"Temos de ir buscar o FMI"
Pina Moura considera que entrada do FMI pode ser «útil»
Hoje às 12:37
O antigo ministro das Finanças de António Guterres defendeu, esta quinta-feira, em declarações ao Fórum da TSF, que a entrada do FMI em Portugal até pode ser «útil».
No Fórum da TSF, esta quinta-feira, o antigo ministro das Finanças, Pina Moura, declarou que não teme a entrada do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal.
«Em primeiro lugar não temo [a entrada do FMI] baseado nesta realidade. Em segundo lugar, a diabolização da entrada do FMI não contribuiu em nada para resolvermos os problemas que temos pela frente», afirmou.
«No quadro de um processo de recuperação global da crise económica e financeira, que atinge Portugal, pode ser útil que o FMI tenha um papel importante de complementar, no que respeita à autoridade política económica do nosso país. Se isso acontecer não será um drama, nem será desprestigiante para o país», concluiu Pina Moura.
OE2011
Passos Coelho: caso se torne inevitável, ajuda do FMI "será bem-vinda"
por LusaHoje
O presidente do PSD disse que, caso se torne inevitável, a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) "será bem-vinda" e afastou hoje "cenários tremendistas em que os mercados colapsam".
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, disse que, caso se torne inevitável, a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) "será bem-vinda" e afastou hoje "cenários tremendistas em que os mercados colapsam".
Pedro Passos Coelho falava em conferência de imprensa, na sede nacional do PSD, em Lisboa, na qual respondeu a questões colocadas pelas três televisões.
Questionado sobre uma eventual intervenção do FMI, com ou sem o chumbo do Orçamento do Estado para 2011, o presidente do PSD respondeu: "Acredito que temos capacidade para resolver os nossos problemas sem ajuda externa".
No entanto, acrescentou: "Se não tomarmos as medidas que são necessárias, se não escolhermos o melhor caminho e se se tornar inevitável a ajuda externa, ela será bem-vinda e não vale a pena diabolizar a possibilidade de acudirmos a quem nos possa ajudar se outros mecanismos falharem".
Passos Coelho recusou "a política do medo, de dizer às pessoas, de acenar ao país com cenários tremendistas em que os mercados colapsam e a vida não é possível".
"É preciso que os portugueses saibam que esses cenários são completamente irrealistas. Isso não significa que não devam ser evitados todos os actos que possam ocasionar maior desespero e maiores dificuldades. É isso que estamos a fazer com as propostas que estamos a apresentar", concluiu.
andre.p Escreveu:Olá malta, alguém me diz onde posso ver o gráfico da divida portuguesa?
Obrigado
http://www.wook.pt/ficha/como-o-estado- ... 85/filter/

- Mensagens: 935
- Registado: 17/3/2009 14:43
- Localização: 16
O ex-economista chefe do FMI desdramatizou a eventualidade de vir a ser necessária uma intervenção em Portugal.
"No caso de Portugal não conseguir assegurar a sustentabilidade orçamental e estiver em problemas, o FMI estará lá. Penso que é claro que o Governo preferia evitar essa intervenção, mas não é o fim do mundo se acontecer", disse hoje aos jornalistas o professor da Universidade de Harvard.
Kenneth Rogoff falava no final de um colóquio sobre a dívida na Assembleia da República, em Lisboa, e escusou-se a especificar a probabilidade de haver uma intervenção.
"É certamente uma situação desafiadora, não há dúvidas sobre isso. Não é impossível evitar [uma intervenção], mas é complicado", respondeu o especialista.
O responsável destacou que "o crescimento é perto do zero, ou negativo, a dívida é muito alta, os mercados estão a exigir um prémio que pode ser mais alto ou mais baixo e é difícil fazer todos os ajustamentos", pelo que considerou "possível que o FMI seja
necessário".
Segundo o responsável, "o problema fundamental é o crescimento". E frisou que "nos últimos 10 anos Portugal teve um crescimento muito lento e perdeu muito terreno" e que "agora tem uma alta taxa de endividamento e corre o risco de ter mais uma década de crescimento lento".
Kenneth Rogoff comentou ainda as reformas feitas pelo Governo nos últimos anos, "na educação, no sistema legal, no mercado de trabalho, no investimento em infraestruturas", sublinhando que estas "não são 'pensos rápidos', mas sim reformas que têm que ser feitas para sustentar o crescimento".
