Gaspar ja pensa no corte Subs. de Natal
Acho que esta não uma questão politica. O anterior governo era despesista e mentiroso, este o que é?
Mentiroso e cobarde. Retira o rendimento aos mesmos de sempre e onde é mais fácil. É fraco a renegociar as PPP´s como a EDP, Brisa, Mota-Engil, etc, que é, quanto a mim a verdadeira gordura do Estado.
A questão é, porque não o fazem?
Porque, mais tarde ou mais cedo, os governantes serão recompensados por esta atitude pouco interventiva com os chamados "tachos".
Quem é que fica sempre prejudicado? O povo Português, tendo votado neste ou noutro governo.
Mentiroso e cobarde. Retira o rendimento aos mesmos de sempre e onde é mais fácil. É fraco a renegociar as PPP´s como a EDP, Brisa, Mota-Engil, etc, que é, quanto a mim a verdadeira gordura do Estado.
A questão é, porque não o fazem?
Porque, mais tarde ou mais cedo, os governantes serão recompensados por esta atitude pouco interventiva com os chamados "tachos".
Quem é que fica sempre prejudicado? O povo Português, tendo votado neste ou noutro governo.
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.richardj Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Lion_Heart Escreveu:1ª regra que muitos nao percebem e os partidos de esquerda nao querem que se perceba : o Estado é o conjunto dos cidadãos , nao é um ser raro , abstracto, que nao existe.
Ora se o Estado faliu , cabe ao conjunto dos cidadãos pagar a divida desse mesmo Esado, pois a divida foi feita com a sua garantia e aval. O resto é demagogia.
Sao poucas as empresas falidas que pagam a totalidade da divida. Não consigo entender porque tem o estado que o fazer!
Além disso pensei que os génios da Tróika iam resolver os nossos problemas, afinal sao peritos em economia mas já vi que é tudo treta.
as empresas quando vão à falência são liquidadas, e os seus activos vendidos ou entregues aos credores para compensar os prejuízos.
os estados não são liquidados, as terras, as estradas, as infra-estruturas estatais não são liquidáveis, pelo que a comparação não é possível.
Pois não, por isso podem continuar a roubar os Portugueses sempre que queiram sem que ninguém seja responsabilizado a não ser pelo voto.
Eu não quero um estado assim! Não quero um estado que me rouba e depois me diz para pagar.
Não existe da facto comparação possível!
alexandre7ias Escreveu:.Lion_Heart Escreveu:1ª regra que muitos nao percebem e os partidos de esquerda nao querem que se perceba : o Estado é o conjunto dos cidadãos , nao é um ser raro , abstracto, que nao existe.
Ora se o Estado faliu , cabe ao conjunto dos cidadãos pagar a divida desse mesmo Esado, pois a divida foi feita com a sua garantia e aval. O resto é demagogia.
Sao poucas as empresas falidas que pagam a totalidade da divida. Não consigo entender porque tem o estado que o fazer!
Além disso pensei que os génios da Tróika iam resolver os nossos problemas, afinal sao peritos em economia mas já vi que é tudo treta.
as empresas quando vão à falência são liquidadas, e os seus activos vendidos ou entregues aos credores para compensar os prejuízos.
os estados não são liquidados, as terras, as estradas, as infra-estruturas estatais não são liquidáveis, pelo que a comparação não é possível.
.Lion_Heart Escreveu:1ª regra que muitos nao percebem e os partidos de esquerda nao querem que se perceba : o Estado é o conjunto dos cidadãos , nao é um ser raro , abstracto, que nao existe.
Ora se o Estado faliu , cabe ao conjunto dos cidadãos pagar a divida desse mesmo Esado, pois a divida foi feita com a sua garantia e aval. O resto é demagogia.
Sao poucas as empresas falidas que pagam a totalidade da divida. Não consigo entender porque tem o estado que o fazer!
Além disso pensei que os génios da Tróika iam resolver os nossos problemas, afinal sao peritos em economia mas já vi que é tudo treta.
