Portugal Telecom - Tópico Geral
Jornal de Negocios Escreveu:A Sonaecom cedeu e reviu em alta a contrapartida na OPA à PT, oferecendo o que chamou o "preço da paz". Mas o gesto poderá não ser suficiente para quebrar a hostilidade do conselho de administração (CA) da operadora, que hoje reúne e deverá optar por voltar a rejeitar a oferta. Os analistas antecipam o que Granadeiro vai oferecer a mais aos accionistas.
Certo é que a família Azevedo colocou a pressão do lado da PT, que vai esta tarde reagir à nova oferta e contrariar o sentimento do mercado, que aponta para o sucesso da operação.
Reforçar o pacote de remuneração aos accionistas e vender a posição na Vivo poderão ser os dois trunfos que, segundo os analistas, Henrique Granadeiro terá na manga para convencer os accionistas a não cederem à nova ofensiva.
"Admitindo que a posição de que os 10,50 euros não são suficientes – defendida por Henrique Granadeiro – é consensual no ‘board’ da PT que a empresa deverá aumentar em dinheiro o dividendo entretanto anunciado", afirma Teresa Martinho, do Banif Investimento. No entanto, não adianta qualquer valor.
"Calculamos que a PT valha agora 10,40 euros perante uma defesa mais agressiva, envolvendo a venda da sua parte na Vivo e o compromisso de se desfazer de outros activos como a Meditel e Macau", refere o Credit Suisse, numa nota de "research" de hoje.
Outro analista internacional que acompanha a operação considera que "a subida dos dividendos é a melhor arma que o ‘board’ tem para oferecer aos accionistas, como ficou recentemente provado, depois de ter sido anunciado um reforço considerável do pacote de remuneração".
Este foi, aliás, um dos assuntos mais debatidos na "conference call" da Sonaecom na sexta-feira. O Jornal de Negócios apurou que, nesse encontro, a empresa liderada por Paulo Azevedo mostrou-se inflexível quanto à alteração do preço da oferta, caso a distribuição das reservas (equivalente a dividendos) da Portugal Telecom venha a ser aprovada em assembleia geral.
A remuneração aos accionistas é uma das "bandeiras" da estratégia de defesa da PT à OPA hostil lançada pela Sonaecom. O CA já adiantou que vai propor o pagamento de um dividendo de 0,475 euros por acção relativo ao exercício de 2006, isto depois de já ter pago semelhante dividendo no ano passado. No total, a proposta de remuneração da PT que está em cima da mesa aponta para 3,5milmilhões de euros.
Mas apelar à carteira dos accionistas poderá não ser suficiente. Nuno Vieira, do Millenniumbcp, é peremptório quanto à necessidade de a PT ter de vender a sua posição de 50% na operadora móvel brasileira Vivo.
" Uma das medidas que a administração terá de fazer é vender a Vivo. É inevitável que isso aconteça", refere o analista, que considera que a parceria com a Telefónica no Brasil "não trás qualquer valor".
Teresa Martinho diz que a estratégia no Brasil está ainda aberto e tanto poderá ser no sentido de venda como de compra da participação da Telefónica.
No entanto, acredita que, "neste cenário de hipóteses, o mais provável é a venda da Vivo".
A alienação da Vivo foi precisamente uma das medidas que esteve em cima da mesa de discussão na estratégia de defesa da PT, que acabou por se concentrar no "spin-off" da PTMultimédia e na subida da remuneração dos accionistas.
Mas a redefinição da estratégia internacional não se limita ao Brasil. O analistado Milleniumbcp fala na clarificação do valor dos activos em África. "Uma das coisas a fazer será demonstrar aos accionistas com maior clareza o real valor do ‘portfolio’ em África", refere Nuno Vieira.
Jornal de Negocios Escreveu:O Brandes Investment, terceiro maior accionista da Portugal Telecom (PT), voltou a baixar a posição na operadora de telecomunicações para os 7,41%. O fundo norte-americano, na altura do anúncio preliminar da OPA da Sonaecom, chegou a controlar 8,53% da PT.
O Brandes Investment Partners controla 36.131.993 ADR ("american depository receipt") da Portugal Telecom (PT) [Cot] e mais 47.460.332 acções ordinárias, o que lhe confere um total de 7,41% do capital da maior operadora de telecomunicações nacional.
Os ADR são recibos de acções listadas directamente na bolsa de Nova Iorque.
Segundo uma comunicação feita junto do regulador do mercado de capitais norte-americano, esta posição de 7,41% é imputada à Brandes Investment Partners, L.P.; à Brandes Investment Partners, Inc.; à Brandes Worldwide Holdings, L.P.; a Charles H. Brandes; a Glenn R. Carlson e a Jeffrey A. Busby.
No dia 5 de Fevereiro deste ano, este fundo de capitais norte-americano detinha 86.529.121 títulos da PT, representativos de 7,67% do capital da empresa que está a ser alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA) por parte da Sonaecom [Cot].
A Sonaecom lançou uma OPA em Fevereiro de 2006 a 9,50 euros por acção e, na semana passada, decidiu rever em alta o valor da contrapartida para os 10,50 euros.
Este preço avalia a posição do Brandes em cerca de 878 milhões de euros.
O Brandes, na altura do anúncio preliminar da OPA, em Fevereiro de 2006, chegou a ser o segundo maior accionista da PT com 8,53% do capital, mas desde então tem vindo a reduzir ligeiramente a sua posição.
Actualmente, a Telefónica com 9,96% e o Banco Espírito Santo (BES) [Cot] com 8,08% são os dois maiores accionistas da empresa liderada por Henrique Granadeiro.
O presidente da operadora deverá ainda hoje dar uma conferência de imprensa ao final do dia para se pronunciar sobre a revisão das condições da oferta da Sonaecom. Até agora, a administração da PT tem classificado a oferta de hostil e recomendado a não aceitação da mesma por parte dos accionistas.
Administração da PT vai voltar a rejeitar oferta da Sonae
20/02/2007
A Portugal Telecom vai voltar a rejeitar a oferta da Sonaecom, apesar do aumento do preço para os 10,5 euros. Hoje é conhecida a nova resposta da administração da operadora, liderada por Henrique Granadeiro, depois da revisão em alta da contrapartida pela Sonaecom.
Segundo o "Diário de Notícias", a gestão da PT tenciona fazer aprovar hoje em conselho de administração uma nova rejeição à oferta, baseando-se não apenas no preço, que ainda considera insuficiente, mas acima de tudo na estratégia empresarial da Sonaecom para a PT.
Ricardo Salgado, presidente do BES, já deu o mote, ao dizer ao Diário Económico que Granadeiro valorizará mais a PT do que a Sonaecom. Não foi possível confirmar a intenção da PT de aumentar a remuneração aos accionistas, ainda assim a PT tem margem para o fazer, através de endividamento e das reservas distribuíveis que atingiram em Dezembro 2,7 mil milhões de euros.
A PT propôs-se dar aos accionistas 3,5 mil milhões, mais as acções da PT Multimédia. Os dividendos podem, ainda, ser aumentados.
Esta posição da administração vai contra as expectativas da Sonaecom, que espera que a administração da PT não "continue a dizer que o preço oferecido é baixo e que incentive os accionistas a votar contra a desblindagem", afirmou ao DN fonte do conselho de administração da Sonaecom.
"Subimos o preço para ver se a OPA deixava de ser hostil. Esperamos que isso seja reflectido na comunicação da PT." A Sonaecom espera que a administração da PT "não incentive o voto contra a desblindagem dos estatutos na assembleia geral, para que não seja uma minoria a impedir a decisão de muitos accionistas".
Sobre a revisão em alta do preço, a mesma fonte frisou que essa decisão está bem explicada no comunicado enviado à CMVM. "Não recebemos muitas chamadas a pedir explicações", disse, referindo-se ao facto de o presidente da PT ter dito que a Soneacom devia uma explicação aos investidores. De qualquer forma, a Sonaecom vai efectuar encontros com accionistas, ainda esta semana, em Londres e nos Estados Unidos.
20/02/2007
A Portugal Telecom vai voltar a rejeitar a oferta da Sonaecom, apesar do aumento do preço para os 10,5 euros. Hoje é conhecida a nova resposta da administração da operadora, liderada por Henrique Granadeiro, depois da revisão em alta da contrapartida pela Sonaecom.
