Situação na Grécia - Tópico Geral
jarc
Também me parece que os Estados estão a perder soberania por falta de juízo de nós todos que demos palmadinhas nas costas de irresponsáveis como o Sócrates. E fizemos isso por acreditarmos que seria verdade a ilusão que ele nos vendia. Agora, ou atinamos, ou malharemos muito mais.
VIXIUM Escreveu:Não pretendo alimentar mais nada nem mais discussões. Desculpem se contribuí para isso mas não era, de todo, minha intenção. Mas custa-me que um Administrador de um fórum sério e que, continuo a dizer, é de grande qualidade, se deixe levar pelo lado mais simples da crítica. Basta que a Pata-Hari releia as suas frases finais do comentário sobre a repartição de finanças para perceber que esse não é o tom e por toda a razão que tenha - deve-a ter - pugnar pela elevação do debate é uma sua obrigação. Não duvido em nada da história e já passei provavelmente por bem pior. Mas e? Adianta de quê este tipo de comentários? Queremos salvar Portugal ou encetar uma guerra civil?
Não percebeste ainda que é uma forma de dizer, o problema não está em mim, nem nos "meus", o problema está nos outros, eles que paguem a crise...
Embora eu concorde que genericamente o estado terá de cortar despesas, terá de gastar o que tem. Mas chegámos aqui por culpa de todos, porque todos escolhemos os políticos que endividaram o país de uma forma insustentável... e não é preciso atacar diretamente as pessoas de uma forma generalizada, aquelas que são, sobretudo, as maiores vítimas disto tudo... já lhes chega o que estão a sofrer!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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Boa tarde a todos
Boa tarde Pata-Hari
Os argumentos a favor e contra o Estado são estéreis. Desnecessários. Não criam nada. Apenas rivalidades que, muito me engano, ainda darão mais cabo do país. E este tipo de histórias servem apenas para nos levar para um lugar pior do que aquele onde estamos...é isso que queremos? Enfim, saber ser português é também ter que aceitar tudo isto.
Talvez fosse bom começar por se pensar que Estado queremos e o que estamos dispostos a pagar por ele. Não é novo mas o debate talvez fosse mais atractivo. Pessoalmente, e depois de muitos anos a investir nele (Estado), posso encabeçar uma lista para me vir embora. Como, igualmente, para fazer um MBO à minha universidade. Uma de duas. Agora ao ponto a que se chegou e por mais que se tente fazer bem...a motivação não aguenta ter um país inteiro a dizer mal de todo o Estado, no geral, de forma 'gratuita' metendo tudo no mesmo saco. Não é agradável. Investigação com publicação internacional para lutar por Portugal, boas aulas, rankings internacionais, lugares de destaque...tudo se faz e com esforço. Com menos meios mas com, felizmente, elevada empregabilidade dos alunos que conheço no mercado de trabalho. Cá e lá fora. E como eles são apreciados lá fora. E nós a pagá-los...
Volto a repetir que não comentei qualquer conteúdo, Pata-Hari. Já o disse e repito. Apenas e só a forma. Como não gostei de expressões aqui usadas e já classificadas como de tasca. Não me lembro de tal tipo de linguagem em tudo o que li de há mais de 3 anos achei estranho. Mas deve ser fruto do estado a que o país chegou... Ademais, eu sou favorável ao emagrecimento do Estado (disse-o e pelas minhas contas são necessárias, mesmo sem saber para onde vamos, 200.000 'baixas') desde que se saiba qual o Estado que queremos ter, o que estamos dispostos a pagar e para onde queremos ir. Agora antes dessa discussão eu penso, mas apenas e só penso, que todo o tipo de histórias que vamos alimentando são estéreis. Não adiantam. Desmobilizam quem trabalha.
Se fizer o que a Pata-Hari fez, ao contrário, diria assim (tudo verdade): hoje saí da faculdade às 15:00 para estar no Hospital dos Lusíadas às 15:30. 'Voei' para ir buscar o meu filho do meio e fui fazer uma ressonância magnética com ele. A marcação era para as 15:30h e chegámos às 15:42h...sharp. Pedi desculpa pelo atraso e prontamente me disseram que não havia qualquer tipo de problema porque estavam muito atrasados. Marcação para as 15:30 e atendimento às...18:00. Privado. Não é uma repartição de Finanças. É o Hospital dos Lusíadas, em Lisboa. Paguei 180 Euros. Acabo de chegar a casa. Produtividade? O problema existe apenas no Estado? Ok, continuemos a fingir que não vemos o óbvio. E que não o queremos modificar.
Não sabemos planear. Não cumprimos tempos. Temos almoços demasiado alargados. Falamos de futebol e de tudo e nada durante o período de trabalho. No Privado e no Estado. E eu sei do que falo porque estive nos dois lados. Somos portugueses mas a principal mudança talvez não seja no Estado. Pelo menos o que conheço. Há uma mudança a fazer e ela é cultural. É evidente que será primeiro no Estado, agora e neste contexto, por uma razão de dor. Como foi nos privados que já fecharam por uma questão de dor...
Quando estive a fazer o doutoramento fora de Portugal...nada disto se passava. Um dia, um árabe de turbante na cabeça, parecia um daqueles saidinhos de um livro do Tintim - e sem nada de desprimor para eles pois há-os bem simpáticos e amigos - encontrou a biblioteca da universidade fechada num Domingo e escreveu um cartaz que lá foi colar: «No doubt you have lost the Empire». Estava no UK, pois claro. A biblioteca não voltou a fechar ao Domingo no ano e meio a seguir, período remanescente desde este episódio até acabar o que tinha a fazer por lá.
Não pretendo alimentar mais nada nem mais discussões. Desculpem se contribuí para isso mas não era, de todo, minha intenção. Mas custa-me que um Administrador de um fórum sério e que, continuo a dizer, é de grande qualidade, se deixe levar pelo lado mais simples da crítica. Basta que a Pata-Hari releia as suas frases finais do comentário sobre a repartição de finanças para perceber que esse não é o tom e por toda a razão que tenha - deve-a ter - pugnar pela elevação do debate é uma sua obrigação. Não duvido em nada da história e já passei provavelmente por bem pior. Mas e? Adianta de quê este tipo de comentários? Queremos salvar Portugal ou encetar uma guerra civil?
Obrigado por este tempo.
VIXIUM
Boa tarde Pata-Hari
Os argumentos a favor e contra o Estado são estéreis. Desnecessários. Não criam nada. Apenas rivalidades que, muito me engano, ainda darão mais cabo do país. E este tipo de histórias servem apenas para nos levar para um lugar pior do que aquele onde estamos...é isso que queremos? Enfim, saber ser português é também ter que aceitar tudo isto.