Lion_Heart Escreveu:1ª regra que muitos nao percebem e os partidos de esquerda nao querem que se perceba : o Estado é o conjunto dos cidadãos , nao é um ser raro , abstracto, que nao existe.
Ora se o Estado faliu , cabe ao conjunto dos cidadãos pagar a divida desse mesmo Esado, pois a divida foi feita com a sua garantia e aval. O resto é demagogia.
Ok, então diverte-te a pagá-la

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Re: Oh mister !
bboniek00 Escreveu: Olhe, veja laa melhor se nao conhece gente no "privado" com diividas de criar bicho e que estaa agora a pedir ajuda a todos, isto ee ao Estado, a todos noos.
Desculpa lá, mas as famílias e empresas quando têm dívidas e não conseguem pagar, declaram falência. Eu mesmo conheço casos de pessoas que declaram falência. O Estado não ajuda em nada, a não ser em apressar essa falência (via aumento da carga fiscal).
bboniek00 Escreveu: Nao vaa por aii porque um dia precisa de servic,o puublico e nao tem. A menos que seja isso que quer.
Como já disse no post anterior, tenho seguro de saúde e nem me lembro na última vez que usei o SNS. Paguei a minha Licenciatura e Mestrado numa universidade privada. Não tenho nenhum subsídio. Portanto, os impostos que pago devem dar perfeitamente para os recursos públicos que utilizo.
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Dom_Quixote Escreveu:PT_Trader Escreveu:Eu sei que é duro, mas essa até percebo. Porque quem faliu foi o Estado, não fui eu nem o meu vizinho. (...)
É verdade. Mas também é verdade que tu e/ou os teus vizinhos receberam do estado prestações, abonos, bonificações, deduções em sede IRS de cirurgias plásticas (aperfeiçoamento de seios por exemplo - neste caso até não condeno), isenções e benefícios em sede de IRC, etc, etc. O nosso estado pagou e paga prestações de que muitos de nós nunca sequer ouvimos falar. Se o pai divorciado não paga a pensão de alimentos aos seus filhos menores, paga o estado. Sabias?
A tua afirmação é válida mas é incompleta. Faltam as razões do porquê do estado falir.
A sério? Eu e praticamente todas as pessoas que conheço têm seguro de saúde porque o SNS não funciona, pagam uma brutalidade de impostos e ainda metem os putos no colégio... Não vejo nenhum subsídio à minha frente... Subsídios só vejo para pessoas que não querem fazer nenhum e que tb não pagam impostos.
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1ª regra que muitos nao percebem e os partidos de esquerda nao querem que se perceba : o Estado é o conjunto dos cidadãos , nao é um ser raro , abstracto, que nao existe.
Ora se o Estado faliu , cabe ao conjunto dos cidadãos pagar a divida desse mesmo Esado, pois a divida foi feita com a sua garantia e aval. O resto é demagogia.
Ora se o Estado faliu , cabe ao conjunto dos cidadãos pagar a divida desse mesmo Esado, pois a divida foi feita com a sua garantia e aval. O resto é demagogia.
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PT_Trader Escreveu:Eu sei que é duro, mas essa até percebo. Porque quem faliu foi o Estado, não fui eu nem o meu vizinho. (...)
É verdade. Mas também é verdade que tu e/ou os teus vizinhos receberam do estado prestações, abonos, bonificações, deduções em sede IRS de cirurgias plásticas (aperfeiçoamento de seios por exemplo - neste caso até não condeno

A tua afirmação é válida mas é incompleta. Faltam as razões do porquê do estado falir.

Oh mister !
PT_Trader Escreveu:aguiaferoz Escreveu:Este tópico leva-me a intervir até porque sinto na pele este mês a maldita "austeridade sempre para os mesmos".
Depois ,porque, pela maioria dos comentários que aqui leio, vejo que se pode aplicar aquela frase...
" picante no .. dos outros para mim é refresco de limão!"
Então os srs. acham que a despesa primária do Estado se deve fazer "roubando" os ordenados aos funcionários?
Assim também eu poderia ser Ministro das Finanças. Qual a dificuldade? Aumentar impostos e retirar ordenados!
