França e Itália preparam-se para banir short selling
Tridion Escreveu:AutoMech, em tempos li comentários teus em que tentavas descobrir a correlação entre diferentes acções, chegaste a alguma conclusão interessante? Tens utilizado esse conhecimento para diminuires o risco da tua carteira?
Obrigado.
Provavelmente deve ter sido no tópico do Enriquecer Devagar, mas estava a falar de correlações de ADIs e não se acções. Ainda estou a trabalhar nisso porque são muitos pares de ADIs e, como tem de se calcular muitas covariâncias e dividir o passado em 'bocados', o que é simples mas leva bastante tempo.
Para as acções geralmente o que tento é balançar posições longas e curtas ou alternativamente acções com correlação negativa. Mas aí o que vejo é a correlação simples no Excel, exportando as cotações e fazendo umas contas rápidas ano a ano, só para ter uma ideia. É muito rudimentar porque não tenho nenhuma carteira com dezenas de acções...
Pickbull Escreveu:E ter 100 longos em acções da MSFT e 100 curtos em CFDs tb da MSFT?
Nunca experimentei mas julgo que dá perfeitamente.
Isso presumo que seja possível, mas não vejo qualquer vantagem. Se tens 100 longas na MSFT e o equivalente em CFDs de 20 curtas, também na MSFT, na prática é o mesmo que teres apenas 80 longas e tiveste os custos adicionais desses 20 shorts de CFDs. Podes explicar qual era tua ideia ?
Mares, só para ver se percebi a ideia, tu defendes que alguém que compre 100 acões da MSFT, possa simultaneamente shortar 20 acções da mesma MSFT ?
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
No problem...
PS: já agora, comissões e impostos são coisas diferentes.

PS: já agora, comissões e impostos são coisas diferentes.

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Mares Escreveu:
Suponho que está de acordo com a tua ideia ("Sarkozy e Merkel querem taxar as transacções financeiras
16.08.2011 - 17:22 Por PÚBLICO")
Qual ideia?
Eu não me recordo de ter abordado este assunto de todo...
Desculpa.... Interpretei mal a tua frase:
"O único efeito era o acrescer dos custos para o investidor, seja por via de comissões seja no spread, o que resultaria numa espécie de splippage"...
Interpretei que estavas sugeríndo aumentar comissões, ... e não a fazer interpretação da minha proposta.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Mares Escreveu:
Suponho que está de acordo com a tua ideia ("Sarkozy e Merkel querem taxar as transacções financeiras
16.08.2011 - 17:22 Por PÚBLICO")
Qual ideia?
Eu não me recordo de ter abordado este assunto de todo...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mares, podes explicar do que é que estás a falar?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Mares, isso não faz sentido nenhum: não se pode impor estratégias aos investidores, para começar. Qual é o passo seguinte, obrigar os investidores a distribuir o capital por certos sectores e em certas percentangens?
Depois, posições longas e curtas em acções cancelam-se mutuamente.
O único efeito era o acrescer dos custos para o investidor, seja por via de comissões seja no spread, o que resultaria numa espécie de splippage, uma vez que para negociar o mesmo montante, o investidor teria de transaccionar mais acções... praticamente o dobro na verdade (dado que a posição real é 60% do originalmente pretendido).
Et voilà....
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 79&start=0
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Um dos raros artigos publicados em português a explicar que a proibição do short selling não vai resolver coisa nenhuma...
Proibição de venda a descoberto não soluciona nada
15/08/2011 - 18:08
Reação superficial não conseguirá conter convulsão dos mercados
Zurique - A proibição do short-selling, que vigora desde o fim da semana passada em vários mercados da Europa, é avaliado por especialistas como uma reação superficial das autoridades que não conseguirá acrescentar nada para a solução dos problemas que atingem a Zona do Euro e para contenção da forte convulsão dos mercados.
As autoridades esperam que a proibição de vendas a descoberto na França, Itália, Espanha e Bélgica reduzirá os lances dos especuladores e, deterá a agressiva liquidação que atingiu os mercados na semana passada.
