Mais IVA, mais IRS, mais IRC e corte de salários de político
Tridion Escreveu:Boa tarde,
É a primeira vez que escrevo no fórum, apesar de ser um leitor assíduo. Este fórum é sem dúvida uma das minhas melhores fontes quando procuro informação fidedigna relativamente à bolsa ou a generalidades.
Parabéns aos seus administradores ao participantes em geral.![]()
Sendo eu funcionário público, na administração local, posso argumentar com conhecimento de causa e
estou habituado a este tipo de discussões com amigos/familiares.
A função pública é tão boa como o resto dos sectores económicos/sociais em Portugal. Por isso a função pública no geral não é grande coisa, mas também não o é o sector privado, a sociedade e até o futebol.
Se o sector privado fosse excelente, exigente e competitivo, a função pública seria por obrigação melhor. A quantida de empresas privadas que orbitam em volta do Estado é assustador, e se esse mesmo Estado fechasse as torneiras elas deixariam de ter sentido de existir.
Particularmente considero-me um bom funcionário, que trabalha com bons funcionários, cumpridores e sem vícios antigos. Pessoas capazes de trabalharem em qualquer sector, e serem mais-valias.
As vezes pergunto-me se eu e os meus colegas somos tão bons, porque é que isso não se traduz na cidade onde trabalho, porque é os serviços prestados, a qualidade de vida, o urbanismo não é melhor? E aí deduzo que a política é uma coisa muito feia.
Os políticos andam sabor do vento, mudam constantemente de opinião e de estratégias, e estão rodeados de Yes-Men, que não os fazem ver realidade. Prometem o que não devem, porque é isso que as pessoas querem ouvir. As pessoas querem lá saber do saneamento que está enterrado, querem é uma festa gastronómica num qualquer recinto cheio de fontes e luzes a piscar!
E quando se promete, muito se fica a dever , e depois surgem as cunhas para quem andou com as bandeirinhas e para os jotinhas, os compromisso com empresários, com o futebol e até a religião.
Circunstância da vida mantêm-me neste emprego, que retirando a trampa que aturo até gosto.
Mas a opinião pública quer tirar-me uma parte do ordenado porque acha que eu sou o culpado da situação do País? Por favor, acordem para a relidade!
Se massacram os bons com generalizações patéticas, cortes de ordenado, perda de reagalias,progressões na carreira,etc., vão ver o que vai ser a função pública daqui a uns anos. Vai ser tudo aquilo que vocês dizem e mais algumas coisas...
Concordo, o problema é estrutural e não das pessoas individualmente. O trabalhador faz o que lhe é pedido, executa o problema é que muitas vezes se deveria recusar por não ser essa a melhor opção no momento, mas ... ... não pode recusar-se, muitas vezes nem tem a quem dirigir-se com poder para analisar a sua questão!
EX: Sai um decreto ou um despacho do ministério para aplicação em todo o país, se não tiver aplicação lógica na sua area de residencia o que faz? fala com o director do serviço que o manda executar e lhe diz as ordens vêm de cima são para ciumprir...
Isto acontece todos os dias em muitos serviços do estado, a estrutura está podre, não funciona, os serviços não têm qualquer poder de decisão e quando pedem esclarecimentos estes normalmente vêm depois do prazo de aplicação dos despachos, etc...
Concluindo, o trabalhador pode ser bom, mas se a hierarquia não funcionar dificilmente se conseguem resultados de acordo com a qualidade dos trabalhadores.
Tal como no futebol, quantas vezes não há grande planteis que são péssimas equipas?! de quem é a culpa? do Presidente? do treinador? Adjuntos? do médico? do massagista? fisioterapeuta? Árbitro? Nutricionista? Psicologo? Apanha bolas?
pois é são muitos e se não se ouvirem uns aos outros vão ter problemas e dificuldades e...
...o estado não ouve tem problemas de audição, dá ordens e não recebe os feedbacks, é por isso que nada funciona como devia.
Editado pela última vez por MAV8 em 13/5/2010 19:42, num total de 1 vez.
MAV8
Carteira 69
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Boa tarde,
É a primeira vez que escrevo no fórum, apesar de ser um leitor assíduo. Este fórum é sem dúvida uma das minhas melhores fontes quando procuro informação fidedigna relativamente à bolsa ou a generalidades.
Parabéns aos seus administradores ao participantes em geral.
Sendo eu funcionário público, na administração local, posso argumentar com conhecimento de causa e
estou habituado a este tipo de discussões com amigos/familiares.
A função pública é tão boa como o resto dos sectores económicos/sociais em Portugal. Por isso a função pública no geral não é grande coisa, mas também não o é o sector privado, a sociedade e até o futebol
.
Se o sector privado fosse excelente, exigente e competitivo, a função pública seria por obrigação melhor. A quantida de empresas privadas que orbitam em volta do Estado é assustador, e se esse mesmo Estado fechasse as torneiras elas deixariam de ter sentido de existir.
