"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Gumbel]

Que ligações tem a Mota ao BES/GES, para além das participações que estes têm nas concessionárias (e que podem ir parar à Mota a preço de saldo)?

Eu também não vejo nada. Mas um facto é que a mota está a cair devido a esta situação toda. Ainda ontem saiu uma noticia do aumento da carteira e continua a cair. Eu acho que o problema são os investidores internacionais. Se acham que PSI vai cair passam a investir noutro sitio qualquer, logo a procura diminui e o preço cai proporcionalmente. Um dia vão voltar mas só quando estiverem confiantes de que o PSI vai recuperar. Dai eu achar que as contas das empresas do PSI tem de ser mais transparentes. O risco de situações destas acontecerem tem de ser minimizado. Aconteceu com o BPN e pelos vistos não se tomou nenhuma medida porque agora voltou a acontecer com o GES.

[EuroSexy]

A Mota é o exemplo típico que tem um futurão pela frente e ninguém acredita. Veja-se só o preço de saldo a que anda, consegue-se comprar Mota por quase 50% de desconto.
México e Africa são um mundo, eu diria que existe lugar para a Mota laborar e não consegue satisfazer todos os pedidos.
É como termos uma empresa e não chegarmos para as encomendas.

[trend=friend]

Que ligações tem a Mota ao BES/GES, para além das participações que estes têm nas concessionárias (e que podem ir parar à Mota a preço de saldo)?

[Gumbel]

Chico,

Muito bem dito.

Além de tudo isso, é preciso não esquecer que o BES e a sua família, têm tentáculos espalhados no mundo corporativo e político português. Isso também deve ter ajudado e muito, a esconder toda esta situação.

É de facto lamentável, e sujará para sempre o nome deste Banco, provavelmente para proveito do BCP e BPI, ou então para denegrir mesmo a imagem da banca portuguesa e mesmo do sul da Europa.

Claro que nada acontecerá a esta gente, pois a justiça portuguesa perdoa a quem comete crimes financeiros e fiscais acima dos 500.000€.

too rich to jail.

Mas eu acho que não só a banca mas todos perdem porque é a credibilidade de todos que está em causa. Passa a haver um clima de duvida que leva muito tempo a esquecer. Sobretudo sobre todos os que tem ligações ao grupo. A Mota é um belo exemplo disso.

[Blue Epsilon]

Chico,

Muito bem dito.

Além de tudo isso, é preciso não esquecer que o BES e a sua família, têm tentáculos espalhados no mundo corporativo e político português. Isso também deve ter ajudado e muito, a esconder toda esta situação.

É de facto lamentável, e sujará para sempre o nome deste Banco, provavelmente para proveito do BCP e BPI, ou então para denegrir mesmo a imagem da banca portuguesa e mesmo do sul da Europa.

Claro que nada acontecerá a esta gente, pois a justiça portuguesa perdoa a quem comete crimes financeiros e fiscais acima dos 500.000€.

[Gumbel]

Boas,

Estava tudo a correr tão bem, teve de vir o Bes destruir tudo...
Este tipo de quedas começam a ser absurdas, e a contaminar todo o mercado sem qualquer tipo de razão...
Enfim...
Se é para decretar falência que façam o quanto possível, que assim o mercado desconta tudo o que tiver a descontar e continua o seu caminho...
Agora esta incerteza está a dar cabo de tudo...

Abc

O problema acaba por não ser só o BES ou o grupo Espírito Santo. O que eles vieram demonstrar é que é possível uma empresa estar cotada em bolsa e ao mesmo tempo forjar as contas. E isso acabou por descredibilizar não só as cotadas Portuguesas mas também muitas outras pela Europa fora. Não minha opinião basta ter uma acção para ter direito a saber tudo o que se passa na empresa e se uma empresa quer estar cotada devia ser obrigada a ter toda a informação disponível de forma acessível. A única coisa a que temos acesso são os relatórios de contas e ficou demonstrado que podem pôr lá tudo o que bem entenderem.
Por outro lado, embora não saiba bem quais são as competências da CMVM acho que esta praticamente se limita a publicar os relatórios e comunicados das empresas. Novamente, se uma empresa quer estar cotada acho que devia estar sujeita a auditorias periódicas por parte da CMVM de forma a garantir que as contas que prestam são VERDADEIRAS. Nem que fosse apenas o PSI20.
É que aqui, quem tramou tudo pode ter sido o GES mas quem deixou que a situação chegasse a este ponto foi a CMVM e o Banco de Portugal.
Para não falar do facto de que como é óbvio toda esta gente vai escapar praticamente incólume a tudo isto e quem vai sofrer as consequências é quem acreditou neles.

