Portagens nas SCUT
Acordo entre PSD e PS faria adiar portagens
00h30m
A cobrança de portagens nas SCUT pode não avançar a 1 de Julho. Tendo em conta as exigências feitas pelo PSD e as propostas já apresentadas pelo PS, tudo aponta para a suspensão do processo. As comissões de utentes continuam a apelar ao fim das portagens.
O PSD lançou o repto ao Governo: a introdução de portagens nas SCUT teria de ser universal, ou seja, às três concessões do Norte, cujo processo tem vindo a ser criticado por diversos quadrantes políticos, inclusive socialistas, juntar as outras quatro.
Ao que o JN conseguiu apurar, o PS irá apresentar uma proposta, na próxima segunda-feira, numa reunião com o PSD, que aponta para a "universalidade" das portagens. Mas, mas segundo fonte socialista, "sem abdicar da discriminação positiva".
A proposta do PS também prevê isenções "para todas as SCUT", frisou a mesma fonte. Mas os critérios ainda estão por decidir: se as contas serão feitas concelho a concelho, ou por agrupamentos de concelhos (as NUT); e se as isenções serão apenas para residentes e empresas com sede na área de cada uma das SCUT". No caso dos particulares, a isenção, a existir, será aplicada ao trajecto residência/trabalho.
Quanto aos "chips" [dispositivos que permitirão a cobrança electrónica], o PS admite abdicar da obrigatoriedade imposta pela lei, embora acrescente que o pós-pagamento fica muito mais caro e que não há outra solução.
O entendimento entre PS e PSD, caso venha a acontecer, poderá ditar o imediato adiamento da introdução de portagens nas SCUT, mas não o fim, como pedem os movimentos de utentes.
O Movimento Conjunto de Contestação às Portagens exige que o Governo suspenda de imediato, "a bem do respeito pela Assembleia da República", a introdução de portagens e que inicie o diálogo com comissões de utentes e autarquias. E apela aos partidos representados na AR: "No próximo dia 9 de Julho têm uma oportunidade de discutir e revogar a legislação relativa à introdução de portagens, tal como está formulada pelo Governo".
José Rui Ferreira esclarece que o Movimento é "contra a universalização das portagens", defendida pelo PSD. "Somos contra por dois motivos: primeiro, porque não existem alternativas; segundo, porque os indicadores socioeconómicos da nossa região são inferiores à média nacional. A introdução de portagens noutras SCUT não só não iria resolver estes problemas, como, na nossa opinião, iria agravar a situação em todo o país".
AC Investor Blog Escreveu:Bem, esta noticia do EXPRESSO é uma BOMBA, inacreditável.... cada vez perdem mais a credibilidade.
São tachos atrás de tachos... isto é irreal!!!
Mas seguindo as ideias de alguns políticos, temos é de ser optimistas e não denunciar o que está mal... temos todos de fechar os olhos aos problemas e à corrupção... pode ser que assim desapareça tudo...
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Comissões voltam a exigir suspensão do processo relativo à introdução de portagens
13h17m
Os movimentos de utentes contra as portagens nas Scut exigem que o processo relativo a esta matéria seja "suspenso".
Além disso, solicitam ainda ao Governo que "inicie um novo diálogo (negociação) com comissões, autarquias e entidades envolvidas" nesta questão.
Esta foi uma das conclusões de mais um encontro entre os representantes deste movimento que, esta manhã, voltou a reunir na Póvoa de Varzim e a reiterar que "vai manter a luta" contra a intenção de o Governo portajar estas vias que, inicialmente, não previam custos para os seus utilizadores.
José Rui Ferreira, porta-voz deste grupo, congratulou-se com o facto de os partidos da oposição terem aprovado a "revogação da obrigatoriedade de instalação de dispositivos electrónicos de matrícula (chips) nos veículos, inviabilizando a introdução de portagens".
"Esta foi uma vitória deste movimento", disse José Rui Ferreira ao mesmo tempo que sublinhava que esta decisão da Assembleia da República "deve ser respeitada".
Nesta altura, "não há condições para impor a instalação de portagens nas Scut", disse ainda o porta-voz.
Os representantes das comissões pedem ainda a "todos os partidos" que se manifestem contra a introdução de portagens nas Scut a 9 de Julho, dia em que esta questão vai ser debatida no Parlamento.
Caso a cobrança pela utilização das Scut na região do Norte Litoral, Grande Porto e Costa da Prata venha mesmo a entrar em vigor já a partir do próximo dia 1 de Julho, José Rui Ferreira vê esta postura como um "desrespeito pela Assembleia da República e uma verdadeira provocação contra as pessoas que utilizam aquelas vias".
