“Confiança” na dívida da periferia é “positiva”

[mapaman]

À cerca 3 semanas,o padrinho,Angelo Correia referia na SIC noticias o mesmo assunto,o que me leva a pensar que PPC quando não têm nada para dizer,telefona a perguntar: "então e agora falo de quê?"

Sinceridade e honestidade?? Deve ser para rir não.Então este indigena de Trás-os Montes ganha eleições com base em mentiras e agora já é honesto e sincero?

Não falta muito para começar a ser visto a discursar com algum Cardeal ao lado,digo eu.

Neste Natal,é oferecer roupa cinzenta que é a cor da moda em São Bento.

[JMHP]

Depois de ter ouvido a entrevista de PPC, não reconheci nenhuma novidade nas suas palavras diferente do que já disse anteriormente, talvez um pouco mais sincero e direto desta vez sobre a realidade atual e do futuro do país nos próximos anos.

Este povo habituado a viver e a ser governado na base da demagogia, populismo e da mentira que alimenta a ilusão daquilo que gostávamos de ser, mas que a realidade teima em por a descoberto e nu as nossas fraquezas... Choca-se agora quando um governante arrisca um "suicídio politico" ao revelar a realidade e a verdade através da sinceridade das suas palavras.

Já não me recordo quando foi a ultima vez (Sá Carneiro?!) que ouvi um governante falar de forma sincera e direta sem demagogia e arriscar a sua carreira politica sobre a realidade e desafios que o nosso país enfrenta.

Agora que o "Rei vai nu..", a nossa dura realidade dói imenso, mas para nós portugueses custa ainda mais quando dita pela boca de quem nos governa, algo que nos deveria tranquilizar pela sua sinceridade e honestidade, estranhamos e detestamos certamente porque não estarmos habituados.

Resumindo, PPC não disse nada que todos (quase todos...) sabemos e conhecemos sobre a nossa triste realidade. O ponto mais polemico da entrevista e que está agora na base do ruido publico, foi o que mais me agradou pessoalmente, embora duro de ouvir pela boca de quem nos governa, pessoalmente fiquei agradado pela 1ª vez de ouvir um 1º ministro falar de forma despida de demagogia e populismo, avisando sobretudo aqueles habituados a dependência do Estado que chegou a hora de mudar de rumo e de mudar as suas vidas.

[Pollito]

lool

E se os velhos que ficarem morrerem ainda melhor
Subsídio à eutanásia a caminho...

[mcarvalho]

vai-tu

[artista_]

Estive a ler mas já não me lembro quem escreveu, ou foi o Djovarius ou o pdcarrico, isto não é diferente do nosso Primeiro Ministro nos dizer "salve-se quem puder" e isto acho que vale para todos!

O país está a deteriorar-se em velocidade acelarada, não sei onde acabará isto, mas certamente não será em "bom porto"!

[pdcarrico]

Caro Djovarius,

Parece que te leio e penso que sou eu a escrever tamanha é a identificação com o que escreves.

Eu demorei três anos como residente para ter a famosa carteirinha do RNE que me permitia abrir uma simples conta bancária. Aliás paguei três carteiras, por conta de um visto temporário e respectiva renovação e depois o de residente definitivo (que só ganhei quando casei), mas só recebi a última.

O processo de reconhecimento do diploma tem sido surreal - agora ao fim de dois anos que o iniciei no Brasil (antes tinha começado com o burocrático processo de recolha de documentação em Coimbra), é que finalmente o processo está no colegiado do meu curso - acho que finalmente vejo luz ao fundo do túnel (espero que não seja wishful thinking).

O que jogou a meu favor foi ter uma actividade que nada tinha a ver com o Brasil e que por isso me dava liberdade para viver quase como turista. Agora (passados estes anos) já pude requerer o estatuto de igualdade de direitos (mas ainda não tenho!) e dessa forma poderei ter quase todos os direitos e deveres de um cidadão Brasileiro.

Para quem já vai contratado ou como investidor as coisas são muito mais fáceis - o processo de entrada segue directo para o Ministério do Trabalho e por norma quem gere o processo são firmas de advogados especializadas que conhecem bem os trâmites e permitem saltar etapas.

