Winning the loser's game
Re: Winning The Loser's Game
Andei a ver num fórum em inglês alguém que tivesse também essa dúvida, e os resultados que vi estão de acordo com o que o Tridion observou.
Re: Winning The Loser's Game
Tridion Escreveu:AutoMech Escreveu:Tridion Escreveu:Têm muita razão, é possível receber os dados de mercado com atraso.
Tridion, estás a falar da IB ?
Sim, se não tiveres acesso a um certo market data é possível acompanhar um activo com atraso. Pelo menos testei com uma acção da qual não tinha acesso de mercado e apareceu-me "free delayed data" para subscrever, ou seja também deve ser possível comprá-la.
Mas tu em termos IB dás-me 50-0 por isso corrige-me se tiver a dizer uma grande asneira...![]()
PS - Logo mais vou testar na versão demo. E depois digo alguma coisa.
Testei na demo comprar uma acção da qual não tinha os dados de mercados disponíveis e funcionou sem problemas, a cotação que estava indicada não correspondeu ao preço de compra, mas obviamente que isso seria de esperar.
Re: Winning The Loser's Game
FDPC Escreveu:The Mercantile Investment Trust Plc,,,
tou, alooooo,...*+ infra/(water)?
pois o real asset e infra plus
isto aqui está a "funciminar" a conta gotas!!!
FDPC
Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
Re: Winning The Loser's Game
The Mercantile Investment Trust Plc,,,
tou, alooooo,...*+ infra/(water)?
tou, alooooo,...*+ infra/(water)?
Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
Re: Winning The Loser's Game
AutoMech Escreveu:Tridion Escreveu:Têm muita razão, é possível receber os dados de mercado com atraso.
Tridion, estás a falar da IB ?
Sim, se não tiveres acesso a um certo market data é possível acompanhar um activo com atraso. Pelo menos testei com uma acção da qual não tinha acesso de mercado e apareceu-me "free delayed data" para subscrever, ou seja também deve ser possível comprá-la.
Mas tu em termos IB dás-me 50-0 por isso corrige-me se tiver a dizer uma grande asneira...

PS - Logo mais vou testar na versão demo. E depois digo alguma coisa.
Re: Winning The Loser's Game
Tridion Escreveu:Têm muita razão, é possível receber os dados de mercado com atraso.
Tridion, estás a falar da IB ?
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Re: Winning The Loser's Game
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Re: Winning The Loser's Game
p3droPT Escreveu:ruicarlov Escreveu:Tridion Escreveu:Podes juntar mais 120 USD para teres acesso aos dados em tempo real dos mercados...
E isso é assim tão necessário para uma estratégia de buy-and-hold?
Não, de todo. A não ser que uses a conta também para trading, são 120$ que até acho que devam desde logo ser cortados, já que esta estratégia pretende um gasto de tempo mínimo ao longo do ano.
Têm muita razão, é possível receber os dados de mercado com atraso. O que para estratégia em questão dá perfeitamente.
Re: Winning The Loser's Game
ruicarlov Escreveu:Tridion Escreveu:Podes juntar mais 120 USD para teres acesso aos dados em tempo real dos mercados...
E isso é assim tão necessário para uma estratégia de buy-and-hold?
Não, de todo. A não ser que uses a conta também para trading, são 120$ que até acho que devam desde logo ser cortados, já que esta estratégia pretende um gasto de tempo mínimo ao longo do ano.
Re: Winning The Loser's Game
Tridion Escreveu:Podes juntar mais 120 USD para teres acesso aos dados em tempo real dos mercados...
E isso é assim tão necessário para uma estratégia de buy-and-hold?
Re: Winning The Loser's Game
ruicarlov Escreveu:Cada vez mais vejo a opção da IB como a melhor para mim. 120 USD ao ano é menos de 0.4% da carteira, logo julgo ser aceitável quando se tem 7-8 ETFs. Também tenho os ETFs de matérias-primas no Invest, já que não têm dividendos, logo não pago comissões sobre eles.
Podes juntar mais 120 USD para teres acesso aos dados em tempo real dos mercados...
Re: Winning The Loser's Game
Rick Lusitano Escreveu:Não existe, nas plataformas da SaxoBank, a questão de quem pertence os activos, pelo que li, os activos estão numa conta conjunta no SaxoBank (o aparente motivo, pelo o W-8BEN, não "funciona"), cabendo depois a cada intermediário financeiro, fazer a pormenorização de cada investidor? Isso não levanta questões de segurança, no caso de complicações relativas a possíveis falências do SaxoBank? E aos registos de cada investidor?
O que te parece, Rui?
Sim, já estava ao corrente dessa situação há alguns meses. Obviamente que não me agrada muito. A questão é mesmo que fora da plataforma temos acesso a menos ETFs, custódia de títulos e comissões sobre os dividendos.
