Caldeirão da Bolsa

Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mcarvalho » 5/7/2013 0:37

Conselho Nacional do CDS-PP vota hoje proposta da direcção para adiar Congresso

05/07/2013

A comissão executiva e o presidente do Conselho Nacional, Pires de Lima, com o acordo do presidente da mesa do Congresso, Luís Queiró, solicitaram a marcação de um Conselho Nacional para hoje à noite no sentido de deliberarem o adiamento da reunião magna dos democratas-cristãos para 20 e 21 de Julho, afirmou a fonte.

"Estando em curso o processo para encontrar uma solução de estabilidade no Governo e dependendo essa solução da avaliação do Presidente da República, e estando marcadas reuniões do Presidente da República com os partidos para a próxima semana, entende-se que se deve adiar o Congresso no sentido de que quando este se realize os congressistas tenham todos os elementos para tomar decisões no Congresso", fundamentou a mesma fonte.
mcarvalho
 
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por artista_ » 5/7/2013 0:31

jrnabolsa Escreveu:
artista Escreveu:
jrnabolsa Escreveu:
artista Escreveu:
jrnabolsa Escreveu:
ul Escreveu:http://www.tvi24.iol.pt/opiniao/1386588/MedinaCarreira


Medina:«Nuncapenseiqueopaissetransformassenummanicomio»/1466828-5339.html
se eu fosse PR punha esse senhor a ministro das finanças, sempre queria ver o que ele fazia... :wink:


E ele aceitava? Em que governo?

Voltando ao PP, como é que ele aceita ser ele a negociar pelo CDS depois de ter batido com a porta?! Está tudo maluco, parece uma briga de crianças, onde é normal/aceitável que se batam agora e esteja tudo bem pouco tempo depois, só que aqui o pouco tempo depois significa um país mais pobre, com mais dificuldades... as trapalhadas são tantas que é inacreditável que isto esteja a acontecer ao país!? :shock: :shock:

PP obviamente que já percebeu o erro que cometeu, mesmo que PPC também não tenha estado bem, e agora está a tentar emendar a coisa, ninguém lhe perdoará se o governo cair. O que me pergunto é se depois disso o governo pode não cair?! Com um presidente como temos já acredito em tudo... e eu próprio já não sei o que é melhor para o país, mas continuo a achar que estes tipos não têm condições para continuar a governar isto!
O PP está a negociar já como presidente do partido não como ministro. Assim foi mandatado. Penso que com PPC, não havia outra forma de fazer este governo mudar de rumo...mas o tempo dirá se o meu raciocínio faz sentido...


Ok, então a pessoa que bateu com a porta não é a que está a negociar, é o presidente do partido... oops, é a mesma pessoa!? Isto é coisa de garotos, tanto de um lado como do outro, mas aqui o CDS está pior...

Qual teu raciocínio?
Artista, que pensas que aconteceria se o PR fizesse o que a oposição, e muitos aqui no fórum querem? A dissolução do parlamento e consequentemente novas eleições...os mercados reagiam imediatamente em alta, os juros da dívida afundavam para níveis nunca vistos? Era a loucura.
O que penso sobre este episódio, que concordo que não deveria ter acontecido mas que de outra forma o governo nunca mudaria de rumo (posso estar errado), é que: o PP tem sido humilhado de uma forma rigorosamente inaceitável, desde o início, por PPC; PP levou até ao limite a sua paciência por questões patriotas; PP aguentou o mais que pôde pelo facto de ter um número de deputados do CDS na assembleia que há muito não tinha. É no fundo o que move os partidos mais à esquerda a implorar por novas eleições, a sondagens estão para eles como nunca; PP não concordou com muitas coisas levadas a cabo por este executivo, mas fê-lo porque deu algum benefício da dúvida a VG e a PPC. No entanto, convicto de que a austeridade abrandaria em prole do crescimento; com a saída de VG, acredito que PP e não só, quisessem aproveitar para mudar para uma outra fase de governação. Tal não aconteceu. Pior, mais uma vez a opinião de PP não serviu para nada.
Resumindo.
Tendo em conta a teimosia do PPC, PP não podia deixar avançar mais esta política das finanças. A questão que se coloca é: Dada a teimosia de PPC haveria outra hipótese de o fazer vergar? Ameaças fez muitas o PP. E?
VG não acertou uma única previsão. Assumiu as suas falhas. Então PPC tem a brilhante ideia de não discutir este assunto com o seu parceiro de coligação.
Os mercados reagiram mal ao anúncio de PP por cair o governo…reagiram bem ao anúncio da tentativa de resolução da crise política hoje. Vamos ver o que aí vem. O que me parece lógico é que o PP e o CDS vão ter um papel mais interventivo neste governo. A ver vamos…
Tudo que escrevi apenas reflecte o que penso concordem ou discordem. Cumprimentos