Segundo o "Diário de Notícias", a gestão da PT tenciona fazer aprovar hoje em conselho de administração uma nova rejeição à oferta, baseando-se não apenas no preço, que ainda considera insuficiente, mas acima de tudo na estratégia empresarial da Sonaecom para a PT.
Ricardo Salgado, presidente do BES, já deu o mote, ao dizer ao Diário Económico que Granadeiro valorizará mais a PT do que a Sonaecom. Não foi possível confirmar a intenção da PT de aumentar a remuneração aos accionistas, ainda assim a PT tem margem para o fazer, através de endividamento e das reservas distribuíveis que atingiram em Dezembro 2,7 mil milhões de euros.
A PT propôs-se dar aos accionistas 3,5 mil milhões, mais as acções da PT Multimédia. Os dividendos podem, ainda, ser aumentados.
Esta posição da administração vai contra as expectativas da Sonaecom, que espera que a administração da PT não "continue a dizer que o preço oferecido é baixo e que incentive os accionistas a votar contra a desblindagem", afirmou ao DN fonte do conselho de administração da Sonaecom.
"Subimos o preço para ver se a OPA deixava de ser hostil. Esperamos que isso seja reflectido na comunicação da PT." A Sonaecom espera que a administração da PT "não incentive o voto contra a desblindagem dos estatutos na assembleia geral, para que não seja uma minoria a impedir a decisão de muitos accionistas".
Sobre a revisão em alta do preço, a mesma fonte frisou que essa decisão está bem explicada no comunicado enviado à CMVM. "Não recebemos muitas chamadas a pedir explicações", disse, referindo-se ao facto de o presidente da PT ter dito que a Soneacom devia uma explicação aos investidores. De qualquer forma, a Sonaecom vai efectuar encontros com accionistas, ainda esta semana, em Londres e nos Estados Unidos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
PT reúne hoje para analisar OPA
20/02/2007
O conselho de administração da Portugal Telecom (PT) vai reunir hoje para analisar a nova contrapartida da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Sonaecom.
A reunião de hoje tem como objectivo avaliar a nova contrapartida oferecida pela Sonaecom, que na semana passada reviu em alta a proposta para os 10,50 euros.
Mesmo depois da revisão em alta da contrapartida por parte da Soanecom, várias casas de investimento têm, ainda assim, recomendado aos accionistas que não vendam as acções que detêm na operadora de telecomunicações.
Ontem a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) respondeu a um requerimento entregue pela Sonaecom, onde o regulador explicou que o bloqueio das acções dos accionistas da operadora para que estes possam participar na assembleia geral da PT é reversível até ao dia anterior à realização da reunião, acrescentando ainda que se a desblindagem de estatutos da PT não for aprovada na próxima assembleia geral da operadora, inviabilizando a OPA, a Sonaecom só poderá voltar a apresentar uma nova oferta 12 meses depois do fim da actual operação.
20/02/2007
O conselho de administração da Portugal Telecom (PT) vai reunir hoje para analisar a nova contrapartida da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Sonaecom.
A reunião de hoje tem como objectivo avaliar a nova contrapartida oferecida pela Sonaecom, que na semana passada reviu em alta a proposta para os 10,50 euros.
Mesmo depois da revisão em alta da contrapartida por parte da Soanecom, várias casas de investimento têm, ainda assim, recomendado aos accionistas que não vendam as acções que detêm na operadora de telecomunicações.
Ontem a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) respondeu a um requerimento entregue pela Sonaecom, onde o regulador explicou que o bloqueio das acções dos accionistas da operadora para que estes possam participar na assembleia geral da PT é reversível até ao dia anterior à realização da reunião, acrescentando ainda que se a desblindagem de estatutos da PT não for aprovada na próxima assembleia geral da operadora, inviabilizando a OPA, a Sonaecom só poderá voltar a apresentar uma nova oferta 12 meses depois do fim da actual operação.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Prespectivando a PT
Oh Algravio!
Os Homens da PT amanhã vão dizer que os 10.50 são melhores que 9.50, mas são insuficientes para pagar o seu real valor. No que toca a eventuais contra opas nunca serão expectáveis antes da Assembleia Geral, porque será lá que o governo vai dizer qual è a sua opinião sobre a opa e isso è muito importante para quem queira contra opar, portanto até 2 Março não se deverá desviar muito do valor actual. E agora especulando um pouco, que será feito de um tal Mexicano que comprou 2% da PT e nunca mais ninguém falou dele, já teria morrido, já terá vendido?
Os Homens da PT amanhã vão dizer que os 10.50 são melhores que 9.50, mas são insuficientes para pagar o seu real valor. No que toca a eventuais contra opas nunca serão expectáveis antes da Assembleia Geral, porque será lá que o governo vai dizer qual è a sua opinião sobre a opa e isso è muito importante para quem queira contra opar, portanto até 2 Março não se deverá desviar muito do valor actual. E agora especulando um pouco, que será feito de um tal Mexicano que comprou 2% da PT e nunca mais ninguém falou dele, já teria morrido, já terá vendido?
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- Registado: 6/7/2005 3:58
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Gostava que os mais entendidos nestas matérias, nomeadamente o Ulisses, me esclarecessem sobre o futuro possivel da PT, no que respeita à evolução da cotação.
Amanhã, a administração da PT reune e vai fazer sair um comunicado após o fecho do mercado. A menos que saia algo bombastico, tipo contra-OPA, coisa em que não acredito, dificilmente subirá a cotação por aqui.
Por outro lado, ja estamos esclarecidos que, se os estatutos nao forem desblindados na AG a SNC só poderá lançar nova OPA passado um ano, pelo que a desaparecer a cenoura dos 10,50 euros, a cotação tambem nao terá motivo para subir
Se na AG os estatutos forem desblindados, então com o decorrer do tempo é expectavel que a cotação tenda para 10,50
Concordam ou está-me a escapar alguma coisa?
Amanhã, a administração da PT reune e vai fazer sair um comunicado após o fecho do mercado. A menos que saia algo bombastico, tipo contra-OPA, coisa em que não acredito, dificilmente subirá a cotação por aqui.
Por outro lado, ja estamos esclarecidos que, se os estatutos nao forem desblindados na AG a SNC só poderá lançar nova OPA passado um ano, pelo que a desaparecer a cenoura dos 10,50 euros, a cotação tambem nao terá motivo para subir
Se na AG os estatutos forem desblindados, então com o decorrer do tempo é expectavel que a cotação tenda para 10,50
Concordam ou está-me a escapar alguma coisa?
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tek Escreveu:o que significa desconto temporal?
Estou-me a referir ao valor temporal do dinheiro, que neste caso é um desconto. Ou seja os +- 10,3 Euros que vale hoje a acção da PT irão valer 10,5 Euros aquando da concretização da OPA. Pelo menos é o que o mercado está a dizer.
Exemplo: Num país com taxas de juro a 1 ano de 5% se a oferta de OPA fosse a 10 Euros daqui a um ano, o mercado provavelmente ajustava o valor para 9,523 Euros = 10 Euros / 1,05.
Abraço
Mercado dividido...
A PT não sobre até aos 10.50 pq o mercado não acredita que OPA vá ter sucesso a este preço.
PTM sobre na expectativa de que spin off vá em frente.
Sonae SGPS e Sonaecom sobem sob perspectiva de que OPA vai vingar e valorizam com possível consolidação.
Parace-me que omercado se debate em dois grupos, os que acreditam na OPA a este preço e faz-se notar no preços dos títulos Sonae SGPS e Sonaecom e os que acreditam que não vai vingar e fazem subir o preço da PTM.
Para mim só há aqui algo que não bate certo:
Se a OPA a 10,50 vinga, então os títuloos deviam estar a 10,50 pois são mais 3% tento em conta o preço actual a somar ao dividento que não é de desprezar.
Se a OPA não vinga e há interesse no spin off da PTM e quem detem PT tem direito a 4xPTM, não deviam os títulos da PT estar a valorizar até aos 10,50 em qualquer dos casos?
PTM sobre na expectativa de que spin off vá em frente.