Talvez fosse bom começar por se pensar que Estado queremos e o que estamos dispostos a pagar por ele. Não é novo mas o debate talvez fosse mais atractivo. Pessoalmente, e depois de muitos anos a investir nele (Estado), posso encabeçar uma lista para me vir embora. Como, igualmente, para fazer um MBO à minha universidade. Uma de duas. Agora ao ponto a que se chegou e por mais que se tente fazer bem...a motivação não aguenta ter um país inteiro a dizer mal de todo o Estado, no geral, de forma 'gratuita' metendo tudo no mesmo saco. Não é agradável. Investigação com publicação internacional para lutar por Portugal, boas aulas, rankings internacionais, lugares de destaque...tudo se faz e com esforço. Com menos meios mas com, felizmente, elevada empregabilidade dos alunos que conheço no mercado de trabalho. Cá e lá fora. E como eles são apreciados lá fora. E nós a pagá-los...
Volto a repetir que não comentei qualquer conteúdo, Pata-Hari. Já o disse e repito. Apenas e só a forma. Como não gostei de expressões aqui usadas e já classificadas como de tasca. Não me lembro de tal tipo de linguagem em tudo o que li de há mais de 3 anos achei estranho. Mas deve ser fruto do estado a que o país chegou... Ademais, eu sou favorável ao emagrecimento do Estado (disse-o e pelas minhas contas são necessárias, mesmo sem saber para onde vamos, 200.000 'baixas') desde que se saiba qual o Estado que queremos ter, o que estamos dispostos a pagar e para onde queremos ir. Agora antes dessa discussão eu penso, mas apenas e só penso, que todo o tipo de histórias que vamos alimentando são estéreis. Não adiantam. Desmobilizam quem trabalha.
Se fizer o que a Pata-Hari fez, ao contrário, diria assim (tudo verdade): hoje saí da faculdade às 15:00 para estar no Hospital dos Lusíadas às 15:30. 'Voei' para ir buscar o meu filho do meio e fui fazer uma ressonância magnética com ele. A marcação era para as 15:30h e chegámos às 15:42h...sharp. Pedi desculpa pelo atraso e prontamente me disseram que não havia qualquer tipo de problema porque estavam muito atrasados. Marcação para as 15:30 e atendimento às...18:00. Privado. Não é uma repartição de Finanças. É o Hospital dos Lusíadas, em Lisboa. Paguei 180 Euros. Acabo de chegar a casa. Produtividade? O problema existe apenas no Estado? Ok, continuemos a fingir que não vemos o óbvio. E que não o queremos modificar.
Não sabemos planear. Não cumprimos tempos. Temos almoços demasiado alargados. Falamos de futebol e de tudo e nada durante o período de trabalho. No Privado e no Estado. E eu sei do que falo porque estive nos dois lados. Somos portugueses mas a principal mudança talvez não seja no Estado. Pelo menos o que conheço. Há uma mudança a fazer e ela é cultural. É evidente que será primeiro no Estado, agora e neste contexto, por uma razão de dor. Como foi nos privados que já fecharam por uma questão de dor...
Quando estive a fazer o doutoramento fora de Portugal...nada disto se passava. Um dia, um árabe de turbante na cabeça, parecia um daqueles saidinhos de um livro do Tintim - e sem nada de desprimor para eles pois há-os bem simpáticos e amigos - encontrou a biblioteca da universidade fechada num Domingo e escreveu um cartaz que lá foi colar: «No doubt you have lost the Empire». Estava no UK, pois claro. A biblioteca não voltou a fechar ao Domingo no ano e meio a seguir, período remanescente desde este episódio até acabar o que tinha a fazer por lá.
Não pretendo alimentar mais nada nem mais discussões. Desculpem se contribuí para isso mas não era, de todo, minha intenção. Mas custa-me que um Administrador de um fórum sério e que, continuo a dizer, é de grande qualidade, se deixe levar pelo lado mais simples da crítica. Basta que a Pata-Hari releia as suas frases finais do comentário sobre a repartição de finanças para perceber que esse não é o tom e por toda a razão que tenha - deve-a ter - pugnar pela elevação do debate é uma sua obrigação. Não duvido em nada da história e já passei provavelmente por bem pior. Mas e? Adianta de quê este tipo de comentários? Queremos salvar Portugal ou encetar uma guerra civil?
Obrigado por este tempo.
VIXIUM
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ghorez Escreveu:Pata-Hari Escreveu:VIXIUM, não sãõ generalizações fáceis. São factos. O estado gasta demais. Gasta demais para os recursos que consome. Portanto, das duas uma: ou diminui o que oferece (ninguém quer isso, porque como dizes, todos somos necessários e reconverter gente é complexo, lento e doloroso - vide revolta cega e diária do nosso amigo artista por estar nessa situação), ou gere melhor o que gasta. O drama gigante é que parece não conseguir gerir melhor o que gasta e por essa razão parece ser mais fácil em alguns sectores simplesmente dar a gestão a quem consegue fazer melhor, garantindo que a equidade de distribuição do que consideramos básico e do que podemos pagar, é mantida.
Há uma outra questão engraçada e que não se fala. Todos queremos ter bons serviços públicos e habituámos-nos à ideia de que temos que ter tudo de topo e comparado à europa desenvolvida. Já ocorreu a alguém que efectivamente não temos riqueza que chegue para poder ter acesso a tudo o que podem os paises ricos? é que a qualidade e a quantidade custam dinheiro. Temos esse dinheiro? mesmo que seja bem gerido? aparentemente nem é bem gerido, nem o temos.
ISTO É TÃO ÓBVIO!!!!!!
Como é que existe ainda 1 português que seja à face desta terra, que ainda não perceba e compreenda esta ideia?!??!??
Epa.. é que isto q a Pata-Hari disse nem se pode considerar argumentos..são FACTOS...FACTOS!!!
Estão a falar dos submarinos certo?
Ou será dos carros dos politicos?
Ou do parlamento?
De resto pelo menos por estes lados não vejo nada de topo!! Mas posso ser eu que estou a ver mal!
Pata-Hari Escreveu:VIXIUM, não sãõ generalizações fáceis. São factos. O estado gasta demais. Gasta demais para os recursos que consome. Portanto, das duas uma: ou diminui o que oferece (ninguém quer isso, porque como dizes, todos somos necessários e reconverter gente é complexo, lento e doloroso - vide revolta cega e diária do nosso amigo artista por estar nessa situação), ou gere melhor o que gasta. O drama gigante é que parece não conseguir gerir melhor o que gasta e por essa razão parece ser mais fácil em alguns sectores simplesmente dar a gestão a quem consegue fazer melhor, garantindo que a equidade de distribuição do que consideramos básico e do que podemos pagar, é mantida.