E prosseguiu: "Há um longo período de ajustamento à nossa frente. O crescimento europeu deverá ser lento, os mercados emergentes estão a ir bem, mas os Estados Unidos não. Por isso, é um desafio e um risco ter um nível de vida tão elevado, durante tantos anos."
De acordo com o professor, "o Governo português e as autoridades portuguesas têm que decidir o que pretendem e qual é o seu interesse", sendo que esta "é uma situação desafiadora, com os 'spreads' no mercado muito elevados".
Mas, realçou, "o pagamento de juros não está num nível tão alto face às receitas globais [do Estado] que não seja possível aguentar mais algum tempo".
Por isso, para Kenneth Rogoff, "a questão principal é que não há um remédio rápido" e "Portugal precisa de voltar a crescer durante um longo período de tempo".
O economista reforçou que Portugal "precisa de ter uma grande década e não outra década perdida" e "se começar com uma dívida elevada e combinar isso com um crescimento lento durante muito tempo, então é difícil escapar aos problemas, independentemente do que seja feito, qualquer que seja o Orçamento aprovado é um passo numa longa estrada".
Gostava de perceber melhor como se concretiza a "entrada do FMI em Portugal"?
1. Quem pode pedir a intervenção do FMI: Terá de ser sempre Portugal ou pode ser decidido pela UE?
Por outro lado, uma coisa são as medidas, outra coisa é a intervenção concreta na economia e na sociedade Portuguesa.
2. Ou seja: na prática o que acontece? É nomeado alguém? Há alguma Comissão? Como decidem na prática as medidas e como as controlam?
3. Até que nível de intervenção vão? Fica-se a um nível de Governo ou podem nomear alguém para as Empresas Públicas?
4 - Como articulam a aprovação e implementação das medidas, nas situações que envolvem a Assembleia da Republica?
Para mim, há muito que este governo (e os anteriores) perderam a credibilidade, numa sucessão de incompetência+"job for the boys, cada vez a ganharem mais e mais".
Há muito que deixei de ouvir e ler as declarações destes irresponsáveis, embora seja notório que passaram da desculpa esfarrapada da crise internacional para os papões "FMI" e "os Mercados, os Mercados, brrrr". Agora, com estas medidas de terra queimada para as classe média e baixa, a sensação que fica é a de que com estes incompetentes e irresponsáveis, daqui a uns meses vamos estar piores e "o FMI já devia ter vindo antes, agora é mesmo, blá-blá" e mais uns pacotes de medidas draconianas para os Portugueses... com o FMI.
1. Quem pode pedir a intervenção do FMI: Terá de ser sempre Portugal ou pode ser decidido pela UE?
Por outro lado, uma coisa são as medidas, outra coisa é a intervenção concreta na economia e na sociedade Portuguesa.
2. Ou seja: na prática o que acontece? É nomeado alguém? Há alguma Comissão? Como decidem na prática as medidas e como as controlam?
3. Até que nível de intervenção vão? Fica-se a um nível de Governo ou podem nomear alguém para as Empresas Públicas?
4 - Como articulam a aprovação e implementação das medidas, nas situações que envolvem a Assembleia da Republica?
Para mim, há muito que este governo (e os anteriores) perderam a credibilidade, numa sucessão de incompetência+"job for the boys, cada vez a ganharem mais e mais".
Há muito que deixei de ouvir e ler as declarações destes irresponsáveis, embora seja notório que passaram da desculpa esfarrapada da crise internacional para os papões "FMI" e "os Mercados, os Mercados, brrrr". Agora, com estas medidas de terra queimada para as classe média e baixa, a sensação que fica é a de que com estes incompetentes e irresponsáveis, daqui a uns meses vamos estar piores e "o FMI já devia ter vindo antes, agora é mesmo, blá-blá" e mais uns pacotes de medidas draconianas para os Portugueses... com o FMI.
- Mensagens: 115
- Registado: 19/2/2007 21:50
alexandre7ias Escreveu:Teixeira dos Santos na SIC: se o Orçamento não for aprovado, entrada do FMI é inevitável
O ministro das Finanças veio dar explicações sobre o Orçamento do Estado para 2011 ao Jornal da Noite da SIC. Fernando Teixeira dos Santos diz estar convencido que se a oposição não permitir a aprovação do Orçamento do Estado, a entrada do FMI é inevitável.
