Portugal - Tópico Geral
Meus caros, não ha volta a dar, depois de ver este video
http://www.youtube.com/watch?v=G-SHAak_stc
Na parte em que a deputada clama que esta no DNA dos marmanjos mamões, e sendo eles descendentes dos Portugueses, fica tudo a fazer sentido.
http://www.youtube.com/watch?v=G-SHAak_stc
Na parte em que a deputada clama que esta no DNA dos marmanjos mamões, e sendo eles descendentes dos Portugueses, fica tudo a fazer sentido.

Elias Escreveu:economy Escreveu:MAIS UM ESCÂNDAO, UM AUTENTICO ATENTADO A QUEM TRABALHA E TEM QUE PAGAR O SEU PASSE SOCIAL OU A SUA GASOLINA PARA SE DESLOCAR PARA OS SEUS EMPREGOS
INÊS de MEDEIROS... RECBE DIARIAMENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA 528€
31 x 528 = 16 368 euros
Pois é são os Funcionários Públicos a causa dos buracos orçamentais !!! mas como esta quanto mais buracos haverá, mas estes gastos não são congelados, nem este nem de muitos outros que ... Quem trabalha congela! congela! congela ...
Valha-nos Deus
INÊS DE MEDEIROS, SIM AQUELA QUE É FILHA DO VITORINO DE ALMEIDA, É AGORA DEPUTADA PELO CIRCULO DE LISBOA DO PS
CONTUDO, ELA TEM A RESIDÊNCIA EM PARIS, ASSIM SENDO, RECBE DIARIAMENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA 528€ DE AJUDAS DE CUSTO DIÁRIOS, PARA ALEM DE VIAGEM PAGA A PARIS IDA E VOLTA AOS FINS DE SEMANA e mais as senhas de presença diárias da assembleia. Aliás todos nós para além do ordenado as empresas ainda nos pagam um valor pecuniário díário por irmos trabalhar.
e os deputados que têm residência em Lisboa e que pelo facto de serem eleitos por outro circulo eleitoral, recebem ajudas de custo diárias? Ex: deputados eleitos por Braga e Porto com residência conhecida sempre em Lisboa e que recebem umas boas centenas de euros por dia para fazer face ás despesas com o hotel?
Onde está o apertar do cinto dos deputados e da generalidade dos politicos? onde quando e como é que eles vão apertar o cinto?
Qdo passam a receber a reforma só aos 65 anos como todos os outros? e deixam de acumular 4 ou 5 reformas em simultaneo'
Bem prega frei Tomás. faz aquilo que ele diz e não aquilo que faz.
Qdo se começa a ter mão nos gestores das empresas publicas ou com participação do estado? vai continuar o fartar vilanagem?Ordenados acima da média, prémios de gestão chorudos com as empresas a darem prejuizos brutais, carros topo de gama,motoristas, cartões de crédito, viagens, almoço e jantar pagos diáriamente e sem limite, em deslocação hotel e refeições pagas e ainda recebem ajudas de custo ( para pagar os copos)
Todos eles falam de barriga e carteira bem cheias à nossa custa por isso falam em congelar salários dos trabalhadores e em aumentar impostos, enqto cada vez roubam mais.
A India com muitos milhões de habitantes tem +/- 560 deputados, nós com 10 milhôes sustentamos 237, fora acessores ( 1 por deputado), secretárias, motoristas, acessores dos acessores. Só em diminuir as despesas da AR poupar-se-iam vários milhões por mês-
COMO É POSSÍVEL ACEITAR ISTO??? Até quando vamos aceitar esta chulice?
Lisboa, 30 de Março de 2010
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
Dr. Jaime Gama
Como V. Exa. certamente não desconhece, desde há alguns meses que tenho sido publicamente atacada por razões que se prendem com o pagamento das viagens que efectuo quase semanalmente a Paris, cidade onde resido e onde se encontra a minha família. Estes ataques atingem a minha imagem e dignidade, assim como põem em causa a própria Assembleia da República.
Há muito tempo que espero pacientemente pela resolução desta muito desagradável situação. Infelizmente tal ainda não sucedeu e, na passada sexta-feira, tive conhecimento através da imprensa que tinha sido agora solicitado a emissão de um parecer jurídico sobre este assunto. O que, aparentemente, significa um novo adiamento da resolução. Permita-me, Sr. Presidente, que estranhe que tenham sido necessários mais de cinco meses para que se tenha chegado à conclusão que era necessário um apoio jurídico para resolver o caso omisso que pelos vistos represento. Não posso transigir com mais esta demora. Sinto-me obrigada a reagir.
Foi com muita honra que, no Verão passado, aceitei o convite dirigido pelo Partido Socialista para integrar as suas listas de deputados para a Assembleia da República. Não esperava este convite. Nada fiz para o induzir. Até hesitei em aceitar por estar consciente da responsabilidade que ele representava.
Tenho uma trajectória de vida ligada a área cultural e mais particularmente ao cinema. Nunca deixei, é certo, de intervir no espaço público, exprimindo com toda a clareza as minhas opções políticas, sempre que achei que o deveria fazer. Fi-lo sempre com o único propósito de contribuir para a afirmação dos princípios e valores que perfilho. Entendi aliás o convite que me foi feito como uma manifesta vontade de abertura da parte do Partido Socialista à sociedade civil.
Uma vez eleita tive como única preocupação dar o meu melhor contributo para o sucesso do projecto em que me insiro, procurando estar à altura desse gesto de abertura que enobrece o Partido Socialista.
Nunca me preocupei, nem antes, nem depois, em conhecer o estatuto remuneratório do cargo de deputada. Quando assumi funções, os serviços da Assembleia da República pediram-me informações sobre o meu local de residência e informaram-me que me seria dado um tratamento em conformidade com o Estatuto dos deputados. Nada pedi. Não solicitei qualquer tratamento de excepção, tendo mesmo assumido os custos das minhas deslocações até ao momento em que os serviços me contactaram dando instruções para deixar de o fazer. A partir desse momento segui estritamente essas mesmas orientações.
Foi, pois, com surpresa que verifiquei que, em torno desta questão, se tinha constituído um verdadeiro folhetim que atenta contra a minha imagem e em nada prestigia a Assembleia. Tornei-me o alvo dos mais insidiosos ataques, não tendo qualquer possibilidade de me defender dado que em nada a resolução deste caso depende de mim.
Consciente que, mais do que eu, é a instituição que é visada, só posso dirigir-me a V. Exa. Sr. Presidente, o seu mais alto representante, no sentido de solicitar o imediato esclarecimento e resolução desta situação que se arrasta há já demasiado tempo.
Certa que será sensível à injustiça de um deputado, independentemente da bancada a que pertence, estar a ser sujeito a permanentes enxovalhos e infundadas suspeições, aguardo de V. Exa. a melhor atenção ao exposto.
Com os melhores cumprimentos
Inês de Medeiros
E ainda querem que as pessoas competentes vão para a politica????? Só se forem malucos!!!!


"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
economy Escreveu:MAIS UM ESCÂNDAO, UM AUTENTICO ATENTADO A QUEM TRABALHA E TEM QUE PAGAR O SEU PASSE SOCIAL OU A SUA GASOLINA PARA SE DESLOCAR PARA OS SEUS EMPREGOS
INÊS de MEDEIROS... RECBE DIARIAMENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA 528€
31 x 528 = 16 368 euros
Pois é são os Funcionários Públicos a causa dos buracos orçamentais !!! mas como esta quanto mais buracos haverá, mas estes gastos não são congelados, nem este nem de muitos outros que ... Quem trabalha congela! congela! congela ...
Valha-nos Deus
INÊS DE MEDEIROS, SIM AQUELA QUE É FILHA DO VITORINO DE ALMEIDA, É AGORA DEPUTADA PELO CIRCULO DE LISBOA DO PS
CONTUDO, ELA TEM A RESIDÊNCIA EM PARIS, ASSIM SENDO, RECBE DIARIAMENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA 528€ DE AJUDAS DE CUSTO DIÁRIOS, PARA ALEM DE VIAGEM PAGA A PARIS IDA E VOLTA AOS FINS DE SEMANA e mais as senhas de presença diárias da assembleia. Aliás todos nós para além do ordenado as empresas ainda nos pagam um valor pecuniário díário por irmos trabalhar.
e os deputados que têm residência em Lisboa e que pelo facto de serem eleitos por outro circulo eleitoral, recebem ajudas de custo diárias? Ex: deputados eleitos por Braga e Porto com residência conhecida sempre em Lisboa e que recebem umas boas centenas de euros por dia para fazer face ás despesas com o hotel?
Onde está o apertar do cinto dos deputados e da generalidade dos politicos? onde quando e como é que eles vão apertar o cinto?
Qdo passam a receber a reforma só aos 65 anos como todos os outros? e deixam de acumular 4 ou 5 reformas em simultaneo'
Bem prega frei Tomás. faz aquilo que ele diz e não aquilo que faz.
Qdo se começa a ter mão nos gestores das empresas publicas ou com participação do estado? vai continuar o fartar vilanagem?Ordenados acima da média, prémios de gestão chorudos com as empresas a darem prejuizos brutais, carros topo de gama,motoristas, cartões de crédito, viagens, almoço e jantar pagos diáriamente e sem limite, em deslocação hotel e refeições pagas e ainda recebem ajudas de custo ( para pagar os copos)
Todos eles falam de barriga e carteira bem cheias à nossa custa por isso falam em congelar salários dos trabalhadores e em aumentar impostos, enqto cada vez roubam mais.
A India com muitos milhões de habitantes tem +/- 560 deputados, nós com 10 milhôes sustentamos 237, fora acessores ( 1 por deputado), secretárias, motoristas, acessores dos acessores. Só em diminuir as despesas da AR poupar-se-iam vários milhões por mês-
COMO É POSSÍVEL ACEITAR ISTO??? Até quando vamos aceitar esta chulice?
Lisboa, 30 de Março de 2010
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
Dr. Jaime Gama
Como V. Exa. certamente não desconhece, desde há alguns meses que tenho sido publicamente atacada por razões que se prendem com o pagamento das viagens que efectuo quase semanalmente a Paris, cidade onde resido e onde se encontra a minha família. Estes ataques atingem a minha imagem e dignidade, assim como põem em causa a própria Assembleia da República.
Há muito tempo que espero pacientemente pela resolução desta muito desagradável situação. Infelizmente tal ainda não sucedeu e, na passada sexta-feira, tive conhecimento através da imprensa que tinha sido agora solicitado a emissão de um parecer jurídico sobre este assunto. O que, aparentemente, significa um novo adiamento da resolução. Permita-me, Sr. Presidente, que estranhe que tenham sido necessários mais de cinco meses para que se tenha chegado à conclusão que era necessário um apoio jurídico para resolver o caso omisso que pelos vistos represento. Não posso transigir com mais esta demora. Sinto-me obrigada a reagir.
Foi com muita honra que, no Verão passado, aceitei o convite dirigido pelo Partido Socialista para integrar as suas listas de deputados para a Assembleia da República. Não esperava este convite. Nada fiz para o induzir. Até hesitei em aceitar por estar consciente da responsabilidade que ele representava.
Tenho uma trajectória de vida ligada a área cultural e mais particularmente ao cinema. Nunca deixei, é certo, de intervir no espaço público, exprimindo com toda a clareza as minhas opções políticas, sempre que achei que o deveria fazer. Fi-lo sempre com o único propósito de contribuir para a afirmação dos princípios e valores que perfilho. Entendi aliás o convite que me foi feito como uma manifesta vontade de abertura da parte do Partido Socialista à sociedade civil.
Uma vez eleita tive como única preocupação dar o meu melhor contributo para o sucesso do projecto em que me insiro, procurando estar à altura desse gesto de abertura que enobrece o Partido Socialista.
Nunca me preocupei, nem antes, nem depois, em conhecer o estatuto remuneratório do cargo de deputada. Quando assumi funções, os serviços da Assembleia da República pediram-me informações sobre o meu local de residência e informaram-me que me seria dado um tratamento em conformidade com o Estatuto dos deputados. Nada pedi. Não solicitei qualquer tratamento de excepção, tendo mesmo assumido os custos das minhas deslocações até ao momento em que os serviços me contactaram dando instruções para deixar de o fazer. A partir desse momento segui estritamente essas mesmas orientações.
Foi, pois, com surpresa que verifiquei que, em torno desta questão, se tinha constituído um verdadeiro folhetim que atenta contra a minha imagem e em nada prestigia a Assembleia. Tornei-me o alvo dos mais insidiosos ataques, não tendo qualquer possibilidade de me defender dado que em nada a resolução deste caso depende de mim.
Consciente que, mais do que eu, é a instituição que é visada, só posso dirigir-me a V. Exa. Sr. Presidente, o seu mais alto representante, no sentido de solicitar o imediato esclarecimento e resolução desta situação que se arrasta há já demasiado tempo.
Certa que será sensível à injustiça de um deputado, independentemente da bancada a que pertence, estar a ser sujeito a permanentes enxovalhos e infundadas suspeições, aguardo de V. Exa. a melhor atenção ao exposto.