Nick Carn, da Carn Macro Advisors, avalia que "não existe nenhum indício de que esta decisão conseguirá aquilo que as autoridades desejam" e analisa que "é um gesto adotado em um esforço para sublinhar que os problemas que têm agredido com violência os mercados se devem a alguma espécie de "conspiração diabólica" de um grupo de investidores".
Já foi dito que os especuladores são aqueles que martelam os preços dos títulos estatais gregos e italianos, como se estes dois países não tivessem problemas que fariam os investidores descarregarem estes bônus. Esta ação tenta criar a imagem de que os problemas têm sido criados pelos "suspeitos habituais" dos mercados, algo que, naturalmente, não vigora em nenhum caso.
Os traders, aliás, consideram que, em consequência desta decisão das autoridades reguladoras, haverá um fortíssimo golpe contra as moedas, por causa do mercado que tratará de vender exatamente o próximo - mais líquido - ativo.
A propósito, Carl Astori, diretor de Finanças e Investimentos Estratégicos da Coutts, lembra que "aquilo que falta no mercado é confiança e liderança". Até retornarem então estes dois muito importantes elementos, os mercados serão extremamente frágeis ante o medo e a especulação.
Astori acrescenta que "as ações européias são, indiscutivelmente, baratas, mas com os mercados evoluindo com tal velocidade e com tão forte volatilidade neste espaço de tempo, poucos são aqueles que concentram-se na atração das ações neste momento".
Curta duração
Rupert Watso, diretor de Distribuição de Ativos da Skandia Investment Group, esclarece que "a confiança em tudo que tem sido feito com a Europa é extremamente baixa neste momento. A proibição do short-selling por um período, embora vá impedir a repentina queda das ações, é uma solução provisória e superficial, porque o verdadeiro problema, em essência, são os excessívos níveis de dívida e déficits".
A coluna Lex, do jornal britânico Financial Times, menciona que "a longo prazo, as proibições de venda a descoberto não ajudam em nada e o mais recente exemplo disso é a proibição em cerca de 880 ações - principalmente de bancos -aplicadas pela Comissão de Mercados de Capitais dos EUA, em setembro de 2008, após a "falência" do Lehman Brothers".
Naturalmente, as notícias resultaram em impressionante corrida dos preços das ações, com a ocorrência de febre de fechamento das posições em aberto. O resultado foi uma semana de explosivos desempenhos em Wall Street, a qual, contudo, não continuou e, ao que tudo indica, não continuará.
Durante as três semanas de proibição, então, os indicadores com as ações que estavam na lista da proibição perderam 26%, enquanto o indicador S&P 500 recuou muito menos, 21,5%. Aliás, no fundo do poço do mercado, registrado mais tarde, as ações "protegidas" despencaram, finalmente, até 63% mais baixo do nível em que encontravam-se no dia da "falência" do Lehman Brothers, enquanto o S&P 500 registrou perdas da ordem de 46%.
Como muito caracteristicamente comenta a coluna Lex, "isto não causa surpresa, considerando que os investidores não tardaram a conscientizar-se que as posições em aberto em ações específicas eram, finalmente, "corretas". Quando o pessimismo está correto, as proibições não cessarão de revelar a verdade".
Laura Britt
Sucursal da União Européia.
http://www.monitormercantil.com.br/most ... p?id=99387
Proibição de venda a descoberto não soluciona nada
15/08/2011 - 18:08
Reação superficial não conseguirá conter convulsão dos mercados
Zurique - A proibição do short-selling, que vigora desde o fim da semana passada em vários mercados da Europa, é avaliado por especialistas como uma reação superficial das autoridades que não conseguirá acrescentar nada para a solução dos problemas que atingem a Zona do Euro e para contenção da forte convulsão dos mercados.
As autoridades esperam que a proibição de vendas a descoberto na França, Itália, Espanha e Bélgica reduzirá os lances dos especuladores e, deterá a agressiva liquidação que atingiu os mercados na semana passada.
Nick Carn, da Carn Macro Advisors, avalia que "não existe nenhum indício de que esta decisão conseguirá aquilo que as autoridades desejam" e analisa que "é um gesto adotado em um esforço para sublinhar que os problemas que têm agredido com violência os mercados se devem a alguma espécie de "conspiração diabólica" de um grupo de investidores".
