off-topic - ensino em portugal
Na escola onde trabalho vão responsabilizar-nos por quê?
Há um sucesso incrível.
Claro que é falso, mas o que interessa são os números.
É raro um aluno ficar retido e mesmo a matemática o sucesso é garantido.
Há professores que não dão negativas. Recusam-se a isso, porque acham que não vale a pena.
Não, eu não vou por aí, enquanto me deixarem.
Acho que todos devem ser avaliados pelo que realmente fazem. Professores e alunos.
Há um sucesso incrível.
Claro que é falso, mas o que interessa são os números.
É raro um aluno ficar retido e mesmo a matemática o sucesso é garantido.
Há professores que não dão negativas. Recusam-se a isso, porque acham que não vale a pena.
Não, eu não vou por aí, enquanto me deixarem.
Acho que todos devem ser avaliados pelo que realmente fazem. Professores e alunos.
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- Registado: 30/11/2006 20:26
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) criticou hoje a realização das provas de aferição nos 4º e 6º anos, considerando que a intenção do Ministério da Educação é responsabilizar as escolas e os docentes pelos resultados dos alunos.
in http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1294638



isto tá tudo doido, ou quê ?
off-topic - ensino em portugal
Professores desconhecem objectivo das provas de aferição
Os professores de Português desconfiam que as provas de aferição desta terça-feira sirvam para avaliar também os professores e criticam a forma como os exames foram pensados pela tutela. Já os professores de Matemática, não esperam bons resultados nas provas.
( 07:50 / 22 de Maio 07 )
A Associação dos Professores de Português (APP) revelou, esta terça-feira, desconfiar que o ministério de Educação, ao realizar provas de aferição aos alunos dos 4º e 6º anos, pretenda avaliar não só os estudantes, mas também os professores.
Ao contrário do que aconteceu no último ano lectivo, em que os exames apenas foram realizados por uma amostra de alunos, este ano as provas vão ser efectuadas por todos os estudantes, ainda que não venham a ser utilizados para a avaliação dos mesmos.
Em declarações á TSF, o presidente da APP confessou não entender o porquê de as provas de aferição se realizarem ao «universo» de alunos, se os resultados obtidos não terão «reflexos» no trabalho dos professores.
«A questão se que nos coloca é se isto é para fazer a avaliação dos professores», porque «se é, o ministério deveria dizê-lo claramente». Se não é para avaliar os professores nem «para termos resultados a tempo e horas, não percebemos» porque é que as provas são feita ao universo de alunos, sublinhou Paulo Feytor Pinto.
O presidente da Associação dos Professores de Português ressalvou, no entanto, que não está contra as provas de aferição, mas contra o modo como foram pensadas pelo ministério da Educação.
«Se as provas são para aferir o estado de cada aluno», o ministério deveria dizê-lo no início das aulas, para os professores saberem o que fazer durante o ano lectivo, e «não no fim», criticou.
Além disso, continuou Paulo Feytor Pinto, «ao haver provas de aferição», estas deveriam «avaliar um leque tão alargado do conteúdos do programa quanto possível», como a «oralidade», que é uma componente importante do programa e que não aparece» nos exames.
O presidente da APP alertou também para o perigo de, ao saberem que todos os anos existem provas de aferição, os professores de Português e Matemática comecem a trabalhar nas aulas «para que os alunos respondam bem ao teste e não para aprenderem o programa».
Estas criticas surgem no dia em que 250 mil alunos dos 4º e 6º anos realizam provas de aferição a Português, dois dias antes de fazerem o mesmo tipo de exame a Matemática.
Em declarações à TSF, a presidente da Associação de Professores de Matemática (APM) confessou não esperar grandes resultados das provas de aferição de quinta-feira, apesar de recentemente o Governo ter colocado em marcha um plano nacional para melhorar as notas à disciplina.
«É evidente que no futuro esperamos que todas as medidas que estão a ser tomadas, e que têm como objectivo melhorar o sistema de ensino, venham a ter alguns reflexos, mas estas coisas nunca funcionam em termos de causa-feito», demorando sempre algum tempo, frisou Rita Bastos.
