Situação na Grécia - Tópico Geral
tugadaytrader Escreveu:Marco Martins Escreveu:Marco Martins Escreveu:PMACS Escreveu:A 1º baixa...Ministro grego do Trabalho demite-se
Titular da pasta abdica após novas medidas de austeridade
[EM ACTUALIZAÇÃO]
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
Aparentemente poderão surgir mais alguns ministros a sair, até que sejam necessárias eleições.
O próximo governo, se for diferente dos actuais que assinaram o acordo, poderá originar a que sejam ignorados os compromissos assumidos pelos outros.
Se com um governo estável é muito complicado aceitar as imposições da troika, imaginem o que será decidir com um governo completamente coxo (menos 4 ministros) e ainda por cima a um fim de semana!!!
Até hoje ainda tinha esperança que a Grécia desse um passo firme, mas neste momento, parece-me que está a entrar numa espiral onde a anarquia e a confusão irão imperar!!!
O problema agora será mesmo os CFD que serão activados e os bancos que vão falir (os que venderam esses (in)seguros) por a Grécia entrar mesmo em default e não apenas num perdão de dívida!!!
A Alemanha e outros países quiseram ganhar enquanto puderam, mas agora parece-me que serão bem afectados...
Eles (União Europeia) vão fazer tudo para não deixar cair a Grécia, mas pelo andar da carruagem parece que ela vai mesmo descarrilar..
Neste momento só vejo uma possibilidade, os credores perdoarem 90% da dívida grega, só para que os CFD não sejam activados, evitando assim o contágio directo às grande instituições.
Se Domingo não houver acordo, a probabilidade de uma "black monday" parece-me que será grande...
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Marco Martins Escreveu:Marco Martins Escreveu:PMACS Escreveu:A 1º baixa...Ministro grego do Trabalho demite-se
Titular da pasta abdica após novas medidas de austeridade
[EM ACTUALIZAÇÃO]
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
Aparentemente poderão surgir mais alguns ministros a sair, até que sejam necessárias eleições.
O próximo governo, se for diferente dos actuais que assinaram o acordo, poderá originar a que sejam ignorados os compromissos assumidos pelos outros.
Se com um governo estável é muito complicado aceitar as imposições da troika, imaginem o que será decidir com um governo completamente coxo (menos 4 ministros) e ainda por cima a um fim de semana!!!
Até hoje ainda tinha esperança que a Grécia desse um passo firme, mas neste momento, parece-me que está a entrar numa espiral onde a anarquia e a confusão irão imperar!!!
O problema agora será mesmo os CFD que serão activados e os bancos que vão falir (os que venderam esses (in)seguros) por a Grécia entrar mesmo em default e não apenas num perdão de dívida!!!
A Alemanha e outros países quiseram ganhar enquanto puderam, mas agora parece-me que serão bem afectados...
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Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Marco Martins Escreveu:PMACS Escreveu:A 1º baixa...Ministro grego do Trabalho demite-se
Titular da pasta abdica após novas medidas de austeridade
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Aparentemente poderão surgir mais alguns ministros a sair, até que sejam necessárias eleições.
O próximo governo, se for diferente dos actuais que assinaram o acordo, poderá originar a que sejam ignorados os compromissos assumidos pelos outros.
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Até hoje ainda tinha esperança que a Grécia desse um passo firme, mas neste momento, parece-me que está a entrar numa espiral onde a anarquia e a confusão irão imperar!!!
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Vou seguir o fecho do S&P!
Esta tudo novamente a tremer..
Cumprimentos
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Grécia: demissão de três ministros de extrema-direita
Grécia: demissão de três ministros de extrema-direita
Três ministros do partido de extrema-direita Laos demitiram-se esta sexta-feira do governo da Grécia devido às novas medidas de austeridade, indica a agência noticiosa local ANA. Sobe, assim, para seis o número de elementos a abandonar o executivo em dois dias.
As demissões ocorreram cerca de duas horas depois do líder do partido, Georges Karatzaferis, ter indicado que não ia votar o novo plano de rigor a aplicar em troca de um empréstimo internacional de 130 mil milhões de euros.
Qualquer ministro que se oponha às medidas «será substituído», tinha advertido antes uma fonte governamental, escreve a Lusa.
