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Caldeirão da Bolsa

OT - Forças armadas portuguesas e defesa nacional

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mais_um » 25/6/2012 23:00

richardj Escreveu:
mais_um Escreveu:
richardj Escreveu:esqueçam isso, a coisa é a outro nível. a questão não é se é necessário ou não, ou se é a melhor situação para portugal ou não.

a questão é diplomata, nomeadamente ao nível de relações comerciais e financeiras.


Estás enganado, é mesmo coisa de putos, do tipo se outros tem eu também quero ter.


não, é do mesmo tipo da Grécia, em que se a Grécia comprasse 4 submarinos de uma empresa alemã, conseguiria um empréstimo a um juro mais baixo.

esse desejo de criança nas forças armadas é só mais um argumento do embaixador alemão para portugal. um jogo é jogado em varias frentes, e o objectivo final é vender submarinos.


Coisa de putos foi a compra do carros de combate à Holanda.... Os submarinos foi para encher os bolsos aos alemães (até já foram condenados por isso...) e a portugueses (que nunca serão condenados por isso) e são mais uns lugares para oficiais....
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por richardj » 25/6/2012 22:57

mais_um Escreveu:
richardj Escreveu:esqueçam isso, a coisa é a outro nível. a questão não é se é necessário ou não, ou se é a melhor situação para portugal ou não.

a questão é diplomata, nomeadamente ao nível de relações comerciais e financeiras.


Estás enganado, é mesmo coisa de putos, do tipo se outros tem eu também quero ter.


não, é do mesmo tipo da Grécia, em que se a Grécia comprasse 4 submarinos de uma empresa alemã, conseguiria um empréstimo a um juro mais baixo.

esse desejo de criança nas forças armadas é só mais um argumento do embaixador alemão para portugal. um jogo é jogado em varias frentes, e o objectivo final é vender submarinos.
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por mais_um » 25/6/2012 22:47

richardj Escreveu:esqueçam isso, a coisa é a outro nível. a questão não é se é necessário ou não, ou se é a melhor situação para portugal ou não.

a questão é diplomata, nomeadamente ao nível de relações comerciais e financeiras.


Estás enganado, é mesmo coisa de putos, do tipo se outros tem eu também quero ter.
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por richardj » 25/6/2012 22:37

esqueçam isso, a coisa é a outro nível. a questão não é se é necessário ou não, ou se é a melhor situação para portugal ou não.

a questão é diplomata, nomeadamente ao nível de relações comerciais e financeiras.
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por mais_um » 25/6/2012 22:32

Sargotronss Escreveu:Engraçado, que a ideia que eu tinha é que os submarinos até era a arma dos pobres devido ao ratio efeito-dissuador/custo. Mais_um eu sei que uma discussão contigo tem que ser fundamentada em fontes credíveis mas a esta hora da noite não me peças pesquisas para confirmar se esta ideia é verdade ou não, mas fica dado o mote!


No que diz respeito à guerra convencional naval a tua afirmação pode-se considerar correcta em termos teóricos. Agora temos que analisar a nossa envolvente em relação aos nossos compromissos e às nossas necessidades de defesa e neste situação os submarinos não são um "must to have" mas sim um "nice to have".


Sargotronss Escreveu:Outro assunto interessante que passou num documentário/reportagem foi o papel da marinha e força aérea nas missões de salvamento na nossa ZEE.



É verdade que temos essas responsabilidades a nível internacional. Para teres uma ideia do que somos responsáveis, qualquer navio que vá do Norte da Europa para África ou Mediterrâneo passa por áreas sobre a nossa responsabilidade. Ma são essencialmente meios aéreos.

Alguns exemplos:

http://www.emfa.pt/www/detalhe.php?cod=035.824

http://www.emfa.pt/www/detalhe.php?cod=035.821

http://www.emfa.pt/www/detalhe.php?cod=035.819

http://www.emfa.pt/www/detalhe.php?cod=035.816

http://www.emfa.pt/www/detalhe.php?cod=035.808

http://www.emfa.pt/www/detalhe.php?cod=035.806

e muito mais há....
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por mais_um » 25/6/2012 22:14

Há uns meses conheci um oficial superior do exercito, que está colocado no Estado Maior e recentemente troquei com ele algumas impressões sobre o nosso exercito e as necessidades de equipamento.