Eu também me parece que foi algo do género que aconteceu. Só que, se foi isso que aconteceu Paulo Portas deveria ter avisado Pedro Passo Coelho que se demitiria se ele não mudasse nada. Se o disse devia comunicá-lo ao país... e se as coisas foram assim ele devia sair definitivamente, parece-me completamente descabido que seja ele a negociar uma solução quando foi ele que provocou a rutura (tenha ou não razão para o ter feito!).
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Re: 5

por artista_ » 5/7/2013 0:28

bar38 Escreveu:
ghorez Escreveu:
Adamhedge Escreveu:
ferreira10 Escreveu:
ul Escreveu:Comigo chegamos a meia dúzia e fazemos pleno . Pois Portugal nunca foi e nao sera liberal , nem assinaturas se conseguem para formar um partido liberal


Junta ai mais 1.


junta mais outro


E outro se faz favor.



E mais 1 ainda.


Mais um com algumas reservas... e com a consciência de que é utópico pensar nisso num país como Portugal. Só a tarefa de retirar as elites do poder parece-me completamente impossível, e ainda há muitas outras de dificuldade similar!
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por keijas » 5/7/2013 0:15

nos últimos dias temos apanhado de tudo

e já nada nos pode causar estranheza

daí que com a maior naturalidade o CDS informe que vai reunir amanhã o conselho geral com vista ao


adiamento do congresso


que devia ter início amanhã
malukices nos mercados ........ aqui »»»
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por Be Cool » 4/7/2013 23:54

.
Quadratura do Círculo

António Costa, Lobo Xavier e Pacheco Pereira são unânimes em considerar que nenhuma solução credível, viável e durável poderá surgir do atual contexto político e que a única via, apesar dos riscos, é a realização de eleições.
.
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Re: 5

por Bar38 » 4/7/2013 23:26

ghorez Escreveu:
Adamhedge Escreveu:
ferreira10 Escreveu:
ul Escreveu:Comigo chegamos a meia dúzia e fazemos pleno . Pois Portugal nunca foi e nao sera liberal , nem assinaturas se conseguem para formar um partido liberal


Junta ai mais 1.


junta mais outro


E outro se faz favor.



E mais 1 ainda.
 
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por mpfreitas » 4/7/2013 23:11

jrnabolsa Escreveu:
artista Escreveu:
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ul Escreveu:http://www.tvi24.iol.pt/opiniao/1386588/MedinaCarreira


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se eu fosse PR punha esse senhor a ministro das finanças, sempre queria ver o que ele fazia... :wink:


E ele aceitava? Em que governo?

Voltando ao PP, como é que ele aceita ser ele a negociar pelo CDS depois de ter batido com a porta?! Está tudo maluco, parece uma briga de crianças, onde é normal/aceitável que se batam agora e esteja tudo bem pouco tempo depois, só que aqui o pouco tempo depois significa um país mais pobre, com mais dificuldades... as trapalhadas são tantas que é inacreditável que isto esteja a acontecer ao país!? :shock: :shock:

PP obviamente que já percebeu o erro que cometeu, mesmo que PPC também não tenha estado bem, e agora está a tentar emendar a coisa, ninguém lhe perdoará se o governo cair. O que me pergunto é se depois disso o governo pode não cair?! Com um presidente como temos já acredito em tudo... e eu próprio já não sei o que é melhor para o país, mas continuo a achar que estes tipos não têm condições para continuar a governar isto!
O PP está a negociar já como presidente do partido não como ministro. Assim foi mandatado. Penso que com PPC, não havia outra forma de fazer este governo mudar de rumo...mas o tempo dirá se o meu raciocínio faz sentido...


