Cimpor - Tópico Geral
O pior negocio do Ulisses?!?!?
Só queria fazer uma perguntinha ao Ilustre Ulisses, acho que a esta podes responder
.
É a minha memória que me está a atraiçoar ou foi numa luta pelo poder na Cimpor que realizaste o teu pior negocio em bolsa?!?!? Não foi após uma entrada curta que a cotação disparou fazendo uma enorme vela e que passado pouco tempo ele retomou o caminho que desejavas/adivinhavas????
Eu sei que não tem nada a ver com a situação presente mas como vejo nas noticias a referência a "guerra pelo poder na Cimpor" lembrei-me assim de repente de algo que, penso, ter ouvido de ti, algures num video/análise....nos bons velhos tempos
.
Abraço
DS


É a minha memória que me está a atraiçoar ou foi numa luta pelo poder na Cimpor que realizaste o teu pior negocio em bolsa?!?!? Não foi após uma entrada curta que a cotação disparou fazendo uma enorme vela e que passado pouco tempo ele retomou o caminho que desejavas/adivinhavas????
Eu sei que não tem nada a ver com a situação presente mas como vejo nas noticias a referência a "guerra pelo poder na Cimpor" lembrei-me assim de repente de algo que, penso, ter ouvido de ti, algures num video/análise....nos bons velhos tempos



Abraço

DS
DS
SMALL1969 Escreveu:luka Escreveu:Brasileiros querem Cimpor
Votorantim e Camargo Corrêa vieram a Portugal avaliar oportunidades de investimento na empresa portuguesa. Os gigantes brasileiros Votorantim e Camargo Corrêa - dois conglomerados proprietários de cimenteiras - estiveram na semana passada em Portugal para reafirmarem o interesse na Cimpor, apurou o Expresso.
Pelos vistos não vieram avaliar, vieram fechar as contas.
E como quase sempre, há quem saiba disto há algum tempo, basta ver a cotação nos últimos 15 dias.
Era publico, estava nos media e aqui no forum.
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Teixeira Duarte e Manuel Fino têm 33% da Cimpor
Pedro Latoeiro
18/12/09 08:50
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A estrutura accionista da Cimpor está partida em cinco grandes accionistas. O sucesso da OPA dos brasileiros da CSN está condicionado a ficar com 50% do capital mais uma acção.
O maior accionista da cimenteira é a construtora Teixeira Duarte com 22,9% do capital. Seguem-se a Lafarge e o empresário Manuel Fino, com 17,3% e 10,7% da Cimpor, respectivamente.
Mas também a Caixa Geral de Depósitos terá uma palavra a dizer sobre a OPA hoje lançada pelos brasileiros da CSN. Isto porque, depois do polémico negócio com Manuel Fino, o banco público passou a controlar 9,6% da Cimpor.
Posição semelhante tem o BCP que através do seu fundo de pensões controla 10% da cimenteira portuguesa.
De referir ainda que a Bipadosa tem 6,7% e a Cinveste 4,1% da empresa. Os restantes 18,8% estão dispersos por accionistas com participações menores.
A CSN lançou hoje uma OPA sobre a totalidade do capital da Cimpor, oferecendo 5,75 euros por cada acção, um prémio de 5% face ao valor de fecho de ontem.
18/12/09 08:50
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A estrutura accionista da Cimpor está partida em cinco grandes accionistas. O sucesso da OPA dos brasileiros da CSN está condicionado a ficar com 50% do capital mais uma acção.
O maior accionista da cimenteira é a construtora Teixeira Duarte com 22,9% do capital. Seguem-se a Lafarge e o empresário Manuel Fino, com 17,3% e 10,7% da Cimpor, respectivamente.
Mas também a Caixa Geral de Depósitos terá uma palavra a dizer sobre a OPA hoje lançada pelos brasileiros da CSN. Isto porque, depois do polémico negócio com Manuel Fino, o banco público passou a controlar 9,6% da Cimpor.
Posição semelhante tem o BCP que através do seu fundo de pensões controla 10% da cimenteira portuguesa.
De referir ainda que a Bipadosa tem 6,7% e a Cinveste 4,1% da empresa. Os restantes 18,8% estão dispersos por accionistas com participações menores.
A CSN lançou hoje uma OPA sobre a totalidade do capital da Cimpor, oferecendo 5,75 euros por cada acção, um prémio de 5% face ao valor de fecho de ontem.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
luka Escreveu:Brasileiros querem Cimpor
Votorantim e Camargo Corrêa vieram a Portugal avaliar oportunidades de investimento na empresa portuguesa. Os gigantes brasileiros Votorantim e Camargo Corrêa - dois conglomerados proprietários de cimenteiras - estiveram na semana passada em Portugal para reafirmarem o interesse na Cimpor, apurou o Expresso.
Pelos vistos não vieram avaliar, vieram fechar as contas.
E como quase sempre, há quem saiba disto há algum tempo, basta ver a cotação nos últimos 15 dias.
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CSN vai financiar OPA com ‘cash’ e empréstimo bancário
Económico
18/12/09 10:50
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A CSN planeia financiar a OPA sobre a Cimpor com 'cash' e empréstimo bancário. A empresa ainda não contactou a administração da Cimpor.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) do Brasil anunciou hoje o lançamento de uma oferta pública de aquisição sobre a totalidade do capital da Cimpor, oferecendo 5,75 euros por cada acção.
O preço oferecido avalia a Cimpor em 3,86 mil milhões de euros.
A empresa, segundo a Reuters, planeia financiar a compra com recurso a ‘cash' e a empréstimos bancários.
Segundo a agência Bloomberg, a companhia brasileira ainda não contactou a administração da Cimpor, sobre a intenção de comprar a maior cimenteira nacional.
18/12/09 10:50
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A CSN planeia financiar a OPA sobre a Cimpor com 'cash' e empréstimo bancário. A empresa ainda não contactou a administração da Cimpor.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) do Brasil anunciou hoje o lançamento de uma oferta pública de aquisição sobre a totalidade do capital da Cimpor, oferecendo 5,75 euros por cada acção.
O preço oferecido avalia a Cimpor em 3,86 mil milhões de euros.
A empresa, segundo a Reuters, planeia financiar a compra com recurso a ‘cash' e a empréstimos bancários.
Segundo a agência Bloomberg, a companhia brasileira ainda não contactou a administração da Cimpor, sobre a intenção de comprar a maior cimenteira nacional.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
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Analistas dizem que preço da OPA não é atractivo
Rita Paz
18/12/09 11:00
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O valor oferecido pelas acções da Cimpor é baixo e o prémio não é atractivo, segundo os analistas contactados pelo Económico.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) do Brasil lançou hoje uma Oferta Pública de Aquisição sobre a totalidade do capital da Cimpor, oferecendo 5,75 euros por cada acção. O preço avalia a cimenteira portuguesa em 3,86 mil milhões de euros e representa um prémio de 5% face ao valor de fecho de ontem dos títulos.