Cada vez mais vejo a opção da IB como a melhor para mim. 120 USD ao ano é menos de 0.4% da carteira, logo julgo ser aceitável quando se tem 7-8 ETFs. Também tenho os ETFs de matérias-primas no Invest, já que não têm dividendos, logo não pago comissões sobre eles.
Uma questão que se coloca é: será que eu posso transferir a minha carteira do BTP para a IB, ou tenho de fechar tudo e abrir na outra. Se fosse uma corretora "normal", até me parece que seria possível, agora com esta história da conta conjunta do Saxo Bank....
Re: Winning The Loser's Game
LTCM Escreveu:Aquilo que eu deixei no tópico não é exactamente igual ao que eu pratico na minha carteira de Longo Prazo (o meu rebalanceamento é efectuado de acordo com a sinalização de indicadores proprietários não tendo contudo uma periocidade fixa), mas é o quanto basta para obter bons resultados.
Thanks LTCM. Isto responde à minha pergunta (e era o que eu imaginava...

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Re: Winning The Loser's Game
Amiais Escreveu:Já no outro fórum se falou desta arquitetura SaxoBank/Best ... ñ fiquei nada agradado com a situação. Tenho a certeza que enquanto tudo andar bem não haverá problemas para além destas complicações com duplas-tributações, agora quando houver problemas com algum dos intervenientes (Saxo/BEST) não tenho tanta certeza que será fácil provar/manter a titularidade do que se comprou ...
Exactamente a razão porque "desisti" de usar o BTP para investir em ETFs. A plataforma parece ser a ideal para investimentos de curto-prazo, mas a longo-prazo parece existir esse risco de que, caso as coisas corram mal com o Saxobank, podemos "ficar a arder"...
Já agora mais achas para a fogueira: numa carteira de € 20K, 2% de comissões representa € 400 anualmente.
Se não estou em erro, o BIG, o BEST e o Invest cobram menos de € 40 (i.e, 0,2%) pela guarda anual de títulos (aos ETFs, podem adicionar obrigações, acções, etc que pagam exactamente o mesmo).
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Re: Winning The Loser's Game
Os custos nos Fundos são indiferentes da quantidade investida, o que ñ é verdade nos ETFs, para baixos valores os ETFs são mais custosos na compra/venda/rebalanceamento.
Ter uma maior diversificação da carteira, teoricamente melhor, com Fundos não custa nada, o mesmo não é verdade com ETFs.
A partir de que valor investido ou número de elementos dum portfolio compensa mais ETFs invés de Fundos não sei
creio que um terá de fazer a melhor carteira possível (comparável) com FI e ETFs e comparar.
Já no outro fórum se falou desta arquitetura SaxoBank/Best ... ñ fiquei nada agradado com a situação. Tenho a certeza que enquanto tudo andar bem não haverá problemas para além destas complicações com duplas-tributações, agora quando houver problemas com algum dos intervenientes (Saxo/BEST) não tenho tanta certeza que será fácil provar/manter a titularidade do que se comprou ...
Ter uma maior diversificação da carteira, teoricamente melhor, com Fundos não custa nada, o mesmo não é verdade com ETFs.
A partir de que valor investido ou número de elementos dum portfolio compensa mais ETFs invés de Fundos não sei

Já no outro fórum se falou desta arquitetura SaxoBank/Best ... ñ fiquei nada agradado com a situação. Tenho a certeza que enquanto tudo andar bem não haverá problemas para além destas complicações com duplas-tributações, agora quando houver problemas com algum dos intervenientes (Saxo/BEST) não tenho tanta certeza que será fácil provar/manter a titularidade do que se comprou ...
Re: Winning The Loser's Game
ruicarlov Escreveu:Rick Lusitano Escreveu:A questão da fiscalidade, prende-se devido, a que os melhores ETFs, para se investir, são os ETFs domiciliados nos EUA, logo há dupla tributação, mesmo que se consiga pedir parte dos impostos, através do preenchimento do documento associado, o W-8BEN, tal como o ruicarlov mencionou, a dupla tributação poderá ser complicado de ser resolver.
Só para explicar melhor, a aplicação do W-8BEN até é simples de por em prática. Nas corretoras estrangeiras preenchemo-lo ao abrirmos a conta (pelo menos foi o que ouvi de quem abriu conta na IB). Nas corretoras nacionais (fora do Saxobank) normalmente já têm acordos para isso e não precisamos de fazer mais nada (ex: BEST).