Há uma outra questão engraçada e que não se fala. Todos queremos ter bons serviços públicos e habituámos-nos à ideia de que temos que ter tudo de topo e comparado à europa desenvolvida. Já ocorreu a alguém que efectivamente não temos riqueza que chegue para poder ter acesso a tudo o que podem os paises ricos? é que a qualidade e a quantidade custam dinheiro. Temos esse dinheiro? mesmo que seja bem gerido? aparentemente nem é bem gerido, nem o temos.
ISTO É TÃO ÓBVIO!!!!!!
Como é que existe ainda 1 português que seja à face desta terra, que ainda não perceba e compreenda esta ideia?!??!??
Epa.. é que isto q a Pata-Hari disse nem se pode considerar argumentos..são FACTOS...FACTOS!!!
Pata-Hari Escreveu:Artista, o facto de te tentares explicar e de repetires os mesmos maus argumentos e maus raciocínios ad-infinitum não te dá razão em nada, só te torna chato. A tua cegueira faz apenas com que eu tenha desistido de discutir contigo. Se não aceitas que o ensino privado é mais barato que o público (facto ainda hoje mencionado pelo antigo ministro roberto carneiro) e que apesar disso é preferido pelos pais, é um problema teu. Se não entendes que se é mais barato e é preferido, e que é possivel de ser oferecido a todos os alunos, não adianta discutirmos. Se todos os alunos pudessem escolher, por exemplo via cheque ensino, estariam todos no privado durante a escolaridade obrigatória. Se o público fosse melhor, isso alterar-se-ia tal como se altera nas universidades
Os melhores alunos estão na universidades melhores. Que são públicas! se fossem melhores as privadas, estariam lá, como estão no ensino obrigatório todos os que podem (e todos poderiam estar se houvesse cheque ensino).
O sistema público de saúde tem que ser melhorado para o que consome em recursos. Ponto. Se não for, opta-se por gerir de modo privado mesmo que seja pago pelo estado. O que raio tem o egoísmo a ver com isto? egoísmo é querer à força manter sistemas caros e maus porque garantem emprego a uns tantos, ignorando o facto dessas mesmas pessoas poderem deverem e terem a obrigação de ser muito mais produtivas se melhor geridas. Querer à força ter um péssimo patrão que deita ao lixo os recursos pagos por todos é que é egoísmo, disparate e várias outras coisas que não menciono porque não há necessidade.
Mas, como sempre, não adianta discutir contigo. Tal como não adianta repetires outra vez aquilo que considero um total disparate cego pelo imediatismo. Não concordamos. Ponto final.
Estás a falar disto?!
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedad ... id=2848492
E continuas a dizer que a escolha de uma escola privada no ensino básico não tem nada a ver com o facto de retirar os filhos dos meus mais desajustados, de juntar os filhos com ambientes bem mais favoráveis à aprendizagem?!
Se pensas isso, és a única que pessoa que pensa assim...
Quanto ao ensino superior, não retiro uma única vírgula ao que disse em cima, se também não vês... paciência! Chata pareces-me tu, ao insistires nos mesmas ideias esfarrapadas sem qualquer argumento que não sejam uma história qualquer pessoal!
EDIT: Já agora, sabes que percentagem do orçamento é que vai para educação?! E para saúde? Se calhar devias saber antes de escreveres as barbaridades que escreves...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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VIXIUM, não sãõ generalizações fáceis. São factos. O estado gasta demais. Gasta demais para os recursos que consome. Portanto, das duas uma: ou diminui o que oferece (ninguém quer isso, porque como dizes, todos somos necessários e reconverter gente é complexo, lento e doloroso - vide revolta cega e diária do nosso amigo artista por estar nessa situação), ou gere melhor o que gasta. O drama gigante é que parece não conseguir gerir melhor o que gasta e por essa razão parece ser mais fácil em alguns sectores simplesmente dar a gestão a quem consegue fazer melhor, garantindo que a equidade de distribuição do que consideramos básico e do que podemos pagar, é mantida.
Há uma outra questão engraçada e que não se fala. Todos queremos ter bons serviços públicos e habituámos-nos à ideia de que temos que ter tudo de topo e comparado à europa desenvolvida. Já ocorreu a alguém que efectivamente não temos riqueza que chegue para poder ter acesso a tudo o que podem os paises ricos? é que a qualidade e a quantidade custam dinheiro. Temos esse dinheiro? mesmo que seja bem gerido? aparentemente nem é bem gerido, nem o temos.
Há uma outra questão engraçada e que não se fala. Todos queremos ter bons serviços públicos e habituámos-nos à ideia de que temos que ter tudo de topo e comparado à europa desenvolvida. Já ocorreu a alguém que efectivamente não temos riqueza que chegue para poder ter acesso a tudo o que podem os paises ricos? é que a qualidade e a quantidade custam dinheiro. Temos esse dinheiro? mesmo que seja bem gerido? aparentemente nem é bem gerido, nem o temos.
Artista, o facto de te tentares explicar e de repetires os mesmos maus argumentos e maus raciocínios ad-infinitum não te dá razão em nada, só te torna chato. A tua cegueira faz apenas com que eu tenha desistido de discutir contigo. Se não aceitas que o ensino privado é mais barato que o público (facto ainda hoje mencionado pelo antigo ministro roberto carneiro) e que apesar disso é preferido pelos pais, é um problema teu. Se não entendes que se é mais barato e é preferido, e que é possivel de ser oferecido a todos os alunos, não adianta discutirmos. Se todos os alunos pudessem escolher, por exemplo via cheque ensino, estariam todos no privado durante a escolaridade obrigatória. Se o público fosse melhor, isso alterar-se-ia tal como se altera nas universidades
Os melhores alunos estão na universidades melhores. Que são públicas! se fossem melhores as privadas, estariam lá, como estão no ensino obrigatório todos os que podem (e todos poderiam estar se houvesse cheque ensino).
O sistema público de saúde tem que ser melhorado para o que consome em recursos. Ponto. Se não for, opta-se por gerir de modo privado mesmo que seja pago pelo estado. O que raio tem o egoísmo a ver com isto? egoísmo é querer à força manter sistemas caros e maus porque garantem emprego a uns tantos, ignorando o facto dessas mesmas pessoas poderem deverem e terem a obrigação de ser muito mais produtivas se melhor geridas. Querer à força ter um péssimo patrão que deita ao lixo os recursos pagos por todos é que é egoísmo, disparate e várias outras coisas que não menciono porque não há necessidade.
Mas, como sempre, não adianta discutir contigo. Tal como não adianta repetires outra vez aquilo que considero um total disparate cego pelo imediatismo. Não concordamos. Ponto final.
Os melhores alunos estão na universidades melhores. Que são públicas! se fossem melhores as privadas, estariam lá, como estão no ensino obrigatório todos os que podem (e todos poderiam estar se houvesse cheque ensino).
