Ainda estou para ver quem vai ter cortes Salarios
Mares Escreveu:a razão entre os máximos/mínimos salta de ~3,6 (entre 1978 e 1987), para valores próximos de 8 depois de 1989. Então isso é observado nos últimos 21 anos e não há 35 anos. Isso está claro nos gráficos.
Sim, é verdade, mas como referi acima esse rácio apenas compara o mais alto com o mais baixo. Basta que UMA pessoa que ganha o máximo seja aumentada para o rácio aumentar.
O rácio nada te diz sobre o valor médio, ou sobre a forma como os vencimentos se distribuem e por isso permite concluir muito pouco acerca da representatividade das disparidades existentes. Há disparidades? Há. Há pessoas a ganhar demais? Se calhar há. E quantas são, alguém sabe?
Em minha opinião seria muito útil haver um gráfico que nos dissesse quantas pessoas há em cada nível de vencimento (para intervalos, digamos, de 500 euros).
E já que vamos por este caminho, qual seria a disparidade "justa"? A que tínhamos em 1975? Ou o justo era não haver qualquer disparidade?
Ainda uma nota final: o gráfico parece-me enganador por defeito, pois não considera os salários dos gestores do SEE - se esses valores forem considerados o rácio pula de 8 para mais de 20

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Elias Escreveu:Obrigado Mares. De facto a percepção com que se fica é muito diferente, ou seja que o problema existe mas que a sua dimensão relativa se tem mantido relativamente constante de há 35 anos para cá.Mares Escreveu:Então poderás vêr que os Ideias da Revolução ("Igualdade, Liberdade e Fraternidade") durou pouco mais de uma década.
Bem, se não estou em erro, esses eram os ideais da Revolução Francesa.
Mas mesmo admitindo que foram os do 25 de Abril, não percebo porque dizes que durou mais de uma década. Olhando para o gráfico eu não vejo que o problema tenha começado em 1979 - na verdade em 1975 já existia, não concordas?
1 abraço,
Elias
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Elias,
a razão entre os máximos/mínimos salta de ~3,6 (entre 1978 e 1987), para valores próximos de 8 depois de 1989. Então isso é observado nos últimos 21 anos e não há 35 anos. Isso está claro nos gráficos.
Existe uma derrapagem nas contas públicas, um endividamento elevado do Estado, não é verdade?
Lanço um repto a todos... consultem as fontes de informação, façam as vossas análises e apresentem-nas aqui. Será possível identificar onde estão os erros do passado e assim podermos apresentar soluções para o futuro.
Abraço,
Mares.
ps- Foram sim os Ideais da Revolução Francesa. E quais foram os nossos Ideais?
Mares Escreveu:mais_um Escreveu:Independentemente de todas as variaveis que queiram "juntar", há algo que fica claro ao olhar para o grafico, algo de estranho se passou naquele ano, será que a inflação disparou? Sera que o PIB disparou?
Não me parece que tenha acontecido algo diferente do que aconteceu no ano anterior ou posterior.
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Caro mais_um,
analisando os dados disponíveis em sites credíveis, fica evidente que a desigualdade disparou a partir de um determinado momento. Além disso essa desigualdade tem sído preservada por vários governos.
Isso não poderá ser explicado por inflação, factores meteorologicos ou côr partidária.
Estamos aqui a analizar elementos que poderão ser úteis para uma discussão mais ampla. É isso que a sociedade portuguêsa precisa.
Abraço,
Mares.
Mares,
Eu estava ser ironico, em 1988 foi aprovado o novo sistema retributivo (NSR) da função publica, que entrou em vigor em 1989, dai esse salto que não tem nada a ver com o PIB ou inflação ou outro dado macro economico.
O que esse grafico mostra bem e é claro é que o NSR aumentou o diferencial dos vencimentos da FP entre o maximo e o minimo. Passando de 4x para 8x.
Já esqueceram o "monstro" do Cadilhe?