Particularmente considero-me um bom funcionário, que trabalha com bons funcionários, cumpridores e sem vícios antigos. Pessoas capazes de trabalharem em qualquer sector, e serem mais-valias.
As vezes pergunto-me se eu e os meus colegas somos tão bons, porque é que isso não se traduz na cidade onde trabalho, porque é os serviços prestados, a qualidade de vida, o urbanismo não é melhor? E aí deduzo que a política é uma coisa muito feia.
Os políticos andam sabor do vento, mudam constantemente de opinião e de estratégias, e estão rodeados de Yes-Men, que não os fazem ver realidade. Prometem o que não devem, porque é isso que as pessoas querem ouvir. As pessoas querem lá saber do saneamento que está enterrado, querem é uma festa gastronómica num qualquer recinto cheio de fontes e luzes a piscar!
E quando se promete, muito se fica a dever , e depois surgem as cunhas para quem andou com as bandeirinhas e para os jotinhas, os compromisso com empresários, com o futebol e até a religião.
Circunstância da vida mantêm-me neste emprego, que retirando a trampa que aturo até gosto.
Mas a opinião pública quer tirar-me uma parte do ordenado porque acha que eu sou o culpado da situação do País? Por favor, acordem para a realidade!
Se massacram os bons com generalizações patéticas, cortes de ordenado, perda de regalias,progressões na carreira,etc., vão ver o que vai ser a função pública daqui a uns anos. Vai ser tudo aquilo que vocês dizem e mais algumas coisas...
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Sendo eu funcionário público, na administração local, posso argumentar com conhecimento de causa e
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A função pública é tão boa como o resto dos sectores económicos/sociais em Portugal. Por isso a função pública no geral não é grande coisa, mas também não o é o sector privado, a sociedade e até o futebol

Se o sector privado fosse excelente, exigente e competitivo, a função pública seria por obrigação melhor. A quantida de empresas privadas que orbitam em volta do Estado é assustador, e se esse mesmo Estado fechasse as torneiras elas deixariam de ter sentido de existir.
Particularmente considero-me um bom funcionário, que trabalha com bons funcionários, cumpridores e sem vícios antigos. Pessoas capazes de trabalharem em qualquer sector, e serem mais-valias.
As vezes pergunto-me se eu e os meus colegas somos tão bons, porque é que isso não se traduz na cidade onde trabalho, porque é os serviços prestados, a qualidade de vida, o urbanismo não é melhor? E aí deduzo que a política é uma coisa muito feia.
Os políticos andam sabor do vento, mudam constantemente de opinião e de estratégias, e estão rodeados de Yes-Men, que não os fazem ver realidade. Prometem o que não devem, porque é isso que as pessoas querem ouvir. As pessoas querem lá saber do saneamento que está enterrado, querem é uma festa gastronómica num qualquer recinto cheio de fontes e luzes a piscar!
E quando se promete, muito se fica a dever , e depois surgem as cunhas para quem andou com as bandeirinhas e para os jotinhas, os compromisso com empresários, com o futebol e até a religião.
Circunstância da vida mantêm-me neste emprego, que retirando a trampa que aturo até gosto.
Mas a opinião pública quer tirar-me uma parte do ordenado porque acha que eu sou o culpado da situação do País? Por favor, acordem para a realidade!
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Sim, mas mesmo em final de carreira não deixem de ser professores,alem disso eu fiz bem a destinção se há alguns que sim outros há que não são bem pagos. Mas o certo é que eu trabalho 40 anos e o que levo de reforma são uns míseros duzentos e poucos euros, e conheço professores que com 36 anos de profissão se reformaram com cerca 1500 euros.
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Não, e afinal é o dinheiro dos contribuintes que está em causa. existem muitas outras formas de compensar um baixo salário e só o estado o pode fazer.
já penssou por exemplo no casos das mães que com criamças pequenas podiam trabalhar a meio tempo na função pública? Não pode ser o sector privado a fazer estas conseções tem de ser o sector público. E os estudantes? aqueles que podiam trabalhar e meio tempo para ajudar a pagar os seus estudos? Tudo seria uma questão de opcção.Aliás hámuitas formas de compensar um salário mais baixo, dando outros benefícios, como seguros por exemplo, que o governo podia perfeitamente negociar a preço bem rasoavel com uma qualquer seguradora. Há muita gente que prefere ganhar menos mas ter certos tipos de coberturas, sei lá há muito por onde explorar
A porcaria da internete foi abaixo não sei se enviei ou não
já penssou por exemplo no casos das mães que com criamças pequenas podiam trabalhar a meio tempo na função pública? Não pode ser o sector privado a fazer estas conseções tem de ser o sector público. E os estudantes? aqueles que podiam trabalhar e meio tempo para ajudar a pagar os seus estudos? Tudo seria uma questão de opcção.Aliás hámuitas formas de compensar um salário mais baixo, dando outros benefícios, como seguros por exemplo, que o governo podia perfeitamente negociar a preço bem rasoavel com uma qualquer seguradora. Há muita gente que prefere ganhar menos mas ter certos tipos de coberturas, sei lá há muito por onde explorar
A porcaria da internete foi abaixo não sei se enviei ou não
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artista Escreveu:fafite Escreveu: Outra classe de funcionários publicos são os professores que segundo dizem são os mais bem pagos da europa.