O sistema público de saúde tem que ser melhorado para o que consome em recursos. Ponto. Se não for, opta-se por gerir de modo privado mesmo que seja pago pelo estado. O que raio tem o egoísmo a ver com isto? egoísmo é querer à força manter sistemas caros e maus porque garantem emprego a uns tantos, ignorando o facto dessas mesmas pessoas poderem deverem e terem a obrigação de ser muito mais produtivas se melhor geridas. Querer à força ter um péssimo patrão que deita ao lixo os recursos pagos por todos é que é egoísmo, disparate e várias outras coisas que não menciono porque não há necessidade.
Mas, como sempre, não adianta discutir contigo. Tal como não adianta repetires outra vez aquilo que considero um total disparate cego pelo imediatismo. Não concordamos. Ponto final.
Boa tarde!
Não sei se já existe um topico sobre qualidade dos serviços publicos, FP e afins, mas se não existe devia ser aberto porque vamos abrindo topicos e encontramos com alguma regularidade comentários sobre o tema que não tem nada a ver com o topico, como agora.
Não sei se já existe um topico sobre qualidade dos serviços publicos, FP e afins, mas se não existe devia ser aberto porque vamos abrindo topicos e encontramos com alguma regularidade comentários sobre o tema que não tem nada a ver com o topico, como agora.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Já agora, porque será que o ensino superior público é na generalidade melhor que o privado?! Humm, esta é muito difícil, o meu sobrinho com 5 anos era capaz de chegar lá se lhe desse alguns dados
Então se o estado escolhe os melhores, quem é que vai para os privados?! Muito difícil perceber isto!
E porque é que será que os alunos do privado não escolhem as universidades privadas? Esta também é difícil... porque no superior os "desajustados" já ficaram pelo cominho, já não há o problema de ter de partilhar uma turma com um tipo que nos rouba os lápis, ou nos dá um pontapé enquanto o professor está a escrever no quadro, e nos diz que se disser alguma coisa lá fora fica sem os dentes! Portanto, para quê estar a pagar balúrdios no privado, se estivermos entre os melhores e conseguirmos acesso ao público... alguém não quer estar entre os melhores?!
Enfim... há pessoas que estão dispostas a tudo!


E porque é que será que os alunos do privado não escolhem as universidades privadas? Esta também é difícil... porque no superior os "desajustados" já ficaram pelo cominho, já não há o problema de ter de partilhar uma turma com um tipo que nos rouba os lápis, ou nos dá um pontapé enquanto o professor está a escrever no quadro, e nos diz que se disser alguma coisa lá fora fica sem os dentes! Portanto, para quê estar a pagar balúrdios no privado, se estivermos entre os melhores e conseguirmos acesso ao público... alguém não quer estar entre os melhores?!
Enfim... há pessoas que estão dispostas a tudo!
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artista Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Vixium, mas essa questão, curiosamente, já foi abordada. O ensino superior público é exactamente um bom exemplo do que é desejado e desejável. A prova é que as boas universidades são as públicas (com excepção da católica). É um excelente exemplo do que se quer da função pública. Se o resto do ensino fosse com o superior, isso seria um aumento de produtividade do estado e o estado que desejamos. Deixaríamos de ter filhos no ensino privado e esse dinheiro poupado iria para outro tipo de consumo. É exactamente assim que se transforma uma economia e um país. Exigindo mais e melhor de quem o faz. E se o estado o faz, com dinheiro que nos é retirado à força, tem a obrigação de fazer MELHOR que os privados (tal e qual como no ensino superior).
Tu realmente não tens emenda, nem as minhas insistentes tentativas de te explicar têm tido êxito algum! Sinceramente fazes-me confusão... isto para não usar termos que seriam certamente censurados aqui no forum, mas que são os que acho que se justificariam neste caso!
Então tu queres comparar um ensino público, no básico e secundário, obrigatório e acessível para todos, com um ensino superior público em que só entram os melhores dos que conseguem concluir o ensino secundário?!
Será que não tens capacidade para compreender que o que o ensino público superior faz é, de certa forma, o que o privado faz no básico, ou seja, seleccionar os melhores, os que ajustados?! È que se podia colocar a hipótese de não teres pensado nisso, seria normal, acontece com todos. Mas neste caso já eu to disse... uma carrada de vezes! É difícil compreender isto? não te apetece ou não te interessa compreender?!Pata-Hari Escreveu:Como é que queres que alguém deseje serviços como o que eu descrevi ou que o rg7803 descreveu e que deseje pagar para os ter? (note-se que também tenho histórias tristes com os centros de saúde, por mim, podiam fechar totalmente, excepção feita à parte das vacinas que funciona bem). Só estamos como estamos porque o nosso dinheiro é desperdiçado assim, poderíamos fazer igualmente mal (ou melhor) com um décimo das pessoas nestas áreas.
Pois, para ti que és uma privilegiada, acabavam-se com os centros de saúde, as pessoas que não têm seguros de saúde (das empresas onde trabalham ou outros) que vão morrer longe, não é?!
O ser humano é realmente muito egoísta!



Pata-Hari Escreveu:Vixium, mas essa questão, curiosamente, já foi abordada. O ensino superior público é exactamente um bom exemplo do que é desejado e desejável. A prova é que as boas universidades são as públicas (com excepção da católica). É um excelente exemplo do que se quer da função pública. Se o resto do ensino fosse com o superior, isso seria um aumento de produtividade do estado e o estado que desejamos. Deixaríamos de ter filhos no ensino privado e esse dinheiro poupado iria para outro tipo de consumo. É exactamente assim que se transforma uma economia e um país. Exigindo mais e melhor de quem o faz. E se o estado o faz, com dinheiro que nos é retirado à força, tem a obrigação de fazer MELHOR que os privados (tal e qual como no ensino superior).
Tu realmente não tens emenda, nem as minhas insistentes tentativas de te explicar têm tido êxito algum! Sinceramente fazes-me confusão... isto para não usar termos que seriam certamente censurados aqui no forum, mas que são os que acho que se justificariam neste caso!
Então tu queres comparar um ensino público, no básico e secundário, obrigatório e acessível para todos, com um ensino superior público em que só entram os melhores dos que conseguem concluir o ensino secundário?!
Será que não tens capacidade para compreender que o que o ensino público superior faz é, de certa forma, o que o privado faz no básico, ou seja, seleccionar os melhores, os que ajustados?! È que se podia colocar a hipótese de não teres pensado nisso, seria normal, acontece com todos. Mas neste caso já eu to disse... uma carrada de vezes! É difícil compreender isto? não te apetece ou não te interessa compreender?!
Pata-Hari Escreveu:Como é que queres que alguém deseje serviços como o que eu descrevi ou que o rg7803 descreveu e que deseje pagar para os ter? (note-se que também tenho histórias tristes com os centros de saúde, por mim, podiam fechar totalmente, excepção feita à parte das vacinas que funciona bem). Só estamos como estamos porque o nosso dinheiro é desperdiçado assim, poderíamos fazer igualmente mal (ou melhor) com um décimo das pessoas nestas áreas.