"Não é um bom preço. O prémio não é atractivo. Os accionistas não vão largar por esse valor", disse um analista ao Económico, para quem "a CSN vai ter de subir o preço".
"Qualquer coisa abaixo dos 6,75 euros, não vale a pena. Este é o potencial da Cimpor que é uma empresa que tem muito para crescer ainda", explicou outro operador.
Depois de terem estado suspensas de negociação em bolsa até às 9 horas, as acções da Cimpor abriram com ganhos de 8,87% para 5,95 euros, o que significa que já valem mais do que os 5,75 euros oferecidos hoje pela empresa brasileira.
Isto significa que, segundo os operadores, "o mercado também não acredita [no preço]".
"Os accionistas estão a comprar porque sabem que vão realizar mais-valias, estão à espera que o preço suba ainda mais por isso não se importam de comprar nem que seja por seis euros", explicou um analista.
18/12/09 11:00
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O valor oferecido pelas acções da Cimpor é baixo e o prémio não é atractivo, segundo os analistas contactados pelo Económico.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) do Brasil lançou hoje uma Oferta Pública de Aquisição sobre a totalidade do capital da Cimpor, oferecendo 5,75 euros por cada acção. O preço avalia a cimenteira portuguesa em 3,86 mil milhões de euros e representa um prémio de 5% face ao valor de fecho de ontem dos títulos.
"Não é um bom preço. O prémio não é atractivo. Os accionistas não vão largar por esse valor", disse um analista ao Económico, para quem "a CSN vai ter de subir o preço".
"Qualquer coisa abaixo dos 6,75 euros, não vale a pena. Este é o potencial da Cimpor que é uma empresa que tem muito para crescer ainda", explicou outro operador.
Depois de terem estado suspensas de negociação em bolsa até às 9 horas, as acções da Cimpor abriram com ganhos de 8,87% para 5,95 euros, o que significa que já valem mais do que os 5,75 euros oferecidos hoje pela empresa brasileira.
Isto significa que, segundo os operadores, "o mercado também não acredita [no preço]".
"Os accionistas estão a comprar porque sabem que vão realizar mais-valias, estão à espera que o preço suba ainda mais por isso não se importam de comprar nem que seja por seis euros", explicou um analista.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
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Caixa sem interesse em vender posição na Cimpor
Maria Teixeira Alves
18/12/09 10:55
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A Caixa Geral de Depósitos não tem interesse em vender a sua posição na Cimpor aos brasileiros da CSN, disse fonte do banco público ao Económico.
A Caixa comprou este ano 9,6% da Cimpor ao empresário Manuel Fino, pagando 4,75 euros por cada acção.
Se vendesse na OPA da CSN, ganharia um euro por título.
Mas fonte da Caixa ligada à operação, em declarações do Económico, afirma que o banco não tem interesse em alienar a sua posição.
18/12/09 10:55
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A Caixa Geral de Depósitos não tem interesse em vender a sua posição na Cimpor aos brasileiros da CSN, disse fonte do banco público ao Económico.
A Caixa comprou este ano 9,6% da Cimpor ao empresário Manuel Fino, pagando 4,75 euros por cada acção.
Se vendesse na OPA da CSN, ganharia um euro por título.
Mas fonte da Caixa ligada à operação, em declarações do Económico, afirma que o banco não tem interesse em alienar a sua posição.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
JLMF Escreveu:Bom dia,
"Brasileiros querem Cimpor"
"Votorantim e Camargo Corrêa vieram a Portugal avaliar oportunidades de investimento na empresa portuguesa"
http://aeiou.expresso.pt/brasileiros-qu ... or=f551400
Este post data de 5/12 e visto que o grosso do mercado cimenteiro Brasileiro está nas mãos de 4 operadores e alem da actual opante já dois desses operadores estarem assumidos, penso que será de prever que haja negociações, apesar da estrutura acionista da cimpor estar debilitada em alguns aspectos.
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Análise
Pedro Santos Guerreiro
OPA à Cimpor, uma guerra em língua portuguesa
psg@negocios.pt
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"Eu quero é OPA", dizia Joe Berardo há três anos, sentado em cima de acções da Cimpor. Apareceu a OPA. Finalmente. E finalmente a Cimpor cai de maduro. Para um lado, para o outro ou para outro ainda. Porque quem queria uma OPA pode ter duas.
As informações são ainda escassas, mas é fácil perceber o seguinte: quem já lutou quase até à falência pela Cimpor não vai entregar de bandeja as suas acções por um mísero prémio de 5%. É por isso que as acções dispararam: ninguém acredita que isto fique por aqui. Ou os brasileiros sobem a parada. Ou aparecem ofertas concorrentes. Assim haja dinheiro. Porque os actuais accionistas, que se digladiam em autofagia há anos, ou penhorados ou são mal amados.
A guerra na Cimpor sai das secretarias e entra no mercado. Deixa os golpes palacianos entre accionistas e entra na arena dos investidores. É o melhor palco para todos. Viva a OPA, pois. Que o desfecho se resolva lá, no mercado.
Mas o "free-float" é pequeno: a empresa está nas mãos de tubarões, não de peixe miúdo. E já conhecemos suficientemente estes accionistas para saber que a esta hora já estarão fechados a negociar alianças, contra isto ou a favor daquilo.
Lembramo-nos bem de 2001, quando Pedro Queiroz Pereira queria comprar a empresa e acabou a acusar a Teixeira Duarte, o BCP, Manuel Fino e a Lafarge de concertação encapotada. Era um “esquema” perfeito: Teixeira Duarte lideravam o BCP financiava (com ajuda da Caixa), Manuel Fino era “testa de ferro”, os franceses da Lafarge eram os amigos de ocasião.
O acordo nunca foi provado. Mais tarde, Teixeira Duarte virou-se contra a Lafarge, a quem passou a apelidar de “inimigo número 1”. A guerra prosseguiu. Mais tarde, o próprio Queiroz Pereira disse que a empresa não tem estrutura que aguente o barco sozinha: a Cimpor teria de ser partida.
O Governo português não tem, formalmente, nada a ver com isto. Mas só se não quiser. E nisso, convenhamos, o bilhete de identidade brasileiro funciona politicamente a favor da CSN. É a Cimpor um Centro de Decisão Nacional? Sendo-o, o Governo vai ser árbitro tendencioso e decidir o jogo?
Quem tem tudo a ver com isto é a Caixa Geral de Depósitos, desde que safou as dívidas de Manuel Fino e limpou o seu próprio balanço quando, no início deste ano, fez um célebre acordo de entrega de acções por um valor polémico. A Caixa entrou no capital, tendo o seu administrador Jorge Tomé assumido que, se não o tivesse feito, Manuel Fino poderia ter vendido "por um prémio muito superior (...) a outros cimenteiros". A quem? "À Lafarge", confirmou.