Já foi dito que os especuladores são aqueles que martelam os preços dos títulos estatais gregos e italianos, como se estes dois países não tivessem problemas que fariam os investidores descarregarem estes bônus. Esta ação tenta criar a imagem de que os problemas têm sido criados pelos "suspeitos habituais" dos mercados, algo que, naturalmente, não vigora em nenhum caso.
Os traders, aliás, consideram que, em consequência desta decisão das autoridades reguladoras, haverá um fortíssimo golpe contra as moedas, por causa do mercado que tratará de vender exatamente o próximo - mais líquido - ativo.
A propósito, Carl Astori, diretor de Finanças e Investimentos Estratégicos da Coutts, lembra que "aquilo que falta no mercado é confiança e liderança". Até retornarem então estes dois muito importantes elementos, os mercados serão extremamente frágeis ante o medo e a especulação.
Astori acrescenta que "as ações européias são, indiscutivelmente, baratas, mas com os mercados evoluindo com tal velocidade e com tão forte volatilidade neste espaço de tempo, poucos são aqueles que concentram-se na atração das ações neste momento".
Curta duração
Rupert Watso, diretor de Distribuição de Ativos da Skandia Investment Group, esclarece que "a confiança em tudo que tem sido feito com a Europa é extremamente baixa neste momento. A proibição do short-selling por um período, embora vá impedir a repentina queda das ações, é uma solução provisória e superficial, porque o verdadeiro problema, em essência, são os excessívos níveis de dívida e déficits".
A coluna Lex, do jornal britânico Financial Times, menciona que "a longo prazo, as proibições de venda a descoberto não ajudam em nada e o mais recente exemplo disso é a proibição em cerca de 880 ações - principalmente de bancos -aplicadas pela Comissão de Mercados de Capitais dos EUA, em setembro de 2008, após a "falência" do Lehman Brothers".
Naturalmente, as notícias resultaram em impressionante corrida dos preços das ações, com a ocorrência de febre de fechamento das posições em aberto. O resultado foi uma semana de explosivos desempenhos em Wall Street, a qual, contudo, não continuou e, ao que tudo indica, não continuará.
Durante as três semanas de proibição, então, os indicadores com as ações que estavam na lista da proibição perderam 26%, enquanto o indicador S&P 500 recuou muito menos, 21,5%. Aliás, no fundo do poço do mercado, registrado mais tarde, as ações "protegidas" despencaram, finalmente, até 63% mais baixo do nível em que encontravam-se no dia da "falência" do Lehman Brothers, enquanto o S&P 500 registrou perdas da ordem de 46%.
Como muito caracteristicamente comenta a coluna Lex, "isto não causa surpresa, considerando que os investidores não tardaram a conscientizar-se que as posições em aberto em ações específicas eram, finalmente, "corretas". Quando o pessimismo está correto, as proibições não cessarão de revelar a verdade".
Laura Britt
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AutoMech Escreveu:Mares, na mesma conta de brokerage não podes estar longo em 100 acções da MSFT e curto em 20 acções da MSFT (nem isso faria sentido).
Se queres fazer cobertura de risco compras puts da MSFT, por exemplo, compras outra acção que tenha correlação negativa com a MSFT ou shortas outra acção com correlação positiva com a MSFT (correlações fortes, claro).
Não existe mas passaría a ser uma nova regra de mercado... num novo paradigma.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
MarcoAntonio Escreveu:Mares Escreveu:
MarcoAntonio,
em qualquer empréstimo tens um risco e um prémio associado.
Se não fizesse sentido, não existiría prémio visto que ninguém comprava nada com a ideia de que iría perder a seguir. Mas existe para os "azares" e os seguros estão lá para isso.
Mares, confesso que não percebo sequer do que é que estás a falar. No que descreveste, não existe seguro nenhum, só risco acrescido.
Tens a certeza de que sabes como funciona uma posição curta e qual é o resultado de uma posição curta e longa em simultâneo?Mares Escreveu:
Da mesma forma, na bolsa existe um risco de perda e os investidores normalmente não utilizam meios para compensar parte das perdas.
