PEC - próximos capítulos (2011 - 2012 - 2013)
MarcoAntonio Escreveu:Mares Escreveu:(...)
O que vêmos nestes dados é que os salários quase sempre subiram acima da inflação.
(dados disponíveis no Portadata: http://www.pordata.pt/azap_runtime/ ),
Não me parece que os cálculos estejam bem, fiz aqui rapidamente e cheguei a estes valores:
2.7% (PSD, 1.7%)
1.7% (PS, 1.7%)
1.1% (PSD/PP, 0.8%)
1.4% (PS, 0.3%)
Os valores são mais altos em geral e, retirando o primeiro período, mais homogeneos (entre parentisis está o(s) partido(s) do governo e o valor que aparece no teu quadro).
(nota: os períodos precisam provavelmente de ser revistos mas já não deverá fugir muito disto)
Caro MarcoAntonio,
a tua observação fez-me refazer os cálculos.
Coloco, a seguir, a tabela com os dados e os cálculos:
Ano Sal_med Var.(%) Inf.(%) Dif. Gov. Gov.(media)
1985 149.9 -- 19 0 x --
1986 178.4 19 13.1 1.6 PSD --
1987 204.7 14.7 10.2 -0.1 PSD --
1988 225.3 10.1 9.6 3.1 PSD --
1989 254 12.7 12.7 5.9 PSD --
1990 301.35 18.6 13.6 2.1 PSD 1.71
1991 348.7 15.7 12 2.2 PSD --
1992 398.2 14.2 9.5 1.8 PSD --
1993 443 11.3 6.8 1.1 PSD --
1994 477.9 7.9 5.4 -2.2 PSD --
1995 493 3.2 4.2 1.6 PSD --
1996 521.8 5.8 3.1 -0.6 PS --
1997 534.8 2.5 2.3 3.4 PS --
1998 565.4 5.7 2.8 0.9 PS --
1999 586.3 3.7 2.3 2.1 PS 1.68
2000 612 4.4 2.9 3.1 PS --
2001 648.5 6 4.4 1.2 PS --
2002 685 5.6 3.6 0.3 PSD-PP --
2003 711.4 3.9 3.3 0.6 PSD-PP 0.7
2004 738.8 3.9 2.3 1.2 PSD-PP --
2005 764.7 3.5 2.3 0.6 PS --
2006 786.6 2.9 3.1 -0.6 PS --
2007 806.1 2.5 2.5 2.1 PS 1.24
2008 843.2 4.6 2.6 0.3 PS --
2009 867.5 2.9 -0.9 3.8 PS --
2010 -- -- 1.4 -- PS --
Então temos o ano e salário médio, nas duas primeiras colunas, respectivamente (obtídos no Portadata). A 3ª coluna é obtída pela variação percentual no aumento do salário médio. Na 4ª coluna temos a inflação fornecída (pPortadata). A 5ª coluna é obtída pela diferença entre a inflação de um ano com o aumento salarial dado no ano seguinte. Na última coluna temos a média das variações percentuais obtídas em cada governo.
Do que foi apresentado anteriormente, tenho um erro no último valor na variação percentual da diferença entre salário e inflação (referente ao ano de 2009). Isso muda de 0,3% para 1,24%, no governo PS. Também no governo PSD-PP o valor correcto é 0,7% e não 0,8% como erradamente referído.
Então temos:
PSD, 1.71%
PS, 1.68%
PSD/PP, 0.7%
PS, 1.24%
Concluíndo com os resultados aqui revistos, temos que os ganhos reais foram sempre superiores à taxa de inflação em todos os governos aqui analisados, (de 1985 até 2009).
Segue o gráfico corrigído.
- Anexos
-
- Salario_medio_1985_2010_b.PNG (35.9 KiB) Visualizado 1575 vezes
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
ul Escreveu:É melhor ver no seu todo:
Salários reais da função pública subiram 150% em 30 anos
Desde que Portugal entrou na União Europeia (CEE, em 1985), o aumento real acumulado foi de quase 130%
Isto não é uma boa medida por uma série de razões (o que se estava a medir era o salário médio nacional).
