Os nossos 200 milhões que foram para o Metro do Porto....
artista Escreveu:Elias Escreveu:artista Escreveu:Mas há, não podes é olhar para os estados ou países tens de olhar para o planeamento das cidades... para ser sincero não tenho aqui números nem dados concretos mas conheço muitas cidades americanas e europeias. A paisagem urbana é francamente diferente e duvido que isso não tenha influências na forma de organização de transportes!
artista, eu estava apenas a comparar a densidade populacional, procurando demonstrar que não é assim tão diferente lá e cá
Pois, mas estás a comparar a densidade populacional comparando estados com países, e o problema está no planeamento urbano! Se calhar as diferenças são bem maiores se comparares a densidade populacional das cidades!
Bom, a questão surgiu a partir das distâncias que os americanos supostamente têm para percorrer.
A questão é: quantos km faz um americano médio por dia e como é que isso se compara com a Europa?
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias Escreveu:artista Escreveu:Mas há, não podes é olhar para os estados ou países tens de olhar para o planeamento das cidades... para ser sincero não tenho aqui números nem dados concretos mas conheço muitas cidades americanas e europeias. A paisagem urbana é francamente diferente e duvido que isso não tenha influências na forma de organização de transportes!
artista, eu estava apenas a comparar a densidade populacional, procurando demonstrar que não é assim tão diferente lá e cá
Pois, mas estás a comparar a densidade populacional comparando estados com países, e o problema está no planeamento urbano! Se calhar as diferenças são bem maiores se comparares a densidade populacional das cidades!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
artista Escreveu:Mas há, não podes é olhar para os estados ou países tens de olhar para o planeamento das cidades... para ser sincero não tenho aqui números nem dados concretos mas conheço muitas cidades americanas e europeias. A paisagem urbana é francamente diferente e duvido que isso não tenha influências na forma de organização de transportes!
artista, eu estava apenas a comparar a densidade populacional, procurando demonstrar que não é assim tão diferente lá e cá

- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias Escreveu:Pata-Hari Escreveu:a densidade populacional em nada se compara com a Europa.
Pata, em vez de escreveres estas generalidades, porque não olhas antes para os dados?
Os EUA têm aproximadamente a mesma área da Europa (9 a 10 milhões de km2). Tanto cá como lá a população está distribuída de forma muito assimétrica, havendo zonas muito densamente povoadas e outras com povoação esparsa. Escolhes um qualquer país da Europa é encontras um estado americano com a mesma densidade populacional.
Aqui vão alguns exemplos de densidade populacional por país e por estado americano comparado (hab / km2)
Holanda = 402
New Jersey = 462
Bélgica = 355
Massachussets = 324
UK = 255
Connecticut = 285
Alemanha = 229
Maryland = 229
Italia = 200
Suíça = 188
Delaware = 177
Rep. Checa = 134
Dinamarca = 128
Florida = 135
França = 114
Áustria = 100
Pensilvânia = 109
Espanha = 91
Califórnia = 92
Grécia = 86
Illinois = 89
Irlanda = 65
Georgia = 65
Suécia = 21
Arizona = 21
Finlândia = 16
Oregon = 15
Noruega = 13
Utah = 13
Olhando para as duas realidades (europeia e americana) não encontro grandes diferenças na distribuição da população. A única diferença está mesmo no facto de os EUA serem um país e a Europa ser composta por uma data deles.
Mas há, não podes é olhar para os estados ou países tens de olhar para o planeamento das cidades... para ser sincero não tenho aqui números nem dados concretos mas conheço muitas cidades americanas e europeias. A paisagem urbana é francamente diferente e duvido que isso não tenha influências na forma de organização de transportes!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
fooman Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Marco, é surreal comparar a utilização de carros nos states e na Europa, qualquer que seja o país. Os americanos têm distancias GIGANTESCAS a percorrer, o país é sem limites, a densidade populacional em nada se compara com a Europa. Porque não comparar com a lua? As realidades são tão diferentes, tão diferentes que para mim esses texto nem faz sentido.
Discordo totalmente. Os USA são dos países mais sub-desenvolvidos a nível de transportes públicos...