A Cimpor é uma empresa excelente que tem sido tratada aos pontapés pelos agrupamentos accionistas. Eles foram mais hostis à empresa do que esta OPA poderá ser. A OPA da CSN não fica por aqui. Ainda bem: vai obrigar a desenlaçar o nó cego desta espécie de BCP parte 2. Dê por onde der, finalmente alguém vai ficar a falar a uma só voz na Cimpor. Para mais, falará português. Com ou sem sotaque.
OPA à Cimpor, uma guerra em língua portuguesa
psg@negocios.pt
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"Eu quero é OPA", dizia Joe Berardo há três anos, sentado em cima de acções da Cimpor. Apareceu a OPA. Finalmente. E finalmente a Cimpor cai de maduro. Para um lado, para o outro ou para outro ainda. Porque quem queria uma OPA pode ter duas.
As informações são ainda escassas, mas é fácil perceber o seguinte: quem já lutou quase até à falência pela Cimpor não vai entregar de bandeja as suas acções por um mísero prémio de 5%. É por isso que as acções dispararam: ninguém acredita que isto fique por aqui. Ou os brasileiros sobem a parada. Ou aparecem ofertas concorrentes. Assim haja dinheiro. Porque os actuais accionistas, que se digladiam em autofagia há anos, ou penhorados ou são mal amados.
A guerra na Cimpor sai das secretarias e entra no mercado. Deixa os golpes palacianos entre accionistas e entra na arena dos investidores. É o melhor palco para todos. Viva a OPA, pois. Que o desfecho se resolva lá, no mercado.
Mas o "free-float" é pequeno: a empresa está nas mãos de tubarões, não de peixe miúdo. E já conhecemos suficientemente estes accionistas para saber que a esta hora já estarão fechados a negociar alianças, contra isto ou a favor daquilo.
Lembramo-nos bem de 2001, quando Pedro Queiroz Pereira queria comprar a empresa e acabou a acusar a Teixeira Duarte, o BCP, Manuel Fino e a Lafarge de concertação encapotada. Era um “esquema” perfeito: Teixeira Duarte lideravam o BCP financiava (com ajuda da Caixa), Manuel Fino era “testa de ferro”, os franceses da Lafarge eram os amigos de ocasião.
O acordo nunca foi provado. Mais tarde, Teixeira Duarte virou-se contra a Lafarge, a quem passou a apelidar de “inimigo número 1”. A guerra prosseguiu. Mais tarde, o próprio Queiroz Pereira disse que a empresa não tem estrutura que aguente o barco sozinha: a Cimpor teria de ser partida.
O Governo português não tem, formalmente, nada a ver com isto. Mas só se não quiser. E nisso, convenhamos, o bilhete de identidade brasileiro funciona politicamente a favor da CSN. É a Cimpor um Centro de Decisão Nacional? Sendo-o, o Governo vai ser árbitro tendencioso e decidir o jogo?
Quem tem tudo a ver com isto é a Caixa Geral de Depósitos, desde que safou as dívidas de Manuel Fino e limpou o seu próprio balanço quando, no início deste ano, fez um célebre acordo de entrega de acções por um valor polémico. A Caixa entrou no capital, tendo o seu administrador Jorge Tomé assumido que, se não o tivesse feito, Manuel Fino poderia ter vendido "por um prémio muito superior (...) a outros cimenteiros". A quem? "À Lafarge", confirmou.
A Cimpor é uma empresa excelente que tem sido tratada aos pontapés pelos agrupamentos accionistas. Eles foram mais hostis à empresa do que esta OPA poderá ser. A OPA da CSN não fica por aqui. Ainda bem: vai obrigar a desenlaçar o nó cego desta espécie de BCP parte 2. Dê por onde der, finalmente alguém vai ficar a falar a uma só voz na Cimpor. Para mais, falará português. Com ou sem sotaque.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Acima do valor da OPA
Patrícia Abreu
pabreu@negocios.pt
As acções da Cimpor estão a disparar mais de 12%, depois da brasileira Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) ter anunciado o lançamento de uma oferta pública de aquisição geral sobre a totalidade do capital da cimenteira. A forte valorização dos títulos da empresa está a impulsionar o sector na Europa, que avança perto de 1%.
A Cimpor seguia a subir 13,69% para os 6,213 euros, depois de já ter chegado a disparar mais de 16% para os 6,35 euros, o valor mais alto desde Novembro de 2007.
Esta valorização é a mais expressiva do índice DJ Stoxx 600, que agrega as 600 maiores capitalizações da Europa. O índice está a apreciar 0,92%. Já o índice DJ Stoxx 600 para o sector da construção seguia a apreciar 0,83%.
Hoje antes da abertura do mercado, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) anunciou o lançamento de uma oferta pública de aquisição geral sobre a totalidade do capital da Cimpor, oferecendo 5,75 euros por cada acção. Ainda antes do anúncio da oferta, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) havia ordenado a suspensão das acções da empresa.
O prémio era de 5%, face ao preço de fecho de ontem, e avalia a Cimpor em 3,86 mil milhões de euros. No entanto, actualmente, as acções já estão a negociar acima do valor da oferta da empresa brasileira.
Desde o início do ano, o sector da construção na Europa avança 33,2%, enquanto a Cimpor valoriza mais do dobro, ao subir 77,24% em 2009.
pabreu@negocios.pt
As acções da Cimpor estão a disparar mais de 12%, depois da brasileira Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) ter anunciado o lançamento de uma oferta pública de aquisição geral sobre a totalidade do capital da cimenteira. A forte valorização dos títulos da empresa está a impulsionar o sector na Europa, que avança perto de 1%.
A Cimpor seguia a subir 13,69% para os 6,213 euros, depois de já ter chegado a disparar mais de 16% para os 6,35 euros, o valor mais alto desde Novembro de 2007.
Esta valorização é a mais expressiva do índice DJ Stoxx 600, que agrega as 600 maiores capitalizações da Europa. O índice está a apreciar 0,92%. Já o índice DJ Stoxx 600 para o sector da construção seguia a apreciar 0,83%.
Hoje antes da abertura do mercado, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) anunciou o lançamento de uma oferta pública de aquisição geral sobre a totalidade do capital da Cimpor, oferecendo 5,75 euros por cada acção. Ainda antes do anúncio da oferta, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) havia ordenado a suspensão das acções da empresa.
O prémio era de 5%, face ao preço de fecho de ontem, e avalia a Cimpor em 3,86 mil milhões de euros. No entanto, actualmente, as acções já estão a negociar acima do valor da oferta da empresa brasileira.
Desde o início do ano, o sector da construção na Europa avança 33,2%, enquanto a Cimpor valoriza mais do dobro, ao subir 77,24% em 2009.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Á coisas do caraças....