É pena que esse palhaço do TS não se tenha lembrado nisso nos orçamentos anteriores!!!
Esse senhor já não tem pinga de credibilidade... gostava que fizessem um vídeo sobre as palavras dele, após todos os orçamentos anteriores:
"...este orçamento é muito rigoroso e é um orçamento muito importante para a recuperação de Portugal..."
Que os orçamentos são importantes todos sabemos, mas infelizmente ele não deve saber minimamente o que é ser rigoroso!!!
Enfim, continuamos no mesmo circo e com os mesmos palhaços e curiosamente com exactamente as mesmas palhaçadas!!!!
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
Teixeira dos Santos na SIC: se o Orçamento não for aprovado, entrada do FMI é inevitável
O ministro das Finanças veio dar explicações sobre o Orçamento do Estado para 2011 ao Jornal da Noite da SIC. Fernando Teixeira dos Santos diz estar convencido que se a oposição não permitir a aprovação do Orçamento do Estado, a entrada do FMI é inevitável.
Coitado esse já nem forca tem para se salvar a ele próprio qunato mais o país.Elias Escreveu:Cavaco chamará Gama a liderar governo de salvação nacional
11 Outubro 2010 | 09:07
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
O cenário de chumbo do Orçamento do Estado (OE) e a consequente demissão do governo apresentada por Sócrates já estão a ser equacionados por Belém.
O jornal “i” escreve hoje que, nesse contexto, Cavaco Silva chamará a segunda figura do Estado, o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, a liderar um governo de “salvação nacional”.
Sem Orçamento e com o Governo demissionário, “Cavaco Silva irá convocar audiências com todos os partidos com assento parlamentar para perceber sensibilidades e estudar alternativas à actual configuração de poderes. Nos encontros, Jaime Gama será apresentado como uma solução para encabeçar um governo de salvação nacional”, escreve o “i”.
O jornal adianta que esta solução de recurso permitiria que o governo apresentasse outra proposta de Orçamento do Estado, que seria posteriormente votada na Assembleia da República. Mas “para tal, era preciso que Gama aceitasse esta solução, algo que não é considerado líquido em Belém”, escreve ainda o “i”.
Semore a mesma coisa! arre!!!!
- Mensagens: 546
- Registado: 2/5/2010 8:58
- Localização: 15
Cavaco chamará Gama a liderar governo de salvação nacional
11 Outubro 2010 | 09:07
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
O cenário de chumbo do Orçamento do Estado (OE) e a consequente demissão do governo apresentada por Sócrates já estão a ser equacionados por Belém.
O jornal “i” escreve hoje que, nesse contexto, Cavaco Silva chamará a segunda figura do Estado, o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, a liderar um governo de “salvação nacional”.
Sem Orçamento e com o Governo demissionário, “Cavaco Silva irá convocar audiências com todos os partidos com assento parlamentar para perceber sensibilidades e estudar alternativas à actual configuração de poderes. Nos encontros, Jaime Gama será apresentado como uma solução para encabeçar um governo de salvação nacional”, escreve o “i”.
O jornal adianta que esta solução de recurso permitiria que o governo apresentasse outra proposta de Orçamento do Estado, que seria posteriormente votada na Assembleia da República. Mas “para tal, era preciso que Gama aceitasse esta solução, algo que não é considerado líquido em Belém”, escreve ainda o “i”.
11 Outubro 2010 | 09:07
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
O cenário de chumbo do Orçamento do Estado (OE) e a consequente demissão do governo apresentada por Sócrates já estão a ser equacionados por Belém.
O jornal “i” escreve hoje que, nesse contexto, Cavaco Silva chamará a segunda figura do Estado, o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, a liderar um governo de “salvação nacional”.
Sem Orçamento e com o Governo demissionário, “Cavaco Silva irá convocar audiências com todos os partidos com assento parlamentar para perceber sensibilidades e estudar alternativas à actual configuração de poderes. Nos encontros, Jaime Gama será apresentado como uma solução para encabeçar um governo de salvação nacional”, escreve o “i”.
