Mota Engil - Tópico Geral
Altri, Galp, Mota-Engil, Novabase e PT são as preferidas do Caixa BI para 2013
O Caixa BI acaba de revelar as suas apostas para este ano. O banco de investimento escolheu a Altri, a Galp Energia, a Mota-Engil, a Novabase e a Portugal Telecom como as suas cotadas preferidas para 2013.
"O recente regresso aos mercados de crédito por parte de países sob assistência financeira demonstra o reconhecimento dos investidores pelos esforços feitos para implementar os programas de ajustamento económico", adianta o Caixa BI numa nota de análise a que o Dinheiro Vivo teve acesso.
O banco de investimento sublinha que "os institutos económicos internacionais reconhecem que a economia portuguesa vai continuar a apresentar um desempenho negativo no curto prazo. No entanto, as estimativas para a performance da economia portuguesa também aponta para uma recuperação no final do ano".
"Tendo em conta este cenário, a escolha das ações preferidas para 2013 vai obviamente implicar um elevado nível de incerteza, particularmente se a seleção for baseada apenas em empresas listadas na Euronext Lisbon", diz o Caixa BI.
Por esse motivo, o banco de investimento acrescenta que vai continuar a escolher empresas que "demonstrem uma grande resiliência a um cenário económico que deverá continuar negativo no curto prazo a nível interno, mas que consigam beneficiar da exposição a economias emergentes para suportar a sua performance operacional".
As cinco ações nacionais favoritas do Caixa BI para 2013 são a Altri, a Galp Energia, a Mota-Engil, a Novabase e a Portugal Telecom.
Os preços-alvo para as suas 'top picks' e as respetivas recomendações são:
- Altri (2,1 euros, Buy)
- Galp Energia (16,4 euros, Buy)
- Mota-Engil (2,55 euros, Buy)
- Novabase (4,4 euros, Buy)
- Portugal Telecom (5,3 euros, Buy)
- Mensagens: 93
- Registado: 17/10/2012 18:37
BCP e Mota rendem mais de 40% em 2013
Banco e construtora contrariam perdas do PSI 20 e reforçaram o estatuto de cotadas que mais valorizam desde o início do ano.
O índice PSI 20 não conseguiu resistir às perdas que dominaram os mercados europeu e norte-americano, recuando 0,84% para 6271,05 pontos.
A tomada de mais-valias na Jerónimo Martins e Portugal Telecom foram as principais fontes de pressão vendedora enquanto que, do lado dos ganhos, a banca e a Galp evitaram perdas maiores em Lisboa.
Parecendo imunes à correcção da bolsa portuguesa, BCP e Mota-Engil chegaram a valorizar mais de 3% e elevaram o saldo anual em bolsa para ganhos acima de 40%, os melhores desempenhos no PSI 20, que em 2013 soma 11%. Um dia depois de fecharem um projecto de fusão que não surpreendeu os analistas, Zon e Sonaecom (dona da Optimus) fecharam no vermelho. Também ontem ao final da noite a dona da TV Cabo apresentou contas trimestrais que ficaram um pouco acima das expectativas
Banco e construtora contrariam perdas do PSI 20 e reforçaram o estatuto de cotadas que mais valorizam desde o início do ano.
O índice PSI 20 não conseguiu resistir às perdas que dominaram os mercados europeu e norte-americano, recuando 0,84% para 6271,05 pontos.
A tomada de mais-valias na Jerónimo Martins e Portugal Telecom foram as principais fontes de pressão vendedora enquanto que, do lado dos ganhos, a banca e a Galp evitaram perdas maiores em Lisboa.
Parecendo imunes à correcção da bolsa portuguesa, BCP e Mota-Engil chegaram a valorizar mais de 3% e elevaram o saldo anual em bolsa para ganhos acima de 40%, os melhores desempenhos no PSI 20, que em 2013 soma 11%. Um dia depois de fecharem um projecto de fusão que não surpreendeu os analistas, Zon e Sonaecom (dona da Optimus) fecharam no vermelho. Também ontem ao final da noite a dona da TV Cabo apresentou contas trimestrais que ficaram um pouco acima das expectativas
- Mensagens: 93
- Registado: 17/10/2012 18:37
NBA73 Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:NBA73 Escreveu::roll:![]()
![]()
Precisam-se comentários para justificar a sessão de hoje.