Estive para entrar a 5.09, quando o LUKA, veio dizer que estava nas compras entre os 5.00 e 5.10, mas não entrei, porque hesitei, e hoje torço a orelha, mas não tenho um dedo adivinha, e a estes valores, nem sequer vou olhar para ela.
Vou sorte para quem está dentro, e não se esqueçam dos STOPS, pelo sim pelo não, porque já vim muitos amigos meus de estarem com ganhos a passarem a perdas, só porque........, enfim, o tempo vai-nos ensinando, que:
MAIS VALE UM PÁSSARO NA MÃO QUE DOIS A VOAR
Abraços
Vou sorte para quem está dentro, e não se esqueçam dos STOPS, pelo sim pelo não, porque já vim muitos amigos meus de estarem com ganhos a passarem a perdas, só porque........, enfim, o tempo vai-nos ensinando, que:
MAIS VALE UM PÁSSARO NA MÃO QUE DOIS A VOAR
Abraços
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rickypinto Escreveu:Obrigado Primvs, e peço desculpa se a minha respota foi "hostil"![]()
ricky
Alguem colocou ai uma boa estrategia face à sua experiencia.
Meta uma ordem de venda stop loss. Estipule um valor para defesa dos seus lucros...conforme a cotação for subindo...pode subir o stop!
Se as cotações subirem, vai subindo o stop e aumentando o lucro. Se descerem, tem sempre um minimo garantido.
Se tem Cimpor a 5,10 e qual coisa...parabens!

É da vida...
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Cronologia: Luta pelo poder da Cimpor culmina em OPA
Ana Torres Pereira
atp@negocios.pt
As últimas noticias sobre a Cimpor dão conta de uma guerra pelo poder dentro da cimenteira portuguesa. As duas maiores accionistas, Teixeira Duarte e Lafarge, em conjunto com a Investfino, têm lutado para assumir o controlo de gestão da Cimpor.
8 de Dezembro - O presidente da comissão executiva da Cimpor, Jorge Salavessa Moura vai ser substituído por Ricardo Bayão-Horta, presidente do conselho de administração que acumula assim os dois cargos.
Esta alteração insere-se num contexto de luta pelo poder dentro da Cimpor, já que Salavessa Moura é considerado próximo da Teixeira Duarte por outros accionistas, como a Investifino e a Lafarge.
3 de Dezembro - O presidente do conselho de administração da Cimpor, Ricardo Bayão-Horta, apresentou uma moção para destituir o presidente da comissão executiva da empresa, Jorge Salavessa Moura.
12 de Novembro - A Cimpor revelou que a Atlansider vendeu no dia 28 de Setembro 100 mil acções da cimenteira. A empresa, após a alienação, passou a deter 6,46% do capital da Cimpor.
28 de Novembro - A CGD contabiliza, no final do terceiro trimestre, uma mais-valia de 57,6 milhões de euros com a posição de 9,5% no capital da Cimpor, adquirida ao empresário Manuel Fino.
26 de Outubro - O Governo do Equador rejeitou a oferta pública de aquisição que a cimenteira portuguesa lançou sobre a Cementos Chimborazo, pelo que a operação fica sem efeito.
As negociações fracassaram, depois da Cimpor ter oferecido 20,7 milhões de dólares (cerca de 13,8 milhões de euros) pela fábrica, que está avaliada entre 70 a 80 milhões de dólares (47 a 53 milhões de euros).
1 de Outubro - O presidente do conselho de administração da Cimpor, Ricardo Bayão Horta, reduziu para 6,631% do seu capital, revelou a cimenteira.
7 de Setembro - A Teixeira Duarte assumiu como prioridade a valorização da sua participação na Cimpor e é isso que vai exigir, enquanto maior accionista (com 22,9%) e fora do conselho de administração, aos órgãos sociais da cimenteira eleitos na polémica assembleia-geral de Maio passado.
28 de Agosto - O empresário Pedro Teixeira Duarte e ex-presidente do conselho de administração da Cimpor renunciou hoje ao cargo de administrador da empresa, onde, através da construtora Teixeira Duarte, detém uma participação de 22,9%.
Esta decisão surge depois de Teixeira Duarte já ter admitido no passado mês de Maio abandonar a administração da companhia, no seguimento da controvérsia que envolveu a assembleia-geral de accionistas para a eleição da nova administração da empresa.
atp@negocios.pt
As últimas noticias sobre a Cimpor dão conta de uma guerra pelo poder dentro da cimenteira portuguesa. As duas maiores accionistas, Teixeira Duarte e Lafarge, em conjunto com a Investfino, têm lutado para assumir o controlo de gestão da Cimpor.
8 de Dezembro - O presidente da comissão executiva da Cimpor, Jorge Salavessa Moura vai ser substituído por Ricardo Bayão-Horta, presidente do conselho de administração que acumula assim os dois cargos.
Esta alteração insere-se num contexto de luta pelo poder dentro da Cimpor, já que Salavessa Moura é considerado próximo da Teixeira Duarte por outros accionistas, como a Investifino e a Lafarge.
3 de Dezembro - O presidente do conselho de administração da Cimpor, Ricardo Bayão-Horta, apresentou uma moção para destituir o presidente da comissão executiva da empresa, Jorge Salavessa Moura.
12 de Novembro - A Cimpor revelou que a Atlansider vendeu no dia 28 de Setembro 100 mil acções da cimenteira. A empresa, após a alienação, passou a deter 6,46% do capital da Cimpor.
28 de Novembro - A CGD contabiliza, no final do terceiro trimestre, uma mais-valia de 57,6 milhões de euros com a posição de 9,5% no capital da Cimpor, adquirida ao empresário Manuel Fino.
26 de Outubro - O Governo do Equador rejeitou a oferta pública de aquisição que a cimenteira portuguesa lançou sobre a Cementos Chimborazo, pelo que a operação fica sem efeito.
As negociações fracassaram, depois da Cimpor ter oferecido 20,7 milhões de dólares (cerca de 13,8 milhões de euros) pela fábrica, que está avaliada entre 70 a 80 milhões de dólares (47 a 53 milhões de euros).
1 de Outubro - O presidente do conselho de administração da Cimpor, Ricardo Bayão Horta, reduziu para 6,631% do seu capital, revelou a cimenteira.
7 de Setembro - A Teixeira Duarte assumiu como prioridade a valorização da sua participação na Cimpor e é isso que vai exigir, enquanto maior accionista (com 22,9%) e fora do conselho de administração, aos órgãos sociais da cimenteira eleitos na polémica assembleia-geral de Maio passado.
28 de Agosto - O empresário Pedro Teixeira Duarte e ex-presidente do conselho de administração da Cimpor renunciou hoje ao cargo de administrador da empresa, onde, através da construtora Teixeira Duarte, detém uma participação de 22,9%.