O jornal adianta que esta solução de recurso permitiria que o governo apresentasse outra proposta de Orçamento do Estado, que seria posteriormente votada na Assembleia da República. Mas “para tal, era preciso que Gama aceitasse esta solução, algo que não é considerado líquido em Belém”, escreve ainda o “i”.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
mfsr1980 Escreveu:Estou convencido quer passe ou chumbe o Orçamento, o FMI terá de vir cá.
O Governo mais cedo ou mais tarde não terá dinheiro para pagar nem aos Funcionário Públicos,nem aos pensionistas e muito menos aos "boys/girls" que pululam pelo País fora. A entrada do FMI irá resolver esse problema e com sorte obrigará repensar o Estado que temos.
Portanto estou de acordo com o PPC, se tiver de passar que seja um orçamento que nos leve por bom caminho.
PS: Há demasiadas empresas em estado de pré-falência pelo que se deveria reforçar a entrega de alimentos ou então abrir mais "sopas do sidónio"
Mesmo que o orçamento passe, continuaremos o nosso caminho para o abismo, pois o governo actual já deu mostras de não saber mudar o rumo das coisas...
O governo deveria tentar ser mais claro e todos os organismos estatais (por exemplo E.P.E's) deveriam ser considerados para se calcular o défice do estado.
Todas as empresa públicas deveriam ser impedidas de distribuir dividendos e prémios de produtividade.
O estado oferece determinadas condições de segurança e serviço cívico que as empresas privadas não oferecem. Quando as empresas públicas dão prejuízo, todos os portugueses são chamados a pagar a factura e como tal, quando as empresas públicas dão lucro, deveria esse dinheiro ser canalizado para o estado para poder garantir a sustentabilidade de todas as outras.
Uma empresa pública só faz sentido num momento em que não exista uma concorrência no mercado... a partir desse momento o estado deveria ser o menos interferente possível.
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
Estou convencido quer passe ou chumbe o Orçamento, o FMI terá de vir cá.
O Governo mais cedo ou mais tarde não terá dinheiro para pagar nem aos Funcionário Públicos,nem aos pensionistas e muito menos aos "boys/girls" que pululam pelo País fora. A entrada do FMI irá resolver esse problema e com sorte obrigará repensar o Estado que temos.
Portanto estou de acordo com o PPC, se tiver de passar que seja um orçamento que nos leve por bom caminho.
PS: Há demasiadas empresas em estado de pré-falência pelo que se deveria reforçar a entrega de alimentos ou então abrir mais "sopas do sidónio"
O Governo mais cedo ou mais tarde não terá dinheiro para pagar nem aos Funcionário Públicos,nem aos pensionistas e muito menos aos "boys/girls" que pululam pelo País fora. A entrada do FMI irá resolver esse problema e com sorte obrigará repensar o Estado que temos.
Portanto estou de acordo com o PPC, se tiver de passar que seja um orçamento que nos leve por bom caminho.
PS: Há demasiadas empresas em estado de pré-falência pelo que se deveria reforçar a entrega de alimentos ou então abrir mais "sopas do sidónio"
- Mensagens: 2033
- Registado: 3/5/2007 13:55
- Localização: LISBOA
BULIM123 Escreveu:Caros amigos o FMI, tem de vir cá intervir por causa disto:
Vejam:
Oficiais da GNR exigem divulgação de lista com promoções
O Comando-Geral da Guarda Nacional Republicana recebeu, na quinta-feira, «os primeiros 25 requerimentos» sobre a divulgação das promoções. Há mais de meia centena de oficiais superiores da GNR a ameaçar mover um processo em tribunal.
O advogado Vítor Martins esclareceu que em causa está a «divulgação da informação, por escrito e de acordo com a lei, das listas dos oficiais que preenchem os requisitos para serem promovidos», a tenente-coronel e a coronel.
«Caso o Comando não divulgue as listas, os oficiais avançam para tribunal», uma vez que o «acesso à informação é um direito constitucional previsto na lei, o que não tem acontecido desde 2008, o que é ilegal», sublinhou, de acordo com a Renascença.
16:28 - 10-10-2010
Eles que vão para a rua como os outros, que fazem estes senhores?? Alguma vez policiaram as ruas??