Com os melhores cumprimentos
Inês de Medeiros
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Caso dos submarinos
Justiça alemã diz que cônsul abriu portas a Barroso
Revista alemã revela dados do processo aberto pelo Ministério Público de Munique, que terá identificado "mais de uma dúzia de contratos suspeitos" para influenciar a decisão final através de subornos.
A investigação do Ministério Público alemão à alegada prática criminosa de responsáveis do grupo Ferrostaal, a quem Portugal comprou dois submarinos em 2003, teve novos desenvolvimentos nos últimos dias com a prisão de dois quadros da empresa alemã.
Os novos dados, noticiados ontem pela revista Der Spiegel, abrangem a acção do Governo português, então liderado pelo primeiro-ministro Durão Barroso e tendo Paulo Portas na pasta da Defesa.
Segundo a Der Spiegel, a investigação aponta dados concretos. "Um cônsul honorário português [alegadamente, o alemão Jürgen Adolff] aproximou-se de um dos membros da direcção da Ferrostaal em 1999 [ainda no Governo de António Guterres]. O homem terá alegadamente garantido que podia ser útil na iniciação do acordo dos submarinos." De acordo com a mesma fonte, "o diplomata honorário demonstrou a sua influência ao organizar um encontro directo no Verão de 2002 com o então primeiro-ministro José Manuel Barroso".
A revista adianta que a Ferrostaal assinou depois, em Janeiro de 2003, um acordo de consultoria com o referido cônsul onde se comprometia a pagar-lhe "0,3% do montante total do contrato, se o negócio se concretizasse" - o que deu "1,6 milhões de euros".
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1532709
Justiça alemã diz que cônsul abriu portas a Barroso
Revista alemã revela dados do processo aberto pelo Ministério Público de Munique, que terá identificado "mais de uma dúzia de contratos suspeitos" para influenciar a decisão final através de subornos.
A investigação do Ministério Público alemão à alegada prática criminosa de responsáveis do grupo Ferrostaal, a quem Portugal comprou dois submarinos em 2003, teve novos desenvolvimentos nos últimos dias com a prisão de dois quadros da empresa alemã.
Os novos dados, noticiados ontem pela revista Der Spiegel, abrangem a acção do Governo português, então liderado pelo primeiro-ministro Durão Barroso e tendo Paulo Portas na pasta da Defesa.
Segundo a Der Spiegel, a investigação aponta dados concretos. "Um cônsul honorário português [alegadamente, o alemão Jürgen Adolff] aproximou-se de um dos membros da direcção da Ferrostaal em 1999 [ainda no Governo de António Guterres]. O homem terá alegadamente garantido que podia ser útil na iniciação do acordo dos submarinos." De acordo com a mesma fonte, "o diplomata honorário demonstrou a sua influência ao organizar um encontro directo no Verão de 2002 com o então primeiro-ministro José Manuel Barroso".
A revista adianta que a Ferrostaal assinou depois, em Janeiro de 2003, um acordo de consultoria com o referido cônsul onde se comprometia a pagar-lhe "0,3% do montante total do contrato, se o negócio se concretizasse" - o que deu "1,6 milhões de euros".
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1532709
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Caso dos submarinos portugueses rebenta na Alemanha
As autoridades alemãs fizeram já uma prisão num caso que envolve alegados subornos relacionados com a construção de dois submarinos para a Marinha portuguesa.
O consórcio industrial alemão Ferrostal, ao qual Portugal encomendou dois submarinos em Abril de 2004, terá conseguido o contrato de venda no valor de 880 milhões de euros através de subornos e de negócios de consultoria falsos.
A notícia, avançada hoje pela revista alemã Der Spiegel, cita fontes da investigação. Um membro da administração da empresa já foi detido e há mais uma dúzia de suspeitos.
Segundo o relatório da investigação, um cônsul honorário português contactou um elemento da administração da Ferrostal dizendo-lhe que podia desbloquear a seu favor o contrato dos dois submarinos portugueses.
Audiência com Barroso
O mesmo diplomata terá conseguido marcar uma reunião, no Verão de 2002, com o recém-empossado Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso. Por este motivo, acabaria por ser contratado como consultor, em Janeiro de 2003, recebendo 1,6 milhões de euros, aparentemente incompatíveis com a actividade diplomática.
Para além disso, a Ferrostal pagou mais um milhão de euros pelo envolvimento no negócio de um contra-almirante português (não nomeado pela revista alemã). Há ainda uma firma de advogados portuguesa que terá feito lóbi para que o contrato dos submarinos viesse a ser atribuído à Ferrostal.
O caso dos submarinos tem sido investigado pelas autoridades portuguesas, mas fundamentalmente por suspeitas de alegadas irregularidades nacionais. As revelações do Der Spiegel fazem nova luz sobre este complexo caso.
http://aeiou.expresso.pt/caso-dos-subma ... ha=f573914
As autoridades alemãs fizeram já uma prisão num caso que envolve alegados subornos relacionados com a construção de dois submarinos para a Marinha portuguesa.
O consórcio industrial alemão Ferrostal, ao qual Portugal encomendou dois submarinos em Abril de 2004, terá conseguido o contrato de venda no valor de 880 milhões de euros através de subornos e de negócios de consultoria falsos.
A notícia, avançada hoje pela revista alemã Der Spiegel, cita fontes da investigação. Um membro da administração da empresa já foi detido e há mais uma dúzia de suspeitos.
Segundo o relatório da investigação, um cônsul honorário português contactou um elemento da administração da Ferrostal dizendo-lhe que podia desbloquear a seu favor o contrato dos dois submarinos portugueses.
Audiência com Barroso
O mesmo diplomata terá conseguido marcar uma reunião, no Verão de 2002, com o recém-empossado Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso. Por este motivo, acabaria por ser contratado como consultor, em Janeiro de 2003, recebendo 1,6 milhões de euros, aparentemente incompatíveis com a actividade diplomática.
Para além disso, a Ferrostal pagou mais um milhão de euros pelo envolvimento no negócio de um contra-almirante português (não nomeado pela revista alemã). Há ainda uma firma de advogados portuguesa que terá feito lóbi para que o contrato dos submarinos viesse a ser atribuído à Ferrostal.
O caso dos submarinos tem sido investigado pelas autoridades portuguesas, mas fundamentalmente por suspeitas de alegadas irregularidades nacionais. As revelações do Der Spiegel fazem nova luz sobre este complexo caso.
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Portugueses colocaram milhões na Islândia
por PEDRO FONSECA
De Sérgio Conceição à fábrica do Santuário de Fátima, há cerca de 200 lesados.
Quase duas centenas de queixas foram apresentadas até final do ano passado por pessoas e instituições portuguesas, que se constituíram credoras do banco islandês Kaupthing.
Do futebolista Sérgio Conceição (com quase 5300 euros) ao empresário Carlos Moreira da Silva (com mais de 85 mil euros), dos 10 mil euros da Fábrica do Santuário de Fátima aos milhões de euros de bancos e fundos de pensões, o aliciante de elevadas taxas de juro em obrigações - na maioria dos casos - cativou os portugueses a investir na banca da Islândia. Só as principais empresas investidoras nacionais colocaram acima de 100 milhões de euros (ver caixa).
Uma listagem confidencial com mais de 28 mil nomes, alguns repetidos, data de 23 de Janeiro e foi revelada esta semana pelo site WikiLeaks. No total, as dívidas ascendem a milhões de euros e envolvem entidades como a Goldman Sachs e o Morgan Stanley (actual consultora financeira no processo de recuperação do banco), o Deutsche Bank ou o Crédit Suisse, a agência noticiosa Bloomberg ou a empresa de refrigerantes Pepsi, a IBM Austria e a Organização Europeia de Patentes, as espanholas Carmelitas del Sagrado Corazon, e ainda investimentos líbios, do Iraque e da Arábia Saudita.
No caso dos investimentos portugueses, a grande maioria foi em obrigações, mas também há empréstimos bancários. Grande número das queixas está classificada como AF, significando que a decisão de regularização foi adiada, segundo o código de classificação do banco.
O Kaupthing Bank foi à falência em Setembro de 2008, acompanhado por outros dois bancos, o Glitnir e o Landsbanki, arrastando a credibilidade do sistema económico islandês. Os bancos encerraram durante dias e, na reabertura, o valor do sistema financeiro caiu mais de 77%, obrigando ao recurso a empréstimos externos para assegurar liquidez.
No início do mês, um referendo na Islândia rejeitou o pagamento de quase quatro mil milhões de euros à Inglaterra e à Holanda, que os emprestaram para a regularização do pagamento de 400 mil contas do Landsbanki.
Também este mês, o Kaupthing emitiu um novo relatório aos credores, onde revela ter actualizado a lista de queixosos, disponível num acesso seguro do seu site Web. A lista, segundo o banco, "é confidencial e exclusiva para uso das partes que apresentaram queixas" entre Julho e Dezembro passado. Ainda segundo documentos do banco, a 18 de Maio haverá nova reunião de credores.
Neste novo relatório, a comissão de liquidação do banco regista 28 085 queixas de credores de 119 países no valor de 7288 mil milhões de coroas islandesas - cerca de 42 mil milhões de euros ao câmbio actual (0,005 cêntimos), mas a moeda islandesa tem vindo a perder fortemente face ao euro desde Abril de 2009, data de registo do valor das queixas.
por PEDRO FONSECA
De Sérgio Conceição à fábrica do Santuário de Fátima, há cerca de 200 lesados.
Quase duas centenas de queixas foram apresentadas até final do ano passado por pessoas e instituições portuguesas, que se constituíram credoras do banco islandês Kaupthing.
Do futebolista Sérgio Conceição (com quase 5300 euros) ao empresário Carlos Moreira da Silva (com mais de 85 mil euros), dos 10 mil euros da Fábrica do Santuário de Fátima aos milhões de euros de bancos e fundos de pensões, o aliciante de elevadas taxas de juro em obrigações - na maioria dos casos - cativou os portugueses a investir na banca da Islândia. Só as principais empresas investidoras nacionais colocaram acima de 100 milhões de euros (ver caixa).
Uma listagem confidencial com mais de 28 mil nomes, alguns repetidos, data de 23 de Janeiro e foi revelada esta semana pelo site WikiLeaks. No total, as dívidas ascendem a milhões de euros e envolvem entidades como a Goldman Sachs e o Morgan Stanley (actual consultora financeira no processo de recuperação do banco), o Deutsche Bank ou o Crédit Suisse, a agência noticiosa Bloomberg ou a empresa de refrigerantes Pepsi, a IBM Austria e a Organização Europeia de Patentes, as espanholas Carmelitas del Sagrado Corazon, e ainda investimentos líbios, do Iraque e da Arábia Saudita.
No caso dos investimentos portugueses, a grande maioria foi em obrigações, mas também há empréstimos bancários. Grande número das queixas está classificada como AF, significando que a decisão de regularização foi adiada, segundo o código de classificação do banco.
O Kaupthing Bank foi à falência em Setembro de 2008, acompanhado por outros dois bancos, o Glitnir e o Landsbanki, arrastando a credibilidade do sistema económico islandês. Os bancos encerraram durante dias e, na reabertura, o valor do sistema financeiro caiu mais de 77%, obrigando ao recurso a empréstimos externos para assegurar liquidez.
No início do mês, um referendo na Islândia rejeitou o pagamento de quase quatro mil milhões de euros à Inglaterra e à Holanda, que os emprestaram para a regularização do pagamento de 400 mil contas do Landsbanki.
Também este mês, o Kaupthing emitiu um novo relatório aos credores, onde revela ter actualizado a lista de queixosos, disponível num acesso seguro do seu site Web. A lista, segundo o banco, "é confidencial e exclusiva para uso das partes que apresentaram queixas" entre Julho e Dezembro passado. Ainda segundo documentos do banco, a 18 de Maio haverá nova reunião de credores.
Neste novo relatório, a comissão de liquidação do banco regista 28 085 queixas de credores de 119 países no valor de 7288 mil milhões de coroas islandesas - cerca de 42 mil milhões de euros ao câmbio actual (0,005 cêntimos), mas a moeda islandesa tem vindo a perder fortemente face ao euro desde Abril de 2009, data de registo do valor das queixas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Após ler este tópico chego a conclusão , aos portugueses restam duas saídas para a crise :
O Aeroporto da Portela ou Sá Carneiro
Outra solução:
"Políticos que paguem a crise.
José Eduardo Moniz
Portugal entrou, finalmente, no caminho das reformas. Os propósitos do Governo, tão profusamente anunciados ainda na campanha eleitoral que conduziu à primeira maioria absoluta do PS pela mão de Sócrates, está a materializar-se. Só é pena que não estejamos a observar as reformas de que o País precisa, pois não é a propalada via reformista e reestruturante que se regista nestas linhas. O caminho da reforma é de outro tipo.
O Governo conseguiu inaugurar uma larguíssima auto--estrada: a do desespero, que está a transformar Portugal num país de reformados. Ao fim de seis anos a governar, Sócrates e o PS não foram capazes de ir mais longe do que deixar os portugueses mergulhados numa enorme falta de esperança e de crença no futuro. Chocante o que se passa com os médicos. Quinhentos clínicos prontos a abandonar a vida activa perante a ausência de perspectivas que a dedicação à causa pública lhes oferece como recompensa faz, necessariamente, pensar no deserto de ideias mobilizadoras e nas brutais lacunas no campo da motivação e das oportunidades de que toda a gente necessita para se empenhar em projectos, em iniciativas ou, simplesmente, para se realizar na sua profissão. Quando se desiste, dá-se um sinal de que o fim da linha está próximo.
