Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
Mas se estão a caça de culpados escolham quem tem poder efectivo com verdadeira efluência no nosso futuro , não aqueles com responsabilidade temporária.
Eu culpo os reitores das nossas universidades passados e presentes muitos de mentalidade marxista e muitos dos seus professores .
Quando no final dos anos 40 , havia desemprego elevado nos USA , o reitor do M T I , resolveu nao enviar mais formados para o desemprego .Mas formar alunos para criar empregos esqueçam as dezenas de prémios novel , pensam nas empresas e postos de trabalho criados pelos formados do M I T .
Quando temos um reitor da universidade de Lisboa que participa na palhaçada da aula magna , sendo ele uns dos que pode mudar o nosso futuro .
Esta tudo perdido.
"Com o pretexto explícito de libertar Portugal da austeridade e o pretexto implícito de demitir o Governo, Mário Soares reuniu na Aula Magna o tipo de gente que hoje consegue reunir: socialistas do calibre de Ferro Rodrigues, comunistas do PCP e do Bloco, o redimido poeta Manuel Alegre e, através de mensagem escrita, Pacheco Pereira a título de pechisbeque dissidente.
Deve ter sido um espectáculo gracioso. O dr. Soares recuperou a tese do regicídio e, dando voz a um eleitorado que não lhe liga nenhuma, ameaçou Cavaco Silva com a violência popular caso não enxote depressa o dr. Passos Coelho. As menções ao presidente da República suscitaram gritos de "Palhaço!" na audiência. Uma senhora do Bloco declarou-se pronta para integrar a "convergência de esquerda" mal esta comece a mandar. Um deputado do PCP exigiu a devolução do que foi roubado. Cantou-se em coro a Grândola, vila morena. Queriam mais?
Queriam, com certeza. Um académico, por exemplo. A intervenção que emocionou a noite coube ao reitor da Universidade de Lisboa, um tal Sampaio da Nóvoa. O dr. Nóvoa parece carenciado em matéria de ligações à realidade, mas pródigo em lirismo. Sempre sob intensos aplausos, explicou que "Agora é preciso construir caminhos". E que "Um encontro [das esquerdas] pode decidir uma vida". E que "Não podemos perder a Pátria nem por silêncio nem por renúncia". E que "Abril abriu-nos à vida". E que "Sentimos este desespero de quem está a morrer na praia às mãos de visões curtas, estreitas e desumanas". E que "Podemos falar, podemos conversar e agir em conjunto". E que "É preciso renovar a política".
Convém notar que a reitoria da UL continua a primar pela excelência intelectual: a verborreia do dr. Nóvoa mantém os níveis estabelecidos por José Barata Moura, autor de Joana, come a papa. Convém notar ainda que a única esquerda assumida capaz de chegar ao poder esquivou-se, horrorizada, à demonstração de arrogância antidemocrática levada a cabo pelos diletantes da Aula Magna: até António José Seguro percebe que, a existir um dia, a sua legitimação nunca advirá da vontade de uma clique privilegiada e caduca que brinca, felizmente sem consequências, a decidir quem manda à revelia dos cidadãos. Não sei se António José Seguro percebe que, pelas comparações que suscitam, brincadeiras assim constituem uma rara justificação para a sobrevivência de um Governo em frangalhos.
À mesma hora, não muito longe do encontro salva-vidas, a direcção do Benfica jantava no Estádio da Luz com um grupo de deputados benfiquistas, lóbi que presumo informal. Os nossos políticos oscilam entre a ancestral promiscuidade com o futebol e uma intermitente promiscuidade com a demência.
Domingo, 26 de Maio
por ALBERTO GONÇALVES
Eu culpo os reitores das nossas universidades passados e presentes muitos de mentalidade marxista e muitos dos seus professores .
Quando no final dos anos 40 , havia desemprego elevado nos USA , o reitor do M T I , resolveu nao enviar mais formados para o desemprego .Mas formar alunos para criar empregos esqueçam as dezenas de prémios novel , pensam nas empresas e postos de trabalho criados pelos formados do M I T .
Quando temos um reitor da universidade de Lisboa que participa na palhaçada da aula magna , sendo ele uns dos que pode mudar o nosso futuro .
Esta tudo perdido.