Cumprimentos,
Alexandre Santos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Mares Escreveu:segue em escala semilog, conforme por ti sugerído, o gráfico da renumeração dos salários da Função Pública (colocado em cima) e o rácio máximo/mínimo (no gráfico colocado em baixo).
Obrigado Mares. De facto a percepção com que se fica é muito diferente, ou seja que o problema existe mas que a sua dimensão relativa se tem mantido relativamente constante de há 35 anos para cá (pese embora o facto de em 1989 ter aumentado o racio).
Mares Escreveu:Então poderás vêr que os Ideias da Revolução ("Igualdade, Liberdade e Fraternidade") durou pouco mais de uma década.
Bem, se não estou em erro, esses eram os ideais da Revolução Francesa.
Mas mesmo admitindo que foram os do 25 de Abril, não percebo porque dizes que durou pouco mais de uma década. Olhando para o gráfico eu não vejo que o problema tenha começado em 1989 - na verdade em 1975 já existia, não concordas?
Há um outro aspecto a referir: os valores máximo e mínimo nada dizem sobre a representatividade dos mesmos. Seria interessante dispormos de dados sobre o salário MÉDIO.
1 abraço,
Elias
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Mares Escreveu:Caro mais_um,
analisando os dados disponíveis em sites credíveis, fica evidente que a desigualdade disparou a partir de um determinado momento. Além disso essa desigualdade tem sído preservada por vários governos.
Isso não poderá ser explicado por inflação, factores meteorologicos ou côr partidária.
Estamos aqui a analizar elementos que poderão ser úteis para uma discussão mais ampla. É isso que a sociedade portuguêsa precisa.
Abraço,
Mares.
Colocada a questão nestes termos, concordo muito mais (só li este post depois ler e escrever os dois anteriores).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mares Escreveu:Essa desigualdade está "minando" a coesão entre os portuguêses, aumentando a dívida pública e comprometendo as gerações futuras.
Com estes pontos eu concordo totalmente e de resto tenho-o vindo aqui a escrever e a defender...
Mas mais preocupado do que identificar quem foi o mais causador da situação (com dados insuficientes) interessava-me a resolução do problema. Para já têm sido as gerações mais novas que têm estado a ser mais penalizadas e mais sofrer as consequências do período de vacas magras enquanto que as gerações mais velhas e que mais beneficiaram do período de vacas gordas estão a ser relativamente poupados.
Bem como a questão das enormes disparidades de vencimento que persistem (independentemente da questão geracional).
É não só um problema de despesa pública como ainda uma questão de justiça social...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
mais_um Escreveu:Independentemente de todas as variaveis que queiram "juntar", há algo que fica claro ao olhar para o grafico, algo de estranho se passou naquele ano, será que a inflação disparou? Sera que o PIB disparou?
Não me parece que tenha acontecido algo diferente do que aconteceu no ano anterior ou posterior.
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Caro mais_um,
analisando os dados disponíveis em sites credíveis, fica evidente que a desigualdade disparou a partir de um determinado momento. Além disso essa desigualdade tem sído preservada por vários governos.
Isso não poderá ser explicado por inflação, factores meteorologicos ou côr partidária.
Estamos aqui a analizar elementos que poderão ser úteis para uma discussão mais ampla. É isso que a sociedade portuguêsa precisa.
Abraço,
Mares.
mais_um Escreveu:Independentemente de todas as variaveis que queiram "juntar", há algo que fica claro ao olhar para o grafico, algo de estranho se passou naquele ano, será que a inflação disparou? Sera que o PIB disparou?
Não me parece que tenha acontecido algo diferente do que aconteceu no ano anterior ou posterior.
Eu não posso precisar até porque isto diz respeito a algo que se passou há 20 anos atrás. Mas estamos a olhar para um gráfico que apenas indica o valor mínimo e máximo (e nem sequer tem uma média).