Utilizar a Função Pública tem factores distorsores altamente relevantes: a Função Pública não é hoje o que era em 1985 e evoluiu de uma forma consideravelmente diferente da sociedade portuguesa em geral. Notoriamente, os trabalhos qualificados e a formação superior subiram em relação ao cidadão médio, com os licenciados (e os trabalhos que o requerem dentro da função pública) a subir de forma consideravel. A própria função pública cresceu consideravelmente neste período mas basta pensar, por exemplo, no tremendo alargamento do ensino superior - repito, só para citar um exemplo - e que por sinal é um dos sectores com mais altos vencimentos médios na função pública, para perceber que olhar para a evolução da função pública não é uma boa medida. E para não deixar um único exemplo, convém citar o tremendo crescimento do Sistema Nacional de Saúde também...
Outra coisa: é problemático olhar para prazos tão alargados porque a conjuntura pode mudar terrivelmente nestes prazos, os próprios critérios de aferição e mensuração de valores como os que aqui discutimos podem ser alterados, portanto os números podem ser os que são por razões que não são totalmente transparentes. Também tenho dúvidas que o aumento de encargos ocorridos por diversas e variadas razões (como aumento e surgimento de novas taxas, etc) esteja devidamente pesado e medido na inflação (que é um índice de preços calculado com base num "cabaz" de produtos e serviços).
Portanto, estes cálculos são bastante problemáticos e convém ter grande cautela a olhar para estes números.
Deixo contudo o resultado geral: o diferencial que obtive entre aumentos salariais (média nacional) e inflação (ou seja, o aumento salarial descontado a inflação) para o período 1985 a 2009 foi de 60% ou 2% ao ano.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Lion_Heart Escreveu:FilRib Escreveu:bolo Escreveu:pdcarrico Escreveu:Elias Escreveu:pdcarrico Escreveu:de qualquer maneira podes pensar que viemos ao mundo com nada e sairemos de forma igual
Como já dizia uma vez o Belmiro de Azevedo, não dá para levar dinheiro para a cova
Eu conheço outra formulação que diz assim:
- quando chegamos a este mundo não temos nada
- quando partimos nada levamos
- entre estas duas fases há o IRS![]()
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Elias,
quase que dizias: damos mais importância ao pouco que nos falta do que ao muito que temos (que já cá estava e que por cá irá continuar, subtraído do IRS claro, está)
Há quem leve para a cova, dentes de ouro....
E muitos fazem caixoes com gavetas para por os €€€€€€.
E depois de vez em quando saem notícias de assaltos aos cemitérios.
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FilRib Escreveu:bolo Escreveu:pdcarrico Escreveu:Elias Escreveu:pdcarrico Escreveu:de qualquer maneira podes pensar que viemos ao mundo com nada e sairemos de forma igual
Como já dizia uma vez o Belmiro de Azevedo, não dá para levar dinheiro para a cova
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- quando chegamos a este mundo não temos nada
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Elias,
quase que dizias: damos mais importância ao pouco que nos falta do que ao muito que temos (que já cá estava e que por cá irá continuar, subtraído do IRS claro, está)
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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bolo Escreveu:pdcarrico Escreveu:Elias Escreveu:pdcarrico Escreveu:de qualquer maneira podes pensar que viemos ao mundo com nada e sairemos de forma igual
Como já dizia uma vez o Belmiro de Azevedo, não dá para levar dinheiro para a cova
Eu conheço outra formulação que diz assim:
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quase que dizias: damos mais importância ao pouco que nos falta do que ao muito que temos (que já cá estava e que por cá irá continuar, subtraído do IRS claro, está)
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É melhor ver no seu todo:
Salários reais da função pública subiram 150% em 30 anos
Desde que Portugal entrou na União Europeia (CEE, em 1985), o aumento real acumulado foi de quase 130%
Salários reais da função pública subiram 150% em 30 anos
Desde que Portugal entrou na União Europeia (CEE, em 1985), o aumento real acumulado foi de quase 130%
MarcoAntonio Escreveu:Mares Escreveu:(...)