Deixo até mais uma sugestão em vez de pagarem 12 meses porque não pagarem por exemplo só 10?
Iriam ver que a despesa do Estado baixaria muito mais e de certeza que se cumpriria a meta do défice.
Só uma pequena pergunta...
Não acham que teria sido mais justo para todos os Portugueses se o estado tributasse uma parte dos subsídios como fez no subsídio de Natal de 2011?
Desculpem este desabafo mas sinto-me injustiçado.
Eu sei que é duro, mas essa até percebo. Porque quem faliu foi o Estado, não fui eu nem o meu vizinho. Imagina o Estado como uma empresa falida, essa empresa não tem hipótese de ir buscar recursos a outros lados para pagar salários ou não despedir. Fecha e despede toda a gente.
E eu falo com muita mágoa, porque tenho muitos amigos e familiares directos que foram afectados por esses cortes na função pública.
Foram estas e outras (ideias) que aqui nos trouxeram (tambem).
Entao, oh mister, o Estado sao os outros ? Voltamos aa mesma treta da ordem...
Acha entao bem que soo os FP e pensionistas (nem falo nas excepc,oes para nao estragar a conversa) paguem a falencia porque foi o Estado que faliu e, logo, o meu pesaroso amigo, transfere para os que sao directamente pagos pelo Estado o oonus de pagar o resgate. Seraa ? Nao acredito.
Olhe, veja laa melhor se nao conhece gente no "privado" com diividas de criar bicho e que estaa agora a pedir ajuda a todos, isto ee ao Estado, a todos noos.
Nao vaa por aii porque um dia precisa de servic,o puublico e nao tem. A menos que seja isso que quer.

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aguiaferoz Escreveu:Este tópico leva-me a intervir até porque sinto na pele este mês a maldita "austeridade sempre para os mesmos".
Depois ,porque, pela maioria dos comentários que aqui leio, vejo que se pode aplicar aquela frase...
" picante no .. dos outros para mim é refresco de limão!"
Então os srs. acham que a despesa primária do Estado se deve fazer "roubando" os ordenados aos funcionários?
Assim também eu poderia ser Ministro das Finanças. Qual a dificuldade? Aumentar impostos e retirar ordenados!
Deixo até mais uma sugestão em vez de pagarem 12 meses porque não pagarem por exemplo só 10?
Iriam ver que a despesa do Estado baixaria muito mais e de certeza que se cumpriria a meta do défice.
Só uma pequena pergunta...
Não acham que teria sido mais justo para todos os Portugueses se o estado tributasse uma parte dos subsídios como fez no subsídio de Natal de 2011?
Desculpem este desabafo mas sinto-me injustiçado.
Eu sei que é duro, mas essa até percebo. Porque quem faliu foi o Estado, não fui eu nem o meu vizinho. Imagina o Estado como uma empresa falida, essa empresa não tem hipótese de ir buscar recursos a outros lados para pagar salários ou não despedir. Fecha e despede toda a gente.
E eu falo com muita mágoa, porque tenho muitos amigos e familiares directos que foram afectados por esses cortes na função pública.
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aguiaferoz Escreveu:Este tópico leva-me a intervir até porque sinto na pele este mês a maldita "austeridade sempre para os mesmos".
Depois ,porque, pela maioria dos comentários que aqui leio, vejo que se pode aplicar aquela frase...
" picante no .. dos outros para mim é refresco de limão!"
Então os srs. acham que a despesa primária do Estado se deve fazer "roubando" os ordenados aos funcionários?
Assim também eu poderia ser Ministro das Finanças. Qual a dificuldade? Aumentar impostos e retirar ordenados!
Deixo até mais uma sugestão em vez de pagarem 12 meses porque não pagarem por exemplo só 10?
Iriam ver que a despesa do Estado baixaria muito mais e de certeza que se cumpriria a meta do défice.
Só uma pequena pergunta...
Não acham que teria sido mais justo para todos os Portugueses se o estado tributasse uma parte dos subsídios como fez no subsídio de Natal de 2011?
Desculpem este desabafo mas sinto-me injustiçado.
