Empresas do Estado cortam mais de 5 mil milhões à dívida

[Quimporta]

Confesso-me “carnívoro”…

A família considerou-me suficientemente responsável para tomar as minhas decisões alimentares aí desde os 6 meses, e no baptizado já fui servido de bife com batatas. Ou isso ou então era um berreiro tal que haveria de aparecer alguém com “peninha do menino”.

Entretanto fui crescendo (em alguns aspectos) e fiz os estudos.

Pronto… E era isto que queria aqui contar no tópico… Tchau e uma boa semana de trabalho a todos!



Naahhhh… Há mais!

Até porque a “cena dos bifes” é tudo mentira!
Como a maioria das crianças do meu tempo, na remota aldeia onde cresci, com o meu pai lenhador e a madrasta que já tinha 3 filhas do primeiro casamento, só comia açorda e sopas de cavalo cansado! Pêra à sobremesa! Ah...que saudades desses tempos…

Pergunto-me quantas crianças mais vão poder beneficiar dos privilégios dessa geração, em que praticamente toda a comida se tornou acessível.
Frutas exóticas, legumes frescos todo o ano, carne de todo o tipo de bichos, peixinho da lota… Por uma razão ou outra parece que tudo se encontra ameaçado. Os peixes estão ameaçados pela pesca, os legumes pela falta de água, transportar a carne e o resto vai tornar-se caríssimo com o fim do petróleo a dois dígitos, somado aos impostos que se inventam para tapar buracada atrás de buracada.

Também os cereais, café, cacau, etc. e pontualmente até o leite… base centenária da nossa alimentação estão numa tendência brutal de escassez.
Falta somar a tudo isto que se está no fim da idade do petróleo e que impõe também aí uma revolução tecnológica com consequências imediatas potencialmente dramáticas.

Há soluções conhecidas … Felizmente que a humanidade tem conhecimento para resolver quase tudo. Mas que vamos passar grossos apertos é indiscutível.

Já há tópicos para discutir todas estas coisas, e felizmente que já muita gente do Caldeirão pensa no assunto, mas achei oportuno criar um tópico para acompanhar a previsível futura crise das matérias-primas alimentares, e recolher as fantásticas ideias que há por aí sobre como enfrentar o problema da nossa sustentabilidade gastronómica.

E enquanto não se implementarem soluções à escala global vamos ter ir sobrevivendo de alguma maneira, pelo que, e por muito que custe admitir, resta começar a pensar em comprar uma leira de terra e construir um galinheiro com chapas.

Por mim comecei por recuperar uma velha máquina de fazer furos no cinto. Já é um passo…