"Com o pretexto explícito de libertar Portugal da austeridade e o pretexto implícito de demitir o Governo, Mário Soares reuniu na Aula Magna o tipo de gente que hoje consegue reunir: socialistas do calibre de Ferro Rodrigues, comunistas do PCP e do Bloco, o redimido poeta Manuel Alegre e, através de mensagem escrita, Pacheco Pereira a título de pechisbeque dissidente.
Deve ter sido um espectáculo gracioso. O dr. Soares recuperou a tese do regicídio e, dando voz a um eleitorado que não lhe liga nenhuma, ameaçou Cavaco Silva com a violência popular caso não enxote depressa o dr. Passos Coelho. As menções ao presidente da República suscitaram gritos de "Palhaço!" na audiência. Uma senhora do Bloco declarou-se pronta para integrar a "convergência de esquerda" mal esta comece a mandar. Um deputado do PCP exigiu a devolução do que foi roubado. Cantou-se em coro a Grândola, vila morena. Queriam mais?
Queriam, com certeza. Um académico, por exemplo. A intervenção que emocionou a noite coube ao reitor da Universidade de Lisboa, um tal Sampaio da Nóvoa. O dr. Nóvoa parece carenciado em matéria de ligações à realidade, mas pródigo em lirismo. Sempre sob intensos aplausos, explicou que "Agora é preciso construir caminhos". E que "Um encontro [das esquerdas] pode decidir uma vida". E que "Não podemos perder a Pátria nem por silêncio nem por renúncia". E que "Abril abriu-nos à vida". E que "Sentimos este desespero de quem está a morrer na praia às mãos de visões curtas, estreitas e desumanas". E que "Podemos falar, podemos conversar e agir em conjunto". E que "É preciso renovar a política".
Convém notar que a reitoria da UL continua a primar pela excelência intelectual: a verborreia do dr. Nóvoa mantém os níveis estabelecidos por José Barata Moura, autor de Joana, come a papa. Convém notar ainda que a única esquerda assumida capaz de chegar ao poder esquivou-se, horrorizada, à demonstração de arrogância antidemocrática levada a cabo pelos diletantes da Aula Magna: até António José Seguro percebe que, a existir um dia, a sua legitimação nunca advirá da vontade de uma clique privilegiada e caduca que brinca, felizmente sem consequências, a decidir quem manda à revelia dos cidadãos. Não sei se António José Seguro percebe que, pelas comparações que suscitam, brincadeiras assim constituem uma rara justificação para a sobrevivência de um Governo em frangalhos.
À mesma hora, não muito longe do encontro salva-vidas, a direcção do Benfica jantava no Estádio da Luz com um grupo de deputados benfiquistas, lóbi que presumo informal. Os nossos políticos oscilam entre a ancestral promiscuidade com o futebol e uma intermitente promiscuidade com a demência.
Domingo, 26 de Maio
por ALBERTO GONÇALVES
Editado pela última vez por Opcard em 2/6/2013 13:36, num total de 1 vez.
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O governo já nomeou mais de 4400 boys, 75 por gabinete contra 50 e tal do socras nos 2 primeiros anos, os tais que queriam um governo económico, que viajavam em económica e tiraram a gravata para poupar no ac. 

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8- O cavaco, sim esse troglodita inútil que esteve à frente do país nos primeiros 10 anos de adesão à união europeia, onde ficaram definidas as linhas gerais do que estamos a passar hoje. E ainda não explicou como conseguiu a casa da coelha, através das negociatas do bpn, que todos os portugueses estão a pagar e que muitos deles estão a ficar sem a sua própria.
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7- os últimos 4 ou 5 governos, com a mesma politica, a do betão, para ganhar eleições endividaram o pais ate ao tutano. A somar à falta de sentido de estado ao preferir ser "popular" ao invéz de forçar o pais ser financeiramente estável com balança comercial positiva ou défices primários positivos. Não se tendo preocupado com isso até à rotura de financiamento, esta geração de trabalhadores e jovens teve de levar com uma carga fiscal brutal e com medidas "injustas" para começar a pagar a factura iniciada pelos seus pais no pos 25 abril. Assim se criou também uma fractura social em que os trabalhadores sentem claramente que vão descontar mais para a SS, saude e educação para receber uma reforma/serviços sociais inferiores aos dos seus pais, que beneficiaram excessivamente destas, por culpa das politicas do passado, do estado pai protector. Mas nem políticos, nem os beneficiados durante esses anos, se preocuparam com a geração seguinte. Preferiram meter a cabeça na areia quando uns poucos "arautos da desgraças" avisaram do que poderia acontecer se o "monstro" não fosse travado. Este governo também tem a sua co-responsabilidade, até porque tinha muito mais condições politicas para implementar as medidas que tem de ser feitas.