O problema é quando se utiliza a plataforma do Saxobank. Nesse caso não há maneira de podermos preencher o W-8BEN, devido aos moldes em que a plataforma opera. A única solução aplicável neste caso é o mecanismo de crédito de imposto por dupla tributação internacional. É este 2º que não consigo compreender bem como funciona. A deco menciona-o, mas não esclarece muitos detalhes: http://www.deco.proteste.pt/investe/otimize-os-seus-impostos-s5000444.htm
O CIRS é, para variar, demasiado técnico para ficar completamente esclarecido. http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/irs/irs85.htm
Não existe, nas plataformas da SaxoBank, a questão de quem pertence os activos, pelo que li, os activos estão numa conta conjunta no SaxoBank (o aparente motivo, pelo o W-8BEN, não "funciona"), cabendo depois a cada intermediário financeiro, fazer a pormenorização de cada investidor? Isso não levanta questões de segurança, no caso de complicações relativas a possíveis falências do SaxoBank? E aos registos de cada investidor?
O que te parece, Rui?
Fundos à la carte:
Finanças e investmentos
Finance and Investments
Finances et investissements
Finanzas y inversiones
Finanza e investimenti
财务及投资作出
Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, United Kingdom, Ireland (Éire), USA, France, Belgique, Monaco, España, Italia, Deutschland, Österreich, Luxemburg, Schweiz, 中国
Asset Allocation, Risk Management, Portfolio Management, Wealth Management, Money Management






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Re: Winning The Loser's Game
mrod0 Escreveu:Rick Lusitano Escreveu:Em relação, de os ETFs, de ganhar sempre os fundos de investimento de gestão activa, o que chamas de "FIGA", é outro erro, posso te dar exemplos de "FIGA" que batem os tais ETFs de gestão passiva. Se leres alguns posts anteriores deste tópico, podes ler posts inclusive do LTCM, que demonstram ETFs de gestão passiva, podem ser batidos por ETFs de gestão activa ou por "FIGA".
Podem durante quanto tempo? 1 ano? 3 anos? Nem a curto prazo, quanto mais a longo.
Para longo prazo os ETF vão sempre ganhar a esmagadora maioria dos FIGA.
Nunca hei de perceber pessoas que não querem escolher os activos, mas acham possível escolher quem saiba escolher os activos.![]()
![]()
Enquanto vão dando comissões de 2% aos gestores de fundos para eles irem ao casino com o vosso dinheiro. Eles precisam!
Daqui a 1/3/5 ou 10 anos, falamos.
De resto o teu texto/sublinhado a vermelho está carregado de erros/afirmações que podem induzir em erro:
- Não pago comissão de custódia de títulos; Não conheço quem se informe minimamente e pague;
- Dividendos podem ser pagos, quer seja FIGA ou ETF. Mas já há intermediários que isentam esta taxa. De qualquer maneira ETF para mim é dos que capitalizam dividendos, por isso este assunto passa-me ao lado;
- Questão da fiscalidade é igual para FIGA e para ETF. Problema está na domiciliação e não no instrumento;
- Custo de transacção no Euronext - gobulling pro - são 5 EUR. Mesmo assim 0,08% de transacção na XETRA no BTP não tornam os ETF menos apeteciveís. Sempre é melhor que pagar 2%;
- Custos de gestão são muito inferiores para ETF, logo quando maior o período em análise mais os ETF batem (espancam?*) os FIGA;
- Quando nos referimos a ETF referimo-nos a gestão passiva, na minha humilde opinião. Mesmo que exista quem queira aproveitar o crescente sucesso para cobrar mais comissões de gestão em troca de um serviço de "escolha personalizado".
* http://us.spindices.com/resource-center ... hip/spiva/
Não vou entrar em comparações técnicas de ETFs passivos vs. "FIGA", se tú fizeres analises a vários destes instrumentos, encontras vencedores nos 2 lados, e em prazos superiores ao que mencionastes. Tens "FIGA" com melhores resultados a prazos mais longos do que os ETFs passivos da mesma categoria. Já tens exemplos disso, neste tópico. Os números não enganam, é só fazeres os cálculos.

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Re: Winning The Loser's Game
Rick Lusitano Escreveu:A questão da fiscalidade, prende-se devido, a que os melhores ETFs, para se investir, são os ETFs domiciliados nos EUA, logo há dupla tributação, mesmo que se consiga pedir parte dos impostos, através do preenchimento do documento associado, o W-8BEN, tal como o ruicarlov mencionou, a dupla tributação poderá ser complicado de ser resolver.
Só para explicar melhor, a aplicação do W-8BEN até é simples de por em prática. Nas corretoras estrangeiras preenchemo-lo ao abrirmos a conta (pelo menos foi o que ouvi de quem abriu conta na IB). Nas corretoras nacionais (fora do Saxobank) normalmente já têm acordos para isso e não precisamos de fazer mais nada (ex: BEST).