Pois, para ti que és uma privilegiada, acabavam-se com os centros de saúde, as pessoas que não têm seguros de saúde (das empresas onde trabalham ou outros) que vão morrer longe, não é?!
O ser humano é realmente muito egoísta!
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Pata-Hari Escreveu:Vixium, mas essa questão, curiosamente, já foi abordada. O ensino superior público é exactamente um bom exemplo do que é desejado e desejável. A prova é que as boas universidades são as públicas (com excepção da católica). É um excelente exemplo do que se quer da função pública. Se o resto do ensino fosse com o superior, isso seria um aumento de produtividade do estado e o estado que desejamos. Deixaríamos de ter filhos no ensino privado e esse dinheiro poupado iria para outro tipo de consumo. É exactamente assim que se transforma uma economia e um país. Exigindo mais e melhor de quem o faz. E se o estado o faz, com dinheiro que nos é retirado à força, tem a obrigação de fazer MELHOR que os privados (tal e qual como no ensino superior).
Como é que queres que alguém deseje serviços como o que eu descrevi ou que o rg7803 descreveu e que deseje pagar para os ter? (note-se que também tenho histórias tristes com os centros de saúde, por mim, podiam fechar totalmente, excepção feita à parte das vacinas que funciona bem). Só estamos como estamos porque o nosso dinheiro é desperdiçado assim, poderíamos fazer igualmente mal (ou melhor) com um décimo das pessoas nestas áreas.
Bom dia
Não critiquei o facto, em si mesmo condenável. Não critiquei factos. Critiquei generalizações fáceis e sobretudo linguagem. Como se dizia acima não me parece que o fórum seja um tasco. Vindo de um Administrador do Fórum penso que entrar pela crítica fácil e pelo despedimento «colectivo» não adianta nada.
Nós precisamos de Portugal e dos portugueses todos. A união e a construção é bem mais difícil que o deitar abaixo. Aos meus alunos digo muito frequentemente que um dos grandes males de Portugal é não saber reclamar (isso implica ser um mau regulador de mercado e isto é válido tanto em negócios B2B como B2C): ou não se reclama ou quando se reclama sobe-se a um tom e a um nível onde facilmente se perde a razão. Foi isso, traduzindo o que a Pata-Hari escreveu, o que eu quis dizer.
Criticar é fácil e posso encontrar em inúmeros casos privados, tal como públicos, matéria para crítica fácil.
Uma nota: A Universidade Católica não é totalmente privada. Funciona ao abrigo da concordata com o Estado Português.
Obrigado.
VIXIUM
- Mensagens: 306
- Registado: 21/10/2012 19:07
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Vixium, mas essa questão, curiosamente, já foi abordada. O ensino superior público é exactamente um bom exemplo do que é desejado e desejável. A prova é que as boas universidades são as públicas (com excepção da católica). É um excelente exemplo do que se quer da função pública. Se o resto do ensino fosse com o superior, isso seria um aumento de produtividade do estado e o estado que desejamos. Deixaríamos de ter filhos no ensino privado e esse dinheiro poupado iria para outro tipo de consumo. É exactamente assim que se transforma uma economia e um país. Exigindo mais e melhor de quem o faz. E se o estado o faz, com dinheiro que nos é retirado à força, tem a obrigação de fazer MELHOR que os privados (tal e qual como no ensino superior).
Como é que queres que alguém deseje serviços como o que eu descrevi ou que o rg7803 descreveu e que deseje pagar para os ter? (note-se que também tenho histórias tristes com os centros de saúde, por mim, podiam fechar totalmente, excepção feita à parte das vacinas que funciona bem). Só estamos como estamos porque o nosso dinheiro é desperdiçado assim, poderíamos fazer igualmente mal (ou melhor) com um décimo das pessoas nestas áreas.
Como é que queres que alguém deseje serviços como o que eu descrevi ou que o rg7803 descreveu e que deseje pagar para os ter? (note-se que também tenho histórias tristes com os centros de saúde, por mim, podiam fechar totalmente, excepção feita à parte das vacinas que funciona bem). Só estamos como estamos porque o nosso dinheiro é desperdiçado assim, poderíamos fazer igualmente mal (ou melhor) com um décimo das pessoas nestas áreas.
Isto é cada um a tentar mandar as culpas para os outros... e os argumentos são cada vez mais descabidos!
Felizmente eu já desisti de comentar barbaridades, sobretudo das do género, "fui ao banco e a escorreguei à entrada, aquilo estava mal limpo, eu sempre disse que os tipos dos bancos são todos uns ladrões"... não há pachorra!
Felizmente eu já desisti de comentar barbaridades, sobretudo das do género, "fui ao banco e a escorreguei à entrada, aquilo estava mal limpo, eu sempre disse que os tipos dos bancos são todos uns ladrões"... não há pachorra!

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Pata-Hari Escreveu:Ferradura, mas já alguém exigiu ao estado despedimentos dentro do estado, diminuição por essa via e aumento da qualidade do que produz (produtividade)? muito poucas pessoas para além da própria troika!
E sim, concordo que deveríamos estar a negociar condições menos ferozes quando o próprio FMI se apercebe que os efeitos das restrições são muito mais nefastos do que era pensado.
Não resisto a dar um exemplo pessoal. Sou cliente da 10a repartição de finanças de lisboa (aquela ao pé do saldanha). Fiz uma declaração de substituição e esperei nota de liquidação com modo de pagamento. Nunca veio. Fui às finanças duas vezes pedir guia de pagamento e tentei tirar via site. Não existia, ainda não estava feita, que não me preocupasse. Nisto gastei pelo menos meio dia. Agora estou em execução fiscal, com custas de 250 euros a pagar. Já me queixei, gritei, fiz requerimentos queixando.me que as finanças me deram a informação errada e que nunca me notificaram de como pagar. Pelo contrário, afirmaram que não havia ainda modo de eu o fazer e que apenas tinha que aguardar. Nisto, devemos ir em pelo menos 3 dias de trabalho para toda a gente ( e irá meter muito mais), já meteu um advogado, o meu tempo, o tempo das finanças. Normalmente, deveria ter demorado 3 minutos. Sabes o que eu acho? que fossem um vigésimo dos empregados naquela repartição de finanças, te garanto que ninguém se divertia a justificar o seu lugar e a inventar problemas e que o erro teria sido prontamente corrigido quando detectado. Assim, justificam a existência de pelo menos 4 ou 5 pessoas naquele antro. Sim, deveriam ir para o desemprego e sim, e sem subsidio nenhum, claro está! é o nosso dinheiro que é gasto nisto. Não temos que pagar para a existência deste tipo de "serviço". Já pagámos durante anos os ordenados de quem não os merece, estão mais que subsidiados.