Sonae SGPS e Sonaecom sobem sob perspectiva de que OPA vai vingar e valorizam com possível consolidação.
Parace-me que omercado se debate em dois grupos, os que acreditam na OPA a este preço e faz-se notar no preços dos títulos Sonae SGPS e Sonaecom e os que acreditam que não vai vingar e fazem subir o preço da PTM.
Para mim só há aqui algo que não bate certo:
Se a OPA a 10,50 vinga, então os títuloos deviam estar a 10,50 pois são mais 3% tento em conta o preço actual a somar ao dividento que não é de desprezar.
Se a OPA não vinga e há interesse no spin off da PTM e quem detem PT tem direito a 4xPTM, não deviam os títulos da PT estar a valorizar até aos 10,50 em qualquer dos casos?
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nada na manga, tudo na mão.
nada na manga, tudo na mão.
PT tem dificuldade a chegar aos 10,5!
Penso que a razao está no facto do mercado nao acreditar que a OPA venha a ter sucesso a este preco. Se o Belmiro desistir o preco da PT cai a pique.
Nao tenho grandes duvidas que a melhor aposta em qq cenario será na PTM, pois:
- tem grandes perspectivas no futuro
- se a OPA nao for para a frente havera spin off com imensos interessados.
- se a OPA for para a frente tb deve haver desmembramento com valor acrescentado.......
Nao tenho grandes duvidas que a melhor aposta em qq cenario será na PTM, pois:
- tem grandes perspectivas no futuro
- se a OPA nao for para a frente havera spin off com imensos interessados.
- se a OPA for para a frente tb deve haver desmembramento com valor acrescentado.......
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- Registado: 31/8/2005 10:51
- Localização: ilhavo
Reuters Escreveu:Henrique Granadeiro, Chief Executive Officer (CEO) e Chairman da PT, referiu, em entrevista à RTP2, que este aumento de preço "não corresponde a nenhuma concertação com a Administração" e que esta agora terá de reunir-se para analisar.
Nuno Vieira, analista do Millennium bcp Investimento, crê que esta oferta aumenta a hipótese de sucesso da OPA, que será mais díficil manter coeso o núcleo duro da PT e que esta vai provavelmente anunciar a venda da Vivo <VIVO4.SA> para conquistar os accionistas.
"Esta oferta aumenta substancialmente as probabilidades de sucesso da OPA. É possível que alguns accionistas do núcleo duro fiquem mais indecisos. Será mais difícil manter o núcleo coeso", afirmou este analista.
Afirmou que "é natural que os spreads do credit default swaps (CDS) da PT subam, que a protecção do crédito da PT vai ficar mais cara e que as acções da PT devem aproximar-se dos 10,50 euros e a Sonaecom e a Sonae também deverão reagir em alta".
SONAECOM DIZ DECISÃO SUBIDA PREÇO NÃO FOI FÁCIL
Acrescenta que, "internamente, aliás, não foi fácil obter o acordo necessário para transpor as fronteiras que previamente haviam sido anunciadas".
Reuters Escreveu:BES recusa nova proposta Sonaecom para PT
LISBOA, 15 Fev (Reuters) -
O Banco Espírito Santo (BES) <BES.LS> recusa a proposta de aumento de preço oferecido pela Sonaecom <SNC.LS> no 'takeover' sobre a Portugal Telecom (PT) <PTC.LS>, disse fonte oficial do BES.
O BES é o segundo maior accionista da PT com cerca de oito pct. A Sonaecom subiu hoje a contrapartida oferecida para 10,5 euros por acção contra 9,5 euros.
"O BES considera que a alteração da proposta da Sonae não altera a posição do BES que continua a ser de votar contra a desblindagem dos estatutos no dia 2 e de recusar a proposta da Sonae", disse aquela fonte oficial do BES.
Vender está fora de questão- diz Ongoing
15/02/2007
Nuno Vasconcellos, responsável máximo da Ongoing Strategy Investments, que detém 2% da Portugal Telecom, adiantou ao Jornal de Negócios que não irá vender a sua participação na operadora, mesmo com o preço a 10,5 euros por acção.
"Está fora de questão" adiantou o responsável, "a 10,5 euros, pela minha parte, não temos negócio" concluiu.
Bpionline
15/02/2007
Nuno Vasconcellos, responsável máximo da Ongoing Strategy Investments, que detém 2% da Portugal Telecom, adiantou ao Jornal de Negócios que não irá vender a sua participação na operadora, mesmo com o preço a 10,5 euros por acção.
"Está fora de questão" adiantou o responsável, "a 10,5 euros, pela minha parte, não temos negócio" concluiu.
Bpionline
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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- Registado: 26/11/2004 23:00
- Localização: Belém-Lisboa
Belmiro oferece mais 1,128 mil milhões para convencer accionistas
Sonaecom sobe preço da OPA à PT para 10,50 euros
A Sonaecom decidiu hoje subir o preço da OPA sobre a Portugal Telecom para 10,50 euros por acção, valor que compara com os 9,50 euros oferecidos inicialmente. A revisão em alta de 10,5% representa um esforço adicional de 1,128 milhões de euros. A Sonaecom diz que este é o preço definitivo e já o único detalhe para convencer os accionistas da PT a venderem as suas acções.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt
A Sonaecom decidiu hoje subir o preço da OPA sobre a Portugal Telecom para 10,50 euros por acção, valor que compara com os 9,50 euros oferecidos inicialmente. A revisão em alta de 10,5% representa um esforço adicional de 1,128 milhões de euros. A Sonaecom diz que este é o preço definitivo e já o único detalhe para convencer os accionistas da PT a venderem as suas acções.
O Conselho de Administração da Sonaecom esteve hoje reunido para avaliar o futuro da OPA sobre a Portugal Telecom e decidiu aumentar o valor da contrapartida para convencer os accionistas a venderem as acções.
Em Fevereiro de 2006, a Sonaecom lançou uma OPA sobre a PT a 9,50 euros por cada acção. A oferta avaliava a PT em 10,72 mil milhões de euros, pelo que os 10,50 euros agora oferecidos representam um esforço adicional de 1,128 mil milhões para a Sonae, pois avaliam a PT em 11,85 mil milhões de euros.
Nos últimos meses, as acções da PT têm negociado sistematicamente acima dos 9,50 euros (a cotação média de seis meses é de 9,88 euros), suportadas pelas indicações de vários analistas, que a empresa ainda tinha margem para aumentar o valor da oferta e pela oposição de muitos accionistas a venderem a 9,50 euros. Os 10,50 euros encontram-se 2,04% acima do preço de fecho de hoje (10,29 euros) e 28,36% acima do valor que a PT fechou a 6 de Fevereiro de 2006, nas vésperas do lançamento da OPA (8,18 euros).
Incluindo a OPA sobre a PTM, a dívida da empresa e o fundo de pensões, o valor da operação sobe de 16,6 para 17,7 mil milhões de euros.
PT não cota acima dos 10,50 euros desde Maio de 2001
Desde o lançamento da OPA, a cotação máxima da PT foi de 10,44 euros, pelo que todos os accionistas que compraram acções da empresa podem fazer mais-valias se alienarem as sua acções. A última vez que a PT cotou acima dos 10,5 euros foi em Maio de 2001.
A Sonaecom tinha até 27 de Fevereiro para rever em alta a contrapartida da OPA, mas decidiu antecipar este movimento para hoje, no sentido de tentar convencer alguns dos accionistas que tem considerado o preço baixo.
A OPA arrancou a 16 de Janeiro e vai terminar a 9 de Março, sendo que ao preço anterior, os accionistas da PT não estariam disponíveis para vender as acções. Ricardo Salgado, presidente do BES, Nuno Vasconcellos, e Joe Berardo, são alguns dos accionistas que já deram indicações que a 9,50 euros não vendiam. Os resultados da operação serão conhecidos em sessão especial de bolsa a 12 de Março.
Para financiar a OPA a Sonaecom garantiu já um empréstimo junto de um consórcio de bancos no total de 14,8 mil milhões de euros, um valor que comportava já a possibilidade de comprar a posição da Telefónica na Vivo, mas não a revisão em alta da contrapartida da OPA sobre a PT.