O problema é quando se utiliza a plataforma do Saxobank. Nesse caso não há maneira de podermos preencher o W-8BEN, devido aos moldes em que a plataforma opera. A única solução aplicável neste caso é o mecanismo de crédito de imposto por dupla tributação internacional. É este 2º que não consigo compreender bem como funciona. A deco menciona-o, mas não esclarece muitos detalhes: http://www.deco.proteste.pt/investe/otimize-os-seus-impostos-s5000444.htm
O CIRS é, para variar, demasiado técnico para ficar completamente esclarecido. http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/irs/irs85.htm
Re: Winning The Loser's Game
Rick Lusitano Escreveu:Em relação, de os ETFs, de ganhar sempre os fundos de investimento de gestão activa, o que chamas de "FIGA", é outro erro, posso te dar exemplos de "FIGA" que batem os tais ETFs de gestão passiva. Se leres alguns posts anteriores deste tópico, podes ler posts inclusive do LTCM, que demonstram ETFs de gestão passiva, podem ser batidos por ETFs de gestão activa ou por "FIGA".
Podem durante quanto tempo? 1 ano? 3 anos? Nem a curto prazo, quanto mais a longo.
Para longo prazo os ETF vão sempre ganhar a esmagadora maioria dos FIGA.
Nunca hei de perceber pessoas que não querem escolher os activos, mas acham possível escolher quem saiba escolher os activos.


Enquanto vão dando comissões de 2% aos gestores de fundos para eles irem ao casino com o vosso dinheiro. Eles precisam!
Daqui a 1/3/5 ou 10 anos, falamos.
De resto o teu texto/sublinhado a vermelho está carregado de erros/afirmações que podem induzir em erro:
- Não pago comissão de custódia de títulos; Não conheço quem se informe minimamente e pague;
- Dividendos podem ser pagos, quer seja FIGA ou ETF. Mas já há intermediários que isentam esta taxa. De qualquer maneira ETF para mim é dos que capitalizam dividendos, por isso este assunto passa-me ao lado;
- Questão da fiscalidade é igual para FIGA e para ETF. Problema está na domiciliação e não no instrumento;
- Custo de transacção no Euronext - gobulling pro - são 5 EUR. Mesmo assim 0,08% de transacção na XETRA no BTP não tornam os ETF menos apeteciveís. Sempre é melhor que pagar 2%;
- Custos de gestão são muito inferiores para ETF, logo quando maior o período em análise mais os ETF batem (espancam?*) os FIGA;
- Quando nos referimos a ETF referimo-nos a gestão passiva, na minha humilde opinião. Mesmo que exista quem queira aproveitar o crescente sucesso para cobrar mais comissões de gestão em troca de um serviço de "escolha personalizado"

* http://us.spindices.com/resource-center ... hip/spiva/
Editado pela última vez por mrod0 em 21/10/2013 17:03, num total de 2 vezes.
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Re: Winning The Loser's Game
O ruicarlov, explicou no seu post, algumas desvantagens dos ETFs para investidores Portugueses...
A questão da fiscalidade, prende-se devido, a que os melhores ETFs, para se investir, são os ETFs domiciliados nos EUA, logo há dupla tributação, mesmo que se consiga pedir parte dos impostos, através do preenchimento do documento associado, o W-8BEN, tal como o ruicarlov mencionou, a dupla tributação poderá ser complicado de ser resolver.
As comissões de gestão dos ETFs poderão ser inferiores aos "FIGA", mas existem comissões que os "FIGA", não têm, comissões de guarda/custódia, comissões de transacção, comissões sobre pagamentos de dividendos. As comissões de transação pesam na compra e na venda, incluindo os reforços e rebalanceamentos. Usando as opiniões do ruicarlov:
Imagem do preçário de ETFs na plataforma do SaxoBank, utilizada pelo Banco Best:
Não está completamente correcto. É correcto se disseres que um fundo em EUR, pode investir ou não, em activos em moeda estrangeira e pode optar por fazer ou não, a cobertura cambial, o "EUR Hedge". Existem ETFs e "FIGA" em USD, que investem em activos em EUR, em que fazem hegde ou não para USD. Se tú comprares ETFs, ou acções, ou qualquer outro instrumento financeiro em moeda estrangeira, com EUR, não estás sujeito ao risco cambial?
É a tua opinião. Eu não defendo nem os ETFs, nem os "FIGA", como sendo os melhores instrumentos de investimento colectivo, ambos tem vantagens e desvantagens e podem ser complementares, uns com os outros, numa carteira diversificada.
Existe alguma confusão, os ETFs, não são exclusivamente de gestão passiva. Os ETFs podem ser de gestão passiva e de gestão activa. Os ETFs são um veiculo de investimento colectivo, ou seja, é apenas um tipo de instrumento de investimento. Existem gestoras especializadas em ETFs de gestão activa, dando um exemplo, PIMCO. A WisdomTree tem ETFs de gestão activa, existe mais gestoras que tanto têm ETFs de gestão passiva, como de activa. Mesmo os ETFs de gestão passiva, tem alguma gestão activa, por 2 motivos, inicialmente, é feita a escolha de qual o índice a seguir pela gestora, porque existem vários índices para o mesmo mercado e o outro motivo, quando o índice se altera, entrada ou saída de activos no índice, alteração dos pesos dos activos que constituem o índice.