Esta decisão surge depois de Teixeira Duarte já ter admitido no passado mês de Maio abandonar a administração da companhia, no seguimento da controvérsia que envolveu a assembleia-geral de accionistas para a eleição da nova administração da empresa.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Cimpor pode ser a primeira empresa a testar "leilão&quo
concorrentes
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Alexandra Machado
amachado@negocios.pt
A Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Cimpor pode ser o primeiro verdadeiro teste à nova legislação das OPA, aprovada em 2006, por ocasião das ofertas da Sonaecom sobre a PT e do BCP sobre o BPI, mas não aplicada a essas operações.
Agora, a OPA sobre a Cimpor pode pôr à prova as novas regras.
Uma das principais alterações, que pode vir a ter implicações no caso da Cimpor, é a da revisão dos preços das OPA concorrentes.
A OPA concorrente é a oferta lançada sobre a actual oferta por outras entidades. Se antes, apenas o oferente inicial, neste caso a CSN, poderia rever o seu preço quando outra oferta fosse lançada, hoje em dia pode vir a assistir-se a um verdadeiro leilão.
É que com a legislação aprovada em 2006 todos os oferentes, mesmo os das OPA concorrentes, podem rever os seus preços sempre que haja nova oferta. Como se lê na lei, "o lançamento de oferta concorrente e a revisão de qualquer oferta em concorrência conferem a qualquer oferente o direito de proceder à revisão dos termos da sua oferta".
Têm é que garantir que "a contrapartida da oferta concorrente deve ser superior à antecedente em pelo menos 2 % do seu valor e não pode conter condições que a tornem menos favorável".
Em termos de prazos, a oferta concorrente deve ser lançada até ao quinto dia anterior àquele em que termine o prazo da oferta inicial.
O lançamento de uma oferta concorrente é também fundamento para a revogação de ofertas anteriores.
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Alexandra Machado
amachado@negocios.pt
A Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Cimpor pode ser o primeiro verdadeiro teste à nova legislação das OPA, aprovada em 2006, por ocasião das ofertas da Sonaecom sobre a PT e do BCP sobre o BPI, mas não aplicada a essas operações.
Agora, a OPA sobre a Cimpor pode pôr à prova as novas regras.
Uma das principais alterações, que pode vir a ter implicações no caso da Cimpor, é a da revisão dos preços das OPA concorrentes.
A OPA concorrente é a oferta lançada sobre a actual oferta por outras entidades. Se antes, apenas o oferente inicial, neste caso a CSN, poderia rever o seu preço quando outra oferta fosse lançada, hoje em dia pode vir a assistir-se a um verdadeiro leilão.
É que com a legislação aprovada em 2006 todos os oferentes, mesmo os das OPA concorrentes, podem rever os seus preços sempre que haja nova oferta. Como se lê na lei, "o lançamento de oferta concorrente e a revisão de qualquer oferta em concorrência conferem a qualquer oferente o direito de proceder à revisão dos termos da sua oferta".
Têm é que garantir que "a contrapartida da oferta concorrente deve ser superior à antecedente em pelo menos 2 % do seu valor e não pode conter condições que a tornem menos favorável".
Em termos de prazos, a oferta concorrente deve ser lançada até ao quinto dia anterior àquele em que termine o prazo da oferta inicial.
O lançamento de uma oferta concorrente é também fundamento para a revogação de ofertas anteriores.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Gestão com poderes limitados por causa da OPA mas pode
procurar novas ofertas
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Alexandra Machado
amachado@negocios.pt
A gestão da Cimpor tem a partir de hoje a sua actuação limitada, mas pode ela própria procurar oferentes para OFertas Públicas de Aquisição (OPA) concorrentes.
Este foi uma das principais alterações legislativas, no âmbito das OPA, em 2006. As administrações das empresas visadas podem procurar OPA concorrentes.
No entanto, desde o momento em que passem a ter conhecimento do lançamento de uma OPA e até ao fim dessa oferta, os movimentos da administração ficam limitados, não podendo tomar decisões que alterem "de modo relevante" a situação patrimonial da empresa.
Ou seja, os gestores só poderão praticar actos correntes de gestão. No entanto, podem avançar com actos que "resultem do cumprimento de obrigações assumidas antes do conhecimento do lançamento da oferta", ou "autorizados por força de assembleia geral convocada exclusivamente para o efeito" ou ainda "os actos destinados à procura de oferentes concorrentes".
A assembleia geral para discutir esses actos pode ser convocada com uma antecedência de 15 dias.E as propostas terão de ser aprovadas por dois terços do capital presente.
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Alexandra Machado
amachado@negocios.pt
A gestão da Cimpor tem a partir de hoje a sua actuação limitada, mas pode ela própria procurar oferentes para OFertas Públicas de Aquisição (OPA) concorrentes.
Este foi uma das principais alterações legislativas, no âmbito das OPA, em 2006. As administrações das empresas visadas podem procurar OPA concorrentes.
No entanto, desde o momento em que passem a ter conhecimento do lançamento de uma OPA e até ao fim dessa oferta, os movimentos da administração ficam limitados, não podendo tomar decisões que alterem "de modo relevante" a situação patrimonial da empresa.
Ou seja, os gestores só poderão praticar actos correntes de gestão. No entanto, podem avançar com actos que "resultem do cumprimento de obrigações assumidas antes do conhecimento do lançamento da oferta", ou "autorizados por força de assembleia geral convocada exclusivamente para o efeito" ou ainda "os actos destinados à procura de oferentes concorrentes".
A assembleia geral para discutir esses actos pode ser convocada com uma antecedência de 15 dias.E as propostas terão de ser aprovadas por dois terços do capital presente.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Preço da OPA à Cimpor é demasiado baixo e abre portas
a ofertas concorrentes
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Susana Domingos
sdomingos@negocios.pt
O preço oferecido pela Companhia Siderúrgica Nacional é “demasiado baixo”, por isso, é natural que haja desenvolvimentos nesta matéria, avançou um especialista do mercado ao Negócios.
A evolução poderá surgir por duas vias: com a subida do preço oferecido pela CSN ou pelo surgimento de Ofertas Públicas de Aquisição concorrentes. E, neste último caso, é bem provável que uma nova oferta surja também do Brasil.
Porquê? Porque é um sector que está em forte desenvolvimento naquele país, sobretudo numa altura em que terão que ser reforçadas as infra-estruturas, não só as relacionadas com o Mundial de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, como também porque o país necessita ainda de reforçar as infra-estruturas em áreas como resíduos e saneamento básico.
Face ao panorama brasileiro, em que quatro grandes “players” da área dos cimentos detêm cerca de 75%, a Cimpor – dada a sua alta diversificação geográfica – é nesta fase a empresa mais apetecível.