E assim chegamos a esta situação. Não quisemos usar o stop quando devíamos, saindo da acção sem dor e sofrimento e agora o pais está na mesma situação que o investidor que não usou o stop e agora está com perdas de 50%. Agora chora, diz que o mundo é injusto, tem muita dor, não quer sair, mas continua a perder dinheiro... etc etc etc
E assim chegamos a esta situação. Não quisemos usar o stop quando devíamos, saindo da acção sem dor e sofrimento e agora o pais está na mesma situação que o investidor que não usou o stop e agora está com perdas de 50%. Agora chora, diz que o mundo é injusto, tem muita dor, não quer sair, mas continua a perder dinheiro... etc etc etc
artista Escreveu:Quem é responsável pelo atual estado do país?
1- O Governo Sócrates;
2- A maior é do Governo Sócrates, mas também do Governo PPC;
3- É igual dos dois governos, Sócrates e Passos Coelho;
4- A maior responsabilidade é do governo de PPC mas também é do governo Sócrates;
5- O Governo de Pedro Passos Coelho;
6 - NÓS
Vejo aqui o pessoal a culpabilizar fulano, cicrano e beltrano como a mostrar-se impotente da situação em que se encontra. E toda a gente grita para quem quiser ouvir que o estão a roubar, acusa e sabe bem quem o está a fazer e depois encolhe os ombros e diz com resigno da situação "Pois, que é que se pode fazer!?"
Enquanto as pessoas tiverem esta mentalidade, serão cada vez mais roubadas!
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bar38 Escreveu:Alguém e' capaz de colocar aqui uma medida credível, proposta pela oposição que nos faça acreditar que vale a pena mudar .
Compreendo, eu sinto o mesmo... por outro lado pergunto-me se este governo tem algum tipo de legitimidade para governar? Está a falar alguma coisa do que se comprometeu a fazer na campanha eleitoral? Demonstram algum tipo de credibilidade no caminho que estão a seguir? Acertaram algum tipo de previsão importante em relação ao rumo dos principais indicadores da evolução económica/financeira do país?
Pergunto-me se a aparente falta de uma alternativa credível pode, em alguma circunstância, funcionar como o único suporte para manutenção de um governo?! Mesmo quando esse governo faz tudo menos aquilo que prometeu fazer antes de tomar posse?
Embora também tenha algum receio de que haja eleições antecipadas, pergunto-me como é que um governo pode manter-se em funções nestas circunstâncias?!! Se isto é possível provavelmente valerá tudo no futuro, pode-se prometer tudo e mais alguma coisa, depois logo se arranjará uma desculpa para fazer o contrário!

Como já alguém aqui defendeu, e eu concordei de imediato, os partidos deviam ser obrigados a comprometer-se com alguns princípios constantes dos seus programas eleitorais, e deviam ter de responder por eles... caso contrário isto é uma bandalheira!
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tavaverquenao2 Escreveu:Teríamos de ir contra mas, poderíamos?
Claro que poderíamos, nessa altura nem sequer estávamos sobre nenhum programa de assistência. Se hoje temos ainda alguma autonomia para escolher muito daquilo que queremos, nessa altura teríamos toda a autonomia, a UE pode ter insentivado os países a investirem mas de certeza absoluta que não obrigaram ninguém a investir mais ou menos...
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Adamhedge Escreveu:artista Escreveu:
caro artista, é possível que eu tenha entendido mal o que o srº escreveu,mas nos outros países os juros tb estão a baixar devido ás medidas de austeridade que implementaram senão não estavam a cair.
boa tarde caro artista .
só a 1ª frase do texto era para o caro artista.![]()
eu leio o que escreve e sei que é apartidário
Ok, foi só para que não ficassem dúvidas... se não te importas trocas o "é apartidário" por "és apartidário"!