O que vêmos nestes dados é que os salários quase sempre subiram acima da inflação.
(dados disponíveis no Portadata: http://www.pordata.pt/azap_runtime/ ),
Não me parece que os cálculos estejam bem, fiz aqui rapidamente e cheguei a estes valores:
2.7% (PSD, 1.7%)
1.7% (PS, 1.7%)
1.1% (PSD/PP, 0.8%)
1.4% (PS, 0.3%)
Os valores são mais altos em geral e, retirando o primeiro período, mais homogeneos (entre parentisis está o(s) partido(s) do governo e o valor que aparece no teu quadro).
(nota: os períodos precisam provavelmente de ser revistos mas já não deverá fugir muito disto)
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pdcarrico Escreveu:Elias Escreveu:pdcarrico Escreveu:de qualquer maneira podes pensar que viemos ao mundo com nada e sairemos de forma igual
Como já dizia uma vez o Belmiro de Azevedo, não dá para levar dinheiro para a cova
Eu conheço outra formulação que diz assim:
- quando chegamos a este mundo não temos nada
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Elias,
quase que dizias: damos mais importância ao pouco que nos falta do que ao muito que temos (que já cá estava e que por cá irá continuar, subtraído do IRS claro, está)
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
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Juros da dívida a cinco anos atingem 8% no início da cimeira
Juros da dívida a cinco anos atingem 8% no início da cimeira europeia
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Mares Escreveu:(...)
O que vêmos nestes dados é que os salários quase sempre subiram acima da inflação.
(dados disponíveis no Portadata: http://www.pordata.pt/azap_runtime/ ),
Não me parece que os cálculos estejam bem, fiz aqui rapidamente e cheguei a estes valores:
2.7% (PSD, 1.7%)
1.7% (PS, 1.7%)
1.1% (PSD/PP, 0.8%)
1.4% (PS, 0.3%)
Os valores são mais altos em geral e, retirando o primeiro período, mais homogeneos (entre parentisis está o(s) partido(s) do governo e o valor que aparece no teu quadro).
(nota: os períodos precisam provavelmente de ser revistos mas já não deverá fugir muito disto)
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Elias Escreveu:Governo não informou Cavaco
Económico
11/03/11 16:45
É mais um sinal de ausência de cooperação estratégica: o Governo não informou Belém da nova vaga de austeridade.
"O Presidente não tem conhecimento oficial", disse fonte oficial de Belém, citada pelo Expresso.
Já o PSD adiantou que foi informado ontem à noite, num telefonema de José Sócrates a Passos Coelho.
As relações entre Belém e São Bento azedaram com o discurso de tomada de posse de Cavaco Silva, em que, entre inúmeras críticas às políticas seguidas pelo Governo, o Presidente da República afirmou que "há limites para os sacrifícios exigidos ao cidadão comum".
Certo é que 48 horas depois o Governo avançou com novas medidas de austeridade sem informar, como é habitual, a Presidência da República.
Está aqui um caldinho... que vou-vos contar!
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Governo não informou Cavaco
Económico
11/03/11 16:45
É mais um sinal de ausência de cooperação estratégica: o Governo não informou Belém da nova vaga de austeridade.
"O Presidente não tem conhecimento oficial", disse fonte oficial de Belém, citada pelo Expresso.
Já o PSD adiantou que foi informado ontem à noite, num telefonema de José Sócrates a Passos Coelho.
As relações entre Belém e São Bento azedaram com o discurso de tomada de posse de Cavaco Silva, em que, entre inúmeras críticas às políticas seguidas pelo Governo, o Presidente da República afirmou que "há limites para os sacrifícios exigidos ao cidadão comum".
Certo é que 48 horas depois o Governo avançou com novas medidas de austeridade sem informar, como é habitual, a Presidência da República.
Económico
11/03/11 16:45
É mais um sinal de ausência de cooperação estratégica: o Governo não informou Belém da nova vaga de austeridade.