Professor virou mesmo a profissão fetiche, todos falam com a maior das facilidades![]()
Fafite, onde é que está o estudo que demonstra essa afirmação?! não há simplesmente porque não é verdadeira...
Eu lembro-me de um estudo em que se verificava que os professores Portugueses eram dos mais bem pagos da europa em final de carreira e tendo em conta o PIB per capita de cada país. Este mesmo estudo mostrava que em início de carreira estavam bem abaixo da média! Não tenho tempo para andar à procura disso mas talvez alguém os tenha?!
artista
O q sempre ouvi dizer (nao tenho um estudo que o suporte) era que eram os mais mal pagos em inicio de carreira e dos mais bem pagos em fim de carreira...
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fafite Escreveu: Outra classe de funcionários publicos são os professores que segundo dizem são os mais bem pagos da europa.
Professor virou mesmo a profissão fetiche, todos falam com a maior das facilidades

Fafite, onde é que está o estudo que demonstra essa afirmação?! não há simplesmente porque não é verdadeira...
Eu lembro-me de um estudo em que se verificava que os professores Portugueses eram dos mais bem pagos da europa em final de carreira e tendo em conta o PIB per capita de cada país. Este mesmo estudo mostrava que em início de carreira estavam bem abaixo da média! Não tenho tempo para andar à procura disso mas talvez alguém os tenha?!
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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fafite Escreveu:~Vocêsnão acham que estão a relativizar? Afinal a função pública é a causa de todos os problemas?
Não sou funcionária pública nem nunca fui e acho que sim deve haver modificações mas não só na função publica mas em tudo Alias bom seria se pudessemos apagar tudo e recomeçar do zero, o que infelizmente não é possivel. A função pública tem de ser devidida poi´há aqueles que efectivamente ganham acima doque deviam mas tambem temos outros que são bem mais mal pagos . Não podemos por todos no mesmo saco. Alem de que os maiores cortes deviam ser feitos nos Ministérios e nos altos funcionários. Aliás eu acho que a função pública devia de ser mais uma arma social: Isto é: devia ir para funcionário público apenas a excedente do privado, o problema é que o nosso sector privado não consegue absorver isto porque prefere basear-se em baixos salários e pouca qualificação. Outra classe de funcionários publicos são os professores que segundo dizem são os mais bem pagos da europa. Até acredito que muitos o sejam, mas tambem há aqueles que o não são. E por aí fora. Não metamos tudo no mesmo rol porque isso cria muita injustiça, e não leva á resolução do problema.
Vamos meus senhores tentar não misturar as coisas
Um abraço
Fafite
Não estarias a colocar na FP apenas um refugo se fosse assim???
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~Vocêsnão acham que estão a relativizar? Afinal a função pública é a causa de todos os problemas?
Não sou funcionária pública nem nunca fui e acho que sim deve haver modificações mas não só na função publica mas em tudo Alias bom seria se pudessemos apagar tudo e recomeçar do zero, o que infelizmente não é possivel. A função pública tem de ser devidida poi´há aqueles que efectivamente ganham acima doque deviam mas tambem temos outros que são bem mais mal pagos . Não podemos por todos no mesmo saco. Alem de que os maiores cortes deviam ser feitos nos Ministérios e nos altos funcionários. Aliás eu acho que a função pública devia de ser mais uma arma social: Isto é: devia ir para funcionário público apenas a excedente do privado, o problema é que o nosso sector privado não consegue absorver isto porque prefere basear-se em baixos salários e pouca qualificação. Outra classe de funcionários publicos são os professores que segundo dizem são os mais bem pagos da europa. Até acredito que muitos o sejam, mas tambem há aqueles que o não são. E por aí fora. Não metamos tudo no mesmo rol porque isso cria muita injustiça, e não leva á resolução do problema.
Vamos meus senhores tentar não misturar as coisas
Um abraço
Fafite
Não sou funcionária pública nem nunca fui e acho que sim deve haver modificações mas não só na função publica mas em tudo Alias bom seria se pudessemos apagar tudo e recomeçar do zero, o que infelizmente não é possivel. A função pública tem de ser devidida poi´há aqueles que efectivamente ganham acima doque deviam mas tambem temos outros que são bem mais mal pagos . Não podemos por todos no mesmo saco. Alem de que os maiores cortes deviam ser feitos nos Ministérios e nos altos funcionários. Aliás eu acho que a função pública devia de ser mais uma arma social: Isto é: devia ir para funcionário público apenas a excedente do privado, o problema é que o nosso sector privado não consegue absorver isto porque prefere basear-se em baixos salários e pouca qualificação. Outra classe de funcionários publicos são os professores que segundo dizem são os mais bem pagos da europa. Até acredito que muitos o sejam, mas tambem há aqueles que o não são. E por aí fora. Não metamos tudo no mesmo rol porque isso cria muita injustiça, e não leva á resolução do problema.