Já agora, sugiro à administração a criação de uma votação com as seguintes (ou do género) hipóteses:
Quem é responsável pelo atual estado do país?
1- O Governo Sócrates;
2- A maior é do Governo Sócrates, mas também do Governo PPC;
3- É igual dos dois governos, Sócrates e Passos Coelho;
4- A maior responsabilidade é do governo de PPC mas também é do governo Sócrates;
5- O Governo de Pedro Passos Coelho;
Digo já que a minha opção para responder a esta pergunta seria neste momento a "2"... espero daqui a algum tempo não ter de passar para a "3", tendo em conta que há um ano ou pouco mais atrás, teria optado pela "1"...
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ul Escreveu:Todo o pais com uma constituição deste género nunca será competitivo e vivam para contar .
A 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas, coroando a longa resistência do povo português e interpretando os seus sentimentos profundos, derrubou o regime fascista.
.. '
Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno.
A Assembleia Constituinte, reunida na sessão plenária de 2 de Abril de 1976, aprova e decreta a seguinte Constituição da República Portuguesa: (…)”tavaverquenao2 Escreveu:O ppc também teve uma oportunidade de ouro, tinha uma maioria, um presidente da mesma cor e que o ajudou a chegar ao poder, um pacote de ajuda inteirinho para governar, consenso com o ps e os parceiros, o povo resignado e disposto a aguentar, enfim.
Isso é o que sempre nos disseram e a maioria do Povo come e anda por ai feito maluco a cantar a Grândola.
Mas para mim a realidade não foi essa , a revolta dos militares intermédio foi para terem mais regalias.
O povo Nunca participou da Revolução nem ele próprio se tentou Revoltar (ao contrário das primavera Árabes por ex.), mesmo hoje em dia muitos andam a pedir aos militares para fazer nova revolta em nome deles.
No entanto admiro os militares (alguns) por terem conseguido impor um regime Democrático (o que muitos não queriam).
Resumindo: o Povo fica sempre a ver e não actua , está sempre dependente de outros que façam o trabalho por eles.
Mesmo hoje em dia não percebo as manifestações. Ninguém pede melhor justiça, cadeia para os corruptos , que se ponham as contas na ordem. O que querem é mais €€€
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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artista Escreveu:
caro artista, é possível que eu tenha entendido mal o que o srº escreveu,mas nos outros países os juros tb estão a baixar devido ás medidas de austeridade que implementaram senão não estavam a cair.
[/quote]
boa tarde caro artista .
só a 1ª frase do texto era para o caro artista.

eu leio o que escreve e sei que é apartidário

Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
Todo o pais com uma constituição deste género nunca será competitivo e vivam para contar .
A 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas, coroando a longa resistência do povo português e interpretando os seus sentimentos profundos, derrubou o regime fascista.
.. '
Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno.
A Assembleia Constituinte, reunida na sessão plenária de 2 de Abril de 1976, aprova e decreta a seguinte Constituição da República Portuguesa: (…)”
A 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas, coroando a longa resistência do povo português e interpretando os seus sentimentos profundos, derrubou o regime fascista.
.. '
Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno.
A Assembleia Constituinte, reunida na sessão plenária de 2 de Abril de 1976, aprova e decreta a seguinte Constituição da República Portuguesa: (…)”
tavaverquenao2 Escreveu:O ppc também teve uma oportunidade de ouro, tinha uma maioria, um presidente da mesma cor e que o ajudou a chegar ao poder, um pacote de ajuda inteirinho para governar, consenso com o ps e os parceiros, o povo resignado e disposto a aguentar, enfim.
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mfsr1980 Escreveu:Storgoff Escreveu:mfsr1980 Escreveu:
Caro Artista,
O País é irrecuperável porque está técnicamente falido ou seja a recuperação dependerá sempre da boa vontade dos credores.
As falhas dos indicadores défice e dívida que referes são actos de boa vontade por parte dos credores(se eles quiserem nós comemos pela medida grossa).
O país é e será sempre mais do que recuperável.
Era o que nos faltava que um fenómeno circunstancial de deve e haver pusesse em causa um país com uma historia milenar.