Boa tarde
Iniciei-me neste forum há muito pouco tempo. Tenho lido assiduamente, não obstante, desde há pelo menos 3 anos ou mais. Mas sempre li e sem intervir. Gostei das posições do Ulisses, do MarcoAntónio e da Pata. Sempre achei o fórum equilibrado e onde os moderadores tinham cuidado com a crítica fácil.
Este exemplo parece-me paradigmático da crítica fácil. Eu sou funcionário público, professor numa universidade pública, e já passei por isto e por isso sou testemunha de que isto existe. Daí a dizer que tudo está pago e mais uma série de outras afirmações pode ser, diria eu, crítica fácil. Concordo com o despedimento de muita gente na função pública e penso mesmo que teremos que reduzir cerca de 200.000 funcionários públicos (contas minhas) para podermos equilibrar o «barco». Vamos ter quase seguramente um novo resgate e uma renegociação da dívida. Não temos hipótese com o nível de dívida a que chegámos e face a um OE que vai secar a economia toda. E retrair brutalmente (ou enormemente!?) o consumo.
Enfim, deixando-me de mais evasões, penso que não se pode generalizar e esta generalização só prejudica quem trabalha na função pública. Na minha instituição também os tenho, ie, os que nada fazem. Mas quem faz...enfim, faz por todos os que não fazem e dão o corpo às balas. Queixamo-nos com alguma facilidade. Mas experimente-se o ensino superior público - onde todos querem colocar os filhos - e digam-me se não é bem mais interessante que o privado: em investigação, em ensino, em empregabilidade, em tudo. Posso concordar que se matou o ensino superior privado e essa não é a discussão. A discussão, ou a argumentação, é que não acho sensato desatarmos a generalizar apenas por dá cá aquela palha. Há quem trabalhe e trabalhe bem. E eu conheço vários que trabalham bem mais que no privado.
Penso que como fórum sério há que haver alguma verdade sobre estas questões. Se não estamos numa tasca temos mesmo que elevar o nível e deixarmos de nos agredir. Até porque precisamos dos bons professores, dos bons médicos, dos bons juízes. Sim...porque no meio de muita mediocridade há ainda muito de bom. E o sistema público continua a funcionar devido à boa vontade desses que dão a vida pela causa pública. Imaginem agora que ninguém fazia nada. Talvez não fosse mau pensarmos antes de escrever a quente.
Peço desculpa por este tipo de intervenção mas sempre achei, e acho, que o forum é de muita qualidade. E a Pata tem sido um exemplo disso mesmo. Por favor não me façam mudar de opinião.
Obrigado.
VIXIUM
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.Troika quer novo perdão da dívida grega, desta vez para Estados credores
Lusa
28/10/2012 17:56
A troika vai propor, num relatório sobre a Grécia a sair nos próximos dias, um novo perdão da dívida grega, desta vez para os credores institucionais, nomeadamente os países, noticia hoje o semanário alemão "Der Spiegel".
Segundo o semanário, esta é uma das propostas do relatório da troika - Banco Central Europeu (BCE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Comissão Europeia (CE) - sobre os resultados da reunião preparatória que ocorreu na quinta-feira para preparar a próxima reunião de ministros das Finanças da Zona Euro.
Depois de no primeiro perdão terem participado os credores privados - sobretudo bancos - de forma voluntária, a proposta agora conhecida defende que, pela primeira vez, os Estados europeus credores de dívida soberana grega aceitem perder dinheiro dos seus contribuintes.
A opção já foi contestada por uma série de países - a começar pela Alemanha - que se recusam a perder parte do dinheiro que emprestaram a Atenas como medida extraordinária de apoio.
O "Der Spiegel" não adianta qual a posição dos restantes países da Zona Euro, particularmente aqueles que já se encontram em dificuldades para cumprir os limites de endividamento impostos pela Comissão Europeia.
O próprio ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, assegurou hoje, numa entrevista à rádio "Deutschlandfunk", que é "irreal" pretender que os credores institucionais se juntem a um novo perdão.
Afirmou que os estados europeus têm "as mãos atadas" pela legislação comunitária em matéria orçamental, já que não se pode dar mais dinheiro "a quem não cumpre as suas obrigações". "É mais realista um programa de recompra de dívida, no qual a Grécia, mediante novos créditos, recompre obrigações antigas ao seu preço de mercado actual, ou seja, mais barato", acrescentou.
Por seu lado, o BCE - que faz parte da troika mas ainda acumula cerca de 40.000 milhões de euros em obrigações gregas - disse na reunião preparatória que não pode juntar-se a este perdão para credores institucionais porque os seus estatutos proíbem-no de financiar Estados.
Em troca, oferece-se para renunciar aos benefícios que poderia obter com a dívida grega que possui, já que a adquiriu a um preço de mercado muito inferior ao nominal.
O relatório da troika defende ainda, segundo o semanário alemão, a concessão de mais dois anos à Grécia para cumprir os requisitos, algo que oficiosamente já se esperava em Bruxelas, Berlim e outras capitais europeias.
Não obstante, o texto coloca um preço nesse prolongamento: mais 30.000 milhões de euros segundo a CE e o BCE, e até 38.000 milhões segundo as estimativas do FMI.
O BCE não o pode fazer?
Esta novidade vêm seguida da visita da Merkel que ainda "ninguém" percebeu muito bem o objectivo da mesma.
Lembrar que temos uma agendada para breve!!!
A saber que os paises endividaram-se para emprestar á Grécia, com este perdão como fica os que emprestaram aos paises que vão perdoar.
Cheira mesmo ao último empurrão para os Gregos dizerem adeus ao projeto europa.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
.alexandre7ias Escreveu:.Dom_Quixote Escreveu:Der Spiegel (act.)
"Troika quer países europeus a perdoar dívida à Grécia"
"Proposta prevê que os Estados europeus credores de dívida soberana grega aceitem perder dinheiro dos seus contribuintes."
http://economico.sapo.pt/noticias/troik ... 54903.html
Isto é que é importante pessoal. O resto é para entreter a parolada como dizem alguns.
.Troika quer novo perdão da dívida grega, desta vez para Estados credores
Lusa
28/10/2012 17:56
A troika vai propor, num relatório sobre a Grécia a sair nos próximos dias, um novo perdão da dívida grega, desta vez para os credores institucionais, nomeadamente os países, noticia hoje o semanário alemão "Der Spiegel".
Segundo o semanário, esta é uma das propostas do relatório da troika - Banco Central Europeu (BCE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Comissão Europeia (CE) - sobre os resultados da reunião preparatória que ocorreu na quinta-feira para preparar a próxima reunião de ministros das Finanças da Zona Euro.
Depois de no primeiro perdão terem participado os credores privados - sobretudo bancos - de forma voluntária, a proposta agora conhecida defende que, pela primeira vez, os Estados europeus credores de dívida soberana grega aceitem perder dinheiro dos seus contribuintes.