"Se não houver bom senso por parte do Governo e se este não tiver em conta as exigências" das comissões de utentes, Câmaras Municipais e demais organismos, "vamos prosseguir com outras formas de luta", avisou José Rui Ferreira que considera que todo este processo que envolve as Scut é uma "grande trapalhada".
Jorge Passos, um outro elemento das comissões de utentes, presente, esta manhã de sábado neste encontro, aproveitou para "repudiar qualquer tipo de incitação à violência nesta questão".
"Não partilhamos e demarcamo-nos deste tipo de ideias", frisou.
Para já, o movimento não tem idealizados mais protestos, mas, e caso as pessoas optem por passar nas Scut sem pagar, José Rui Ferreira considera que "esse é um direito que assiste aos utentes daquelas vias".
A terminar, o também utente diário de uma das Scut do norte quis "saudar" o empenho de outras entidades e organismos nesta luta, nomeadamente os autarcas de seis municípios servidos pela A 28 (Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira, Caminha, Esposende, Póvoa de Varzim e Vila do Conde) que agendaram uma manifestação contra a introdução de portagens nesta via para o dia 3 de Julho.
Associação Empresarial defende que se reequacione modelo que "discrimina negativamente" Região Norte
13h29m
A Associação Empresarial de Portugal defendeu hoje, sábado, que se "reequacione o modelo previsto" para aplicação de portagens nas auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT) para eliminar a "discriminação negativa" na região Norte.
"A inadequação dos critérios utilizados conduziu a soluções absurdas como, por exemplo, não discriminar positivamente a região NUT III, com o mais baixo nível de PIB por habitante ? o Tâmega ? no seu acesso ao pólo de desenvolvimento que representa a Área Metropolitana do Porto", refere Associação Empresarial de Portugal (AEP) em comunicado.
A AEP lembra que tem defendido a opção pelo princípio utilizador-pagador no que respeita ao financiamento da rede portuguesa de auto-estradas e a aplicação de medidas de discriminação positiva nas regiões onde é mais prioritário o desenvolvimento.
No entanto, escreve, "não pode concordar com os critérios utilizados para a aplicação deste princípio de discriminação positiva".
Para a associação, o modo como foi aplicado, na prática, o princípio da isenção de portagens na aproximação às cidades conduziu a "situações aberrantes", como a do pagamento de portagens entre a Maia e o aeroporto Francisco Sá Carneiro.
Também o pagamento das portagens nas vias circulares (caso dos troços da A41 e A4 na área metropolitana do Porto), com isenção de pagamento nas vias radiais que as ligam ao centro da cidade, se revelou "uma má opção" por favorecer o desvio de tráfego para zonas urbanas fortemente congestionadas.
Na perspectiva da AEP, para concretizar o objectivo de promoção da fixação de populações e actividades nas regiões com maiores problemas de desenvolvimento "deverão ser adoptadas soluções inovadoras, através de tecnologias nas quais Portugal é, aliás pioneiro, para isentar as respectivas populações e empresas em todo ou em parte" do pagamento de portagens.
"Idênticas soluções deverão ser utilizadas para isentar de pagamento de portagens as populações que utilizam estas vias nas suas deslocações diárias, designadamente entre a residência e o local de trabalho", acrescenta.
A AEP refere, no documento, que esta posição tem sido defendida desde 2006, quando foi decidido este modelo, não tendo, "lamentavelmente", sido ouvida pelo Governo.
Governo e oposição não se entenderam quanto ao diploma da introdução de portagens nas SCUT do norte, tendo a oposição aprovado no Parlamento, na generalidade, a revogação da aplicação do sistema de identificação electrónica de veículos.
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Oposição pede bom senso e adiamento das portagens
00h30m
VIRGÍNIA ALVES
A Oposição pede bom senso dizendo que o Governo deve adiar a cobrança de portagens nas SCUT, porque o diploma dos chips está "morto politicamente". O Governo mantém o que disse anteontem: é legalmente possível fazer a cobrança a partir de 1 de Julho.
A Junta Metropolitana do Porto (JMP), ontem reunida, entendeu por unanimidade, que "não há condições para avançar com as portagens nas SCUT do Norte, sem que esteja clarificado o que vai acontecer nas outras SCUT", e acrescentou: "avançar já no dia 1 de Julho é esticar a corda de uma forma perigosa".
Uma posição que contraria o que foi avançado, anteontem à noite, pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, após revogação, na generalidade, da aplicação do dispositivo electrónico de matrícula (DEM), ao afirmar que, foi uma votação "intercalar" e "sem eficácia externa". Ou seja, mantém-se a legislação existente em vigor até à votação final do novo diploma e publicação em Diário da República.
Uma posição considerada por Rui Rio, presidente da JMP, "pouco prudente, porque dizer que o decreto-lei está em vigor é tecnicamente verdade, mas politicamente está morto".
