Gaspar ja pensa no corte Subs. de Natal
artista Escreveu:O problema nem é só a renegociação das PPP's, essa é apenas a questão a que chamaria de "mais mediática"... o problema maior é estarem a fazer exatamente tudo o que diziam que era "um disparate", aquilo que diziam que não faziam... depois o que fizeram foi cortar muito e a direito sem qualquer preocupação de igualdade, assim qualquer um conseguiria!
A tua preocupação de igualdade não implicaria cortar, mas sim aumentar, if you know what I mean...

Pronto, em relação à nota, estará entre um 12 e um 14.

"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
migluso Escreveu:De 0 a 20, dou 14 a este governo.
O anterior leva no máximo um 4.
14!!!


migluso Escreveu:Aqueles que mais exigem a renegociação das PPP a todo o custo (incluindo o custo da falta de confiança nas instituições e o impacto que esta provoca na captação de investimento e em toda a actividade económica) são, provavelmente, aqueles que em 2009 votaram na duplicação do valor de PPP a pagar.
O problema nem é só a renegociação das PPP's, essa é apenas a questão a que chamaria de "mais mediática"... o problema maior é estarem a fazer exatamente tudo o que diziam que era "um disparate", aquilo que diziam que não faziam... depois o que fizeram foi cortar muito e a direito sem qualquer preocupação de igualdade, assim qualquer um conseguiria!
Estou a ver que os teus critérios são largos!

migluso Escreveu:Mas adiante. Numa empresa, antes desta eventualmente tentar a sua última cartada para se manter solvente (renegociar facturas já emitidas pelos seus fornecedores), antes disto, ela procede a uma reestruturação interna, despedindo pessoal, reduzindo custos, vendendo activos, alterando a oferta dos produtos e serviços que vende, etc...
A lógica do Estado deverá ser a mesma.
Duvido que a lógica de um estado deva ser a mesma de uma empresa, haverá aspetos comuns mas...
migluso Escreveu:E é por isso que a gestão do Estado e a lógica em que esta assenta tem que dar uma volta de 180º.
Basta aplicar 2 princípios para que a eficiência dispare e os serviços excedentários e ineficientes desapareçam: liberdade de escolha dos cidadãos e abertura à concorrência.
A semelhança entre este parágrafo e aquilo que o governo está a fazer é mera coincidência...
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De 0 a 20, dou 14 a este governo.
O anterior leva no máximo um 4.
Aqueles que mais exigem a renegociação das PPP a todo o custo (incluindo o custo da falta de confiança nas instituições e o impacto que esta provoca na captação de investimento e em toda a actividade económica) são, provavelmente, aqueles que em 2009 votaram na duplicação do valor de PPP a pagar.
Mas adiante. Numa empresa, antes desta eventualmente tentar a sua última cartada para se manter solvente (renegociar facturas já emitidas pelos seus fornecedores), antes disto, ela procede a uma reestruturação interna, despedindo pessoal, reduzindo custos, vendendo activos, alterando a oferta dos produtos e serviços que vende, etc...
A lógica do Estado deverá ser a mesma.
E é por isso que a gestão do Estado e a lógica em que esta assenta tem que dar uma volta de 180º.
Basta aplicar 2 princípios para que a eficiência dispare e os serviços excedentários e ineficientes desapareçam: liberdade de escolha dos cidadãos e abertura à concorrência.
O anterior leva no máximo um 4.
Aqueles que mais exigem a renegociação das PPP a todo o custo (incluindo o custo da falta de confiança nas instituições e o impacto que esta provoca na captação de investimento e em toda a actividade económica) são, provavelmente, aqueles que em 2009 votaram na duplicação do valor de PPP a pagar.
Mas adiante. Numa empresa, antes desta eventualmente tentar a sua última cartada para se manter solvente (renegociar facturas já emitidas pelos seus fornecedores), antes disto, ela procede a uma reestruturação interna, despedindo pessoal, reduzindo custos, vendendo activos, alterando a oferta dos produtos e serviços que vende, etc...