Pode ter simplesmente ocorrido uma alteração da legislação/normas relativas aos vencimentos na função pública que a à data podia considerar-se desactualizada/desajustada e isso não significa sequer (na verdade provavelmente não significa de todo) que o vencimento médio tenha seguido uma evolução proporcional (ou o custo total).
Este gráfico como está não tem praticamente qualquer utilidade e só serve para chocar/iludir...
Eu aconselho vivamente a ninguém retirar conclusões de um gráfico onde falta informação pertinente que contextualize os dados e que só apresenta informação parcial e de importância relativa (afinal, nem sequer está ali o dado mais importante que é o vencimento médio). Se se quer realmente saber de que forma evoluiu o contributo para o custo com pessoal é para o vencimento médio que se deve olhar e não para as linhas do máximo e mínimo que é apenas uma forma deficiente de aferir a evolução do custo médio (já terá interesse directo para avaliar uma outra coisa: como evoluiu a disparidade salarial).
E, porque sou alheio a questões partidárias devo dizer novamente que isto não constitui uma "defesa" do Governo de Cavaco Silva até porque, se eu quiser resumir o que acho desse período de Governação, o meu resumo é este: "época de oportunidades desperdiçadas".
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Elias Escreveu:Mares, embora sem contrariar aquilo que escreves, deixa-me dizer-te que o gráfico é algo enganador, deveria estar em escala semilog.
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Elias,
segue em escala semilog, conforme por ti sugerído, o gráfico da renumeração dos salários da Função Pública (colocado em cima) e o rácio máximo/mínimo (no gráfico colocado em baixo).
Então poderás vêr que os Ideias da Revolução ("Igualdade, Liberdade e Fraternidade") durou pouco mais de uma década.
Essa desigualdade está "minando" a coesão entre os portuguêses, aumentando a dívida pública e comprometendo as gerações futuras.
Abraço,
Mares.
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Independentemente de todas as variaveis que queiram "juntar", há algo que fica claro ao olhar para o grafico, algo de estranho se passou naquele ano, será que a inflação disparou? Sera que o PIB disparou?
Não me parece que tenha acontecido algo diferente do que aconteceu no ano anterior ou posterior.
Não me parece que tenha acontecido algo diferente do que aconteceu no ano anterior ou posterior.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Mares Escreveu:Podemos observar um grande salto no rácio salários máximo/mínimo, passando de 3,6-5,0 para 7,0-8,2.
Este salto ocorre em 1989, durante o governo do PSD de Cavaco Silva, tendo-se mantído esse rácio elevado depois daí.
Esta é praticamente a mesma questão que passou há dias a propósito da dívida pública: Mares, sensivelmente no período de 1985-1995 o nosso PIB quadruplicou e a inflação era também bem mais elevada do que a que temos tido, por exemplo, na última década.
Mares Escreveu:Então, fica claro onde foi dado o impulso decisivo (...)
Eu não estou com isto a querer defender o Cavaco Silva ou meter-me em disputas partidárias às quais sou totalmente alheio. Simplesmente estes dados não podem ser analisados assim cruamente porque expostos desta forma eles não têm qualquer pertinência.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
AutoMech Escreveu:Elias Escreveu:Mares, embora sem contrariar aquilo que escreves, deixa-me dizer-te que o gráfico é algo enganador, deveria estar em escala semilog.
Yep, e provavelmente ter a evolução do salário mínimo.
Bem como descontada a inflação e/ou comparada com a evolução do PIB.
Gráficos onde se falam de valores absolutos que se estendem ao longo de décadas e sem se comparar/descontar outros dados essenciais do mesmo período - para contextualizar e avaliar devidamente o real valor dos montantes à data - não têm qualquer utilidade!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Segue um gráfico com a evolução das renumerações mínimas e máximas da Função Pública, entre 1974 e 2009 (fonte: http://www.pordata.pt/azap_runtime/Main.aspx?n=4).
Podemos observar um grande salto no rácio salários máximo/mínimo, passando de 3,6-5,0 para 7,0-8,2.
Este salto ocorre em 1989, durante o governo do PSD de Cavaco Silva, tendo-se mantído esse rácio elevado depois daí.
