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Caldeirão da Bolsa

Desemprego em Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Hramos3 » 8/3/2013 11:33

 
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por mais_um » 8/3/2013 11:27

AutoMech Escreveu:
mais_um Escreveu:Isso é demagogia pura....

E esse é um argumento convincente


Está ao nivel do video.... faz-me lembrar a folha de excel do gasparzinho e que tão bons resultados tem dado.
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por mais_um » 8/3/2013 11:26

AutoMech Escreveu:Aqui fica outro video. A argumentação é a mesma, mas como é de um prémio Nobel talvez não seja considerado tão demagógico. A não ser que os únicos prémios Nobel não demagógicos sejam os Keynesianos e a sua defesa acérrima da intervenção do estado na economia.



Lá estás tu a misturar alhos com bugalhos.E o que é que uma coisa tem a ver com outra? Os paises top10 da implementação de liberalismo economico tem salario minimo:

http://en.wikipedia.org/wiki/Index_of_Economic_Freedom



http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:List ... _pa%C3%ADs


A Suiça tem salario minimo regulado por contratos colectivos de trabalho.

EDIT: Aliás, dificil é encontrar um país que nao tenha salario minimo, seja fixado pelo governo, seja fixado por acordos colectivos de trabalho e afins.
Editado pela última vez por mais_um em 8/3/2013 11:31, num total de 1 vez.
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por Automech » 8/3/2013 11:09

Aqui fica outro video. A argumentação é a mesma, mas como é de um prémio Nobel talvez não seja considerado tão demagógico. A não ser que os únicos prémios Nobel não demagógicos sejam os Keynesianos e a sua defesa acérrima da intervenção do estado na economia.

<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/ca8Z__o52sk" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
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por Automech » 8/3/2013 11:02

mais_um Escreveu:Isso é demagogia pura....

E esse é um argumento convincente
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por mais_um » 8/3/2013 10:53

AutoMech Escreveu:
db7 Escreveu:Será que sem salário mínimo seria melhor Pata?


<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/siW0YAAfX6I" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>


Isso é demagogia pura....
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por mais_um » 8/3/2013 10:30

Pata-Hari Escreveu: E depois porque termina com o contra-exemplo perfeito: os países onde não existem salários mínimos, por acaso até nem são assim tão pobres. Não deve ser coincidência. Tomara nós sermos como eles.


Esses paises não tem um salario minimo formal mas tens acordos laborais que garantem valores minimos de remuneração. Como por exemplo a Dinamarca, a Alemanha, Finlandia, etc... Que na practica tem exactamente o mesmo efeito.
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por MarcoAntonio » 8/3/2013 10:09

alexandre7ias Escreveu:565,8 é o novo salário mínimo...só mesmo para rir. Inventam cada uma.


Os 565.8 euros são os 485 euros distribuidos por 12 prestações. Para efectuar uma comparação transversal a todos os países é necessário colocar os dados em condições comparáveis e nem todos os países pagam 14 mensalidades/salários por ano...
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por Automech » 8/3/2013 9:33

db7 Escreveu:Será que sem salário mínimo seria melhor Pata?


<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/siW0YAAfX6I" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
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por db7 » 8/3/2013 9:21

Pata-Hari Escreveu:Essa citação é idiota. Par começar porque o passos coelho não disse que o nosso salário mínimo deveria descer. E depois porque termina com o contra-exemplo perfeito: os países onde não existem salários mínimos, por acaso até nem são assim tão pobres. Não deve ser coincidência. Tomara nós sermos como eles.


Será que sem salário mínimo seria melhor Pata?

Hmmmm conhecendo a mentalidade tuguinha, e com a situação atual de desemprego o salário mínimo descia imediatamente!
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por Pata-Hari » 8/3/2013 9:07

Essa citação é idiota. Par começar porque o passos coelho não disse que o nosso salário mínimo deveria descer. E depois porque termina com o contra-exemplo perfeito: os países onde não existem salários mínimos, por acaso até nem são assim tão pobres. Não deve ser coincidência. Tomara nós sermos como eles.
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por alexandre7ias » 8/3/2013 3:46

Europa Portugal bate recorde… de salário mínimo mais mínimo da zona euro
O valor do salário mínimo em Portugal está, mais do que nunca, na ordem do dia, sobretudo depois de o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter afirmado esta quarta-feira que o mesmo deveria ser reduzido. Já esta quinta-feira os deputados discutiram o tema no Parlamento, em virtude de uma solicitação do Bloco de Esquerda. Certo é que o País continua a ter o salário mínimo mais baixo da zona euro.