Ok, então a pessoa que bateu com a porta não é a que está a negociar, é o presidente do partido... oops, é a mesma pessoa!? Isto é coisa de garotos, tanto de um lado como do outro, mas aqui o CDS está pior...

Qual teu raciocínio?
Artista, que pensas que aconteceria se o PR fizesse o que a oposição, e muitos aqui no fórum querem? A dissolução do parlamento e consequentemente novas eleições...os mercados reagiam imediatamente em alta, os juros da dívida afundavam para níveis nunca vistos? Era a loucura.
O que penso sobre este episódio, que concordo que não deveria ter acontecido mas que de outra forma o governo nunca mudaria de rumo (posso estar errado), é que: o PP tem sido humilhado de uma forma rigorosamente inaceitável, desde o início, por PPC; PP levou até ao limite a sua paciência por questões patriotas; PP aguentou o mais que pôde pelo facto de ter um número de deputados do CDS na assembleia que há muito não tinha. É no fundo o que move os partidos mais à esquerda a implorar por novas eleições, a sondagens estão para eles como nunca; PP não concordou com muitas coisas levadas a cabo por este executivo, mas fê-lo porque deu algum benefício da dúvida a VG e a PPC. No entanto, convicto de que a austeridade abrandaria em prole do crescimento; com a saída de VG, acredito que PP e não só, quisessem aproveitar para mudar para uma outra fase de governação. Tal não aconteceu. Pior, mais uma vez a opinião de PP não serviu para nada.
Resumindo.
Tendo em conta a teimosia do PPC, PP não podia deixar avançar mais esta política das finanças. A questão que se coloca é: Dada a teimosia de PPC haveria outra hipótese de o fazer vergar? Ameaças fez muitas o PP. E?
VG não acertou uma única previsão. Assumiu as suas falhas. Então PPC tem a brilhante ideia de não discutir este assunto com o seu parceiro de coligação.
Os mercados reagiram mal ao anúncio de PP por cair o governo…reagiram bem ao anúncio da tentativa de resolução da crise política hoje. Vamos ver o que aí vem. O que me parece lógico é que o PP e o CDS vão ter um papel mais interventivo neste governo. A ver vamos…
Tudo que escrevi apenas reflecte o que penso concordem ou discordem. Cumprimentos


Sublime.
 
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por jrnabolsa » 4/7/2013 23:04

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E ele aceitava? Em que governo?

Voltando ao PP, como é que ele aceita ser ele a negociar pelo CDS depois de ter batido com a porta?! Está tudo maluco, parece uma briga de crianças, onde é normal/aceitável que se batam agora e esteja tudo bem pouco tempo depois, só que aqui o pouco tempo depois significa um país mais pobre, com mais dificuldades... as trapalhadas são tantas que é inacreditável que isto esteja a acontecer ao país!? :shock: :shock:

PP obviamente que já percebeu o erro que cometeu, mesmo que PPC também não tenha estado bem, e agora está a tentar emendar a coisa, ninguém lhe perdoará se o governo cair. O que me pergunto é se depois disso o governo pode não cair?! Com um presidente como temos já acredito em tudo... e eu próprio já não sei o que é melhor para o país, mas continuo a achar que estes tipos não têm condições para continuar a governar isto!
O PP está a negociar já como presidente do partido não como ministro. Assim foi mandatado. Penso que com PPC, não havia outra forma de fazer este governo mudar de rumo...mas o tempo dirá se o meu raciocínio faz sentido...


Ok, então a pessoa que bateu com a porta não é a que está a negociar, é o presidente do partido... oops, é a mesma pessoa!? Isto é coisa de garotos, tanto de um lado como do outro, mas aqui o CDS está pior...