Daí que o Marco tenha frisado que este Governo é quase a continuação do anterior. Onde estão as reformas estruturais, os empregos, etc?
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Este tópico leva-me a intervir até porque sinto na pele este mês a maldita "austeridade sempre para os mesmos".
Depois ,porque, pela maioria dos comentários que aqui leio, vejo que se pode aplicar aquela frase...
" picante no .. dos outros para mim é refresco de limão!"
Então os srs. acham que a despesa primária do Estado se deve fazer "roubando" os ordenados aos funcionários?
Assim também eu poderia ser Ministro das Finanças. Qual a dificuldade? Aumentar impostos e retirar ordenados!
Deixo até mais uma sugestão em vez de pagarem 12 meses porque não pagarem por exemplo só 10?
Iriam ver que a despesa do Estado baixaria muito mais e de certeza que se cumpriria a meta do défice.
Só uma pequena pergunta...
Não acham que teria sido mais justo para todos os Portugueses se o estado tributasse uma parte dos subsídios como fez no subsídio de Natal de 2011?
Desculpem este desabafo mas sinto-me injustiçado.
Depois ,porque, pela maioria dos comentários que aqui leio, vejo que se pode aplicar aquela frase...
" picante no .. dos outros para mim é refresco de limão!"
Então os srs. acham que a despesa primária do Estado se deve fazer "roubando" os ordenados aos funcionários?
Assim também eu poderia ser Ministro das Finanças. Qual a dificuldade? Aumentar impostos e retirar ordenados!
Deixo até mais uma sugestão em vez de pagarem 12 meses porque não pagarem por exemplo só 10?
Iriam ver que a despesa do Estado baixaria muito mais e de certeza que se cumpriria a meta do défice.
Só uma pequena pergunta...
Não acham que teria sido mais justo para todos os Portugueses se o estado tributasse uma parte dos subsídios como fez no subsídio de Natal de 2011?
Desculpem este desabafo mas sinto-me injustiçado.
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migluso Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:migluso Escreveu:(...)
A quebra mais acentuada nas receitas, pelo menos a mim, sinaliza que o ajustamento está a ser mais rápido do que o previsto...
Um bom fim-de-semana
É bem possível que sim. O meu receio é que ao ser demasiado rápido mostre rapidamente que devia ter sido feito mais lentamente!Dom_Quixote Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:(...)
O que eu vejo é mais uma continuidade do que uma mudança, com diferenças de pormenor.
Marco, acho que já somos muitos a vêr isso!
Dom_Quixote,
Primeiro dizes que o ajustamento está, eventualmente, a ser demasiado rápido.
A seguir dizes que é mais do mesmo.
A mim parece-me uma contradição.
Essencialmente porque desde que foi identificado o problema em 2001/2002, e até 2011, nada fizemos para corrigir o rumo, pelo contrário.
Quanto mais demorado for o ajustamento, maior será a parcela de juros a pagar no futuro, pois durante mais tempo andaremos a consumir mais do que aquilo que produzimos recorrendo, obviamente, ao crédito externo.
A queda das receitas, originadas por uma quebra nos impostos associados ao consumo, é o resultado do ajustamento da nossa balança comercial (por exemplo, uma redução na receita do imposto automóvel seria um óptimo sinal).
Não é possível ter como objectivo equilibrar as trocas comerciais com o exterior e simultaneamente aumentar a arrecadação de impostos como o IVA e o IA.
Para isso, o ajustamento teria que ser todo pelo lado das exportações, o que infelizmente é irrealista.
A forma mais rápida de ultrapassar esta tormenta será atrair investimento estrangeiro para a produção de bens transaccionáveis.
Infelizmente, isso não está a acontecer.
Será que os chineses irão instalar uma fábrica de automóveis em Portugal? Espero que o governo tenha sido honesto na venda da EDP aos chineses, o que eu duvido.
E isso é precisamente o contrário do que o país precisa.
Marco,
olhando por alto para os dados na pordata, parece-me que apenas no ano de 2003 se verificou uma redução (insignificante) da despesa pública corrente, incluindo juros e outros encargos e excluindo despesas de capital.
migluso, não há qualquer contradição.