É esta a mensagem que está a passar da parte de médicos, de professores, de polícias, de funcionários públicos. O futuro não tem nada para lhes oferecer além de fracos salários e de uma montanha de frustrações. Portugal alberga hoje uma enorme legião de desistentes. E se alguém ainda alimentava ilusões quanto às janelas que poderiam ser abertas para os próximos anos perdeu-as por completo ao olhar para o PEC. Restrições atrás de restrições, aumento de impostos, perda de benefícios sociais e desemprego indomável, como, ainda agora, o mês de Janeiro acabou de demonstrar, com as estatísticas a apontarem para um crescimento, em comparação com o mesmo período do ano anterior, superior a 19%.
No meio desta tristeza que já entrou no sangue dos indígenas que por cá habitam e lutam por condições de vida dignas, uma torrente de juízos e afirmações abate-se sobre eles proferidas por políticos que lhes prometem a regeneração e procuram reconquistar-lhes a alma, com o pensamento no voto. Não sei, hoje, quem acredita em quem ou, sequer, se a canção de sedução inerente ao discurso político ainda faz o seu caminho. Penso é que seria bom que se começasse a responsabilizar os detentores do poder, eleitos ou não, de forma diferente, perante o que prometem e efectivamente cumprem. A moralização, assim, chegaria a todos e as crises não afectariam só sempre os mesmos. O Governo – e bem – decidiu, no contexto actual, impor, por exemplo, restrições aos prémios dos gestores. Mas, ironicamente, o primeiro-ministro, qualquer que ele seja, ou os seus ministros nunca sofrem sanções além das que ditam os eleitores nas urnas. Não seria altura de sentirem na pele o que provocam nos outros? Não terá chegado o momento de os políticos também pagarem a crise?
José Eduardo Moniz
O Aeroporto da Portela ou Sá Carneiro
Outra solução:
"Políticos que paguem a crise.
José Eduardo Moniz
Portugal entrou, finalmente, no caminho das reformas. Os propósitos do Governo, tão profusamente anunciados ainda na campanha eleitoral que conduziu à primeira maioria absoluta do PS pela mão de Sócrates, está a materializar-se. Só é pena que não estejamos a observar as reformas de que o País precisa, pois não é a propalada via reformista e reestruturante que se regista nestas linhas. O caminho da reforma é de outro tipo.
O Governo conseguiu inaugurar uma larguíssima auto--estrada: a do desespero, que está a transformar Portugal num país de reformados. Ao fim de seis anos a governar, Sócrates e o PS não foram capazes de ir mais longe do que deixar os portugueses mergulhados numa enorme falta de esperança e de crença no futuro. Chocante o que se passa com os médicos. Quinhentos clínicos prontos a abandonar a vida activa perante a ausência de perspectivas que a dedicação à causa pública lhes oferece como recompensa faz, necessariamente, pensar no deserto de ideias mobilizadoras e nas brutais lacunas no campo da motivação e das oportunidades de que toda a gente necessita para se empenhar em projectos, em iniciativas ou, simplesmente, para se realizar na sua profissão. Quando se desiste, dá-se um sinal de que o fim da linha está próximo.
É esta a mensagem que está a passar da parte de médicos, de professores, de polícias, de funcionários públicos. O futuro não tem nada para lhes oferecer além de fracos salários e de uma montanha de frustrações. Portugal alberga hoje uma enorme legião de desistentes. E se alguém ainda alimentava ilusões quanto às janelas que poderiam ser abertas para os próximos anos perdeu-as por completo ao olhar para o PEC. Restrições atrás de restrições, aumento de impostos, perda de benefícios sociais e desemprego indomável, como, ainda agora, o mês de Janeiro acabou de demonstrar, com as estatísticas a apontarem para um crescimento, em comparação com o mesmo período do ano anterior, superior a 19%.
No meio desta tristeza que já entrou no sangue dos indígenas que por cá habitam e lutam por condições de vida dignas, uma torrente de juízos e afirmações abate-se sobre eles proferidas por políticos que lhes prometem a regeneração e procuram reconquistar-lhes a alma, com o pensamento no voto. Não sei, hoje, quem acredita em quem ou, sequer, se a canção de sedução inerente ao discurso político ainda faz o seu caminho. Penso é que seria bom que se começasse a responsabilizar os detentores do poder, eleitos ou não, de forma diferente, perante o que prometem e efectivamente cumprem. A moralização, assim, chegaria a todos e as crises não afectariam só sempre os mesmos. O Governo – e bem – decidiu, no contexto actual, impor, por exemplo, restrições aos prémios dos gestores. Mas, ironicamente, o primeiro-ministro, qualquer que ele seja, ou os seus ministros nunca sofrem sanções além das que ditam os eleitores nas urnas. Não seria altura de sentirem na pele o que provocam nos outros? Não terá chegado o momento de os políticos também pagarem a crise?
José Eduardo Moniz
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sábado, 20 de Março de 2010 | 11:00 Imprimir Enviar por Email
Privatizações: Estado «ainda mata porcos e avia remédios»
Na corrida às privatizações que o Governo vai lançar, todos os contributos são poucos para reduzir a dívida pública, mesmo que das origens mais improváveis, como a fábrica de chouriços, a farmácia ou o matadouro que o Estado detém.
O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) prevê a privatização de 32 empresas, com um capital social de 436,8 milhões de euros, uma programa que alienações que o Governo, pela voz do ministro Teixeira dos Santos, prevê que permita encaixar seis mil milhões de euros.
A potencial lista de vendas de participações do Estado inclui nomes sonantes do parque empresarial português, como a ZON, a TAP, a Inapa, a EDP ou a REN, para além do notório Banco Português de Negócios.
Diário Digital / Lusa
Privatizações: Estado «ainda mata porcos e avia remédios»
Na corrida às privatizações que o Governo vai lançar, todos os contributos são poucos para reduzir a dívida pública, mesmo que das origens mais improváveis, como a fábrica de chouriços, a farmácia ou o matadouro que o Estado detém.
O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) prevê a privatização de 32 empresas, com um capital social de 436,8 milhões de euros, uma programa que alienações que o Governo, pela voz do ministro Teixeira dos Santos, prevê que permita encaixar seis mil milhões de euros.
A potencial lista de vendas de participações do Estado inclui nomes sonantes do parque empresarial português, como a ZON, a TAP, a Inapa, a EDP ou a REN, para além do notório Banco Português de Negócios.
Diário Digital / Lusa
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
sábado, 20 de Março de 2010 | 11:00 Imprimir Enviar por Email
Posições do Estado em cotadas e seguros valem 5,7 mil M€
A venda parcial das participações estatais em empresas cotadas e de parte do negócio dos seguros da CGD deverá assegurar a larga maioria dos seis mil milhões de euros que o Governo prevê encaixar no PEC, disseram analistas à agência Lusa.
Olhando para a capitalização bolsista das empresas cotadas em bolsa e onde o Estado tem posições, a EDP é aquela onde deverá ser possível ir buscar mais verbas, uma vez que só os 25,73 por cento do Estado deverão valer cerca de 2,7 mil milhões de euros.
Segundo cálculos feitos tendo por base a capitalização bolsista no fecho do mercado de terça feira, os 32,7 por cento do Estado na Inapa, os oito por cento na Galp e os 51,08 por cento na REN valem, respetivamente, 31,3 milhões de euros, 824 milhões de euros e 817 milhões de euros.
Diário Digital / Lusa
Posições do Estado em cotadas e seguros valem 5,7 mil M€
A venda parcial das participações estatais em empresas cotadas e de parte do negócio dos seguros da CGD deverá assegurar a larga maioria dos seis mil milhões de euros que o Governo prevê encaixar no PEC, disseram analistas à agência Lusa.
Olhando para a capitalização bolsista das empresas cotadas em bolsa e onde o Estado tem posições, a EDP é aquela onde deverá ser possível ir buscar mais verbas, uma vez que só os 25,73 por cento do Estado deverão valer cerca de 2,7 mil milhões de euros.
Segundo cálculos feitos tendo por base a capitalização bolsista no fecho do mercado de terça feira, os 32,7 por cento do Estado na Inapa, os oito por cento na Galp e os 51,08 por cento na REN valem, respetivamente, 31,3 milhões de euros, 824 milhões de euros e 817 milhões de euros.
Diário Digital / Lusa
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Alegre: Prémios de gestores públicos são um "escândalo"
Económico com Lusa
19/03/10 21:57
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Alegre foi o primeiro candidato conhecido à Presidência da República.
Collapse Comunidade
Partilhe: Manuel Alegre considerou hoje "um escândalo para a saúde da República" os prémios dos gestores públicos.
"Não me parece que haja neste PEC um suficiente esforço de partilha", disse o candidato à Presidência da República, em Bragança, num jantar com apoiantes, em que comentou o PEC apresentado pelo Governo.
Para o socialista, "o esforço de contenção que é pedido pelo PEC é desigualmente distribuído".
Manuel Alegre criticou também a privatização prevista de serviços públicos, "ainda por cima rentáveis", com a qual entende "não se está a pretender uma melhoria da sua gestão e uma resposta ao interesse público, mas apenas querer obter rapidamente uma receita extraordinária", acrescentou.
"Também me parece que um país como o nosso não pode prescindir de uma transportadora aérea nacional que garanta a ligação com o Brasil, Estados Unidos da América e os países lusófonos de África", disse.
Alegre defende que o que Portugal precisa "não é do código de conduta das medidas orçamentais impostas pelo Banco Central Europeu, mas de uma austeridade republicana exemplar, a partir de cima", referiu o socialista. "Desde os titulares dos órgãos de soberania aos administradores de empresas públicas", concretizou.
Manuel Alegre considerou ainda ser necessário "repensar os critérios monetaristas que estão a contaminar a Europa" e criticou a falta de controlo do dinheiro que a União Europeia incentivou os Estados-membros a introduzirem nos bancos.
"Nenhum constrangimento vindo de fora pode pôr em causa serviços públicos essenciais ao povo português como a Segurança Social, a escola pública e o Serviço Nacional de Saúde", afirmou. Alegre frisou ainda que não renegará os seus valores para condicionar apoios à sua candidatura.
Económico com Lusa
19/03/10 21:57
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Alegre foi o primeiro candidato conhecido à Presidência da República.
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Partilhe: Manuel Alegre considerou hoje "um escândalo para a saúde da República" os prémios dos gestores públicos.
"Não me parece que haja neste PEC um suficiente esforço de partilha", disse o candidato à Presidência da República, em Bragança, num jantar com apoiantes, em que comentou o PEC apresentado pelo Governo.
Para o socialista, "o esforço de contenção que é pedido pelo PEC é desigualmente distribuído".
Manuel Alegre criticou também a privatização prevista de serviços públicos, "ainda por cima rentáveis", com a qual entende "não se está a pretender uma melhoria da sua gestão e uma resposta ao interesse público, mas apenas querer obter rapidamente uma receita extraordinária", acrescentou.
"Também me parece que um país como o nosso não pode prescindir de uma transportadora aérea nacional que garanta a ligação com o Brasil, Estados Unidos da América e os países lusófonos de África", disse.
Alegre defende que o que Portugal precisa "não é do código de conduta das medidas orçamentais impostas pelo Banco Central Europeu, mas de uma austeridade republicana exemplar, a partir de cima", referiu o socialista. "Desde os titulares dos órgãos de soberania aos administradores de empresas públicas", concretizou.
Manuel Alegre considerou ainda ser necessário "repensar os critérios monetaristas que estão a contaminar a Europa" e criticou a falta de controlo do dinheiro que a União Europeia incentivou os Estados-membros a introduzirem nos bancos.
"Nenhum constrangimento vindo de fora pode pôr em causa serviços públicos essenciais ao povo português como a Segurança Social, a escola pública e o Serviço Nacional de Saúde", afirmou. Alegre frisou ainda que não renegará os seus valores para condicionar apoios à sua candidatura.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Energia, calçado e banca levam empresas ao Magrebe
Márcia Galrão e Hermínia Saraiva
20/03/10 00:05
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Collapse Comunidade
Partilhe: São os temas fortes da visita de José Sócrates a Argélia, Tunísia, Líbia e Marrocos.
Dois centros tecnológicos na Tunísia (um para o calçado e outro para o couro) e um acordo específico para a energia são os dois pontos fortes da visita de José Sócrates ao Magrebe. O primeiro-ministro inicia amanhã um périplo pelo Norte de África que o levará ainda à Líbia, Argélia e Marrocos. Empresas do sector da construção, energia, agroalimentar e turismo integram a comitiva, com contratos de investimento no horizonte e o reforço de relações empresariais já firmadas e que pesam hoje em dia 2% no total das exportações portuguesas.