[Resina]

Boas,

Estava tudo a correr tão bem, teve de vir o Bes destruir tudo...
Este tipo de quedas começam a ser absurdas, e a contaminar todo o mercado sem qualquer tipo de razão...
Enfim...
Se é para decretar falência que façam o quanto possível, que assim o mercado desconta tudo o que tiver a descontar e continua o seu caminho...
Agora esta incerteza está a dar cabo de tudo...

Abc

[Garf]

http://www.dinheirovivo.pt/empresas/construcao/interior.aspx?content_id=4022727&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=feed%3a+dv-empresas+(dv+-+empresas)&page=1

Parece que para a semana já há novidades...

Eu por mim não acredito que arrisquem o cancelamento de mais uma IPO sem terem a certeza de que a conseguem concretizar.
Acho que se houver novidades num futuro próximo será (fins de Agosto) na altura da saída do relatório de contas do 1º semestre que é para toda a gente querer subscrever (se os resultados forem bons...). Imaginem que a subscrição tinha sido no inicio de Junho quando se soube da encomenda dos Camarões?
Caso contrario vão estar sempre sujeitos, como todo o PSI, à novela Espirito Santo que só deve acabar quando se souber os resultados dos testes de stress à banca ou seja em Outubro.

Tenho a mesma opinião. Os resultados do 2º trimestre deverão ser bem melhores do que o 1º. Tendo em conta que isso é verdade, a IPO em princípios de Setembro será muito mais vantajosa do que seria agora, mesmo se os mercados não estivessem tão "nebulosos", principalmente o PSI20. Acho inclusive que se a Mota não tivesse certeza disso não teria suspendido a operação na forma como suspendeu. Por isso devemos estar atentos a eventuais correções e também a seu comportamento (AT) para reforçar posição. Essa é apenas uma opinião. Cada um deve agir conforme aquilo que vê e acredita tanto em termos de AT como AF.

Cumprimentos e bons negócios!

[trend=friend]

E enquanto se espera por África... mais 218 milhões em obras... na Europa!

http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR51286.pdf

[Gumbel]

http://www.dinheirovivo.pt/empresas/construcao/interior.aspx?content_id=4022727&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=feed%3a+dv-empresas+(dv+-+empresas)&page=1

Parece que para a semana já há novidades...

Eu por mim não acredito que arrisquem o cancelamento de mais uma IPO sem terem a certeza de que a conseguem concretizar.
Acho que se houver novidades num futuro próximo será (fins de Agosto) na altura da saída do relatório de contas do 1º semestre que é para toda a gente querer subscrever (se os resultados forem bons...). Imaginem que a subscrição tinha sido no inicio de Junho quando se soube da encomenda dos Camarões?
Caso contrario vão estar sempre sujeitos, como todo o PSI, à novela Espirito Santo que só deve acabar quando se souber os resultados dos testes de stress à banca ou seja em Outubro.

[sanchobeti]

Pode acontecer que o Besa ande por ali.

[trend=friend]

http://www.dinheirovivo.pt/empresas/con ... -+empresas)&page=1

Parece que para a semana já há novidades...

[Gumbel]

Mais fresquinha, penso eu...

http://economico.sapo.pt/noticias/anton ... 97425.html

À rasca estava eu se tivesse ido ao AC do BCP. Bendita a hora em que vendi BCP e comprei Mota.

[trend=friend]

Mais fresquinha, penso eu...

http://economico.sapo.pt/noticias/anton ... 97425.html

[AAA_]

in Publico

A Mota-Engil África decidiu suspender a operação de dispersão do capital em bolsa “devido à recente e significativa deterioração das condições de mercado e o impacto resultante no sentimento da comunidade de investidores”.

"O produto é bom, mas o momento é mau". O presidente executivo da Mota-Engil resume assim a decisão da empresa de suspender a entrada em bolsa da sua unidade africana, cujo período de oferta terminou na quarta-feira. A instabilidade nos mercados de capitais e os receios dos investidores de um "contágio global" levaram a empresa a adiar a operação, cujos resultados deveriam ser conhecidos nesta sexta-feira.