A lógica do Estado deverá ser a mesma.
E é por isso que a gestão do Estado e a lógica em que esta assenta tem que dar uma volta de 180º.
Basta aplicar 2 princípios para que a eficiência dispare e os serviços excedentários e ineficientes desapareçam: liberdade de escolha dos cidadãos e abertura à concorrência.
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MPC_finance Escreveu:oscar.coelho Escreveu:PMACS Escreveu:Compreendo que se sintam indignados, mas penso que este governo não criou PPP, têm que pedir responsabilidades aos anteriores executivos e não a estes!
Não criou porque não teve tempo e porque o ambiente já não é propício mas não é isso que importa agora.
Um abraço
Essa agora!!
Grande dedução
Não percebo porquê. Na realidade não vejo críticas às PPPs, o que vejo são criticas "àqueles contratos". Quando a poeira assentar os novos governos vão voltar a achar que são capazes de fazer "boas" PPPs com vantagens para o estado.
E a troika só as criticou (aliás como em relação a tudo o resto) porque alguma comadre despeitada lá foi bufar sobre as PPPs.
Um abraço
oscar
Editado pela última vez por oscar.coelho em 24/6/2012 15:36, num total de 1 vez.
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.MPC_finance Escreveu:oscar.coelho Escreveu:PMACS Escreveu:Compreendo que se sintam indignados, mas penso que este governo não criou PPP, têm que pedir responsabilidades aos anteriores executivos e não a estes!
Não criou porque não teve tempo e porque o ambiente já não é propício mas não é isso que importa agora.
Um abraço
Essa agora!!
Grande deduçãoO que se pede é que tratem do assunto com a mesma rapidez com que cortaram as reformas e os ordenados (de alguns) e que no fim o resultado não seja um rato parido por uma montanha como nas rendas
No mínimo que levem tanto tempo a reduzir os encargos com as PPP's como os outros demoraram a elabora-las.
Deverá ser mais importante ter as PPP's renegociadas a partir de 2014, que é quando a factura das PPP's começa a aumentar "exponencialmente"
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
Eu sou a favor da nacionalização dessas tais PPP.
oscar.coelho Escreveu:PMACS Escreveu:Compreendo que se sintam indignados, mas penso que este governo não criou PPP, têm que pedir responsabilidades aos anteriores executivos e não a estes!
Não criou porque não teve tempo e porque o ambiente já não é propício mas não é isso que importa agora.
Um abraço
Essa agora!!
Grande dedução
O que se pede é que tratem do assunto com a mesma rapidez com que cortaram as reformas e os ordenados (de alguns) e que no fim o resultado não seja um rato parido por uma montanha como nas rendas
No mínimo que levem tanto tempo a reduzir os encargos com as PPP's como os outros demoraram a elabora-las.
Deverá ser mais importante ter as PPP's renegociadas a partir de 2014, que é quando a factura das PPP's começa a aumentar "exponencialmente"
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
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PMACS Escreveu:Compreendo que se sintam indignados, mas penso que este governo não criou PPP, têm que pedir responsabilidades aos anteriores executivos e não a estes!
Não criou porque não teve tempo e porque o ambiente já não é propício mas não é isso que importa agora. O que se pede é que tratem do assunto com a mesma rapidez com que cortaram as reformas e os ordenados (de alguns) e que no fim o resultado não seja um rato parido por uma montanha como nas rendas.
Um abraço
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aguiaferoz Escreveu:aguiaferoz escreveu:
Acho que esta não uma questão politica. O anterior governo era despesista e mentiroso, este o que é?
Mentiroso e cobarde. Retira o rendimento aos mesmos de sempre e onde é mais fácil. É fraco a renegociar as PPP´s como a EDP, Brisa, Mota-Engil, etc, que é, quanto a mim a verdadeira gordura do Estado.
A questão é, porque não o fazem?
Porque, mais tarde ou mais cedo, os governantes serão recompensados por esta atitude pouco interventiva com os chamados "tachos".
Quem é que fica sempre prejudicado? O povo Português, tendo votado neste ou noutro governo.