A generalidade dos analistas considerava que esta era a única maneira de a Sonaecom conseguir ter sucesso na OPA, uma vez que os 9,50 euros anteriormente oferecidos ficavam abaixo da avaliação da empresa de telecomunicações liderada por Henrique Granadeiro. Esta perspectiva era justificada sobretudo porque a dimensão das sinergias possíveis com a fusão entre a Optimus e a TMN permite partilhar parte do "bolo" com os accionistas da Portugal Telecom e, ainda assim, permitir à Sonaecom extrair valor da operação. A Sonaecom tem defendido que a fusão das operadoras móveis gera sinergias de 1,3 mil milhões de euros, abaixo dos 2 mil milhões de euros previstos inicialmente. Já a Portugal Telecom apresentou hoje um estudo que avalia o valor das sinergias da fusão TMN/Optimus entre 2,6 e 2,9 mil milhões de euros.
A média das avaliações de 17 casas de investimento, é de 10,06 euros, oscilando entre os 11,5 euros atribuídos pelo BCP e os 7,3 euros da Lehman Brothers. A PT também sempre defendeu que o preço de 9,50 euros era baixo, considerando que os múltiplos utilizados pela Sonaecom, utilizados de forma correcta, avaliavam a PT em 12,7 euros por acção.
Esta revisão em alta da oferta surgiu antes de terminado o prazo legal que a Sonaecom tinha para alterar o valor da contrapartida, que finalizava a 27 de Fevereiro. Esta mudança acontece 22 dias antes do fim da oferta e 15 dias antes da Assembleia geral onde vai ser votada a desblindagem de estatutos da Portugal Telecom, que permitirá à Sonaecom comprar mais de 10% da operadora.
Uma vez a OPA registada, uma revisão em alta da contrapartida por parte da Sonaecom a Sonaecom teria sempre que ser de um mínimo de 5%, ou seja, para um mínimo de 9,98 euros por acção.
O esforço financeiro adicional que esta revisão em alta do preço da OPA surge mesmo depois de Belmiro de Azevedo, presidente da Sonae, ter afirmado que só dava mais dinheiro pela Portugal Telecom se encontrasse petróleo ou diamantes na sede da PT. Em vários documentos oficiais a Sonaecom sempre defendeu que os 9,50 euros anteriormente oferecidos representavam já um esforço adicional, citando a deterioração operacional das contas da Portugal Telecom e o pagamento adicional de dividendos realizado pela operadora, como defesa à OPA. A empresa chegou até a equacionar um pedido para reduzir o valor da contrapartida, tendo em conta a diferença do dividendo previamente anunciado pela PT (0,385 euros) e pago efectivamente pela empresa (0,475 euros).
Sonaecom sobe preço da OPA à PT para 10,50 euros
A Sonaecom decidiu hoje subir o preço da OPA sobre a Portugal Telecom para 10,50 euros por acção, valor que compara com os 9,50 euros oferecidos inicialmente. A revisão em alta de 10,5% representa um esforço adicional de 1,128 milhões de euros. A Sonaecom diz que este é o preço definitivo e já o único detalhe para convencer os accionistas da PT a venderem as suas acções.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt
A Sonaecom decidiu hoje subir o preço da OPA sobre a Portugal Telecom para 10,50 euros por acção, valor que compara com os 9,50 euros oferecidos inicialmente. A revisão em alta de 10,5% representa um esforço adicional de 1,128 milhões de euros. A Sonaecom diz que este é o preço definitivo e já o único detalhe para convencer os accionistas da PT a venderem as suas acções.
O Conselho de Administração da Sonaecom esteve hoje reunido para avaliar o futuro da OPA sobre a Portugal Telecom e decidiu aumentar o valor da contrapartida para convencer os accionistas a venderem as acções.
Em Fevereiro de 2006, a Sonaecom lançou uma OPA sobre a PT a 9,50 euros por cada acção. A oferta avaliava a PT em 10,72 mil milhões de euros, pelo que os 10,50 euros agora oferecidos representam um esforço adicional de 1,128 mil milhões para a Sonae, pois avaliam a PT em 11,85 mil milhões de euros.
Nos últimos meses, as acções da PT têm negociado sistematicamente acima dos 9,50 euros (a cotação média de seis meses é de 9,88 euros), suportadas pelas indicações de vários analistas, que a empresa ainda tinha margem para aumentar o valor da oferta e pela oposição de muitos accionistas a venderem a 9,50 euros. Os 10,50 euros encontram-se 2,04% acima do preço de fecho de hoje (10,29 euros) e 28,36% acima do valor que a PT fechou a 6 de Fevereiro de 2006, nas vésperas do lançamento da OPA (8,18 euros).
Incluindo a OPA sobre a PTM, a dívida da empresa e o fundo de pensões, o valor da operação sobe de 16,6 para 17,7 mil milhões de euros.
PT não cota acima dos 10,50 euros desde Maio de 2001
Desde o lançamento da OPA, a cotação máxima da PT foi de 10,44 euros, pelo que todos os accionistas que compraram acções da empresa podem fazer mais-valias se alienarem as sua acções. A última vez que a PT cotou acima dos 10,5 euros foi em Maio de 2001.
A Sonaecom tinha até 27 de Fevereiro para rever em alta a contrapartida da OPA, mas decidiu antecipar este movimento para hoje, no sentido de tentar convencer alguns dos accionistas que tem considerado o preço baixo.
A OPA arrancou a 16 de Janeiro e vai terminar a 9 de Março, sendo que ao preço anterior, os accionistas da PT não estariam disponíveis para vender as acções. Ricardo Salgado, presidente do BES, Nuno Vasconcellos, e Joe Berardo, são alguns dos accionistas que já deram indicações que a 9,50 euros não vendiam. Os resultados da operação serão conhecidos em sessão especial de bolsa a 12 de Março.
Para financiar a OPA a Sonaecom garantiu já um empréstimo junto de um consórcio de bancos no total de 14,8 mil milhões de euros, um valor que comportava já a possibilidade de comprar a posição da Telefónica na Vivo, mas não a revisão em alta da contrapartida da OPA sobre a PT.
A generalidade dos analistas considerava que esta era a única maneira de a Sonaecom conseguir ter sucesso na OPA, uma vez que os 9,50 euros anteriormente oferecidos ficavam abaixo da avaliação da empresa de telecomunicações liderada por Henrique Granadeiro. Esta perspectiva era justificada sobretudo porque a dimensão das sinergias possíveis com a fusão entre a Optimus e a TMN permite partilhar parte do "bolo" com os accionistas da Portugal Telecom e, ainda assim, permitir à Sonaecom extrair valor da operação. A Sonaecom tem defendido que a fusão das operadoras móveis gera sinergias de 1,3 mil milhões de euros, abaixo dos 2 mil milhões de euros previstos inicialmente. Já a Portugal Telecom apresentou hoje um estudo que avalia o valor das sinergias da fusão TMN/Optimus entre 2,6 e 2,9 mil milhões de euros.
A média das avaliações de 17 casas de investimento, é de 10,06 euros, oscilando entre os 11,5 euros atribuídos pelo BCP e os 7,3 euros da Lehman Brothers. A PT também sempre defendeu que o preço de 9,50 euros era baixo, considerando que os múltiplos utilizados pela Sonaecom, utilizados de forma correcta, avaliavam a PT em 12,7 euros por acção.
Esta revisão em alta da oferta surgiu antes de terminado o prazo legal que a Sonaecom tinha para alterar o valor da contrapartida, que finalizava a 27 de Fevereiro. Esta mudança acontece 22 dias antes do fim da oferta e 15 dias antes da Assembleia geral onde vai ser votada a desblindagem de estatutos da Portugal Telecom, que permitirá à Sonaecom comprar mais de 10% da operadora.
Uma vez a OPA registada, uma revisão em alta da contrapartida por parte da Sonaecom a Sonaecom teria sempre que ser de um mínimo de 5%, ou seja, para um mínimo de 9,98 euros por acção.