Estranho? Sim. Os utentes das SCUT não sabem o que vai acontecer no dia 1 de Julho, se vão ou não pagar portagens e qual será o sistema utilizado, uma vez que o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, referiu que os chips são a única forma de fazer o pagamento.
Nesse sentido, Rui Rio referiu mais uma vez que "não há condições materiais para avançar a 1 de Julho", sublinhando o facto "do primeiro-ministro ter telefonado ao presidente da JMP - ao contrário do ministro das Obras Públicas que nunca respondeu - para falar sobre o tema, dando a entender que quer a pacificação".
Apelo no Parlamento
Ontem, no Parlamento, José Sócrates apelou aos partidos para não inviabilizarem as portagens a pretexto dos chips, e afirmou que "o PSD exprimiu uma opinião" para a introdução de portagens em todas as SCUT, com a qual o Governo "não concorda", por haver regiões que não cumprem os critérios exigidos.
A verdade é que na véspera do início da cobrança de portagens nas SCUT serão discutidos na Comissão de Obras Públicas os projectos que revogam os chips.
Nessa discussão, o PSD, que não tem ainda nova reunião agendada com o Governo sobre este tema, espera que "o PS apresente as propostas para que o decreto seja alterado, desde logo quanto à revogação da sua obrigatoriedade", disse ao JN o deputado do PSD Jorge Costa, lembrando, que o "Governo aceitou essa condição, mas ainda não materializou em decreto-lei".
Bem, esta noticia do EXPRESSO é uma BOMBA, inacreditável.... cada vez perdem mais a credibilidade.
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Marco Martins Escreveu:
O Sócrates teve de ser demitido para sair da câmara da Covilhã... e garantidamente apenas sairá do governo quando o mandarem embora...
Neste momento já poucos o levam a sério mas a oposição interessa-lhe que seja ele a limpar a situação actual. Já não há grande risco porque agora são os alemães que mandam (apesar de nós termos a ilusão de que não é assim).
A não ser que se demita ainda vai ficar a marinar mais uns tempos, com o consentimento tácito do PSD.
Nem sei porque ainda insistem em chamar SCUT (sem custo para o utilizador).
Neste momento já são apenas CUT (custo para o utilizador)!
Isto é uma vergonha... querem construir um TGV porque vai criar emprego (emobra dê prejuizo), mas não querem colocar portagens fixas porque fica caro (embora dê lucro)?!?!
O Sócrates teve de ser demitido para sair da câmara da Covilhã... e garantidamente apenas sairá do governo quando o mandarem embora...
Mas duvido que o mandem embora, o povo gosta de sofrer e apenas se revolta contra quem diz a verdade em detrimento de ser sonhador...
isto faz-me lembrar aquele sujeito que está de baixo de água sem conseguir vir à tona e continua a pensar que basta ser optimista e ficar à espera que a maré vaze para que ele possa ficar fora de água!!!!
Neste momento já são apenas CUT (custo para o utilizador)!
Isto é uma vergonha... querem construir um TGV porque vai criar emprego (emobra dê prejuizo), mas não querem colocar portagens fixas porque fica caro (embora dê lucro)?!?!
O Sócrates teve de ser demitido para sair da câmara da Covilhã... e garantidamente apenas sairá do governo quando o mandarem embora...
Mas duvido que o mandem embora, o povo gosta de sofrer e apenas se revolta contra quem diz a verdade em detrimento de ser sonhador...
isto faz-me lembrar aquele sujeito que está de baixo de água sem conseguir vir à tona e continua a pensar que basta ser optimista e ficar à espera que a maré vaze para que ele possa ficar fora de água!!!!
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Cobrança física de portagens custará ao Estado 450 milhões de euros
Ontem às 22:49
O Governo estima em 450 milhões de euros o prejuízo caso se adopte a cobrança física de portagens nas três SCUT's do Grande Porto, Norte Litoral e Costa de Prata.
O secretário de Estado dos Transportes, Paulo Campo sublinha os prejuízos para o Estado se forem introduzidas portagens físicas nas SCUT's
Este dado foi avançado pelo secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, numa conferência de imprensa após a oposição, em bloco, na generalidade, ter revogado a aplicação do sistema de identificação de veículos para a cobrança de portagens.
Na conferência de imprensa, Paulo Campos defendeu a solução da cobrança electrónica de portagens e procurou evidenciar os prejuízos, também ao nível das acessibilidades, resultante da cobrança de portagens por sistemas tradicionais.
Nessas três concessões «haverá uma diminuição drástica das acessibilidades, reduzindo-se de 92 entradas e saídas para apenas 31. Isto terá consequências ao nível da acessibilidade das pessoas e da proximidade», disse.