Porque os contratos das PPP celebrados pelos anteriores governos estão super blindados juridicamente, pelo que a não ser com muito boa vontade dos beneficiários dessas rendas, não vamos conseguir alterá-los.
Parece que o Ministério Público já está a investigar alguns desses contratos PPP celebrados pelo Socas, porque esses principalmente são altamente lesivos para o estado!
E o ordenado dos Portugueses? Não está blindado pela lei fundamental que é a Constituição da República?
Alguém se preocupa com isso? Não...é uma emergência nacional!
Logo pela mesma lógica, a renegociação com as PPP é uma emergência nacional!!!
Como eu disse mais atrás o Ministério Público já está em campo a investigar, logo o objectivo será a renegociação dessas PPP bem como apurar responsabilidades!
Compreendo que se sintam indignados, mas penso que este governo não criou PPP, têm que pedir responsabilidades aos anteriores executivos e não a estes!
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
alexandre7ias Escreveu:A repetição, este ano, da sobretaxa de IRS no subsídio de Natal permitiria ao Estado arrecadar mais cerca de 500 milhões de euros e assim "compor" a quebra da receita que a execução orçamental tem revelado.
Mas esses 500 milhões não foram o valor do ano passado? Este ano aos trabalhadores do estado e pensionistas já não têm nada para taxar, só se for do vencimento de novembro ou dezembro!?

E com a subida do desemprego também haverá menos pessoas a contribuir... a não ser que este ano o façam a todos, mesmo aos que ganham 500 euros!! Já não digo nada!

Grandes políticos!!
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.24.JUN.2012 00:00
Repetir a sobretaxa do IRS no Natal só renderia 500 milhões
Vítor Gaspar (Foto: D.R.)
Primeiro-ministro diz que ainda "é cedo" para falar em mais austeridade, mas não afastou taxativamente esse cenário
A repetição, este ano, da sobretaxa de IRS no subsídio de Natal permitiria ao Estado arrecadar mais cerca de 500 milhões de euros e assim "compor" a quebra da receita que a execução orçamental tem revelado. Pedro Passos Coelho diz que ainda "é cedo" para falar de novas medidas de austeridade, mas também não afastou taxativamente esse cenário, quando se referiu à análise que o Governo está a fazer para avaliar se o comportamento dos impostos pode pôr em causa o objetivo do défice de 4,5%.
"É cedo para estar a falar em quaisquer medidas de austeridade", disse ontem o primeiro-ministro, no final da sua visita à Colômbia sublinhando que os dados da execução orçamental até maio não permitem fazer projeções lineares para o final do ano e afirmar que "o défice está em causa e que sejam precisas novas medidas de austeridade". Deste lado do Atlântico, o ministro Miguel Relvas recusou comentar a necessidade de novas medidas de austeridade, remetendo para as declarações de Pedro Passos Coelho e repetindo que o essencial é que o Governo prossiga o processo de consolidação orçamental "pelo lado do controlo da despesa".
No verão do ano passado, quando o andamento das contas públicas começou a ameaçar o objetivo do défice, o Governo decidiu aplicar uma sobretaxa de 3,5% sobre o subsídio de Natal. Entre trabalhadores por conta de outrem e pensionistas, o encaixe adicional ascendeu aos 840 milhões de euros - aos quais hão-de juntar-se ainda cerca de 185 milhões de euros a serem pagos pelos contribuintes que entregaram a declaração de IRS no mês passado.
A repetição este ano de uma sobretaxa semelhante já não seria tão rentável, pelo simples facto de que o universo de trabalhadores com 14.º mês ter encolhido com a retirada dos subsídios de férias e de Natal aos funcionários públicos e pensionistas. Ainda assim, poderia gerar cerca de 500 milhões de euros - valor calculado depois de retirados 334 milhões de euros de descida do IRS por causa do corte do subsídio de Natal e pela subida do desemprego.