A opção já foi contestada por uma série de países - a começar pela Alemanha - que se recusam a perder parte do dinheiro que emprestaram a Atenas como medida extraordinária de apoio.
O "Der Spiegel" não adianta qual a posição dos restantes países da Zona Euro, particularmente aqueles que já se encontram em dificuldades para cumprir os limites de endividamento impostos pela Comissão Europeia.
O próprio ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, assegurou hoje, numa entrevista à rádio "Deutschlandfunk", que é "irreal" pretender que os credores institucionais se juntem a um novo perdão.
Afirmou que os estados europeus têm "as mãos atadas" pela legislação comunitária em matéria orçamental, já que não se pode dar mais dinheiro "a quem não cumpre as suas obrigações". "É mais realista um programa de recompra de dívida, no qual a Grécia, mediante novos créditos, recompre obrigações antigas ao seu preço de mercado actual, ou seja, mais barato", acrescentou.
Por seu lado, o BCE - que faz parte da troika mas ainda acumula cerca de 40.000 milhões de euros em obrigações gregas - disse na reunião preparatória que não pode juntar-se a este perdão para credores institucionais porque os seus estatutos proíbem-no de financiar Estados.
Em troca, oferece-se para renunciar aos benefícios que poderia obter com a dívida grega que possui, já que a adquiriu a um preço de mercado muito inferior ao nominal.
O relatório da troika defende ainda, segundo o semanário alemão, a concessão de mais dois anos à Grécia para cumprir os requisitos, algo que oficiosamente já se esperava em Bruxelas, Berlim e outras capitais europeias.
Não obstante, o texto coloca um preço nesse prolongamento: mais 30.000 milhões de euros segundo a CE e o BCE, e até 38.000 milhões segundo as estimativas do FMI.
Fonte: Negócios
Que dores da barriga!
.Dom_Quixote Escreveu:Der Spiegel (act.)
"Troika quer países europeus a perdoar dívida à Grécia"
"Proposta prevê que os Estados europeus credores de dívida soberana grega aceitem perder dinheiro dos seus contribuintes."
http://economico.sapo.pt/noticias/troik ... 54903.html
Isto é que é importante pessoal. O resto é para entreter a parolada como dizem alguns.
Pata-Hari Escreveu:...Não resisto a dar um exemplo pessoal. Sou cliente da 10a repartição de finanças de lisboa (aquela ao pé do saldanha).
Partes de pressupostos errados!!!! Não és cliente, és fornecedora, fornecedora de cash, mais do tipo paga e não "bufes"!!!!!
Logo és tratada como tal.

Pata-Hari Escreveu:Fiz uma declaração de substituição e esperei nota de liquidação com modo de pagamento. Nunca veio. Fui às finanças duas vezes pedir guia de pagamento e tentei tirar via site. Não existia, ainda não estava feita, que não me preocupasse. Nisto gastei pelo menos meio dia. Agora estou em execução fiscal, com custas de 250 euros a pagar. Já me queixei, gritei, fiz requerimentos queixando.me que as finanças me deram a informação errada e que nunca me notificaram de como pagar. Pelo contrário, afirmaram que não havia ainda modo de eu o fazer e que apenas tinha que aguardar. Nisto, devemos ir em pelo menos 3 dias de trabalho para toda a gente ( e irá meter muito mais), já meteu um advogado, o meu tempo, o tempo das finanças. Normalmente, deveria ter demorado 3 minutos. Sabes o que eu acho? que fossem um vigésimo dos empregados naquela repartição de finanças, te garanto que ninguém se divertia a justificar o seu lugar e a inventar problemas e que o erro teria sido prontamente corrigido quando detectado. Assim, justificam a existência de pelo menos 4 ou 5 pessoas naquele antro. Sim, deveriam ir para o desemprego e sim, e sem subsidio nenhum, claro está! é o nosso dinheiro que é gasto nisto. Não temos que pagar para a existência deste tipo de "serviço". Já pagámos durante anos os ordenados de quem não os merece, estão mais que subsidiados.
Bem vinda ao descontrolo entre os serviços centrais e os locais, esse é apenas um exemplo no meio de muitos!!!!
Nunca tinha visto o tema por esse lado de criar a dificuldade para justificar o posto de trabalho, mas ainda é mais confuso quando ninguém escurtina a eficiência dos serviços!!!

Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Pata-Hari Escreveu:Ferradura, mas já alguém exigiu ao estado despedimentos dentro do estado, diminuição por essa via e aumento da qualidade do que produz (produtividade)? muito poucas pessoas para além da própria troika!
E sim, concordo que deveríamos estar a negociar condições menos ferozes quando o próprio FMI se apercebe que os efeitos das restrições são muito mais nefastos do que era pensado.
Não resisto a dar um exemplo pessoal. Sou cliente da 10a repartição de finanças de lisboa (aquela ao pé do saldanha). Fiz uma declaração de substituição e esperei nota de liquidação com modo de pagamento. Nunca veio. Fui às finanças duas vezes pedir guia de pagamento e tentei tirar via site. Não existia, ainda não estava feita, que não me preocupasse. Nisto gastei pelo menos meio dia. Agora estou em execução fiscal, com custas de 250 euros a pagar. Já me queixei, gritei, fiz requerimentos queixando.me que as finanças me deram a informação errada e que nunca me notificaram de como pagar. Pelo contrário, afirmaram que não havia ainda modo de eu o fazer e que apenas tinha que aguardar. Nisto, devemos ir em pelo menos 3 dias de trabalho para toda a gente ( e irá meter muito mais), já meteu um advogado, o meu tempo, o tempo das finanças. Normalmente, deveria ter demorado 3 minutos. Sabes o que eu acho? que fossem um vigésimo dos empregados naquela repartição de finanças, te garanto que ninguém se divertia a justificar o seu lugar e a inventar problemas e que o erro teria sido prontamente corrigido quando detectado. Assim, justificam a existência de pelo menos 4 ou 5 pessoas naquele antro. Sim, deveriam ir para o desemprego e sim, e sem subsidio nenhum, claro está! é o nosso dinheiro que é gasto nisto. Não temos que pagar para a existência deste tipo de "serviço". Já pagámos durante anos os ordenados de quem não os merece, estão mais que subsidiados.
Esse é um bom exemplo. Outra anedota que me aconteceu pessoalmente foi a seguinte (isto para mostrar como funcionam os nossos serviços públicos, neste caso na área da saúde):
Fiz recentemente um checkup particular, via empresa, que me detectou uma treta qualquer na tiróide. O médico que me avaliou os exames aconselhou-me a ir visitar o meu médico de família. Eu, que me sinto um privilegiado por ter um, assim o fiz.