Não há redução nenhuma de perdas, tu efectivamente o que estás a fazer é a investir menos mas com os custos de mais (e com riscos acessórios adicionais).
Para reduzir o risco de perda (e igualmente o potencial de ganho) na mesma dimensão do que propões e sem os custos adicionais, basta abrir inicialmente apenas 60% da posição longa (ou da curta, se for o caso) e é com essa posição que o que tu sugeres deve ser comparado porque é ao que o que sugeres é equivalente (pela enésima vez, sem os custos e riscos adicionais que derivam das parcelas adicionais que se estão a cancelar mutuamente).
MarcoAntonio,
entendo o que me dizes sobre parte de uma posição anular a outra.
O que estou apresentando é que deverão ser criados mecânismos para que se retire parte da volatilidade ao mercado, diminuindo o risco (e também reduzindo ganhos/perdas).
Discordo da posição europeia em banir-se o "short selling". Em vez disso, deverá ser incentivado, com regras bem específicas e que poderão beneficiar o mercado e assim limitar os comportamentos puramente especulativos.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
AutoMech Escreveu:Mares, na mesma conta de brokerage não podes estar longo em 100 acções da MSFT e curto em 20 acções da MSFT (nem isso faria sentido).
Se queres fazer cobertura de risco compras puts da MSFT, por exemplo, compras outra acção que tenha correlação negativa com a MSFT ou shortas outra acção com correlação positiva com a MSFT (correlações fortes, claro).
E ter 100 longos em acções da MSFT e 100 curtos em CFDs tb da MSFT?
Nunca experimentei mas julgo que dá perfeitamente.
Mais vale perder um lucro do que ganhar um prejuízo.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
AutoMech Escreveu:Se queres fazer cobertura de risco compras puts da MSFT, por exemplo, compras outra acção que tenha correlação negativa com a MSFT ou shortas outra acção com correlação positiva com a MSFT (correlações fortes, claro).
AutoMech, em tempos li comentários teus em que tentavas descobrir a correlação entre diferentes acções, chegaste a alguma conclusão interessante? Tens utilizado esse conhecimento para diminuires o risco da tua carteira?
Obrigado.
Mares, na mesma conta de brokerage não podes estar longo em 100 acções da MSFT e curto em 20 acções da MSFT (nem isso faria sentido).
Se queres fazer cobertura de risco compras puts da MSFT, por exemplo, compras outra acção que tenha correlação negativa com a MSFT ou shortas outra acção com correlação positiva com a MSFT (correlações fortes, claro).
Se queres fazer cobertura de risco compras puts da MSFT, por exemplo, compras outra acção que tenha correlação negativa com a MSFT ou shortas outra acção com correlação positiva com a MSFT (correlações fortes, claro).
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Mares Escreveu:
MarcoAntonio,
em qualquer empréstimo tens um risco e um prémio associado.
Se não fizesse sentido, não existiría prémio visto que ninguém comprava nada com a ideia de que iría perder a seguir. Mas existe para os "azares" e os seguros estão lá para isso.
Mares, confesso que não percebo sequer do que é que estás a falar. No que descreveste, não existe seguro nenhum, só risco acrescido.
Tens a certeza de que sabes como funciona uma posição curta e qual é o resultado de uma posição curta e longa em simultâneo?
Mares Escreveu:
Da mesma forma, na bolsa existe um risco de perda e os investidores normalmente não utilizam meios para compensar parte das perdas.
Não há redução nenhuma de perdas, tu efectivamente o que estás a fazer é a investir menos mas com os custos de mais (e com riscos acessórios adicionais).
Para reduzir o risco de perda (e igualmente o potencial de ganho) na mesma dimensão do que propões e sem os custos adicionais, basta abrir inicialmente apenas 60% da posição longa (ou da curta, se for o caso) e é com essa posição que o que tu sugeres deve ser comparado porque é ao que o que sugeres é equivalente (pela enésima vez, sem os custos e riscos adicionais que derivam das parcelas adicionais que se estão a cancelar mutuamente).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Mares, isso não faz sentido nenhum: não se pode impor estratégias aos investidores, para começar. Qual é o passo seguinte, obrigar os investidores a distribuir o capital por certos sectores e em certas percentangens?
