“Confiança” na dívida da periferia é “positiva”

[Quimporta]

Chaves foi-se.
Não respeito algumas das coisas que ele fez.
Nestas alturas não consigo passar muito disto.

http://www.huffingtonpost.com/2012/12/1 ... 96423.html

[Açor3]

Venezuela: Militares ocupam portos e aeroportos

O Presidente venezuelano, Hugo Chávez, ordenou aos seus militares para ocuparem neste sábado portos e aeroportos depois de formalizada uma lei que permite ao Governo administrar essas instalações.

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"Desde esta madrugada, começamos a reverter o desmembramento da unidade nacional, do território, da soberania. Estamos reunificando a pátria que estava feita em pedaços. Este é um passo muito importante", anunciou Chávez.

As estruturas agora ocupadas são os terminais portuário e marítimo da petroleira Maracaibo (estado de Zulia) e os dos estados de Carabobo e Nueva Esparta, assim como o porto de Guanta. Antes das operações militares, estas instalações eram geridas pelos executivos de cada estado.

A oposição já reagiu e garante que a medida tomada pelo presidente é ilegal e que a Constituição garante-lhes essas competências. Chávez já havia ameaçado que mandava prender caso tentassem impedir os militares. Segundo José Luis Martinez, presidente do Instituto Nacional de Aeronáutica, não se registou qualquer incidente durante as manobras e assegurou que "as novas autoridades mantêm contacto com as administrações anteriores".


TVNET

[Fenicio]

Silvio Berlusconi era acusado por ter subornado Mills, mas está protegido pela lei da imunidade introduzida pelo seu Governo, em Julho de 2008, que protege as principais figuras do Estado, como o Presidente da República, o primeiro-ministro e os presidentes das duas câmaras.

É aqui, é em Itália, é na Venezuela... é tudo a mesma coisa, só a cor da bandeira é que muda!

[MNFV]

E os nossos ditadores:

Itália
Advogado condenado por ter recebido suborno de Berlusconi
17.02.2009 - 14h53
O advogado britânico David Mills foi considerado culpado e condenado a quatro anos e seis meses de prisão por ter aceite um suborno de Silvio Berlusconi, em 1997.

Um tribunal de Milão considerou Mills culpado de ter recebido uma verba de 400 mil libras (446 mil euros) da Mediaset, o grupo de media controlado pelo actual primeiro-ministro italiano, para esconder detalhes incriminatórios relativos aos negócios da empresa, refere a Reuters.

Silvio Berlusconi era acusado por ter subornado Mills, mas está protegido pela lei da imunidade introduzida pelo seu Governo, em Julho de 2008, que protege as principais figuras do Estado, como o Presidente da República, o primeiro-ministro e os presidentes das duas câmaras.

O Ministério Público pediu uma pena de quatro anos e oito meses de prisão. Mills, que nega as acusações, vai recorrer da sentença, revela a BBC.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1365575&idCanal=11

[Jiboia Cega]

Quando tiver um pouco mais de tempo conto-vos o que se passa na Venezuela. Mas com conhecimento de causa, não foi o que li em jornais.
Tenho familiares que até há muito pouco tempo lá viviam e decidiram abandonar o país.

A probabilidade da Venezuela se tornar numa segunda Cuba é bastante grande, ressalvando algumas diferenças.

Jiboia

[gabrielfrmartins]

T.Martins

Peço desculpa mas essa diferença é abismal,

Não por não se gostar da pessoa em questão e/ou não se gostarde algumas das suas medidas, que um disparate desses passa a ser verdade.

Cumprimentos

[Fenicio]

O povo gosta do homem... não pode ser só isso? pior do que o que tiveram durante décadas de certeza que não é: a repressão deve ser igual, mas ao menos este divide pelo povo

Sim realmente este divide pelo povo...

Em vez de se lembrarem só do Alberto João podiam lembrar-se também do Sócrates. Afinal uma maioria absoluta é ou não é uma ditadura pequenina?

A grande, enorme, imensa e brutal diferença é que aqui há o poder moderador do Presidente que pode, de um dia para o outro, dissolver o governo.

Na Venezuela isto é impossível!

[T. Martins]

O povo gosta do homem... não pode ser só isso? pior do que o que tiveram durante décadas de certeza que não é: a repressão deve ser igual, mas ao menos este divide pelo povo

Sim realmente este divide pelo povo...

Em vez de se lembrarem só do Alberto João podiam lembrar-se também do Sócrates. Afinal uma maioria absoluta é ou não é uma ditadura pequenina?

[MNFV]

Eu ouvi na Antena 1 o jornalista dizer que os obervadores do parlamento europeu tinham considerado o referendo exemplar do ponto de vista organizacional e de justiça.