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Atomez Escreveu:Ah pois, é bem verdade, só que nesta altura não está disponível a ferramenta que o permitiu -- a desvalorização da moeda que melhorava a competitividade das exportações e reduzia os salários reais.
Agora em vez de inflação tem de ser por deflação, quer dizer, redução dos salários nominais.
A não ser que seja o BCE a fazê-lo desvalorizando o Euro globalmente, que é precisamente o oposto do que diz o tratado de Mastricht que criou o Euro e vai deixar os alemães enervados...
Bom, o Euro está em queda forte e poderá potenciar um pouco as exportações (é verdade que só se aplica a uns 30% das exportações ou até menos).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:O argumento do consumo também é um pouco falacioso (eu percebo a lógica mas ela é inexacta, o facto é que já tivemos crises e agravamentos de impostos e depois a economia melhorou!).
Ah pois, é bem verdade, só que nesta altura não está disponível a ferramenta que o permitiu -- a desvalorização da moeda que melhorava a competitividade das exportações e reduzia os salários reais.
Agora em vez de inflação tem de ser por deflação, quer dizer, redução dos salários nominais.
A não ser que seja o BCE a fazê-lo desvalorizando o Euro globalmente, que é precisamente o oposto do que diz o tratado de Mastricht que criou o Euro e vai deixar os alemães enervados...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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mais_um Escreveu:Artista,
Não estou a falar de ti (nem de pessoas na tua situação), tu nem és FP, expliquei-te isso no outro topico, mas pelos vistos não ficaste esclarecido:
Não vi a tua resposta então

Ok, não estás a falar de trabalhadores do estado, estás a falar estritamente de FP's... quer me parecer que tu e quase todos os que aqui criticam os FP's o que gostariam mesmo é que o estado apenas tivesse trabalhadores "baratinhos" como eu que, com a maior das facilidades do mundo, metem na rua e voltam a admitir quando precisam!

Aliás, muitos dos que aqui escrevem não sei se, como dizia o Random, não lhes agradaria a idéia de o estado legalizar a escravidão... desde que não lhes calhasse a eles

E, com esta "febre cega" de ataque ao "outro", vai-se passando ao lado do que realmente é importante, o estado começa a não conseguir ter recursos para oferecer o que tem oferecido aos portugueses, por isso todos teremos de pagar mais, e tenderemos a ter menos e/ou piores serviços...
abraços
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Atomez Escreveu:Como? Isso só seria possível com o crescimento da economia (IVA, IRC) ou aumentos salariais (IRS).
Exacto, como resultado de uma recuperação económica (o aumento salarial à partida também só ocorre com aquela).
Portanto, temos:
> A despesa tenderá a baixar mesmo sem introdução de mais medidas (a menos que se introduzam novas despesas em contra-ciclo com estas medidas, o que é pouco plausível, pelo menos no prazo de uns 2 anos).
> A receita pode aumentar (via recuperação económica).
Não é obrigatório que entrem novas medidas. Se pode acontecer? Pode...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:...Ora, o contrário também pode ocorrer (e creio que se espera mesmo que ocorra): a receita voltar a aumentar mesmo sem aumento de impostos.
Como? Isso só seria possível com o crescimento da economia (IVA, IRC) ou aumentos salariais (IRS).
E isso não só não era previsível (mais recente relatório do FMI) como com estas medidas vai piorar.
Além do que, como já disse mais atrás, o problema de fundo não é resolvido -- a dívida total nacional = dívida pública + privada (empresas + famílias). Os aumentos de impostos apenas transferem a dívida pública para dívida privada...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Não sou funcionário público, mas reconheço que estas medidas penalizam sobretudo os Funcionários públicos e outros trabalhadores do sector privado que só têm vencimento.
Como em todos os sectores existem bons e maus funcionários sejam na privada ou no público. Mas uma coisa é certa existem funcinários públicos altamente qualificados com um grau de exigente, com grande sentidos de responsabilidade.
Dou um exemplo:
Os funcinários dasfinanças que necessitam permanentemente de estarem actualizados com o presente, com o futuro e essencialmente com o passado.
As alterações legislativas nomeadamente as fiscais, com frequentes alterações etc, devem levar a estes funcionários a um elevado grau de stress.
Como em todos os sectores existem bons e maus funcionários sejam na privada ou no público. Mas uma coisa é certa existem funcinários públicos altamente qualificados com um grau de exigente, com grande sentidos de responsabilidade.
Dou um exemplo:
Os funcinários dasfinanças que necessitam permanentemente de estarem actualizados com o presente, com o futuro e essencialmente com o passado.