A meu ver, o ajustamento com as medidas e calendário acordados com a troika podia e devia ter sido negociado de outra forma - mais tempo e menor juro. Desta mesma situação se queixa a Grécia. Se os "pacotes" tivessem sido melhor avaliados acredito que não estaríamos agora neste "sufoco" constante que resulta não só da resposta interna mas também da evolução global que não temos maneira de influenciar e muito menos de controlar. Se estamos neste constante "aperto", a Grécia está um caos o que para nós também não é bom. Aliás, tudo parece conjugar-se para que a seguir a Espanha seja a vez da Itália. Não querendo acreditar na teoria da conspiração de que parte substancial da "crise" resulta de um "ataque" concertado ao euro, não deixa de ser "curioso" que esta coisa de aparentar ser step by step de ingénua nada terá.
Quanto à governação há efectivamente continuidade do actual governo com a parte final do governo anterior.
Bom São João
artista Escreveu:Já agora, acho que nem seria necessário dizê-lo, também achei o anterior governo mediocre e este também já não tenho dúvidas disso!
O anterior governo era estupidamente optimista e voluntarista em relação a coisas que nalguns casos faziam sentido como para outras totalmente absurdas e ruínosas. O actual retirou o futuro às pessoas e às empresas. Gerir as espectativas de forma adequada seria a tarefa mais difícil para a qual se revelou absolutamente incompetente.
Quem viveu os resgates anteriores deve lembrar-se que houve imensas dificuldades (meses e meses de ordenados em atraso, desemprego, fome, inflacção brutal, etc.) mas não faltou uma perspectiva de futuro na cabeça das pessoas.
Um abraço
oscar
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MarcoAntonio Escreveu:O meu interesse era mesmo só mostrar que não existe nenhuma grande mudança orçamental que já não viesse de trás (quanto muito o actual governo acrescentou uns pozinhos e foi um pouco mais longe naquilo que o anterior já tinha começado a partir do segundo semestre de 2010).
Pois, e este governo até tem uma desvantagem, a de ter "desiquilibrado" a austeridade, malhando fortemente nuns e muito menos noutros...
Além do que está a destruir o sistema de ensino (e provavelmente o de saúde?), mas isso não é conversa para este tópico, talvez seja para um novo...
Já agora, acho que nem seria necessário dizê-lo, também achei o anterior governo mediocre e este também já não tenho dúvidas disso!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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O boato que corre fala em um segundo resgate a Portugal.
Sinceramente eu nao percebo o que o Governo queria , aumentar receitas em plena recessao? Isso so funciona com uma ida directa ao bolso dos contribuintes como esta a a fazer , ou seja a tecnica do ladrao.
Queria mais iva, mais ia , mais ipp , mais irc? Lol , so mesmo um louco para pensar nisto.
E depois volto ao mesmo , se o necessario e reduzir o deficit , como e que o consumo ajuda , se a maioria do que se consome é importado?
Sinceramente eu nao percebo o que o Governo queria , aumentar receitas em plena recessao? Isso so funciona com uma ida directa ao bolso dos contribuintes como esta a a fazer , ou seja a tecnica do ladrao.
Queria mais iva, mais ia , mais ipp , mais irc? Lol , so mesmo um louco para pensar nisto.
E depois volto ao mesmo , se o necessario e reduzir o deficit , como e que o consumo ajuda , se a maioria do que se consome é importado?
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migluso Escreveu:Para isso, o ajustamento teria que ser todo pelo lado das exportações, o que infelizmente é irrealista.
A forma mais rápida de ultrapassar esta tormenta será atrair investimento estrangeiro para a produção de bens transaccionáveis.
E esta transferência (que já se começa a notar) dos transaccionáveis para os transaccionáveis deve levar também a alguma substituição de importações por produção nacional, o que acaba por ser equivalente a exportações. Será um efeito marginal, contudo, devido ao tipo de produtos de importamos.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
MarcoAntonio Escreveu:Eu também. De resto, como julgo que tu bem sabes, para mim são ambos mediocres. O actual é apenas um pouco menos mediocre que o anterior...