Depois, posições longas e curtas em acções cancelam-se mutuamente.
O único efeito era o acrescer dos custos para o investidor, seja por via de comissões seja no spread, o que resultaria numa espécie de splippage, uma vez que para negociar o mesmo montante, o investidor teria de transaccionar mais acções... praticamente o dobro na verdade (dado que a posição real é 60% do originalmente pretendido).
MarcoAntonio,
em qualquer empréstimo tens um risco e um prémio associado.
Se não fizesse sentido, não existiría prémio visto que ninguém comprava nada com a ideia de que iría perder a seguir. Mas existe para os "azares" e os seguros estão lá para isso.
Da mesma forma, na bolsa existe um risco de perda e os investidores normalmente não utilizam meios para compensar parte das perdas.
Então serão necessários mecanismos para contrariar efeitos nefastos do próprio mercado. Da mesma forma é necessário enxugar parte do capital que existe no mercado.
Como os juros não poderão subir pois possivelmente irá penalizar uma recuperação já débil, então terás de encontrar formas de colocar "areia na engrenagem".
Aumentar as comissões poderá ter algum efeito, mas para o volume negociado e as variações excessívas observadas, esse efeito poderá ser desprezível.
A volatilidade não é boa para as bolsas e afecta o mercado real.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Mares, isso não faz sentido nenhum: não se pode impor estratégias aos investidores, para começar. Qual é o passo seguinte, obrigar os investidores a distribuir o capital por certos sectores e em certas percentangens?
Depois, posições longas e curtas em acções cancelam-se mutuamente.
O único efeito era o acrescer dos custos para o investidor, seja por via de comissões seja no spread, o que resultaria numa espécie de splippage, uma vez que para negociar o mesmo montante, o investidor teria de transaccionar mais acções... praticamente o dobro na verdade (dado que a posição real é 60% do originalmente pretendido).
Depois, posições longas e curtas em acções cancelam-se mutuamente.
O único efeito era o acrescer dos custos para o investidor, seja por via de comissões seja no spread, o que resultaria numa espécie de splippage, uma vez que para negociar o mesmo montante, o investidor teria de transaccionar mais acções... praticamente o dobro na verdade (dado que a posição real é 60% do originalmente pretendido).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
AutoMech Escreveu:Eu acho que estas a confundir short selling com opções de venda Mares. Na mesma conta de brokerage não podes ter posições longas e curtas ao mesmo tempo (nem isso faria qualquer sentido).
As regras de mercado não poderiam impôr isso?
O "short selling" não é um seguro às quedas no mercado?
Também não é verdade que existe um exagero de "shorts" e que normalmente são acusados de especularem contra o mercado, ganhando com a queda do mesmo?
Ou que os "hedging funds" são acusados de tem posições "curtas" sem terem nenhuma posição no activo?
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Estive pensando sobre esta questão do "short selling" e se a sua proibição terá algum efeito positivo no mercado. Poderá ter no curto prazo mas poderá ser bastante penalizador no longo prazo.
Parece-me que o "short selling" deveria ser incentivado e vez de ser banido.
Para quem detêm posições numa ação, o "short selling" servirá de uma proteção em caso de queda da ação.
No caso contrário, em que o mercado suba, as posições de "short selling" ficam perdedoras.
A grande volatilidade do mercado está na excessiva liquidez e no ganho rápido, sem atender-se a todos os riscos.
Por isso mesmo a minha ideia sería de:
- Qualquer negócio de compra de ações, sería retído uma percentagem desse valor (digamos uns 20%) para ser aplicado em "short selling".
No caso do investidor desfazer-se das ações, a posição em "short selling" sería mantída por mais alguns dias até ser liquidada ao preço de mercado e o seu valor entregue ao investidor.
Estes 20%, colocados em "short sellling", sería uma espécie de seguro para ao investidor, no caso de uma quebra abrupta nas cotações.
No lado oposto, qualquer investidor que fizesse uma aplicação no lado "curto", 20% do investimento sería imediatamente utilizado na compra das ações.
Estes 20% na compra de ações servíria de um seguro no caso das ações subírem fortemente.