Mas desengane-se quem pensa que é muito fácil entrar no avião, desembarcar e esperar milhentas facilidades.

[Elias]

Seguro "chocado" com afirmações de Passos sobre docentes desempregados
Económico com Lusa
18/12/11 14:35


O secretário-geral do PS acusa Passos Coelho de ser "um primeiro-ministro demissionário".

"Significa que é um primeiro-ministro que está demissionário, que está passivo e de braços caídos", disse o líder socialista aos jornalistas em Maiorca, concelho da Figueira da Foz, onde participou num almoço de Natal com militantes.

António José Seguro frisou que "já não é a primeira vez que o Governo diz que a solução para os desempregados em Portugal é emigrar".

Primeiro, "foi um secretário de Estado que o disse", recordou numa alusão ao secretário de Estado da Juventude, que também sugeriu aos jovens desempregados para procurarem trabalho no estrangeiro.

"Estamos a falar de professores, jovens nos quais o Estado investiu bastante na sua qualificação. Gente qualificada, com inteligência, que está disponível para dar o seu melhor ao país", acrescentou.

[djovarius]

Bom fim de semana,

Exatamente caro Pedro,

Só baboseiras, as quais são graves, vindas de quem vem. Eu também estive aí quase 5 anos e vi bem o que era. A legalização é um processo quase Kafkiano, sim, e não é por ser português que isso muda, graças à nossa habitual estupidez - quando criámos as famosas dificuldades aos dentistas brasileiros, fizemos com que o Congresso em Brasília praticamente fosse obrigado a retirar a discriminação positiva para os portugueses que vigorava na chamada Lei Abi-Ackel, ou a Lei dos Estrangeiros e Imigração. Antes de 1989, nós podíamos ir como turistas e pedir logo um visto de residência. Se assim fosse hoje, creio que já lá estariam centenas de milhares de novos emigrantes lusos. Adiante.

Quem quiser lá emprego no setor do Ensino, tem de sujeitar-se a um processo de obtenção de visto de trabalho. Não é impossível, mas é moroso. Até a obtenção de uma conta bancária é um processo horroroso sem visto. E quanto a ser professor em Escola pública, é quase impossível sendo estrangeiro, só se o Concurso público (vedado a não Brasileiros) tenha ficado com vagas por preencher.
Já nas Escolas e Universidades não públicas, pode haver mais hipóteses, dependendo da área temática.
E quem quiser salários compensadores não se safa em certas regiões do país, nem pensar, a não ser em Escolas de Elite.
O mais correto é pesquisar bem, ainda por cá, antes de embarcar em aventuras.
No meu caso, tudo bem, eu nunca fui emigrante de verdade, na verdade, era mais uma espécie de aventureiro, com muita curiosidade de ver e absorver tudo o que existe.
Mas para quem está para tomar decisões, tome cuidado.

Estas palavras de PPC já fazem lembrar, a propósito de que estamos a falar, frases tenebrosas como aquela da didatura militar Brasileira:
Brasil: ama ou deixa !!

No nosso caso, será mais tipo a expulsão dos clientes da Taverna prestes a fechar: Portugal: vão todos prá rua, todos pró c.......

Enfim, que irrealidade política / social.

Abraço

dj

[mcarvalho]

Podem divulgar a minha posição onde quiserem…

HAJA VERGONHA E RESPEITO

ALÉM DA SUBSERVIENCIA ESCRAVA…. MAIS VALE SER HERÓI POR UM DIA QUE COBARDE TODA A VIDA..

E NÃO ME VENHAM COM DIPLOMACIA E ETC E TAL

http://pensar-ansiaes.blogspot.com/2011 ... -anjo.html

ler comentários

comentário

mario carvalho em 21/11/2011 às 22:47 disse:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... OMEPAGE_V2

DESTAQUES
Passos Coelho pede aos portugueses que não deixem de acreditar

18:44 Numa mensagem no seu mural do Facebook, o primeiro-ministro apela aos sacrifícios e diz que este é o momento de “reescrever o futuro dos nossos filhos

eu.. mcarvalho farto de acreditar ( farto de ser enganado, desiludido, explorado, gozado, espezinhado, amesquinhado, etc eyc etc… mas nunca vergado,,, porque eu sigo MIGUEL TORGA.. Parto … mas não vergo.. morro, mas em pé…

tenho duvidas.. acredito .. não acredito..

ou tudo não passa de especulação.. Passos Coelho, Eduardo dos Santos e mais uns analistas técnicos e fundamentais a tentarem levar ao fundo dos fundos
este país(conjunto de pessoas que têm uma identidade de 1000 anos )para o poderem escravizar ou

ainda vale a pena dar o benefício da dúvida????