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Márcia Galrão e Hermínia Saraiva
20/03/10 00:05
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Collapse Comunidade
Partilhe: São os temas fortes da visita de José Sócrates a Argélia, Tunísia, Líbia e Marrocos.
Dois centros tecnológicos na Tunísia (um para o calçado e outro para o couro) e um acordo específico para a energia são os dois pontos fortes da visita de José Sócrates ao Magrebe. O primeiro-ministro inicia amanhã um périplo pelo Norte de África que o levará ainda à Líbia, Argélia e Marrocos. Empresas do sector da construção, energia, agroalimentar e turismo integram a comitiva, com contratos de investimento no horizonte e o reforço de relações empresariais já firmadas e que pesam hoje em dia 2% no total das exportações portuguesas.
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"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Actividade económica em Portugal cresce pelo segundo mês consecutivo
A economia está a recuperar desde Maio, e os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal revelam mesmo que a actividade económica cresceu, em Fevereiro, pelo segundo mês consecutivo. Já o consumo privado está a aumentar há seis meses.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
A economia portuguesa está a recuperar desde Maio, e os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal revelam mesmo que a actividade económica cresceu, em Fevereiro, pelo segundo mês consecutivo. Já o consumo privado está a aumentar há seis meses.
Os indicadores coincidentes do Banco de Portugal, divulgados hoje, revelam que o indicador que mede a evolução da actividade económica cresceu 0,3%, em Fevereiro, o que corresponde ao segundo mês de crescimento consecutivo.
A actividade económica nacional está a recuperar desde Maio, mês em que começou a abrandar a queda e desde então não interrompeu essa evolução, passando mesmo a registar variações homólogas positivas desde o início de 2010.
Já o consumo privado cresceu, em Fevereiro, pelo sexto mês consecutivo e também está a revelar recuperação desde Maio.
O indicado coincidente do consumo privado registou um aumento de 2,6%, no mês em análise quando comparado com igual período do ano passado.
A previsão do Governo apontam para que a economia nacional cresça 0,7% este ano, depois de em 2009 ter registado uma contracção de 2,7%, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A economia está a recuperar desde Maio, e os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal revelam mesmo que a actividade económica cresceu, em Fevereiro, pelo segundo mês consecutivo. Já o consumo privado está a aumentar há seis meses.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
A economia portuguesa está a recuperar desde Maio, e os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal revelam mesmo que a actividade económica cresceu, em Fevereiro, pelo segundo mês consecutivo. Já o consumo privado está a aumentar há seis meses.
Os indicadores coincidentes do Banco de Portugal, divulgados hoje, revelam que o indicador que mede a evolução da actividade económica cresceu 0,3%, em Fevereiro, o que corresponde ao segundo mês de crescimento consecutivo.
A actividade económica nacional está a recuperar desde Maio, mês em que começou a abrandar a queda e desde então não interrompeu essa evolução, passando mesmo a registar variações homólogas positivas desde o início de 2010.
Já o consumo privado cresceu, em Fevereiro, pelo sexto mês consecutivo e também está a revelar recuperação desde Maio.
O indicado coincidente do consumo privado registou um aumento de 2,6%, no mês em análise quando comparado com igual período do ano passado.
A previsão do Governo apontam para que a economia nacional cresça 0,7% este ano, depois de em 2009 ter registado uma contracção de 2,7%, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Re: Orçamento que os nossos queridos deputados disponhem
lunas99 Escreveu:Façam uma leitura atenta e depois tirem as vossas conclusões...
E A BEM DA NAÇÃO, paguem os vossos impostos a tempo!
Atentem BEM no valor que o Bolso dos Portugueses (ou seja, TODOS NÓS!) terá de suportar para GARANTIR a existência e funcionamento (???) daquilo a que se chama ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.
Seguem-se ALGUMAS das rubricas Existentes no Orçamento que acaba de ser publicado em Diário da República.
Caso queiram consultar essa peça MARAVILHOSA e de SONHO só terão de ir ao site WWW.dre.pt e acederem ao Diário da República nº 28 - I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 - RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.
Então DELICIEM-SE :
1 - Vencimento de Deputados ...................................12 milhões e 349 mil Euros
2- Ajudas de Custo de Deputados.............................. 2 milhões e 724 mil Euros
3 - Transportes de Deputados ................................... 3 milhões 869 mil Euros
4 - Deslocações e Estadas ..................................... 2 milhões e 363 mil Euros
5 - Assistência Técnica (?????) ............................... 2 milhões e 948 mil Euros
6 - Outros Trabalhos Especializados (???????) ......... 3 milhões e 593 mil Euros
7 - SERVIÇO RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA............. 961 mil Euros
8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares................ 970 mil Euros
9 - Equipamento de Informática ............................... 2 milhões e 110 mil Euros
10 - Outros Investimentos (??????) ......................... 2 milhões e 420 mil Euros
11 - Edifícios ......................................................... 2 milhões e 686 mil Euros
12 - Transfer's (???????) Diversos (????).................. 13 milhões e 506 mil Euros
13 - SUBVENÇÃO aos PARTIDOS representados na Assembleia da República.......... 16 milhões e 977 mil Euros
14 - SUBVENÇÕES ESTATAIS PARA CAMPANHAS ELEITORAIS........... 73 milhões e 798 mil Euros
Isto são, então, ALGUMAS das rubricas do orçamento da ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA!
Em resumo e NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para "aquela casinha", relativamente ao ANO de 2 010, é:
191 405 356 191 405 356 , 61 Cêntimos (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) - Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.
Nos termos do disposto no Artigo 148º. da Constituição da República Portuguesa: "(...) A Assembleia da República tem o MINIMO de cento e oitenta deputados e o MÁXIMO de duzentos e trinta deputados, nos termos da Lei Eleitoral (...) ".
Acho desnecessário dizer se, EFECTIVAMENTE, a dita Assembleia funciona com 180 ou 230 deputados...
E por aqui me fico.
Façam uma "contita" e tirem CONCLUSÕES quanto ao valor que suportamos, POR CADA DEPUTADO.
Quanto às restantes outras CONCLUSÕES nem faço alvitres!
Ficam as mesmas ao VOSSO INTEIRO CRITÉRIO!!!
Boa disposição estomacal... APÓS a leitura de tudo o acabado de expor.
Se acham justo então o problema é meu...
Vou colocar o mesmo comentário que coloquei no topico já existente para discutir o orçamento da AR de 2010, como resposta ao mesmo texto
Em vez de:
POR CADA DEPUTADO, sugiro que substituas , POR TERMOS DEMOCRACIA
Já que esses custos incluem a CNE, ERC, CNPD, PROV. JUSTIÇA e a CADA.
Não tenho duvidas que sairia muito mais barato para os cofres publicos nomear um ditador vitalicio e acabar com estas instituições todas, com as eleições, etc....
Podes sempre propor um referendo para acabar com a democracia, deputados, eleições, etc....![]()
![]()
Agora mais a sério , não tenho a noção se é muito ou pouco, só comparando com outros paises semelhantes ao nosso.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Orçamento que os nossos queridos deputados disponhem
Façam uma leitura atenta e depois tirem as vossas conclusões...
E A BEM DA NAÇÃO, paguem os vossos impostos a tempo!
Atentem BEM no valor que o Bolso dos Portugueses (ou seja, TODOS NÓS!) terá de suportar para GARANTIR a existência e funcionamento (???) daquilo a que se chama ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.
Seguem-se ALGUMAS das rubricas Existentes no Orçamento que acaba de ser publicado em Diário da República.
Caso queiram consultar essa peça MARAVILHOSA e de SONHO só terão de ir ao site WWW.dre.pt e acederem ao Diário da República nº 28 - I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 - RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.
Então DELICIEM-SE :
1 - Vencimento de Deputados ...................................12 milhões e 349 mil Euros
2- Ajudas de Custo de Deputados.............................. 2 milhões e 724 mil Euros
3 - Transportes de Deputados ................................... 3 milhões 869 mil Euros
4 - Deslocações e Estadas ..................................... 2 milhões e 363 mil Euros
5 - Assistência Técnica (?????) ............................... 2 milhões e 948 mil Euros
6 - Outros Trabalhos Especializados (???????) ......... 3 milhões e 593 mil Euros
7 - SERVIÇO RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA............. 961 mil Euros
8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares................ 970 mil Euros
9 - Equipamento de Informática ............................... 2 milhões e 110 mil Euros
10 - Outros Investimentos (??????) ......................... 2 milhões e 420 mil Euros
11 - Edifícios ......................................................... 2 milhões e 686 mil Euros
12 - Transfer's (???????) Diversos (????).................. 13 milhões e 506 mil Euros
13 - SUBVENÇÃO aos PARTIDOS representados na Assembleia da República.......... 16 milhões e 977 mil Euros
14 - SUBVENÇÕES ESTATAIS PARA CAMPANHAS ELEITORAIS........... 73 milhões e 798 mil Euros
Isto são, então, ALGUMAS das rubricas do orçamento da ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA!
Em resumo e NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para "aquela casinha", relativamente ao ANO de 2 010, é:
191 405 356 191 405 356 , 61 Cêntimos (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) - Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.
Nos termos do disposto no Artigo 148º. da Constituição da República Portuguesa: "(...) A Assembleia da República tem o MINIMO de cento e oitenta deputados e o MÁXIMO de duzentos e trinta deputados, nos termos da Lei Eleitoral (...) ".
Acho desnecessário dizer se, EFECTIVAMENTE, a dita Assembleia funciona com 180 ou 230 deputados...
E por aqui me fico.
Façam uma "contita" e tirem CONCLUSÕES quanto ao valor que suportamos, POR CADA DEPUTADO.
Quanto às restantes outras CONCLUSÕES nem faço alvitres!
Ficam as mesmas ao VOSSO INTEIRO CRITÉRIO!!!
Boa disposição estomacal... APÓS a leitura de tudo o acabado de expor.
Se acham justo então o problema é meu...
E A BEM DA NAÇÃO, paguem os vossos impostos a tempo!
Atentem BEM no valor que o Bolso dos Portugueses (ou seja, TODOS NÓS!) terá de suportar para GARANTIR a existência e funcionamento (???) daquilo a que se chama ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.
Seguem-se ALGUMAS das rubricas Existentes no Orçamento que acaba de ser publicado em Diário da República.
Caso queiram consultar essa peça MARAVILHOSA e de SONHO só terão de ir ao site WWW.dre.pt e acederem ao Diário da República nº 28 - I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 - RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.
Então DELICIEM-SE :
1 - Vencimento de Deputados ...................................12 milhões e 349 mil Euros
2- Ajudas de Custo de Deputados.............................. 2 milhões e 724 mil Euros
3 - Transportes de Deputados ................................... 3 milhões 869 mil Euros
4 - Deslocações e Estadas ..................................... 2 milhões e 363 mil Euros
5 - Assistência Técnica (?????) ............................... 2 milhões e 948 mil Euros
6 - Outros Trabalhos Especializados (???????) ......... 3 milhões e 593 mil Euros
7 - SERVIÇO RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA............. 961 mil Euros
8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares................ 970 mil Euros
9 - Equipamento de Informática ............................... 2 milhões e 110 mil Euros
10 - Outros Investimentos (??????) ......................... 2 milhões e 420 mil Euros
11 - Edifícios ......................................................... 2 milhões e 686 mil Euros
12 - Transfer's (???????) Diversos (????).................. 13 milhões e 506 mil Euros
13 - SUBVENÇÃO aos PARTIDOS representados na Assembleia da República.......... 16 milhões e 977 mil Euros
14 - SUBVENÇÕES ESTATAIS PARA CAMPANHAS ELEITORAIS........... 73 milhões e 798 mil Euros
Isto são, então, ALGUMAS das rubricas do orçamento da ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA!
Em resumo e NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para "aquela casinha", relativamente ao ANO de 2 010, é:
191 405 356 191 405 356 , 61 Cêntimos (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) - Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.
Nos termos do disposto no Artigo 148º. da Constituição da República Portuguesa: "(...) A Assembleia da República tem o MINIMO de cento e oitenta deputados e o MÁXIMO de duzentos e trinta deputados, nos termos da Lei Eleitoral (...) ".
Acho desnecessário dizer se, EFECTIVAMENTE, a dita Assembleia funciona com 180 ou 230 deputados...
E por aqui me fico.
Façam uma "contita" e tirem CONCLUSÕES quanto ao valor que suportamos, POR CADA DEPUTADO.
Quanto às restantes outras CONCLUSÕES nem faço alvitres!
Ficam as mesmas ao VOSSO INTEIRO CRITÉRIO!!!
Boa disposição estomacal... APÓS a leitura de tudo o acabado de expor.
Se acham justo então o problema é meu...
Riqueza em Portugal já não chega para pagar dívidas ao estrangeiro Margarida Peixoto
19/03/10 00:05
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Collapse Comunidade
Partilhe: Pela primeira vez, a riqueza produzida em Portugal num ano já não chega para pagar as dívidas externas. Em 2009, o endividamento atingiu 111% do PIB.
O endividamento do país ao exterior continua galopante: no ano passado, mesmo que fosse utilizada toda a riqueza produzida para pagar as dívidas contraídas lá fora, ela não seria suficiente para levar o saldo a zero. A conclusão resulta dos dados divulgados ontem pelo Banco de Portugal.