As alterações legislativas nomeadamente as fiscais, com frequentes alterações etc, devem levar a estes funcionários a um elevado grau de stress.
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Nuno, eu já tinha respondido ao post do Atomez mais acima. As medidas não são necessariamente insuficientes: alguns efeitos (de medidas que já estavam tomadas e de outras que se estão a tomar) vão-se sentir a prazo (medidas como o congelamento/limitação das admissões, as carreiras que já estão travadas e quebra da média de vencimentos à medida que as pessoas vão saindo do activo ou mesmo falecendo).
O argumento do consumo também é um pouco falacioso (eu percebo a lógica mas ela é inexacta, o facto é que já tivemos crises e agravamentos de impostos e depois a economia melhorou!). De resto a melhoria até pode começar lá por fora, potenciando exportações, etc. E a produtividade e competitividade das empresas nacionais também pode aumentar (não estou a argumentar que é fácil) mesmo nestas condições. Em momentos de crise ocorre um saneamento económico...
E para já a previsão (falível é certo) para 2001 está na ordem dos 5%, já não está assim tão longe dos 3%.
Não é necessariamente verdade que vão ser precisas mais medidas destas (de resto, porque não apresentam a mesma lógica para medidas adicionais? cortar despesas implica cortar vencimentos de outrém e isso também não iria travar ainda mais o consumo? eu não estou a subscrever a lógica, apenas a chamar a atenção que por essa lógica, mais cortes agravariam ainda mais a economia no mesmo sentido).
O argumento do consumo também é um pouco falacioso (eu percebo a lógica mas ela é inexacta, o facto é que já tivemos crises e agravamentos de impostos e depois a economia melhorou!). De resto a melhoria até pode começar lá por fora, potenciando exportações, etc. E a produtividade e competitividade das empresas nacionais também pode aumentar (não estou a argumentar que é fácil) mesmo nestas condições. Em momentos de crise ocorre um saneamento económico...
E para já a previsão (falível é certo) para 2001 está na ordem dos 5%, já não está assim tão longe dos 3%.
Não é necessariamente verdade que vão ser precisas mais medidas destas (de resto, porque não apresentam a mesma lógica para medidas adicionais? cortar despesas implica cortar vencimentos de outrém e isso também não iria travar ainda mais o consumo? eu não estou a subscrever a lógica, apenas a chamar a atenção que por essa lógica, mais cortes agravariam ainda mais a economia no mesmo sentido).
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 13/5/2010 17:19, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Atomez Escreveu:Peço desculpa de me desviar desta interessante discussão sobre funcionários públicos.
Mas queria dizer que as actuais medidas "excepcionais" de combate `a crise vão servir para baixar o défice de uns 8,5% do PIB para 7%, mas como a meta oficial da UE são os 3% então isso significa que nos próximos anos terão que continuar a agravar impostos e cortar despesas, não será assim?
Porque de certeza o PIB não vai aumentar, ainda por cima com estas medidas restritivas do consumo.
Quer dizer, será previsível que daqui a 2 ou 3 anos teremos o IVA em 25%, ou mais, etc.?
A questão fundamental é exactamente essa!
A insuficiência das medidas...
Foi a propósito disso que vieram os cortes nos funcionários públicos

E não me parece que seja daqui a 3 anos, porque os mercados vão pressionar, como fizeram até agora.
Embora eu tenha sempre de me conter para não me rir quando o Ministro das Finanças fala no famoso "ataque especulativo"



É uma barrigada!!!
Ai o que eu me rio sozinho...
E esta semana que "...não era de esperar violência no país...".
Saudações & Bons Negócios
Saudações & Bons Neócios
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- Registado: 16/5/2005 21:38
artista Escreveu:mais_um Escreveu:Para mim a grande vantagem da FP não é o vencimento, é menor grau de exigência (muito inferior) que é pedido ao funcionário, comparando com o privado e ter o lugar certinho.
Já te respondi a isto noutro tópico há dois ou três dias, falei-te da minha situação (há 15 anos a renovar contratos umas vezes melhores outras piores) que é idêntica há de uns 30 ou 40 mil professores... e tu insistes nisso da exigência (que é apenas uma "sensação", não tens estudos que provem isso ou tens?) e do trabalhar certinho?!?![]()
Artista,
Não estou a falar de ti (nem de pessoas na tua situação), tu nem és FP, expliquei-te isso no outro topico, mas pelos vistos não ficaste esclarecido:
Nos termos do art. 14.º do Decreto-Lei n.º 427/8966, o contrato de trabalho não
confere a qualidade de funcionário público ou agente administrativo. Ao contratado
é aplicável o Código do Trabalho, com as especialidades constantes do diploma
especial relativo ao contrato de trabalho na Administração Pública, e que a seguir
indicaremos.