Na perspectiva da longa existência do país e do seu capital acumulado o que temos actualmente não passa de mero ruído.
Essa de que a nossa sobrevivência depende da boa vontade dos credores também é para rir.
Eu diria antes que a boa saúde de muitos credores dependerá, isso sim, da boa vontade de Portugal.
Porque se a coisa entrar em descalabro bem os credores podem rezar à santinha do Caravággio já que não vêem nem mais um tostão.
E não te preocupes que Portugal continuará.
E não venham cá com esses fantasmas todos de que era o fim do mundo.
Tudo tretas.
Portugal não é autosuficiente, nem têm um império como tinha antigamente, logo qualquer solução fora do quadro da união europeia é mau, MUITO MAU!
Abraço mfsr1980
Nenhum país é auto-suficiente.
Qualquer processo de forte reestruturação da dívida pode perfeitamente ser feito no quadro europeu e sem saída do euro.
Ou já nos esquecemos da Grécia.
Mau para nós é já estarmos numa espiral de dívida crescente que mesmo com saldos primários positivos
não conseguimos fazer frente ao fardo dos juros.
Ou será que querem condenar o país à escravatura para se dedicar unicamente a pagar este fardo.
Se a dívida exagerada existe ela é tanto da responsabilidade dos devedores como dos credores.
Então mas o ditos mercados ,que muitos veneram como sendo a quintessência da eficiência e de alocação
de recursos, foram assim tão maus que não souberam em tempo útil avaliar o risco em que Portugal estava a incorrer reduzindo a torneira do crédito?
Claro que não.
Foi tudo um jogo de vantagens económicas em que os países excedentários como a Alemanha reciclavam
estes excedentes sob a forma de credito aos ditos periféricos. Com isso colhiam uma serie de vantagens económicas.
Por um lado suportavam as sua exportações por outro auferiam rendimentos de capital sob a forma de juros
( algo muito importante para os seus fundos de pensões e a garantia um bom nível de vida aos seus aposentados).
Portanto não me venham cá com essa conversa de por os governos de Portugal constantemente na posição
dos irresponsáveis e malfeitores que pediram dinheiro enquanto os credores sempre no pedestal e como figuras imaculadas a quem devemos toda a nossa subserviência.
Deixem-se dessa ingenuidade
Tenham uma ponta de patriotismo.
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O ppc também teve uma oportunidade de ouro, tinha uma maioria, um presidente da mesma cor e que o ajudou a chegar ao poder, um pacote de ajuda inteirinho para governar, consenso com o ps e os parceiros, o povo resignado e disposto a aguentar, enfim.
Editado pela última vez por Visitante em 1/6/2013 18:42, num total de 1 vez.
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Storgoff Escreveu:mfsr1980 Escreveu:
Caro Artista,
O País é irrecuperável porque está técnicamente falido ou seja a recuperação dependerá sempre da boa vontade dos credores.
As falhas dos indicadores défice e dívida que referes são actos de boa vontade por parte dos credores(se eles quiserem nós comemos pela medida grossa).
O país é e será sempre mais do que recuperável.
Era o que nos faltava que um fenómeno circunstancial de deve e haver pusesse em causa um país com uma historia milenar.
Na perspectiva da longa existência do país e do seu capital acumulado o que temos actualmente não passa de mero ruído.
Essa de que a nossa sobrevivência depende da boa vontade dos credores também é para rir.
Eu diria antes que a boa saúde de muitos credores dependerá, isso sim, da boa vontade de Portugal.
Porque se a coisa entrar em descalabro bem os credores podem rezar à santinha do Caravággio já que não vêem nem mais um tostão.
E não te preocupes que Portugal continuará.
E não venham cá com esses fantasmas todos de que era o fim do mundo.
Tudo tretas.
O futuro do país depende da capacidade dos seus Governantes.
Infelizmente atualmente temos um Governo que efetivamente sabe muito pouco do que é o país real e que tem muito pouca competência e por isso hoje estamos muito pior que à 23 meses atrás.
O nosso mal é que devia ter um Alonso ou Vettel a conduzir o nosso "veiculo", mas infelizmente temos um tipos que nem um carro normal sabem conduzir.