Paulo Campos fez também um cálculo em relação aos custos de construção das infra-estruturas para que seja possível a cobrança física de portagens, assim como aos atrasos que decorreriam das avaliações de impacto ambiental.
«Nas entradas e saídas, haveria a necessidade de construir praças de portagens, obrigando a avaliações de impacto ambiental, o que dá uma distância de três anos no tempo para que a implementação das portagens fosse concretizada», sustentou.
Para Paulo Campos, o custo de operação e com a construção das portagens representaria para o Estado uma despesa de «450 milhões de euros».
«Estas são as consequências para uma alternativa à cobrança electrónica. Como alternativa, só há a cobrança física», reafirmou.
Pois, assim de repente dá para ver o que eles já sabiam e não queriam dizer...Estão numa de poupar agora!!!
Portagens no dia 1 ainda em aberto
00h30m
CATARINA CRAVEIRO
A introdução de portagens nas SCUT no próximo dia 1 ainda está em aberto. Apesar de os partidos da Oposição terem ontem chumbado a obrigatoriedade de instalação de chips nos automóveis, Governo e PSD mostraram-se disponíveis a prosseguir as negociações.
Os partidos da Oposição aprovaram ontem a revogação dos diplomas do Governo que instituíram a obrigatoriedade de instalação de chips nas matrículas, com os votos contra do PS. Apesar do chumbo, as portagens nas SCUT do Grande Porto, Norte Litoral e Costa da Prata poderão avançar a 1 de Julho, como era ambição do Governo, uma vez que o ministro dos Assuntos Parlamentares e o líder da bancada do PSD deixaram a porta aberta para prosseguir as negociações. "Se houver bom senso (...) acho que isso é possível", disse Miguel Macedo, do PSD. No entanto, sublinhou que "o Governo não vai arrastar o PSD para esta situação de trapalhada que está criada em relação ao dia 1 de Julho".
Em conferência de imprensa, que se seguiu à votação, Jorge Lacão afirmou que poderão ser cobradas portagens nas três SCUT enquanto os diplomas da Oposição de revogação não forem promulgados. O ministro dos Assuntos Parlamentares desafiou ainda o PSD a clarificar se vai manter o chumbo do dispositivo electrónico até ao fim. "Interpelamos frontalmente o PSD, que não pode ter num momento uma atitude aparentemente construtiva, e no momento seguinte uma atitude radical, baseada na ligeireza e mesmo de leviandade em relação aos efeitos das suas posições", disse Jorge Lacão. Depois da votação na generalidade, os diplomas serão discutidos em sede de comissão parlamentar, onde podem ser alterados, e só depois irão a votação final global.
Troca de argumentos
Em resposta, Miguel Macedo, líder da bancada laranja, fez depender uma alteração de posição sobre os chips de matrícula das respostas que o Governo der às exigências dos sociais-democratas sobre a introdução de portagens nas SCUT. "Das duas uma, ou o Governo aceita esses princípios e esses critérios ou então o PSD faz como fez hoje, com inteira liberdade e autonomia, a afirmação das suas posições em relação a esta matéria", disse Miguel Macedo, acrescentando que "o Governo decidirá se quer ou não no dia 1 de Julho a entrada em vigor" das portagens.
Fonte do PSD assegurou ao JN que se Governo avançar, haverá lugar à "desobediência civil". De acordo com a mesma fonte, "o PSD não admite que o Governo aprove em poucas horas o que não aprovou em 13 meses", lembrando que a legislação sobre chips foi publicada em Maio de 2009, depois de ter sido solicitada uma autorização legislativa em Outubro de 2008 para esse fim. "O PSD, como toda a Oposição, votou contra, mas estavam em minoria na Assembleia da República, e a regulamentação dos chips acabou por ser publicada no último dia 14, em Junho. O Governo dizia que conseguia garantir a entrada em vigor em 16 dias", acrescentou.
O líder parlamentar do PSD negou que o Executivo tenha feito alguma contraproposta sobre o pagamento de portagens nas SCUT, como tinha à tarde afirmado o secretário de Estado João Tiago Silveira no final da reunião do Conselho de Ministros. O governante disse que o PSD tinha exigido "pagamentos reais de portagens em todas as SCUT" e que o Governo "fez uma contraproposta".
Na sequência do chumbo à introdução de chips nas matrículas, o secretário de Estado dos Transportes, Paulo Campo, estimou os prejuízos que iria acarretar a cobrança física nas três SCUT, a única alternativa à cobrança electrónica defendida pelo Governo.
Elias Escreveu:Marco Martins Escreveu:E é bom que se definam os custos "utilizador-pagador" para o TGV e toda a zona beneficiada...
Será que o TGV também tem uma concessão com base em tráfegos mínimos, com uma cláusula que prevê que o Estado suportará a diferença caso os valores estimados não se venham a confirmar na prática?
Sinceramente não percebo a tua duvida , isso é obvio!
E o que acontece em todos os negócis do Estado com os "amigos"
O TGV é muito simples: qual o custo real de uma viagem, e quantos Portugueses ou estrangeiros estao dispostos a paga-lo?
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Cobrança nas SCUT pode avançar enquanto não for promulgada a revogação
21h12m
O ministro dos Assuntos Parlamentares afirmou hoje, quinta-feira, que poderão ser cobradas portagens nas três auto-estradas SCUT (sem custos para o utilizador) do Norte e Centro do país enquanto os diplomas da oposição de revogação não forem promulgados.
Jorge Lacão falava em conferência de Imprensa após a oposição ter aprovado no Parlamento, na generalidade, a revogação da aplicação do sistema de identificação electrónica de veículos.
Na prática, sem este sistema, torna-se inviável a cobrança de portagens em três SCUT: Grande Porto, Norte Litoral e Costa de Prata.
No entanto, na conferência de Imprensa, Jorge Lacão frisou que a votação de hoje na generalidade "foi apenas intercalar" e, como tal, "sem eficácia externa".
"Só tem eficácia externa no momento em que, para além de uma votação final global ocorrida na Assembleia da República, haja promulgação e depois publicação do diploma", sustentou o ministro dos Assuntos Parlamentares, numa conferência de Imprensa em que teve ao seu lado o secretário de Estado das Obras Públicas.
Revogação depende de respostas do Governo
Entretanto, o líder parlamentar do PSD fez depender uma alteração de posição sobre os "chips" de matrícula das respostas que o Governo der às exigências dos sociais-democratas sobre a introdução de portagens nas SCUT, recusando dar "cheques em branco".
"Das duas uma, ou o Governo aceita esses princípios (exigidos pelo PSD) e esses critérios ou então o PSD faz como fez hoje, com inteira liberdade e autonomia, a afirmação das suas posições em relação a esta matéria", disse Miguel Macedo, acrescentando que "o Governo decidirá se quer ou não no dia 1 de Julho a entrada em vigor" das portagens.
Miguel Macedo acrescentou que o PSD "só dará o assentimento" ao Governo se estiver "absolutamente convicto" da "justeza das posições" que o Governo assumir.
Em declarações aos jornalistas no Parlamento, Miguel Macedo recusou antecipar se o PSD vai ou não confirmar, na votação final global, a revogação da obrigatoriedade dos chips de matrícula hoje aprovada na generalidade.



Elias Escreveu:Caracole$ Escreveu:Uma boa parte da A29 NÃO TEM faixa de socorro!
E quando a tem, mal lá pode caber um carro legeiro,… já não falo dos pesados!![]()
Pagar pelo mesmo preço uma pseudo infraestrutura de autoestrada feita aos seluços: Não, Não, Não!
Não me prenuncio sobre as outras SCUTs,… mas não devem ser muito diferente!
Infelizmente esse tipo de situação não é exclusivo das SCUT. Na auto-estrada A1 entre Vila Franca de Xira e Alverca também não existe essa faixa de socorro. E já houve acidentes graves (com mortos) por causa disso.
Pffff pagar por aquilo que não temos tem um nome!
Ainda por cima não se trata de um luxo! Mas sim de requesitos mínimos de SEGURANÇA!!!!
"Uma maçã por dia afasta o médico,… desde que se tenha boa pontaria" . Sir Winston Churchill
Caracole$ Escreveu:Uma boa parte da A29 NÃO TEM faixa de socorro!
E quando a tem, mal lá pode caber um carro legeiro,… já não falo dos pesados!![]()
Pagar pelo mesmo preço uma pseudo infraestrutura de autoestrada feita aos seluços: Não, Não, Não!
Não me prenuncio sobre as outras SCUTs,… mas não devem ser muito diferente!
Infelizmente esse tipo de situação não é exclusivo das SCUT. Na auto-estrada A1 entre Vila Franca de Xira e Alverca também não existe essa faixa de socorro. E já houve acidentes graves (com mortos) por causa disso.
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Prova Escrita !!!
A maior prova de que o estado e os políticos são incompetentes , burros e mentirosos.
As SCUT ( sem custo para o utilizador) ...tem custo!!!
Ou seja , foram incompetentes ao construir estradas que teriam que ter portagem para se pagarem , foram mentirosos quando nos disseram , escreveram e batizaram as estradas com o nome de SCUT , e burros porque ao serem incompetentes e mentirosos ainda assim cobram pelo uso das SCUTS deixando escrito na imprensa e dando a conheçer a todos , por escrito, as suas qualidades de líderes medíocres , ao melhor estilo Àfrica subsariana.Aliás , se calhar nem fazem isso por burrice , mas pela absoluta confiança na sua impunidade.
Isto só é possível quando um rebanho , digo , uma população já está competamente dominada pelos seus tiranos.
Ao chegarmos a este ponto , acho que só nos falta sair da União Européia e unir-nos à União Africana. Aí sim , talvez possamos ser alguma coisa.
As SCUT ( sem custo para o utilizador) ...tem custo!!!
Ou seja , foram incompetentes ao construir estradas que teriam que ter portagem para se pagarem , foram mentirosos quando nos disseram , escreveram e batizaram as estradas com o nome de SCUT , e burros porque ao serem incompetentes e mentirosos ainda assim cobram pelo uso das SCUTS deixando escrito na imprensa e dando a conheçer a todos , por escrito, as suas qualidades de líderes medíocres , ao melhor estilo Àfrica subsariana.Aliás , se calhar nem fazem isso por burrice , mas pela absoluta confiança na sua impunidade.
Isto só é possível quando um rebanho , digo , uma população já está competamente dominada pelos seus tiranos.
Ao chegarmos a este ponto , acho que só nos falta sair da União Européia e unir-nos à União Africana. Aí sim , talvez possamos ser alguma coisa.
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@ Elias
Obrigado por mais esta interessante explicação.
Mas entretanto surgiu-me a seguinte dúvida: se as SCUT não têm nem vão ter portageiros nem infra-estruturas "pesadas" de cobrança de portagens, isso significa que operam com custos muito menores relativamente às auto-estradas tradicionais. Sendo assim, existirá alguma "lógica de mercado" para aplicar o mesmo preço por km que é praticado nas AE já portajadas?
1 abraço,
Elias
___________________________________
Olá todos,
Uma boa parte da A29 NÃO TEM faixa de socorro!
E quando a tem, mal lá pode caber um carro legeiro,… já não falo dos pesados!
Pagar pelo mesmo preço uma pseudo infraestrutura de autoestrada feita aos seluços: Não, Não, Não!
Não me prenuncio sobre as outras SCUTs,… mas não devem ser muito diferente!
Obrigado por mais esta interessante explicação.
Mas entretanto surgiu-me a seguinte dúvida: se as SCUT não têm nem vão ter portageiros nem infra-estruturas "pesadas" de cobrança de portagens, isso significa que operam com custos muito menores relativamente às auto-estradas tradicionais. Sendo assim, existirá alguma "lógica de mercado" para aplicar o mesmo preço por km que é praticado nas AE já portajadas?
1 abraço,
Elias
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Olá todos,
Uma boa parte da A29 NÃO TEM faixa de socorro!
E quando a tem, mal lá pode caber um carro legeiro,… já não falo dos pesados!

Pagar pelo mesmo preço uma pseudo infraestrutura de autoestrada feita aos seluços: Não, Não, Não!
Não me prenuncio sobre as outras SCUTs,… mas não devem ser muito diferente!
"Uma maçã por dia afasta o médico,… desde que se tenha boa pontaria" . Sir Winston Churchill
Elias Escreveu:Marco Martins Escreveu:E é bom que se definam os custos "utilizador-pagador" para o TGV e toda a zona beneficiada...
Será que o TGV também tem uma concessão com base em tráfegos mínimos, com uma cláusula que prevê que o Estado suportará a diferença caso os valores estimados não se venham a confirmar na prática?
Sendo uma parceria publico-privada é natural que sim, pois os ganhos e custos são feitos com base num número médio de utentes com um valor médio por pessoa.
Normalmente o valor médio por pessoa é inflacionado para se conseguir justificar o investimento como tendo lucro.
http://para-memoria-futura.blogspot.com ... ra_30.html
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Marco Martins Escreveu:E é bom que se definam os custos "utilizador-pagador" para o TGV e toda a zona beneficiada...
Será que o TGV também tem uma concessão com base em tráfegos mínimos, com uma cláusula que prevê que o Estado suportará a diferença caso os valores estimados não se venham a confirmar na prática?
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Se o défice vale 13 mil milhões de euros...
Se as SCUTS custam 700 milhoes...
Então as SCUTS correspondem a 5% do défice.
Acabar com as SCUTS é uma boa ajuda para reduzir o défice (mas não com este modelo de concessão-sem-risco, evidentemente...)
Se as SCUTS custam 700 milhoes...
Então as SCUTS correspondem a 5% do défice.
Acabar com as SCUTS é uma boa ajuda para reduzir o défice (mas não com este modelo de concessão-sem-risco, evidentemente...)
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Em vez de criar estradas para todos criou-se autoestradas a torto e a direito com a ressalva de algumas eram de borla..........., pois pois afinal passado uns anos a borla afinal tem de ser paga e as estradas nacionais (que não se pagam) não foram melhoradas, obrigando assim a utilizar as autoestradas.