O défice da posição de investimento internacional de Portugal - um bom indicador para medir a dívida externa do país - atingiu os 111% do PIB em Dezembro de 2009. Já em 2008 o peso das dívidas no total de riqueza produzida tinha ficado muito perto dos 100%, mas esta foi a primeira vez que se ultrapassou esta barreira.
"É o reflexo da fraca competitividade externa: para manter um determinado nível de vida, o valor acrescentado gerado internamente não foi suficiente", explica Paula Carvalho, economista do BPI, em entrevista. "O desequilíbrio resulta sobretudo da falta de competitividade da economia portuguesa que se reflecte no défice da balança de transacções correntes", acrescenta José Reis, economista e professor da Universidade de Coimbra.
De acordo com os números, o Estado é o maior responsável pelo desequilíbrio face ao exterior. No ano passado só em emissão de dívida de longo e de curto prazo (sobretudo obrigações e bilhetes do Tesouro e certificados de aforro) as administrações públicas hipotecaram 56,1% do produto interno bruto (PIB). O total dos passivos públicos atingiu 97,7 mil milhões de euros - mais 11% do que a dívida detida em 2008.
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19/03/10 00:05
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Collapse Comunidade
Partilhe: Pela primeira vez, a riqueza produzida em Portugal num ano já não chega para pagar as dívidas externas. Em 2009, o endividamento atingiu 111% do PIB.
O endividamento do país ao exterior continua galopante: no ano passado, mesmo que fosse utilizada toda a riqueza produzida para pagar as dívidas contraídas lá fora, ela não seria suficiente para levar o saldo a zero. A conclusão resulta dos dados divulgados ontem pelo Banco de Portugal.
O défice da posição de investimento internacional de Portugal - um bom indicador para medir a dívida externa do país - atingiu os 111% do PIB em Dezembro de 2009. Já em 2008 o peso das dívidas no total de riqueza produzida tinha ficado muito perto dos 100%, mas esta foi a primeira vez que se ultrapassou esta barreira.
"É o reflexo da fraca competitividade externa: para manter um determinado nível de vida, o valor acrescentado gerado internamente não foi suficiente", explica Paula Carvalho, economista do BPI, em entrevista. "O desequilíbrio resulta sobretudo da falta de competitividade da economia portuguesa que se reflecte no défice da balança de transacções correntes", acrescenta José Reis, economista e professor da Universidade de Coimbra.
De acordo com os números, o Estado é o maior responsável pelo desequilíbrio face ao exterior. No ano passado só em emissão de dívida de longo e de curto prazo (sobretudo obrigações e bilhetes do Tesouro e certificados de aforro) as administrações públicas hipotecaram 56,1% do produto interno bruto (PIB). O total dos passivos públicos atingiu 97,7 mil milhões de euros - mais 11% do que a dívida detida em 2008.
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"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Investidores britânicos e americanos dominaram compras de dívida portuguesa em dólares
Portugal reforçou a sua presença junto da comunidade global de investidores em dólares, no decurso da emissão de hoje de dívida soberana em moeda norte-americana. Só o Reino Unido e os EUA compraram quase metade das obrigações.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Portugal reforçou a sua presença junto da comunidade global de investidores em dólares, no decurso da emissão de hoje de dívida soberana em moeda norte-americana. Só o Reino Unido e os EUA compraram quase metade das obrigações.
De acordo com os dados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), os investidores britânicos compraram 33% desta emissão e os norte-americanos arrecadaram 15,5%. A Ásia foi a região que logo a seguir esteve mais activa, com uma aquisição de 19,5%.
"A diversificação da base de investidores foi um dos principais objectivos desta transacção e os investidores sediados nos Estados Unidos responderam positivamente à escassez do emitente Portugal em dólares e à dinâmica da procura nos outros mercados", comentou o IGCP na análise a esta emissão.
Os investidores portugueses compraram 9%, os franceses 8%, os italianos 4,5%, os escandinavos 5% e o resto da Europa 2,5%. Nas restantes regiões do mundo, o interesse ascendeu a 3%.
Além disso, esta emissão alcançou "uma poupança significativa por comparação com as emissões em euros, ao emitir este novo benchmark na maturidade dos cinco anos", salienta o IGCP.
Recorde-se que Portugal estava ausente, desde 1999, do mercado de emissões benchmark em dólares americanos. “A transacção foi muito bem sucedida, executada num único dia, com um montante final superior ao inicialmente anunciado e preço no limite inferior da ‘price guidance’ inicial”, refere o IGCP.
O programa de financiamento de Portugal para 2010 ascende a 22,5 mil milhões de euros (emissão bruta de Obrigações do Tesouro e líquida dos restantes instrumentos) – apenas ligeiramente acima do montante do ano anterior, do qual cerca de 30% tinha sido já executado antes desta transacção.
“A conjugação de estabilidade na curva ‘benchmark’ de Portugal em euros, um ambiente favorável no mercado de dólares americanos e a quase total ausência de oferta concorrente no mercado criou uma janela de oportunidade para a emissão”, diz o Instituto.
O montante das ofertas excedeu mil milhões de dólares nos primeiros 30 minutos, evidenciando o apoio à transacção por parte dos investidores asiáticos e europeus, sublinhou a mesma fonte. “Pelas 9:00 horas de Nova Iorque, os livros excediam 1,5 mil milhões de dólares”, refere ainda o IGCP, que decidiu colocar 1,25 mil milhões de dólares, com um "spread" de 97 pontos base.
Portugal reforçou a sua presença junto da comunidade global de investidores em dólares, no decurso da emissão de hoje de dívida soberana em moeda norte-americana. Só o Reino Unido e os EUA compraram quase metade das obrigações.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Portugal reforçou a sua presença junto da comunidade global de investidores em dólares, no decurso da emissão de hoje de dívida soberana em moeda norte-americana. Só o Reino Unido e os EUA compraram quase metade das obrigações.
De acordo com os dados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), os investidores britânicos compraram 33% desta emissão e os norte-americanos arrecadaram 15,5%. A Ásia foi a região que logo a seguir esteve mais activa, com uma aquisição de 19,5%.
"A diversificação da base de investidores foi um dos principais objectivos desta transacção e os investidores sediados nos Estados Unidos responderam positivamente à escassez do emitente Portugal em dólares e à dinâmica da procura nos outros mercados", comentou o IGCP na análise a esta emissão.
Os investidores portugueses compraram 9%, os franceses 8%, os italianos 4,5%, os escandinavos 5% e o resto da Europa 2,5%. Nas restantes regiões do mundo, o interesse ascendeu a 3%.
Além disso, esta emissão alcançou "uma poupança significativa por comparação com as emissões em euros, ao emitir este novo benchmark na maturidade dos cinco anos", salienta o IGCP.
Recorde-se que Portugal estava ausente, desde 1999, do mercado de emissões benchmark em dólares americanos. “A transacção foi muito bem sucedida, executada num único dia, com um montante final superior ao inicialmente anunciado e preço no limite inferior da ‘price guidance’ inicial”, refere o IGCP.
O programa de financiamento de Portugal para 2010 ascende a 22,5 mil milhões de euros (emissão bruta de Obrigações do Tesouro e líquida dos restantes instrumentos) – apenas ligeiramente acima do montante do ano anterior, do qual cerca de 30% tinha sido já executado antes desta transacção.
“A conjugação de estabilidade na curva ‘benchmark’ de Portugal em euros, um ambiente favorável no mercado de dólares americanos e a quase total ausência de oferta concorrente no mercado criou uma janela de oportunidade para a emissão”, diz o Instituto.
O montante das ofertas excedeu mil milhões de dólares nos primeiros 30 minutos, evidenciando o apoio à transacção por parte dos investidores asiáticos e europeus, sublinhou a mesma fonte. “Pelas 9:00 horas de Nova Iorque, os livros excediam 1,5 mil milhões de dólares”, refere ainda o IGCP, que decidiu colocar 1,25 mil milhões de dólares, com um "spread" de 97 pontos base.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Estou farto de salvar a pátria...
Henrique Monteiro (www. expresso.pt)
0:00 Quinta-feira, 18 de Mar de 2010
Quando comecei a trabalhar, a pátria precisava de ser salva dos desvarios do PREC e por isso pagámos mais impostos. Depois, nos anos 80, houve um choque petrolífero, salvo erro, e tivemos de voltar a salvar a pátria. Veio o FMI, ficámos sem um mês de salário e pagámos mais impostos. Mais tarde, nos anos 90, houve mais uns problemas e lá voltámos a pagar mais, para a pátria não se afundar. Por alturas do Governo de Guterres fui declarado 'rico' e perdi benefícios fiscais que eram, até então, universais, como o abono de família. Nessa altura, escrevi uma crónica a dizer que estava a ficar pobre de ser 'rico'... Depois, veio o Governo de Durão Barroso, com a drª Manuela Ferreira Leite, e lembraram-se de algo novo para salvar a pátria: aumentar os impostos! Seguiu-se o engº Sócrates, também depois de uma bem-sucedida campanha (como a do dr. Barroso) a dizer que não aumentaria os impostos. Mas, compungido e triste e, claro, para salvar a pátria, aumentou-os! Depois de uma grande vitória que os ministros todos comemoraram, por conseguirem reequilibrar o défice do Estado, o engº Sócrates vê-se obrigado a salvar a pátria e eu volto a ser requisitado para abrir mão de mais benefícios (reforma, prestações sociais, etc.), e - de uma forma inovadora - pagando mais impostos.
Enquanto a pátria era salva, taxando 'ricos' como eu (e muitos outros, inclusive verdadeiros pobres), os governantes decidiram gastar dinheiro. Por exemplo, dar aos jovens subsídios de renda... por serem jovens; ou rendimento mínimo a uma pessoa, pelo facto de ela existir (ainda que seja proprietária de imóveis); ou obrigar uma escola pública a aguentar meliantes; ou a ajudar agricultores que se recusam a fazer seguros, quando há mau tempo; ou a pedir pareceres para o Estado, pagos a peso de ouro, a consultores, em vez de os pedir aos serviços; ou a dar benefícios a empresas que depois se mudam para a Bulgária; ou a fazer propaganda e marketing do Governo; ou a permitir que a Justiça seja catastrófica; ou a duplicar serviços do Estado em fundações e institutos onde os dirigentes (boys) ganham mais do que alguma vez pensaram.
E nós lá vamos salvar o Estado, pagando mais. Embora todos percebamos que salvar o Estado é acabar com o desperdício, o despesismo, a inutilidade que grassa no Estado. Numa palavra, cortar despesa e não - como mais uma vez é feito - aumentar as receitas à nossa custa.
Neste aspecto, Sócrates fez o caminho mais simples. Fez exactamente o contrário do que disse, mas também a isso já nos habituámos. Exigiu-nos que pagássemos o défice que ele, e outros antes dele, nunca tiveram a coragem de resolver.
http://aeiou.expresso.pt/henrique-monteiro=s23489
PEC: Plano de Extermínio dos Contribuintes
Miguel Sousa Tavares (http://www.expresso.pt)
0:00 Quinta-feira, 18 de Mar de 2010
O tão esperado PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento) conheceu finalmente a luz do dia e a primeira coisa que se pode dizer é que nada era mais previsível do que o seu conteúdo. Sumário: os mesmos de sempre vão pagar mais para que os mesmos de sempre ganhem mais ou não percam nada.
56% dos portugueses, interrogados na semana passada numa sondagem do "Público", disseram acreditar, infelizmente, que Portugal pode mesmo entrar em falência, incapaz de assegurar o pagamento da dívida: o Governo pensa o mesmo e daí ter finalmente decidido pôr fim à brincadeira e enfrentar a realidade. Mas 46% dos portugueses, mesmo acreditando que a coisa está muito feia, declararam-se indisponíveis pessoalmente para suportar sacrifícios em prol das contas públicas (Kennedy não nos poderia governar). O Governo também pensa o mesmo e daí ter apostado em que os sacrifícios continuem apenas a ser suportados pelos de sempre: os poucos que não fogem ao fisco, que não dependem de favores ou subsídios do Estado, que abriram caminho pelo seu esforço, trabalho e mérito.
Os tais 'privilegiados', que Sócrates apontou como exemplo da injustiça fiscal e que agora vão ser massacrados com 45% de IRS, mais o corte nas deduções com a Saúde, a Educação e os PPR (com que aliviam a despesa do Estado nestes sectores), são o alvo falso de uma demagogia que pretende esconder o fundamental: o Estado gasta metade da riqueza do país e o país continua pobre. Em lugar de verem agradecido o seu esforço (em cinco anos, passaram de 40 para 45% do IRS e agora, juntando os impostos directos e indirectos mais a Segurança Social, vão passar a entregar 60% do que ganham!), os 'privilegiados' são tratados como se fossem eles os culpados pelo deboche financeiro em que temos vivido. Eles, os únicos que não fogem ao fisco - porque os outros, os do grande dinheiro, estão no abrigo de offshores, fundações ou sociedades feitas para tal, e a grande massa dos evasores, aqueles que, pagando podiam de facto fazer a diferença, são os coitadinhos que não passam facturas, falsificam o IVA e vivem em economia paralela e protegida pelo Estado. Por isso é que os que vão pagar 45%, representando apenas 1% dos contribuintes, respondem por 18% da receita do IRS. É em grande parte graças a eles que foi possível a este Estado voraz recolher mais receitas fiscais do que a própria despesa nos últimos dez anos (ou seja, cobrou mais do que necessitava), e ter aumentado a receita fiscal seis vezes mais do que o PIB (isto é, colectou impiedosamente os poucos que criaram riqueza para dar aos que nada acrescentaram). Ser generoso com o dinheiro alheio é, aliás, uma característica bem portuguesa: basta ver os salários e mordomias dos gestores públicos.