"O Presidente não tem conhecimento oficial", disse fonte oficial de Belém, citada pelo Expresso.
Já o PSD adiantou que foi informado ontem à noite, num telefonema de José Sócrates a Passos Coelho.
As relações entre Belém e São Bento azedaram com o discurso de tomada de posse de Cavaco Silva, em que, entre inúmeras críticas às políticas seguidas pelo Governo, o Presidente da República afirmou que "há limites para os sacrifícios exigidos ao cidadão comum".
Certo é que 48 horas depois o Governo avançou com novas medidas de austeridade sem informar, como é habitual, a Presidência da República.
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Lion_Heart Escreveu:pocoyo Escreveu:Já agora, alguem sabe qual o salário médio em Portugal?
O salário médio em Portugal situa-se actualmente nos 894 euros. Pode parecer muito para os 341 mil portugueses que no ano passado recebiam os 450 euros do salário mínimo, mas para a classe média esse valor fica muito aquém da média da Europa a 15.
In Correio da Manha
Resolví fazer um pequeno estudo sobre a variação do salário médio, sua variação anual e a taxa de inflação. A diferença entre a taxa de inflação e a variação anual do salário médio dá-nos uma ideia de como cada governo foi "generoso" ou "forreta".
Deste estudo temos que os governos PSD e PS, entre 1986 e 2001, foram os mais "generosos", subindo os salários acima da inflação em ~1,7% por ano.
Depois desta fase "das vacas gordas", temos uma queda significatíva, mas mesmo assim de 0,8% acima da inflação, no governo PSD-PP.
Finalmente, de 2005 e até 2009 temos um ganho real nos salários de "apenas" 0,26%.
Será que neste período crescemos acima da inflação? Será que o crescimento da economia foi somente suportada maioritariamente pelo consumo? Será que houve uma distribuição justa da riqueza? Será que a desigualdade não cresceu, mesmo temos assistído a um ganho real nos salários?
O que vêmos nestes dados é que os salários quase sempre subiram acima da inflação.
(dados disponíveis no Portadata: http://www.pordata.pt/azap_runtime/ ),
- Anexos
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- Salario_medio_1985_2010_a.PNG (35.29 KiB) Visualizado 1542 vezes
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
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Para que não digam que sou "bota abaixo", aplaudo esta medida (embora pague para vê-la aplicada!):

Arrendamento
Governo promete liberalizar rendas antigas
11 Março 2011 | 12:37
Filomena Lança - filomenalanca@negocios.pt
No âmbito do arrendamento, as rendas controladas, anteriores a 1990, vão ser liberalizadas, anuncia o Executivo.
"Liberalização do controlo de rendas". A medida foi hoje anunciada pelo Ministério das Finanças, no âmbito do conjunto de reformas estruturais previstas e deverá passar por mexer nas rendas antigas anteriores a 1990 - no caso dos arrendamentos habitacionais - e a 1995 - no caso dos arrendamentos do comerciais.
Na reforma de 2006, com o Novo Regime do Arrendamento Urbano, foi feita uma tentativa de actualização gradual das rendas antigas, que ficou dependente da realização de obras pelos senhorios e implicava um conjunto de procedimentos burocráticos que os proprietários sempre consideraram muito desencorajadores. Daí que, como tem vindo a afirmar a Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), poucos tenham avançado nesse sentido: uma percentagem inferior a 2%.
De acordo com o último levantamento - que remonta ao Censos 2001 - haverão no mercado cerca de 400 mil rendas urbanas antigas. Isto num conjunto total de arrendamentos de 700 mil habitações.
Luis Menezes Leitão, presidente da ALP, aplaude a medida, há muito reclamada, mas sempre adiada dada a "sensibilidade política do tema".
"O centro das cidades será certamente revitalizado e aumentará a confiança no mercado de arrendamento, frisa o responsável.
Além desta actualização das rendas antigas, são ainda anunciadas uma simplificação dos procedimentos de expulsão do arrendatário em caso de incumprimento do contrato e a redução de procedimentos administrativos para operações de reabilitação.