Nada disto, simplesmente tinha o 12ºAno, alguns deles nem a Academia foram e agora, como vão ver os ordenados reduzidos, e promoções congeladas, já começam a miar.
E já agora por causa disto também

- Código: Selecionar todos
Polícias temem que austeridade ponha em risco segurança pública
11h57m
Os profissionais das forças e serviços de segurança temem que as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo ponham em causa a segurança pública, "numa altura em que os serviços são fundamentais para o normal funcionamento do país".
"Tendo em conta a forma como o Governo tem tratado as várias forças e serviços de segurança e tendo em conta as medidas de austeridade que foram apresentadas preocupa-nos a segurança pública do país, porque numa altura como esta as instituições são fundamentais para o normal funcionamento do país e da própria democracia", disse à Lusa o líder da Comissão dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança (CCP), Paulo Rodrigues.
O sindicalista lembrou o "desinvestimento contínuo que leva a que muitas forças e serviços de segurança nacionais funcionem numa situação de limite em questões operacionais".
Paulo Rodrigues diz que "o desinvestimento tem sido tal que neste momento qualquer medida de austeridade que venha a ser implementada vai afectar não só os profissionais, mas também as instituições que numa altura de crise não deviam ser fragilizadas".
"Se não se apostar nestas instituições de segurança podemos estar a iniciar um caminho que colocará em causa a segurança pública, a segurança dos cidadãos, a segurança interna do país, e isto é extremamente preocupante", alertou o representante dos profissionais de segurança.
Paulo Rodrigues sublinhou que o "país vai precisar cada vez mais de serviços e forças de segurança capazes de responder às necessidades do país e é isso que a comissão quer salvaguardar", convocando uma reunião extraordinária para 15 de Outubro, depois de reunir com a CGTP.
A reunião extraordinária da CCP vai servir também para os profissionais do sector da segurança discutirem eventuais acções de luta e protesto pelas medidas decididas pelo Governo.
Esta comissão inclui os sindicatos e associações da Guarda Nacional Republicana, da Polícia de Segurança Pública, do Serviço Estrangeiros e Fronteiras, da Polícia Marítima e dos Guardas Prisionais.
Caros amigos o FMI, tem de vir cá intervir por causa disto:
Vejam:
Oficiais da GNR exigem divulgação de lista com promoções
O Comando-Geral da Guarda Nacional Republicana recebeu, na quinta-feira, «os primeiros 25 requerimentos» sobre a divulgação das promoções. Há mais de meia centena de oficiais superiores da GNR a ameaçar mover um processo em tribunal.
O advogado Vítor Martins esclareceu que em causa está a «divulgação da informação, por escrito e de acordo com a lei, das listas dos oficiais que preenchem os requisitos para serem promovidos», a tenente-coronel e a coronel.
«Caso o Comando não divulgue as listas, os oficiais avançam para tribunal», uma vez que o «acesso à informação é um direito constitucional previsto na lei, o que não tem acontecido desde 2008, o que é ilegal», sublinhou, de acordo com a Renascença.
16:28 - 10-10-2010
Eles que vão para a rua como os outros, que fazem estes senhores?? Alguma vez policiaram as ruas??
Nada disto, simplesmente tinha o 12ºAno, alguns deles nem a Academia foram e agora, como vão ver os ordenados reduzidos, e promoções congeladas, já começam a miar.
Vejam:
Oficiais da GNR exigem divulgação de lista com promoções
O Comando-Geral da Guarda Nacional Republicana recebeu, na quinta-feira, «os primeiros 25 requerimentos» sobre a divulgação das promoções. Há mais de meia centena de oficiais superiores da GNR a ameaçar mover um processo em tribunal.
O advogado Vítor Martins esclareceu que em causa está a «divulgação da informação, por escrito e de acordo com a lei, das listas dos oficiais que preenchem os requisitos para serem promovidos», a tenente-coronel e a coronel.
«Caso o Comando não divulgue as listas, os oficiais avançam para tribunal», uma vez que o «acesso à informação é um direito constitucional previsto na lei, o que não tem acontecido desde 2008, o que é ilegal», sublinhou, de acordo com a Renascença.
16:28 - 10-10-2010
Eles que vão para a rua como os outros, que fazem estes senhores?? Alguma vez policiaram as ruas??