Ainda que do lado do Governo não haja respostas taxativas a afastar novas medidas de austeridade, esse cenário é visto com preocupação pelos líderes das duas centrais sindicais. "Seria muito negativo ir por aí", disse ao DN/Dinheiro Vivo João Proença, da UGT, enquanto Arménio Carlos, da CGTP, acentuou que os resultados da execução orçamental revelam que "todos os sacrifícios que foram pedidos aos portugueses" não resolveram, afinal, a situação do país; antes a agravaram. "Se a austeridade continuar, as pessoas não vão ficar caladas e a contestação vai subir", precisou o líder da CGTP.
João Proença alerta para o perigo de espiral recessiva que novas medidas de austeridade poderão trazer. "O Governo continua a insistir muito no défice e estamos numa situação em que é possível haver mais austeridade", refere, alertando que a "tentação" de uma nova sobretaxa de IRS aumentará a receita deste imposto, mas acabará por arrastar ainda mais para o fundo as receitas fiscais que incidem sobre o consumo.
Falando a título pessoal, o deputado do PSD, Miguel Frasquilho, recusa equacionar novas medidas de austeridade, acentuando que o Governo "tem de fazer aquilo que está a fazer que é controlar a despesa". Salientando que foi esta a parte que "falhou" nos últimos anos e que é por aqui que os mercados avaliam o país, o deputado acredita que se Portugal, por hipótese remota, falhasse a meta de défice devido à execução da receita, "não seria prejudicado".
Este é também a leitura que Eduardo Catroga faz dos dados. "O que é importante é que o Governo está a fazer uma boa performance do programa de assistência financeira e se houver algum desvio, a troika deverá então fazer uma análise dos pressupostos" com que o programa foi desenhado, referiu ao DN/Dinheiro Vivo o antigo ministro das Finanças. "Portugal tem de executar as medidas a que se comprometeu e a troika deve reavaliar o objetivo do défice" se tal se revelar necessário.Lucília Tiago
Hum estão a preparar terreno para algo em grande...gostei da parte do só renderia...
Quando chegua o sangue.....
PT_Trader Escreveu:Sim, eu sou sensível a isso. Não tenho de cabeça, mas lembro-me de ver uns dados que mostravam que a despesa do Estado com pessoal até tinha baixado ligeiramente nos anos anteriores à crise estoirar. The big problem nem está aí. Mas, claro, é sempre o mais fácil de cortar. Não sei até que ponto é legitimo cortar salários, que têm um contrato, e não é possível mexer nas PPPs "só" porque também têm um contrato.
É que o problema não são só as PPP's, é muita outra coisa, são os 3/4 da despesa, aí ninguém tem visto cortes, ou pouco se tem visto... e o maior problema ainda é que já estamos a chegar a cortes que vão diminuir consideravelmente a qualidade dos serviços do estado, tornando-os mediocres. Falo sobretudo da educação que conheço bem, mas duvido que não vá acontecer o mesmo nos outros... quem tem filhos em escolas públicas é bom aumentar a vigilância sobre o que se passa na escola, tentar apoiar os filhos e os professores no que for possível, porque para o ano vai ser complicado aprender alguma coisa, sobretudo em turmas mais complicadas!
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artista Escreveu:PT_Trader Escreveu:Eu sei que é duro, mas essa até percebo. Porque quem faliu foi o Estado, não fui eu nem o meu vizinho. Imagina o Estado como uma empresa falida, essa empresa não tem hipótese de ir buscar recursos a outros lados para pagar salários ou não despedir. Fecha e despede toda a gente.
E eu falo com muita mágoa, porque tenho muitos amigos e familiares directos que foram afectados por esses cortes na função pública.
O problema é que aquilo que o estado paga com os ordenados é apenas 1/4 do orçamento... e resto de uma forma ou de outra vai parar aos privados, e aqui os cortes ainda não se viram!
Antes pelo contrário, o estado vai em alguns casos endividar-se mais para os ajudar!