Não falo dos justamente assistidos - dos que vivem com pensões de 300 euros ou do meio milhão de verdadeiros desempregados. Falo, para começar, dos imediatamente acima, mas moralmente bem abaixo: dos que vivem dos esquemas do subsídio de desemprego enquanto mantêm empregos paralelos ou vegetam no café ou à porta do Estádio da Luz a dizer mal de tudo; dos 'biscateiros' que nunca passam factura nem pagam um tostão de impostos e se acham cidadãos exemplares; dos que cultivam as falsas baixas e arruínam o sistema de saúde público com doenças que não têm, exames de que não precisam e remédios que não pagam; dos que compram Mercedes com subsídios para plantar batatas ou produzir 'arte' ou gravuras paleolíticas. E falo dos ainda mais acima na escala dos assistidos: dos que oferecem robalos em troca de telefonemas, andares recuados em troca de urbanizações e milhões em offshores em troca de subtis alterações às leis. Falo, enfim, de todos os que vivem à conta e não sabem viver de outra maneira, dos tais 46% que se declaram soberbamente indisponíveis para aceitar sacrifícios - com a certeza adquirida de que os 'outros' é que têm de o fazer. São esses que o PEC protege.
Mas o PEC também continua a proteger o despesismo do Estado. É certo que - finalmente! - já houve um recuo em relação ao delírio keynesiano do primeiro-ministro com as obras públicas, que só criam emprego enquanto duram, mas deixam dívidas para muitos e muitos anos. Suspenderam-se os TGV Porto-Vigo e Lisboa-Porto (este, o único que fazia sentido) e as inúteis cinco novas auto-estradas projectadas, ao mesmo tempo que se pôs fim a quase todo o esquema das SCUT - e nisso espera-se poupar €6000 milhões nos quatro anos. Mas manteve-se o ruinoso TGV para Madrid, o novo e desnecessário aeroporto de Lisboa e a respectiva ponte sobre o Tejo. (O Porto tem razão nos protestos: só Lisboa é que continua em festa). Sem o aeroporto, sem o TGV para Madrid, sem a nova ponte e o terminal de Contentores de Alcântara, e sem o segundo submarino, poupar-se-iam mais uns €10.000 milhões.
E muito mais se pouparia ainda com algumas medidas de higiene financeira, tais como o fim das parcerias público-privadas, a redução aos casos estritamente necessários do recurso a consultadoria externa, a proibição expressa e consequente responsabilização cível e criminal de quem autorizasse a sistemática derrapagem de custos nas empreitadas e adjudicações ao Estado e o controlo apertado do endividamento das empresas públicas, com responsabilização salarial dos seus gestores. E isto, esperando que o endividamento zero das autarquias seja mesmo para cumprir. O congelamento inevitável dos salários da função pública (se é que o Governo, depois da vitória dos professores, vai conseguir aguentar a rua e os sindicatos), e a sua progressiva e justa equiparação aos restantes trabalhadores quanto à idade da reforma, só podem ser politicamente sustentáveis se não continuarmos a ser diariamente confrontados com os maus exemplos que vêm de cima.
Vá lá que finalmente se avançou para a tributação das mais-valias bolsistas, cuja isenção era um verdadeiro escândalo. Mas continua a ser infinitamente mais rentável ganhar dinheiro a especular do que a trabalhar. E continuo sem perceber porque é que a banca só paga, no máximo, 12% de IRC, enquanto outros pagam duas ou três vezes mais a trabalhar e o próprio porteiro do banco é capaz de pagar mais do que isso.
Tudo visto e revisto, e ainda a quente, a notícia é esta: como seria de esperar, é a classe média, os trabalhadores independentes e os maiores pagadores de impostos individuais que vão pagar pelos desmandos alheios. São os que menos sobrecarregam o Estado e mais o financiam que vão ser penalizados por uma situação para a qual em nada contribuíram e da qual nada beneficiaram. Mas a história ensina-nos que o massacre da classe média conduz inevitavelmente à ruína das nações. Oxalá a história abra uma excepção connosco, porque está visto que não sabemos viver de outra forma e nem ao menos temos a coragem dos necessitados. Quando e se esta crise financeira do Estado for ultrapassada ou contida, manter-se-á o agravamento dos impostos que agora dizem excepcional; a clientela larvar do Estado chegar-se-á outra vez à frente a reivindicar negócios, subsídios e apoios e tudo voltará à mesma, até nova crise. Aí, faz-se novo intervalo e aumenta-se mais ainda os impostos aos mesmos de sempre. Até ao dia em que eles estoirem e não haja ninguém para pagar a conta. Já faltou mais.
Texto publicado na edição do Expresso de 13 de Março de 2010
http://aeiou.expresso.pt/miguel-sousa-tavares=s23491
Henrique Monteiro (www. expresso.pt)
0:00 Quinta-feira, 18 de Mar de 2010
Quando comecei a trabalhar, a pátria precisava de ser salva dos desvarios do PREC e por isso pagámos mais impostos. Depois, nos anos 80, houve um choque petrolífero, salvo erro, e tivemos de voltar a salvar a pátria. Veio o FMI, ficámos sem um mês de salário e pagámos mais impostos. Mais tarde, nos anos 90, houve mais uns problemas e lá voltámos a pagar mais, para a pátria não se afundar. Por alturas do Governo de Guterres fui declarado 'rico' e perdi benefícios fiscais que eram, até então, universais, como o abono de família. Nessa altura, escrevi uma crónica a dizer que estava a ficar pobre de ser 'rico'... Depois, veio o Governo de Durão Barroso, com a drª Manuela Ferreira Leite, e lembraram-se de algo novo para salvar a pátria: aumentar os impostos! Seguiu-se o engº Sócrates, também depois de uma bem-sucedida campanha (como a do dr. Barroso) a dizer que não aumentaria os impostos. Mas, compungido e triste e, claro, para salvar a pátria, aumentou-os! Depois de uma grande vitória que os ministros todos comemoraram, por conseguirem reequilibrar o défice do Estado, o engº Sócrates vê-se obrigado a salvar a pátria e eu volto a ser requisitado para abrir mão de mais benefícios (reforma, prestações sociais, etc.), e - de uma forma inovadora - pagando mais impostos.
Enquanto a pátria era salva, taxando 'ricos' como eu (e muitos outros, inclusive verdadeiros pobres), os governantes decidiram gastar dinheiro. Por exemplo, dar aos jovens subsídios de renda... por serem jovens; ou rendimento mínimo a uma pessoa, pelo facto de ela existir (ainda que seja proprietária de imóveis); ou obrigar uma escola pública a aguentar meliantes; ou a ajudar agricultores que se recusam a fazer seguros, quando há mau tempo; ou a pedir pareceres para o Estado, pagos a peso de ouro, a consultores, em vez de os pedir aos serviços; ou a dar benefícios a empresas que depois se mudam para a Bulgária; ou a fazer propaganda e marketing do Governo; ou a permitir que a Justiça seja catastrófica; ou a duplicar serviços do Estado em fundações e institutos onde os dirigentes (boys) ganham mais do que alguma vez pensaram.
E nós lá vamos salvar o Estado, pagando mais. Embora todos percebamos que salvar o Estado é acabar com o desperdício, o despesismo, a inutilidade que grassa no Estado. Numa palavra, cortar despesa e não - como mais uma vez é feito - aumentar as receitas à nossa custa.
Neste aspecto, Sócrates fez o caminho mais simples. Fez exactamente o contrário do que disse, mas também a isso já nos habituámos. Exigiu-nos que pagássemos o défice que ele, e outros antes dele, nunca tiveram a coragem de resolver.
http://aeiou.expresso.pt/henrique-monteiro=s23489
PEC: Plano de Extermínio dos Contribuintes
Miguel Sousa Tavares (http://www.expresso.pt)
0:00 Quinta-feira, 18 de Mar de 2010
O tão esperado PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento) conheceu finalmente a luz do dia e a primeira coisa que se pode dizer é que nada era mais previsível do que o seu conteúdo. Sumário: os mesmos de sempre vão pagar mais para que os mesmos de sempre ganhem mais ou não percam nada.
56% dos portugueses, interrogados na semana passada numa sondagem do "Público", disseram acreditar, infelizmente, que Portugal pode mesmo entrar em falência, incapaz de assegurar o pagamento da dívida: o Governo pensa o mesmo e daí ter finalmente decidido pôr fim à brincadeira e enfrentar a realidade. Mas 46% dos portugueses, mesmo acreditando que a coisa está muito feia, declararam-se indisponíveis pessoalmente para suportar sacrifícios em prol das contas públicas (Kennedy não nos poderia governar). O Governo também pensa o mesmo e daí ter apostado em que os sacrifícios continuem apenas a ser suportados pelos de sempre: os poucos que não fogem ao fisco, que não dependem de favores ou subsídios do Estado, que abriram caminho pelo seu esforço, trabalho e mérito.
Os tais 'privilegiados', que Sócrates apontou como exemplo da injustiça fiscal e que agora vão ser massacrados com 45% de IRS, mais o corte nas deduções com a Saúde, a Educação e os PPR (com que aliviam a despesa do Estado nestes sectores), são o alvo falso de uma demagogia que pretende esconder o fundamental: o Estado gasta metade da riqueza do país e o país continua pobre. Em lugar de verem agradecido o seu esforço (em cinco anos, passaram de 40 para 45% do IRS e agora, juntando os impostos directos e indirectos mais a Segurança Social, vão passar a entregar 60% do que ganham!), os 'privilegiados' são tratados como se fossem eles os culpados pelo deboche financeiro em que temos vivido. Eles, os únicos que não fogem ao fisco - porque os outros, os do grande dinheiro, estão no abrigo de offshores, fundações ou sociedades feitas para tal, e a grande massa dos evasores, aqueles que, pagando podiam de facto fazer a diferença, são os coitadinhos que não passam facturas, falsificam o IVA e vivem em economia paralela e protegida pelo Estado. Por isso é que os que vão pagar 45%, representando apenas 1% dos contribuintes, respondem por 18% da receita do IRS. É em grande parte graças a eles que foi possível a este Estado voraz recolher mais receitas fiscais do que a própria despesa nos últimos dez anos (ou seja, cobrou mais do que necessitava), e ter aumentado a receita fiscal seis vezes mais do que o PIB (isto é, colectou impiedosamente os poucos que criaram riqueza para dar aos que nada acrescentaram). Ser generoso com o dinheiro alheio é, aliás, uma característica bem portuguesa: basta ver os salários e mordomias dos gestores públicos.
Não falo dos justamente assistidos - dos que vivem com pensões de 300 euros ou do meio milhão de verdadeiros desempregados. Falo, para começar, dos imediatamente acima, mas moralmente bem abaixo: dos que vivem dos esquemas do subsídio de desemprego enquanto mantêm empregos paralelos ou vegetam no café ou à porta do Estádio da Luz a dizer mal de tudo; dos 'biscateiros' que nunca passam factura nem pagam um tostão de impostos e se acham cidadãos exemplares; dos que cultivam as falsas baixas e arruínam o sistema de saúde público com doenças que não têm, exames de que não precisam e remédios que não pagam; dos que compram Mercedes com subsídios para plantar batatas ou produzir 'arte' ou gravuras paleolíticas. E falo dos ainda mais acima na escala dos assistidos: dos que oferecem robalos em troca de telefonemas, andares recuados em troca de urbanizações e milhões em offshores em troca de subtis alterações às leis. Falo, enfim, de todos os que vivem à conta e não sabem viver de outra maneira, dos tais 46% que se declaram soberbamente indisponíveis para aceitar sacrifícios - com a certeza adquirida de que os 'outros' é que têm de o fazer. São esses que o PEC protege.
Mas o PEC também continua a proteger o despesismo do Estado. É certo que - finalmente! - já houve um recuo em relação ao delírio keynesiano do primeiro-ministro com as obras públicas, que só criam emprego enquanto duram, mas deixam dívidas para muitos e muitos anos. Suspenderam-se os TGV Porto-Vigo e Lisboa-Porto (este, o único que fazia sentido) e as inúteis cinco novas auto-estradas projectadas, ao mesmo tempo que se pôs fim a quase todo o esquema das SCUT - e nisso espera-se poupar €6000 milhões nos quatro anos. Mas manteve-se o ruinoso TGV para Madrid, o novo e desnecessário aeroporto de Lisboa e a respectiva ponte sobre o Tejo. (O Porto tem razão nos protestos: só Lisboa é que continua em festa). Sem o aeroporto, sem o TGV para Madrid, sem a nova ponte e o terminal de Contentores de Alcântara, e sem o segundo submarino, poupar-se-iam mais uns €10.000 milhões.