A celebração de contratos de trabalho a termo sempre foi encarada pelo
legislador - quer antes quer depois da entrada em vigor da Lei n.º 23/2004 - como excepcional67, sendo que a Administração Pública apenas pode recorrer aos
contratos de trabalho a termo, para a «satisfação de necessidades transitórias dos
serviços», independentemente de terem duração determinada68 ou até
indeterminada, como posteriormente admitido pela Lei n.º 23/200469.
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/tek/n8/v5n8a02.pdf
artista Escreveu:Se era assim tão bom porque é que estiveste no ensino e saiste para o privado?!
Alguns esclarecimentos:
1º- eu nunca afirmei que era bom ser FP, como tudo tem prós e contras, já os referi num comentario noutro topico ou neste, já não me recordo.
2º- eu nunca sai do sector privado, dei aulas simultaneamente e concorri para ficar efectivo nas Caldas, não fiquei, se tivesse ficado teria deixado o sector privado e dedicava-me exclusivamente ao ensino.
um artigo interessante, tenham em atenção as datas.
http://aeiou.visaojunior.visao.pt/defau ... tId=333060
Um abraço,
Alexandre Santos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Atomez Escreveu:Peço desculpa de me desviar desta interessante discussão sobre funcionários públicos.
Mas queria dizer que as actuais medidas "excepcionais" de combate `a crise vão servir para baixar o défice de uns 8,5% do PIB para 7%, mas como a meta oficial da UE são os 3% então isso significa que nos próximos anos terão que continuar a agravar impostos e cortar despesas, não será assim?
Porque de certeza o PIB não vai aumentar, ainda por cima com estas medidas restritivas do consumo.
Quer dizer, será previsível que daqui a 2 ou 3 anos teremos o IVA em 25%, ou mais, etc.?
Não necessariamente. Estas medidas estão previstas até ao fim de 2011 e para já a previsão/expectativa para 2011 é de um déficit de 5.1 a 4.6%...
Existem medidas estruturais que já vêm de trás que fazem com que a despesa (por exemplo a nível de despesas com pessoal) vá baixando lentamente. Isto entre outros factores, por exemplo: aceleração/desaceleração económica. Nota que uma parte do disparar do déficit deveu-se a quebra da receita (e não apenas a aumento da despesa) e que esta quebra da receita não se deveu propriamente a redução de impostos. Ora, o contrário também pode ocorrer (e creio que se espera mesmo que ocorra): a receita voltar a aumentar mesmo sem aumento de impostos.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 13/5/2010 17:06, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Peço desculpa de me desviar desta interessante discussão sobre funcionários públicos.
Mas queria dizer que as actuais medidas "excepcionais" de combate `a crise vão servir para baixar o défice de uns 8,5% do PIB para 7%, mas como a meta oficial da UE são os 3% então isso significa que nos próximos anos terão que continuar a agravar impostos e cortar despesas, não será assim?
Porque de certeza o PIB não vai aumentar, ainda por cima com estas medidas restritivas do consumo.
Quer dizer, será previsível que daqui a 2 ou 3 anos teremos o IVA em 25%, ou mais, etc.?
Mas queria dizer que as actuais medidas "excepcionais" de combate `a crise vão servir para baixar o défice de uns 8,5% do PIB para 7%, mas como a meta oficial da UE são os 3% então isso significa que nos próximos anos terão que continuar a agravar impostos e cortar despesas, não será assim?
Porque de certeza o PIB não vai aumentar, ainda por cima com estas medidas restritivas do consumo.
Quer dizer, será previsível que daqui a 2 ou 3 anos teremos o IVA em 25%, ou mais, etc.?
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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nunoand99 Escreveu:Embora ache graça que voltes a mencionar que conheces uma série de funcionários públicos
Não é coisa para achar graça. Trata-se apenas de te dizer que lido com um número significativo de FPs - como quase toda a gente - e não vejo nada do que relatas. Também lido bastante com o sector privado (e inclusivamente já fui patrão com vários colaboradores e com uma ligação bastante razoável a várias empresas ainda maiores e com facturações muito significativas) e não vejo nada do que relatas.
A minha visão e experiência diz-me antes que a massa (genética e cultural) é toda a mesma. Muito embora público e privado tenho especificidades próprias, cada um dos sectores com cancros próprios...
É a minha opinião, também não te sintas obrigado a concordar com ela. Não te vou dizer "a verdade é esta" (ou só uma), podes estar descansado...
Poderei dizer algo semelhante se estivermos a falar de algo factual e verificável (por exemplo, se formos falar de um vencimento especifico). Agora esta matéria que se discute aqui é uma matéria que tem muito de percepcional (e por certo a esmagadora maioria de quem trabalha no sector privado vai "estar contigo" ou dizer coisas semelhantes, tenho poucas dúvidas quanto a isso).
Para mim, é uma ideia feita. Uma ideia que desfaziam logo no dia a seguir a se tornarem trabalhadores por conta do Estado (no cenário hipotético de isso ocorrer) pois passariam a falar das mesmas questões segundo uma perspectiva completamente diferente (e não necessariamente melhor, sublinhe-se).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
artista Escreveu:mais_um Escreveu:Para mim a grande vantagem da FP não é o vencimento, é menor grau de exigência (muito inferior) que é pedido ao funcionário, comparando com o privado e ter o lugar certinho.