19:06 - 07 de Março de 2013 | Por Notícias Ao Minuto

O líder do Executivo, Pedro Passos Coelho, assinalou ontem, na Assembleia da República, que a hipótese de aumentar o salário mínimo nacional só se colocará depois de o País ultrapassar a recessão. Aliás, o primeiro-ministro foi mais longe, chegando a sugerir que o valor deveria sofrer uma dieta de emagrecimento. Sindicatos e patrões reagiram às declarações de Passos Coelho, e no seio dos agentes de concertação social, grosso modo, discorda-se do governante.

Já hoje, por solicitação do Bloco de Esquerda, voltou a debater-se no Parlamento a mesma matéria, sendo que a cisão de opiniões entre partidos da maioria e da oposição foi por demais evidente.

Porém, os dados são flagrantes: Portugal é o país da zona euro com o salário mínimo mais baixo, fixado em 565,8 euros por mês, ou em 485 euros se se subtrair o montante adstrito aos subsídios de Natal e de férias.

No topo da pirâmide, isto é, com o valor de salário mínimo mais elevado da zona euro, encontra-se o Luxemburgo, onde o mesmo corresponde a 1874,2 euros. Também na Bélgica, França e Holanda, a mero título de exemplo, os números são significativos: entre os 1500 e os 1400 euros.

Na Irlanda e na Grécia, territórios que também estão a ser resgatados por programas de ajuda financeira externa, à semelhança de Portugal, o salário mínimo é de 1461,9 euros e de 683,8 euros, respectivamente.

Saliente-se que na Alemanha, Áustria, Chipre, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Noruega, Suíça e Itália não existe salário mínimo.
.



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por mais_um » 8/3/2013 0:36


"O emprego só se cria se as empresas tiverem clientes"



Era bom que explicassem isso ao PPC e companhia....
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por MiamiBlue » 8/3/2013 0:31

Silva Peneda: Diminuir salário mínimo é "erro" e "disparate" político, económico e social


O presidente do Conselho Económico e Social, Silva Peneda, afirmou hoje que a revisão em baixa do salário mínimo é um "erro e um disparate" político, económico e social e que "não é uma forma para criar mais emprego".
Em entrevista hoje à noite ao Porto Canal, Silva Peneda afirmou que "diminuir o salário mínimo é um disparate do ponto de vista económico, do ponto de vista político e do ponto de vista social", adiantando que gostava que a possibilidade de o aumentar fosse decidida pelos parceiros sociais.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou quarta-feira, no debate parlamentar quinzenal, que quando um país enfrenta um nível elevado de desemprego, "a medida mais sensata que se pode tomar é exactamente a oposta" ao aumento da remuneração mínima e destacou que foi isso que a Irlanda fez, ou seja, baixar o salário mínimo nacional.

Para o presidente do Conselho Económico e Social, "a revisão em baixa do salário mínimo é um erro do ponto de vista político, económico e social" e "não é factor decisivo para a criação de emprego de modo nenhum".

"O emprego só se cria se as empresas tiverem clientes. Quanto a mim, o salário mínimo não é uma forma nem uma política para criar mais emprego", disse, defendendo que "o desemprego só se pode combater com crescimento económico".

Sobre a possibilidade de aumento do salário mínimo, o social-democrata disse haver "sinais, de algumas confederações patronais, que não se opõem a uma revisão do salário mínimo nacional".
"Eu daria espaço à Concertação Social e está a ser dado. No dia 19, esse problema vai ser analisado. Vamos lá ver o que é que os parceiros sociais decidem", enfatizou ao Porto Canal.

Para Silva Peneda, "o Fundo Monetário Internacional e a Comissão Europeia não conhecem a realidade da economia portuguesa", o que gerou "erros de concepção" no programa de assistência financeira da 'troika'. "Não descarto a possibilidade de Portugal sair da Zona Euro e sair da moeda única. É um cenário que as pessoas têm que estar preparadas para esse cenário ser algo possível de encarar", antecipou.