PASSOS COELHO::: ÉS UM JÓVEM.. CONHECI-TE EM MIÚDO..

SEMPRE ADMIREI A POSTURA DO TEU PAI..

mas desculpa estou muito escaldado…

Tenho receio que faças como muitos transmontanos em que acreditámos.. orgulhosamente votámos e nos trairam… iludiram-se com os prédios altos de Lisboa..com as lampadinhas.. com as badalhocas a cheirar a chanel 5., as mordomias e os carros que fazem bruuummm. ROUBARAM-nos tudo.. a água, o vinho, as batatas, destruiram -nos as terras com as barragens, tiram-nos o pouco que D. Carlos e Salazar nos tinham dado, roubaram-nos os homens para as várias guerras.. obrigaram-nos a emigrar.. e agora

acaba, por ROUBAR TUDO e a única alternativa de sovrevivencia que o teu secretario dá aos jóeven deste teu país é .. EMIGREM?????,,, Passos Coelho..

foste tu que escolheste esse imbecil para te apoiar????

Eu estou na dúvida .. farto de ser enganado , vigarizado, trapaçado… mas …. que me resta com os meus 60 anos .. bem f didos e ref didos??? Que resta aos meus filhos e netos e aos filhos e netos de todos os verdadeiros PORTUGUESES preocupados com a sua terra..

mas… mesmo assim… prefiro acreditar que consegues e és bem intencionado .. tal como acreditei

no Lima, no Sócrates, no Almeida Santos, no Vara , na Estrela, no Morais, no Barroso, e mais numa série de pequenos palermas que devem estar com a consciencia tranquila de tudo ter feito para contribuir para o desenvolvimento da sua terra e da sua regiºao…

que apesar de ser das que mais contribui é a mais pobre, atrasada , despovoada e desertificada de toda a união europeia..

PARABÉNS A TODOS OS PAROLOS QUE RENEGARAM AS SUAS ORIGENS.(alguns qundo lhes perguntavam de omde eram ,, respondiam com voz efeminada ,, de Cascais.. E TRAIRAM TODOS OS QUE NELES CONFIARAM E VOTARAM

bem mas… mesmo assim… prefiro acreditar que consegues e és bem intencionado .

e acreditar que nao és como toda a outra gangada

Se não acreditar em ti.. é como não valer a pena.NADA

TAMBÉM NÃO TENHO ALTERNATIVA…

abraço

...................

caro Passos Coelho... mais te valia ter continuado a jogar ao peão.. o teu pai bem te avisou...

ainda vais a tempo....

defende princípios e valores em que foste educacdo..
defende a tua terra e as tuas origens..

marimba-te para as lampadinhas e as mordomias..

não queiras cabar como os outros transmontanos Barroso, o Sócrates,como o Lima, como o Vara , como o Viegas e mais uma série de traidores da nossa terra e de PORTUGAL.. ao não acreditares nos valores que te orientarem .. não acreditarás em mais nada ... serás NADA e serás tu.... o responsável felo fim de 1 000 anos HISTÓRIA

DOA A QUEM DOER .. RESPONSABILIZA OS VERDADEIROS RESPONSÁVEIS ... NÃO O POVO HUMILDE QUE TE VIU COMO A ÚLTIMA ESPERANÇA..

..................

MCARVALHO


ps pelo acabei de ver na televisão .. o ULTIMATO tipo

mapa cor de rosa .. já foi dado... Inglaterra já tem preparado o plano de resgate .. caso mandes Portugal à falencia..sem julgares os culpados

isto é que são amigos Hem!..

[Elias]

Mário Nogueira diz que quem deve emigrar é o primeiro-ministro
Económico com Lusa
18/12/11 13:05


A FENPROF indignou-se hoje por Passos Coelho ter sugerido aos professores desempregados que procurem emprego lá fora.