Agora já só se fala no utilizador pagador, então das duas uma, ou pago quando utilizo ou pago um X por tudo mas pagar por todo e depois pagar quando utilizo é injusto, ainda por cima porque nem se criou alternativas para o efeito.
Afinal combram IRS, IRC,IVA, Impostos de circulação (agora com novo nome de Imposto unico creio eu), Imposto de selo e mais sei lá o quê, que gerem mal, oferecendo presentes envenenados (autoestradas SCUT que afinal tem de ser pagas) e ainda assim é pouco???
Afinal pagamos as mesmas coisas várias vezes
Agora já só se fala no utilizador pagador, então das duas uma, ou pago quando utilizo ou pago um X por tudo mas pagar por todo e depois pagar quando utilizo é injusto, ainda por cima porque nem se criou alternativas para o efeito.
Afinal combram IRS, IRC,IVA, Impostos de circulação (agora com novo nome de Imposto unico creio eu), Imposto de selo e mais sei lá o quê, que gerem mal, oferecendo presentes envenenados (autoestradas SCUT que afinal tem de ser pagas) e ainda assim é pouco???
Afinal pagamos as mesmas coisas várias vezes

Vive uma vida de cada vez.
Reforçando a minha ideia:
Eu até que admitiria pagar o valor pela passagem nas SCUTs mas nunca sem que antes fosse feita uma investigação (séria
) dos detalhes das negociações dos respectivos contratos. Sei que é ingénuo da minha parte pensar que isso um dia seria feito e principalmente que fosse feito rapidamente e de forma "cega". Mas pelo menos para que fosse dado um susto a estes dirigentes (quer políticos, quer das construtoras) para que não reinasse o sentimento de total impunidade que paira actualmente.....
Mas és mesmo tão ingéno Thunderzito.....
Um abraço a todos
Eu até que admitiria pagar o valor pela passagem nas SCUTs mas nunca sem que antes fosse feita uma investigação (séria

Mas és mesmo tão ingéno Thunderzito.....

Um abraço a todos

"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
Re: Re
Cem pt Escreveu:Amigo Major:
Agora colocaste-me numa situação difícil, isso é resposta para opção política!
Mas deixa-me dizer-te: a opção inicial SCUT do Cravinho foi um aborto de gestão das finanças públicas, ninguém tem o direito de gastar dinheiro, o nosso dinheiro dos impostos, em projectos que por si só não sejam rentáveis e que se paguem autonomamente. É como qualquer empresa: se não tem lucros futuros ou mercado para vender os seus produtos para se sustentar e pagar os seus custos e encargos não há poder divino que lhe valha, tem de fechar portas.
A decisão das SCUT apareceu na altura em que na Europa começavam a ser moda os "Project Finance": o Estado encomendava grandes investimentos aos privados, que assumiam o risco do negócio, o investimento dos privados não era contabilizado como défice do Estado para este poder usar os seus meios financeiros noutros recursos e a factura só começava a chegar ao Estado dali a uns anos. Alguém pagaria a factura e quem ficava com os louros e os votos era quem mandava fazer e inaugurava as obras, sem gastar na altura um cêntimo!
O problema é que Portugal nunca teve estofo financeiro para se abalançar a pagar uma factura de 700 milhões de Euros por ano durante quase 30 anos.
Se acrescentares ao bolo várias outras decisões de investimentos recentes de que só começaremos a falar a partir de 2013 quando o Estado começar a pagar esta recente onda de novas concessões aos privados, nessa altura é que vai ser lindo, serão mais cerca de 3500 milhões de Euros por ano (!!!), não vai haver dinheiro para pagar. Quero ver que malabarismo vão inventar então para ver donde aparece a massa para pagar às Concessionárias.
Ainda podiam dizer: o Estado é uma entidade de bem e honra sempre os seus compromissos.
Ok, e se o Estado alegar mais tarde que está falido e não consegue pagar os seus compromissos? Seria uma catástrofe de dimensões colossais e inimagináveis, se deixar de pagar os valores contratualizados com as Concessionárias, não será apenas o tecido empresarial das maiores construtoras que vai à falência, lançando no desemprego de forma directa e indirecta cerca de mais meio milhão de pessoas a acrescentar às que já estão fora do mercado.O mais grave é que no essencial será toda a nata da Banca comercial nacional, que financiou em cerca de 85% todos estes empreendimentos em regime de PPP, com compromissos de recuperação de dívidas superiores a 20.000 milhões de Euros, que pode fechar as portas e fazer desaparecer o dinheiro de todos os portugueses! Um cenário de pesadelo colectivo que esperemos nunca se venha a concretizar.