No caso desse investidor executar a parte "curta", os restantes 20% que detinha em ações, seríam colocada automaticamente para a posição "curta".
Com este mecanismo, sería estabelecído um mecanismo de proteção a variações bruscas do mercado.
Além disso retiraria parte da excessíva liquidez que existe no mercado, tornando-o menos especulatívo.
Abraço,
Mares.
ps- aberto a sugestões e críticas.
Parece-me que o "short selling" deveria ser incentivado e vez de ser banido.
Para quem detêm posições numa ação, o "short selling" servirá de uma proteção em caso de queda da ação.
No caso contrário, em que o mercado suba, as posições de "short selling" ficam perdedoras.
A grande volatilidade do mercado está na excessiva liquidez e no ganho rápido, sem atender-se a todos os riscos.
Por isso mesmo a minha ideia sería de:
- Qualquer negócio de compra de ações, sería retído uma percentagem desse valor (digamos uns 20%) para ser aplicado em "short selling".
No caso do investidor desfazer-se das ações, a posição em "short selling" sería mantída por mais alguns dias até ser liquidada ao preço de mercado e o seu valor entregue ao investidor.
Estes 20%, colocados em "short sellling", sería uma espécie de seguro para ao investidor, no caso de uma quebra abrupta nas cotações.
No lado oposto, qualquer investidor que fizesse uma aplicação no lado "curto", 20% do investimento sería imediatamente utilizado na compra das ações.
Estes 20% na compra de ações servíria de um seguro no caso das ações subírem fortemente.
No caso desse investidor executar a parte "curta", os restantes 20% que detinha em ações, seríam colocada automaticamente para a posição "curta".
Com este mecanismo, sería estabelecído um mecanismo de proteção a variações bruscas do mercado.
Além disso retiraria parte da excessíva liquidez que existe no mercado, tornando-o menos especulatívo.
Abraço,
Mares.
ps- aberto a sugestões e críticas.
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- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
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Elias Escreveu:Mares,
No que toca à primeira questão, e por aquilo que pude apurar até ao momento, não é obrigatório fechar os curtos existentes, ou seja para já essa posição pode ser mantida (mas isso pode ser objecto de alteração).
Ao resto não sei responder...
1 abraço,
Elias
Obrigado pela resposta.
Pareçe-me que a banca europeia continua carrregada de "curtos".
Por outro lado, a banca acabará por ter de fazer novos aumentos de capital (caso as coisas piorem ainda mais).
Caso se verifique esse cenário, os "curtos" poderíam fechar as suas posições e passarem a participar desses aumentos...ou então manteríam as posições abertas, na espectatíva de as quedas continuarem.
Até onde poderá ír esta "estória" e quem sairá vençedor?
Abraço,
Mares.
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Mares,
No que toca à primeira questão, e por aquilo que pude apurar até ao momento, não é obrigatório fechar os curtos existentes, ou seja para já essa posição pode ser mantida (mas isso pode ser objecto de alteração).
Ao resto não sei responder...
1 abraço,
Elias
No que toca à primeira questão, e por aquilo que pude apurar até ao momento, não é obrigatório fechar os curtos existentes, ou seja para já essa posição pode ser mantida (mas isso pode ser objecto de alteração).
Ao resto não sei responder...
1 abraço,
Elias
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Elias Escreveu:JCS Escreveu:Shortando a €1 nunca se faz mais de 100% do capital.
E até podes perder mais de 100%...
Elias,
o que aconteçe quando alguém está curto numa ação e passa a ser proibido o "short selling"? O investidor terá de desfazer-se da posição ou poderá mantê-la?
E no caso de haver um aumento de capital nessa ação... o preço irá caír e aí o que aconteçe a quem está curto? Ao fechar a posição irá ganhar com isso, certo?
Abraço,
Mares.
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Tojo Escreveu:Elias,
a proibição é só durante 15 dias?
Imagino que a seguir é só shortar, o que acham?
Tojo,
Isto é um "déjá vu". Há três anos também proibiram os shorts sobre a banca mas apenas durante algum tempo (3 meses, se a memória não me falha).~
Serve essencialmente para acalmar as "hostes"

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