Referi a aquisição dos carros de combate Leopardo como sendo uma necessidade devido aos compromissos que temos no âmbito da NATO mas esta informação já não está actual desde a reforma da doutrina militar da NATO após o desaparecimento do pacto de Varsóvia.

Actualmente em termos de exercito as nossas obrigações no âmbito da NATO são uma brigada disponível para estar no teatro de operações entre 6 a 8 meses consecutivos (Brigada de Intervenção Rápida) para a qual foi adquirido os veículos Pandur II.
E 3 batalhões disponíveis para estarem permanentemente no teatro de operações (na realidade só está um, os outros dois estão a rondar, ou seja são precisos 3 para garantir um permanentemente no teatro de operações).

Sobre os Leopardo, vou repetir as palavras do meu amigo:

Só foram comprados porque os outros ramos das FA estavam a modernizarem-se e parecia mal não fazermos o mesmo. Já não são necessários no âmbito da Nato e os holandeses é que foram espertos que desfizeram-se de todos os que tinham, já que cada brinquedo desses custa 200 mil €/ano de manutenção.


Enfim, tal como os submarinos, são um "nice to have" e não um "must to have". E nós a pagar... :wall: :wall:
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por sargotrons » 25/6/2012 22:05

Engraçado, que a ideia que eu tinha é que os submarinos até era a arma dos pobres devido ao ratio efeito-dissuador/custo. Mais_um eu sei que uma discussão contigo tem que ser fundamentada em fontes credíveis mas a esta hora da noite não me peças pesquisas para confirmar se esta ideia é verdade ou não, mas fica dado o mote!

Outro assunto interessante que passou num documentário/reportagem foi o papel da marinha e força aérea nas missões de salvamento na nossa ZEE.
Não faz mal!...
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Re: OT - Forças armadas portuguesas e defesa nacional

por BearManBull » 25/6/2012 21:55

mais_um Escreveu:Tem havido algumas trocas de argumentos sobre o tema noutros tópicos e de forma a concentrar a discussão, abri as hostilidades.... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

O que está pendente de resposta:

mais_um Escreveu:Esta parte passou...

jrnabolsa Escreveu: Parece-me, sinceramente, que a altura da compra dos submarinos não foi a melhor, mas que era inevitável, lá isso era.


Podes explicar a inevitabilidade da compra dos submarinos?


Mas antes de explicares, para o caso de te ter passado ao lado, informo-te que a Dinamarca que tem uma ZEE também muito grande (a Gronelândia e mais uns arquipélagos do atlântico norte são da Dinamarca) acabou com os submarinos por os considerar muito caros e em vez disso apostou nos navios de patrulha oceânicos para cumprir as missões que ficaram de alguma forma debilitadas pela ausência da arma submarina.


"On 1 January 2006, a major reorganisation was carried out as a part of the defence agreement of 2005-2009 (which also put an end to the 95 year old submarine service, with no intention of developing future submarine capability), when the former four squadrons were divided into two squadrons:[13]"

http://en.wikipedia.org/wiki/Royal_Danish_Navy


Nós estamos mais próximos de zonas conflituosas? :roll: :twisted:

Precisa-mos tanto de submarinos e TGVs como o Sócrates de um curso de filosofia...
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OT - Forças armadas portuguesas e defesa nacional

por mais_um » 25/6/2012 21:52

Tem havido algumas trocas de argumentos sobre o tema noutros tópicos e de forma a concentrar a discussão, abri as hostilidades.... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

O que está pendente de resposta:

mais_um Escreveu:Esta parte passou...

jrnabolsa Escreveu: Parece-me, sinceramente, que a altura da compra dos submarinos não foi a melhor, mas que era inevitável, lá isso era.


Podes explicar a inevitabilidade da compra dos submarinos?

Mas antes de explicares, para o caso de te ter passado ao lado, informo-te que a Dinamarca que tem uma ZEE também muito grande (a Gronelândia e mais uns arquipélagos do atlântico norte são da Dinamarca) acabou com os submarinos por os considerar muito caros e em vez disso apostou nos navios de patrulha oceânicos para cumprir as missões que ficaram de alguma forma debilitadas pela ausência da arma submarina.


"On 1 January 2006, a major reorganisation was carried out as a part of the defence agreement of 2005-2009 (which also put an end to the 95 year old submarine service, with no intention of developing future submarine capability), when the former four squadrons were divided into two squadrons:[13]"

http://en.wikipedia.org/wiki/Royal_Danish_Navy
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