Caldeirão da Bolsa

SCO - O mistério do 1,40

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: OPA concorrente

por JAS » 16/10/2006 13:16

Menor_Valia Escreveu:Florentino Perez... ou não lhe parece uma boa oportunidade para os espanhois?

É uma hipótese mas parece-me remota.
Para dimensão da ACS não me parece que a SCO possa ter algum interesse.

Historicamente também temos visto que a compra de construtoras portuguesas por espanhóis tem sido um investimento com baixo retorno.

Se eles voltassem a pensar no assunto acho que os seus alvos lógicos seriam a Mota ou a TDU mas ambas são quase impossíveis de opar pois não estou a ver que o accionista maioritário, existente em qualquer das duas, esteja disposto a vender.
BRI e CPR também caberiam na lista da ACS.
Sendo assim a SCO só se poderia tornar "alvo" por exclusão de partes.

Andando ele agora ocupado com "as electricas" não me parece que se vá lembrar, ao mesmo tempo, de uma SCO...

Um abraço,
JAS
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Re: OPA concorrente

por Menor_Valia » 16/10/2006 9:11

Saudações!!

ilustre JAS Escreveu:
Menor Valia Escreveu:Não equaciona a hipótese que o homem de Florença ouça chamar-lhe um figo e queira repetir a experiência?

Quem é esse?

Um abraço,
JAS


Florentino Perez... ou não lhe parece uma boa oportunidade para os espanhois?

Um abraço,

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Re

por JAS » 16/10/2006 0:32

JAS Escreveu:Disseram-me que o Fino já é dono de quase todas as preferenciais e só lhe faltam cerca de 10.000.
Isto ainda torna mais lógica a hipótese da "opa para vender"...

Ealtam-lhe 9.600, a informação estava correcta.

JAS
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Jiboia Cega Escreveu:Já agora e se não for pedir muito, podes explicar sff o processo de uma eventual saída de bolsa da SCO e o que acontece a quem não venda as acções?

Se a empresa sair de bolsa os accionistas que não venderem continuarão a ser accionistas mas passam a ter grande dificuldade em transaccionar as acções.

Se na OPA conseguirem os 90% irão accionar o mecanismo designado por "opa potestativa" e é obrigatória a venda se bem me lembro.
Se o processo demorar anos é uma lenta agonia para os accionistas remanescentes...

Um abraço,
JAS

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Zorro Escreveu:O nome da empresa é a Sonangol?

Tenho ouvido falar na Sonangol como uma das interessadas e também parece ser verdade que "um angolano" esteve indicado como destinatário das acções que serviam cauccionavam um empréstimo do BCP.
Na altura o Laurindo Costa conseguiu mudar o empréstimo para a CGD e evitou esse negócio.

A Sonangol tem dinheiro e é uma hipótese mas não me cheira.

Um abraço,
JAS

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[quote"jacsilva"]Jas a Mota e cpª. ou a Paviterra podem estar muito bem intersadas nas SCO Angola [/quote]
Essa podes arquivar...
A Mota é a nossa maior empresa e já não precisa de crescer por via de aquisições.
E muito menos em Portugal.

Um abraço,
JAS

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Menor Valia Escreveu:Não equaciona a hipótese que o homem de Florença ouça chamar-lhe um figo e queira repetir a experiência?

Quem é esse?

Um abraço,
JAS

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Zé Povinho Escreveu:Manuel Fino e de Pedro Teixeira Duarte

uma outra notícia que li dizia mesmo que ambos são membros do Conselho Superior do BCP

A ligação Pedro Teixeira Duarte/Jardim Gonçalves é conhecida e muito antiga.

O Conselho superior do BCP deve ter mais de uma centena de membros...
Quem eu penso também está lá ou, pelo menos, esteve.

Um abraço,
JAS
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in "Diário Económico"

por Zorro » 16/10/2006 0:28

Manuel Fino vale 840 milhões na Bolsa
A CMVM mantém-se atenta às ligações entre o empresário e os seus parceiros Teixeira Duarte e BCP.