Em relação, de os ETFs, de ganhar sempre os fundos de investimento de gestão activa, o que chamas de "FIGA", é outro erro, posso te dar exemplos de "FIGA" que batem os tais ETFs de gestão passiva. Se leres alguns posts anteriores deste tópico, podes ler posts inclusive do LTCM, que demonstram ETFs de gestão passiva, podem ser batidos por ETFs de gestão activa ou por "FIGA".
mrod0 Escreveu:- Fiscalidade não percebo pq... a maioria dos fundos invest gestão activa (FIGA) que falamos neste fórum (PIMCO, Templeton, F&C) são domiciliados no mesmo sítio que os ETF mais importantes da iShares, DB x-trackers, etc: ou seja essencialmente luxemburgo e Irlanda; A questão que se põe é sempre a mesma, pq se fores para FIGA domiciliados nos US terás rigorosamente o mesmo problema que nos ETF;
A questão da fiscalidade, prende-se devido, a que os melhores ETFs, para se investir, são os ETFs domiciliados nos EUA, logo há dupla tributação, mesmo que se consiga pedir parte dos impostos, através do preenchimento do documento associado, o W-8BEN, tal como o ruicarlov mencionou, a dupla tributação poderá ser complicado de ser resolver.
ruicarlov Escreveu:(1) As plataformas do SaxoBank têm a desvantagem de não podermos aplicar os acordos de dupla tributação. Supostamente podemos reaver algum dinheiro por crédito de imposto na declaração anual de irs, mas ainda não compreendi em que moldes isso se processa nem quanto se recupera. Os intermediários portugueses que não usam a plataforma do SaxoBank geralmente têm comissões extra, tais como comissões sobre pagamentos de dividendos.
(2) Dentro dos brokers estrangeiros, o acordo para evitar a duplas tributação pode aplicar-se. Na TD Ameritrade as comissões são baratas e não tem exigência de comissões mínimas. No entanto transferir o dinheiro para lá implica uma machadada não deprezável no capital em taxas de câmbios e bancos intermediários. O que se torna mau para reforço/rebalanceamentos. Na IB não há quase custos de transferências, mas é obrigado a pagar-se no mínimo $120 de comissões por ano. No entanto, para um montante relativamente elevado, numa carteira com vários ETFs, torna-se uma opção interessante, já que cada transação é $1 (em Portugal são $14.85), logo 8 transações anuais em Portugal = $118.8
mrod0 Escreveu:- As comissões dos ETF - mesmo as europeias - são inequivocamente inferiores aos FIGA. Quer os do US, quer os domiciliados na Europa;
As comissões de gestão dos ETFs poderão ser inferiores aos "FIGA", mas existem comissões que os "FIGA", não têm, comissões de guarda/custódia, comissões de transacção, comissões sobre pagamentos de dividendos. As comissões de transação pesam na compra e na venda, incluindo os reforços e rebalanceamentos. Usando as opiniões do ruicarlov:
ruicarlov Escreveu:Os intermediários portugueses que não usam a plataforma do SaxoBank geralmente têm comissões extra, tais como comissões sobre pagamentos de dividendos.
(2) Dentro dos brokers estrangeiros, o acordo para evitar a duplas tributação pode aplicar-se. Na TD Ameritrade as comissões são baratas e não tem exigência de comissões mínimas. No entanto transferir o dinheiro para lá implica uma machadada não deprezável no capital em taxas de câmbios e bancos intermediários. O que se torna mau para reforço/rebalanceamentos. Na IB não há quase custos de transferências, mas é obrigado a pagar-se no mínimo $120 de comissões por ano. No entanto, para um montante relativamente elevado, numa carteira com vários ETFs, torna-se uma opção interessante, já que cada transação é $1 (em Portugal são $14.85), logo 8 transações anuais em Portugal = $118.8
A nível fiscal, se por um lado os ETFs que capitalizam dividendos são mais vantajosos, muitas vezes são mais raros, mais caros, menos líquidos, e podem implicar taxas de mercado e corretagem que os tornam desvantajosos. Uma carteira bem diversificada com a do "Enriquecer devagar" é muito difícil reproduzir com ETFs europeus (que são quase os únicos que acumulam dividendos). Só para dar um exemplo, incluí na minha carteira uma componente de obrigações de emergentes, utilizando o ETF da x-trackers, o db x-trackers II Emerging Markets Liquid Eurobond UCITS ETF (XEMB). Estou um bocado arrependido de o ter comprado. Não só tive de gastar bem mais em comissões de transação (porque não estava na plataforma online do meu intermediário), como vejo que o volume negociado é bastante pequeno e o spread entra compra venda é bastante grande. Para algumas classes de ativos é possível que se arranje alguma coisa melhor, e que a vantajem fiscal seja maior que os custos acrescidos, mas para coisas "granuladas" torna-se complicado
Imagem do preçário de ETFs na plataforma do SaxoBank, utilizada pelo Banco Best:
mrod0 Escreveu:- Políticas de distribuição de rendimentos tudo igual: há para todos os gostos e feitios;
- Liquidez: Aí depende..tens ETF que distribuem dividendos da ishares por exemplo com mais de 10 mil milhões de euros em AUM. Dos que capitalizam tens alguns da db x-trackers com 2 mil milhões de euros em AUM. Liquidez mais que suficiente.