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É reposta a justiça, quem trabalhava tinha que pagar imposto, os pensionistas não... alguém com o mínimo de bom senso compreendia isto . Vejo aqui uns posts que falam no engenheiro Mira Amaral, alguém me pode informar do total das suas pensões ?
Eis um (aparente) bom exemplo. Digo aparente porque não conheço exactamente a situação do indivíduo.
Contudo, tão ou mais importante do que o total das pensões será saber como foram "construídas".Quantos anos a trabalhar, quanto tempo depois para começar a receber, se há simultâneas,...
Além disso continua a trabalhar - e naturalmente a ocupar um posto de trabalho por cada sítio, pois parece que são vários...
Dirão alguns que é um caso....mas quantos mais não existem ?
Havendo centenas de milhar sem trabalho e que querem trabalhar, porque se permite que exista um, 1 português que seja, que tem 2, 3 ou mais reformas e ainda continua a ocupar outros postos de trabalho ?
Eis um (aparente) bom exemplo. Digo aparente porque não conheço exactamente a situação do indivíduo.
Contudo, tão ou mais importante do que o total das pensões será saber como foram "construídas".Quantos anos a trabalhar, quanto tempo depois para começar a receber, se há simultâneas,...
Além disso continua a trabalhar - e naturalmente a ocupar um posto de trabalho por cada sítio, pois parece que são vários...
Dirão alguns que é um caso....mas quantos mais não existem ?
Havendo centenas de milhar sem trabalho e que querem trabalhar, porque se permite que exista um, 1 português que seja, que tem 2, 3 ou mais reformas e ainda continua a ocupar outros postos de trabalho ?
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Olha tão amigos que eles são:
Pedro Passos Coelho, “foi informado telefonicamente” pelo primeiro-ministro, José Sócrates, na quinta-feira à noite “que o senhor ministro das Finanças apresentaria hoje estas medidas”.
Fonte: http://economia.publico.pt/Noticia/psd- ... eu_1484393
Pedro Passos Coelho, “foi informado telefonicamente” pelo primeiro-ministro, José Sócrates, na quinta-feira à noite “que o senhor ministro das Finanças apresentaria hoje estas medidas”.
Fonte: http://economia.publico.pt/Noticia/psd- ... eu_1484393
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Elias Escreveu:Obrigado, um curioso, mas já agora podes esclarecer para onde vai o €€€ da TSU?
Posso fazer uma pesquisa para te poder responder, mas basicamente o destino das verbas é:
-pensões de reforma, contributivas e não contributivas
-pensões de invalidez
-subsídio de doença
-licença de maternidade
-subsídio de gravidez
-subsídio de aleitamento
-subsídio de funeral
-suplemento para incapacidade com necessidade de ajuda de terceira pessoa
-subsídio de grande invalidez, etc, etc.
São mil e uma rubricas, que o Estado foi criando ao longo do tempo, sem ter a noção se teria o não capacidade para suportar os respectivos encargos.
Por um lado foram uma benesse para populações realmente muito carenciadas, mas que a médio/ longo prazo são insustentáveis com a pirâmide etária existente e com o fraquísssimo crescimento da nossa economia.
Não esqueças que a SS está também a pagar as pensões não contributivas, que embora muito baixas são ainda numerosas e pesadas (apesar de eventualmente serem socialmente justas).
Elias Escreveu:otangas, nos teus cálculos partes do princípio que os descontos (11% + 23%) que formam a TSU revertem integralmente para a reforma.
Contudo, isso não é bem assim. Segundo julgo saber a TSU serve para 3 coisas:
- reforma
- fundo de desemprego
- serviço nacional de saúde
Ou seja, só uma parte é que efectivamente reverte para a reforma.
Vou-te corrigir Elias

Re: Liberalização de rendas
jcldsm Escreveu:Primvs Escreveu:http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=472783
Isto quer dizer aquilo que penso?
Que as rendas de 25€ de 1900 e troca o passo, vão subir? Essas rendas que estavam congeladas?
Penso que estará ligado com a tributação autónoma a uma taxa liberatória de 21,5%. Mais uns trocos para o estado e compensação dos senhorios.