Sim, eu sou sensível a isso. Não tenho de cabeça, mas lembro-me de ver uns dados que mostravam que a despesa do Estado com pessoal até tinha baixado ligeiramente nos anos anteriores à crise estoirar. The big problem nem está aí. Mas, claro, é sempre o mais fácil de cortar. Não sei até que ponto é legitimo cortar salários, que têm um contrato, e não é possível mexer nas PPPs "só" porque também têm um contrato.
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aguiaferoz escreveu:
Acho que esta não uma questão politica. O anterior governo era despesista e mentiroso, este o que é?
Mentiroso e cobarde. Retira o rendimento aos mesmos de sempre e onde é mais fácil. É fraco a renegociar as PPP´s como a EDP, Brisa, Mota-Engil, etc, que é, quanto a mim a verdadeira gordura do Estado.
A questão é, porque não o fazem?
Porque, mais tarde ou mais cedo, os governantes serão recompensados por esta atitude pouco interventiva com os chamados "tachos".
Quem é que fica sempre prejudicado? O povo Português, tendo votado neste ou noutro governo.
Porque os contratos das PPP celebrados pelos anteriores governos estão super blindados juridicamente, pelo que a não ser com muito boa vontade dos beneficiários dessas rendas, não vamos conseguir alterá-los.
Parece que o Ministério Público já está a investigar alguns desses contratos PPP celebrados pelo Socas, porque esses principalmente são altamente lesivos para o estado!
E o ordenado dos Portugueses? Não está blindado pela lei fundamental que é a Constituição da República?
Alguém se preocupa com isso? Não...é uma emergência nacional!
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Re: Oh mister !
PT_Trader Escreveu:Como já disse no post anterior, tenho seguro de saúde e nem me lembro na última vez que usei o SNS. Paguei a minha Licenciatura e Mestrado numa universidade privada. Não tenho nenhum subsídio. Portanto, os impostos que pago devem dar perfeitamente para os recursos públicos que utilizo.
Ok, felizmente (para ti) tens a tua situação resolvida, os outros que se lixem... infelizmente (para muitos) não é assim!

Eu defendo que o estado deve dar algumas garantias que todos temos de pagar. Por exemplo, saúde, educação, segurança e justiça (não sei se me estou a esquecer de alguma coisa importante). O problema aqui é que o governo escolheu romper compromissos (e outras coisas piores ainda) com os trabalhadores que asseguram estes serviços. Mas estas pessoas levam apenas 1/4 do orçamento... nos outros 3/4 os cortes ninguém os vê!

EDIT: E é bom não esquecer que o grande problema da criação do défice está longe de poder ser imputada ao que o estado gasta com os vencimentos dos FP's... por isso não estou a ver uma razão lógica para serem sobretudo estes a pagar a fatura!
Pior ainda, estão a destruir o sistema de ensino e provavelmente o de saúde. Endividaram os país com uma gestão irresponsável e isso está a servir de pretexto para destruir as "estruturas" do país.. voltaremos a ser um país de fortes desigualdades entre ricos e pobres!
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PT_Trader Escreveu:Eu sei que é duro, mas essa até percebo. Porque quem faliu foi o Estado, não fui eu nem o meu vizinho. Imagina o Estado como uma empresa falida, essa empresa não tem hipótese de ir buscar recursos a outros lados para pagar salários ou não despedir. Fecha e despede toda a gente.
E eu falo com muita mágoa, porque tenho muitos amigos e familiares directos que foram afectados por esses cortes na função pública.
O problema é que aquilo que o estado paga com os ordenados é apenas 1/4 do orçamento... e resto de uma forma ou de outra vai parar aos privados, e aqui os cortes ainda não se viram!
Antes pelo contrário, o estado vai em alguns casos endividar-se mais para os ajudar!

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MarcoAntonio Escreveu:Não somos comparáveis de todo à Holanda neste capítulo, não é realmente um bom exemplo para referir.
Não me atrevo a discutir este assunto contigo...

No entanto, a minha ideia mantém-se.
Ser importador líquido de petróleo ou outro recurso natural não implica, necessariamente, um défice crónico da balança comercial.