Sílvia de Oliveira e Paula Alexandra Cordeiro

Manuel Fino, que, na sexta-feira, lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Soares da Costa, tem vindo a reforçar os seus investimentos em empresas cotadas em Bolsa. Hoje em dia, o empresário, que faz parte do conselho superior do BCP, possui uma participação de 19% na Cimpor e propõe a compra de 100% do capital da construtora Soares da Costa. Aos actuais preços de mercado, estes dois investimentos valem mais de 840 milhões de euros.
A intervenção de Manuel Fino nas empresas onde está presente tem sido marcada por uma grande discrição, sobretudo no caso da Cimpor, sendo-lhe, no entanto, reconhecida a proximidade a dois accionistas de referência da cimenteira, a família Teixeira Duarte e o BCP.
A entrada de Manuel Fino no capital social da Cimpor já mereceu a atenção da autoridade de supervisão, que suspeitou de concertação entre o empresário e o grupo Teixeira Duarte. Juntas, estas duas entidades detêm quase 50% da cimenteira, pelo que, se se encontrassem concertadas, seriam obrigadas a lançar uma OPA. No entanto, terminadas as investigações, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) concluiu pela inexistência de provas.
Na sexta-feira, após o lançamento da OPA sobre a Soares da Costa, o Diário Económico voltou a questionar o supervisor sobre se, neste momento, as investigações prosseguem. Fonte oficial da CMVM limitou-se a referir que “a evolução das estruturas accionistas da Cimpor, da Teixeira Duarte e agora, da Soares da Costa merecem toda a nossa atenção”.
Manuel Fino detém uma posição de 19% na Cimpor, o que o torna no segundo maior accionista da empresa, logo a seguir à família Teixeira Duarte.
Por sua vez, o BCP, do qual Manuel Fino é accionista e membro do conselho superior, é, através dos seus fundos, accionista de referência da Teixeira Duarte e da Cimpor. Na cimenteira, os fundos de pensões do BCP controlam 10% do capital social. Na construtora Teixeira Duarte, a posição do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto ascendia, no final do primeiro semestre deste ano, a 9,99%.
As ligações entre estas quatro entidades merecem, assim, uma especial atenção, tanto mais que existe já um histórico de suspeição da CMVM.
O Diário Económico tentou contactar, na sexta-feira, Manuel Fino, que se manteve indisponível até ao fecho da edição.

Preço da oferta desilude
Na sexta-feira, a Caixa – Banco de Investimento emitiu uma nota de ‘research’, onde defende que os 0,70 euros por acção que a Investifino oferece no âmbito da OPA lançada sobre o capital da Soares da Costa que ainda não detém (56,68%) é “claramente abaixo do real valor da empresa”. Em Agosto, o banco tinha indicado para a construtora um preço de 0,80 euros.

Número de OPA em Lisboa perto dos máximos de 2001
A aquisição de empresas cotadas na bolsa de Lisboa , por via de Oferta Pública de Aquisição (OPA), está ao nível mais forte dos últimos cinco anos, num misto de pequenas e muito grandes operações, às quais os investidores não estavam habituados. Até este momento, ocorreram em 2006 oito OPA envolvendo empresas portuguesas cotadas como alvo: Portugal Telecom, PT Multimedia, BPI, Tertir, Ternor e Sopragol, Cofaco e Soares da Costa. Em 2001, o mercado português foi alvo de nove operações do género. Apesar da grande variedade de motivos por trás dos vários negócios de 2006, os analistas encaram o fenómeno com naturalidade e salientam que esta tendência de aumento das fusões e aquisições é geral. O ano começou com a conclusão da OPA da Sopragol. Depois surgiram de forma quase inesperado as ofertas de compra sobre a PT e o BCP. Z
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por scpnuno » 15/10/2006 23:55

zé povinho Escreveu:
Manuel Fino e de Pedro Teixeira Duarte


olá JAS

uma outra notícia que li dizia mesmo que ambos são membros do Conselho Superior do BCP :wink:


Meu amigo, segundo as revistas cor de rosa, Pedro Teixeira Duarte é genro de Jardim Gonçalves (ou Jardim G sogro do Pedro TDU, como preferir) - ás vezes a informação relevante está onde menos se espera - e as mulheres têm uma leitura diversificada :lol:

Abraços
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por zé povinho » 15/10/2006 22:46

[quote]Manuel Fino e de Pedro Teixeira Duarte [/quote]

olá JAS

uma outra notícia que li dizia mesmo que ambos são membros do Conselho Superior do BCP :wink:
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por scpnuno » 15/10/2006 17:10

jacsilva Escreveu:Jas a Mota e cpª. ou a Paviterra podem estar muito bem intersadas nas SCO Angola


Para quê? A Mota tem uma estrutura identica á da SCO em Angola, para quê duplicar? Até estão em consórcio, tanto em Angola como em Moçambique.

Naa, para mim é alguém que quer usar a SCO como porta de entrada em Angola, por um lado, e como porta de entrada na Europa, por outro.
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por Jacsilva » 15/10/2006 17:05

Jas a Mota e cpª. ou a Paviterra podem estar muito bem intersadas nas SCO Angola
Bons investimentos
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??

por Zorro » 15/10/2006 16:45

O nome da empresa é a Sonangol??Z
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Re: OPA concorrente

por Menor_Valia » 15/10/2006 13:36

Saudações!!

ilustre JAS Escreveu:Julgo que, actualmente, a TDU não ganharia grande coisa com a absorção da SCO.
Só se for por "birra" por terem falhado as diversas tentativa do passado...