Já te respondi a isto noutro tópico há dois ou três dias, falei-te da minha situação (há 15 anos a renovar contratos umas vezes melhores outras piores) que é idêntica há de uns 30 ou 40 mil professores... e tu insistes nisso da exigência (que é apenas uma "sensação", não tens estudos que provem isso ou tens?) e do trabalhar certinho?!?![]()
Se era assim tão bom porque é que estiveste no ensino e saiste para o privado?!nunoand99 Escreveu:Eu sei que no Mundo em que vivemos, qualquer um diz o que quer...
(coisas do relativismo, que como dizia a outra, se calhar o melhor era passar sem a Democracia 6 meses e depois logo se via)
Mas a Verdade é só uma!
Exactamente, qualquer um diz o que quer... e a verdade é só uma, a tua!
O Marco já te respodeu e eu subscrevo, nem sei por onde começar a responder... por isso não respondo!
abraço
artista
Boas artista,
Agora esta é que eu não estava à espera...
És professor

E pelo nick e avatar vou presumir que seja da área de Artes.
As nossas discordâncias começam a ser enraizadas...

Na Bolsa, e no resto pelos vistos.
Mas OK,
A minha experiência mostra que eu e pessoal de Letras e Artes temos dificuldade em nos compreender

Saudações & Bons Negócios
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MarcoAntonio Escreveu:Não te vou responder a todos os pontos porque não quero polemizar mais um tema que já é de si tão polémico, mas algumas observações vou deixar porque (mesmo admitindo que a tua intenção é boa) o teu post é extremamente problemático e sintomático também...nunoand99 Escreveu:Quando a realidade mostra é que, EM MÉDIA, quem trabalha na função pública está lá porque não arranjou trabalho noutro lado (ou então tinha menor remuneração para o mesmo trabalho).
Põe lá a função pública na RUA, com a habilitação e experiênca profissional que tem, e vais ver quem é que lhes pega do Privado
Eu conheço uma série de funcionários públicos: na qualidade de utente, na qualidade de conhecido, na qualidade de amigo, na qualidade de familiar...
A tua afirmação parece-me nada mais do que uma frase feita (ou uma ideia feita, como queiramos).
A generalidade da função pública é competente e trabalhadora, pelo menos em grau semelhante aos trabalhadores privados. Eu francamente não vejo qualquer coisa de signaficativo a distinguir uns e outros e tenho (até por experiência pessoal) grande experiência a contactar com os dois mundos (inclusivamente já fui patrão).
Se a FP não é nenhum poço de virtude, o sector privado também não. A massa é toda a mesma e são todos individuos uns iguais aos outros (ainda que a FP tenha problemas próprios e o sector privado tenha também ele problemas específicos).
Lido com profissionais da Educação, da Saúde, das Finanças, etc. São profissionais, trabalhadores, normalmente educados e até cada vez mais simpáticos e acessíveis...
Acho que estás a "espesinhar" trabalhadores com base em ideias feitas ou no mínimo sem apresentares substanciação para tal.
Como já disse atrás, se a tua ideia não é generalizada, deves especificar...
Boas Marco,
Como referi, não tenho a intenção de ter razão, porque não é isso que vai resolver as coisas.
Embora ache graça que voltes a mencionar que conheces uma série de funcionários públicos

E repara que na citação que me fazes, "MÉDIA", estava bem evidenciado

Saudações & Bons Negócios
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- Registado: 16/5/2005 21:38
Comunicado do Conselho de Ministros de 13 de Maio de 2010
"(...)
II. O Conselho de Ministros procedeu à aprovação final dos seguintes diplomas, já anteriormente aprovado na generalidade:
1. Decreto-Lei que estabelece as regras para a determinação da condição de recursos a ter em conta na atribuição e manutenção das prestações do subsistema de protecção familiar e do subsistema de solidariedade, bem como para a atribuição de outros apoios sociais públicos, e procede à alterações na atribuição do Rendimento Social de Inserção tomando medidas para aumentar a possibilidade de inserção dos seus beneficiários, procedendo à segunda alteração da Lei n.º 13/2003, de 21 de Maio e à segunda alteração do Decreto-Lei n.º283/2003, de 8 de Novembro
2. Decreto-Lei que estabelece medidas para reforçar a empregabilidade dos beneficiários de prestações de desemprego e o combate à fraude, procedendo à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 220/2006, de 3 de Novembro e à quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 124/84, de 18 de Abril
PEC 2010-2013: Medidas adicionais
1. Antecipação de medidas do PEC
-Condição de recursos e reforço da fiscalização
-Subsídio de desemprego
-Tributação das mais-valias
-Escalão de IRS de 45%
-Introdução de portagens
2. Redução da despesa
-Eliminação antecipada das medidas anti-crise
-Redução de transferências para o SEE (adopção de medidas de racionalização e saneamento financeiro)
-Redução de despesas na Administração Central (comunicações, representação, limites de despesa aos Fundos e Serviços Autónomos, cativação de suplementos remuneratórios não obrigatórios, congelamento de admissão de pessoal)
-Redução de 5% nas remunerações dos titulares de cargos políticos e gestores públicos
-Redução despesas de capital
-Redução da transferência para as Administrações Regionais e Locais ao abrigo da Lei de Estabilidade Orçamental
3. Aumento da receita fiscal e contributiva
-Aumento das taxas de IVA: 1 ponto percentual na taxa normal, na intermédia e na reduzida
-Sobretaxa sobre o rendimento das pessoas singulares e colectivas
-Adicional de 1% até ao 3º escalão de IRS e de 1,5% a partir do 4º escalão . Adicional de 1,5% nas taxas liberatórias aplicáveis.