Se o anterior tivesse a herança deste...lol...
Mas vou ficar por aqui para cumprir com o meu EDIT no post anterior...
Bom São João...

"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
migluso Escreveu:EDIT - Marco, estou a borrifar-me para este ou aquele governo. Quero é ver resultados, portanto também não quero que a discussão descambe para a política.
Eu também. De resto, como julgo que tu bem sabes, para mim são ambos mediocres. O actual é apenas um pouco menos mediocre que o anterior.
O meu interesse era mesmo só mostrar que não existe nenhuma grande mudança orçamental que já não viesse de trás (quanto muito o actual governo acrescentou uns pozinhos e foi um pouco mais longe naquilo que o anterior já tinha começado a partir do segundo semestre de 2010).
E sobre isso em particular não vou nem tenho particular interesse em falar mais. Detesto política partidária e sou um irremediável apartidário...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Ela desceu em 2006, 2007 e 2011.
Ah, ok... eu estava a ver em termos absolutos e na pordata ainda não tem os dados de 2011, creio.
Sendo assim, desceu em 2011.
A medição em termos de PIB apresenta muita distorção.
Principalmente porque o crescimento daquele era sustentado pelo crédito ao consumo e gastos públicos.
Quando uma empresa estabelece como objectivo a redução dos custos fixos, normalmente refere-se a valores absolutos e não em percentagem das vendas.
A teoria que defende que a lógica contabilística, económica e financeira dos Estados é diferente da praticada nas empresas e famílias não tem a minha aprovação.

EDIT - Marco, estou a borrifar-me para este ou aquele governo. Quero é ver resultados, portanto também não quero que a discussão descambe para a política.
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migluso Escreveu:Marco,
olhando por alto para os dados na pordata, parece-me que apenas no ano de 2003 se verificou uma redução (insignificante) da despesa pública corrente, incluindo juros e outros encargos e excluindo despesas de capital.
Aqui ficam os dados da despesa corrente primária (a despesa que o Estado realmente controla):
Despesa corrente primária (despesa corrente subtraida dos juros):
2005 60.310 milhões de euros ou 40.7% do PIB
2006 62.379 milhões de euros ou 40.2% do PIB
2007 64.414 milhões de euros ou 39.5% do PIB
2008 67.102 milhões de euros ou 40.3% do PIB
2009 70.195 milhões de euros ou 41.8% do PIB
2010 73.746 milhões de euros ou 42.7% do PIB
2011 70.333 milhões de euros ou 41.0% do PIB
2012 65.545 milhões de euros ou 39.9% do PIB
Fonte: Relatórios do OE, utilizando sempre o mais recente possível.
Ela desceu em 2006, 2007 e 2011.
E vai descer em 2012 com praticamente toda a certeza.
A descida de 2011 é devida essencialmente ao governo anterior e uma boa parte da descida de 2012 é atribuível ainda também a medidas que já vinham do governo anterior (e que só actuaram parcialmente em 2011 sendo em 2012 que têm todo o seu efeito).
Eu como já disse, não tenho particular interesse de estar a perder grande tempo com este tipo de discussão mas o que sucede objectivamente é isto: o governo actual é uma continuidade da fase final (sensivelmente último ano) do governo anterior.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
gorgol Escreveu:migluso Escreveu:Pela primeira vez na história da democracia portuguesa há uma redução da despesa corrente do Estado.
Até agora os nossos impostos foram sempre insuficientes para fazer face aos aumentos da despesa.
A quebra mais acentuada nas receitas, pelo menos a mim, sinaliza que o ajustamento está a ser mais rápido do que o previsto...
Um bom fim-de-semana
Dando reforço a esta ideia olhemos para o exemplo das viaturas automóveis. A queda da importação de 40% tem como efeito uma melhoria do saldo comercial mas um impacto forte no ISV e no IVA. A queda de receitas pode estar ligada a aspetos positivos, resultante da racionalidade das familias.