A hipótese que me parece mais provável é outra e decorre da análise das construtoras portuguesas sob o ponto de vista "a quem interessa a posição da SCO em Angola".
Não interessa referir o nome da empresa pois não está na bolsa.


Não equaciona a hipótese que o homem de Florença ouça chamar-lhe um figo e queira repetir a experiência?

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por Jiboia Cega » 15/10/2006 0:13

Obrigado JAS.

Estou a ver que isto vai dar pano para mangas. Já agora e se não for pedir muito, podes explicar sff o processo de uma eventual saída de bolsa da SCO e o que acontece a quem não venda as acções?

Obrigado.
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por leom » 14/10/2006 22:06

obrigado Jas

abraço
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Re

por JAS » 14/10/2006 19:31

leom Escreveu:A haver contra opa só pode ser feita depois do registo desta certo?
Qual o prazo obrigatório para o registo na cmvm da opa anunciada?


Uma "opa concorrente" só pode ser lançada após a opa estar registada.

Tem 20 dias para proceder ao registo.

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por leom » 14/10/2006 15:28

Boa tarde,

se algum me puder esclarecer agradeço,

A haver contra opa só pode ser feita depois do registo desta certo?
Qual o prazo obrigatório para o registo na cmvm da opa anunciada?

desde já obrigado.

Abraços
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Re: SCO - O mistério do 1,40

por JAS » 14/10/2006 13:13

Jiboia Cega Escreveu:
JAS Escreveu:P.S. - Quem lança a OPA concorrente parece mais que evidente...


Quem é, quem é?! :)


Jornal Público Escreveu:CMVM promete atenção à TD
A tomada de controlo da empresa por parte de Manuel Fino fez engrossar os rumores de mercado que se poderá estar a desenhar uma operação de concentração no sector, que em Portugal está excessivamente pulverizado. As boas relações de Manuel Fino e de Pedro Teixeira Duarte poderão vir a resgatar uma aproximação tentada, no passado, pela Teixeira Duarte (TD) e a Soares da Costa.
A CMVM que já investigou - e arquivou em 2001 - na sequência da OPA da TD sobre a Cimpor as relações accionistas entre as duas instituições, por suspeitar de concertação, volta a estar a atenta aos novos movimentos accioniostas. Em declarações ao PÚBLICO uma fonte do regulador adiantou que a CMVM "está a analisar com especial cuidado e detalhe as relações entre os accionistas da TD, Cimpor e Soares da Costa".


Esta era a "resposta evidente" mas eu nem acredito muito nela.

Julgo que, actualmente, a TDU não ganharia grande coisa com a absorção da SCO.
Só se for por "birra" por terem falhado as diversas tentativa do passado...

A hipótese que me parece mais provável é outra e decorre da análise das construtoras portuguesas sob o ponto de vista "a quem interessa a posição da SCO em Angola".
Não interessa referir o nome da empresa pois não está na bolsa.
Também tem boas relações com o BCP e conhecerá bem o Manuel Fino.

Um abraço,
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Re: SCO - O mistério do 1,40

por Jiboia Cega » 14/10/2006 1:06

JAS Escreveu:P.S. - Quem lança a OPA concorrente parece mais que evidente...


Quem é, quem é?! :)
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por lutav » 13/10/2006 13:23

JAS for the win! :)

mto boa info! 8-)
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Re

por JAS » 13/10/2006 12:12

Calhas Escreveu:Em relação ás preferenciais o 1,40 terá que ser determinado usando 0 n2 do art 188 do Código de Valores Mobiliários, se de facto não tiverem existido transações, parece-me á primeira vista


Artigo 188.º
Contrapartida

1 - A contrapartida de oferta pública de aquisição obrigatória não pode ser inferior ao mais elevado dos seguintes montantes:

a) O maior preço pago pelo oferente ou por qualquer das pessoas que, em relação a ele, estejam em alguma das situações previstas no n.º 1 do artigo 20.º pela aquisição de valores mobiliários da mesma categoria, nos seis meses imediatamente anteriores à data da publicação do anúncio preliminar da oferta;

b) O preço médio ponderado desses valores mobiliários apurado em mercado regulamentado durante o mesmo período.

2 - Se a contrapartida não puder ser determinada por recurso aos critérios referidos no n.º 1 ou se a CMVM entender que a contrapartida, em dinheiro ou em valores mobiliários, proposta pelo oferente não se encontra devidamente justificada ou não é equitativa, por ser insuficiente ou excessiva, a contrapartida mínima será fixada a expensas do oferente por auditor independente designado pela CMVM.