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Susana Domingos
sdomingos@negocios.pt
O preço oferecido pela Companhia Siderúrgica Nacional é “demasiado baixo”, por isso, é natural que haja desenvolvimentos nesta matéria, avançou um especialista do mercado ao Negócios.
A evolução poderá surgir por duas vias: com a subida do preço oferecido pela CSN ou pelo surgimento de Ofertas Públicas de Aquisição concorrentes. E, neste último caso, é bem provável que uma nova oferta surja também do Brasil.
Porquê? Porque é um sector que está em forte desenvolvimento naquele país, sobretudo numa altura em que terão que ser reforçadas as infra-estruturas, não só as relacionadas com o Mundial de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, como também porque o país necessita ainda de reforçar as infra-estruturas em áreas como resíduos e saneamento básico.
Face ao panorama brasileiro, em que quatro grandes “players” da área dos cimentos detêm cerca de 75%, a Cimpor – dada a sua alta diversificação geográfica – é nesta fase a empresa mais apetecível.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
A empresa que os EUA ajudou a criar para "comprar"
o Brasil na II Guerra Mundial
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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
A maior siderurgia da América Latina foi criada pelos Estados Unidos para "comprar" o apoio do Brasil na II Guerra Mundial. Conheça aqui a história da empresa brasileira que esta manhã lançou uma OPA sobre a Cimpor.
Era Getúlio Vargas na altura presidente do Brasil, com manifesta simpatia pelo regime nazi alemão, mas fortemente pressionado para abrir caminho à democracia no seu País.
Uma das estórias da História que sobreviveu até hoje conta que o ditador resolveu entrar na segunda Guerra Mundial, mas deixou para um segundo momento a escolha do lado que o Brasil iria apoiar. E o que terá feito pender o País para o campo aliado foi a promessa norte-americana de que iria financiar a emergência de um sector estratégico - então mas até hoje - e injectar capital para fazer nascer a Companhia Siderurgica Nacional (CSN), a primeira no Brasil, que é hoje líder na América Latina.
Criada em 9 de Abril de 1941, após um acordo diplomático - o Acordo de Washington - entre os dois países, a CSN nasceu destinada a fornecer aço para os aliados durante a Segunda Guerra. Só regressada da paz, a empresa poderia voltar-se para projectos no Brasil.
Nascida sob o signo do nacionalismo de Getúlio (embora tivesse começado a funcionar em 1946, era Gaspar Dutra Presidente), a CSN foi desde sempre um emblema do controlo estatal dos meios de produção. E o reduto de resistência a qualquer processo de privatização.
Em Novembro de 1988, já com uma possível privatização no horizonte, os trabalhadores decretaram uma greve geral que ultrapassou 15 dias e que resultou na morte de três operários num conflito que envolveu o próprio Exército e meios ainda hoje descritos como "brutais". O movimento foi lançado pelo sindicato dos metalúrgicos da Região Sul Fluminense, filiado à Central Única dos Trabalhadores, "braço sindical" do Partido dos Trabalhadores de Lula da Silva, hoje Presidente do Brasil.
A fábrica estava instalada na cidade de Volta Redonda, na região do Vale do Paraíba, no sul do estado do Rio de Janeiro, onde tudo e todos viviam em torno da CSN.
Em memória dos operários então mortos, Oscar Niemeyer projectou no ano seguinte um pequeno monumento de homenagem. No dia seguinte, a obra do renomado arquitecto foi destruída. Niemeyer, que completou nesta semana 102 anos, mandou juntar os pedaços, e ainda hoje o momento reconstruído mantém-se no centro de Volta Redonda.
A CSN manteve-se uma empresa estatal até 1993, quando foi privatizada no Programa Nacional de Desestatização levado a cabo pelo governo federal, durante os mandatos de Fernando Collor e Itamar Franco.
Hoje, possui diversas empresas em todo o país, e várias fora de fronteiras. Inclusive em Portugal, onde controla a Lusosider, na Aldeia de Paio Pires, em Setúbal.
Em 2006, a CSN apresentou uma proposta de compra da siderúrgica anglo-holandesa Corus, que a elevaria à 5ª maior siderurgia do mundo.
A operação acabou por abortar, tendo sido arrebatada pelos indianos da Tata. Está agora de volta às compras.
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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
A maior siderurgia da América Latina foi criada pelos Estados Unidos para "comprar" o apoio do Brasil na II Guerra Mundial. Conheça aqui a história da empresa brasileira que esta manhã lançou uma OPA sobre a Cimpor.
Era Getúlio Vargas na altura presidente do Brasil, com manifesta simpatia pelo regime nazi alemão, mas fortemente pressionado para abrir caminho à democracia no seu País.
Uma das estórias da História que sobreviveu até hoje conta que o ditador resolveu entrar na segunda Guerra Mundial, mas deixou para um segundo momento a escolha do lado que o Brasil iria apoiar. E o que terá feito pender o País para o campo aliado foi a promessa norte-americana de que iria financiar a emergência de um sector estratégico - então mas até hoje - e injectar capital para fazer nascer a Companhia Siderurgica Nacional (CSN), a primeira no Brasil, que é hoje líder na América Latina.
Criada em 9 de Abril de 1941, após um acordo diplomático - o Acordo de Washington - entre os dois países, a CSN nasceu destinada a fornecer aço para os aliados durante a Segunda Guerra. Só regressada da paz, a empresa poderia voltar-se para projectos no Brasil.
Nascida sob o signo do nacionalismo de Getúlio (embora tivesse começado a funcionar em 1946, era Gaspar Dutra Presidente), a CSN foi desde sempre um emblema do controlo estatal dos meios de produção. E o reduto de resistência a qualquer processo de privatização.
Em Novembro de 1988, já com uma possível privatização no horizonte, os trabalhadores decretaram uma greve geral que ultrapassou 15 dias e que resultou na morte de três operários num conflito que envolveu o próprio Exército e meios ainda hoje descritos como "brutais". O movimento foi lançado pelo sindicato dos metalúrgicos da Região Sul Fluminense, filiado à Central Única dos Trabalhadores, "braço sindical" do Partido dos Trabalhadores de Lula da Silva, hoje Presidente do Brasil.
A fábrica estava instalada na cidade de Volta Redonda, na região do Vale do Paraíba, no sul do estado do Rio de Janeiro, onde tudo e todos viviam em torno da CSN.
Em memória dos operários então mortos, Oscar Niemeyer projectou no ano seguinte um pequeno monumento de homenagem. No dia seguinte, a obra do renomado arquitecto foi destruída. Niemeyer, que completou nesta semana 102 anos, mandou juntar os pedaços, e ainda hoje o momento reconstruído mantém-se no centro de Volta Redonda.
A CSN manteve-se uma empresa estatal até 1993, quando foi privatizada no Programa Nacional de Desestatização levado a cabo pelo governo federal, durante os mandatos de Fernando Collor e Itamar Franco.