Qual teu raciocínio?
Artista, que pensas que aconteceria se o PR fizesse o que a oposição, e muitos aqui no fórum querem? A dissolução do parlamento e consequentemente novas eleições...os mercados reagiam imediatamente em alta, os juros da dívida afundavam para níveis nunca vistos? Era a loucura.
O que penso sobre este episódio, que concordo que não deveria ter acontecido mas que de outra forma o governo nunca mudaria de rumo (posso estar errado), é que: o PP tem sido humilhado de uma forma rigorosamente inaceitável, desde o início, por PPC; PP levou até ao limite a sua paciência por questões patriotas; PP aguentou o mais que pôde pelo facto de ter um número de deputados do CDS na assembleia que há muito não tinha. É no fundo o que move os partidos mais à esquerda a implorar por novas eleições, a sondagens estão para eles como nunca; PP não concordou com muitas coisas levadas a cabo por este executivo, mas fê-lo porque deu algum benefício da dúvida a VG e a PPC. No entanto, convicto de que a austeridade abrandaria em prole do crescimento; com a saída de VG, acredito que PP e não só, quisessem aproveitar para mudar para uma outra fase de governação. Tal não aconteceu. Pior, mais uma vez a opinião de PP não serviu para nada.
Resumindo.
Tendo em conta a teimosia do PPC, PP não podia deixar avançar mais esta política das finanças. A questão que se coloca é: Dada a teimosia de PPC haveria outra hipótese de o fazer vergar? Ameaças fez muitas o PP. E?
VG não acertou uma única previsão. Assumiu as suas falhas. Então PPC tem a brilhante ideia de não discutir este assunto com o seu parceiro de coligação.
Os mercados reagiram mal ao anúncio de PP por cair o governo…reagiram bem ao anúncio da tentativa de resolução da crise política hoje. Vamos ver o que aí vem. O que me parece lógico é que o PP e o CDS vão ter um papel mais interventivo neste governo. A ver vamos…
Tudo que escrevi apenas reflecte o que penso concordem ou discordem. Cumprimentos
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por mais_um » 4/7/2013 22:53

Tem uma certa graça ler agora, em retrospectiva, a penúltima frase da carta de demissão de Vítor Gaspar: “É minha firme convicção que a minha saída contribuirá para reforçar a sua liderança e a coesão da equipa governativa.” O ex-ministro das Finanças foi coerente até ao fim: nem na hora da despedida conseguiu acertar nas previsões. É o seu derradeiro desvio colossal, e diante dele Portugal inteiro abre os olhos de espanto, ao ver a mais pura irracionalidade abater-se sobre o país. Nunca, como nas últimas 24 horas, ouvi e li tanta gente, da esquerda à direita, chamar “garotos” e “fedelhos” a ministros e primeiro-ministro.

É como se estivéssemos no recreio de um jardim-escola. Percebe-se porquê. Categorias habituais como “conspiração”, “manobras de bastidores”, “erro político” ou até mesmo “bater com a porta”, mostram-se já tristemente insuficientes para descrever a situação em que nos encontramos, devido ao excesso de sofisticação intelectual. Para qualquer uma das actividades acima descritas é imprescindível produzir uma série de raciocínios encadeados, é necessário que haja sinapses para transportar os pensamentos do ponto A até ao ponto C, passando pelo ponto B. Ora, aqui não há nenhum pensamento em circulação, os neurónios fizeram greve geral, é como se as cabeças de Pedro Passos Coelho e de Paulo Portas tivessem sido raptadas por alienígenas durante a noite. E por isso, categorias de análise política para gente adulta têm naturalmente de ser substituídas por categorias infanto-juvenis, tipo “birra”, “amuo”, “queixinhas” ou até mesmo “calduço”. Por exemplo, dizer que Paulo Portas, o conspirador, esteve envolvido em manobras de bastidores para conseguir que Vítor Gaspar batesse com a porta, o que acabou por levar Pedro Passos Coelho a cometer um erro político de grandes proporções, é demasiado lisonjeiro para aquilo que se passou, em termos do quociente de inteligência envolvido. Mas se adequarmos a análise política à categoria de menores de oito anos, isto passa a perceber-se muito melhor: o Paulo andava sempre a fazer queixinhas do Vítor ao Pedro; o Vítor descobriu e fez uma birra daquelas; o Pedro, que gostava do Vítor, amuou e não quis falar com o Paulo; então o Paulo zangou-se e enfiou um calduço ao Pedro, que ficou a chorar. Foi assim.