O esforço financeiro adicional que esta revisão em alta do preço da OPA surge mesmo depois de Belmiro de Azevedo, presidente da Sonae, ter afirmado que só dava mais dinheiro pela Portugal Telecom se encontrasse petróleo ou diamantes na sede da PT. Em vários documentos oficiais a Sonaecom sempre defendeu que os 9,50 euros anteriormente oferecidos representavam já um esforço adicional, citando a deterioração operacional das contas da Portugal Telecom e o pagamento adicional de dividendos realizado pela operadora, como defesa à OPA. A empresa chegou até a equacionar um pedido para reduzir o valor da contrapartida, tendo em conta a diferença do dividendo previamente anunciado pela PT (0,385 euros) e pago efectivamente pela empresa (0,475 euros).
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Revisão do preço
Administração da Sonaecom reunida para analisar futuro da OPA
O Conselho de Administração da Sonaecom está reunido para decidir o futuro da OPA. O Jornal de Negócios apurou que em cima da mesa poderá estar a subida da contrapartida da oferta.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
O Conselho de Administração da Sonaecom está reunido para decidir o futuro da OPA. O Jornal de Negócios apurou que em cima da mesa poderá estar a subida da contrapartida da oferta.
O Conselho de Administração (CA) da Sonaecom está reunido para analisar o futuro da OPA sobre a Portugal Telecom, apurou o Jornal de Negócios.
Esta é uma reunião crucial para o futuro da operação. O Jornal de Negócios Online apurou ainda que em cima da mesa estará a decisão de aumentar ou não o preço da OPA.
A Sonaecom lançou uma OPA sobre a PT a 6 de Fevereiro de 2006 propondo-se a pagar 9,50 euros por cada acção da operadora. Nos últimos meses as acções da PT têm vindo a negociar sistematicamente acima do valor da contrapartida.
Alguns accionistas da PT, como o BES, liderado por Ricardo Salgado, ou o empresário Joe Berardo, já deram indicações de que a 9,50 euros não vendem.
Na reunião de hoje poderá sair a decisão de aumentar a contrapartida da OPA de forma a convencer os accionistas que ainda mostram alguma resistência em relação ao preço.
Da forma como está desenhada a operação, a Sonaecom tem até ao próximo dia 27 de Fevereiro para rever a contrapartida da OPA, mas o Jornal de Negócios sabe que a decisão deverá ser tomada ainda hoje.
in www.negocios.pt
Administração da Sonaecom reunida para analisar futuro da OPA
O Conselho de Administração da Sonaecom está reunido para decidir o futuro da OPA. O Jornal de Negócios apurou que em cima da mesa poderá estar a subida da contrapartida da oferta.
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Pedro Carvalho
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O Conselho de Administração da Sonaecom está reunido para decidir o futuro da OPA. O Jornal de Negócios apurou que em cima da mesa poderá estar a subida da contrapartida da oferta.
O Conselho de Administração (CA) da Sonaecom está reunido para analisar o futuro da OPA sobre a Portugal Telecom, apurou o Jornal de Negócios.
Esta é uma reunião crucial para o futuro da operação. O Jornal de Negócios Online apurou ainda que em cima da mesa estará a decisão de aumentar ou não o preço da OPA.
A Sonaecom lançou uma OPA sobre a PT a 6 de Fevereiro de 2006 propondo-se a pagar 9,50 euros por cada acção da operadora. Nos últimos meses as acções da PT têm vindo a negociar sistematicamente acima do valor da contrapartida.
Alguns accionistas da PT, como o BES, liderado por Ricardo Salgado, ou o empresário Joe Berardo, já deram indicações de que a 9,50 euros não vendem.
Na reunião de hoje poderá sair a decisão de aumentar a contrapartida da OPA de forma a convencer os accionistas que ainda mostram alguma resistência em relação ao preço.
Da forma como está desenhada a operação, a Sonaecom tem até ao próximo dia 27 de Fevereiro para rever a contrapartida da OPA, mas o Jornal de Negócios sabe que a decisão deverá ser tomada ainda hoje.
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A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) anunciou hoje a abertura de um processo de contra-ordenação contra a Associação dos Accionistas Minoritários do Grupo Portugal Telecom, depois de esta ter publicado uma peça publicitária sobre a OPA da Sonaecom sem a aprovação do regulador.
A CMVM refere em comunicado que "o Código dos Valores Mobiliários determina que todo o material publicitário respeitante a ofertas públicas tem que ser previamente aprovado pela CMVM (artigo 121º, nº 2). Neste âmbito, entende-se como publicidade qualquer forma de comunicação com o objectivo directo ou indirecto de promover ou de dissuadir a aceitação de uma oferta pública relativa a valores mobiliários".
Em causa está uma publicidade divulgada hoje pela Associação dos Accionistas Minoritários do Grupo Portugal Telecom na imprensa, onde os responsáveis apelam para que a CMVM e a Autoridade da Concorrência (AdC) disponibilizem informações consideradas confidenciais. Pedem ainda que só os accionistas que tiverem "toda a informação relevante e completa e que queira que a Sonaecom fique com a PT é que deverá votar a favor".
"Ao contrário de outras peças publicitárias que têm sido divulgadas, o anúncio em causa não foi submetido à apreciação prévia da CMVM. Nessa medida, o rigor e veracidade das afirmações nele contidas, nomeadamente as relativas ao valor intrínseco da OPA, não foram aprovados pela CMVM", diz o regulador num comunicado hoje emitido.
A CMVM realça que "a divulgação de publicidade sobre ofertas sem aprovação prévia pode acarretar responsabilidade contra-ordenacional para os seus autores". Fonte oficial do regulador afirmou ao Jornal de Negócios que já foi mesmo aberto um processo de contra-ordenação.
O regulador do mercado nacional explica que a apreciação prévia da CMVM do material publicitário visa que se cumpram os "princípios da verdade informativa".
A CMVM refere em comunicado que "o Código dos Valores Mobiliários determina que todo o material publicitário respeitante a ofertas públicas tem que ser previamente aprovado pela CMVM (artigo 121º, nº 2). Neste âmbito, entende-se como publicidade qualquer forma de comunicação com o objectivo directo ou indirecto de promover ou de dissuadir a aceitação de uma oferta pública relativa a valores mobiliários".
Em causa está uma publicidade divulgada hoje pela Associação dos Accionistas Minoritários do Grupo Portugal Telecom na imprensa, onde os responsáveis apelam para que a CMVM e a Autoridade da Concorrência (AdC) disponibilizem informações consideradas confidenciais. Pedem ainda que só os accionistas que tiverem "toda a informação relevante e completa e que queira que a Sonaecom fique com a PT é que deverá votar a favor".
"Ao contrário de outras peças publicitárias que têm sido divulgadas, o anúncio em causa não foi submetido à apreciação prévia da CMVM. Nessa medida, o rigor e veracidade das afirmações nele contidas, nomeadamente as relativas ao valor intrínseco da OPA, não foram aprovados pela CMVM", diz o regulador num comunicado hoje emitido.
A CMVM realça que "a divulgação de publicidade sobre ofertas sem aprovação prévia pode acarretar responsabilidade contra-ordenacional para os seus autores". Fonte oficial do regulador afirmou ao Jornal de Negócios que já foi mesmo aberto um processo de contra-ordenação.
O regulador do mercado nacional explica que a apreciação prévia da CMVM do material publicitário visa que se cumpram os "princípios da verdade informativa".
Portugal Telecom propõe pagar dividendo de 0,475 euros por acção
A Portugal Telecom vai propor na assembleia geral de accionistas pagar um dividendo de 0,475 euros por acção referente ao exercício de 2006, um valor igual ao pago no ano passado
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A Portugal Telecom vai propor na assembleia geral de accionistas pagar um dividendo de 0,475 euros por acção referente ao exercício de 2006, um valor igual ao pago no ano passado
O ano passado a Portugal Telecom pagou um dividendo de 0,475 euros por acção, um valor superior ao inicialmente anunciado (0,385 euros), como forma de responder à OPA da Sonaecom.
Na apresentação de resultados, a PT justificou a manutenção do dividendo com o facto da empresa ter um plano de distribuição de dividendos plurianual.
O aumento da remuneração dos accionistas faz aliás parte da estratégia de defesa da Portugal Telecom em relação à OPA da Sonaecom.
Em Agosto do ano passado, a PT anunciou que no processo de spin-off da PT Multimedia, cada accionista da PT deverá receber 4 acções da PTM por cada 25 acções detidas da PT.