ruicarlov Escreveu:A nível fiscal, se por um lado os ETFs que capitalizam dividendos são mais vantajosos, muitas vezes são mais raros, mais caros, menos líquidos, e podem implicar taxas de mercado e corretagem que os tornam desvantajosos. Uma carteira bem diversificada com a do "Enriquecer devagar" é muito difícil reproduzir com ETFs europeus (que são quase os únicos que acumulam dividendos). Só para dar um exemplo, incluí na minha carteira uma componente de obrigações de emergentes, utilizando o ETF da x-trackers, o db x-trackers II Emerging Markets Liquid Eurobond UCITS ETF (XEMB). Estou um bocado arrependido de o ter comprado. Não só tive de gastar bem mais em comissões de transação (porque não estava na plataforma online do meu intermediário), como vejo que o volume negociado é bastante pequeno e o spread entra compra venda é bastante grande. Para algumas classes de ativos é possível que se arranje alguma coisa melhor, e que a vantajem fiscal seja maior que os custos acrescidos, mas para coisas "granuladas" torna-se complicado
mrod0 Escreveu:- Riscos cambiais igual não tem nada a ver com ETF/FIGA tem a ver com políticas do fundo;
Não está completamente correcto. É correcto se disseres que um fundo em EUR, pode investir ou não, em activos em moeda estrangeira e pode optar por fazer ou não, a cobertura cambial, o "EUR Hedge". Existem ETFs e "FIGA" em USD, que investem em activos em EUR, em que fazem hegde ou não para USD. Se tú comprares ETFs, ou acções, ou qualquer outro instrumento financeiro em moeda estrangeira, com EUR, não estás sujeito ao risco cambial?
mrod0 Escreveu:Aqui não se trata de comparar o universo dos ETF ao dos FIGA...porque os ETF ganham sempre até na versão pobre europeia. Aqui trata-se de ter a estratégia mais eficiente para apostar nos ETF. Com as provas que aqui andam, não percebo é como ainda metem dinheiro em FIGA. É para perder dinheiro.
É a tua opinião. Eu não defendo nem os ETFs, nem os "FIGA", como sendo os melhores instrumentos de investimento colectivo, ambos tem vantagens e desvantagens e podem ser complementares, uns com os outros, numa carteira diversificada.
Existe alguma confusão, os ETFs, não são exclusivamente de gestão passiva. Os ETFs podem ser de gestão passiva e de gestão activa. Os ETFs são um veiculo de investimento colectivo, ou seja, é apenas um tipo de instrumento de investimento. Existem gestoras especializadas em ETFs de gestão activa, dando um exemplo, PIMCO. A WisdomTree tem ETFs de gestão activa, existe mais gestoras que tanto têm ETFs de gestão passiva, como de activa. Mesmo os ETFs de gestão passiva, tem alguma gestão activa, por 2 motivos, inicialmente, é feita a escolha de qual o índice a seguir pela gestora, porque existem vários índices para o mesmo mercado e o outro motivo, quando o índice se altera, entrada ou saída de activos no índice, alteração dos pesos dos activos que constituem o índice.
Em relação, de os ETFs, de ganhar sempre os fundos de investimento de gestão activa, o que chamas de "FIGA", é outro erro, posso te dar exemplos de "FIGA" que batem os tais ETFs de gestão passiva. Se leres alguns posts anteriores deste tópico, podes ler posts inclusive do LTCM, que demonstram ETFs de gestão passiva, podem ser batidos por ETFs de gestão activa ou por "FIGA".
Fundos à la carte:
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Finances et investissements
Finanzas y inversiones
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Re: Winning The Loser's Game
Rick Lusitano Escreveu:Estes excelentes posts, espelham o universo dos ETFs em Portugal.
Para mim, a fiscalidade, as comissões, a liquidez, os spreads entre cotações, as políticas de distribuição de rendimentos, (Acc ou Inc), os riscos cambiais e a bem menor oferta de ETFs europeus viáveis, que possam contornar algumas destas questões (nomeadamente a capitalização e o risco cambial), inviabilizam o meu investimento em ETFs.