O povo gosta do homem... não pode ser só isso? pior do que o que tiveram durante décadas de certeza que não é: a repressão deve ser igual, mas ao menos este divide pelo povo

O irónico disto tudo é o povo democraticamente escolher a ditadura. Esperemos que quando quiserem regressar à democracia tenham a mesma facilidade.

PS: Consta que muitos apoiantes do "Não" foram impedidos de votar e muitos votos "Não" foram contabilizados como "Sim".

[pedrom]

O irónico disto tudo é o povo democraticamente escolher a ditadura. Esperemos que quando quiserem regressar à democracia tenham a mesma facilidade.

PS: Consta que muitos apoiantes do "Não" foram impedidos de votar e muitos votos "Não" foram contabilizados como "Sim".

Perfeitamente normal!!!! É uma situação muito complicada.....

Eu se fosse venezuelano fazia questão de entregar o boletim aberto para verem onde tinha votado

[dvck]

O irónico disto tudo é o povo democraticamente escolher a ditadura. Esperemos que quando quiserem regressar à democracia tenham a mesma facilidade.

PS: Consta que muitos apoiantes do "Não" foram impedidos de votar e muitos votos "Não" foram contabilizados como "Sim".

[pedrom]

Desde que continue a comprar magalhães ao pinocrates qual é o problema???

Por esse mundo fora temos bem pior e ninguém parece importar-se!!!

[Resina]

fsma, no caso da Venezuela e, em certa medida, também na Madeira, o simples facto da legislação permitir ao actual chefe de governo continuar a candidatar-se indefinidamente significa implicitamente a sua perpetuação no cargo.

Na Venezuela o caso é bem mais grave do que na Madeira em vista dos abusos de poder e do "terrorismo" exercido contra a oposição.

Que mania tem os Portugueses de comparar a Venezuela e o Hugo Chaves à Madeira e Alberto J.J.
Falamos de um suposto democrata (Alberto), contra um ditator que faz lavagens cerebrais, oprime o povo, ameaça os vizinhos, a concorrência, e que se for preciso expulsa, extradita, nacionaliza e retira aqui que está em seu território.
Ele só é "muito amigo de Portugal", porque lhe convem trocar o petroleo pelo que não tem e nós temos.
Enfim, comparações entre ambos é do mais absurdo que possa haver.

[trial]

15 000 em 2008 120 000 nos últimos 10 anos , não são números de uma guerra, são homem e mulheres assassinadas .

É coroa de glória do seu regime

[Xitonhane]

sim...é como o capitalismo de todos os modelos é o que até agora tem tido menos desvantagens...não quer dizer que não as tenha...com o tempo vai-se elaborar outro modelo....veja o caso da Italia...não houve tanto alarido....

[Fenicio]

Sinceramente não vejo qual o problema de candidatar-se várias vezes ao cargo de presidente...é o povo que escolhe...é a Democracia....nós europeus temos muitas "manias",pretendemos sempre dar lições de moral.....

A democracia não é infalível. Só precisamos lembrar que os Nazis foram também eleitos pelo povo e o resultado foi aquele que todos já conhecemos.

[Xitonhane]

Sinceramente não vejo qual o problema de candidatar-se várias vezes ao cargo de presidente...é o povo que escolhe...é a Democracia....nós europeus temos muitas "manias",pretendemos sempre dar lições de moral.....

[MNFV]

Entre o Chavez e a dupla Sócrates/Vara a nacionalizar e a meter nos bolsos dos amigos (Finos, Berardos e comp. lta), creio que o Chavez ainda consegue ser mais transparente

E agora até já temos um gajo mais ordinário que o Chavez na assembleia, Augusto Santos Silva, por isso as distâncias são mais é geográficas...

ou melhor, um Chavez ainda vale três dos nossos políticos

O que nós precisávamos cá em Portugal era de um Chavez também

hehe Nos últimos 10 anos o que o Hugo Chavez conseguiu foi afundar ainda mais a Venezuela.

Hiperinflação, violência, falta de liberdade...

Não é isso o que eu quero para Portugal! E olhe que lá ainda há petróleo para dar e vender. Cá em Portugal nem disso temos!

[Fenicio]

O que nós precisávamos cá em Portugal era de um Chavez também

hehe Nos últimos 10 anos o que o Hugo Chavez conseguiu foi afundar ainda mais a Venezuela.

Hiperinflação, violência, falta de liberdade...

Não é isso o que eu quero para Portugal! E olhe que lá ainda há petróleo para dar e vender. Cá em Portugal nem disso temos!

[MNFV]

O que nós precisávamos cá em Portugal era de um Chavez também

[Porto_Moniz]

Hugo Chávez, continua a marcar pontos na cena política internacional...Não foi à primeira, mas foi à segunda...Não satisfeito com a resposta dos “filhos de Bolívar” que há dois anos negaram o desejo de perpetuar a presidência de Chávez, chegou finalmente o momento em que conseguiu o apoio nas urnas para a tão desejada emenda constitucional. Está no poder desde 1999 e já manifestou vontade de permanecer Presidente da Venezuela até 2030. Nesta como noutras situações, inclusive em Portugal, o povo é soberano (será sempre?), mesmo quando erra. Será que errou?