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migluso Escreveu:
Exacto AM... falta ali a palavra "não", mas eu percebi.
agany,
a Holanda, a Suiça, a Áustria, a Rep. Checa, etc... todos têm défices no produto petróleo.
E depois?!? Vendem produtos transformados e de maior valor acrescentado.
A Holanda não é um bom exemplo de todo pois muito embora as reserva de petróleo sejam pouco significativas:
- a Holanda (que se encontra numa localização geográfica privilegiada) está na cadeia de transformação do petróleo, tendo uma forte componente de exportação de derivados pelo que em termos líquidos a situação não é comparável de todo a Portugal no que diz respeito aos combustiveis fosseis (note-se que um dos grandes polos de transacção de derivados situa-se precisamente em Amesterdão-Roterdão-Antuérpia).
- o outro dado extremamente relevante são as enormes reservas de gas natural, do que a Holanda é um exportador líquido já depois de cobrir todo o significativo consumo interno claro (e significativo dado que o gas natural, importante recurso do país, é utilizado naturalmente intensivamente desde para as demais aplicações domésticas à geração de electricidade através de centrais térmicas).
Nós não temos nada disto: temos de importar o petróleo, o gás e até carvão para gerar electricidade.
Não somos comparáveis de todo à Holanda neste capítulo, não é realmente um bom exemplo para referir.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
agany Escreveu:AutoMech Escreveu:migluso Escreveu:Para isso, o ajustamento teria que ser todo pelo lado das exportações, o que infelizmente é irrealista.
A forma mais rápida de ultrapassar esta tormenta será atrair investimento estrangeiro para a produção de bens transaccionáveis.
E esta transferência (que já se começa a notar) dos transaccionáveis para os transaccionáveis deve levar também a alguma substituição de importações por produção nacional, o que acaba por ser equivalente a exportações. Será um efeito marginal, contudo, devido ao tipo de produtos de importamos.
Défice de P(ortugal)= PPP + Petróleo
P = PPP+P
Exacto AM... falta ali a palavra "não", mas eu percebi.
agany,
a Holanda, a Suiça, a Áustria, a Rep. Checa, etc... todos têm défices no produto petróleo.
E depois?!? Vendem produtos transformados e de maior valor acrescentado.
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caro PMACS
Também eu pensava que o meu contracto , ao longo de 40 anos estava super blindado.. obrigaram-me a descontar para a SS ( segurança social) embora tenha tentado não o fazer, com o compromisso de que iria receber quando fosse velho.. comprometeram-se , com uma revolução.. blindada, para que houvesse progresso , desenvolvimento e paz, pão amor e liberdade
para todos .. casas e só quem fosse burro .. é que não teria luxos.. pois nem precisava de lhe sair a lotaria nem de ter pais ricos
.. e agora ..???
está blindado para quem ??
abraço
mcarvalho
ps nada tem de politico.. tem é de trafulhas
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Também eu pensava que o meu contracto , ao longo de 40 anos estava super blindado.. obrigaram-me a descontar para a SS ( segurança social) embora tenha tentado não o fazer, com o compromisso de que iria receber quando fosse velho.. comprometeram-se , com uma revolução.. blindada, para que houvesse progresso , desenvolvimento e paz, pão amor e liberdade



está blindado para quem ??
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aguiaferoz Escreveu:Acho que esta não uma questão politica. O anterior governo era despesista e mentiroso, este o que é?
Mentiroso e cobarde. Retira o rendimento aos mesmos de sempre e onde é mais fácil. É fraco a renegociar as PPP´s como a EDP, Brisa, Mota-Engil, etc, que é, quanto a mim a verdadeira gordura do Estado.
A questão é, porque não o fazem?
Porque, mais tarde ou mais cedo, os governantes serão recompensados por esta atitude pouco interventiva com os chamados "tachos".
Quem é que fica sempre prejudicado? O povo Português, tendo votado neste ou noutro governo.
Porque os contratos das PPP celebrados pelos anteriores governos estão super blindados juridicamente, pelo que a não ser com muito boa vontade dos beneficiários dessas rendas, não vamos conseguir alterá-los.