Prognósticos?
![]()
![]()
Precisas de justificações para todos os dias ?
Mesmo na Mota uma subida de 0,15€ é algo fora do comum. Não és obrigado a comentar. Se não há justificação para o comportamento desta sessão podemos pelo menos refletir sobre as futuras sessões.
Eu gosto de boas reflexões, ora diz lá de tua justiça...
Lose your opinion, not your money
Sr_SNiper Escreveu:NBA73 Escreveu::roll:![]()
![]()
Precisam-se comentários para justificar a sessão de hoje.
Prognósticos?
![]()
![]()
Precisas de justificações para todos os dias ?
Mesmo na Mota uma subida de 0,15€ é algo fora do comum. Não és obrigado a comentar. Se não há justificação para o comportamento desta sessão podemos pelo menos refletir sobre as futuras sessões.
- Mensagens: 93
- Registado: 17/10/2012 18:37
Novas portagens representam notícia "potencialmente positiva" para Mota-Engil
21 Janeiro 2013, 11:17 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
As acções da construtora avançam em bolsa e estão a negociar no valor mais alto em quase dois anos. Na semana passada, foi noticiado que poderiam ser introduzidas novas portagens em várias das concessões da Ascendi, que a Mota-Engil controla. Uma notícia “potencialmente positiva” para a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins.
A Mota-Engil está a ganhar mais de 2% na bolsa de Lisboa e já esteve a cotar num preço em que não negociava há praticamente um ano.
Os títulos da empresa agora liderada por Gonçalo Moura Martins (na foto) já tocaram nos 2,083 euros, o valor mais elevado desde 10 de Fevereiro de 2011. Neste momento, as acções estão a cotar nos 2,077 euros, graças a uma subida de 2,32%.
A construtora acumula uma valorização de 32,55% nas 14 sessões de 2013, apresentado um valor de mercado de 425 milhões de euros.
O comportamento de hoje da empresa, que detém a concessionária de auto-estradas Ascendi, segue-se ao ganho que se já se verificou na sexta-feira, somando mais de 4% nas duas sessões.
Na quinta-feira à noite, 17 de Janeiro, a TVI deu conta da possibilidade da introdução de 15 novos pórticos de pagamento automático nas antigas SCUT (via sem custo para o utilizador) e algumas novas portagens noutras concessões, algo que constava do relatório do Governo para a troika sobre o “anunciado corte” nas parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias. A Ascendi, da Mota-Engil, deverá ser, segundo o BPI, a maior envolvida no processo de renegociação, sendo que várias das auto-estradas onde se pretendem introduzir novos pagamentos fazem parte das suas concessões.
As novas portagens representam uma receita total para o Estado de entre 45 e 70 milhões de euros, sendo que as taxas internas de rentabilidade das concessionárias deverão sofrer um corte de entre 11,9 e 35,8 milhões de euros.
A casa de investimento do BPI considera, na sua nota de "research" diária, que esta é uma medida “potencialmente positiva” para a Mota-Engil, embora saliente que a informação é limitada. Os cortes nas taxas internas de rentabilidade representam entre 2% a 7% do valor de mercado de cinco das suas concessões caso estas novas portagens sejam aplicadas. Tal “deverá ter um impacto reduzido no preço-alvo da Mota-Engil, entre 1 a 3%”. O BPI Equity Research atribui um preço-alvo de 1,50 euros para os títulos da construtora, com uma recomendação “neutral”.
Em relação às receitas, as empresas concessionárias não recebem o valor entre 45 e 70 milhões de euros e são remuneradas através de pagamentos que não têm uma conexão directa com o tráfego nem com as receitas com portagens.