Como no meu pobre intelecto assumi que uma consulta obviamente podia ser marcada por telefone, ou via net, pesquisei quais os contactos do meu posto de saúde. Até aqui correu bem...
Depois de dois dias a tentar telefonar, recorri ao email, informando ao que ia, e que não conseguia estabelecer contacto telefónico. Um dia volvido recebo resposta: o número mudou, já não é aquele que está no link disponibilizado...
Foi-me solicitado outro numero, porém tão eficaz como o anterior.
Porém surpresa das surpresas, dois dias depois do meu email, recebo novo email a confirmar que o numero inicial afinal está correcto!!!
Desesperado resolvo prescindir, num dia de trabalho, do almoço e vou ao dito posto de saúde.
Três funcionário ao balcão, suando compulsivamente devido à azafama (o posto estava vazio...), indicam-me
que tenho de tirar uma senha para marcações. Contei até 10 devagarinho, e lá fui eu. Dez minutos depois lá sou atendido. Informam-me que consulta para a minha médica "sim, claro...8 Novembro parece-lhe bem?". Isto, note-se começou no fim de Setembro.
Com muita calma explico à senhora que preciso mostrar à medica os resultados de um exame por ela pedido (aqui inventei, já em desespero), e que para essa data o mais provável é que me iria solicitar a repetição do exame.
Por especialíssimo favor sou atendido no mesmo dia! Irei de rastos a Fátima, Maio próximo, como pagamento deste milagre...
A médica pede-me uns testes de despistagem (analises clínicas), que faço dois dias depois. Quando recebo os resultados o que me lembro? Bom, vou digitalizar os mesmos, digitalizo o exame inicial em que me foi detectado problema, e envio por email, informando que o faço desta forma de modo a não lhes sobrecarregar o serviço, e que estou disposto a pagar a consulta que não terei...o tal dízimo de 5 euros que agora pagamos.
Como devem já suspeitar ainda aguardo a resposta mais de uma semana passada...
“Buy high, sell higher...”.
Ferradura, mas já alguém exigiu ao estado despedimentos dentro do estado, diminuição por essa via e aumento da qualidade do que produz (produtividade)? muito poucas pessoas para além da própria troika!
E sim, concordo que deveríamos estar a negociar condições menos ferozes quando o próprio FMI se apercebe que os efeitos das restrições são muito mais nefastos do que era pensado.
Não resisto a dar um exemplo pessoal. Sou cliente da 10a repartição de finanças de lisboa (aquela ao pé do saldanha). Fiz uma declaração de substituição e esperei nota de liquidação com modo de pagamento. Nunca veio. Fui às finanças duas vezes pedir guia de pagamento e tentei tirar via site. Não existia, ainda não estava feita, que não me preocupasse. Nisto gastei pelo menos meio dia. Agora estou em execução fiscal, com custas de 250 euros a pagar. Já me queixei, gritei, fiz requerimentos queixando.me que as finanças me deram a informação errada e que nunca me notificaram de como pagar. Pelo contrário, afirmaram que não havia ainda modo de eu o fazer e que apenas tinha que aguardar. Nisto, devemos ir em pelo menos 3 dias de trabalho para toda a gente ( e irá meter muito mais), já meteu um advogado, o meu tempo, o tempo das finanças. Normalmente, deveria ter demorado 3 minutos. Sabes o que eu acho? que fossem um vigésimo dos empregados naquela repartição de finanças, te garanto que ninguém se divertia a justificar o seu lugar e a inventar problemas e que o erro teria sido prontamente corrigido quando detectado. Assim, justificam a existência de pelo menos 4 ou 5 pessoas naquele antro. Sim, deveriam ir para o desemprego e sim, e sem subsidio nenhum, claro está! é o nosso dinheiro que é gasto nisto. Não temos que pagar para a existência deste tipo de "serviço". Já pagámos durante anos os ordenados de quem não os merece, estão mais que subsidiados.
E sim, concordo que deveríamos estar a negociar condições menos ferozes quando o próprio FMI se apercebe que os efeitos das restrições são muito mais nefastos do que era pensado.
Não resisto a dar um exemplo pessoal. Sou cliente da 10a repartição de finanças de lisboa (aquela ao pé do saldanha). Fiz uma declaração de substituição e esperei nota de liquidação com modo de pagamento. Nunca veio. Fui às finanças duas vezes pedir guia de pagamento e tentei tirar via site. Não existia, ainda não estava feita, que não me preocupasse. Nisto gastei pelo menos meio dia. Agora estou em execução fiscal, com custas de 250 euros a pagar. Já me queixei, gritei, fiz requerimentos queixando.me que as finanças me deram a informação errada e que nunca me notificaram de como pagar. Pelo contrário, afirmaram que não havia ainda modo de eu o fazer e que apenas tinha que aguardar. Nisto, devemos ir em pelo menos 3 dias de trabalho para toda a gente ( e irá meter muito mais), já meteu um advogado, o meu tempo, o tempo das finanças. Normalmente, deveria ter demorado 3 minutos. Sabes o que eu acho? que fossem um vigésimo dos empregados naquela repartição de finanças, te garanto que ninguém se divertia a justificar o seu lugar e a inventar problemas e que o erro teria sido prontamente corrigido quando detectado. Assim, justificam a existência de pelo menos 4 ou 5 pessoas naquele antro. Sim, deveriam ir para o desemprego e sim, e sem subsidio nenhum, claro está! é o nosso dinheiro que é gasto nisto. Não temos que pagar para a existência deste tipo de "serviço". Já pagámos durante anos os ordenados de quem não os merece, estão mais que subsidiados.
Der Spiegel (act.)
"Troika quer países europeus a perdoar dívida à Grécia"
"Proposta prevê que os Estados europeus credores de dívida soberana grega aceitem perder dinheiro dos seus contribuintes."
http://economico.sapo.pt/noticias/troik ... 54903.html

"Troika quer países europeus a perdoar dívida à Grécia"
"Proposta prevê que os Estados europeus credores de dívida soberana grega aceitem perder dinheiro dos seus contribuintes."
http://economico.sapo.pt/noticias/troik ... 54903.html

.HappyGuy Escreveu:PMACS Escreveu:alexandre7ias Escreveu:
Parolada com os dentes todos fodidos ainda é melhor!
Este forum ainda não é uma tasca!
Realmente o Alexandre agora foi ordinário e não há justificação para esse tipo de comportamento.
Em relação à notícia, o cheque-dentista é para permitir às pessoas irem ao dentista privado com o dinheiro "de todos". Se querem arranjar os dentes sem gastar dinheiro e sem cheque, podem sempre ir a um dos hospitais-universidade, em que os alunos de estomatologia, com supervisão dos professores, fazem arranjos gratuitamente.
Claro, é só sair de casa e o hospital é mesmo ao lado!
Não me façam rir! ( pelo menos ainda tenho dentes)
Vocês vivem onde?