Ouçam, eu devia estar feliz. Enquanto pai de quatro crianças pequenas, tenho finalmente habilitações únicas para poder analisar com inabalável perspicácia os meandros da política portuguesa. Tendo as decisões dos nossos governantes descido ao nível do “gugu-dadá”, se calhar até posso ambicionar a um lugar de destaque no Palácio de Belém, para a partir daí dizer ao primeiro-ministro “vá lá, Pedro, larga o Paulo!”, e desse modo poupar o país a este lamentável remake da cena montypythoniana do Cavaleiro Negro. Sim, porque quando o primeiro-ministro anuncia pomposamente “abraço, como sempre abracei, o serviço ao meu país com a mesma dedicação e com a mesma esperança”, é impossível não nos lembrarmos do Cálice Sagrado e da luta entre o Rei Artur e um Cavaleiro Negro que vai perdendo sucessivamente braços e pernas, sem nunca desistir: mesmo quando já é apenas um torso, quer continuar a luta, argumentando que são apenas arranhões. “O que é que tu vais fazer agora?”, pergunta-lhe o Rei Artur, “sangrar-me para cima?”. Aparentemente, é só o que resta a Pedro Passos Coelho. Braços para abraçar, ele já não tem.


http://www.publico.pt/opiniao/jornal/pe ... o-26769299

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por Presa36 » 4/7/2013 22:27

Este tópico deveria chamar-se, a partir de agora:
"Paulo Portas prepara-se para pedir a re-ademissão".

Tenho dito.
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Re: 5

por ghorez » 4/7/2013 22:24

Adamhedge Escreveu:
ferreira10 Escreveu:
ul Escreveu:Comigo chegamos a meia dúzia e fazemos pleno . Pois Portugal nunca foi e nao sera liberal , nem assinaturas se conseguem para formar um partido liberal


Junta ai mais 1.


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por amsfsma » 4/7/2013 21:36

Como muitos dos que me antecederam podia dizer acrescentem mais um no entanto dentro do liberalismo existem muitos liberalismos pelo que o mais certo era dividir-mo-nos em facções aquando da 1ª reunião.
Sou libertário no sentido em defendo um regime onde os iguais se juntem para defender os seus ideais sem apoio do erário público. No meu "sistema" política existiriam por exemplo libertários católicos, libertários muçulmanos, libertários socialistas, libertários capitalistas ou seja todo o tipo de associações que podessem ter um ponto em comum. Como é natural o Estado teria que ser reduzido ao minimo (Justiça, Defesa, Segurança)para evitar que qualquer grupo político tivesse interesse económico em o controlar. Podia-mos chegar ao ponto de haver divisões territórias em que viveriam os iguais (concelho comunista, conselho socialista, conselho capitalista, todas as combinações possíveis)sendo que cada comunidade teria que defenir como a ela aderir ou sair pois não seria razoável que na juventude optassemos por uma comunidadde hypie e na velhice transitassemos sem condicionalismos para uma comunidade capitalista cujas pensões estivessem dependentes dos descontos feitos ao longo da vida.
 
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por Ulrich » 4/7/2013 21:25

Escelente post ul :clap: ...
de Tocqueville é para mim uma referência, muito à frente do seu tempo, e tem(tinha) nos USA a projecção do seu pensamento.

Digo tinha porque neste momento até os USA estão capturados pelo Socialismo de Estado...

...no outro dia falava com um casal Americano, na casa dos 50 e bem formados, faziam questão de tentar falar Português, e veio o Obama à baila...

...não resisti e cataloguei o Obama de Comunista (a expressão não é pejorativa apenas cataloga em termos ideológicos) e , qual o meu espanto , quando o Sr. diz que não é Comunista not even Socialist! exclamou ele...

...aí entendi que até os USA, o bastião do Liberalismo estava ferido de morte.
“A única diferença entre mim e um louco é que eu não sou louco.”
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Re: 5

por Opcard » 4/7/2013 20:29

Tocqueville, em rigor, identificou dois conceitos de democracia. Um, inerente à revolução americana de 1776 e herdeira da tradição liberal inglesa, vê a democracia como reforço do princípio do Governo limitado pela lei que presta contas aos contribuintes. O outro, herdeiro do centralismo do Antigo Regime continental e da Revolução Francesa de 1789, vê a democracia como a substituição do governo absoluto do Rei pelo governo absoluto e ilimitado em nome da povo.