E muito mais se pouparia ainda com algumas medidas de higiene financeira, tais como o fim das parcerias público-privadas, a redução aos casos estritamente necessários do recurso a consultadoria externa, a proibição expressa e consequente responsabilização cível e criminal de quem autorizasse a sistemática derrapagem de custos nas empreitadas e adjudicações ao Estado e o controlo apertado do endividamento das empresas públicas, com responsabilização salarial dos seus gestores. E isto, esperando que o endividamento zero das autarquias seja mesmo para cumprir. O congelamento inevitável dos salários da função pública (se é que o Governo, depois da vitória dos professores, vai conseguir aguentar a rua e os sindicatos), e a sua progressiva e justa equiparação aos restantes trabalhadores quanto à idade da reforma, só podem ser politicamente sustentáveis se não continuarmos a ser diariamente confrontados com os maus exemplos que vêm de cima.
Vá lá que finalmente se avançou para a tributação das mais-valias bolsistas, cuja isenção era um verdadeiro escândalo. Mas continua a ser infinitamente mais rentável ganhar dinheiro a especular do que a trabalhar. E continuo sem perceber porque é que a banca só paga, no máximo, 12% de IRC, enquanto outros pagam duas ou três vezes mais a trabalhar e o próprio porteiro do banco é capaz de pagar mais do que isso.
Tudo visto e revisto, e ainda a quente, a notícia é esta: como seria de esperar, é a classe média, os trabalhadores independentes e os maiores pagadores de impostos individuais que vão pagar pelos desmandos alheios. São os que menos sobrecarregam o Estado e mais o financiam que vão ser penalizados por uma situação para a qual em nada contribuíram e da qual nada beneficiaram. Mas a história ensina-nos que o massacre da classe média conduz inevitavelmente à ruína das nações. Oxalá a história abra uma excepção connosco, porque está visto que não sabemos viver de outra forma e nem ao menos temos a coragem dos necessitados. Quando e se esta crise financeira do Estado for ultrapassada ou contida, manter-se-á o agravamento dos impostos que agora dizem excepcional; a clientela larvar do Estado chegar-se-á outra vez à frente a reivindicar negócios, subsídios e apoios e tudo voltará à mesma, até nova crise. Aí, faz-se novo intervalo e aumenta-se mais ainda os impostos aos mesmos de sempre. Até ao dia em que eles estoirem e não haja ninguém para pagar a conta. Já faltou mais.
Texto publicado na edição do Expresso de 13 de Março de 2010
http://aeiou.expresso.pt/miguel-sousa-tavares=s23491
Que artigo de opinião tão inclinado!
Parte do pressuposto que se fosse outro Partido no "poleiro" o PEC seria diferente ou que deveriamos ter "eleições" de quantos em quantos dias?
A meu ver este PEC sabe a pouco, há cortes e cintos que tinham que ser apertados, mas a meu ver falta a parte do investimento, falta a visão de futuro pois todas as medidas parecem-me extraordinárias e o que é necessário parecem-me ser medidas "ordinárias", medidas que assegurem lucros todos os anos e decadas.
A meu ver um artigo de opinião bota abaixo sem conteudo, sem tocar em feridas reais e sem apresentar alternativas concretas.
Parte do pressuposto que se fosse outro Partido no "poleiro" o PEC seria diferente ou que deveriamos ter "eleições" de quantos em quantos dias?
A meu ver este PEC sabe a pouco, há cortes e cintos que tinham que ser apertados, mas a meu ver falta a parte do investimento, falta a visão de futuro pois todas as medidas parecem-me extraordinárias e o que é necessário parecem-me ser medidas "ordinárias", medidas que assegurem lucros todos os anos e decadas.
A meu ver um artigo de opinião bota abaixo sem conteudo, sem tocar em feridas reais e sem apresentar alternativas concretas.
http://marketapprentice.wordpress.com
Para muito errar e muito mais aprender!
"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits
Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
Para muito errar e muito mais aprender!
"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits
Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
Eleições de verdade
Rui Ramos (www.expresso.pt)
0:00 Quinta-feira, 18 de Mar de 2010
O Governo vai pôr o PEC a votos no Parlamento. Não chega. Deveria ser votado por todos os cidadãos, naquelas que seriam as primeiras eleições de verdade em Portugal nos últimos 15 anos. Bem sei que votámos há quatro meses, como lembrou o Presidente. Mas foi a sério?
Caro leitor, também se sentiu enganado com o PEC desta semana? Em Setembro, quando o regime o convidou a eleger, ninguém lhe disse que o défice era de 9,3% e que seria preciso cortá-lo à sua custa. Desconhecia, quando votou em Sócrates, que estava a votar contra os seus benefícios fiscais (isso não era o Louçã?). Mas vamos a ver, caro leitor. Foi esta a primeira vez? Não me parece.
Lembra-se das eleições de 2005? Conhecia, então, o valor do défice? Não conhecia. Sabia que escolher Sócrates era escolher o agravamento do IVA e a diminuição das pensões? Não sabia. Nessa época, Sócrates prometia curar o país com uma aspirina chamada "choque tecnológico". Mas foi só ele que o iludiu? A alternativa, em 2005, era o inexplicável Santana Lopes, que já anunciava o fim de todos os "sacrifícios".
Pensando bem, quando foi a última vez, caro leitor, que votou sabendo no que estava a votar? Em 1999, o país quase proporcionou uma maioria absoluta ao engenheiro Guterres, que até ao fim sempre lhe jurou que "conseguimos garantir o cumprimento do défice" (entrevista à Visão em Fevereiro de 2001). Conforme se soube mais tarde, o défice chegou aos 4,3%. Em 2002, a escolha foi entre Durão Barroso, que se propunha baixar impostos, e Ferro Rodrigues, que se preparava para aumentar a despesa ("social"). Semanas depois, apareceram todos de tanga. O facto é este: temos tido eleições livres, mas não temos tido eleições de verdade, porque desde há 15 anos que nos pedem para optar entre cenários de fantasia.
Agora, talvez o leitor esperasse, conforme as rábulas em vigor, ver-me a rogar pragas aos políticos. Em vez disso, faço-lhe uma pergunta: os políticos mentem-lhe porque são mentirosos, ou porque sentem que o leitor não quer ouvir a verdade? Pode-se ser enganado uma vez. É uma infelicidade. Mas quatro vezes? Começa a parecer uma opção. Ferreira Leite insiste que, o ano passado, até disse tudo o que havia para dizer. Ouviu-a? Entre 1997 e 2001, tivemos Cavaco Silva, em artigos e entrevistas, a explicar-nos que em Portugal já só a despesa do Estado e a dívida externa cresciam. Leu-o?
A questão, caro leitor, é que a verdade custa. Custa ouvir que vivemos acima das nossas posses. Ou que não haverá pensões para os seus filhos, que no entanto terão de pagar a sua. Ou que a nossa "crise", desde 1999, não é a do "capitalismo financeiro", mas de um Estado que vive acima das suas receitas e de uma sociedade que vive acima da sua produtividade. Ou que nada disto se resolve com "investimento público", porque nesse caso já se deveria ter resolvido, nem com "justiça fiscal", porque nem o rendimento de todos os nossos ricos basta para cobrir o défice orçamental. Custa, mas é só tendo isto presente que podemos discutir sobre como vamos viver.
O Governo vai pôr o PEC a votos no Parlamento. Não chega. Deveria ser votado por todos os cidadãos, naquelas que seriam as primeiras eleições de verdade em Portugal nos últimos 15 anos. Bem sei que votámos há quatro meses, como lembrou o Presidente. Mas foi a sério?
http://aeiou.expresso.pt/rui-ramos=s25280
Rui Ramos (www.expresso.pt)
0:00 Quinta-feira, 18 de Mar de 2010
O Governo vai pôr o PEC a votos no Parlamento. Não chega. Deveria ser votado por todos os cidadãos, naquelas que seriam as primeiras eleições de verdade em Portugal nos últimos 15 anos. Bem sei que votámos há quatro meses, como lembrou o Presidente. Mas foi a sério?
Caro leitor, também se sentiu enganado com o PEC desta semana? Em Setembro, quando o regime o convidou a eleger, ninguém lhe disse que o défice era de 9,3% e que seria preciso cortá-lo à sua custa. Desconhecia, quando votou em Sócrates, que estava a votar contra os seus benefícios fiscais (isso não era o Louçã?). Mas vamos a ver, caro leitor. Foi esta a primeira vez? Não me parece.
Lembra-se das eleições de 2005? Conhecia, então, o valor do défice? Não conhecia. Sabia que escolher Sócrates era escolher o agravamento do IVA e a diminuição das pensões? Não sabia. Nessa época, Sócrates prometia curar o país com uma aspirina chamada "choque tecnológico". Mas foi só ele que o iludiu? A alternativa, em 2005, era o inexplicável Santana Lopes, que já anunciava o fim de todos os "sacrifícios".
Pensando bem, quando foi a última vez, caro leitor, que votou sabendo no que estava a votar? Em 1999, o país quase proporcionou uma maioria absoluta ao engenheiro Guterres, que até ao fim sempre lhe jurou que "conseguimos garantir o cumprimento do défice" (entrevista à Visão em Fevereiro de 2001). Conforme se soube mais tarde, o défice chegou aos 4,3%. Em 2002, a escolha foi entre Durão Barroso, que se propunha baixar impostos, e Ferro Rodrigues, que se preparava para aumentar a despesa ("social"). Semanas depois, apareceram todos de tanga. O facto é este: temos tido eleições livres, mas não temos tido eleições de verdade, porque desde há 15 anos que nos pedem para optar entre cenários de fantasia.
Agora, talvez o leitor esperasse, conforme as rábulas em vigor, ver-me a rogar pragas aos políticos. Em vez disso, faço-lhe uma pergunta: os políticos mentem-lhe porque são mentirosos, ou porque sentem que o leitor não quer ouvir a verdade? Pode-se ser enganado uma vez. É uma infelicidade. Mas quatro vezes? Começa a parecer uma opção. Ferreira Leite insiste que, o ano passado, até disse tudo o que havia para dizer. Ouviu-a? Entre 1997 e 2001, tivemos Cavaco Silva, em artigos e entrevistas, a explicar-nos que em Portugal já só a despesa do Estado e a dívida externa cresciam. Leu-o?
A questão, caro leitor, é que a verdade custa. Custa ouvir que vivemos acima das nossas posses. Ou que não haverá pensões para os seus filhos, que no entanto terão de pagar a sua. Ou que a nossa "crise", desde 1999, não é a do "capitalismo financeiro", mas de um Estado que vive acima das suas receitas e de uma sociedade que vive acima da sua produtividade. Ou que nada disto se resolve com "investimento público", porque nesse caso já se deveria ter resolvido, nem com "justiça fiscal", porque nem o rendimento de todos os nossos ricos basta para cobrir o défice orçamental. Custa, mas é só tendo isto presente que podemos discutir sobre como vamos viver.
O Governo vai pôr o PEC a votos no Parlamento. Não chega. Deveria ser votado por todos os cidadãos, naquelas que seriam as primeiras eleições de verdade em Portugal nos últimos 15 anos. Bem sei que votámos há quatro meses, como lembrou o Presidente. Mas foi a sério?
http://aeiou.expresso.pt/rui-ramos=s25280
Pedidos de reforma duplicaram no início do ano para 162 por dia
A Caixa Geral de Aposentações (CGA) recebeu, em Janeiro e Fevereiro, uma média de 162 pedidos de aposentação dos funcionários públicos por dia, num total de 7.140, o que representa mais do dobro dos pedidos dos dois primeiros meses de 2009.
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Lusa
A Caixa Geral de Aposentações (CGA) recebeu, em Janeiro e Fevereiro, uma média de 162 pedidos de aposentação dos funcionários públicos por dia, num total de 7.140, o que representa mais do dobro dos pedidos dos dois primeiros meses de 2009.
De acordo com dados do Ministério das Finanças a que a Lusa teve acesso, nos últimos dois meses de 2009 e nos dois primeiros de 2010 pediram a aposentação 13.843 trabalhadores da administração pública, tendo a maioria dos pedidos sido apresentados em Fevereiro (5.523) e em Dezembro (4.118).
Em Novembro foram apresentados 2.585 pedidos de reforma e em Janeiro foram apresentados 1.617 pedidos de aposentação. Segundo dados da CGA, ao longo de todo o ano passado entraram na CGA 28.500 pedidos de aposentação, cerca de um terço dos quais por antecipação, ou seja, antes da idade legal da reforma. Os 10.439 trabalhadores que se reformaram por antecipação no ano passado sofreram uma penalização média de 13,8% na pensão que lhes foi fixada.
Os sindicatos da Função Pública têm vindo a alertar para uma corrida às reformas antecipadas, independentemente da penalização, desde que foram anunciados os agravamentos das condições de aposentação e têm alertado para os efeitos negativos que isso poderá ter nos serviços públicos.