Silva Peneda deixou ainda o alerta que "os próximos 20 anos vão ser de aperto em termos de consolidação orçamental", deixando a sugestão que "na zona Euro tem que se caminhar para uma situação em que os países mais vulneráveis têm que ter uma espécie de 'handicap' para poderem competir de igual para igual têm que ter alguma discriminação positiva".

O presidente do Conselho Económico e Social observou ainda que "Portugal, por si só, terá muita dificuldade em sair desta crise senão houver grandes alterações em termos de política europeia, especialmente no que tem a ver com a Zona Euro".


http://www.jornaldenegocios.pt/economia/emprego/detalhe/silva_peneda_diminuir_salario_minimo_e_erro_e_disparate_politico_economico_e_social.html
 
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por mais_um » 8/3/2013 0:25

Elias Escreveu:
Calma aí, eu não fiz julgamento algum e muito menos disse quanto é que as pessoas precisavam ou não para sobreviver. Apenas referi que, em minha opinião, aquilo de que as pessoas realmente necessitam é de transporte (e poderia aqui acrescentar-se "nos horários que lhes convêm, no local que lhes convém e a um preço razoável, ou acessível, ou whatever"). Se o transporte é feito de carro ou de taxi ou de autocarro ou de outra forma qualquer não deveria ser a questão. O que é realmente importante é a disponibilidade do serviço de transporte e não a posse do bem. Onde é que está o julgamento?

Em relação ao quanto as pessoas precisam para sobreviver não foste tu mas sim outras pessoas que fizerem esse tipo de comentários neste tópico (e noutros). Em relação aos carros fizeste um julgamento sim:

Elias Escreveu:Quanto ao carro, e ao respectivo seguro, eu pergunto se isso é um bem essencial... se calhar tu achas que sim (já agora: o Eurostat também acha que sim...); eu acho que é uma questão de habituação: durante anos (mesmo quando já trabalhava) andei de transportes, quase toda a gente andava de transportes - os quais, convenhamos, eram muitíssimo piores do que são hoje em dia. Acontece que quem, graças ao crédito fácil e ao tempo das vacas gordas, se habituou a andar de carro para todo o lado, não deseja reverter para a situação anterior, isto é, de voltar a utilizar os transportes públicos. Andar de carro, mais do que uma necessidade, tornou-se um estatuto.


Elias Escreveu:De qualquer forma, se quiseres debater o conceito de "essencial" e quanto é que isso representa em termos de encargos, diz-me pois acho que é um tema interessante. Muito interessante, mesmo.


Como sabes nunca fujo a uma boa troca de ideias e argumentos, o meu problema é falta de tempo, pois como utilizo transporte públicos para ir trabalhar tenho que sair de casa às 6:45 e só chego por volta das 19:45, depois com dois filhos, ajudar no jantar, etc… entro aqui por voltas das 22 horas, mas como acordo às 5:45 tento não me deitar após a meia-noite.

Mas o assunto conceito de “essencial” é bastante interessante, até porque sou de origens humildes, sei bem o que é esse conceito e o que realmente significa, senti-o na pele durante muitos anos.

Prendas de natal? Durante muitos anos era um chocolate e já ficava muito contente… Festas de anos? Não havia festas de anos, não era “essencial”. E ser convidado para festas de anos dos colegas de escola? Nem pensar, já que os meus amigos da escola eram todos pobres e esses não tinham dinheiro para festas de anos.

Fotografias? Tenho uma com 4 anos e depois tenho outra da 4ª classe, tirada na escola, depois fotos só após os 14 anos quando consegui juntar dinheiro para comprar uma máquina fotográfica, por isso estou muito à vontade para falar do significa o conceito de “essencial”. :wink:

EDIT: faltou escrever que quando tiver oportunidade terei todo o prazer em discutir este tema contigo.
Editado pela última vez por mais_um em 8/3/2013 0:33, num total de 1 vez.
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por MiamiBlue » 8/3/2013 0:22

Percebo-te mapanam,

Mas o mesmo governo não tem problemas em aumentar a electricidade significativamente, aumentar o gás, as taxas de licenciamento são galopantes.

Ainda hoje verifiquei que se à 2 anos, um determina o processo custava X, atualmente com o aumento de burocracia o processo custa o dobro!! Para se obter exactamente o mesmo papel..