"Penso que o senhor primeiro-ministro podia aproveitar (a sugestão) e ir ele próprio desgovernar outros países e outros povos. Não desejo no entanto que esses países e esses povos sejam os nossos irmãos de língua portuguesa", disse Mário Nogueira, reagindo à entrevista hoje publicada pelo Correio da Manhã.

Na entrevista, Pedro Passos Coelho admite que os professores portugueses podem olhar para o mercado da língua portuguesa como uma alternativa ao desemprego que afeta a classe em Portugal.

"Em Angola e não só, o Brasil também tem uma grande necessidade, ao nível do ensino básico e secundário, de mão de obra qualificada", respondeu o primeiro-ministro quando questionado se aconselharia os professores excedentários em Portugal a abandonar a sua zona de conforto e procurar emprego noutro sítio.

"Sabemos que há muitos professores em Portugal que não têm, nesta altura, ocupação. E o próprio sistema privado não consegue ter oferta para todos. Estamos com uma demografia decrescente, como todos sabem, e portanto nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que, das duas uma, ou consegue, nessa área, fazer formação e estar disponível para outras áreas ou, querendo manter-se, sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado de língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa", disse o primeiro-ministro.

Se o Estado pode ajudar neste caminho, Passo Coelho respondeu que em "certa medida sim", referindo os projectos de cooperação, sobretudo ao nível da língua portuguesa, seja em Timor, em Angola, Moçambique ou outros países.

Estes programas, revelou, podem ser alargados, sobretudo em países com mais recursos disponíveis para os financiar, como o Brasil, Angola, Moçambique ou Timor.

Em declarações à Lusa, o líder da Federação Nacional dos Professores (FENPROF) afirmou que os cidadãos daqueles países "merecem muito melhor" do que Portugal tem hoje em termos políticos. "Só por isso é que não desejo que ele (Passos) vá para lá", declarou.

Para Mário Nogueira, a Educação em Portugal está, neste momento, debaixo de fogo, "o fogo de quem está a ver como é que consegue pôr o menor número possível de professores nas escolas".

Mário Nogueira sublinhou que os portugueses têm o direito de estar em Portugal e ter trabalho em Portugal: "Dizer que têm de emigrar é uma falta de vergonha imensa".

[pdcarrico]

Já agora e complementando esta brilhante ideia do nosso primeiro de exportar professores para o Brasil diria o seguinte:

Fiz há seis meses um plano de negócios enquadrado num processo de due diligence por conta de uma possível transacção de um colégio privado. O meu cliente era o potencial comprador e a minha função era esmiuçar bem a folha de resultados e a estrutura de negócio do colégio. Isso deu-me para ter uma noção da realidade de salários para Professores no Brasil.

A minha noção é de que os professores são bem pagos num nível superior, mas num nível médio, isso apenas acontecerá em alguns casos muito específicos. Um professor universitário numa Universidade Pública ganha até mais do que em Portugal (ou pelo menos a um nível equivalente).

No nível primário e médio o salário é pago numa base horária, e o valor ronda o generosíssimo valor de 5/6 reais por hora-aula. No equivalente ao 12º ano talvez fossem 12/13, porque a exigência é maior por conta do processo de preparação para o vestibular.

O rendimento mensal talvez caia nos 700/800 reais para uma carga horária completa.

Ora pedir a um profissional qualificado que faça uma viagem intercontinental para ganhar 300 euros por mês quando o custo de vida já nem sequer é mais baixo que o de Portugal, é querer brincar com as palavras.

Em vez de falar em entrevista vagas e ocas, que se digne a estabelecer um programa de colocação e ponha preto no branco as condições que os professores podem encontrar. Talvez assim pudesse ser levado mais a sério.

[pdcarrico]

Eu acho interessante o PPC falar assim do Brasil sem que apresente uma plataforma de recrutamento. Falar assim no abstracto é fácil e falacioso.

Eu moro no Brasil há seis anos. Vim meio à aventura até porque trabalhava num escritório em casa - podia escolher por isso onde viver. Quando precisei de me formalizar até porque entretanto casei com uma Brasileira, demorei mais de dois anos (e o processo ainda não está terminado!) só para ver reconhecida a minha graduação. Isto para além de dificuldades diversas que são quase kafkianas e que complicam e desestimulam o processo migratório - digo isso por experiência própria.