Entre os demissionários está o vice-ministro da Agricultura grego, Asterios Roundoulis.
Do partido Laos já se demitiram quatro ministros, escreve a Reuters.
Na quinta-feira, o vice-ministro do Trabalho grego, Yiannis Koutsoukos, da maioria socialista, apresentou a demissão em protesto contra as novas medidas de austeridade.
Junta-se ainda a ministra dos Negócios Estrangeiros, Marilisa Xenogiannakopoulou, também da maioria socialista no governo liderado por Lucas Papademos.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
Para acompanhar no fim de semana!
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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- CAPITAL BOLSA -
http://www.capitalbolsa.com/
Policías griegos quieren detener a los funcionarios de la UE y el FMI
La Federación de Policía Griega, el mayor sindicato de policías de Grecia, ha amenazado con emitir órdenes de arresto para funcionarios de la Unión Europea y del Fondo Monetario Internacional por demandar impopulares medidas de austeridad.
En una carta obtenida por Reuters el viernes, la Federación de Policía Griega acusó a los funcionarios de "extorsionar, abolir encubiertamente y erosionar la democracia y la soberanía nacional" y dijo que uno de los blancos será la máxima autoridad del FMI para Grecia, Poul Thomsen.
La amenaza es más que nada simbólica, ya que expertos legales dicen que un juez primero debe autorizar las órdenes, pero muestra el profundo malestar contra los prestamistas extranjeros que han exigido drásticos recortes de salarios y pensiones a cambio de otorgar fondos para mantener a Grecia a flote.

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Policías griegos quieren detener a los funcionarios de la UE y el FMI
La Federación de Policía Griega, el mayor sindicato de policías de Grecia, ha amenazado con emitir órdenes de arresto para funcionarios de la Unión Europea y del Fondo Monetario Internacional por demandar impopulares medidas de austeridad.
En una carta obtenida por Reuters el viernes, la Federación de Policía Griega acusó a los funcionarios de "extorsionar, abolir encubiertamente y erosionar la democracia y la soberanía nacional" y dijo que uno de los blancos será la máxima autoridad del FMI para Grecia, Poul Thomsen.
La amenaza es más que nada simbólica, ya que expertos legales dicen que un juez primero debe autorizar las órdenes, pero muestra el profundo malestar contra los prestamistas extranjeros que han exigido drásticos recortes de salarios y pensiones a cambio de otorgar fondos para mantener a Grecia a flote.



" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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PMACS Escreveu:Parece que o acordo foi por água abaixo...Greece Laos Party’s Karazaferis: Can’t vote for the accord as it binds Greece for 50years
http://www.forexlive.com/blog/2012/02/1 ... r-50years/
Parece que vamos regressar a uma situação complexa onde a Grécia não se decide a fazer as reformas necessárias nem sai do euro, então será a Alemanha e um conjunto de países a dar esse passo de saída...
Quando a Merkel dizia que o default grego não deveria ser descontrolado, parece-me que se referia a que esses "alguns países" teriam de se prevenir primeiro para se salvaguardar...
E agora a Alemanha poderá perguntar: ou estão connosco ou com a Grécia?
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Parece que o acordo foi por água abaixo...
Greece Laos Party’s Karazaferis: Can’t vote for the accord as it binds Greece for 50years
http://www.forexlive.com/blog/2012/02/1 ... r-50years/
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
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tugadaytrader Escreveu:A "Coisa" esta feia na Grécia, os confrontos já começaram novamente nas ruas de Atenas..
A única certeza que actualmente os gregos têm é que até 2020 continuarão com uma dívida de 120% e não terão aumentos.
E sendo que já há uns 3 anos que estão a piorar, não me acredito que aceitem andar mais 10 anos a penar... ainda para mais face à revolta e desconfiança da invasão nazi.
Portugal, tem a diferença de se dar bem com todos, tem a vantagem de ser um povo pacato e já há mais de 20 anos que se diz que temos de apertar o cinto, pelo que o sentimento de dificuldades já está enraizado.
Portugal tem ainda a vantagem de ser um povo lutador e que na adversidade e no limite consegue provar que é um grande povo... e acho que é isso que nos está neste momento a fazer lutar para mudar e aceitar mudar...