Concordo com a Pata, as grandes diferenças urbanísticas entre os States e qualquer país da Europa tornam qualquer comparação inútil... atenção que eu não li o que está para trás, apenas estes dois comentários, da Pata e do fooman!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Pata-Hari Escreveu:Marco, é surreal comparar a utilização de carros nos states e na Europa, qualquer que seja o país. Os americanos têm distancias GIGANTESCAS a percorrer, o país é sem limites, a densidade populacional em nada se compara com a Europa. Porque não comparar com a lua? As realidades são tão diferentes, tão diferentes que para mim esses texto nem faz sentido.
Discordo totalmente. Os USA são dos países mais sub-desenvolvidos a nível de transportes públicos...
Espera aí... será que ainda ninguém percebeu que o que está no centro disto tudo é a indústria automóvel? Afinal estamos a falar de quê?
O lóbi das estradas em Portugal não é um exclusivo das empresas de construção! Os desinvestimentos que existem nos transportes públicos são apenas e só motivados pelo lóbi da indústria automóvel, em que os USA são o exemplo mais acabado...
Mas andamos todos cegos e ninguém vê o que é mais do que evidente?
- Mensagens: 401
- Registado: 29/11/2007 3:26
Pata-Hari Escreveu:a densidade populacional em nada se compara com a Europa.
Pata, em vez de escreveres estas generalidades, porque não olhas antes para os dados?
Os EUA têm aproximadamente a mesma área da Europa (9 a 10 milhões de km2). Tanto cá como lá a população está distribuída de forma muito assimétrica, havendo zonas muito densamente povoadas e outras com povoação esparsa. Escolhes um qualquer país da Europa é encontras um estado americano com a mesma densidade populacional.
Aqui vão alguns exemplos de densidade populacional por país e por estado americano comparado (hab / km2)
Holanda = 402
New Jersey = 462
Bélgica = 355
Massachussets = 324
UK = 255
Connecticut = 285
Alemanha = 229
Maryland = 229
Italia = 200
Suíça = 188
Delaware = 177
Rep. Checa = 134
Dinamarca = 128
Florida = 135
França = 114
Áustria = 100
Pensilvânia = 109
Espanha = 91
Califórnia = 92
Grécia = 86
Illinois = 89
Irlanda = 65
Georgia = 65
Suécia = 21
Arizona = 21
Finlândia = 16
Oregon = 15
Noruega = 13
Utah = 13
Olhando para as duas realidades (europeia e americana) não encontro grandes diferenças na distribuição da população. A única diferença está mesmo no facto de os EUA serem um país e a Europa ser composta por uma data deles.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Pata-Hari Escreveu:Marco, é surreal comparar a utilização de carros nos states e na Europa, qualquer que seja o país. Os americanos têm distancias GIGANTESCAS a percorrer, o país é sem limites, a densidade populacional em nada se compara com a Europa. Porque não comparar com a lua? As realidades são tão diferentes, tão diferentes que para mim esses texto nem faz sentido.
Não me parece que estejamos a falar sequer da mesma coisa: na Alemanha, 30% das "receitas" são subsídios. É com essas receitas que os transportes públicos colectivos são rentáveis.
E é assim um pouco por todo mundo. Nuns países essa fatia é mais elevada, noutros mais reduzida. Nalguns casos pontuais, não é preciso meter dinheiro nenhum. Mas são excepções...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Marco, é surreal comparar a utilização de carros nos states e na Europa, qualquer que seja o país. Os americanos têm distancias GIGANTESCAS a percorrer, o país é sem limites, a densidade populacional em nada se compara com a Europa. Porque não comparar com a lua? As realidades são tão diferentes, tão diferentes que para mim esses texto nem faz sentido.
rmachado Escreveu:E é nestes particulares que temos um Estado que sucumbe aos interesses particulares, sejam eles de empresas privadas, de autarquias ou de compadrios partidários.
O problema é que o próprio Estado não tem capacidade para se afirmar e fazer as coisas cuja competência chama a si.
E por isso muitas vezes opta pela política do empata-f... (não faz nem deixa fazer

- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Aleluia!!!!!!
Afinal não somos assim tão maus...
Eu concordo com o Quim.
O nosso problema não é ter ou não ter "ajudas" do estado.
É quantificar e enquadrar as mesmas..
É claro que o Estado deve contribuir mas devemos ver em quanto e no que.
E é nestes particulares que temos um Estado que sucumbe aos interesses particulares, sejam eles de empresas privadas, de autarquias ou de compadrios partidários.
Afinal não somos assim tão maus...

Eu concordo com o Quim.
O nosso problema não é ter ou não ter "ajudas" do estado.