Possivelmente quem emigra e consegue boas condições de empregabilidade é quem já está colocado numa multinacional ou quem consegue ser recrutado com condições previamente definidas no País de origem. Mas ou muito me engano, ou, se as condições se mantiveram desde 2006, continua a ser extremamente difícil, tortuoso e burocrático emigrar (por sua conta e risco) para o Brasil numa perspectiva de colocação numa função qualificada.

Naturalmente que emigrar para investir ou integrado numa empresa investidora é completamente diferente e muito mais fácil.

Quanto ao tema do post - eu não me queria alongar muito, mas estimular a emigração quando a dimensão da população activa já é baixa face ao total e quando a natalidade é francamente insuficiente é o mesmo que dizer "salve-se quem puder". Até entendo que uma pessoa diga isso aos filhos, mas um Governante...

Não é a mesma situação que há 50 anos, quando havia muita mais gente em idade activa face ao total da população. E um emigrante, quando o faz por necessidade e não por desejo de viajar ou conhecer, raramente volta, ou seja mesmo que depois (daqui a 5, 10 anos) hajam oportunidade em Portugal, não vai haver gente para as ocupar, e vamos ser basicamente um País de velhos com muito pouca riqueza para distribuir.

[Elias]

Passos Coelho sugere a emigração a professores desempregados
18.12.2011 - 10:44 Por PÚBLICO
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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, sugere que os professores desempregados emigrem para países lusófonos, realçando as necessidades do Brasil.

Questionado sobre se aconselharia os “professores excedentários que temos” a “abandonarem a sua zona de conforto e a “procurarem emprego noutro sítio”, Passos Coelho respondeu: “Em Angola e não só. O Brasil tem também uma grande necessidade ao nível do ensino básico e secundário”, disse durante uma entrevista com o Correio da Manhã, que foi publicada hoje.

Pedro Passos Coelho deu esta resposta depois de ter referido as capacidades de Angola para absorver mão-de-obra portuguesa em sectores com “tudo o que tem a ver com tecnologias de informação e do conhecimento, e ainda em áreas muito relacionadas com a saúde, com a educação, com a área ambiental, com comunicações”.

“Sabemos que há muitos professores em Portugal que não têm, nesta altura, ocupação. E o próprio sistema privado não consegue ter oferta para todos”, disse ainda o primeiro-ministro.

“Estamos com uma demografia decrescente, como todos sabem, e portanto nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que, das duas uma: ou consegue nessa área fazer formação e estar disponível para outras áreas ou, querendo manter-se sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado da língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa”, explicou.

Portugal é um dos países da Europa com menores níveis de escolarização da população, segundo o Relatório do Desenvolvimento Humano de 2011, publicado no mês passado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Enquanto em Portugal a escolarização média da população com mais de 25 anos era de 7,7 anos, na Grécia e em Itália era de 10,1 anos, em Espanha de 10,4. Na Alemanha era de 12,2 e nos EUA de 12,4.

Para as crianças que entram agora na escola, esta diferença é bastante menor: o número de anos de escolaridade esperados era de 15,9, no caso de durante a vida da criança se mantiverem as taxas de escolarização actuais, o que pode estar em causa dada a dimensão da crise. Em Espanha era de 16,6 anos, na Irlanda de 18 e na Alemanha de 15,9.

[keijas]

ironizando a brilhante ideia do governante, dá para nos envolvermos no tipo de conforto que se pode abdicar ao sair do país






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[deepo]

MarcoAntonio

Se fosse assim tão fácil um secretário de estado resolver o prblema do desemprego, porque é disto que se trata, não havia desemprego no mundo. ...

Como ultimamente nem estou para ter trabalho a rebater casos perdidos, vou deixando aqui umas citações de alguns indivíduos que me são caros.

Penso que não estão desactualizadas mas, nunca se sabe...


"A vocação de um político de carreira é fazer de cada solução um problema."

Woody Allen

Este secretário de estado começou bem a sua carreira.

[MarcoAntonio]

MarcoAntonio

Se fosse assim tão fácil um secretário de estado resolver o prblema do desemprego, (...)