"Se o closing da operação tivesse ocorrido noutro dia, talvez as coisas tivessem corrido bem, como de resto tinham estado a correr", disse o gestor ao PÚBLICO. Nas reuniões das últimas duas semanas nas principais praças financeiras, "houve entrada de investidores fortes, mas que acabaram por reduzir as suas posições", explicou.

Além da situação específica do mercado português, onde a crise no GES e o episódio do investimento de 900 milhões de euros da PT em papel comercial da Rioforte (holding não financeira do grupo) têm penalizado o comportamento da bolsa (o PSI 20 fechou a perder mais de 4% na quinta-feira, registando a pior quebra diária de há mais de um ano), também a situação recente da insolvência da espanhola Gowex, que durante quatro anos falsificou as contas, contribuiu para a instabilidade generalizada que se viveu nas principais praças europeias.

"O efeito psicológico" falou mais alto, disse Gonçalo Moura Martins, sublinhando que a empresa retomará o processo de entrada em bolsa "assim que houver condições".

Ao início da manhã desta sexta-feira, a Mota-Engil emitiu um comunicado anunciando a interrupção da Oferta Pública Inicial (IPO) da holding que concentra os negócios do grupo em África.

“Apesar de um conjunto de ordens de investidores institucionais de alta qualidade dentro do intervalo de preços anunciado, a procura global não assegurava o sucesso da admissão à negociação e do desenvolvimento de um mercado para as acções”, explicou a empresa na nota enviada à CMVM.

“Os eventos e a performance dos mercados de capitais nas últimas 48 horas resultaram num impacto negativo na escala e interesse de algumas ordens” de compra, explicou a empresa.

Nas últimas duas semanas a empresa “reuniu com investidores na Europa, no Reino Unido, nos Estados Unidos da América e em África”, obtendo “uma grande quantidade de ordens”, que reflectem “a qualidade e o futuro do negócio em África”.

Garantiu por isso continuar “inteiramente empenhada na realização bem-sucedida do IPO da Mota-Engil África”.

Neste momento, as acções da Mota-Engil estão a cair 3,57% em bolsa para 4,7 euros. No entanto, a queda chegou a atingir 10% durante a manhã desta sexta-feira.

Não conhecia estas declarações.
Talvez espere pela continuação da correcção para voltar a entrar.
Abraço.

[trend=friend]

A mota não poderá também ser um dos entalados pelo GES?

Só se for pela Ascendi.

Aqui fica a estrutura accionista

http://www.ascendi.pt/gca/index.php?id=12#

Por aí não era entalado, era beneficiado...

[richardj]

A mota não poderá também ser um dos entalados pelo GES?

Só se for pela Ascendi.

Aqui fica a estrutura accionista

http://www.ascendi.pt/gca/index.php?id=12#

[Resina]

Tenho muitas dúvidas que o IPO seja retomado.

Acredito que a procura não tenha sido o que eles estavam à espera e esta turbulência só veio agravar a situação. O preço elevado é o que dá...

Vendi 2/3 da minha posição. com perdas elevadas mas os motivos que me levaram a entrar estão, no mínimo, suspensos.

Olá,

Neste momento estou totalmente liquido...
Mas se estivesse dentro, acho que não iria vender a Mota Engil... Apesar de tudo continua a ser uma excelente empresa e acredito que volte novamente aos 6€...
Estou apenas a ver o que isto dá e se esta volatilidade acalma...
Fique descançado que quando houve uma novidade ela volta a disparar, os movimentos na Mota são exponenciados, isto significa que há sempre quedas muito fortes e subidas muito fortes...

Abc

[trend=friend]

in Publico

A Mota-Engil África decidiu suspender a operação de dispersão do capital em bolsa “devido à recente e significativa deterioração das condições de mercado e o impacto resultante no sentimento da comunidade de investidores”.

"O produto é bom, mas o momento é mau". O presidente executivo da Mota-Engil resume assim a decisão da empresa de suspender a entrada em bolsa da sua unidade africana, cujo período de oferta terminou na quarta-feira. A instabilidade nos mercados de capitais e os receios dos investidores de um "contágio global" levaram a empresa a adiar a operação, cujos resultados deveriam ser conhecidos nesta sexta-feira.