É quantificar e enquadrar as mesmas..
É claro que o Estado deve contribuir mas devemos ver em quanto e no que.
E é nestes particulares que temos um Estado que sucumbe aos interesses particulares, sejam eles de empresas privadas, de autarquias ou de compadrios partidários.
- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado
Mais claro ainda: segundo este paper, em 2006 na Alemanha, 30% do orçamento para cobrir os custos operacionais vêm do Estado...
E nos Estados Unidos, 70%(!!).
Fonte: http://policy.rutgers.edu/faculty/puche ... Pucher.pdf
E nos Estados Unidos, 70%(!!).
Fonte: http://policy.rutgers.edu/faculty/puche ... Pucher.pdf
- Anexos
-
- germany-usa-pspt.PNG (141.82 KiB) Visualizado 1395 vezes
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Não haja dúvida que quem ler este tópico ficará bem esclarecido. E o que é giro, é que conhecendo as "personagens" eu diria que vocês estão basicamente de acordo em mais de 90% da substância do tema.
Faço um sumário onde só espero votos favoráveis... Vamos ver se não tenho razão...
1. O princípio de utilizador pagador é interessante mas tem os seus limites. Nomeadamente não se podem colocar "taxímetros" em todo lado. Das estradecas às sanitas há montes de actividades em que o financiamento não pode ser assegurado apenas pelos utilizadores.
2. Osinvestimentos públicos não se regem apenas pelos benefícios financeiros de curto prazo. Há funções que o Estado tem que assegurar, independentemente de serem rentáveis, e para isso é que cobra impostos.
3. Os critérios de avaliação dos investimentos públicos têm que ser medidos em função das circunstâncias. Se já houve vacas meio-gordas, agora isso acabou por uns tempos. As transferências para as empresas públicas, autarquias, regiões autónomas e várias obras públicas razoáveis terão que ficar sujeitas às actuais prioridades.
4. A abordagem sensata é o Estado assumir os compromissos passados, reestruturar no presente e cortar a direito para o futuro próximo, em direcção à autonomia financeira das empresas públicas. Diria que todas sem excepção.
5. A Metro do Porto, não sendo dos exemplos piores, é mais uma que não tem que ser excepção. A regra deve seguir para Norte para Sul na mesma intensidade, menos intensa para o interior, porque há desequilíbrios para corrigir, e um futuro para construir para as próximas gerações.
6. Haverá sempre quem queira estabelecer excepções, especialmente desenhadas para incluir os grupos a que pertencem. Diria que se não começarem a berrar rapidamente seria muito mau sinal.
7. Tudo isto é muito lindo, mas se não fosse a troika este país por si só nunca tomaria noção do nível de irracionalidade nos critérios de aplicação do dinheiro dos impostos. Este tópico é bem a mostra disso.
Faço um sumário onde só espero votos favoráveis... Vamos ver se não tenho razão...
1. O princípio de utilizador pagador é interessante mas tem os seus limites. Nomeadamente não se podem colocar "taxímetros" em todo lado. Das estradecas às sanitas há montes de actividades em que o financiamento não pode ser assegurado apenas pelos utilizadores.
2. Osinvestimentos públicos não se regem apenas pelos benefícios financeiros de curto prazo. Há funções que o Estado tem que assegurar, independentemente de serem rentáveis, e para isso é que cobra impostos.
3. Os critérios de avaliação dos investimentos públicos têm que ser medidos em função das circunstâncias. Se já houve vacas meio-gordas, agora isso acabou por uns tempos. As transferências para as empresas públicas, autarquias, regiões autónomas e várias obras públicas razoáveis terão que ficar sujeitas às actuais prioridades.
4. A abordagem sensata é o Estado assumir os compromissos passados, reestruturar no presente e cortar a direito para o futuro próximo, em direcção à autonomia financeira das empresas públicas. Diria que todas sem excepção.
5. A Metro do Porto, não sendo dos exemplos piores, é mais uma que não tem que ser excepção. A regra deve seguir para Norte para Sul na mesma intensidade, menos intensa para o interior, porque há desequilíbrios para corrigir, e um futuro para construir para as próximas gerações.
6. Haverá sempre quem queira estabelecer excepções, especialmente desenhadas para incluir os grupos a que pertencem. Diria que se não começarem a berrar rapidamente seria muito mau sinal.