Para evitar esta caminhada alegre para o precipício sou da opinião que o Estado tem de actuar hoje, já, imediatamente, sem tibiezas, sem medidas popularuchas tipo “moradores e comerciantes isentos”, mesmo que lhes custem muitos votos, que lhes vão realmente custar! Mas que custarão muito mais a todos nós portugueses se não forem tomadas medidas para parar com todo este regabofe das borlas e das novas modas recentes do “Estado social” para habitações e novos subsídios sociais aciganados e similares que agora inventaram para os que vivem do mercado paralelo e se finjem uns coitadinhos da sociedade.
O que custa dinheiro tem ou devia ser pago por quem se serve dessas infra-estruturas: seja nas auto-estradas, na saúde, na educação, nos cortes da despesa pública, sou a favor de que não podemos continuar a pagar pelos outros quando há falta de dinheiro do Estado e dos contribuintes cada vez mais apertados por todo o lado com impostos crescentes. Basta!
Voltando ao tema concreto da pergunta, os encargos das SCUT serão migalhas face ao que aí está para vir a partir de 2013! Donde virá a massa se vamos apertar o cinto e estamos com a corda na garganta para nos conseguirmos financiar lá fora (Estado e Bancos)?
Portanto há que falar verdade: o Estado não vai ter dinheiro para pagar às Concessionárias a menos que passe já esse encargo para o utilizador da via! É uma inevitabilidade de La Palisse.
Agora, se o Estado vai isentar a maioria dos que lá circulam e tem além disso de assumir o risco de tráfego que era das Concessionárias a conclusão desta brilhante decisão é que, na óptica da defesa dos contribuintes e da despesa do Estado, não vai adiantar nada!
Conclusão, se fosse primeiro-ministro e pensasse exclusivamente em defender o interesse público e da dívida futura do País só havia uma medida dura mas penosa, na óptica do utilizador da via, a tomar: todos os utentes da auto-estrada terão que pagar o serviço que utilizam.
Sejam ou não moradores ou comerciantes, se não querem lá passar a pagar então terão de usar alternativas mais longas, mais degradadas e demoradas.
Para o utente a decisão reside simplesmente numa questão de opção de balanço entre custo do tempo perdido e de menos segurança alternativos!
O País infelizmente não tem meios para manter as borlas, estamos à beira de uma situação catastrófica das finanças públicas e todos querem fazer como a avestruz, isto não pode continuar!
Se a nossa classe política responsável não tem coragem para tomar decisões impopulares e difíceis então realmente espera-nos um futuro que no mínimo só posso antever como muito sombrio e catastrófico para todos nós portugueses. Infelizmente parece-me que caminhamos alegremente nesse sentido!
Abraço.
Cem
Boa análise Cem.
Destaco pricipalmente as partes a negrito. Desde a vários anos que me preocupa esta questão e sempre achei totalmente descabido o contrato assinado. Via-se desde o início que o país não teria capacidade de pagar anualmente essa quantia, era um valor totalmente absurdo.
Agora, pergunto.... não há responsabilidades? Quem negociou este contrato não deveria der submetido a um qualquer tipo de investigação? Os valores são astronómicos e isto cheira a esturro, como alias sempre cheirou...
Leva-se o país em direcção a banca rota e não são pedidas responsabilidades?
Um abraço a todos

"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
Re: Re
Cem pt Escreveu:
Se acrescentares ao bolo várias outras decisões de investimentos recentes de que só começaremos a falar a partir de 2013 quando o Estado começar a pagar esta recente onda de novas concessões aos privados, nessa altura é que vai ser lindo, serão mais cerca de 3500 milhões de Euros por ano (!!!), não vai haver dinheiro para pagar. Quero ver que malabarismo vão inventar então para ver donde aparece a massa para pagar às Concessionárias.
Abraço.
Cem
Eu considero que a única saída é a renegociação da dívida com os diversos credores. Apesar do tempo óptimo para essa renegociação já ter passado, é preferível irmos renegociar com alguma margem de manobra do que quando já não há nada para oferecer em troca...
Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Cem, obrigado pelos esclarecimentos que nos fazem todos ter uma melhor percepção desta realidade.
O problema é sempre o mesmo e resume-se às guerras políticas para ver quem lixa o outro e fica no poleiro.
Realmente este voltar atrás do Sócrates não tem ponta por onde se lhe pegue, se é para todos pagarem e depois quem realmente lá passa fica isento isso na prática não vai dar em nada. A ver vamos os próximos capítulos...
O problema é sempre o mesmo e resume-se às guerras políticas para ver quem lixa o outro e fica no poleiro.
Realmente este voltar atrás do Sócrates não tem ponta por onde se lhe pegue, se é para todos pagarem e depois quem realmente lá passa fica isento isso na prática não vai dar em nada. A ver vamos os próximos capítulos...