Apesar de admitir que as medidas governamentais provoquem «modificações de resultados muito acentuadas», a presidente da APM alertou que «há muitos factores que condicionam o ensino e a aprendizagem», que são impossíveis de controlar ou mesmo de conhecer.
Entretanto, a TSF procurou ouvir o ministério da Educação sobre as razões para que as provas de aferição deste ano lectivo sejam feitas por todos os alunos, mas o gabinete da ministra Maria de Lurdes Rodrigues remeteu qualquer comentário para a tarde desta terça-feira.
Os professores de Português desconfiam que as provas de aferição desta terça-feira sirvam para avaliar também os professores e criticam a forma como os exames foram pensados pela tutela. Já os professores de Matemática, não esperam bons resultados nas provas.
( 07:50 / 22 de Maio 07 )
A Associação dos Professores de Português (APP) revelou, esta terça-feira, desconfiar que o ministério de Educação, ao realizar provas de aferição aos alunos dos 4º e 6º anos, pretenda avaliar não só os estudantes, mas também os professores.
Ao contrário do que aconteceu no último ano lectivo, em que os exames apenas foram realizados por uma amostra de alunos, este ano as provas vão ser efectuadas por todos os estudantes, ainda que não venham a ser utilizados para a avaliação dos mesmos.
Em declarações á TSF, o presidente da APP confessou não entender o porquê de as provas de aferição se realizarem ao «universo» de alunos, se os resultados obtidos não terão «reflexos» no trabalho dos professores.
«A questão se que nos coloca é se isto é para fazer a avaliação dos professores», porque «se é, o ministério deveria dizê-lo claramente». Se não é para avaliar os professores nem «para termos resultados a tempo e horas, não percebemos» porque é que as provas são feita ao universo de alunos, sublinhou Paulo Feytor Pinto.
O presidente da Associação dos Professores de Português ressalvou, no entanto, que não está contra as provas de aferição, mas contra o modo como foram pensadas pelo ministério da Educação.
«Se as provas são para aferir o estado de cada aluno», o ministério deveria dizê-lo no início das aulas, para os professores saberem o que fazer durante o ano lectivo, e «não no fim», criticou.
Além disso, continuou Paulo Feytor Pinto, «ao haver provas de aferição», estas deveriam «avaliar um leque tão alargado do conteúdos do programa quanto possível», como a «oralidade», que é uma componente importante do programa e que não aparece» nos exames.
O presidente da APP alertou também para o perigo de, ao saberem que todos os anos existem provas de aferição, os professores de Português e Matemática comecem a trabalhar nas aulas «para que os alunos respondam bem ao teste e não para aprenderem o programa».
Estas criticas surgem no dia em que 250 mil alunos dos 4º e 6º anos realizam provas de aferição a Português, dois dias antes de fazerem o mesmo tipo de exame a Matemática.
Em declarações à TSF, a presidente da Associação de Professores de Matemática (APM) confessou não esperar grandes resultados das provas de aferição de quinta-feira, apesar de recentemente o Governo ter colocado em marcha um plano nacional para melhorar as notas à disciplina.
«É evidente que no futuro esperamos que todas as medidas que estão a ser tomadas, e que têm como objectivo melhorar o sistema de ensino, venham a ter alguns reflexos, mas estas coisas nunca funcionam em termos de causa-feito», demorando sempre algum tempo, frisou Rita Bastos.
Apesar de admitir que as medidas governamentais provoquem «modificações de resultados muito acentuadas», a presidente da APM alertou que «há muitos factores que condicionam o ensino e a aprendizagem», que são impossíveis de controlar ou mesmo de conhecer.
Entretanto, a TSF procurou ouvir o ministério da Educação sobre as razões para que as provas de aferição deste ano lectivo sejam feitas por todos os alunos, mas o gabinete da ministra Maria de Lurdes Rodrigues remeteu qualquer comentário para a tarde desta terça-feira.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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