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escada1 Escreveu:...A única salvação, e ACREDITEM DO QUE EU DIGO, seria o euro desvalorizar uns 20 a 30% para tornar as nossas exportações mais competitivas.
Caso contrário teremos (nós e muitos outros), sair do euro.
????


Desvalorizamos o euro para sermos mais competitivos nos paises para onde exportamos que também têm como moeda o Euro!!!!!

Mas as exportações para paises fora do Euro é melhor proibir os restantes paises comunitários de o fazer para que a baixa da moeda só nos sirva a nós!!!!!

Mas eu também não percebo nada disto, daí as frases acima



Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
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A "Coisa" esta feia na Grécia, os confrontos já começaram novamente nas ruas de Atenas..
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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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As medidas não são para ser aplicadas.
É apenas para fingir.
Eleições ?
Vai ganhar quem disser que vai mandar os alemães a um sitio, e que não se irá submeter aos interesses dos Nazis(é assim que os Gregos os começam a ver).
Se nenhum partido tiver esta atitude, penso que estarão reunidas as condições para guerra civil.
NOTA:
Uma coisa é falar-se e acordos, outra é efectivá-los.
A única salvação, e ACREDITEM DO QUE EU DIGO, seria o euro desvalorizar uns 20 a 30% para tornar as nossas exportações mais competitivas.
Caso contrário teremos (nós e muitos outros), sair do euro.
É apenas para fingir.
Eleições ?
Vai ganhar quem disser que vai mandar os alemães a um sitio, e que não se irá submeter aos interesses dos Nazis(é assim que os Gregos os começam a ver).
Se nenhum partido tiver esta atitude, penso que estarão reunidas as condições para guerra civil.
NOTA:
Uma coisa é falar-se e acordos, outra é efectivá-los.
A única salvação, e ACREDITEM DO QUE EU DIGO, seria o euro desvalorizar uns 20 a 30% para tornar as nossas exportações mais competitivas.
Caso contrário teremos (nós e muitos outros), sair do euro.
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Marco Martins Escreveu:Algumas das decisões:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=537309
"...Redução adicional da despesa militar no equivalente a 0,15% do PIB..."
...ainda vão sofrer um golpe de estado!!!...
Mas antes disso ainda poderão ter um referendo, pois só assim conseguirão avançar com as medidas, pois não acredito que o resultado do parlamento seja suficiente:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=537471
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Algumas das decisões:
...ainda vão sofrer um golpe de estado!!!...
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=537309
"...Redução adicional da despesa militar no equivalente a 0,15% do PIB..."
...ainda vão sofrer um golpe de estado!!!...
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PMACS Escreveu:A 1º baixa...Ministro grego do Trabalho demite-se
Titular da pasta abdica após novas medidas de austeridade
[EM ACTUALIZAÇÃO]
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
Aparentemente poderão surgir mais alguns ministros a sair, até que sejam necessárias eleições.
O próximo governo, se for diferente dos actuais que assinaram o acordo, poderá originar a que sejam ignorados os compromissos assumidos pelos outros.
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A 1º baixa...
Ministro grego do Trabalho demite-se
Titular da pasta abdica após novas medidas de austeridade
[EM ACTUALIZAÇÃO]
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
Já estou a prever reacções, tumultos, violência... parece-me que os gregos ainda não perceberam bem duas coisas; uma é o facto de ficarem arredados dos mercados durante umas duas (ou mais??) décadas; a outra é que pelas atitudes que têm demonstrado demonstram uma grande dificuldade em assumir erros e a acatar com as consequências...
Governo grego fecha acordo
09 Fevereiro 2012 | 13:54
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
Pedro Romano - promano@negocios.pt
É mais uma reviravolta inesperada. Entendimento foi anunciado em Atenas e confirmado pelo presidente do BCE.
Os líderes dos partidos políticos que integram o governo provisório de unidade nacional da Grécia conseguiram fechar um acordo sobre o conjunto de medidas de contenção exigidas pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional.
A notícia, inesperada, foi avançada pelo Financial Times e pela Reuters e já foi confirmada por Mário Draghi. “Não posso dizer nada acerca das obrigações gregas. Mas posso dizer que há uns minutos tive uma chamada de responsáveis gregos a dizer que houve um acordo entre os principais partidos”, afirmou o presidente do BCE, em Frankfurt, durante a conferência de imprensa que sempre se segue à reunião mensal do Conselho de Governadores da instituição.