Hoje, possui diversas empresas em todo o país, e várias fora de fronteiras. Inclusive em Portugal, onde controla a Lusosider, na Aldeia de Paio Pires, em Setúbal.
Em 2006, a CSN apresentou uma proposta de compra da siderúrgica anglo-holandesa Corus, que a elevaria à 5ª maior siderurgia do mundo.
A operação acabou por abortar, tendo sido arrebatada pelos indianos da Tata. Está agora de volta às compras.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Cimpor faz parte do projecto de internacionalização da CSN
Ana Torres Pereira
atp@negocios.pt
A Cimpor é uma das peças do puzzle da brasileira CSN para a sua expansão internacional. “A aquisição do controlo da Cimpor permitirá o acesso a mercados já consolidados e a novos mercados com elevado potencial de crescimento”, disse a brasileira, em comunicado.
Ainda no mesmo documento, a CSN disse que “espera trabalhar em conjunto com a actual administração da Cimpor, de modo a alcançar o sucesso da operação com vantagens para os dois grupos empresariais”.
Assim, “pretende-se pois continuar e desenvolver a actividade da sociedade visada”, adianta ainda.
No seu relatório e contas, a CSN explicou está a investir em projectos de revisão ou análise que permitirão triplicar a produção actual de aço bruto da companhia de 5,6 milhões de toneladas para aproximadamente 15 milhões de toneladas, ampliando o caminho para a sua internacionalização.
A empresa adiantou ainda que está a prosseguir com o investimento de 340 milhões de dólares necessários para produzir aproximadamente 600 mil toneladas de aços longos a partir de 2010. “A estratégia da empresa é produzir mais placas no Brasil, onde a empresa apresenta enormes vantagens competitivas e realizar sua laminação e acabamento no exterior, actuando como player local em mercados estratégicos, especialmente a União Europeia e os EUA, por meio de suas subsidiárias e de novos activos a serem adquiridos”.
Nesse sentido, a CSN prevê que a partir de Dezembro de 2010, esteja em operação a nova fábrica com capacidade para produzir 600 mil toneladas de aços longos a partir de infra-estrutura e matéria-prima já existentes na Usina Presidente Vargas.
Em Portugal, a CSN possui a Lusosider, em Paio Pires, uma empresa que opera laminação a frio e galvanização por imersão a quente.
A CSN entrou no mercado de cimento impulsionada pela alta sinergia entre esta nova actividade e seus actuais negócios já existentes. Com investimentos de 185 milhões de dólares, a CSN Cimentos nasceu com a instalação de uma fábrica de moagem com capacidade de até 2,3 milhões de toneladas por ano, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro.
O capital social da CSN é de 1.680.947 reais, dividido em 755.179.610 acções, sem valor nominal. O estatuto social da empresa define que o capital social pode ser elevado a até 1.200.000.000 de acções, por decisão do Conselho de Administração.
A CSN é a Vicunha Siderurgia com 47,86%, seguida da Caixa Beneficente dos Empregados da CSN – CBS com 4,87% e do BNDESPAR com 3,96%. Cerca de 10 mil accionistas têm 21% da empresa.
Em 2008, as acções da CSN apresentaram um volume médio diário de negociação de cerca de 147 milhões de reais na Bovespa 135 milhões de dólares na Bolsa de Nova Iorque, um crescimento de 59% e 110%, respectivamente em relação ao ano de 2007, consolidando a posição da CSN como uma das companhias de maior liquidez.
Os papéis da CSN integram alguns dos principais índices de mercado, entre eles destacam-se o Índice Brasil(IbrX), o Índice Brasil50(IbrX-50), o Índice do Setor Industrial(INDX) e o Índice Mid-Large Cap(MLCX), além de ocupar o 6º lugar na carteira teórica do IBOVESPA, segundo o relatório e contas da empresa.
Em 2008, a CSN registou um volume de negócios de 17.868 milhões de reais, com um resultado líquido de 14 mil milhões de reais.
atp@negocios.pt
A Cimpor é uma das peças do puzzle da brasileira CSN para a sua expansão internacional. “A aquisição do controlo da Cimpor permitirá o acesso a mercados já consolidados e a novos mercados com elevado potencial de crescimento”, disse a brasileira, em comunicado.
Ainda no mesmo documento, a CSN disse que “espera trabalhar em conjunto com a actual administração da Cimpor, de modo a alcançar o sucesso da operação com vantagens para os dois grupos empresariais”.
Assim, “pretende-se pois continuar e desenvolver a actividade da sociedade visada”, adianta ainda.
No seu relatório e contas, a CSN explicou está a investir em projectos de revisão ou análise que permitirão triplicar a produção actual de aço bruto da companhia de 5,6 milhões de toneladas para aproximadamente 15 milhões de toneladas, ampliando o caminho para a sua internacionalização.
A empresa adiantou ainda que está a prosseguir com o investimento de 340 milhões de dólares necessários para produzir aproximadamente 600 mil toneladas de aços longos a partir de 2010. “A estratégia da empresa é produzir mais placas no Brasil, onde a empresa apresenta enormes vantagens competitivas e realizar sua laminação e acabamento no exterior, actuando como player local em mercados estratégicos, especialmente a União Europeia e os EUA, por meio de suas subsidiárias e de novos activos a serem adquiridos”.
Nesse sentido, a CSN prevê que a partir de Dezembro de 2010, esteja em operação a nova fábrica com capacidade para produzir 600 mil toneladas de aços longos a partir de infra-estrutura e matéria-prima já existentes na Usina Presidente Vargas.
Em Portugal, a CSN possui a Lusosider, em Paio Pires, uma empresa que opera laminação a frio e galvanização por imersão a quente.
A CSN entrou no mercado de cimento impulsionada pela alta sinergia entre esta nova actividade e seus actuais negócios já existentes. Com investimentos de 185 milhões de dólares, a CSN Cimentos nasceu com a instalação de uma fábrica de moagem com capacidade de até 2,3 milhões de toneladas por ano, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro.
O capital social da CSN é de 1.680.947 reais, dividido em 755.179.610 acções, sem valor nominal. O estatuto social da empresa define que o capital social pode ser elevado a até 1.200.000.000 de acções, por decisão do Conselho de Administração.
A CSN é a Vicunha Siderurgia com 47,86%, seguida da Caixa Beneficente dos Empregados da CSN – CBS com 4,87% e do BNDESPAR com 3,96%. Cerca de 10 mil accionistas têm 21% da empresa.
Em 2008, as acções da CSN apresentaram um volume médio diário de negociação de cerca de 147 milhões de reais na Bovespa 135 milhões de dólares na Bolsa de Nova Iorque, um crescimento de 59% e 110%, respectivamente em relação ao ano de 2007, consolidando a posição da CSN como uma das companhias de maior liquidez.
