Aumento do preço dos transportes
Elias Escreveu:Marco Martins Escreveu:Pelo menos ainda vendem títulos dentro dos eléctricos!! Em Itália não fazem venda dentro dos transportes e quem quiser tem de comprar antes!
Bem, e cá em Portugal acontece o mesmo nos comboios. Tens de comprar o bilhete antes. E no metro é a mesma coisa.
Assim tem de ser.
No metro, em todas as estações, já tens barreiras onde tens de validar os bilhetes/passes. Na CP em metade das estações também já tem. Logo nunca poderia haver venda de bilhetes dentro das carruagens. Desta forma, aplicam-se (e bem) as respectivas multas.
Na carris/eléctricos como é óbvio não poderás ter essas barreiras e até faz sentido haver a possibilidade de se comprar bilhetes durante a viagem.
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MarcoAntonio Escreveu:Quem vai pagar a diferença, basicamente, são os distraídos e os utilizadores de ocasião (que segundo a notícia, perturbam o transito e actividade regular e portanto faz sentido que paguem mais que os outros).
Fazer sentido, faz. O que não faz sentido é não aplicar a mesma lógica aos autocarros.
MarcoAntonio Escreveu:O eléctrico tem a sua própria especifidade e eu não vejo porque não possa haver diferenciação. Se existir um comboínho a passear por Lisboa
Não é um comboinho. É um transporte público como outro qualquer e se hoje há poucos é porque se desinvestiu nisso. Se a ideia é ter um transporte especificamente para turistas, então que isso seja assumido, e que se ponham bilhetes por exemplo a 5 euros para quem quiser usar, sem acesso a passes. Se a ideia é ser um transporte público para servir os cidadãos, então não vejo razão para esta diferenciação (ainda para mais quando é um dos poucos transportes públicos amigos do ambiente).
MarcoAntonio Escreveu:daqueles que se vêm nas praias




MarcoAntonio Escreveu:A mim também não (ainda que para um turista seja um pouco mais simples ter a hipótese de compra a bordo).
Para um utente ocasional, também.

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Elias Escreveu:Pode estar bem enquadrada, o que não faz sentido é introduzir uma diferenciação entre as tarifas de eléctrico e autocarro.
Essa diferenciação é precisamente o que eu considero que está relativamente bem justificado.
Sendo que os clientes habituais têm forma de contornar essa diferenciação.
Quem vai pagar a diferença, basicamente, são os distraídos e os utilizadores de ocasião (que segundo a notícia, perturbam o transito e actividade regular e portanto faz sentido que paguem mais que os outros).
O eléctrico tem a sua própria especifidade e eu não vejo porque não possa haver diferenciação. Se existir um comboínho a passear por Lisboa daqueles que se vêm nas praias eu também não espero que cobrem o mesmo que os autocarros, mesmo que o serviço seja provido pela Carris. O eléctrico não será o mesmo mas fica algo a meio das duas coisas para todos os efeitos...
Elias Escreveu:Nem me chocaria que acabassem com a venda a bordo, mas para isso seria necessário aumentar o número de pontos de venda.
A mim também não (ainda que para um turista seja um pouco mais simples ter a hipótese de compra a bordo).
Mas este solução que apresentam também não me choca...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Marco Martins Escreveu:Pelo menos ainda vendem títulos dentro dos eléctricos!! Em Itália não fazem venda dentro dos transportes e quem quiser tem de comprar antes!
Bem, e cá em Portugal acontece o mesmo nos comboios. Tens de comprar o bilhete antes. E no metro é a mesma coisa.
MarcoAntonio Escreveu:AC Investor Blog Escreveu:Sinceramente, não sei o que se passa ou o que andam estes gestores a fazer. Tinhamos deflação ou vamos ter inflação agora ?
Eu acho que a alteração está relativamente bem justificada e resulta ainda dela que os clientes habituais podem continuar a pagar o preço mais baixo, utilizando o processo sugerido na notícia.
A subida de 1.45 para 1.50 não é nada de especial...
Pode estar bem enquadrada, o que não faz sentido é introduzir uma diferenciação entre as tarifas de eléctrico e autocarro.
Nem me chocaria que acabassem com a venda a bordo, mas para isso seria necessário aumentar o número de pontos de venda.
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AC Investor Blog Escreveu:Sinceramente, não sei o que se passa ou o que andam estes gestores a fazer. Tinhamos deflação ou vamos ter inflação agora ?
Eu acho que a alteração está relativamente bem justificada e resulta ainda dela que os clientes habituais podem continuar a pagar o preço mais baixo, utilizando o processo sugerido na notícia.
A subida de 1.45 para 1.50 não é nada de especial...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Pelo menos ainda vendem títulos dentro dos eléctricos!! Em Itália não fazem venda dentro dos transportes e quem quiser tem de comprar antes!
Em relação aos transportes públicos, em Lisboa são 15% mais baratos do que no Porto!
No entanto os salários normalmente são mais altos em Lisboa, alegadamente por causa do custo de vida ser mais caro!