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Storgoff Escreveu:mfsr1980 Escreveu:
Caro Artista,
O País é irrecuperável porque está técnicamente falido ou seja a recuperação dependerá sempre da boa vontade dos credores.
As falhas dos indicadores défice e dívida que referes são actos de boa vontade por parte dos credores(se eles quiserem nós comemos pela medida grossa).
O país é e será sempre mais do que recuperável.
Era o que nos faltava que um fenómeno circunstancial de deve e haver pusesse em causa um país com uma historia milenar.
Na perspectiva da longa existência do país e do seu capital acumulado o que temos actualmente não passa de mero ruído.
Essa de que a nossa sobrevivência depende da boa vontade dos credores também é para rir.
Eu diria antes que a boa saúde de muitos credores dependerá, isso sim, da boa vontade de Portugal.
Porque se a coisa entrar em descalabro bem os credores podem rezar à santinha do Caravággio já que não vêem nem mais um tostão.
E não te preocupes que Portugal continuará.
E não venham cá com esses fantasmas todos de que era o fim do mundo.
Tudo tretas.
Portugal não é autosuficiente, nem têm um império como tinha antigamente, logo qualquer solução fora do quadro da união europeia é mau, MUITO MAU!
Abraço mfsr1980
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Que grande confusão , também irão culpar o próximo primeiro ministro , passados alguns meses após tomar posse .
Eu acreditei que o Sócrates era o Messias enviado por Deus para salvar Portugal , só ele o poderia fazer mais ninguém (na parte final vão perceber esta minha afirmação )eu sabia disso , ainda acreditei nos primeiros tempos eu incentivei-o a não passar a historia como o M Caetano da democracia .
Eu condeno-o pelo que não fez , a história o condenara como o responsável do desastre português .
Nos anos 80 a Nova Zelândia era um caos económico era o pior pais em todos os item da OCDE ,em 1984 David Lange é candidato pelo partido trabalhista ganha .
Toma posse como primeiro ministro refaz o país de alto a baixo , nas sondagens mais de 80 % estão contra , a Nova Zelândia esta longe dos grandes centros económico é hoje um dos 3 melhores países para viver tem umas das economias mais competitivas .
Das medidas de David Langue mais de 90% seriam declaradas anticonstitucionais em
Portugal , o Sócrates tinha todo para ser o Langue português , ao contrario de PPC .
A nossa elite que resolveu viver a conta do estado foi inteligente não só garantiu as suas rendas como fez uma constituição para que nada lhes possa ser tirado.
O Sócrates teria todo o apoio do PSD , para alterar a nossa constituição na área económica e a partir daí tomar as violentas medidas para tornar Portugal um pais com futuro .
Eu acreditei que o Sócrates era o Messias enviado por Deus para salvar Portugal , só ele o poderia fazer mais ninguém (na parte final vão perceber esta minha afirmação )eu sabia disso , ainda acreditei nos primeiros tempos eu incentivei-o a não passar a historia como o M Caetano da democracia .
Eu condeno-o pelo que não fez , a história o condenara como o responsável do desastre português .
Nos anos 80 a Nova Zelândia era um caos económico era o pior pais em todos os item da OCDE ,em 1984 David Lange é candidato pelo partido trabalhista ganha .
Toma posse como primeiro ministro refaz o país de alto a baixo , nas sondagens mais de 80 % estão contra , a Nova Zelândia esta longe dos grandes centros económico é hoje um dos 3 melhores países para viver tem umas das economias mais competitivas .
Das medidas de David Langue mais de 90% seriam declaradas anticonstitucionais em
Portugal , o Sócrates tinha todo para ser o Langue português , ao contrario de PPC .
A nossa elite que resolveu viver a conta do estado foi inteligente não só garantiu as suas rendas como fez uma constituição para que nada lhes possa ser tirado.
O Sócrates teria todo o apoio do PSD , para alterar a nossa constituição na área económica e a partir daí tomar as violentas medidas para tornar Portugal um pais com futuro .
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Portugal recebeu nove milhões de euros por dia nos últimos 25 anos
Grande parte do dinheiro foi utilizada na “política do betão”, em quase 9.500 quilómetros de auto-estrada, 2.357 quilómetros de via férrea, na construção da ponte Vasco da Gama, de cinco novos estádios de futebol, em nove hospitais, 662 escolas e 248 estações de tratamento de águas residuais.