O secretário de Estado da Administração Pública também manifestou preocupação por ver os trabalhadores avançarem com pedidos de aposentações com penalizações de 50 e 60% e apelou aos sindicatos para que evitem que alguns funcionários públicos se precipitem no pedido de reformas antecipadas com fortes penalizações.
Em Janeiro e Fevereiro de 2009 os pedidos de aposentação foram 3.527. O Ministério das Finanças não dispõe ainda de dados relativos a pedidos de reforma antecipada este ano.
O Orçamento do Estado para este ano prevê a aplicação de uma penalização de 6,5% por cada ano de antecipação da reforma. Actualmente essa penalização é de 4,5% na Administração Pública e de 6,5% no sector privado.
O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) também prevê a antecipação para 2012 ou 2013 da convergência da idade da reforma com o sector privado, para os 65 anos. Estava previsto que a idade de reforma na função pública fosse aumentando todos os anos seis meses, assim como o tempo de serviço, de modo a que em 2015 fosse fixada nos 65 anos, e 40 anos de serviço, como acontece no sector privado.
A Caixa Geral de Aposentações (CGA) recebeu, em Janeiro e Fevereiro, uma média de 162 pedidos de aposentação dos funcionários públicos por dia, num total de 7.140, o que representa mais do dobro dos pedidos dos dois primeiros meses de 2009.
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Lusa
A Caixa Geral de Aposentações (CGA) recebeu, em Janeiro e Fevereiro, uma média de 162 pedidos de aposentação dos funcionários públicos por dia, num total de 7.140, o que representa mais do dobro dos pedidos dos dois primeiros meses de 2009.
De acordo com dados do Ministério das Finanças a que a Lusa teve acesso, nos últimos dois meses de 2009 e nos dois primeiros de 2010 pediram a aposentação 13.843 trabalhadores da administração pública, tendo a maioria dos pedidos sido apresentados em Fevereiro (5.523) e em Dezembro (4.118).
Em Novembro foram apresentados 2.585 pedidos de reforma e em Janeiro foram apresentados 1.617 pedidos de aposentação. Segundo dados da CGA, ao longo de todo o ano passado entraram na CGA 28.500 pedidos de aposentação, cerca de um terço dos quais por antecipação, ou seja, antes da idade legal da reforma. Os 10.439 trabalhadores que se reformaram por antecipação no ano passado sofreram uma penalização média de 13,8% na pensão que lhes foi fixada.
Os sindicatos da Função Pública têm vindo a alertar para uma corrida às reformas antecipadas, independentemente da penalização, desde que foram anunciados os agravamentos das condições de aposentação e têm alertado para os efeitos negativos que isso poderá ter nos serviços públicos.
O secretário de Estado da Administração Pública também manifestou preocupação por ver os trabalhadores avançarem com pedidos de aposentações com penalizações de 50 e 60% e apelou aos sindicatos para que evitem que alguns funcionários públicos se precipitem no pedido de reformas antecipadas com fortes penalizações.
Em Janeiro e Fevereiro de 2009 os pedidos de aposentação foram 3.527. O Ministério das Finanças não dispõe ainda de dados relativos a pedidos de reforma antecipada este ano.
O Orçamento do Estado para este ano prevê a aplicação de uma penalização de 6,5% por cada ano de antecipação da reforma. Actualmente essa penalização é de 4,5% na Administração Pública e de 6,5% no sector privado.
O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) também prevê a antecipação para 2012 ou 2013 da convergência da idade da reforma com o sector privado, para os 65 anos. Estava previsto que a idade de reforma na função pública fosse aumentando todos os anos seis meses, assim como o tempo de serviço, de modo a que em 2015 fosse fixada nos 65 anos, e 40 anos de serviço, como acontece no sector privado.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Penso que este topico é apropriado para colocar esta noticia, considerando que se conseguirmos o reconhecimento das nossas pretensões, será provavelmente o melhor legado que podemos deixar às gerações futuras.
Lisboa, 18 mar (Lusa) - Portugal apresenta a 13 de abril nas Nações Unidas uma proposta de alargamento da sua plataforma continental em 2,150 milhões de quilómetros quadrados, naquele que será o tiro de partida de um processo que durará seis anos.
Esta nova área é maior que a parte continental de Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido e Itália juntas.
"Vamos mostrar às Nações Unidas que toda a pesquisa oceanográfica e o processo de submissão em si está em conformidade com os preceitos estabelecidos para a extensão da plataforma continental", disse à Lusa o coordenador da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), Manuel Pinto de Abreu.
http://aeiou.expresso.pt/oceanos-portug ... ue=f571586
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
EIU prevê economia portuguesa estagnada até 2012
A economia portuguesa deverá manter-se praticamente estagnada até 2012, com uma taxa de desemprego teimosamente nos 10%, um crescimento residual dos preços e défices orçamentais acima dos 7%. O cenário é descrito pela Economist Intelligence Unit (EIU), que actualizou nesta semana as suas previsões, tornando-as mais sombrias.
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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
A economia portuguesa deverá manter-se praticamente estagnada até 2012, com uma taxa de desemprego teimosamente nos 10%, um crescimento residual dos preços e défices orçamentais acima dos 7%. O cenário é descrito pela Economist Intelligence Unit (EIU), que actualizou nesta semana as suas previsões, tornando-as mais sombrias.
Os novos números relativos ao andamento da economia ficam abaixo dos do Governo e da anterior previsão da EIU. O instituto de análise económica, associado à revista “The Economist”, prevê que o PIB nacional cresça 0,3% ao longo deste ano e que o mesmo fraco ritmo se mantenha em 2011, último ano para o qual apresenta valores.
Há menos de dois meses, a EIU previa que a economia crescesse 0,3% neste ano mas acelerasse para 0,8% no seguinte. O Governo antecipa um crescimento de 0,7% seguido de 0,9% em 2011.
Referindo-se Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) apresentado pelo Governo para o período 2010-2013, os economistas do instituto britânico consideram inclusive que este foi concebido com base em “hipóteses generosas sobre os desenvolvimentos macroeconómicos”, sobretudo quando se pressupõe que a economia pode voltar a ganhar velocidade a reboque das exportações. No seu entender, esta é uma "hipótese altamente questionável, dado que muitos países da Zona Euro estarão também a apostar no crescimento das suas exportações para alavancar a expansão do PIB”.
No relatório divulgado nesta semana, a EIU adverte ainda para probabilidade de, à semelhança do que sucedeu no último trimestre de 2009, se voltarem a registar contracções do Produto em cadeia.
Também em relação ao desemprego, a EIU traça um cenário mais sombrio, antecipando que a taxa de desemprego chegue ao fim deste ano aos 10,2% e que apenas sofra uma redução marginal para 10% em 2011. Uma das consequências de uma economia anémica acompanhada de elevado desemprego será a quase estagnação dos preços, com o instituto a antecipar uma taxa de inflação de 0,4% para este ano e para o próximo.
A EIU tão pouco acredita que Portugal consiga ser bem sucedido na luta contra o endividamento público. Nos seus cálculos, feitos depois de terem sido conhecidas as grandes linhas do PEC, o défice orçamental deverá baixar de 9,3% em 2009 para 8,5% em 2010 – ficando quase em linha com a previsão de 8,3% do Governo. Mas em 2011, o indicador deverá permanecer elevado, em 7,1%, quando o Executivo espera uma redução mais acentuada para 6,6% do PIB.
A economia portuguesa deverá manter-se praticamente estagnada até 2012, com uma taxa de desemprego teimosamente nos 10%, um crescimento residual dos preços e défices orçamentais acima dos 7%. O cenário é descrito pela Economist Intelligence Unit (EIU), que actualizou nesta semana as suas previsões, tornando-as mais sombrias.
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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
A economia portuguesa deverá manter-se praticamente estagnada até 2012, com uma taxa de desemprego teimosamente nos 10%, um crescimento residual dos preços e défices orçamentais acima dos 7%. O cenário é descrito pela Economist Intelligence Unit (EIU), que actualizou nesta semana as suas previsões, tornando-as mais sombrias.
Os novos números relativos ao andamento da economia ficam abaixo dos do Governo e da anterior previsão da EIU. O instituto de análise económica, associado à revista “The Economist”, prevê que o PIB nacional cresça 0,3% ao longo deste ano e que o mesmo fraco ritmo se mantenha em 2011, último ano para o qual apresenta valores.
Há menos de dois meses, a EIU previa que a economia crescesse 0,3% neste ano mas acelerasse para 0,8% no seguinte. O Governo antecipa um crescimento de 0,7% seguido de 0,9% em 2011.
Referindo-se Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) apresentado pelo Governo para o período 2010-2013, os economistas do instituto britânico consideram inclusive que este foi concebido com base em “hipóteses generosas sobre os desenvolvimentos macroeconómicos”, sobretudo quando se pressupõe que a economia pode voltar a ganhar velocidade a reboque das exportações. No seu entender, esta é uma "hipótese altamente questionável, dado que muitos países da Zona Euro estarão também a apostar no crescimento das suas exportações para alavancar a expansão do PIB”.
No relatório divulgado nesta semana, a EIU adverte ainda para probabilidade de, à semelhança do que sucedeu no último trimestre de 2009, se voltarem a registar contracções do Produto em cadeia.
Também em relação ao desemprego, a EIU traça um cenário mais sombrio, antecipando que a taxa de desemprego chegue ao fim deste ano aos 10,2% e que apenas sofra uma redução marginal para 10% em 2011. Uma das consequências de uma economia anémica acompanhada de elevado desemprego será a quase estagnação dos preços, com o instituto a antecipar uma taxa de inflação de 0,4% para este ano e para o próximo.
A EIU tão pouco acredita que Portugal consiga ser bem sucedido na luta contra o endividamento público. Nos seus cálculos, feitos depois de terem sido conhecidas as grandes linhas do PEC, o défice orçamental deverá baixar de 9,3% em 2009 para 8,5% em 2010 – ficando quase em linha com a previsão de 8,3% do Governo. Mas em 2011, o indicador deverá permanecer elevado, em 7,1%, quando o Executivo espera uma redução mais acentuada para 6,6% do PIB.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Quer-se fazer como se fez nos países do leste europeu, destruir toda a pequena e média empresa e depois temos naturalmente o estado-patrão"
"Somos contra esse tipo de capitalismo de Estado"
"somos a favor do socialismo autêntico mas não do socialismo da miséria"
(Mário Soares - Novembro 1975)
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Enfermeiros voltam às ruas após fracasso da reunião
A divergência de posições entre enfermeiros e Governo veio para ficar. Ministério da Saúde e sindicatos do sector estiveram ontem reunidos e tudo ficou na mesma. O desfecho do encontro era, contudo, expectável, depois dos enfermeiros terem reforçado o aviso de greve anunciado na passada sexta-feira.
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Marlene Carriço
marlenecarrico@negocios.pt
A divergência de posições entre enfermeiros e Governo veio para ficar. Ministério da Saúde e sindicatos do sector estiveram ontem reunidos e tudo ficou na mesma. O desfecho do encontro era, contudo, expectável, depois dos enfermeiros terem reforçado o aviso de greve anunciado na passada sexta-feira.
O Governo ficou, segundo os sindicatos, de enviar "algumas ponderações" sem fixar prazo.
A contraproposta apresentada pelo Ministério de Ana Jorge pouco avançou, de acordo com os sindicatos, relativamente ao documento anterior, mantendo de pé questões que os sindicalistas consideram inaceitáveis.
Entre elas, e a que levanta maior discordância no sector, o início da carreira que o Ministério continua a fixar em 1.201 euros apenas em 2014, contra a proposta dos sindicatos de 1.510 euros imediatamente "Perante isto os enfermeiros têm mais motivos para fazer greve", disse Guadalupe Simões ao Negócios, reafirmando que os enfermeiros voltarão a paralisar da tarde de 29 de Março às 8h do dia 1 de Abril.
A divergência de posições entre enfermeiros e Governo veio para ficar. Ministério da Saúde e sindicatos do sector estiveram ontem reunidos e tudo ficou na mesma. O desfecho do encontro era, contudo, expectável, depois dos enfermeiros terem reforçado o aviso de greve anunciado na passada sexta-feira.
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Marlene Carriço
marlenecarrico@negocios.pt
A divergência de posições entre enfermeiros e Governo veio para ficar. Ministério da Saúde e sindicatos do sector estiveram ontem reunidos e tudo ficou na mesma. O desfecho do encontro era, contudo, expectável, depois dos enfermeiros terem reforçado o aviso de greve anunciado na passada sexta-feira.
O Governo ficou, segundo os sindicatos, de enviar "algumas ponderações" sem fixar prazo.
A contraproposta apresentada pelo Ministério de Ana Jorge pouco avançou, de acordo com os sindicatos, relativamente ao documento anterior, mantendo de pé questões que os sindicalistas consideram inaceitáveis.
Entre elas, e a que levanta maior discordância no sector, o início da carreira que o Ministério continua a fixar em 1.201 euros apenas em 2014, contra a proposta dos sindicatos de 1.510 euros imediatamente "Perante isto os enfermeiros têm mais motivos para fazer greve", disse Guadalupe Simões ao Negócios, reafirmando que os enfermeiros voltarão a paralisar da tarde de 29 de Março às 8h do dia 1 de Abril.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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