7. Tudo isto é muito lindo, mas se não fosse a troika este país por si só nunca tomaria noção do nível de irracionalidade nos critérios de aplicação do dinheiro dos impostos. Este tópico é bem a mostra disso.
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Transportes públicos/colectivos necessitarem de subsidiação para serem viáveis (e rentáveis!) não é um exclusivo de Portugal, nem pouco mais ou menos.
Aliás, descobri também que o VR Group na Finlândia recebe subsídios do Estado finlandês (embora não tenha descoberto os montantes e dando de barato que até pode ser pouco).
A questão é que a solução de meter dinheiro em transportes públicos colectivos (em nome do interesse comum) está looonge de ser uma coisa tuga!
Aliás, descobri também que o VR Group na Finlândia recebe subsídios do Estado finlandês (embora não tenha descoberto os montantes e dando de barato que até pode ser pouco).
A questão é que a solução de meter dinheiro em transportes públicos colectivos (em nome do interesse comum) está looonge de ser uma coisa tuga!
- Anexos
-
- eurostar.PNG (447.63 KiB) Visualizado 1401 vezes
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Respondendo ao desafio da Pata, fui procurar dados de tráfego nas auto-estradas de outros países. Decidi colocar a fasquia bem alta: escolhi a Alemanha.
Os dados encontram-se no site www.bast.de (Bundesanstalt für Straßenwesen) que é uma espécie de equivalente ao Estradas de Portugal - ou seja é um organismo oficial. A informação apresentada foi recolhida com pontos de contagem automática instalados nas auto-estradas em questão.
Abaixo apresento os quadros referentes ao tráfego de veículos nas auto-estradas (dados de 2009) em duas regiões federais: Saarland (Alemanha Ocidental - oeste) e Mecklenburg (Alemanha Oriental - norte): no caso de Saarland mais de metade dos pontos de contagem de tráfego registaram menos de 28 mil veículos por dia; no caso de Mecklenburg, houve apenas um local que chegou aos 30 mil e houve mesmo dois troços abaixo dos 10 mil.
Straße significa estrada (neste caso auto-estrada)
DTV-Kfz significa número de veículos por dia.
Olhando para os números, é possível verificar que auto-estradas com níveis de tráfego equivalentes às nossas (particularmente em comparação com a já citada A8) não são inéditas na Europa, nomeadamente na Alemanha. Antes pelo contrário.
Os dados encontram-se no site www.bast.de (Bundesanstalt für Straßenwesen) que é uma espécie de equivalente ao Estradas de Portugal - ou seja é um organismo oficial. A informação apresentada foi recolhida com pontos de contagem automática instalados nas auto-estradas em questão.
Abaixo apresento os quadros referentes ao tráfego de veículos nas auto-estradas (dados de 2009) em duas regiões federais: Saarland (Alemanha Ocidental - oeste) e Mecklenburg (Alemanha Oriental - norte): no caso de Saarland mais de metade dos pontos de contagem de tráfego registaram menos de 28 mil veículos por dia; no caso de Mecklenburg, houve apenas um local que chegou aos 30 mil e houve mesmo dois troços abaixo dos 10 mil.
Straße significa estrada (neste caso auto-estrada)
DTV-Kfz significa número de veículos por dia.
Olhando para os números, é possível verificar que auto-estradas com níveis de tráfego equivalentes às nossas (particularmente em comparação com a já citada A8) não são inéditas na Europa, nomeadamente na Alemanha. Antes pelo contrário.
- Anexos
-
- auto-estradas alemanha saarland.PNG (20.1 KiB) Visualizado 1434 vezes
-
- auto-estradas alemanha mecklenburg.PNG (27.58 KiB) Visualizado 1422 vezes
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Já agora e para complicar a discussão..
O trafêgo entre VFX-I e VFX-II embora existente e empolado pelo fato de ser proibido aos pesados passar por dentro de VFX sem ser para cargas e descargas.
Já agora semelhante situação pode vir a acontecer entreo nó do Carregado e o novo nó da Castanheira.
O trafêgo entre VFX-I e VFX-II embora existente e empolado pelo fato de ser proibido aos pesados passar por dentro de VFX sem ser para cargas e descargas.
Já agora semelhante situação pode vir a acontecer entreo nó do Carregado e o novo nó da Castanheira.
- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado
Pata-Hari Escreveu:Se queres que te diga, 28 000 passagens por dia, parece-me bem pouco.