De Atenas, espera-se ainda uma declaração oficial do governo, liderado pelo economista e antigo vice-presidente do BCE Lucas Papademos (na foto).
O anúncio do acordo foi mais uma reviravolta inesperada vinda da capital helénica. Ao fim de mais uma madrugada em claro, o primeiro-ministro grego teria apenas conseguido um "quase" acordo com os líderes dos três partidos (Pasok, Nova Democracia e Laos) que sustentam o governo provisório sobre as medidas exigidas pela União Europeia e Fundo Monetário Internacional para conceder um novo empréstimo, o segundo em menos de dois anos.
A impedir um entendimento global estiveram os cortes propostos nas pensões, que a troika exigia que fossem de 15%, e que os líderes partidários queriam que poupassem os escalões mais baixos de rendimento. Nas restantes medidas, designadamente nas mais sensíveis, como o corte de 20% no valor do salário mínimo (actualmente em 750 euros) e o despedimento de 15 mil funcionários públicos até 2015, teria sido possível fechar um entendimento pelo qual a Europa espera – e desespera – há longos dias.
Segundo relatava esta manhã a imprensa helénica e internacional, a troika teria dado 15 dias ao Governo grego para encontrar onde pode poupar mais 300 milhões de euros, caso contrário forçaria mesmo um corte de 15% nas pensões. Afinal, não terão sido necessários 15 dias, mas escassas horas, para refazer as contas.
Eurogrupo dá prioridade aos credores
Os ministros das Finanças do euro (Eurogrupo) reúnem-se ao fim da tarde em Bruxelas, possivelmente para dar andamento a este segundo empréstimo, à partida de 130 mil milhões de euros, e à transferência urgente de uma nova fatia de investimento, sem a qual a Grécia não terá recursos para ressarcir uma dívida de 14,5 mil milhões de euros que se vence a 20 de Março.
“A sobrevivência financeira do país depende nos próximos anos deste programa. Espero que uma decisão positiva seja tomada” no Eurogrupo, afirmara já esta manhã o ministrio grego, Evangelos Venizelos. "Isso será determinante para o nosso lugar na Europa".
Paris e Berlim querem que, diversamente do que sucedeu com o primeiro, parte deste segundo empréstimo seja colocado numa conta separada e bloqueada para garantir que haverá dinheiro para pagar os empréstimos obrigaccionistas gregos que se vão vencendo, de modo a afastar o risco - recorrente na Grécia – de o país entrar subitamente em incumprimento. Essa restrição deverá ser hoje discutida no Eurogrupo.
Banca privada ainda em negociações?
O novo empréstimo acresce ao de 110 mil milhões de euros acordado em Maio de 2010. Este “cheque” rapidamente se mostrou insuficiente, com culpas repartidas por Atenas e por quem fez as contas em Bruxelas e Washington. A Grécia não cumpriu as metas de redução do défice, nem deu andamento ao programa de privatizações, em parte porque a conjuntura se revelou ainda mais adversa que o previsto, e porque, ao contrário do que assumia a comunidade internacional, os mercados não normalizaram (bem pelo contrário) e o país não teve condições para recomeçar a financiar-se pelos seus meios.
Para voltar a emprestar ao país, UE e FMI exigem agora garantias mais firmes do Governo provisório de unidade nacional de que vai mesmo cumprir o que promete, mas também que as instituições financeiras se envolvam na tentativa de salvar o país da bancarrota, aceitando perdoar pelo menos metade dos créditos. O objectivo mínimo é reduzir o peso da dívida grega dos actuais 160% para 120% do PIB em 2020, sendo este valor (ainda muitíssimo elevado) assumido como o limiar de sustentabilidade.
Também nesta frente de negociação com os bancos as negociações permaneciam esta manhã ainda em aberto. Os representantes da banca estão em Paris para tentar acertar os detalhes de uma troca de títulos que permita à Grécia abater, por esta via, cerca de 100 mil milhões de euros ao seu stock de dívida, que ascenderá, por esta altura, a mais de 350 mil milhões de euros (160% do PIB).