Mas é isso que eu disse?Vai-se poder mexer nas rendas?Todas?
É da vida...
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Elias Escreveu:A-330 Escreveu:à resposta que pretende , digo-lhe que preferia um país onde a média fosse de 1500 euros para todos.
Já pensaste que. nesse país que descreves, terias aqueles que produzem a sustentar aqueles que não produzem? Todos receberiam 1500 euros independentemente de produzirem ou não?
Já pensaste que, com algumas diferenças, é aquilo que existe hoje em Portugal, em que o contribuinte que produz (ganhe pouco ou ganhe muito) sustenta aquele que nada produz e que recebe dinheiro do Estado para continuar sem nada produzir?
Já pensaste que os salários devem reflectir a produtividade e não uma equidade salarial estabelecida por decreto em nome de uma pseudojustiça social?
Olá Elias ,
Foi apenas para responder a uma das questões que me foi posta.Mas também disse que isso era uma situação utópica.Ou voltariamos ao comunismo com o qual eu não concordo.
Não concordo que um preguiçoso ou incompetente ganhe o mesmo do que um esforçado.Mas dei aquela resposta porque gostaria que as pessoas como um todo ganhassem mais do que aquilo que ganham.
Também dei essa resposta prque ele disse "preferia um país onde a média fosse de 1500 euros para todos."
A330
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Elias Escreveu:A-330 Escreveu:à resposta que pretende , digo-lhe que preferia um país onde a média fosse de 1500 euros para todos.
Já pensaste que. nesse país que descreves, terias aqueles que produzem a sustentar aqueles que não produzem? Todos receberiam 1500 euros independentemente de produzirem ou não?
Já pensaste que, com algumas diferenças, é aquilo que existe hoje em Portugal, em que o contribuinte que produz (ganhe pouco ou ganhe muito) sustenta aquele que nada produz e que recebe dinheiro do Estado para continuar sem nada produzir?
Já pensaste que os salários devem reflectir a produtividade e não uma equidade salarial estabelecida por decreto em nome de uma pseudojustiça social?
Elias,
..."Quem recebe 1500 euros/mês em média...ser sustentado por quem produz,... reflectir a produtividade... pseudojustiça social..."
Só podes estar a referír-te às reformas do Estado...
Para sustentar as tuas palavras deixo um gráfico com os valores das reformas, onde a média deverá rondar os 1500 euros/mês, referente ao mês de junho de 2010.
Abraço,
Mares.
- Anexos
-
- Aposentados_CGA_Junho_2010.png (20.37 KiB) Visualizado 1720 vezes
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
artista Escreveu:Acho que já o disse aqui, eu tenho mais de 100 alunos, se tivesse de lhes dar um ordenado as diferenças seriam enormes, se calhar ainda maiores do que as diferenças salariais que existem em Portugal...
E quantos teriam RSI, ou reformulando a questão quantos é que teriam um subsidio para que a probabilidade dos outros alunos e tu serem assaltados diminuisse?
whitebala Escreveu:Um pais onde imensos trabalhadores vivem com ordenados de 500 euros havendo uma quantidade enorme de reformados com reformas acima dos 1500 (muitas vezes bastante acima) ou um pais onde o ordenado médio de ambos fosse de 1500 euros?
Esta questão é complexa mas não tem uma resposta directa... obviamente as pessoas não produzem todas o mesmo, não trabalham o mesmo, nem sequer estão dispostas a trabalhar o mesmo e têm o direito de o fazer! Não se pode esperar que todos ganhem o mesmo, os melhores têm de ganhar mais... obviamente que há muitas desigualdades a rectificar, muita gente que ganha muito mais do que aquilo que produz (e gente que ganha menos), mas na generalidade acho que a questão dificilmente se colocará dessa forma...
Acho que já o disse aqui, eu tenho mais de 100 alunos, se tivesse de lhes dar um ordenado as diferenças seriam enormes, se calhar ainda maiores do que as diferenças salariais que existem em Portugal...
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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