Então, fica claro onde foi dado o impulso decisivo para o desiquilíbrio nas contas públicas e para o aumento da desigualdade na sociedade portuguêsa.
Abraço,
Mares.
Podemos observar um grande salto no rácio salários máximo/mínimo, passando de 3,6-5,0 para 7,0-8,2.
Este salto ocorre em 1989, durante o governo do PSD de Cavaco Silva, tendo-se mantído esse rácio elevado depois daí.
Então, fica claro onde foi dado o impulso decisivo para o desiquilíbrio nas contas públicas e para o aumento da desigualdade na sociedade portuguêsa.
Abraço,
Mares.
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Editado pela última vez por Mares em 7/12/2010 16:35, num total de 1 vez.
Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Mss não pude deixar de rir ao ouvir o Cavaco Silva a falar sobre o assunto, a questão dos impostos deverem ser iguais, independentemente onde as pessoas vivem, é hilariante, não é nos Açores e Madeira que o IVA é menor do que no continente?....![]()
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Exacto.![]()
Mas no continente também há casos. A aplicação de critérios de isenção nas SCUT (quaisquer que eles sejam), que permitem taxar diferenciadamente os cidadãos consoante o local onde vivem, é outro exemplo.
E depois há o caso do IMI em que o valor da taxa é decidido a nível local por cada autarquia; este facto faz com que dois cidadãos com o mesmo rendimento e detentores de casas iguais sejam taxados de forma diferente pelo facto de residirem em concelhos diferentes.
E quanto ao IRS, há municipios que devolvem parte do IRS aos municipes, por exemplo as Caldas da Rainha, nos ultimos 2 anos fez isso.
A argumentação do Cavaco é cheia de buracos, confunde as pessoas e não corresponde à realidade. parece-me que ele não conhece o país onde vive.
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Re: Ainda estou para ver quem vai ter cortes Salarios
Lion_Heart Escreveu:O Governo Regional dos Açores arranjou uma forma de compensar os funcionários regionais dos cortes salariais na Administração Pública, acusa Marques Mendes, em declarações à TVI24.
In RadioRenascença
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Estes tipo de expediente não deveria surpreender mais ninguém, visto que é uma prática corrente na sociedade portuguêsa, aprimorada ao longo das últimas décadas. As classes dirigentes (política, empresarial, dregional, etc) estão poluídas destes "ratinhos espertos". A questão é que eles sabem que agora estão encurralados. Então os cortes virão sim, mas não mais determinados por estes "ratinhos.
mais_um Escreveu:Mss não pude deixar de rir ao ouvir o Cavaco Silva a falar sobre o assunto, a questão dos impostos deverem ser iguais, independentemente onde as pessoas vivem, é hilariante, não é nos Açores e Madeira que o IVA é menor do que no continente?....![]()
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Exacto.

Mas no continente também há casos. A aplicação de critérios de isenção nas SCUT (quaisquer que eles sejam), que permitem taxar diferenciadamente os cidadãos consoante o local onde vivem, é outro exemplo.
E depois há o caso do IMI em que o valor da taxa é decidido a nível local por cada autarquia; este facto faz com que dois cidadãos com o mesmo rendimento e detentores de casas iguais sejam taxados de forma diferente pelo facto de residirem em concelhos diferentes.
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Por uma questão de principio, sou contra a medida decidida pelo GR dos Açores, independentemente do valor em causa.
Mss não pude deixar de rir ao ouvir o Cavaco Silva a falar sobre o assunto, a questão dos impostos deverem ser iguais, independentemente onde as pessoas vivem, é hilariante, não é nos Açores e Madeira que o IVA é menor do que no continente?....

Mss não pude deixar de rir ao ouvir o Cavaco Silva a falar sobre o assunto, a questão dos impostos deverem ser iguais, independentemente onde as pessoas vivem, é hilariante, não é nos Açores e Madeira que o IVA é menor do que no continente?....