- Fiscalidade não percebo pq... a maioria dos fundos invest gestão activa (FIGA) que falamos neste fórum (PIMCO, Templeton, F&C) são domiciliados no mesmo sítio que os ETF mais importantes da iShares, DB x-trackers, etc: ou seja essencialmente luxemburgo e Irlanda; A questão que se põe é sempre a mesma, pq se fores para FIGA domiciliados nos US terás rigorosamente o mesmo problema que nos ETF;
- As comissões dos ETF - mesmo as europeias - são inequivocamente inferiores aos FIGA. Quer os do US, quer os domiciliados na Europa;
- Políticas de distribuição de rendimentos tudo igual: há para todos os gostos e feitios;
- Riscos cambiais igual não tem nada a ver com ETF/FIGA tem a ver com políticas do fundo;
- Liquidez: Aí depende..tens ETF que distribuem dividendos da ishares por exemplo com mais de 10 mil milhões de euros em AUM. Dos que capitalizam tens alguns da db x-trackers com 2 mil milhões de euros em AUM. Liquidez mais que suficiente.
Aqui não se trata de comparar o universo dos ETF ao dos FIGA...porque os ETF ganham sempre até na versão pobre europeia. Aqui trata-se de ter a estratégia mais eficiente para apostar nos ETF. Com as provas que aqui andam, não percebo é como ainda metem dinheiro em FIGA. É para perder dinheiro.
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Re: Winning The Loser's Game
ruicarlov Escreveu:mrod0 Escreveu:Boa noite LTCM,
Tenho algumas dúvidas para se souberes/tiveres possibilidade de responder:
Em termos de custódia de títulos (país/intermediário) que recomendações fazes? Como procedeste pessoalmente?
(1) Optas por Portugal e pelos intermediários portugueses (BEST, Gobulling PRO, Montepio Trader, etc.) que essencialmente utilizam a plataforma da SAXO Bank;
(2) Optas por um intermediário internacional tipo IB (UK), TD Ameritrade (US)?
(3) Outra alternativa que eu não tenha previsto?
E em termos fiscais:
- Achas que devemos optar por ETF de casas como a Vanguard/iShares (US) que essencialmente distribuem dividendos - e tipicamente são mais líquidos e muito mais baratos em termos de custos de gestão...rondam os 0,10% - mas que tudo é duplamente taxado, mesmo com a minimização do acordo entre Portugal e os US, ou;
- Achas melhor, por ser mais fiscalmente eficiente, optar por ETF de casas como as que operam na Europa (DB x-trackers, Lyxor, Amundi, ComStage) e capitalizam dividendos - tipicamente menos líquidos e com custos de gestão a rondar 0,40%?
Obrigado pela atenção.
Apesar de eu ainda andar nisto há relativamente pouco tempo, posso contribuir com a minha opinião.
(1) As plataformas do SaxoBank têm a desvantagem de não podermos aplicar os acordos de dupla tributação. Supostamente podemos reaver algum dinheiro por crédito de imposto na declaração anual de irs, mas ainda não compreendi em que moldes isso se processa nem quanto se recupera. Os intermediários portugueses que não usam a plataforma do SaxoBank geralmente têm comissões extra, tais como comissões sobre pagamentos de dividendos.
(2) Dentro dos brokers estrangeiros, o acordo para evitar a duplas tributação pode aplicar-se. Na TD Ameritrade as comissões são baratas e não tem exigência de comissões mínimas. No entanto transferir o dinheiro para lá implica uma machadada não deprezável no capital em taxas de câmbios e bancos intermediários. O que se torna mau para reforço/rebalanceamentos. Na IB não há quase custos de transferências, mas é obrigado a pagar-se no mínimo $120 de comissões por ano. No entanto, para um montante relativamente elevado, numa carteira com vários ETFs, torna-se uma opção interessante, já que cada transação é $1 (em Portugal são $14.85), logo 8 transações anuais em Portugal = $118.8
A nível fiscal, se por um lado os ETFs que capitalizam dividendos são mais vantajosos, muitas vezes são mais raros, mais caros, menos líquidos, e podem implicar taxas de mercado e corretagem que os tornam desvantajosos. Uma carteira bem diversificada com a do "Enriquecer devagar" é muito difícil reproduzir com ETFs europeus (que são quase os únicos que acumulam dividendos). Só para dar um exemplo, incluí na minha carteira uma componente de obrigações de emergentes, utilizando o ETF da x-trackers, o db x-trackers II Emerging Markets Liquid Eurobond UCITS ETF (XEMB). Estou um bocado arrependido de o ter comprado. Não só tive de gastar bem mais em comissões de transação (porque não estava na plataforma online do meu intermediário), como vejo que o volume negociado é bastante pequeno e o spread entra compra venda é bastante grande. Para algumas classes de ativos é possível que se arranje alguma coisa melhor, e que a vantajem fiscal seja maior que os custos acrescidos, mas para coisas "granuladas" torna-se complicado
Estes excelentes posts, espelham o universo dos ETFs em Portugal.