"Se o closing da operação tivesse ocorrido noutro dia, talvez as coisas tivessem corrido bem, como de resto tinham estado a correr", disse o gestor ao PÚBLICO. Nas reuniões das últimas duas semanas nas principais praças financeiras, "houve entrada de investidores fortes, mas que acabaram por reduzir as suas posições", explicou.

Além da situação específica do mercado português, onde a crise no GES e o episódio do investimento de 900 milhões de euros da PT em papel comercial da Rioforte (holding não financeira do grupo) têm penalizado o comportamento da bolsa (o PSI 20 fechou a perder mais de 4% na quinta-feira, registando a pior quebra diária de há mais de um ano), também a situação recente da insolvência da espanhola Gowex, que durante quatro anos falsificou as contas, contribuiu para a instabilidade generalizada que se viveu nas principais praças europeias.

"O efeito psicológico" falou mais alto, disse Gonçalo Moura Martins, sublinhando que a empresa retomará o processo de entrada em bolsa "assim que houver condições".

Ao início da manhã desta sexta-feira, a Mota-Engil emitiu um comunicado anunciando a interrupção da Oferta Pública Inicial (IPO) da holding que concentra os negócios do grupo em África.

“Apesar de um conjunto de ordens de investidores institucionais de alta qualidade dentro do intervalo de preços anunciado, a procura global não assegurava o sucesso da admissão à negociação e do desenvolvimento de um mercado para as acções”, explicou a empresa na nota enviada à CMVM.

“Os eventos e a performance dos mercados de capitais nas últimas 48 horas resultaram num impacto negativo na escala e interesse de algumas ordens” de compra, explicou a empresa.

Nas últimas duas semanas a empresa “reuniu com investidores na Europa, no Reino Unido, nos Estados Unidos da América e em África”, obtendo “uma grande quantidade de ordens”, que reflectem “a qualidade e o futuro do negócio em África”.

Garantiu por isso continuar “inteiramente empenhada na realização bem-sucedida do IPO da Mota-Engil África”.

Neste momento, as acções da Mota-Engil estão a cair 3,57% em bolsa para 4,7 euros. No entanto, a queda chegou a atingir 10% durante a manhã desta sexta-feira.

[Marco Martins]

A mota não poderá também ser um dos entalados pelo GES?

[Gumbel]

Apesar de tudo a Mota continua igual ou seja, a crescer, pelo que para quem se entalou como eu melhores tempos virão.
E que me sirva de lição: Antes pequenos ganhos do que grandes perdas. Ou melhor antes pequenos ganhos do que depois ver barato e não poder comprar.

[Gumbel]

Olá resina, tinha acabado de fazer o target do trade quando vi o teu post.
Aqui vai, mas é apenas uma perspectiva, pode não se concretizar, devemos estar preparados para tudo a qualquer momento.
O mercado gosta de nos trocar as voltas, por isso o melhor é ir acompanhando.

Cumprimentos
António manuel

Caro António Manuel,
Embora não tenha conseguido levar o seu "trade" até ao fim, hoje ficou demonstrado que as suas estimativas estavam correctas. Por mim devia ter confiado menos em África e mais em si. Erros de principiante. Recomenda algum bom livro para aprender a interpretar os gráficos em condições?
Abraço,
Francisco

[trend=friend]

Vendi 2/3 da minha posição. com perdas elevadas mas os motivos que me levaram a entrar estão, no mínimo, suspensos.

"interrompidos"

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Tenho muitas dúvidas que o IPO seja retomado.

Acredito que a procura não tenha sido o que eles estavam à espera e esta turbulência só veio agravar a situação. O preço elevado é o que dá...

Vendi 2/3 da minha posição. com perdas elevadas mas os motivos que me levaram a entrar estão, no mínimo, suspensos.

[trend=friend]

Pelos vistos mantém-se o compromisso com a realização do IPO...

Se nas últimas 48 horas se verificaram tantas desistências porque pertence ao mesmo país que um certo grupo financeiro, mais valia de facto adiar... É que o início de negociação podia ser traumático. Se o BES afectou todas as empresas portuguesas cotadas sem excepção, iria certamente afectar a negociação da Mota África e ... por inerência da casa-mãe.

É bom que o BES comece a negociar rapidamente, porque de efeitos sistémicos do Banco já ficou toda a gente com uma ligeira ideia...

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... rcado.html