Não conhecendo a realidade local, e sem querer fazer grandes considerações porque podem ser enviesadas pelo olhar ocidental, a verdade é que Chávez consegue que o povo venezuelano continue a acreditar que é ele quem melhor pode conduzir os destinos do país, tanto até que acham que ele deve poder candidatar-se as vezes que muito bem entender. E serão capazes de lhe tirar o tapete quando deixar de ser uma solução e passar a ser parte do problema?

O socialismo, na América Latina, parece ganhar uma dimensão que extravasa nações e povos, e líderes como Chávez e Evo Morales sabem falar ao coração do povo... e assumem-se os herdeiros de Bolívar.

[Fenicio]

fsma, no caso da Venezuela e, em certa medida, também na Madeira, o simples facto da legislação permitir ao actual chefe de governo continuar a candidatar-se indefinidamente significa implicitamente a sua perpetuação no cargo.

Na Venezuela o caso é bem mais grave do que na Madeira em vista dos abusos de poder e do "terrorismo" exercido contra a oposição.

[fsma]

O cargo de Presidente do Governo Regional da Madeira também não está legalmente limitado no entanto foi para a Venezuela um deputado madeirense (Sérgio Marques) dar uma de democrata!
Como é evidente o título deste topico está errado pois o que está em causa é a não limitação do mandato do presidente da república...quem quer que ele seja terá sempre que se submeter a votos!

[Fenicio]

Chavez ganhou nas urnas o direito de candidatar-se (e de reeleger-se) quantas vezes quiser.

De facto, cada povo tem o líder que merece!

Venezuelan leader wins key reform
Venezuelans have voted to lift limits on terms in office for elected officials, allowing President Hugo Chavez to stand for re-election.

With 94% of votes counted, 54% backed an end to term limits, a National Electoral Council official said.

Mr Chavez has said he needs to stay in office beyond the end of his second term in 2012 so he can secure what he calls Venezuela's socialist revolution.

Critics say that would concentrate too much power in the presidency.

"The doors of the future are wide open," Mr Chavez shouted from the balcony of the Miraflores presidential palace after the results were announced.

"In 2012 there will be presidential elections, and unless God decides otherwise, unless the people decide otherwise, this soldier is already a candidate."

Crowds of the president's supporters filled in the streets, letting off fireworks, waving red flags and honking car horns.

'Revolution saved'

The BBC's Will Grant in the Venezuelan capital, Caracas, says this was the kind of strong confirmation of his socialist agenda at the polls that Mr Chavez had been seeking.

“ This has been the most unequal, the most abusive campaign of all ”
Leopoldo Lopez
Opposition leader
"This victory saved the revolution," said Gonzalo Mosqueda, a 60-year-old shopkeeper, sipping rum from a plastic cup outside the palace.

"Without it everything would be at risk - all the social programs, and everything he [Chavez] has done for the poor," he told AP.

More than 11 million voters out of almost 17 million who were eligible took part in Sunday's referendum, said the head of the electoral body, Tibisay Lucena.

International observers said the ballot was free and fair, and opposition leaders were quoted as saying they would not contest the vote.

Even so, opposition leader Leopoldo Lopez told the BBC's Newshour programme earlier on Sunday that the campaign had been heavily weighted towards Mr Chavez.

"In 10 years we have had 15 elections, 15, and this has been the most unequal, the most abusive campaign of all.

"So that's why you are seeing more propaganda, more campaigning, more advertisement for the 'yes' vote."

Challenges ahead

Under existing constitutional rules, the president was limited to two six-year terms in office, which meant that Mr Chavez would have had to leave the presidency in three years' time.

CHAVEZ DECADE: KEY DATES
Feb 1999: Takes office after winning 1998 election
July: Re-elected under new constitution for a six-year term
April 2002: Abortive coup. Chavez returns to power after two days
August 2004: Wins recall referendum on whether he should serve out rest of his term
Dec 2006: Wins another six-year term with 63%
Dec 2007: Loses constitutional referendum which included proposal to allow the president to run indefinitely for office
Feb 2009: Wins referendum that lifts term limits on elected officials
A proposal to end presidential term limits was one of a package of 69 constitutional changes narrowly rejected in a referendum in late 2007.

The president now faces the daunting task of grappling with the global economic crisis in a country dependent on oil exports, our correspondent says.

Venezuela has the highest inflation in Latin America, running at just under 30% a year.

There are also serious domestic problems such as violent crime that Mr Chavez will need to tackle in the next four years if he is to repeat his success in the presidential elections of 2012, our correspondent adds.

Fonte: http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/7891856.stm