-IRC adicional de 2,5% incidente sobre lucros tributáveis acima de 2 milhões de euros.
-Sobretaxa com incidência nas operações de crédito ao consumo
4. Reformas estruturais
-Prosseguir o programa de aprofundamento de reformas estruturais: saúde, educação, energia, simplificação administrativa, economia digital."
"(...)
II. O Conselho de Ministros procedeu à aprovação final dos seguintes diplomas, já anteriormente aprovado na generalidade:
1. Decreto-Lei que estabelece as regras para a determinação da condição de recursos a ter em conta na atribuição e manutenção das prestações do subsistema de protecção familiar e do subsistema de solidariedade, bem como para a atribuição de outros apoios sociais públicos, e procede à alterações na atribuição do Rendimento Social de Inserção tomando medidas para aumentar a possibilidade de inserção dos seus beneficiários, procedendo à segunda alteração da Lei n.º 13/2003, de 21 de Maio e à segunda alteração do Decreto-Lei n.º283/2003, de 8 de Novembro
2. Decreto-Lei que estabelece medidas para reforçar a empregabilidade dos beneficiários de prestações de desemprego e o combate à fraude, procedendo à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 220/2006, de 3 de Novembro e à quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 124/84, de 18 de Abril
PEC 2010-2013: Medidas adicionais
1. Antecipação de medidas do PEC
-Condição de recursos e reforço da fiscalização
-Subsídio de desemprego
-Tributação das mais-valias
-Escalão de IRS de 45%
-Introdução de portagens
2. Redução da despesa
-Eliminação antecipada das medidas anti-crise
-Redução de transferências para o SEE (adopção de medidas de racionalização e saneamento financeiro)
-Redução de despesas na Administração Central (comunicações, representação, limites de despesa aos Fundos e Serviços Autónomos, cativação de suplementos remuneratórios não obrigatórios, congelamento de admissão de pessoal)
-Redução de 5% nas remunerações dos titulares de cargos políticos e gestores públicos
-Redução despesas de capital
-Redução da transferência para as Administrações Regionais e Locais ao abrigo da Lei de Estabilidade Orçamental
3. Aumento da receita fiscal e contributiva
-Aumento das taxas de IVA: 1 ponto percentual na taxa normal, na intermédia e na reduzida
-Sobretaxa sobre o rendimento das pessoas singulares e colectivas
-Adicional de 1% até ao 3º escalão de IRS e de 1,5% a partir do 4º escalão . Adicional de 1,5% nas taxas liberatórias aplicáveis.
-IRC adicional de 2,5% incidente sobre lucros tributáveis acima de 2 milhões de euros.
-Sobretaxa com incidência nas operações de crédito ao consumo
4. Reformas estruturais
-Prosseguir o programa de aprofundamento de reformas estruturais: saúde, educação, energia, simplificação administrativa, economia digital."
mais_um Escreveu:Para mim a grande vantagem da FP não é o vencimento, é menor grau de exigência (muito inferior) que é pedido ao funcionário, comparando com o privado e ter o lugar certinho.
Já te respondi a isto noutro tópico há dois ou três dias, falei-te da minha situação (há 15 anos a renovar contratos umas vezes melhores outras piores) que é idêntica há de uns 30 ou 40 mil professores... e tu insistes nisso da exigência (que é apenas uma "sensação", não tens estudos que provem isso ou tens?) e do trabalhar certinho?!?

Se era assim tão bom porque é que estiveste no ensino e saiste para o privado?!
nunoand99 Escreveu:Eu sei que no Mundo em que vivemos, qualquer um diz o que quer...
(coisas do relativismo, que como dizia a outra, se calhar o melhor era passar sem a Democracia 6 meses e depois logo se via)
Mas a Verdade é só uma!
Exactamente, qualquer um diz o que quer... e a verdade é só uma, a tua!
O Marco já te respodeu e eu subscrevo, nem sei por onde começar a responder... por isso não respondo!
abraço
artista
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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