Por isso, não é aumentar 5 euros um trabalhador que ganha 485euros que vem problemas ao mundo.

E quanto à questão geral: o Governo era apoiante desta formula que a receita era que as pessoas sem emprego e sem subsidio iriam ser o catalisador da nossa economia. A economia e o emprego iriam aumentar significativamente segundo, mais uma teoria retirada de qualquer livro económico.

A realidade já demonstram o quanto erradas estavam essas ideias..
Editado pela última vez por MiamiBlue em 8/3/2013 0:27, num total de 1 vez.
 
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por mapaman » 7/3/2013 23:58

MiamiBlueHeart Escreveu:
mais_um Escreveu:Do meu ponto de vista, o melhor indicador nesta questão (valor do SMN) é ver o que o patronato defende.

Actualmente não vejo o patronato queixar-se que o SMN é elevado e que devia ser reduzido, por isso sempre que vejo os académicos/teóricos e políticos que não tem noção da realidade a mandar bitaites fico com urticária....

Antes o problema era a rigidez da legislação laboral, a lei foi alterada, actualmente os patrões despedem quem quiserem com um custo baixo, resultados? melhorou o desemprego? Houve mais investimento? Não e não.
Afinal o que é que os empresários querem?
]


Vivemos num país surreal, os patrões estão abertos a aumentar o Salário Mínimo, o Governo opõem-se frontalmente a tal decisão..

Ainda à poucos meses atrás, ouvimos vários apoiantes e defender a seguinte política:

De acordo com o documento, o Governo pretende também reduzir o tempo necessário para o acesso ao subsídio de desemprego e reestruturar o modelo atual para estimular o regresso ao mercado de trabalho.

O Governo conseguiu criar desemprego como nunca ninguém antes e já temos mais de 500 mil sem qualquer apoio, por isso alguém me explica como o emprego não aumenta diariamente??


Talvez porque quem emprega já nem o SMN consegue pagar?

O Belmiro e afins consegue com toda a certeza subir o valor pago o problema é que o grosso do patronato sao os pequenos e microempresários.

Como é que dás a volta a isto?

Ou desatam o nó do emprego ou isto transforma-se em algo tenebroso onde os Semedos e Bernardinos se passeiam como salvadores.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
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por MiamiBlue » 7/3/2013 23:22

mais_um Escreveu:Do meu ponto de vista, o melhor indicador nesta questão (valor do SMN) é ver o que o patronato defende.

Actualmente não vejo o patronato queixar-se que o SMN é elevado e que devia ser reduzido, por isso sempre que vejo os académicos/teóricos e políticos que não tem noção da realidade a mandar bitaites fico com urticária....

Antes o problema era a rigidez da legislação laboral, a lei foi alterada, actualmente os patrões despedem quem quiserem com um custo baixo, resultados? melhorou o desemprego? Houve mais investimento? Não e não.
Afinal o que é que os empresários querem?
]


Vivemos num país surreal, os patrões estão abertos a aumentar o Salário Mínimo, o Governo opõem-se frontalmente a tal decisão..

Ainda à poucos meses atrás, ouvimos vários apoiantes e defender a seguinte política:

De acordo com o documento, o Governo pretende também reduzir o tempo necessário para o acesso ao subsídio de desemprego e reestruturar o modelo atual para estimular o regresso ao mercado de trabalho.

O Governo conseguiu criar desemprego como nunca ninguém antes e já temos mais de 500 mil sem qualquer apoio, por isso alguém me explica como o emprego não aumenta diariamente??
 
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por Elias » 7/3/2013 22:58

mais_um Escreveu:Considero surpreendente a forma ligeira como as pessoas julgam as necessidades dos outros, é quanto precisam de ganhar para sobreviver, é a necessidade de ter ou não carro... :roll: :roll:


Calma aí, eu não fiz julgamento algum e muito menos disse quanto é que as pessoas precisavam ou não para sobreviver. Apenas referi que, em minha opinião, aquilo de que as pessoas realmente necessitam é de transporte (e poderia aqui acrescentar-se "nos horários que lhes convêm, no local que lhes convém e a um preço razoável, ou acessível, ou whatever"). Se o transporte é feito de carro ou de taxi ou de autocarro ou de outra forma qualquer não deveria ser a questão. O que é realmente importante é a disponibilidade do serviço de transporte e não a posse do bem. Onde é que está o julgamento?