Nada disto, simplesmente tinha o 12ºAno, alguns deles nem a Academia foram e agora, como vão ver os ordenados reduzidos, e promoções congeladas, já começam a miar.
Portugal é um tipo de Bolsa, está mais que visto que tem que haver um Crash para depois haver uma subida da economia.
Ou seja um choque sério para as pessoas verem a realidade.
Basta o pessoal ver a subida do défice e a descida do dinheiro nos bolsos da maioria, só falta subir mais um pouco de um lado e descer do outro para Crashar
.
Temos que ser positivos de vez em quando.
Ou seja um choque sério para as pessoas verem a realidade.
Basta o pessoal ver a subida do défice e a descida do dinheiro nos bolsos da maioria, só falta subir mais um pouco de um lado e descer do outro para Crashar

Temos que ser positivos de vez em quando.
- Mensagens: 118
- Registado: 8/12/2009 21:29
- Localização: 4
Está mais do que visto o que o PSD quer que seja feito para viabilizar o orçamento.Não quer que o IVA suba: Mas ai tem que se compensar essa não subida do IVA com uma outra rubrica.Uma rubrica que surta efeitos imediatos no ataque ao défice.E essa rubrica só podem ser as reformas.Acredito que o PSD tem em vista um abatimento dos encargos com reformas, nos mesmos 5%, à semelhança daquilo que foi feito com a massa salarial. Com o corte a começar em reformas acima dos 1500 €, tal e qual, aquilo que foi feito para a massa salarial.
Agora não sei é se esse corte será equivalente, em termos de controlo da despesa publica, àquele que se receberia por via de receitas no IVA.Duvido!
Fazer avançar a lista de cortes de Marques Mendes, não seria solução imediata para o controlo do défice.Fechar uns institutos, quando muito o que se consegue é uma poupança nos gastos de agua e electricidade e renda.Tirando isso, os funcionários desses serviços têm que ser transferidos para outros serviços.Não vejo qual a poupança imediata que possa ser feita.
Mas como isto são medidas que tiram votos, o mais provável é o governo achar que já fez a parte dele, e o PSD insistir na questão do não aumento dos impostos.No final o orçamento passa com a abstenção do PSD.
Agora até lá,sexta feira, esperemos que os juros não subam para os tais 7%.Não me parece que seja necessário muito.
Agora não sei é se esse corte será equivalente, em termos de controlo da despesa publica, àquele que se receberia por via de receitas no IVA.Duvido!
Fazer avançar a lista de cortes de Marques Mendes, não seria solução imediata para o controlo do défice.Fechar uns institutos, quando muito o que se consegue é uma poupança nos gastos de agua e electricidade e renda.Tirando isso, os funcionários desses serviços têm que ser transferidos para outros serviços.Não vejo qual a poupança imediata que possa ser feita.
Mas como isto são medidas que tiram votos, o mais provável é o governo achar que já fez a parte dele, e o PSD insistir na questão do não aumento dos impostos.No final o orçamento passa com a abstenção do PSD.
Agora até lá,sexta feira, esperemos que os juros não subam para os tais 7%.Não me parece que seja necessário muito.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
Se os juros se aproximarem dos 7% o recurso ao FMI 'começa a colocar-se' Escreveu:09 Outubro 2010 | 14:36
Teixeira dos Santos acredita que as medidas de austeridade apresentadas pelo Governo serão suficientes para a consolidação orçamental. Mas se os juros cobrados a Portugal para emitir dívida se aproximarem dos 7%, o recurso ao FMI "começa a colocar-se".
Em entrevista ao “Expresso”, o ministro das Finanças diz estar “convencido de que este pacote responde “ às incertezas e intranquilidade que se apoderou dos mercados internacionais.
E questionado sobre qual o limiar de taxa de juro que pode levar a que Portugal recorra ao Fundo Monetário Internacional (FMI), Teixeira dos Santos recusa dar um “um número certinho à décima, mas com taxas de juro que se aproximem dos 7% entramos num terreno onde essa alternativa começa a colocar-se”.
E realça que a postura do PSD tem prejudicial para o risco da dívida. “Os mercados reagiram muito bem nos dias posteriores ao anúncio das medidas, mas a pouco e pouco as dúvidas internacionais cresceram. A dúvida sobre as condições políticas de avançar com estas medidas subsiste”.