Ao longo dos últimos 25 anos, Portugal recebeu nove milhões de euros por dia, provenientes de fundos comunitários. O dinheiro mudou a cara do país, mas não permitiu que nos aproximássemos do nível dos restantes parceiros europeus.
As conclusões são de um estudo feito pelo antigo ministro da Economia, Augusto Mateus, para a Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Entre 1986 e 2011, Bruxelas injectou 80,9 mil milhões de euros de fundos estruturais e de coesão em Portugal, mas nem por isso este conseguiu deixar de ser um país de assimetrias entre ricos e pobres, entre o litoral e o interior e entre centros urbanos e rurais.
O dinheiro serviu para melhorar o ensino, a saúde e o saneamento básico que, nesta altura, já chega à quase totalidade do país, mas serviu, sobretudo, para a implementação da chamada “política do betão”.
Construíram-se e reabilitaram-se 9.468 quilómetros de auto-estrada, 2.357 quilómetros de via férrea, a ponte Vasco da Gama, cinco novos estádios de futebol, nove hospitais, 662 estabelecimentos de ensino e 248 estações de tratamento de águas residuais.
Para a formação profissional, Portugal recebeu 26 mil milhões de euros. Só entre 1989 e 1993, no âmbito do primeiro quadro comunitário de apoio (QCA), mais de um milhão de portugueses participaram nos conhecidos cursos pagos pelo Fundo Social Europeu.
Os resultados do estudo, que o jornal “Diário de Notícias” antecipa, estão a ser apresentados, esta quinta-feira de manhã, em Lisboa, a propósito dos 25 anos de Portugal na União Europeia.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=109333
o estudo foi feito pela FFMS pode ser encontrado aqui:
http://www.ffms.pt/outro-evento-depois/ ... al-europeu
Grande parte do dinheiro foi utilizada na “política do betão”, em quase 9.500 quilómetros de auto-estrada, 2.357 quilómetros de via férrea, na construção da ponte Vasco da Gama, de cinco novos estádios de futebol, em nove hospitais, 662 escolas e 248 estações de tratamento de águas residuais.
Ao longo dos últimos 25 anos, Portugal recebeu nove milhões de euros por dia, provenientes de fundos comunitários. O dinheiro mudou a cara do país, mas não permitiu que nos aproximássemos do nível dos restantes parceiros europeus.
As conclusões são de um estudo feito pelo antigo ministro da Economia, Augusto Mateus, para a Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Entre 1986 e 2011, Bruxelas injectou 80,9 mil milhões de euros de fundos estruturais e de coesão em Portugal, mas nem por isso este conseguiu deixar de ser um país de assimetrias entre ricos e pobres, entre o litoral e o interior e entre centros urbanos e rurais.
O dinheiro serviu para melhorar o ensino, a saúde e o saneamento básico que, nesta altura, já chega à quase totalidade do país, mas serviu, sobretudo, para a implementação da chamada “política do betão”.
Construíram-se e reabilitaram-se 9.468 quilómetros de auto-estrada, 2.357 quilómetros de via férrea, a ponte Vasco da Gama, cinco novos estádios de futebol, nove hospitais, 662 estabelecimentos de ensino e 248 estações de tratamento de águas residuais.
Para a formação profissional, Portugal recebeu 26 mil milhões de euros. Só entre 1989 e 1993, no âmbito do primeiro quadro comunitário de apoio (QCA), mais de um milhão de portugueses participaram nos conhecidos cursos pagos pelo Fundo Social Europeu.
Os resultados do estudo, que o jornal “Diário de Notícias” antecipa, estão a ser apresentados, esta quinta-feira de manhã, em Lisboa, a propósito dos 25 anos de Portugal na União Europeia.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=109333
o estudo foi feito pela FFMS pode ser encontrado aqui:
http://www.ffms.pt/outro-evento-depois/ ... al-europeu
mfsr1980 Escreveu:
Caro Artista,
O País é irrecuperável porque está técnicamente falido ou seja a recuperação dependerá sempre da boa vontade dos credores.
As falhas dos indicadores défice e dívida que referes são actos de boa vontade por parte dos credores(se eles quiserem nós comemos pela medida grossa).
O país é e será sempre mais do que recuperável.