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=537227
09 Fevereiro 2012 | 13:54
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
Pedro Romano - promano@negocios.pt
É mais uma reviravolta inesperada. Entendimento foi anunciado em Atenas e confirmado pelo presidente do BCE.
Os líderes dos partidos políticos que integram o governo provisório de unidade nacional da Grécia conseguiram fechar um acordo sobre o conjunto de medidas de contenção exigidas pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional.
A notícia, inesperada, foi avançada pelo Financial Times e pela Reuters e já foi confirmada por Mário Draghi. “Não posso dizer nada acerca das obrigações gregas. Mas posso dizer que há uns minutos tive uma chamada de responsáveis gregos a dizer que houve um acordo entre os principais partidos”, afirmou o presidente do BCE, em Frankfurt, durante a conferência de imprensa que sempre se segue à reunião mensal do Conselho de Governadores da instituição.
De Atenas, espera-se ainda uma declaração oficial do governo, liderado pelo economista e antigo vice-presidente do BCE Lucas Papademos (na foto).
O anúncio do acordo foi mais uma reviravolta inesperada vinda da capital helénica. Ao fim de mais uma madrugada em claro, o primeiro-ministro grego teria apenas conseguido um "quase" acordo com os líderes dos três partidos (Pasok, Nova Democracia e Laos) que sustentam o governo provisório sobre as medidas exigidas pela União Europeia e Fundo Monetário Internacional para conceder um novo empréstimo, o segundo em menos de dois anos.
A impedir um entendimento global estiveram os cortes propostos nas pensões, que a troika exigia que fossem de 15%, e que os líderes partidários queriam que poupassem os escalões mais baixos de rendimento. Nas restantes medidas, designadamente nas mais sensíveis, como o corte de 20% no valor do salário mínimo (actualmente em 750 euros) e o despedimento de 15 mil funcionários públicos até 2015, teria sido possível fechar um entendimento pelo qual a Europa espera – e desespera – há longos dias.
Segundo relatava esta manhã a imprensa helénica e internacional, a troika teria dado 15 dias ao Governo grego para encontrar onde pode poupar mais 300 milhões de euros, caso contrário forçaria mesmo um corte de 15% nas pensões. Afinal, não terão sido necessários 15 dias, mas escassas horas, para refazer as contas.
Eurogrupo dá prioridade aos credores
Os ministros das Finanças do euro (Eurogrupo) reúnem-se ao fim da tarde em Bruxelas, possivelmente para dar andamento a este segundo empréstimo, à partida de 130 mil milhões de euros, e à transferência urgente de uma nova fatia de investimento, sem a qual a Grécia não terá recursos para ressarcir uma dívida de 14,5 mil milhões de euros que se vence a 20 de Março.
“A sobrevivência financeira do país depende nos próximos anos deste programa. Espero que uma decisão positiva seja tomada” no Eurogrupo, afirmara já esta manhã o ministrio grego, Evangelos Venizelos. "Isso será determinante para o nosso lugar na Europa".
Paris e Berlim querem que, diversamente do que sucedeu com o primeiro, parte deste segundo empréstimo seja colocado numa conta separada e bloqueada para garantir que haverá dinheiro para pagar os empréstimos obrigaccionistas gregos que se vão vencendo, de modo a afastar o risco - recorrente na Grécia – de o país entrar subitamente em incumprimento. Essa restrição deverá ser hoje discutida no Eurogrupo.
Banca privada ainda em negociações?
O novo empréstimo acresce ao de 110 mil milhões de euros acordado em Maio de 2010. Este “cheque” rapidamente se mostrou insuficiente, com culpas repartidas por Atenas e por quem fez as contas em Bruxelas e Washington. A Grécia não cumpriu as metas de redução do défice, nem deu andamento ao programa de privatizações, em parte porque a conjuntura se revelou ainda mais adversa que o previsto, e porque, ao contrário do que assumia a comunidade internacional, os mercados não normalizaram (bem pelo contrário) e o país não teve condições para recomeçar a financiar-se pelos seus meios.
Para voltar a emprestar ao país, UE e FMI exigem agora garantias mais firmes do Governo provisório de unidade nacional de que vai mesmo cumprir o que promete, mas também que as instituições financeiras se envolvam na tentativa de salvar o país da bancarrota, aceitando perdoar pelo menos metade dos créditos. O objectivo mínimo é reduzir o peso da dívida grega dos actuais 160% para 120% do PIB em 2020, sendo este valor (ainda muitíssimo elevado) assumido como o limiar de sustentabilidade.