“As discussões com a troika sobre esta matéria envolvem múltiplas interacções e múltiplas hipóteses, não havendo, para já, qualquer decisão tomada. Quando tal suceder, estas decisões serão tornadas públicas e explicadas aos portugueses”, declararam os assessores do gabinete do Ministério da Economia em comunicado, reagindo ao relatório a que a TVI teve acesso na semana passada.
“O Governo reafirma o seu empenho no aprofundamento do principio do utilizador-pagador e não do contribuinte-pagador, tal como aconteceu nos últimos anos em Portugal”, acrescentava a mesma fonte em comunicado.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... engil.html
21 Janeiro 2013, 11:17 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
As acções da construtora avançam em bolsa e estão a negociar no valor mais alto em quase dois anos. Na semana passada, foi noticiado que poderiam ser introduzidas novas portagens em várias das concessões da Ascendi, que a Mota-Engil controla. Uma notícia “potencialmente positiva” para a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins.
A Mota-Engil está a ganhar mais de 2% na bolsa de Lisboa e já esteve a cotar num preço em que não negociava há praticamente um ano.
Os títulos da empresa agora liderada por Gonçalo Moura Martins (na foto) já tocaram nos 2,083 euros, o valor mais elevado desde 10 de Fevereiro de 2011. Neste momento, as acções estão a cotar nos 2,077 euros, graças a uma subida de 2,32%.
A construtora acumula uma valorização de 32,55% nas 14 sessões de 2013, apresentado um valor de mercado de 425 milhões de euros.
O comportamento de hoje da empresa, que detém a concessionária de auto-estradas Ascendi, segue-se ao ganho que se já se verificou na sexta-feira, somando mais de 4% nas duas sessões.
Na quinta-feira à noite, 17 de Janeiro, a TVI deu conta da possibilidade da introdução de 15 novos pórticos de pagamento automático nas antigas SCUT (via sem custo para o utilizador) e algumas novas portagens noutras concessões, algo que constava do relatório do Governo para a troika sobre o “anunciado corte” nas parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias. A Ascendi, da Mota-Engil, deverá ser, segundo o BPI, a maior envolvida no processo de renegociação, sendo que várias das auto-estradas onde se pretendem introduzir novos pagamentos fazem parte das suas concessões.
As novas portagens representam uma receita total para o Estado de entre 45 e 70 milhões de euros, sendo que as taxas internas de rentabilidade das concessionárias deverão sofrer um corte de entre 11,9 e 35,8 milhões de euros.
A casa de investimento do BPI considera, na sua nota de "research" diária, que esta é uma medida “potencialmente positiva” para a Mota-Engil, embora saliente que a informação é limitada. Os cortes nas taxas internas de rentabilidade representam entre 2% a 7% do valor de mercado de cinco das suas concessões caso estas novas portagens sejam aplicadas. Tal “deverá ter um impacto reduzido no preço-alvo da Mota-Engil, entre 1 a 3%”. O BPI Equity Research atribui um preço-alvo de 1,50 euros para os títulos da construtora, com uma recomendação “neutral”.
Em relação às receitas, as empresas concessionárias não recebem o valor entre 45 e 70 milhões de euros e são remuneradas através de pagamentos que não têm uma conexão directa com o tráfego nem com as receitas com portagens.
“As discussões com a troika sobre esta matéria envolvem múltiplas interacções e múltiplas hipóteses, não havendo, para já, qualquer decisão tomada. Quando tal suceder, estas decisões serão tornadas públicas e explicadas aos portugueses”, declararam os assessores do gabinete do Ministério da Economia em comunicado, reagindo ao relatório a que a TVI teve acesso na semana passada.
“O Governo reafirma o seu empenho no aprofundamento do principio do utilizador-pagador e não do contribuinte-pagador, tal como aconteceu nos últimos anos em Portugal”, acrescentava a mesma fonte em comunicado.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... engil.html
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
FerroPT Escreveu:Devo anunciar que fechei a minha posição por volta das 14:00 exactamente a 2,000. Esta Resistência penso que veio para ficar.