3 - Se a contrapartida consistir em valores mobiliários, deve o oferente indicar alternativa em dinheiro de valor equivalente.


As acções preferenciais foram emitidas já há muito tempo quando foi feito um AC.
A única diferença em relação às "ordinárias" seria que:
- Receberiam os dividendos antes das ordinárias.
- Só teriam direito a voto se não fossem pagos dividendos durante 3 anos.

Sendo assim, neste momento, elas são perfeitamente iguais às "ordinárias" pois têm o mesmo valor nominal, nenhuma delas tem recebido dividendos e ambas têm direito a voto.
Nada justifica que se ofereça 0,70 pelas "ordinárias" e o dobro pelas "preferenciais".
(Eu diria mesmo que são ambas muito ordinárias pois a cotação está abaixo do valor nominal...)


- Fino foi obrigado a lançar OPA;
2- Valor proposto esta longe do pretendido por outros accionistas
3- Valor das nominais vs preferências:
a) Laurindo Costa mantem as preferências pelas quais vai receber 1.40€
b) Esta foi a forma de Fino pagar menos ao mercado pela e paga mais a Laurindo. Laurindo recebe 0.66 por trinta e tal % e mais do dobro por 5%, ou seja, recebe uma contrapartida efectiva próxima de 1€ enquanto o povo recebe 0.70€.
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Laurindo Costa já não deve ter preferenciais.
Disseram-me que o Fino já é dono de quase todas as preferenciais e só lhe faltam cerca de 10.000.
Isto ainda torna mais lógica a hipótese da "opa para vender"...

Gsab Escreveu:A OPA não tem de ser ao valor mais alto dos ultimos 6 meses?(ou a média dos ultimos 6meses?).

A resposta está no artº188.

Um abraço,
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por GAB » 13/10/2006 9:52

Interessante essa opinião do opa para vender.

A OPA não tem de ser ao valor mais alto dos ultimos 6 meses?(ou a média dos ultimos 6meses?).
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por Menor_Valia » 13/10/2006 9:41

Saudações!!

1- Fino foi obrigado a lançar OPA;
2- Valor proposto esta longe do pretendido por outros accionistas
3- Valor das nominais vs preferências:
a) Laurindo Costa mantem as preferências pelas quais vai receber 1.40€
b) Esta foi a forma de Fino pagar menos ao mercado pela e paga mais a Laurindo. Laurindo recebe 0.66 por trinta e tal % e mais do dobro por 5%, ou seja, recebe uma contrapartida efectiva próxima de 1€ enquanto o povo recebe 0.70€.
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Ilustre JAS, esta não lhe parece uma explicação mais plaúsivel?

Um abraço,

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por Calhas » 13/10/2006 7:49

Em relação ás preferenciais o 1,40 terá que ser determinado usando 0 n2 do art 188 do Código de Valores Mobiliários, se de facto não tiverem existido transações, parece-me á primeira vista
 
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SCO - O mistério do 1,40

por JAS » 13/10/2006 1:23

A Investifino lançou a opa a 0,70 para as acções ordinárias e a 1,40 para as acções preferenciais.

Primeiro ainda pensei que fosse porque 1 preferencial=2 ordinárias mas verifiquei que ambas têm o mesmo valor nominal de 1 euro.

Por outro lado vemos que compraram as "ordinárias" a 0,66 nos últimos 6 meses (fazendo as contas com o split) e que compraram as "preferenciais" ao equivalente a 1,40 em Outubro de 2004.
Sendo assim nada obrigaria a lançar a oferta sobre as "preferenciais" a 1,40, pois não há aquisições nos últimos 6 meses e, segundo parece, nem sequer foram transaccionadas.

Não me parece que a lei das opas diga que, não havendo transacções, se aplica a "ultima cotação conhecida".
Não fui verificar mas acho que isso não faria qualquer sentido...

Então porque pagam 1,40 se podiam oferecer os mesmos 0,70 ou até menos?
Parece um mistério mas há uma explicação lógica...

Toda a gente percebe que se a InvestiFino tivesse lançado a OPA para comprar o faria tentando meter a oferta no valor mínimo possível.
Ele seria 0,66 para as ordinárias e se calhar o mesmo ou menos para as preferenciais.

Mas se a OPA tivésse sido lançada para vender e não para comprar?
Neste caso procura-se que nos paguem aquilo que nos custou e mais 5% de comissão pelo trabalho, não é verdade?

0,70 e 1,40 com mais 5%...
Não vendam por menos.

JAS


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