Outro exemplo é a queda do imposto sobre o tabaco e nos combustíveis: reduzimos importações, consumimos menos produtos importados, mas tem como negativo a quedas de impostos especiais (tabaco e ISP) e também o IVA.
Por outro lado esta evolução dos impostos diz-nos que a economia não aceita mais impostos indiretos e a redução do défice tem de vir do IRS ou da reforma da Administração pública com mais cortes na Saúde, Educação e Ministério dos Juros (Ministério que nada oferece e mais custa). Para quem quer o ajustamento mais lento, logo maior súbida da dívida pública, défice mais alto, que estude bem o que é melhor para o país.
gorgol,
juro que não tinha lido o teu post...

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Dom_Quixote Escreveu:migluso Escreveu:(...)
A quebra mais acentuada nas receitas, pelo menos a mim, sinaliza que o ajustamento está a ser mais rápido do que o previsto...
Um bom fim-de-semana
É bem possível que sim. O meu receio é que ao ser demasiado rápido mostre rapidamente que devia ter sido feito mais lentamente!
Dom_Quixote Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:(...)
O que eu vejo é mais uma continuidade do que uma mudança, com diferenças de pormenor.
Marco, acho que já somos muitos a vêr isso!
Dom_Quixote,
Primeiro dizes que o ajustamento está, eventualmente, a ser demasiado rápido.
A seguir dizes que é mais do mesmo.
A mim parece-me uma contradição.
Essencialmente porque desde que foi identificado o problema em 2001/2002, e até 2011, nada fizemos para corrigir o rumo, pelo contrário.
Quanto mais demorado for o ajustamento, maior será a parcela de juros a pagar no futuro, pois durante mais tempo andaremos a consumir mais do que aquilo que produzimos recorrendo, obviamente, ao crédito externo.
A queda das receitas, originadas por uma quebra nos impostos associados ao consumo, é o resultado do ajustamento da nossa balança comercial (por exemplo, uma redução na receita do imposto automóvel seria um óptimo sinal).
Não é possível ter como objectivo equilibrar as trocas comerciais com o exterior e simultaneamente aumentar a arrecadação de impostos como o IVA e o IA.
Para isso, o ajustamento teria que ser todo pelo lado das exportações, o que infelizmente é irrealista.
A forma mais rápida de ultrapassar esta tormenta será atrair investimento estrangeiro para a produção de bens transaccionáveis.
Infelizmente, isso não está a acontecer.
Será que os chineses irão instalar uma fábrica de automóveis em Portugal? Espero que o governo tenha sido honesto na venda da EDP aos chineses, o que eu duvido.
E isso é precisamente o contrário do que o país precisa.
Marco,
olhando por alto para os dados na pordata, parece-me que apenas no ano de 2003 se verificou uma redução (insignificante) da despesa pública corrente, incluindo juros e outros encargos e excluindo despesas de capital.
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migluso Escreveu:Pela primeira vez na história da democracia portuguesa há uma redução da despesa corrente do Estado.
Até agora os nossos impostos foram sempre insuficientes para fazer face aos aumentos da despesa.
A quebra mais acentuada nas receitas, pelo menos a mim, sinaliza que o ajustamento está a ser mais rápido do que o previsto...
Um bom fim-de-semana
Dando reforço a esta ideia olhemos para o exemplo das viaturas automóveis. A queda da importação de 40% tem como efeito uma melhoria do saldo comercial mas um impacto forte no ISV e no IVA. A queda de receitas pode estar ligada a aspetos positivos, resultante da racionalidade das familias.
Outro exemplo é a queda do imposto sobre o tabaco e nos combustíveis: reduzimos importações, consumimos menos produtos importados, mas tem como negativo a quedas de impostos especiais (tabaco e ISP) e também o IVA.
Por outro lado esta evolução dos impostos diz-nos que a economia não aceita mais impostos indiretos e a redução do défice tem de vir do IRS ou da reforma da Administração pública com mais cortes na Saúde, Educação e Ministério dos Juros (Ministério que nada oferece e mais custa). Para quem quer o ajustamento mais lento, logo maior súbida da dívida pública, défice mais alto, que estude bem o que é melhor para o país.
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