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jlc Escreveu:Promete-se , não se cumpre e depois toca a cortar sempre pelo lado do mais fraco. Se os grupos que são atingidos têm consciêcia de classe e são fortes (ex. pilotos aereos, algumas funções publicas - juizes, professores , médicos, policias,) então as medidas são retiradas ou alteradas.
Em relação aos professores não houve praticamente nada que tenha sido alterado, ou melhor, apenas foi alterado o que era impossível de fazer, o resto, de uma forma ou de outra, fizeram tudo na mesma! Sabes de alguma coisa que tenha sido retirada? ou até bastante alterada?
abraço
artista
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Boas:
Reafirmo o que disse noutro "post":
A democracia corre um perigo real. Ao longo destas ultimas decadas, a classe politica e governante tem sido cada vez mais ignorante e corrupta. Enquanto não houver um mecanismo que possa suspender um governo que não cumprir as promessas que faz, não iremos a lado nehum.
Promete-se , não se cumpre e depois toca a cortar sempre pelo lado do mais fraco. Se os grupos que são atingidos têm consciêcia de classe e são fortes (ex. pilotos aereos, algumas funções publicas - juizes, professores , médicos, policias,) então as medidas são retiradas ou alteradas.
É nesta bagunçada que vivemos.
Nunca julguei que na Europa, encoberto pelo manto da "democracia" se fizessem desvios e roubos de dinheiros públicos, com um despudor que assusta.
Estamos a aproximarmos de tempos em que teremos que ser nós os cidadãos a tomar conta do nosso destino, e não deixar que imbecis e mentirosos nos governem.
Os partidos em Portugal e por essa Europa fora, não são mais que claques organizadas para o assalto ao bem comum.
Tenho dito
Reafirmo o que disse noutro "post":
A democracia corre um perigo real. Ao longo destas ultimas decadas, a classe politica e governante tem sido cada vez mais ignorante e corrupta. Enquanto não houver um mecanismo que possa suspender um governo que não cumprir as promessas que faz, não iremos a lado nehum.
Promete-se , não se cumpre e depois toca a cortar sempre pelo lado do mais fraco. Se os grupos que são atingidos têm consciêcia de classe e são fortes (ex. pilotos aereos, algumas funções publicas - juizes, professores , médicos, policias,) então as medidas são retiradas ou alteradas.
É nesta bagunçada que vivemos.
Nunca julguei que na Europa, encoberto pelo manto da "democracia" se fizessem desvios e roubos de dinheiros públicos, com um despudor que assusta.
Estamos a aproximarmos de tempos em que teremos que ser nós os cidadãos a tomar conta do nosso destino, e não deixar que imbecis e mentirosos nos governem.
Os partidos em Portugal e por essa Europa fora, não são mais que claques organizadas para o assalto ao bem comum.
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Eu não sei... mas esta noticia anda a circular na net;
Os políticos iam diminuir os vencimentos em 15% não iam?
> Pois iam, para inglês ver.
> Mas agora, no Orçamento, aumentaram-se em 20% nas despesas de
> representação e assim compensam aquele sacrifício. Um truque tão
> antigo que é um escândalo. Mas passa sempre, porque as pessoas não se
> dão ao cuidado de pedir contas.
> Isto é de bradar aos céus. É tão baixo e tão despudorado que mete dó.
Os políticos iam diminuir os vencimentos em 15% não iam?
> Pois iam, para inglês ver.
> Mas agora, no Orçamento, aumentaram-se em 20% nas despesas de
> representação e assim compensam aquele sacrifício. Um truque tão
> antigo que é um escândalo. Mas passa sempre, porque as pessoas não se
> dão ao cuidado de pedir contas.
> Isto é de bradar aos céus. É tão baixo e tão despudorado que mete dó.
O segredo não está em ganhar muito, mas em gastar pouco...
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Boniek, está tudo bem contigo?! Esqueceste-te de tomar os comprimidos outra vez?!



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