Boa sorte para quem ficou dentro, espero reentrar após quebrar os 2,30€ penso que ainda vai demorar algum tempo, mas posso-me enganar...
Por este andar não vai demorar muito.



- Mensagens: 93
- Registado: 17/10/2012 18:37
sergix Escreveu:Pode a mota chegar aos 3€ em 3 meses?!
Qualquer ação pode chegar mais alto ou mais baixo, não há limites!!! O que limita a evolução de um titulo é aquilo que os investidores estão dispostos a oferecer por ele...
... Neste momento estão dispostos a oferecer sensivelmente 2,10...
De acordo com dados históricos é um valor de negociação de referência como se pode observar no gráfico que vou postar...
- Anexos
-
- EGL1.png (58.95 KiB) Visualizado 8696 vezes
MAV8
Carteira 69
Carteira 69
Devo anunciar que fechei a minha posição por volta das 14:00 exactamente a 2,000. Esta Resistência penso que veio para ficar.
Boa sorte para quem ficou dentro, espero reentrar após quebrar os 2,30€ penso que ainda vai demorar algum tempo, mas posso-me enganar...
Boa sorte para quem ficou dentro, espero reentrar após quebrar os 2,30€ penso que ainda vai demorar algum tempo, mas posso-me enganar...
"Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se." - Soren Kierkegaard
- Mensagens: 472
- Registado: 25/11/2011 13:33
- Localização: Lisboa
FerroPT Escreveu:A MOTA-ENGIL gosta mesmo de números redondos, após o suporte na zona de 1,00 prepara-se a formação de uma forte resistência na zona dos 2,00. Engraçado quem entrou no suporte há 1 ano atrás está a ganhar mais de 100% em 1 ano...
Concordo com a formação da resistência na zona 2,00.
Daqui a 1 ano estamos a falar na resistência 3,00. HE HE hE hE




- Mensagens: 93
- Registado: 17/10/2012 18:37
A MOTA-ENGIL gosta mesmo de números redondos, após o suporte na zona de 1,00 prepara-se a formação de uma forte resistência na zona dos 2,00. Engraçado quem entrou no suporte há 1 ano atrás está a ganhar mais de 100% em 1 ano...
"Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se." - Soren Kierkegaard
- Mensagens: 472
- Registado: 25/11/2011 13:33
- Localização: Lisboa
Nas primeiras declarações públicas desde o anúncio da saída de Jorge Coelho, o presidente do conselho de administração da Mota-Engil, António Mota, assegura em entrevista à TSF e Dinheiro Vivo que a empresa está pronta para uma nova fase: «a Mota-Engil nunca foi só o meu pai [o fundador Manuel António da Mota], nunca fui só eu, e nunca foi só o Jorge Coelho».
António Mota tece elogios rasgados a Jorge Coelho mas confia que o futuro da empresa está entregue em boas mãos: «é uma pena que Jorge Coelho tenha deixado este lugar mas acho que o Gonçalo Moura Martins [o novo CEO] tem todas as capacidades para fazer ainda melhor do que o que foi feito até agora».
Lobo Xavier dono de uma «independência inquestionável»
António Mota considera que o facto de António Lobo Xavier, que lidera a recém-empossada comissão para a reforma do IRC, ocupar cargos de destaque entre várias empresas, incluindo a Mota-Engil, não configura um conflito de interesses.
«Ele tem todas as qualidades para fazer isso, e tem uma independência que não pode ser questionada. Ele vai fazer uma lei que vai ser revista e aprovada pela Assembleia da República», explicou.
Para além da Mota-Engil, António Lobo Xavier está ligado a várias empresas, como a Sonae e o BPI
Cancelamento do TGV foi «um erro crasso»
António Mota considera que o Governo fez um «erro crasso» ao suspender o projecto de TGV porque «o transporte ferroviário é fundamental para o desenvolvimento do país e por isso, mais dia menos dia, o projecto vai ser retomado».