O Conselho de Administração da PT aprovou ainda o aumento da proposta de remuneração accionista para o período 2006 a 2008 de 3 mil milhões de euros, conforme previamente anunciado, para 3,5 mil milhões de euros (incluíndo dividendo pago em Maio de 536 milhões de euros), consistindo numa remuneração extraordinária em dinheiro de 1,9 mil milhões de euros, ou 1,75 euros por acção, nos 12 meses seguintes e assumiu o compromisso de continuar a executar uma política de dividendos progressiva.
A Portugal Telecom vai propor na assembleia geral de accionistas pagar um dividendo de 0,475 euros por acção referente ao exercício de 2006, um valor igual ao pago no ano passado
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A Portugal Telecom vai propor na assembleia geral de accionistas pagar um dividendo de 0,475 euros por acção referente ao exercício de 2006, um valor igual ao pago no ano passado
O ano passado a Portugal Telecom pagou um dividendo de 0,475 euros por acção, um valor superior ao inicialmente anunciado (0,385 euros), como forma de responder à OPA da Sonaecom.
Na apresentação de resultados, a PT justificou a manutenção do dividendo com o facto da empresa ter um plano de distribuição de dividendos plurianual.
O aumento da remuneração dos accionistas faz aliás parte da estratégia de defesa da Portugal Telecom em relação à OPA da Sonaecom.
Em Agosto do ano passado, a PT anunciou que no processo de spin-off da PT Multimedia, cada accionista da PT deverá receber 4 acções da PTM por cada 25 acções detidas da PT.
O Conselho de Administração da PT aprovou ainda o aumento da proposta de remuneração accionista para o período 2006 a 2008 de 3 mil milhões de euros, conforme previamente anunciado, para 3,5 mil milhões de euros (incluíndo dividendo pago em Maio de 536 milhões de euros), consistindo numa remuneração extraordinária em dinheiro de 1,9 mil milhões de euros, ou 1,75 euros por acção, nos 12 meses seguintes e assumiu o compromisso de continuar a executar uma política de dividendos progressiva.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Receitas e EBITDA caem
PT atinge resultados recorde com menos impostos e custos de saúde (act)
A Portugal Telecom anunciou hoje que os resultados líquidos de 2006 aumentaram 33% para 867 milhões de euros, o valor mais elevado de sempre e que supera as expectativas dos analistas. O pagamento de menos 315 milhões de euros em impostos e a redução de custos com despedimentos e o SNS (294 milhões de euros) explicam a subida dos lucros em 2006, num ano em que a empresa de telecomunicações assistiu à queda do EBITDA e das receitas.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Portugal Telecom anunciou hoje que os resultados líquidos de 2006 aumentaram 33% para 867 milhões de euros, o valor mais elevado de sempre e que supera as expectativas dos analistas. O pagamento de menos 315 milhões de euros em impostos e a redução de custos com despedimentos e o SNS (294 milhões de euros) explicam a subida dos lucros em 2006, num ano em que a empresa de telecomunicações assistiu à queda do EBITDA e das receitas.
Os lucros de 867 milhões de euros obtidos em 2006 comparam com os 654 milhões de euros registados em 2005. Analistas contactados pela Reuters apontavam para resultados líquidos médios de 627,2 milhões de euros, com a previsão mais optimista, da Lisbon Brokers, a apontar para 850 milhões de euros.
Em 2004 a PT obteve lucros de 632,2 milhões de euros e 240,2 milhões de euros em 2003, um valor menos de três vezes inferior ao registado o ano passado.
As receitas operacionais em 2006 desceram 0,7% para 6,343 mil milhões de euros e o EBITDA baixou 2,9% até aos 2,423 mil milhões de euros. Os analistas contavam com receitas inferiores (6,304 mil milhões de euros) e um EBITDA mais baixo (2,226 mil milhões de euros).
PT paga 8 milhões de impostos em 2006
A forte subida nos resultados líquidos é explicada pelo facto de a empresa ter pago menos impostos sobre o rendimento.
A factura fiscal da maior empresa de telecomunicações portuguesa foi de 8 milhões de euros no ano passado, quando em 2005 esta cifra ascendeu a 323 milhões de euros.
São várias as justificações para o pagamento de menos impostos. 53 milhões de euros dizem respeito a um reconhecimento de benefício fiscal efectuado no primeiro trimestre, 142 milhões de euros estão relacionados com a adopção de tributação voluntária sobre mais-valias (no segundo trimestre) e mais 134 milhões de euros que dizem respeito ao reconhecimento de um crédito fiscal na Vivo.
Os resultados antes de impostos da PT, em 2006, foram de 961,8 milhões de euros, menos 29% que os 990,5 milhões de euros conseguidos em 2005.
Fim do protocolo com SNS com impacto positivo de 209 milhões
Um outro facto que influenciou de forma positiva os resultados da PT foram os menores custos de "curtailment" (294 milhões de euros), ou seja, relacionados com o programa de redução de efectivos, que o ano passado abrangeu menos trabalhadores.
Os custos com o programa de redução de efectivos em 2006 foi de 20 milhões de euros, um valor que beneficiou com o fim do protocolo com o Sistema Nacional de Saúde (SNS).
A PT Comunicações terminou 2006 com 7.181 trabalhadores, menos 6,5% do que em 2005, o que representou o corte de 501 postos de trabalho.
Esta medida permitiu reduzir as responsabilidades projectadas com benefícios de reforma (PBO) em 367 milhões de euros, sendo que, excluindo este ganho, os custos com o programa de redução de efectivos teria ascendido a 229 milhões de euros.
"Em Outubro de 2006, os benefícios de cuidados de saúde concedidos pela PT foram ajustados, em linha com outros planos similares em Portugal, de forma a manter a sustentabilidade e financiamento de longo prazo do plano de cuidados de saúde da empresa", explica o comunicado da PT, adiantando que "em Dezembro de 2006, (...) a PT e o SNS decidiram terminar o protocolo existente com efeitos a Outubro de 2006".
Em 31 de Dezembro de 2006, as responsabilidades projectadas com benefícios de reforma (PBO) da PT ascenderam a 4,563 mil milhões de euros. O PBO foi actualizado com base numa taxa de desconto de 4,75% para as responsabilidades com pensões e cuidados de saúde e de 4,25% para as responsabilidades com salários de pré-reformados e empregados suspensos.
A PT terminou 2006 com uma dívida líquida de 3,757 mil milhões de euros, mais 2,3% do que no final de 2005. Ainda assim, no quarto trimestre a dívida líquida desceu 352 milhões de euros. Representa actualmente 1,6 vezes o EBITDA, acima dos 1,5 verificados em 2006.
TMN angaria 211 mil clientes no quarto trimestre
A TMN, unidade móvel da PT em Portugal, angariou 211 mil clientes no último trimestre de 2006, em termos líquidos. Segundo a empresa, a quota de mercado nas novas adesões, foi de 45% no segundo semestre de 2006 (342 mil clientes), acima dos 13% verificados na primeira metade do ano, período em que a TMN obteve apenas 50 mil clientes.
A TMN terminou 2006 com 5,704 milhões de clientes,, mais 7,4% do que no final de 2005. As adições líquidas totais em 2006 foram de 391 mil, mais 51,2% do que em 2005.
Na PTM, o número de novos clientes na TV por subscrição foi de 29 mil no quarto trimestre, acima dos 7 mil verificados no terceiro trimestre. Nos dois primeiros trimestres do ano a empresa tinha perdido clientes. Na Internet de banda larga a PTM angariou 15 mil clientes no quarto trimestre.
A receita média mensal por cliente da PTM ficou estável no quarto trimestre, em 29,5 euros, registando uma melhoria de 7% em termos homólogos.
Rede fixa continua a "pesar" no grupo
A companhia liderada por Henrique Granadeiro, alvo de uma oferta pública de aquisição da Sonaecom, diz que cumpriu as metas por si definidas, no âmbito da resposta à OPA. O EBITDA na rede fixa ficou estável, na TMN verificou-se uma queda de 2,2% (as previsões apontavam, para uma descida entre 2 e 3%). Na PT Multimédia o EBITDA aumentou 8,1%, quando as previsões apontavam para um crescimento entre 5 a 10%.