Pata, registo com interesse a tua opinião sobre os níveis de tráfego.
Agora vamos passar à principal auto-estrada do país, a A1.
O tráfego na A1 é inferior a 28 mil veículos por dia em dois terços da sua extensão (mais concretamente entre Torres Novas e Espinho). Só no Troço Lisboa-Torres Novas e novamente entre Espinho e Porto é que os níveis de tráfego são superiores.
Tens aqui dois quadros que provam que não estou a inventar os números (dados de 2010).
Agora pergunto: dado que consideras que 28 mil passagens por dia é pouco e que a A1 tem um nível de tráfego inferior a isso em dois terços do seu percurso, posso concluir que consideras que a A1 está vazia e que não devia existir, pelo menos na parte entre Torres Novas e Espinho?
- Anexos
-
- a1 trafego sul.PNG (188.91 KiB) Visualizado 1455 vezes
-
- a1 trafego norte.PNG (89.18 KiB) Visualizado 1459 vezes
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Pata-Hari Escreveu:Agora compara o tráfego dessas estradas com as autoestradas de outros países.
Se queres que te diga, 28 000 passagens por dia, parece-me bem pouco. E sim, ando na A8. ALiás, a não ser nos dias de férias (1 agosto, 15 agosto, natal) são as unicas excepções.
Ah, e se for um alemão a comentar, tem menos valor que um português a comentar? ou seja, para os alemães, estão vazias. Para um tuga, "opá, é tão bom uma auto-estrada vazia". Tudo se explica, não é? é por isso que eles têm as contas que têm e nós as que temos.
Queres também comentar a medida da troika à exigência do aumento do preços dos transportes públicos? é capricho?
Oh Pata..
Agora nem parece teu..
Então queres comparar trafêgo entre os vários paises?
Mas deduzo que o vás comparar com paises de dimensão igual ou em zona de densidade populacional igual se não não está a comparar coisas comparaveis..
Em tb teremos que definir o "vazio" nas estradas.
A1 numa quinta as 19h é cheio? Então as sextas está a abarrotar..
A10 em qq dia? vazia é ser simpático... quase que podes andar de bicicleta lá sem problemas..
A13? Meu Deus que desperdicio...
Agora A25? O IP5 estava sempre cheio a A25 agora não está?
Se vamos compara com esta até a 25 de Abril está vazia.
http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional ... t_id=24492
- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado
Agora compara o tráfego dessas estradas com as autoestradas de outros países.
Se queres que te diga, 28 000 passagens por dia, parece-me bem pouco. E sim, ando na A8. ALiás, a não ser nos dias de férias (1 agosto, 15 agosto, natal) são as unicas excepções.
Ah, e se for um alemão a comentar, tem menos valor que um português a comentar? ou seja, para os alemães, estão vazias. Para um tuga, "opá, é tão bom uma auto-estrada vazia". Tudo se explica, não é? é por isso que eles têm as contas que têm e nós as que temos.
Queres também comentar a medida da troika à exigência do aumento do preços dos transportes públicos? é capricho?
Se queres que te diga, 28 000 passagens por dia, parece-me bem pouco. E sim, ando na A8. ALiás, a não ser nos dias de férias (1 agosto, 15 agosto, natal) são as unicas excepções.
Ah, e se for um alemão a comentar, tem menos valor que um português a comentar? ou seja, para os alemães, estão vazias. Para um tuga, "opá, é tão bom uma auto-estrada vazia". Tudo se explica, não é? é por isso que eles têm as contas que têm e nós as que temos.
Queres também comentar a medida da troika à exigência do aumento do preços dos transportes públicos? é capricho?
A-330 Escreveu:A A8 não sei , mas a A6 para Badajoz sim , está sempre vazia.Nem a polícia lá anda(já que não é lucrativa).
É a nossa autobahn !! hehe
A330
Sim, a A6 é das que menos tráfego tem (menos de 3 mil veículos por dia nalguns troços).
O tráfego nas várias auto-estradas pode ser consultado aqui:
http://www.inir.pt/portal/LinkClick.asp ... uage=pt-PT
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Pata-Hari Escreveu:Ó Elias, sim, as autoestradas vazias a ti não te causam engulhos nem te fazem confusões.
Ó Pata, desculpa lá, mas estás a escrever sobre o que não sabes. É que escrever que a A8 está vazia só pode MESMO resultar de desconhecimento da situação (quer-me parecer que estás a escrever com base em impressões que te foram transmitidas por terceiros, pelo tal alemão, e não com base nas tuas próprias impressões).