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Sinceramente, não sei o que se passa ou o que andam estes gestores a fazer. Tinhamos deflação ou vamos ter inflação agora ?
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Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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Aumento do preço dos transportes
Viajar num eléctrico da Carris vai custar mais 70 por cento
27.12.2010 - 18:46 Por Inês Boaventura - publico.pt
A tarifa de bordo nos eléctricos da Carris vai aumentar de 1,45 para 2,5 euros a partir de sábado, o que representa um acréscimo de mais de 70 por cento. A empresa diz que o objectivo é “desincentivar a aquisição de título a bordo”, acabando assim com as filas que se formam e que têm “consequências muito negativas na qualidade do serviço”.
Este aumento verifica-se apenas nas carreiras de eléctricos, já que nas de autocarros o acréscimo será de 1,45 para 1,5 euros. Na prática isto significa que o novo tarifário vai introduzir uma distinção entre os dois tipos de veículos que não existia até aqui.
Questionado sobre o assunto, o secretário-geral da Carris enviou ao PÚBLICO uma resposta escrita onde começa por dizer que “a actual rede de eléctricos apresenta uma forte componente turística”. E issso, justifica Luís Vale, tem-se traduzido em “grandes filas nas paragens de maior movimento, provocando frequentes atrasos com a consequente degradação das velocidades comerciais e da regularidade”.
A solução encontrada pela empresa foi, diz-se na resposta, “a criação de uma tarifa de bordo específica para a rede de eléctricos, não como forma de penalizar os clientes, mas como forma de desincentivar a aquisição de título a bordo”. Luís Vale sublinha ainda que nestes veículos “continuam a ser aceites todos os títulos de transporte actualmente válidos”, pelo que a alteração que entra agora em vigor “não se traduzirá numa penalização tarifária para os clientes habituais”.
A alternativa às tarifas de bordo é adquirir o cartão Viva Viagem, que custa 50 cêntimos, e carregá-lo com bilhetes da Carris ou com uma determinada quantia em dinheiro que pode depois ser gasta nesta transportadora ou noutra.
Mas o novo tarifário da Carris vai introduzir uma outra alteração: até agora as viagens nos seus ascensores (da Glória, da Bica e do Lavra) custavam 1,45, tanto como nos autocarros e eléctricos, mas um bilhete comprado a bordo do Elevador de Santa Justa ficava por 2,9 euros (o que permitia realizar duas viagens). A partir de 1 de Janeiro a tarifa de bordo do elevador e dos três ascensores sobe para 3 euros, valor que permite a realização de duas viagens.
Também o metro, a CP, a Soflusa e a Transtejo já divulgaram as actualizações que os seus tarifários vão ter a partir de sábado.
27.12.2010 - 18:46 Por Inês Boaventura - publico.pt
A tarifa de bordo nos eléctricos da Carris vai aumentar de 1,45 para 2,5 euros a partir de sábado, o que representa um acréscimo de mais de 70 por cento. A empresa diz que o objectivo é “desincentivar a aquisição de título a bordo”, acabando assim com as filas que se formam e que têm “consequências muito negativas na qualidade do serviço”.
Este aumento verifica-se apenas nas carreiras de eléctricos, já que nas de autocarros o acréscimo será de 1,45 para 1,5 euros. Na prática isto significa que o novo tarifário vai introduzir uma distinção entre os dois tipos de veículos que não existia até aqui.
Questionado sobre o assunto, o secretário-geral da Carris enviou ao PÚBLICO uma resposta escrita onde começa por dizer que “a actual rede de eléctricos apresenta uma forte componente turística”. E issso, justifica Luís Vale, tem-se traduzido em “grandes filas nas paragens de maior movimento, provocando frequentes atrasos com a consequente degradação das velocidades comerciais e da regularidade”.
A solução encontrada pela empresa foi, diz-se na resposta, “a criação de uma tarifa de bordo específica para a rede de eléctricos, não como forma de penalizar os clientes, mas como forma de desincentivar a aquisição de título a bordo”. Luís Vale sublinha ainda que nestes veículos “continuam a ser aceites todos os títulos de transporte actualmente válidos”, pelo que a alteração que entra agora em vigor “não se traduzirá numa penalização tarifária para os clientes habituais”.
A alternativa às tarifas de bordo é adquirir o cartão Viva Viagem, que custa 50 cêntimos, e carregá-lo com bilhetes da Carris ou com uma determinada quantia em dinheiro que pode depois ser gasta nesta transportadora ou noutra.
Mas o novo tarifário da Carris vai introduzir uma outra alteração: até agora as viagens nos seus ascensores (da Glória, da Bica e do Lavra) custavam 1,45, tanto como nos autocarros e eléctricos, mas um bilhete comprado a bordo do Elevador de Santa Justa ficava por 2,9 euros (o que permitia realizar duas viagens). A partir de 1 de Janeiro a tarifa de bordo do elevador e dos três ascensores sobe para 3 euros, valor que permite a realização de duas viagens.
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