Recordando Alexis de Tocqueville

Basicamente, Tocqueville anunciara, em 1835, o advento da era democrática no Ocidente cristão

A Livraria Férin do Chiado continua hoje o ciclo de conferências Política e Pensamento: A voz dos livros, promovido por José Ribeiro e Castro, com uma sessão dedicada a Tocqueville e à sua obra central, Da Democracia na América. Regressar a uma velha e nobre livraria do Chiado é sempre um prazer. Fazê-lo sob a égide de Tocqueville é uma felicidade.

Em 1835, quando Tocqueville publicou o primeiro volume da sua Democracia na América, o êxito foi retumbante. Foi nomeado para a Academia Francesa em 1841 e o livro foi de imediato traduzido e publicado em Inglaterra, Bélgica, Alemanha, Espanha, Hungria, Dinamarca e Suécia. (Entre nós, a primeira tradução integral foi publicada em 2001 pela editora Principia).

Mas o olhar crítico de Tocqueville sobre as concepções jacobino-napoleónicas de democracia não fez perdurar a sua popularidade em França. Foi só através do saudoso Raymond Aron, na década de 1980, que Tocqueville voltou a ser descoberto no seu país natal, mais de um século após ter falecido, em 1859.

Basicamente, Tocqueville anunciara, em 1835, o advento da era democrática no Ocidente cristão. A democracia, enquanto igualdade de condições perante a lei, substituiria o regime aristocrático ainda dominante na Europa. A América liderava a emergência da era democrática que seria também imparável na Europa.

Como aristocrata, católico e liberal, Tocqueville era um amigo da democracia. Mas alertou para que a nova era democrática poderia assumir duas modalidades: liberal ou despótica. A experiência americana, por contraste com a francesa, permitia a um observador atento identificar os ingredientes que favorecem uma versão liberal da democracia, em contraposição à versão despótica.

Tocqueville, em rigor, identificou dois conceitos de democracia. Um, inerente à revolução americana de 1776 e herdeira da tradição liberal inglesa, vê a democracia como reforço do princípio do Governo limitado pela lei que presta contas aos contribuintes. O outro, herdeiro do centralismo do Antigo Regime continental e da Revolução Francesa de 1789, vê a democracia como a substituição do governo absoluto do Rei pelo governo absoluto e ilimitado em nome da povo.

Entre os ingredientes que favorecem a versão liberal da democracia, Toqueville sublinhou dois em particular: a arte de associação dos americanos e a liberdade religiosa.

Por arte de associação, Toqueville designou a sociabilidade espontânea que permite aos americanos reunirem-se livremente em associações de todos os tipos: "Religiosas, morais, sérias e fúteis, muito gerais e muito particulares, enormes e ínfimas".

O efeito prático desta arte de associação reside na criação espontânea de inúmeros pólos descentralizados - instituições intermédias entre o Estado central e os indivíduos atomizados. Estas instituições intermédias, a que chamamos sociedade civil, constituem então poderosos freios e contrapesos sobre o poder político e a sua ambição uniformizadora.

A religião, sobretudo a religião judaico-cristã, constitui outro freio e contrapeso particularmente poderoso contra a ambição expansionista do Estado absolutista em nome do povo.

O cristianismo consagra a existência de duas cidades, a cidade dos homens e a cidade de Deus, introduzindo por essa via o mais poderoso limite ao poder político: o limite da liberdade religiosa, fundada na liberdade de consciência da pessoa.

Na chamada "querela das investiduras" de 1075 - em que o Papa Gregório VII restaurou a independência da Igreja de Roma face ao poder secular - e na Magna Carta de 1215, em que a aristocracia inglesa reafirmou os limites ao poder do Rei, o primeiro principio da liberdade é o principio da liberdade religiosa.

Por que razão é a liberdade tão importante para Tocqueville? Porque, a longo prazo, só ela garante a prosperidade das nações, como diria Adam Smith. Mas Tocqueville alertou também para que "os homens que só valorizam na liberdade o usufruto desses bens (materiais) nunca a conservaram por muito tempo. Aquilo que, em todos os tempos ancorou a liberdade no coração de alguns homens foi o seu encanto próprio, independentemente dos seus benefícios: foi o prazer de poder falar, agir, respirar sem constrangimento, sob o único governo de Deus e das leis".

João Carlos ESPADA







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Re: 5

por Adam hedge » 4/7/2013 20:13

ferreira10 Escreveu:
ul Escreveu:Comigo chegamos a meia dúzia e fazemos pleno . Pois Portugal nunca foi e nao sera liberal , nem assinaturas se conseguem para formar um partido liberal


Junta ai mais 1.


junta mais outro
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.

Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
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por canguru » 4/7/2013 20:05

amsfsma Escreveu: fugir à responsabilidade política de redigir o documento de reforma do Estado que implicaria um corte superior a 4 mil milhões...


em 48 horas acabou de estoirar 10, 15, 20 vezes mais que esses 4 mil milhões :evil:
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por Heisenberg » 4/7/2013 19:03

JMHP Escreveu:Este Homem, este politico, tem um valor inestimável tendo em conta o nosso universo politico. Espero um dia ter a satisfação de poder confiar-lhe o meu voto.

:clap: :clap: :clap:


Rio preocupado com a situação do país reitera urgência em salvar o regime

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, manifestou-se preocupado com a situação do país, explicando que esta preocupação não resulta dos acontecimentos dos últimos dias mas existe já "há muito tempo" e reiterando a urgência de "salvar o regime".

"Como cidadão estou preocupado com a situação do país. Não estou preocupado só hoje. Já estou preocupado há muito tempo. Acho que qualquer cidadão está preocupado", começou por responder aos jornalistas à margem do almoço-debate promovido pelo International Club of Portugal.

Explicando que não no seu discurso não iria "falar da espuma dos dias, ou seja, daquilo que aconteceu nos últimos dois dias ou nas últimas duas semanas", Rui Rio considerou que "as coisas não aconteceram por acaso" nem que aquilo que Portugal está "a viver é fruto das últimas horas ou dos últimos anos, é fruto de algo muito lá mais atrás".

"O regime em que nós vivemos apresenta situações de desgaste tremendo e nós ou somos capazes de arranjar soluções para salvar o regime ou então isto julgo que não pode acabar bem", alertou.

Questionado sobre se a culpa é dos políticos, o social-democrata põe em primeiro lugar a responsabilidade "da política", e não dos políticos.

"Cabe à política liderar mas não é só da política. A responsabilidade é transversal na sociedade. Somos todos responsáveis por construir um país melhor e encontrar as reformas adequadas num regime que dá sinais fortíssimos de desgaste e que nós não podemos permitir que ele acabe", defendeu.

Rejeitando responder se aquilo que está a acontecer é "taticismo ou deixa de ser", Rio foi perentório: "a sociedade que nós hoje temos é consequência daquilo que eu disse".

O autarca do Porto não consegue "conceber o regime sem os partidos" mas reiterou a necessidade de "olhar para a forma como eles funcionam e tentar gerir as coisas de uma tal maneira que os condicione para não ficarem assim, para ficarem melhores".

Rui Rio evidenciou ainda a sua "experiência acumulada" que leva a que possa ter "determinadas ideias que possam ser úteis", realçando, no entanto, que "há muitas outras pessoas em Portugal com experiência acumulada, da política e fora dela, que poderão ter ideias ainda mais úteis" que as que defende.

"Esse contributo é possível dar na política ou fora dela, todos nós podemos dar esse contributo. Eu acho que é uma obrigação de todos nós, nos nossos pequenos atos, tentarmos pelo menos não sermos incoerentes com aquilo em que acreditamos. E às vezes somos", sublinhou.

O presidente da Câmara do Porto fez questão de explicar que as reformas que defende não são aquelas de que se tem "falado nos últimos dois, três ou quatro anos".

"Se se tem degradado aquilo que é a razão de existência do próprio regime, temos de introduzir reformas de forma a tentar salvaguardar aquilo que é fundamental", declarou.

Rio reiterou que esta opinião "não tem nada a ver com o que se passou nas últimas horas nem nos últimos dois anos" mas sim "com a evolução do regime".

Questionado sobre a necessidade de mudar de protagonistas, o social-democrata rejeitou "entrar por ai".

"Eu estou disponível para fazer mais como cidadão e acho que todos devemos estar. Mais do que isso...", respondeu quando questionado se estaria "disponível para fazer mais".

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica ... 96&page=-1


Tanto texto para não dizer uma única coisa concreta. Nem uma.
 