Parece que o Ministério Público já está a investigar alguns desses contratos PPP celebrados pelo Socas, porque esses principalmente são altamente lesivos para o estado!
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― Confucius
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AutoMech Escreveu:migluso Escreveu:Para isso, o ajustamento teria que ser todo pelo lado das exportações, o que infelizmente é irrealista.
A forma mais rápida de ultrapassar esta tormenta será atrair investimento estrangeiro para a produção de bens transaccionáveis.
E esta transferência (que já se começa a notar) dos transaccionáveis para os transaccionáveis deve levar também a alguma substituição de importações por produção nacional, o que acaba por ser equivalente a exportações. Será um efeito marginal, contudo, devido ao tipo de produtos de importamos.
Défice de P(ortugal)= PPP + Petróleo
P = PPP+P

Editado pela última vez por agany em 23/6/2012 17:13, num total de 1 vez.
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ao que chegámos...
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alexandre7ias Escreveu:.richardj Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Lion_Heart Escreveu:1ª regra que muitos nao percebem e os partidos de esquerda nao querem que se perceba : o Estado é o conjunto dos cidadãos , nao é um ser raro , abstracto, que nao existe.
Ora se o Estado faliu , cabe ao conjunto dos cidadãos pagar a divida desse mesmo Esado, pois a divida foi feita com a sua garantia e aval. O resto é demagogia.
Sao poucas as empresas falidas que pagam a totalidade da divida. Não consigo entender porque tem o estado que o fazer!
Além disso pensei que os génios da Tróika iam resolver os nossos problemas, afinal sao peritos em economia mas já vi que é tudo treta.
as empresas quando vão à falência são liquidadas, e os seus activos vendidos ou entregues aos credores para compensar os prejuízos.
os estados não são liquidados, as terras, as estradas, as infra-estruturas estatais não são liquidáveis, pelo que a comparação não é possível.
Pois não, por isso podem continuar a roubar os Portugueses sempre que queiram sem que ninguém seja responsabilizado a não ser pelo voto.
Eu não quero um estado assim! Não quero um estado que me rouba e depois me diz para pagar.
Não existe da facto comparação possível!
os portugueses é que estão a roubar-se a si mesmos, ou melhor a enganarem-se a si mesmo. Porque quando alguém vem dizer que "vamos construir um novo hospital para esta região ou vamos construir uma nova auto estrada, sem custos para utilizadores", os portugueses, como tu dizes, pensam que é alguém que lhes vai construir/ fazer o quer que seja em troca do seu voto. Na verdade quem vai pagar as estradas e os hospitais são os portugueses, e deixam-se porque não sabem o que é estado. Pensam que o estado vai buscar o dinheiro à torneira, quando vai buscar aos contribuintes e à actividade económica.
Mas as pessoas não pensam se o estado vai ter capacidade para pagar os seus investimentos ou não, (ou manter as regalias sociais que atribui). Na verdade as pessoas verificam que conseguem manter o seu nível de vida tal e qual como está, mas não querem ver/ não vêem que o estado tem de aumentar impostos/ reduzir regalias sociais para conseguir pagar os seus investimentos e custos.
e portanto nesta coisa de democracia, os populares votam naqueles que prometem dar-lhes o mais e melhor e que não afecta negativamente a sua vida, não pensam 1 segundo no como, quando e no final quem vai pagar os custos do que se promete. E nesse sentido a culpa é dos populares, porque a politica molda-se à vontade popular. Pelo que políticos inresponsaveis só são elegíveis por uma população maioritariamente inresponsavel.
e quanto ao roubo, vai na mesma linha, as justiça que tens é a justiça que a maioria dos portugueses quer, caso contraio já tinham forçado os governos a alteraras leis. Os políticos respondem sempre em relação ao eleitorado.
Portugal é aquele pais que vai para o 41º orçamento de estado com défice, em que tem de ir pedir dinheiro emprestado das poupanças dos outros países para manter o seu nível de vida. 41 anos de défice.
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