De qualquer forma, se quiseres debater o conceito de "essencial" e quanto é que isso representa em termos de encargos, diz-me pois acho que é um tema interessante. Muito interessante, mesmo.
 
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por mais_um » 7/3/2013 22:48

Elias Escreveu:
Tenho plena consciência das limitações que existem ao nível dos transportes fora dos grandes centros.


Tens? Onde vives? Quantas vezes por semana é que utilizas transportes públicos?

Elias Escreveu:Acontece que há muitas formas de lidar com essas limitações. Uma das formas passa por as pessoas se juntarem, partilhando transporte (várias pessoas num mesmo carro). Basta que duas pessoas que tenham um destino comum partilhem o mesmo carro e os custos caem logo para metade. Mas nem toda a gente quer isso, porque dá logo uma sensação de perda de
autonomia...


Tens filhos?



Elias Escreveu:E eu já sei que em muitos sítios não há transportes públicos. Mas em muitos outros sítios há.


Tens números?


Considero surpreendente a forma ligeira como as pessoas julgam as necessidades dos outros, é quanto precisam de ganhar para sobreviver, é a necessidade de ter ou não carro... :roll: :roll:

Como diz o Marco, no limite basta uma caverna, afinal os nosso antepassados viviam assim.
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por richardj » 7/3/2013 22:48

mas o link da wiki não é para carros, mas sim veículos motores. Penso que dá para ter uma ideia à mesma. as fontes da wiki são:

http://data.worldbank.org/indicator/IS.VEH.NVEH.P3

http://www.nationmaster.com/graph/tra_m ... r-vehicles
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por Elias » 7/3/2013 22:14

sim os dados apresentam alguns (direi demasiados) problemas, o que é estranho vindo dum organismo como o Eurostat.

Mais estranho ainda é não haver mais quem tenha dados sobre isso...
 
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por MarcoAntonio » 7/3/2013 22:04

Já agora, voltando à tabela do Eurostat, após segunda inspecção: além do dado ter sido descontinuado há visivelmente algo de errado com a tabela porque de 2000 para 2001 o número sobe exorbitantemente.

Dali poderia inferir-se que Portugal teria adquirido cerca de 2 milhões de veículos num só ano, um valor completamente inverosímel (em Portugal vendem-se cerca de 200 mil veículos novos por ano e ainda é preciso descontar os que são abatidos).
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por Elias » 7/3/2013 22:04

MarcoAntonio Escreveu:
richardj Escreveu:http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_vehicles_per_capita

a noticia é antiga mas:

http://publico.pt/sociedade/noticia/por ... te-1270738


Aparentemente o Eurostat retirou esse dado da tabela (pois agora já não aparece na Base de Dados, Portugal aparece agora com o dado indisponível a partir de 2002) e como já mostrei, por exemplo o Banco Mundial apresenta na mesma altura Portugal muito mais atrás na comparação com os outros países europeus.

Eu lembro-me, como já disse, de que estatística antigas no caso português incluiam também motociclos (superiores a 50cc) o que colocava Portugal mais acima do que devia...

Posso pesquisar onde encontrei essa referência mas lembro-me de já me ter cruzado com ela algures quando pesquisava sobre estatísticas deste tipo já há um bom tempo atrás.


Se encontrares, agradeço, pois é um assunto que me interessa.
 
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por MarcoAntonio » 7/3/2013 22:00

richardj Escreveu:http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_vehicles_per_capita

a noticia é antiga mas:

http://publico.pt/sociedade/noticia/por ... te-1270738


Aparentemente o Eurostat retirou esse dado da tabela (pois agora já não aparece na Base de Dados, Portugal aparece agora com o dado indisponível a partir de 2002) e como já mostrei, por exemplo o Banco Mundial apresenta na mesma altura Portugal muito mais atrás na comparação com os outros países europeus.

Eu lembro-me, como já disse, de que estatística antigas no caso português incluiam também motociclos (superiores a 50cc) o que colocava Portugal mais acima do que devia...

Posso pesquisar onde encontrei essa referência mas lembro-me de já me ter cruzado com ela algures quando pesquisava sobre estatísticas deste tipo já há um bom tempo atrás.
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