A queda do EBITDA e das receitas da PT no ano passado resultam sobretudo do declínio no negócio de rede fixa. A PT Comunicações viu o seu volume de negócios recuar 6,4% para 2,071 mil milhões de euros, contribuindo com 142 milhões de euros para a descida das receitas globais, uma "performance" que a empresa explica com o "decréscimo do número de acessos".
No EBITDA da PT, o impacto negativo da PTC foi de 56 milhões de euros, apesar da empresa assinalar que "a redução de custos" permitiu diminuir a queda deste indicador.
A TMN "retirou" 56 milhões de euros às receitas totais da PT, verificando-se um impacto negativo de 15 milhões de euros no EBITDA. A empresa explica esta queda com a redução das tarifas de terminação no móvel, sendo que excluindo este impacto, o EBITDA da TMN teria subido 1,56% em termos homólogos.
As receitas da TMN desceram 3,5% para 1,502 mil milhões de euros e o EBITDA desceu 2,2% para 658,7 milhões de euros.
PT atinge resultados recorde com menos impostos e custos de saúde (act)
A Portugal Telecom anunciou hoje que os resultados líquidos de 2006 aumentaram 33% para 867 milhões de euros, o valor mais elevado de sempre e que supera as expectativas dos analistas. O pagamento de menos 315 milhões de euros em impostos e a redução de custos com despedimentos e o SNS (294 milhões de euros) explicam a subida dos lucros em 2006, num ano em que a empresa de telecomunicações assistiu à queda do EBITDA e das receitas.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Portugal Telecom anunciou hoje que os resultados líquidos de 2006 aumentaram 33% para 867 milhões de euros, o valor mais elevado de sempre e que supera as expectativas dos analistas. O pagamento de menos 315 milhões de euros em impostos e a redução de custos com despedimentos e o SNS (294 milhões de euros) explicam a subida dos lucros em 2006, num ano em que a empresa de telecomunicações assistiu à queda do EBITDA e das receitas.
Os lucros de 867 milhões de euros obtidos em 2006 comparam com os 654 milhões de euros registados em 2005. Analistas contactados pela Reuters apontavam para resultados líquidos médios de 627,2 milhões de euros, com a previsão mais optimista, da Lisbon Brokers, a apontar para 850 milhões de euros.
Em 2004 a PT obteve lucros de 632,2 milhões de euros e 240,2 milhões de euros em 2003, um valor menos de três vezes inferior ao registado o ano passado.
As receitas operacionais em 2006 desceram 0,7% para 6,343 mil milhões de euros e o EBITDA baixou 2,9% até aos 2,423 mil milhões de euros. Os analistas contavam com receitas inferiores (6,304 mil milhões de euros) e um EBITDA mais baixo (2,226 mil milhões de euros).
PT paga 8 milhões de impostos em 2006
A forte subida nos resultados líquidos é explicada pelo facto de a empresa ter pago menos impostos sobre o rendimento.
A factura fiscal da maior empresa de telecomunicações portuguesa foi de 8 milhões de euros no ano passado, quando em 2005 esta cifra ascendeu a 323 milhões de euros.
São várias as justificações para o pagamento de menos impostos. 53 milhões de euros dizem respeito a um reconhecimento de benefício fiscal efectuado no primeiro trimestre, 142 milhões de euros estão relacionados com a adopção de tributação voluntária sobre mais-valias (no segundo trimestre) e mais 134 milhões de euros que dizem respeito ao reconhecimento de um crédito fiscal na Vivo.
Os resultados antes de impostos da PT, em 2006, foram de 961,8 milhões de euros, menos 29% que os 990,5 milhões de euros conseguidos em 2005.
Fim do protocolo com SNS com impacto positivo de 209 milhões
Um outro facto que influenciou de forma positiva os resultados da PT foram os menores custos de "curtailment" (294 milhões de euros), ou seja, relacionados com o programa de redução de efectivos, que o ano passado abrangeu menos trabalhadores.
Os custos com o programa de redução de efectivos em 2006 foi de 20 milhões de euros, um valor que beneficiou com o fim do protocolo com o Sistema Nacional de Saúde (SNS).
A PT Comunicações terminou 2006 com 7.181 trabalhadores, menos 6,5% do que em 2005, o que representou o corte de 501 postos de trabalho.
Esta medida permitiu reduzir as responsabilidades projectadas com benefícios de reforma (PBO) em 367 milhões de euros, sendo que, excluindo este ganho, os custos com o programa de redução de efectivos teria ascendido a 229 milhões de euros.
"Em Outubro de 2006, os benefícios de cuidados de saúde concedidos pela PT foram ajustados, em linha com outros planos similares em Portugal, de forma a manter a sustentabilidade e financiamento de longo prazo do plano de cuidados de saúde da empresa", explica o comunicado da PT, adiantando que "em Dezembro de 2006, (...) a PT e o SNS decidiram terminar o protocolo existente com efeitos a Outubro de 2006".
Em 31 de Dezembro de 2006, as responsabilidades projectadas com benefícios de reforma (PBO) da PT ascenderam a 4,563 mil milhões de euros. O PBO foi actualizado com base numa taxa de desconto de 4,75% para as responsabilidades com pensões e cuidados de saúde e de 4,25% para as responsabilidades com salários de pré-reformados e empregados suspensos.
A PT terminou 2006 com uma dívida líquida de 3,757 mil milhões de euros, mais 2,3% do que no final de 2005. Ainda assim, no quarto trimestre a dívida líquida desceu 352 milhões de euros. Representa actualmente 1,6 vezes o EBITDA, acima dos 1,5 verificados em 2006.
TMN angaria 211 mil clientes no quarto trimestre
A TMN, unidade móvel da PT em Portugal, angariou 211 mil clientes no último trimestre de 2006, em termos líquidos. Segundo a empresa, a quota de mercado nas novas adesões, foi de 45% no segundo semestre de 2006 (342 mil clientes), acima dos 13% verificados na primeira metade do ano, período em que a TMN obteve apenas 50 mil clientes.
A TMN terminou 2006 com 5,704 milhões de clientes,, mais 7,4% do que no final de 2005. As adições líquidas totais em 2006 foram de 391 mil, mais 51,2% do que em 2005.
Na PTM, o número de novos clientes na TV por subscrição foi de 29 mil no quarto trimestre, acima dos 7 mil verificados no terceiro trimestre. Nos dois primeiros trimestres do ano a empresa tinha perdido clientes. Na Internet de banda larga a PTM angariou 15 mil clientes no quarto trimestre.
A receita média mensal por cliente da PTM ficou estável no quarto trimestre, em 29,5 euros, registando uma melhoria de 7% em termos homólogos.
Rede fixa continua a "pesar" no grupo
A companhia liderada por Henrique Granadeiro, alvo de uma oferta pública de aquisição da Sonaecom, diz que cumpriu as metas por si definidas, no âmbito da resposta à OPA. O EBITDA na rede fixa ficou estável, na TMN verificou-se uma queda de 2,2% (as previsões apontavam, para uma descida entre 2 e 3%). Na PT Multimédia o EBITDA aumentou 8,1%, quando as previsões apontavam para um crescimento entre 5 a 10%.
A queda do EBITDA e das receitas da PT no ano passado resultam sobretudo do declínio no negócio de rede fixa. A PT Comunicações viu o seu volume de negócios recuar 6,4% para 2,071 mil milhões de euros, contribuindo com 142 milhões de euros para a descida das receitas globais, uma "performance" que a empresa explica com o "decréscimo do número de acessos".
No EBITDA da PT, o impacto negativo da PTC foi de 56 milhões de euros, apesar da empresa assinalar que "a redução de custos" permitiu diminuir a queda deste indicador.
A TMN "retirou" 56 milhões de euros às receitas totais da PT, verificando-se um impacto negativo de 15 milhões de euros no EBITDA. A empresa explica esta queda com a redução das tarifas de terminação no móvel, sendo que excluindo este impacto, o EBITDA da TMN teria subido 1,56% em termos homólogos.
As receitas da TMN desceram 3,5% para 1,502 mil milhões de euros e o EBITDA desceu 2,2% para 658,7 milhões de euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Portugal Telecom may sell assets if bid fails
By Michael Wang LONDON (Dow Jones) - Portugal Telecom is considering asset disposals, equity sell-downs and other
financial engineering to trim a projected €6 billion net debt if it is able to defeat a takeover offer from Sonaecom, a
director at the country's dominant telecommunications company said yesterday.