Era o que nos faltava que um fenómeno circunstancial de deve e haver pusesse em causa um país com uma historia milenar.
Na perspectiva da longa existência do país e do seu capital acumulado o que temos actualmente não passa de mero ruído.
Essa de que a nossa sobrevivência depende da boa vontade dos credores também é para rir.
Eu diria antes que a boa saúde de muitos credores dependerá, isso sim, da boa vontade de Portugal.
Porque se a coisa entrar em descalabro bem os credores podem rezar à santinha do Caravággio já que não vêem nem mais um tostão.
E não te preocupes que Portugal continuará.
E não venham cá com esses fantasmas todos de que era o fim do mundo.
Tudo tretas.
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Depois de 2008 quando Berlin e a CE deu rédea solta aos governos europeus com medo da crise financeira e desconhecimento do estado real da banca, foi como a cereja no topo do bolo para os socialistas e sobretudo para o governo de JS... Dinheiro e divida ás paletes com cobertura da CE.
Nos anos imediatamente a seguir foi o período de maior investimento publico e injeção de capital na economia portuguesa sem precedentes. Resultado?!... Tal como a maça de Eva, foi fatal e desastroso que levou o pais á bancarrota.
Mas se uma economia desequilibrada e geradora de défices crônicos não consegue aproveitar proveitos de gigantesca benesse de capital, já outras economias evoluídas e eficientes conseguiram crescer num período de grande incerteza e desconfiança.
Por vezes vejo Portugal como um pais de 4º mundo ao estilo da Venezuela. É certo que são dois países e povos muito distintos, mas possuem algumas semelhanças na gestão da sua economia. Eles com petróleo e nós com os fundos comunitários, nem assim são capazes de evitar de mendigar... É triste, mas é a nossa realidade.
Nos anos imediatamente a seguir foi o período de maior investimento publico e injeção de capital na economia portuguesa sem precedentes. Resultado?!... Tal como a maça de Eva, foi fatal e desastroso que levou o pais á bancarrota.
Mas se uma economia desequilibrada e geradora de défices crônicos não consegue aproveitar proveitos de gigantesca benesse de capital, já outras economias evoluídas e eficientes conseguiram crescer num período de grande incerteza e desconfiança.
Por vezes vejo Portugal como um pais de 4º mundo ao estilo da Venezuela. É certo que são dois países e povos muito distintos, mas possuem algumas semelhanças na gestão da sua economia. Eles com petróleo e nós com os fundos comunitários, nem assim são capazes de evitar de mendigar... É triste, mas é a nossa realidade.
tavaverquenao2 Escreveu:Primeiro, o defice e a divida estavam ou não em valores sustentáveis até 2008? Quer dizer, agora não podemos ir contra as medidas de austeridade, naquela altura podiamos nos negar a seguir as ordens da europa, é isso? E quanto aos créditos das pessoas, quem eram os técnicos? Eram as pessoas ou os bancos? Se os bancos se entalaram foi porque quiseram, são eles os grandes responsáveis por os ter concedido ou não é assim? Ele há cada coisa.
Na minha analise os bancos são um dos maiores responsáveis pelo estado a que este país foi conduzido durante estes ultimo 15 ou 20 anos.
O modelo de negócio deles virou se completamente para o financiamento das actividades especulativas e dos sectores protegidos da economia, os ditos não transaccionáveis.
Na area especulativa temos o sector imobiliário e o financiamento não só de grandes investidores na tomada de capital em empresas do PSI mas também pequenos e médios investidores na sua actividade especulativa em bolsa,.
Nos sectores protegidos temos o financiamento das empresas do regime ( para PPP´s) e o financiamento da própria dívida pública.
No caso do sector imobiliário financiavam os 2 lados, a oferta e a procura.
Com isto promoveram o crescimento artificial do sector, fizeram aumentar de forma explosiva os preços, criaram a ilusão de riqueza, mas simultaneamente aumentavam cada vez mais as necessidades de crédito dos particulares que pretendiam compra a sua habitação.
Chama-se a isto , maquinas de fazer dinheiro à custa do mexilhão.
Claramente a banca sabia que a festa não iria durar para sempre, provavelmente não suspeitava era que a ressaca fosse tão violenta.
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