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por Mcmad » 4/7/2013 18:42

djovarius Escreveu:Grécia = Portugal :x :x :x :x :x


Pr?
Confira as minhas opiniões

http://markoeconomico.blogspot.com/
 
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Re: 5

por ferreira10 » 4/7/2013 18:41

ul Escreveu:Comigo chegamos a meia dúzia e fazemos pleno . Pois Portugal nunca foi e nao sera liberal , nem assinaturas se conseguem para formar um partido liberal


Junta ai mais 1.
Para que consigamos obter o número da sorte;O 13.LOL Calma; para mim tem dado sorte!Além do mais não sou supersticioso.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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Re: 5

por Opcard » 4/7/2013 18:34

Comigo chegamos a meia dúzia e fazemos pleno . Pois Portugal nunca foi e nao sera liberal , nem assinaturas se conseguem para formar um partido liberal .

Alexis de Tocqueville é para mim uma referencia para o,pensamento liberal



SirKneighf Escreveu:Me in
5
 
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por Quico » 4/7/2013 17:52

Muffin Escreveu:
Quico Escreveu:Sendo liberal, prefiro um político keynesiano que respeita o dinheiro dos contribuintes, que um "de direita" que gosta de "fazer obra" e comprar votos com dinheiros públicos (...e há tantos! :roll: ).


É que isto de ser liberal, também tem que se lhe diga... Se ser liberal é advogar um Estado não intervencionista também o sou... mas...

se ser liberal é ser anti-Estado e ter a ideia que menos Estado é sempre melhor, então...

Imagino que haja liberais em vários graus...

eu sou um liberal Keynesiano, embora com a idade veja com mais benevolência a intervenção do Estado (num contexto de "solidadiedade social").

Podia-se por exemplo acabar com o ministério da Economia! Passava-mos a ter apenas o MIRE - Ministério de Infraestruturas e Regulaçao Económica! :P

E depois acordei


Então junta-te à malta! Niguém falou em anarco-capitalismo. :mrgreen:
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por defst0ned » 4/7/2013 17:44

GALBA Escreveu:
defst0ned Escreveu:
GALBA Escreveu:Curiosamente hoje em conversa com um sujeito do sector imobiliário .

" ontem é que foi um dia ...."

respondi : A bolsa teve uma queda acentuada .

" Não estou a falar de bolsa , é que houve uma grande corrida de muitas pessoas aos bancos , a fazerem grandes levantamentos. "


Será que é verdade , ouviram alguma coisa acerca disso !!!



Erro meu. Peço desculpa.
à hora que saiu a noticia, já os bancos estavam fechados.

se calhar correram foi ao ATM.


Estou a falar de ontem , em as pessoas tinham tempo mais que suficiente ....
Negociar contra a tendência, é como mijar contra o vento.
 
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por GALBA » 4/7/2013 17:41

defst0ned Escreveu:
GALBA Escreveu:Curiosamente hoje em conversa com um sujeito do sector imobiliário .

" ontem é que foi um dia ...."

respondi : A bolsa teve uma queda acentuada .

" Não estou a falar de bolsa , é que houve uma grande corrida de muitas pessoas aos bancos , a fazerem grandes levantamentos. "


Será que é verdade , ouviram alguma coisa acerca disso !!!


à hora que saiu a noticia, já os bancos estavam fechados.

se calhar correram foi ao ATM.


Estou a falar de ontem , em as pessoas tinham tempo mais que suficiente ....
 
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por defst0ned » 4/7/2013 17:37

GALBA Escreveu:Curiosamente hoje em conversa com um sujeito do sector imobiliário .

" ontem é que foi um dia ...."

respondi : A bolsa teve uma queda acentuada .

" Não estou a falar de bolsa , é que houve uma grande corrida de muitas pessoas aos bancos , a fazerem grandes levantamentos. "


Será que é verdade , ouviram alguma coisa acerca disso !!!


à hora que saiu a noticia, já os bancos estavam fechados.

se calhar correram foi ao ATM.
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por GALBA » 4/7/2013 17:36

Curiosamente hoje em conversa com um sujeito do sector imobiliário .

" ontem é que foi um dia ...."

respondi : A bolsa teve uma queda acentuada .

" Não estou a falar de bolsa , é que houve uma grande corrida de muitas pessoas aos bancos , a fazerem grandes levantamentos. "


Será que é verdade , ouviram alguma coisa acerca disso !!!
 
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