Para mim, a fiscalidade, as comissões, a liquidez, os spreads entre cotações, as políticas de distribuição de rendimentos, (Acc ou Inc), os riscos cambiais e a bem menor oferta de ETFs europeus viáveis, que possam contornar algumas destas questões (nomeadamente a capitalização e o risco cambial), inviabilizam o meu investimento em ETFs.

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Re: Winning The Loser's Game
mrod0 Escreveu:Boa noite LTCM,
Tenho algumas dúvidas para se souberes/tiveres possibilidade de responder:
Em termos de custódia de títulos (país/intermediário) que recomendações fazes? Como procedeste pessoalmente?
(1) Optas por Portugal e pelos intermediários portugueses (BEST, Gobulling PRO, Montepio Trader, etc.) que essencialmente utilizam a plataforma da SAXO Bank;
(2) Optas por um intermediário internacional tipo IB (UK), TD Ameritrade (US)?
(3) Outra alternativa que eu não tenha previsto?
E em termos fiscais:
- Achas que devemos optar por ETF de casas como a Vanguard/iShares (US) que essencialmente distribuem dividendos - e tipicamente são mais líquidos e muito mais baratos em termos de custos de gestão...rondam os 0,10% - mas que tudo é duplamente taxado, mesmo com a minimização do acordo entre Portugal e os US, ou;
- Achas melhor, por ser mais fiscalmente eficiente, optar por ETF de casas como as que operam na Europa (DB x-trackers, Lyxor, Amundi, ComStage) e capitalizam dividendos - tipicamente menos líquidos e com custos de gestão a rondar 0,40%?
Obrigado pela atenção.
Apesar de eu ainda andar nisto há relativamente pouco tempo, posso contribuir com a minha opinião.
(1) As plataformas do SaxoBank têm a desvantagem de não podermos aplicar os acordos de dupla tributação. Supostamente podemos reaver algum dinheiro por crédito de imposto na declaração anual de irs, mas ainda não compreendi em que moldes isso se processa nem quanto se recupera. Os intermediários portugueses que não usam a plataforma do SaxoBank geralmente têm comissões extra, tais como comissões sobre pagamentos de dividendos.
(2) Dentro dos brokers estrangeiros, o acordo para evitar a duplas tributação pode aplicar-se. Na TD Ameritrade as comissões são baratas e não tem exigência de comissões mínimas. No entanto transferir o dinheiro para lá implica uma machadada não deprezável no capital em taxas de câmbios e bancos intermediários. O que se torna mau para reforço/rebalanceamentos. Na IB não há quase custos de transferências, mas é obrigado a pagar-se no mínimo $120 de comissões por ano. No entanto, para um montante relativamente elevado, numa carteira com vários ETFs, torna-se uma opção interessante, já que cada transação é $1 (em Portugal são $14.85), logo 8 transações anuais em Portugal = $118.8
A nível fiscal, se por um lado os ETFs que capitalizam dividendos são mais vantajosos, muitas vezes são mais raros, mais caros, menos líquidos, e podem implicar taxas de mercado e corretagem que os tornam desvantajosos. Uma carteira bem diversificada com a do "Enriquecer devagar" é muito difícil reproduzir com ETFs europeus (que são quase os únicos que acumulam dividendos). Só para dar um exemplo, incluí na minha carteira uma componente de obrigações de emergentes, utilizando o ETF da x-trackers, o db x-trackers II Emerging Markets Liquid Eurobond UCITS ETF (XEMB). Estou um bocado arrependido de o ter comprado. Não só tive de gastar bem mais em comissões de transação (porque não estava na plataforma online do meu intermediário), como vejo que o volume negociado é bastante pequeno e o spread entra compra venda é bastante grande. Para algumas classes de ativos é possível que se arranje alguma coisa melhor, e que a vantajem fiscal seja maior que os custos acrescidos, mas para coisas "granuladas" torna-se complicado
Re: Winning The Loser's Game
More importantly, sometimes when we want to save the good things in our life, it’s more important to do LESS of the bad things.
So whatever it is: a relationship, a job, an addiction, don’t try any new “techniques” or self-hurt books or whatever.
Try first to do less of the bad. Then maybe good things will happen.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Re: Winning The Loser's Game
O método de pesquisa e investigação na descoberta das gemas.
Thus, at times when stocks as a whole are being shunned there can be a number of hidden gems available at very good prices for those with the knowledge and expertise to unearth them.
Impostos? Dah! Paga-se.
Thus, at times when stocks as a whole are being shunned there can be a number of hidden gems available at very good prices for those with the knowledge and expertise to unearth them.
Impostos? Dah! Paga-se.
Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
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