Estou convencido de que este pacote responde às incertezas e intranquilidade
A “yield” das obrigações do tesouro portuguesas terminou a semana nos 6,25%, um aumento de 11 pontos base face à última sexta-feira, sinalizando que os mercados continuam a pressionar Portugal apesar das medidas de austeridade apresentadas pelo Governo.
Na sexta-feira da semana passada os juros das OT tinham fechado nos 6,12% (chegaram a aproximar-se dos 6%) com as medidas de austeridade apresentadas a meio dessa semana a terem impacto positivo.
Os juros recuaram dos máximos históricos atingidos terça-feira, em vésperas de o Governo ter apresentado mais medidas para garantir a redução do défice para 4,6% do PIB em 2011. Chegaram a registar uma queda acumulada de mais de 50 pontos base, mas esta semana a tendência voltou a ser de alta.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=447609
Tendo em conta que os mercados ainda não acreditaram o suficiente em Portugal para que a taxa de juro baixe, creio que estamos neste momento mais próximos de subir para os 7% do que descer para os 5%.
Nestas observações. corrijam-me se estiver errado:
Portugal compra neste momento a 6.2% para emprestar à Grécia a 5%.
A Alemanha compra a 2.5% para emprestar à Grécia a 5%.
Vejamos... se eu fosse um investidor internacional, a que país iria comprar dívida pública? Quereria ser um investidor de risco?
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
mais_um Escreveu:
A razão para a nossa justiça ser tão "garantista" é o facto de as leis terem sido feitas por pessoas que passaram por uma ditadura de dezenas de anos, é uma consequência do Estado Novo.
É verdade mais_um. Temos ainda muitos resquícios do 25 de Abril e muitas vezes passou-se do 8 ao 80. Hoje fala-se muito dos direitos (e bem) mas não o suficiente dos deveres. E depois temos pessoal a dizer que acha mal o estado pedir provas de rendimentos a quem recebe prestações sociais...
mais_um Escreveu:Por exemplo, no Estado Novo, nos referendos, as abstenções contavam como votos sim (é a maxima de quem cala , consente!).
Eheheh. O meu pai diz que ia de bicicleta levar o voto do meu avô porque ele estava a trabalhar e não tinha tempo para ir votar.
E um tio meu conta um episódio dum dia em que chegou à secção de voto, já perto do fecho, e quando disse ao tipo da mesa (amigo dele) que estava a ver que não chegava a tempo, o outro respondeu-lhe que não se preocupasse porque já tinham estado a ver quem não votou e no caso dele, como o conhecia, já tinha votado por ele. Isto até me custa a acreditar mas o meu tio jura a pés juntos que é verdade

AutoMech Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Eu não me consigo alhear do facto dos juízes serem atingidos pela medida e estarem entre os mais atingidos, certamente...
Venha o FMI... que isto já chateia, irra!
Em Portugal, fruto da complexidade da própria legislação, habituamos-nos a esta cultura da litigância, muitas vezes mais orientada para as questões processuais / constitucionais do que propriamente de justiça.
Se um tipo é apanhado por uma câmara de vigilância, o primeiro passo é ver se a dita está registada.
Se houve uma escuta é ir ver o despacho do juiz para apanhar uma ponta solta.
É tudo legal (e os advogados fazem o papel deles), mas que chateia tanto 'garantismo' na lei, isso chateia, sobretudo quando se vêm as coisas a andar bem mais rápido noutros países em matéria de justiça...
Com um bocadinho de sorte ainda alguém vai invocar um artigo qualquer na constituição para provar que o FMI não pode vir.
Morremos aqui sozinhos, sem dinheiro, mas pelo menos temos razão do ponto de vista legal
A razão para a nossa justiça ser tão "garantista" é o facto de as leis terem sido feitas por pessoas que passaram por uma ditadura de dezenas de anos, é uma consequência do Estado Novo. Por exemplo, no Estado Novo, nos referendos, as abstenções contavam como votos sim (é a maxima de quem cala , consente!

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: acintra, carlosdsousa, HFCA, JUKIMSUNG, latbal, Luzemburg, malakas, nunorpsilva, OCTAMA, Olhar Leonino, Opcard, Phil2014, trilhos2006 e 253 visitantes