O presidente do Conselho de Administração da Mota-Engil acrescenta que o projecto que está agora em cima da mesa, que implica uma ligação de alta prestação ñao é uma boa escolha, até porque «a diferença de custo entre uma linha de TGV e uma de alta prestação não é significativa».
Perfil
A Mota-Engil é uma das maiores empresas portuguesas. Iniciou actividades em 1946, ainda enquanto Mota & Companhia. No final dos anos 90 lança uma OPA sobre a Engil SGPS, formando no início do século o grupo Mota-Engil, que está hoje presente em quase 20 países na Europa, África e América Latina, sendo uma das 30 maiores empresas de construção europeias.
Os mercados externos são cada vez mais o principal palco de actividade do grupo, que tem uma carteira de encomendas de 3500 milhões de euros, sendo que 80% deste valor tem origem internacional.
O grupo Mota-Engil, que emprega mais de 20 mil pessoas, continua no entanto a ser uma empresa de cariz familiar; o convidado desta edição do tudo é economia é filho do fundador Manuel António da Mota.
António Mota é presidente do conselho de administração da Mota-Engil desde a constituição do grupo no ano 2000.
Nasceu em 1954 em Amarante, formou-se em Engenharia Civil na Universidade do Porto, é casado, tem 4 filhos e duas netas
António Mota tece elogios rasgados a Jorge Coelho mas confia que o futuro da empresa está entregue em boas mãos: «é uma pena que Jorge Coelho tenha deixado este lugar mas acho que o Gonçalo Moura Martins [o novo CEO] tem todas as capacidades para fazer ainda melhor do que o que foi feito até agora».
Lobo Xavier dono de uma «independência inquestionável»
António Mota considera que o facto de António Lobo Xavier, que lidera a recém-empossada comissão para a reforma do IRC, ocupar cargos de destaque entre várias empresas, incluindo a Mota-Engil, não configura um conflito de interesses.
«Ele tem todas as qualidades para fazer isso, e tem uma independência que não pode ser questionada. Ele vai fazer uma lei que vai ser revista e aprovada pela Assembleia da República», explicou.
Para além da Mota-Engil, António Lobo Xavier está ligado a várias empresas, como a Sonae e o BPI
Cancelamento do TGV foi «um erro crasso»
António Mota considera que o Governo fez um «erro crasso» ao suspender o projecto de TGV porque «o transporte ferroviário é fundamental para o desenvolvimento do país e por isso, mais dia menos dia, o projecto vai ser retomado».
O presidente do Conselho de Administração da Mota-Engil acrescenta que o projecto que está agora em cima da mesa, que implica uma ligação de alta prestação ñao é uma boa escolha, até porque «a diferença de custo entre uma linha de TGV e uma de alta prestação não é significativa».
Perfil
A Mota-Engil é uma das maiores empresas portuguesas. Iniciou actividades em 1946, ainda enquanto Mota & Companhia. No final dos anos 90 lança uma OPA sobre a Engil SGPS, formando no início do século o grupo Mota-Engil, que está hoje presente em quase 20 países na Europa, África e América Latina, sendo uma das 30 maiores empresas de construção europeias.
Os mercados externos são cada vez mais o principal palco de actividade do grupo, que tem uma carteira de encomendas de 3500 milhões de euros, sendo que 80% deste valor tem origem internacional.
O grupo Mota-Engil, que emprega mais de 20 mil pessoas, continua no entanto a ser uma empresa de cariz familiar; o convidado desta edição do tudo é economia é filho do fundador Manuel António da Mota.
António Mota é presidente do conselho de administração da Mota-Engil desde a constituição do grupo no ano 2000.
Nasceu em 1954 em Amarante, formou-se em Engenharia Civil na Universidade do Porto, é casado, tem 4 filhos e duas netas
- Mensagens: 93
- Registado: 17/10/2012 18:37