Eu não falei em facilidade em parte nenhuma nem foi nada disto que eu disse. Aliás, eu já não tenho mais nada para acrescentar e já me estou a repetir. A única razão porque voltei a intervir foi por referires que o tópico mostra que os portugueses "gostam de ser enganados" e eu olho para o tópico e não vejo nada disso.

Mas eu continuo com a minha proposta.
Se alguém aqui no caldeirão tiver uma ideia para criar uma empresa lucrativa (com estudo feito) que dê empregue 100 pessoas eu entro no negócio para mim é só mais um.

Bons Negócios
Pousada

A discussão é sobre a abordagem do secretário de estado e até tu pareces concordar que não é ele (pessoalmente) que vai criar as empresas...

Portanto, no que diz respeito a propostas que sejam para aqui relevantes, elas não se referirão à iniciativa privada mas às iniciativas do governo, enquanto governo, que promovem ou despromovem a iniciativa privada. Em que sectores apostar, o que subsidiar, o que não subsidiar, o que taxar, como taxar, qual o papel do estado como regulador, em que sectores estará presente, qual a política energética, qual a política de mobilidade, qual a política de mercado de trabalho, etc, etc, etc. Isto é que diz respeito ao Governo e (francamente) é do que mais se tem discutido aqui no Forum pelo menos nos dois últimos ou três últimos anos.

É aquilo que a malta aqui do Forum (ou uma grande parte dela) quer ver o Governo fazer ou discutir...

Agora, vir dizer que o melhor é fugir porta fora e procurar emprego noutra parte do mundo, para isso não são precisos ministros nem secretários de estado.


Como disse, já me estou a repetir e já tendo mais do que esclarecido a minha opinião sobre isto, não sinto que tenha algo mais a acrescentar (e se alguém acha que isto mostra que eu gosto de ser enganado, então francamente só tenho a dizer que não entendeu nada do que eu escrevi).

[Pousada]

MarcoAntonio

Se fosse assim tão fácil um secretário de estado resolver o prblema do desemprego, porque é disto que se trata, não havia desemprego no mundo.
As pessoas falam como se vivessem numa situação normal, mas lembrem-se que a europa está em pré falencia isto ainda não acabou.

Eu tenho uma empresa e sei o quanto é dificil segura-la neste momento.

Mas eu continuo com a minha proposta.
Se alguém aqui no caldeirão tiver uma ideia para criar uma empresa lucrativa (com estudo feito) que dê empregue 100 pessoas eu entro no negócio para mim é só mais um.

Bons Negócios
Pousada

[MarcoAntonio]

As pessoas ainda não entenderam que para criar empregos é preciso criar empresas e o secretário de estado não cria empresas pode criar condições, mas nesta altura nem com condições se criam empresas, qual é o maluco que nesta altura cria uma empresa.

Estás a dizer que os governantes são inúteis (não fazem diferença absolutamente nenhuma) e portanto não têm nada que fazer?

Então o melhor é cortar o governo para um terço ou um quarto, não vale a pena termos lá uma data de sinaleiros...


Bom, tu estás a distorcer a questão e eu a aproveitar para ironizar (na realidade é mais sarcasmo): a questão das condições mantém-se sempre porque podem sempre ser criadas melhores ou piores condições. E se a tendência é para aumentar o desemprego, então ele pode aumentar para 12% ou para 14% ou 16% perante diferentes condições. É falacioso achar que as condições só são relevantes se a tendência for a de criar maior emprego. As condições são sempre relevantes.

O trabalho do governante é criar melhores condições para Portugal, numa óptica de interesse nacional, seja o ambiente bom ou mau. Baixar a taxa de desemprego canalizando as pessoas para fora não é criar melhores condições para Portugal, é "sugerir algo que permite obter melhores condições na óptica individual de quem emigra"...

Para o país, é pior obviamente. Essas pessoas vão para Espanha ou Alemanha (mais esta, de momento) produzir aquilo que nós a seguir vamos comprar, depois de termos gasto dinheiro a formá-las!

[Pousada]

As pessoas ainda não entenderam que para criar empregos é preciso criar empresas e o secretário de estado não cria empresas pode criar condições, mas nesta altura nem com condições se criam empresas, qual é o maluco que nesta altura cria uma empresa.