Deixo-te um quadro com os dados de tráfego da A8 referentes a 2010. Diz-me lá exactamente porque é que achas que essa auto-estrada está vazia. Diz-me lá exactamente qual o nível de tráfego que consideras que essa auto-estrada deveria ter para não a considerares vazia.
- Anexos
-
- a8 trafego.PNG (183.31 KiB) Visualizado 1545 vezes
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Ó Elias, sim, as autoestradas vazias a ti não te causam engulhos nem te fazem confusões. Está tudo fixe. É mesmo isso. De facto acho que temos o buraco mais merecido do mundo. O chato é eu também pagar por ele.
Já agora, aproveitando o teu outro post sobre o previsto no plano da troika, porquê que achas que o aumento dos transportes estava previsto? porque os nossos são muito caros face aos dos outros países onde dão lucro?
Já agora, aproveitando o teu outro post sobre o previsto no plano da troika, porquê que achas que o aumento dos transportes estava previsto? porque os nossos são muito caros face aos dos outros países onde dão lucro?
Pelo que leio aqui a malta ainda tem muitos resquícios de esquerdização na mente...
Qualquer estrutura - seja ela estrada, auto-estrada, metro, ponte, saneamento, distribuição de águas, etc - tem sempre dois custos associados, o de construção e o de manutenção.
Eu até admito que o estado seja o principal impulsionador deste tipo de estruturas mas nunca poderá ser o explorador.
Por uma questão de justiça económica. O estado deve, sempre que possível (e não vejo assim grandes excepções) concessionar e daí retirar uma renda anual.
No caso das estradas, se o imposto cobrado (ISP, Imposto de Circulação, etc) não é suficiente para pagar o investimento das estruturas, não se faça. É sinal que, das duas uma, ou não há carros suficientes para toda a estrutura rodoviária construída (isto é pouca circulação) ou os impostos estão desajustados à estrutura e, então, aumentem-se.
O problema é que temos uma estrutura rodoviária ao nível de qualquer país dito avançado, mas pagamos uma ínfima parte em impostos do que os outros pagam.
Portanto, para tornar o investimento na CP, Refer e outras empresas de transporte públicas mais atractivo, aumentem-se os impostos nos veículos rodoviários (para o dobro ou triplo) para ver se o tuguinha começa a utilizar mais transporte público e a endividar-se menos para poder ter automóveis.
É uma medida simples que será custosa para alguns, mas que trará uma revitalização de toda a economia (desde o mercado de arrendamento, construção/renovação, consequente revitalização dos centros das cidades, consequente aumento dos rendimentos, etc etc etc etc).
As soluções simples são as que resultam.
Qualquer estrutura - seja ela estrada, auto-estrada, metro, ponte, saneamento, distribuição de águas, etc - tem sempre dois custos associados, o de construção e o de manutenção.
Eu até admito que o estado seja o principal impulsionador deste tipo de estruturas mas nunca poderá ser o explorador.
Por uma questão de justiça económica. O estado deve, sempre que possível (e não vejo assim grandes excepções) concessionar e daí retirar uma renda anual.
No caso das estradas, se o imposto cobrado (ISP, Imposto de Circulação, etc) não é suficiente para pagar o investimento das estruturas, não se faça. É sinal que, das duas uma, ou não há carros suficientes para toda a estrutura rodoviária construída (isto é pouca circulação) ou os impostos estão desajustados à estrutura e, então, aumentem-se.
O problema é que temos uma estrutura rodoviária ao nível de qualquer país dito avançado, mas pagamos uma ínfima parte em impostos do que os outros pagam.
Portanto, para tornar o investimento na CP, Refer e outras empresas de transporte públicas mais atractivo, aumentem-se os impostos nos veículos rodoviários (para o dobro ou triplo) para ver se o tuguinha começa a utilizar mais transporte público e a endividar-se menos para poder ter automóveis.
É uma medida simples que será custosa para alguns, mas que trará uma revitalização de toda a economia (desde o mercado de arrendamento, construção/renovação, consequente revitalização dos centros das cidades, consequente aumento dos rendimentos, etc etc etc etc).
As soluções simples são as que resultam.
- Mensagens: 401
- Registado: 29/11/2007 3:26
Quem está ligado: