price” da empresa de pasta e papel, de 3,20 para 1,70 euros – uma redução de 47% -, o banco elevou o preço-alvo para 1,90 euros no dia 27 e agora voltou a subi-lo, desta vez para 2,05 euros.
Apesar destas duas últimas revisões em alta, o “target” da Portucel está ainda longe dos 3,20 euros fixados antes destas três mexidas do Goldman.
A 21 de Julho, o Goldman também desceu a recomendação da Portucel, de “manter” para vender”, para reflectir a queda das margens no papel e a exposição ao negócio da pasta e papel.
“Entre as produtoras europeias de papel, a Portucel tem a maior exposição à pasta do papel e tem beneficiado dos fortes preços da pasta. No entanto, indicadores recentes apontam para uma potencial inflexão do preço da pasta no segundo semestre”, dizia na altura a nota de análise do banco norte-americano.
Ao ver cortado o seu “target” para 1,70 euros, a empresa portuguesa ficou com um potencial de descida de 19%, aos olhos do Goldman.
Depois do corte no dia 21, revisão em alta no dia 27
Entretanto, seis dias depois, o banco reviu as suas estimativas para o sector e subiu o preço-alvo da Portucel para 1,90 euros. Um aumento de apenas 20 cêntimos, quando o corte tinha sido de 1,5 euros.
Aquando desta revisão em alta, o banco de investimento justificou a medida com a incorporação da subida cíclica do preço da Portucel no curto prazo face aos baixos níveis registados em 2009.
No entanto, o Goldman sublinhou que havia ainda alguns riscos para as cotadas do segmento de papel de escritório e manteve em “vender” a recomendação da empresa presidida por Pedro Queiroz Pereira.
Hoje, nova revisão em alta, desta vez para 2,05 euros. Um valor ainda bastante abaixo dos 3,20 euros fixados pelo Goldman antes do corte de dia 21 de Julho. Quanto à recomendação, continua a ser de “vender”.
Esta segunda subida do “target” da Portucel em menos de uma semana é agora justificada, na nota de análise do banco, pelos seus fortes resultados do segundo trimestre, “que reflectem a solidez dos preços do papel especial” [de maior qualidade].
“A Portucel está também em processo de aumento da capacidade da sua fábrica de 500.000 toneladas de Setúbal, estando assim a fornecer maiores volumes de papel num ambiente de preços sustentado”, refere a nota de “research” da Portucel.
Revisão em alta para o EBITDA de 2010 e 2011
Além disso, o Goldman revê em alta as previsões para o EBITDA da empresa em 2010 e 2011, para reflectir a solidez dos preços de curto prazo e do volume. O banco estima o EBITDA da Portucel em 413,2 milhões de euros, contra uma anterior projecção de 332,5 milhões. Para 2011, espera que o EBITDA ascenda a 370,3 milhões de euros, quando antes previa que atingisse 349,2 milhões.
“No entanto, cremos que as margens estarão sob pressão, à medida que a dinâmica de preços for abrandando ou até inverta, e à medida que a empresa avança mais na produção de papel na vertente ‘downstream’”, sublinha a análise do banco norte-americano.
As acções da Portucel fecharam hoje a subir 0,77%, para 2,218 euros. Assim, o actual preço-alvo de 2,05 atribuído pelo Goldman confere à empresa um potencial de queda de 8,19%.
Primeira a GS não sabe o que anda a fazer.
Segundo não acreditar/seguir em PT´s.
Golman Sachs voltou a mexer no preço-alvo da Portucel, pela terceira vez em menos de duas semanas.
Depois de no dia 21 de Julho ter cortado fortemente o “target-price” da empresa de pasta e papel, de 3,20 para 1,70 euros – uma redução de 47% -, o banco elevou o preço-alvo para 1,90 euros no dia 27 e agora voltou a subi-lo, desta vez para 2,05 euros.
Apesar destas duas últimas revisões em alta, o “target” da Portucel está ainda longe dos 3,20 euros fixados antes destas três mexidas do Goldman.
A 21 de Julho, o Goldman também desceu a recomendação da Portucel, de “manter” para vender”, para reflectir a queda das margens no papel e a exposição ao negócio da pasta e papel.
“Entre as produtoras europeias de papel, a Portucel tem a maior exposição à pasta do papel e tem beneficiado dos fortes preços da pasta. No entanto, indicadores recentes apontam para uma potencial inflexão do preço da pasta no segundo semestre”, dizia na altura a nota de análise do banco norte-americano.
Ao ver cortado o seu “target” para 1,70 euros, a empresa portuguesa ficou com um potencial de descida de 19%, aos olhos do Goldman.
Depois do corte no dia 21, revisão em alta no dia 27
Entretanto, seis dias depois, o banco reviu as suas estimativas para o sector e subiu o preço-alvo da Portucel para 1,90 euros. Um aumento de apenas 20 cêntimos, quando o corte tinha sido de 1,5 euros.
Aquando desta revisão em alta, o banco de investimento justificou a medida com a incorporação da subida cíclica do preço da Portucel no curto prazo face aos baixos níveis registados em 2009.
No entanto, o Goldman sublinhou que havia ainda alguns riscos para as cotadas do segmento de papel de escritório e manteve em “vender” a recomendação da empresa presidida por Pedro Queiroz Pereira.
Hoje, nova revisão em alta, desta vez para 2,05 euros. Um valor ainda bastante abaixo dos 3,20 euros fixados pelo Goldman antes do corte de dia 21 de Julho. Quanto à recomendação, continua a ser de “vender”.
Esta segunda subida do “target” da Portucel em menos de uma semana é agora justificada, na nota de análise do banco, pelos seus fortes resultados do segundo trimestre, “que reflectem a solidez dos preços do papel especial” [de maior qualidade].
“A Portucel está também em processo de aumento da capacidade da sua fábrica de 500.000 toneladas de Setúbal, estando assim a fornecer maiores volumes de papel num ambiente de preços sustentado”, refere a nota de “research” da Portucel.
Revisão em alta para o EBITDA de 2010 e 2011
Além disso, o Goldman revê em alta as previsões para o EBITDA da empresa em 2010 e 2011, para reflectir a solidez dos preços de curto prazo e do volume. O banco estima o EBITDA da Portucel em 413,2 milhões de euros, contra uma anterior projecção de 332,5 milhões. Para 2011, espera que o EBITDA ascenda a 370,3 milhões de euros, quando antes previa que atingisse 349,2 milhões.
“No entanto, cremos que as margens estarão sob pressão, à medida que a dinâmica de preços for abrandando ou até inverta, e à medida que a empresa avança mais na produção de papel na vertente ‘downstream’”, sublinha a análise do banco norte-americano.
As acções da Portucel fecharam hoje a subir 0,77%, para 2,218 euros. Assim, o actual preço-alvo de 2,05 atribuído pelo Goldman confere à empresa um potencial de queda de 8,19%.
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vai rebentar...
Na próxima semana vai rebentar.
Vai fechar nos 2,20€ e o mercado na próxima semana vai emitir analise sobre os resultados das varias empresas que já apresentaram as suas contas.
Aguardar para ver
Vai fechar nos 2,20€ e o mercado na próxima semana vai emitir analise sobre os resultados das varias empresas que já apresentaram as suas contas.
Aguardar para ver
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fitas Escreveu:Continua a indefinição; 2,20 são suporte ou resistência?
Agradeço comentários.
Bn
Fitas
Cerca de 45000 pedidos de compra accções até 2.200€ ou seja cerca de 17% do volume já transacionado, pelo que acredito que não feche abaixo dos 2.2€, mas o mercado é que sabe.
Hoje está a ser um dia de pouco volume para a acção.
Ontem traduziu-se numa vela japonesas Bearish se não me engano.... e hoje deve ser a mesma coisa.
BT
Vive uma vida de cada vez.
boas, as zonas de resistencias e suportes sao mais 1 zona em concreto do que numeros redondos relativamente a pergunta que estavam a fazer eu acho que os investidores ainda tao a encarar dos 2.20 como resistencia...é preciso deixar a cotacao passar uns numeros acima para confirmar o sucesso de ultrapassagem de cada zona.
cumps e bons negocios.
cumps e bons negocios.
fitas Escreveu:Um resultado que ninguem esperava, pelo nivel de valores, e nada se vê com a sua influência.
Eu sei que se trata de um título de longo prazo, mas ainda assim![]()
Até o próprio volume é bastante baixo, embora poderá interpretar-se como não à vendedores, ou por outro lado não à atractivos![]()
Querem dar uma opinião?
BN
Fitas
Fitas, o volume de ontem (primeiro dia de reacção aos resultados) foi tremendo, de acordo com os padões deste título, e associado a uma subida que, falando por alto, andou entre os 2% e os 3% na maior parte do dia. Achas pouco? Eu acho que foi bom sinal.
Mas se hoje está mais murcha, isso poderá significar uma ou mais de várias hipóteses:
* O volume enorme de ontem sem que ela tivesse subido mais de 3% significa que, apesar da muita procura do título, houve muita oferta de venda na casa dos 2,20 - 2,24 que pelos vistos satisfazia os objectivos dos vendedores, senão teria galopado bem para lá disso;
* Hoje pode, por um lado, ser dia de correcção (rescaldo) da subida, retomando depois nos próximos dias, ou por outro, dever-se à saciedade da procura, que não se prolongue muito (se saírem boas apreciações de casas de investimento face aos resultados (que geralmente demoram 1-2 semanas a reagir), poderão dar um impulso à procura);
* Concordo que este título tem bons fundamentais e é seguro, mas mais vocacionado para o retorno de prazo mais longo que o que os traders privilegiam (o curto prazo).
Abraço
A alegria de um "trader" é pôr-se atrás e ficar à frente
calma
essa questão de ser um suporte ou uma resistencia é de facto muito pertinente.
esta acção é para quem quer ter uma posição longa.
os resultados do 1º semestre foram muito bons e o 2º semestre,se mantiverem a mesma linha vão ser ianda melhores.
esta acção é para quem quer ter uma posição longa.
os resultados do 1º semestre foram muito bons e o 2º semestre,se mantiverem a mesma linha vão ser ianda melhores.
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fitas Escreveu:Um resultado que ninguem esperava, pelo nivel de valores, e nada se vê com a sua influência.
Eu sei que se trata de um título de longo prazo, mas ainda assim![]()
Até o próprio volume é bastante baixo, embora poderá interpretar-se como não à vendedores, ou por outro lado não à atractivos![]()
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Fitas
A unica que me ocorre é que muitos investidores estarem na dúvida se consideram os 2,2€ como resistência ou suporte

BT
Vive uma vida de cada vez.
Um resultado que ninguem esperava, pelo nivel de valores, e nada se vê com a sua influência.
Eu sei que se trata de um título de longo prazo, mas ainda assim
Até o próprio volume é bastante baixo, embora poderá interpretar-se como não à vendedores, ou por outro lado não à atractivos
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Fitas
Eu sei que se trata de um título de longo prazo, mas ainda assim

Até o próprio volume é bastante baixo, embora poderá interpretar-se como não à vendedores, ou por outro lado não à atractivos

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BN
Fitas
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Re: e agora?
Flecha Escreveu:perante estes resultados a margem para subir é grande?
amanhã é muto provavel que toque novamente nos 2,20€
mas está uma resistencia forte!!!
Como a noticia tem a hora pós fecho da bolsa eu diria que isso vai trazer novos players longos e afastar os shorts.
A vela de hoje não é das melhores mas desde Maio do ano passado que me parece que tem vindo a subir suavemente.
O unico indicador que vi menos positivo foi o % K Williams, que aponta para sobrecompra.
Agora se amanhã passa os 2,2€?... eu acho que passa sim mas talvez não seja ainda amanhã que fecha acima da resistência mas isto digo eu que não tenho acções da Portucel

Vive uma vida de cada vez.
e agora?
perante estes resultados a margem para subir é grande?
amanhã é muto provavel que toque novamente nos 2,20€
mas está uma resistencia forte!!!
amanhã é muto provavel que toque novamente nos 2,20€
mas está uma resistencia forte!!!
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jornal de negocios Escreveu:Lucros da Portucel crescem 92% e superam previsões
27 Julho2010 | 17:44
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt
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A Portucel registou no primeiro semestre deste ano resultados líquidos de 90,4 milhões de euros, mais 91,8% do que no mesmo período do ano passado e largamente acima do esperado pelos analistas.
Os lucros ficaram acima do esperado pelos analistas, que, numa sondagem efectuada pela Reuters, aguardavam lucros de 68,1 milhões de euros.
O volume de negócios do grupo cresceu nos primeiros seis meses 22,2% para 657,1 milhões de euros, em resultado “essencialmente de um maior volume de papel vendido, sustentado pela produção da nova fábrica de papel, e do aumento de produção e venda de energia”, referiu em comunicado.
O EBITDA (“cash flow” operacional) aumentou 79,9% para 178,2 milhões e os resultados operacionais (EBIT) subiram 96,4% para 125,8 milhões.
As receitas e o EBITDA também superaram as previsões, já que os analistas aguardavam valores de 620,1 milhões de euros e 154,8 milhões de euros, respectivamente.
Segundo a papeleira, a produção na nova fábrica de papel “tem evoluído de acordo com o programado”. Já a produção bruta de energia eléctrica no semestre totalizou cerca de 839 mil megawatts, em resultado da entrada em funcionamento da nova central de cogeração a gás natural em Setúbal, em Agosto de 2009, e da produção das novas centrais termoeléctricas a biomassa de Cacia e Setúbal, que entraram em funcionamento no final de 2009. O valor das vendas de energia no semestre apresentou um crescimento de 84,1% face ao período homólogo.
No que respeita à situação financeira do grupo, em 30 de Junho último, a dívida líquida remunerada situava-se em 679,5 milhões de euros, mais 9,5 milhões do que no final de 2009
A autonomia financeira no final do semestre era de 50,6% e o rácio dívida líquida/EBITDA fixou-se em 2,3.
A Portucel destaca ainda que as exportações europeias de papéis finos não revestidos aumentaram neste semestre de forma significativa em relação ao período homólogo de 2009. “Uma parte muito significativa do crescimento das exportações europeias de papel UWF foi capturada pelo Grupo Portucel, que viu a sua quota nas exportações aumentar 9 pontos percentuais entre final de 2009 e o final do primeiro semestre de 2010”, refere.
No mesmo comunicado, a Portucel recorda ter assinado um protocolo com o Estado brasileiro de Mato Grosso do Sul, acrescentando que prosseguem agora “os estudos considerados essenciais para a concretização de um projecto, compreendendo uma base integrada de desenvolvimento florestal para a produção de pasta”.
Em Moçambique, após o Governo ter aprovado uma concessão de 173 mil hectares de terreno, o grupo “está a desenvolver um conjunto de estudos de viabilidade industrial e logística de modo a aferir as condições que permitam concretizar um projecto industrial naquele país”. Estão também, acrescenta, “a ser iniciados os indispensáveis ensaios florestais, que precedem o início da plantação nas áreas concessionadas”.
Parece que os analistas andam bem distraídos ... será que eles nem olham para os preços médios de pasta e papel no trimestre?
Pedro Carriço
Re: O verde do eucalipto é a cor da esperança
AlphaDraconisEP Escreveu:Como não tenho o teu dom da explicação e o que o flecha queria mesmo era saber se a cotação devia subir ou descer...., resolvi encurtar
Agradeço a consideração

Flecha Escreveu:não estou assim tão optimista.
os próximos dias dirão, hoje tocou na resistencia 2,20€.
Caro flecha,
Não dá para ter certezas sobre o futuro. Há muitas outras condicionantes que afectam os preços e as margens.
O que podemos é falar sobre tendências que afectam as variáveis que aumentam/diminuem o valor das empresas. E mesmo essas não são totalmente claras, por isso não se trata de optimismo/pessimismo em relação à acção. Tratam-se de dados que cada investidor deve assimilar e possivelmente usar nas suas opções.
Em relação à pasta e ao papel, o que escrevi é que existem dois sentimentos de mercado - um na China e outro para a Europa e América do Norte. na China os produtores estão com dificuldades em vender o papel com as margens reduzidas que decorrem da pasta mais cara. Nestas duas notícias, o que parece é que na Europa e América do Norte os produtores poderão aumentar os preços do papel criando margem mesmo com pasta mais cara.
Mas mesmo se a pasta ficar muito cara, podem aparecer outros riscos - houve fecho temporário de capacidade em várias unidades produtivas Europeias e Americanas que poderão reabrir com o preço da pasta em alta. E com maior oferta de pasta do mercado, o preço pode corrigir.
AlphaDraconisEP Escreveu:Flecha Escreveu:não estou assim tão optimista.
os próximos dias dirão, hoje tocou na resistencia 2,20€.
Realmente, num dia de euforia do mercado, em que o PSI20 sobe mas de 1%, estas descidas foram desanimadoras para os longos.
BT
É verdade .... mas bolsa é assim. Muitas vezes não corre de acordo com a nossa expectativa. Paciência

Pedro Carriço
Re: O verde do eucalipto é a cor da esperança
Flecha Escreveu:não estou assim tão optimista.
os próximos dias dirão, hoje tocou na resistencia 2,20€.
Realmente, num dia de euforia do mercado, em que o PSI20 sobe mas de 1%, estas descidas foram desanimadoras para os longos.
BT
Vive uma vida de cada vez.
O verde do eucalipto é a cor da esperança
não estou assim tão optimista.
os próximos dias dirão, hoje tocou na resistencia 2,20€.
os próximos dias dirão, hoje tocou na resistencia 2,20€.
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