Se alguém aqui no caldeirão tiver uma ideia para criar uma empresa lucrativa (com estudo feito) que dê empregue 100 pessoas eu entro no negócio para mim é só mais um.

Bons Negócios
Pousada

[MarcoAntonio]

Aqui está mais um exemplo de como os Portugueses gostam de ser enganados e não são realistas.

Pousada, eu acho que não estás a ler o tópico com atenção, eu não vejo neste tópico uma indicação de que os portugueses gostam de ser enganados.

1º Não vai haver emprego para todos os recém licenciados nestes próximos anos.

O trabalho de um governante é criar essas condições cá. Não é sugerir que as pessoas procurem a solução num país governado por outros. Uma governação dessas até um miúdo de 15 anos fazia...

Para não dizer até governo nenhum.

3º O nosso desemprego está nos 12.5% se arranjarem emprego para todos o secretário de estado não apela para a emigração.

Vamos lá ver se eu percebi, se o desemprego estiver alto o secretário de estado aponta a porta de saída. Se não estiver, não aponta. Quem é responsável por arranjar emprego são os outros.

O que é que o secretário de estado está lá a fazer mesmo?

De sinaleiro?

Sejam realista, foi assim que chegamos ao ponto que estamos.

Realisticamente, um governante deve governar.

[Pousada]

O secretário de estado tem toda a razão.

Aqui está mais um exemplo de como os Portugueses gostam de ser enganados e não são realistas.

1º Não vai haver emprego para todos os recém licenciados nestes próximos anos. Se alguém discordar que me arranje emprego para 2 enfermeiros e um terapeuta da fala entrada imediata mas tenho mais, muitos mais.

2º Só deve emigrar quem não tem emprego e não consegue arranjar porque se cá ficar que não pense que vai viver de subsidios, só faltava esta.

3º O nosso desemprego está nos 12.5% se arranjarem emprego para todos o secretário de estado não apela para a emigração.

Sejam realista, foi assim que chegamos ao ponto que estamos.

Bons Negócios
Pousada

[MarcoAntonio]

Marco,

Estou de acordo tudo o disseste acima, mas nem tanto ao mar nem tanto a terra. Primeiro, tecnicamente nao esta correcto pensar que uma crianca/adolescente quase nao paga impostos.

Eu não disse que não pagavam impostos, eu disse que não produziam basicamente nada. Até aos 20 e tal anos as pessoas praticamente nada produzem para os outros, na prática totalidade só consomem. Os outros têm de trabalhar para que elas se alimentem, se vistam, estudem, tenham acesso a cuidados de saúde, etc (e os outros não são apenas os pais).

A questão não se resume de resto a impostos: repara bem, grande parte da emigração portuguesa dirige-se à europa, para países como a Alemanha e a Espanha (entre outros). Refiro estes dois porque são os maiores exportadores líquidos para Portugal. O que eu estou a dizer é que Portugal portanto formou essas pessoas e depois elas vão contribuir para o produto interno bruto de outros países, países que em termos líquidos exportam esse produto interno bruto para Portugal. Portugal estará (em parte) a comprar o trabalho das pessoas que formou...

Segundo, o que os emigras como eu gastam e investem no pais nao sao peanuts de forma alguma, nem no meu caso, nem nos casos que conheco, nem nos que vejo e penso saber.

São peanuts em relação ao global. Isto não tem nada de pessoal ou individual, é uma questão de olhar para o big picture...

Eu, 38 anos, 6 anos de trabalho em Portugal, mais o guilho que gasto e invisto no pais, ja devo estar bem perto de pagar a "minha" conta pelos cuidados de saude e educacao gratuitas que recebi.

O que eu disse não tem nada de invididual ou pessoal, eu não tenho nada contra os emigrantes. A emigração é uma solução individual pelas mais variadas razões.

O que eu estou a dizer é que não pode ser encarado como uma solução nacional porque não é uma solução nacional, numa óptica nacional é uma sangria. É trabalhar para formar pessoas e mandá-las produzir para outros países que depois vêm exportar para Portugal.