Os papéis da CSN integram alguns dos principais índices de mercado, entre eles destacam-se o Índice Brasil(IbrX), o Índice Brasil50(IbrX-50), o Índice do Setor Industrial(INDX) e o Índice Mid-Large Cap(MLCX), além de ocupar o 6º lugar na carteira teórica do IBOVESPA, segundo o relatório e contas da empresa.
Em 2008, a CSN registou um volume de negócios de 17.868 milhões de reais, com um resultado líquido de 14 mil milhões de reais.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
CSN é a primeira produtora de aço plano do Brasil
Ana Torres Pereira
atp@negocios.pt
A Companhia Siderúrgica Nacional foi fundada em 9 de Abril de 1941, mas segundo a informação disponível no seu site só iniciou suas operações em Outubro de 1946. Como primeira produtora integrada de aço plano no Brasil, a CSN caracteriza-se como sendo um marco no processo brasileiro de industrialização, tendo sido privatizada em 1993.
A empresa, cotada na Bolsas de Valores de São Paulo e em Nova Iorque (NYSE), tem uma capacidade de produção anual de 5,6 milhões de toneladas, tendo mais de 10,6 mil colaboradores.
A CSN concentra suas actividades em siderurgia, mineração, infra-estrutura (logística e energia) e cimento. Oferece uma das mais completas linhas de aços planos do continente, de alto valor agregado.
Em 2001, a empresa adquiriu os activos da Heartland Steel, constituindo a CSN LLC, nos Estados Unidos, tendo marcado assim o processo de internacionalização.Actualmente, entre seus activos, a empresa conta com uma usina siderúrgica integrada, cinco unidades industriais, sendo duas delas no exterior (Estados Unidos e Portugal).
O aço da CSN está presente em diversos segmentos, entre os quais se destacam o como a construção civil, embalagens, Linha Branca e OEM, fornecidos para clientes no Brasil e no exterior.
atp@negocios.pt
A Companhia Siderúrgica Nacional foi fundada em 9 de Abril de 1941, mas segundo a informação disponível no seu site só iniciou suas operações em Outubro de 1946. Como primeira produtora integrada de aço plano no Brasil, a CSN caracteriza-se como sendo um marco no processo brasileiro de industrialização, tendo sido privatizada em 1993.
A empresa, cotada na Bolsas de Valores de São Paulo e em Nova Iorque (NYSE), tem uma capacidade de produção anual de 5,6 milhões de toneladas, tendo mais de 10,6 mil colaboradores.
A CSN concentra suas actividades em siderurgia, mineração, infra-estrutura (logística e energia) e cimento. Oferece uma das mais completas linhas de aços planos do continente, de alto valor agregado.
Em 2001, a empresa adquiriu os activos da Heartland Steel, constituindo a CSN LLC, nos Estados Unidos, tendo marcado assim o processo de internacionalização.Actualmente, entre seus activos, a empresa conta com uma usina siderúrgica integrada, cinco unidades industriais, sendo duas delas no exterior (Estados Unidos e Portugal).
O aço da CSN está presente em diversos segmentos, entre os quais se destacam o como a construção civil, embalagens, Linha Branca e OEM, fornecidos para clientes no Brasil e no exterior.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
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- Registado: 31/8/2009 18:01
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CSN diz que OPA é uma resposta aos desafios de Lula da Silva
e José Sócrates
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Celso Filipe
cfilipe@negocios.pt
Os brasileiros da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) não fizeram quaisquer contactos prévios com os accionistas da Cimpor antes de lançaram a OPA (Oferta Pública de Aquisição) sobre a cimenteira.
O Negócios sabe, no entanto, que a CSN terá sido convidada a promover esta oferta, repto que aceitou, tendo como pano de fundo o facto do Presidente brasileiro, Lula da Silva, e o primeiro-ministro, José Sócrates, terem reiteradamente desafiado os empresários dos dois países a cooperarem entre si.
A CSN, de acordo com informações recolhidas pelo Negócios, justifica a OPA pelo facto de ser um grupo industrial e afasta qualquer intenção especulativa em torno da Cimpor.
“A OPA é juridicamente não solicitada, mas não é hostil. Pelo contrário, estamos completamente abertos a trabalhar com os accionistas que queiram continuar connosco”, disse ao Negócios fonte oficial da empresa brasileira.
Acrescentou que “esta operação deve ser interpretada como uma demonstração dos interesses dos investidores da CSN na economia e empresas portuguesas”.
A estratégia dos brasileiros para a Cimpor passa por manter a estrutura da empresa e reforçar a sua capacidade de expansão. A CSN irá garantir aos accionistas a intenção de manter a empresa tal como está e que não está nos seus horizontes o desmantelamento das suas unidades nem a integração noutras companhias.
Para a CSN, segundo foi possível apurar, este ó momento certo para investir na Cimpor, que os brasileiros classificam como uma boa empresa e com um plano de desenvolvimento atractivo.
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Celso Filipe
cfilipe@negocios.pt
Os brasileiros da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) não fizeram quaisquer contactos prévios com os accionistas da Cimpor antes de lançaram a OPA (Oferta Pública de Aquisição) sobre a cimenteira.
O Negócios sabe, no entanto, que a CSN terá sido convidada a promover esta oferta, repto que aceitou, tendo como pano de fundo o facto do Presidente brasileiro, Lula da Silva, e o primeiro-ministro, José Sócrates, terem reiteradamente desafiado os empresários dos dois países a cooperarem entre si.
A CSN, de acordo com informações recolhidas pelo Negócios, justifica a OPA pelo facto de ser um grupo industrial e afasta qualquer intenção especulativa em torno da Cimpor.
“A OPA é juridicamente não solicitada, mas não é hostil. Pelo contrário, estamos completamente abertos a trabalhar com os accionistas que queiram continuar connosco”, disse ao Negócios fonte oficial da empresa brasileira.
Acrescentou que “esta operação deve ser interpretada como uma demonstração dos interesses dos investidores da CSN na economia e empresas portuguesas”.
A estratégia dos brasileiros para a Cimpor passa por manter a estrutura da empresa e reforçar a sua capacidade de expansão. A CSN irá garantir aos accionistas a intenção de manter a empresa tal como está e que não está nos seus horizontes o desmantelamento das suas unidades nem a integração noutras companhias.
Para a CSN, segundo foi possível apurar, este ó momento certo para investir na Cimpor, que os brasileiros classificam como uma boa empresa e com um plano de desenvolvimento atractivo.
Se o seu problema tem solução então não há com que se preocupar.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Se o seu problema não tem solução toda preocupação será em vão.
Caixa sem interesse em vender posição na Cimpor
http://economico.sapo.pt/noticias/caixa ... 77058.html
http://economico.sapo.pt/noticias/caixa ... 77058.html
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