"We will have to take a look at crystallizing the value of certain assets," said Zeinal Bava, a former divisional chief financial
officer, in an interview.
He outlined various possibilities, including inviting private equity to share ownership in Portugal Telecom's necklace of
African telecommunications assets, securitizing the company's domestic fixed-line network, selling off more real estate
and disposing of other non-core operations. "We will need to be very diligent in the execution (of these options)," he
said.
But the sale of the company's half-share in the parent company of Brazil's biggest mobile operator, Vivo, "is not on the
cards at the moment." A sale of the holding, to partner Telefonica, Spain's biggest telecommunications company,
could bring in about €1.8 billion or more if a control premium was offered, he estimated.
Portugal Telecom's credit rating with Standard & Poor's is triple-B-minus, with a negative outlook - the lowest possible
investment-grade ranking.
Bava admitted that Portugal Telecom (PT) has limited financial flexibility outside the options under consideration. In
its defence against Sonaecom's cash offer, the company has committed to return €3.5 billion to shareholders in cash
through 2008 as well as to transfer shares in cable-television subsidiary PT Multimedia worth about another €1.8 billion.
The cash-and-shares giveaway forms the backbone of PT's defence against an unsolicited €11.1 billion cash offer from
Sonaecom. That bid, which is valued at €9.50 a share, was formally put before shareholders last week following the
clearance of an oft-delayed, 11-month regulatory process. Sonaecom's tender offer period is open until March 9.
Bava reiterated confidence that PT Sonaecom will fall short if it doesn't improve on its €9.50-a-share offer. "At €9.50,
the deal won't happen and we will remain independent," he said.
Sonaecom's bid will be rejected by a majority of shareholders because it is below "fair value" for the company, doesn't
offer a control premium or reflect cost savings that could be captured from a takeover, he said.
Portugal Telecom plans to make presentations to shareholders in mid-February to convince them of the bid's inadequacy
and PT's own standalone prospects. So far, investor reaction has been "very reassuring," he said, without elaborating.
Approximately 40% of Portugal Telecom's stock is controlled by hedge funds, who are betting that a raised offer will
come before the March 9 bid expiration date. One London-based hedge fund said he wouldn't sell his stake in PT at the
current €9.50 offer, but would tender at €10.50.
Sonaecom has been adamant it won't raise its bid, citing poor 2006 operating performances at PT's key Portuguese and
Brazilian operations. "(Only) something absolutely extraordinary, like finding diamonds or oil under one of Portugal Telecom's many buildings" could convince us to sweeten the offer, Sonaecom chairman Belmiro de Azevedo was quoted
as saying on state-owned RTP1 television last week.
Portugal Telecom's board yesterday agreed to call an extraordinary general meeting without publicly setting a date.
But a person familiar with matter said March 2 has been pencilled in for the EGM, which would allow shareholders to
vote on lifting a provision that limits other phone companies to no more than a 10% stake in the firm. Sonaecom has
said this limitation must be scrapped if its offer is to go ahead. At 1036 GMT today, Portugal Telecom's shares were
unchanged at €10.19. (Filipa Cunha in Lisbon contributed to this article) © 2007 Dow Jones & Company, Inc.
PT declines to confirm March 2 as date for EGM on voting rights restriction
LISBON (AFX) - Portugal Telecom today declined to confirm newspaper reports that its board has set March 2 for an
EGM to vote on removing a statute that prevents individual shareholders from holding more than 10% of voting rights. A
PT source said: "We can confirm that the board has asked the chairman of the general assembly of shareholders to set
a date for the EGM. He now has 15 days to decide on a date."
This morning, Diario Economico and Diario de Noticias reported that the date for the EGM has been set for March 2,
four days after the deadline for Sonaecom to improve its hostile €9.50 per share offer for PT. Sonaecom needs twothirds
of PT's shareholders to vote in favour of removing the voting rights restrictions for its bid to be viable. © 2007
AFX News Limited
By Michael Wang LONDON (Dow Jones) - Portugal Telecom is considering asset disposals, equity sell-downs and other
financial engineering to trim a projected €6 billion net debt if it is able to defeat a takeover offer from Sonaecom, a
director at the country's dominant telecommunications company said yesterday.
"We will have to take a look at crystallizing the value of certain assets," said Zeinal Bava, a former divisional chief financial
officer, in an interview.
He outlined various possibilities, including inviting private equity to share ownership in Portugal Telecom's necklace of
African telecommunications assets, securitizing the company's domestic fixed-line network, selling off more real estate
and disposing of other non-core operations. "We will need to be very diligent in the execution (of these options)," he
said.
But the sale of the company's half-share in the parent company of Brazil's biggest mobile operator, Vivo, "is not on the
cards at the moment." A sale of the holding, to partner Telefonica, Spain's biggest telecommunications company,
could bring in about €1.8 billion or more if a control premium was offered, he estimated.
Portugal Telecom's credit rating with Standard & Poor's is triple-B-minus, with a negative outlook - the lowest possible
investment-grade ranking.
Bava admitted that Portugal Telecom (PT) has limited financial flexibility outside the options under consideration. In
its defence against Sonaecom's cash offer, the company has committed to return €3.5 billion to shareholders in cash
through 2008 as well as to transfer shares in cable-television subsidiary PT Multimedia worth about another €1.8 billion.
The cash-and-shares giveaway forms the backbone of PT's defence against an unsolicited €11.1 billion cash offer from
Sonaecom. That bid, which is valued at €9.50 a share, was formally put before shareholders last week following the
clearance of an oft-delayed, 11-month regulatory process. Sonaecom's tender offer period is open until March 9.
Bava reiterated confidence that PT Sonaecom will fall short if it doesn't improve on its €9.50-a-share offer. "At €9.50,
the deal won't happen and we will remain independent," he said.
Sonaecom's bid will be rejected by a majority of shareholders because it is below "fair value" for the company, doesn't
offer a control premium or reflect cost savings that could be captured from a takeover, he said.
Portugal Telecom plans to make presentations to shareholders in mid-February to convince them of the bid's inadequacy
and PT's own standalone prospects. So far, investor reaction has been "very reassuring," he said, without elaborating.
Approximately 40% of Portugal Telecom's stock is controlled by hedge funds, who are betting that a raised offer will
come before the March 9 bid expiration date. One London-based hedge fund said he wouldn't sell his stake in PT at the
current €9.50 offer, but would tender at €10.50.
Sonaecom has been adamant it won't raise its bid, citing poor 2006 operating performances at PT's key Portuguese and
Brazilian operations. "(Only) something absolutely extraordinary, like finding diamonds or oil under one of Portugal Telecom's many buildings" could convince us to sweeten the offer, Sonaecom chairman Belmiro de Azevedo was quoted
as saying on state-owned RTP1 television last week.
Portugal Telecom's board yesterday agreed to call an extraordinary general meeting without publicly setting a date.
But a person familiar with matter said March 2 has been pencilled in for the EGM, which would allow shareholders to
vote on lifting a provision that limits other phone companies to no more than a 10% stake in the firm. Sonaecom has
said this limitation must be scrapped if its offer is to go ahead. At 1036 GMT today, Portugal Telecom's shares were
unchanged at €10.19. (Filipa Cunha in Lisbon contributed to this article) © 2007 Dow Jones & Company, Inc.
PT declines to confirm March 2 as date for EGM on voting rights restriction
LISBON (AFX) - Portugal Telecom today declined to confirm newspaper reports that its board has set March 2 for an
EGM to vote on removing a statute that prevents individual shareholders from holding more than 10% of voting rights. A
PT source said: "We can confirm that the board has asked the chairman of the general assembly of shareholders to set
a date for the EGM. He now has 15 days to decide on a date."
This morning, Diario Economico and Diario de Noticias reported that the date for the EGM has been set for March 2,
four days after the deadline for Sonaecom to improve its hostile €9.50 per share offer for PT. Sonaecom needs twothirds
of PT's shareholders to vote in favour of removing the voting rights restrictions for its bid to be viable. © 2007
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