Se saiem os de 20 e tal e 30 e tal, depois de se terem formado, quem fica? Os 10~20 que estão estudar, os 40-50 que estão na segunda metade da vida activa (basicamente os que ficam a suportar toda gente) e os 60-70-80 que estão reformados ou adoentados ou inválidos...

Claro que estou de acordo contigo no investimento numa crianca/adolescente vs retorno para o pais.

Pronto, é isso. O meu ponto é esse, não é nenhum outro....

[C.N.]

Não compensa formar pessoas, alimentá-las e vesti-las durante cerca de 20 anos durante os quais não produzem basicamente nada e depois mandá-las par fora trabalhar para outro lado.

Marco,

Estou de acordo tudo o disseste acima, mas nem tanto ao mar nem tanto a terra. Primeiro, tecnicamente nao esta correcto pensar que uma crianca/adolescente quase nao paga impostos. Ha muitos gastos com uma crianca/adolescente que sao feitos pelos pais/avos que criam impostos; atencao, nao quero com isto dizer que cobrem as despesas de saude, educacao, e ajudas indirectas (reducao no preco dos transportes por exemplo), mas tambem nao sao peanuts.

Segundo, o que os emigras como eu gastam e investem no pais nao sao peanuts de forma alguma, nem no meu caso, nem nos casos que conheco, nem nos que vejo e penso saber. Eu, 38 anos, 6 anos de trabalho em Portugal, mais o guilho que gasto e invisto no pais, ja devo estar bem perto de pagar a "minha" conta pelos cuidados de saude e educacao gratuitas que recebi.

Claro que estou de acordo contigo no investimento numa crianca/adolescente vs retorno para o pais. Mas no contexto actual e da forma como foi dito, nao me choca. Para o pais, mais vale ter um emigrante optimista com dinheiro la fora do que um desempregado pessimista sem dinheiro ca dentro.

Abraco

CN

[jrnabolsa]

Exemplo de emigrantes com sucesso: Durão Barroso, parece estar a dar-se bem; Vitor Constâncio que nada conseguiu antecipar de difícil para Portugal, teve que emigrar, coitado....
Já agora, a questão dos Eurodeputados, não é resultado de uma União Europeia? Porque não encararmos a questão do emprego dos restantes cidadãos da mesma forma...os deputados também estão fora do País. Dirão alguns, mas os políticos ganham muito e têm muitas regalias...pois, mas também há oportunidades noutras áreas.
Espero não ter que emigrar, mas se tiver que o fazer, prefiro a ser "subsidio-dependente". Apenas uma opinião como outra qualquer. Cumprimentos a todos.

[rg7803]

Para Miguel Mestre, se o jovem optar por permanecer no país que escolheu para emigrar poderá "dignificar o nome de Portugal e levar ‘know how' do que Portugal sabe fazer bem". E caso a opção seja voltar, o emigrante, defendeu, poderá "replicar o que viu" no sentido de "dinamizar, inovar e empreender". Com o intuito de capacitar o jovem português, o responsável diz que o Governo pretende incentivar também os intercâmbios estudantis e os estágios no estrangeiro.

A noticia esta acima. Creio que estao a analisar uma frase e nao o contexto da mesma.



A Australia incentiva os jovens a sair da Australia no mesmo sentido. Ninguem fica emigrado para sempre. E mesmo durante o periodo de emigracao ha sempre um contacto com o pais mae que produz dinheiro para os cofres do estado.

Eu emigrei de vez em 1998 mas volto a Portugal em media duas vezes por ano e pago os tais 23% de IVA e muitos outros impostos indirectos quando estou em Portugal; tenho dois apartamentos em Lisboa arrendados (mais impostos); tenho uma conta bancaria (mais impostos); tenho um pequeno investimento numa produtora de vinho de uvas organicas (mais impostos). Ha-de haver muitos outros na mesma situacao.

Nao me choca o que o Miguel Mestre esta a propor. Segundo sei Portugal tem 15 milhoes de pessoas, com 5 a viver fora do pais, mas quase todos com ligacoes ao pais (ligacoes = impostos).

CN

Não!? Tens a certeza? Acho que essa regra não é extensiva para todos os jovens que têm saído.

http://p3.publico.pt/actualidade/socied ... ais-voltar