Também nesta frente de negociação com os bancos as negociações permaneciam esta manhã ainda em aberto. Os representantes da banca estão em Paris para tentar acertar os detalhes de uma troca de títulos que permita à Grécia abater, por esta via, cerca de 100 mil milhões de euros ao seu stock de dívida, que ascenderá, por esta altura, a mais de 350 mil milhões de euros (160% do PIB).
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=537227
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Greek Political Leaders Agree on Bailout Reforms
Published: Thursday, 9 Feb 2012 | 8:32 AM ET
Text Size
By: Reuters with CNBC.com
Greek political leaders have clinched a deal on austerity measures needed to secure a bailout to keep the country afloat, two government sources said on Thursday.
Steve Allen | Brand X Images | Getty Images
"Yes, there is a deal," one government official said.
CNBC confirmed the report.
The euro [EUR=X 1.3273 0.0014 (+0.11%) ] jumped following the news, and European shares extended gains.
http://www.cnbc.com/id/46162663
Published: Thursday, 9 Feb 2012 | 8:32 AM ET
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By: Reuters with CNBC.com
Greek political leaders have clinched a deal on austerity measures needed to secure a bailout to keep the country afloat, two government sources said on Thursday.
Steve Allen | Brand X Images | Getty Images
"Yes, there is a deal," one government official said.
CNBC confirmed the report.
The euro [EUR=X 1.3273 0.0014 (+0.11%) ] jumped following the news, and European shares extended gains.
http://www.cnbc.com/id/46162663
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Marco Martins Escreveu:Palmix Escreveu:Agora o porta-voz da UE vem dizer que desconhece esse prazo de 15 dias...está bonito isto está...
Não tenho dúvidas de que a Grécia vai aceitar as condições, até porque não tem outra hipótese...mas, não estaremos só a dar mais um compasso de espera?
É que não vejo solução nenhuma à vista para isto...
Curiosamente, se a Grécia apostar na queda generalizada dos mercados europeus e ao mesmo tempo sair do Euro, acredito que conseguiria compensar as suas perdas e ao mesmo tempo ficar um país mais rico do que muitos europeus.
Quem o poderia fazer, seriam os bancos gregos e os fundos de pensões.
Seria assim o reverso da medalha relativamente ao funcionamento dos mercados e passaria a ser a Grécia a especular os outros mercados.
Seria simplesmente genial!!!
Já muitas vezes pensei nisso e não sei se aquela tanga do referendohá uns meses atás não teve esse propósito.
Imaginem só o que pelo menos o Papandreu e mais uns xuxalistas Gregos que tomaram essa decisão não podem, em teoria, ter ganho com o abalo que os mercados tiveram na altura...
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Palmix Escreveu:Agora o porta-voz da UE vem dizer que desconhece esse prazo de 15 dias...está bonito isto está...
Não tenho dúvidas de que a Grécia vai aceitar as condições, até porque não tem outra hipótese...mas, não estaremos só a dar mais um compasso de espera?
É que não vejo solução nenhuma à vista para isto...
Curiosamente, se a Grécia apostar na queda generalizada dos mercados europeus e ao mesmo tempo sair do Euro, acredito que conseguiria compensar as suas perdas e ao mesmo tempo ficar um país mais rico do que muitos europeus.
Quem o poderia fazer, seriam os bancos gregos e os fundos de pensões.
Seria assim o reverso da medalha relativamente ao funcionamento dos mercados e passaria a ser a Grécia a especular os outros mercados.
Seria simplesmente genial!!!
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Agora o porta-voz da UE vem dizer que desconhece esse prazo de 15 dias...está bonito isto está...
Não tenho dúvidas de que a Grécia vai aceitar as condições, até porque não tem outra hipótese...mas, não estaremos só a dar mais um compasso de espera?
É que não vejo solução nenhuma à vista para isto...
Não tenho dúvidas de que a Grécia vai aceitar as condições, até porque não tem outra hipótese...mas, não estaremos só a dar mais um compasso de espera?
É que não vejo solução nenhuma à vista para isto...
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