Gov. exige conhecer juros de poupanças de todos os cidadãos!
AutoMech Escreveu:Marco Martins Escreveu:Acho bem que vejam os rendimentos mas não é apenas do zé povinho!!!
Já que estamos violar o sigilo bancário então façam-no correctamente e deiam o exemplo a começar pelo sr. Sócrates!!!
Quanto é que o Sócrates como funcionário público e sem rendimentos ganhava para conseguir comprar o prédio onde mora?
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/esc ... es_1365947
O problema não é só relativamente ao primeiro ministro. É relativo a toda a gente que apresenta um nivel de vida e riqueza não condizente com os rendimentos que declara oou que declarou.
Se o PM não foi investigado, apesar do artigo poder levantar suspeitas, infelizmente é mais um que escapa à ineficiente máquina fiscal (por incompetencia desta, porque se assim não for então é intencioal o que seria mais grave).
O que não podemos é contrapor toda e qualquer medida de justiça fiscal dizendo que há suspeitos que não foram investigados. Porque isso há e sempre haverá e cada vez haverá mais se continuarmos a argumentar contra as medidas que lhe visam por termo.
Se aqueles que supostamente são o garante de uma sociedade democrática, livre e justa, vivem impunes e sem investigação, então estamos mal!!! O principal responsável dessa sociedade deve ser o primeiro a apresentar-se como tal e sem dúvidas nos seus rendimentos e métodos com que os obteve!
Se não é assim, então não poderemos criticar as outras ditaduras, pois estamos numa ditadura, mas por opção!!!
AutoMech Escreveu:Marco Martins Escreveu:
Já que o IRS vai ser com retroactivos e parcialmente ilegal, também podem fazer estas investigações de lavagens de dinheiro com efeitos retroactivos!!!!
Ou será que os primeiro-ministros são intocáveis?!?!?! É este o Portugal que querem?
Não percebo a relação entre a retroactividade e as investigações.
Parece-me que todas as investigações investigam o passado e não o futuro logo serão 'retroactivas'.
Sim, investigam o passado e era nesse sentido a que eu me referia.
Mas tens razão, não fui muito claro.
O que eu queria dizer, por entre linhas (e aproveitando o tópico do IRS com efeitos rectroactivos feitos de forma não muito legal), é que o sigilo bancário que vai ser "contornado" com as novas regras, também deveriam ser aplicados e ser mais abrangentes "retroactivamente" até à data em que o PM comprou o apartamento.
Editado pela última vez por Marco Martins em 28/6/2010 22:47, num total de 1 vez.
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Marco Martins Escreveu:Acho bem que vejam os rendimentos mas não é apenas do zé povinho!!!
Já que estamos violar o sigilo bancário então façam-no correctamente e deiam o exemplo a começar pelo sr. Sócrates!!!
Quanto é que o Sócrates como funcionário público e sem rendimentos ganhava para conseguir comprar o prédio onde mora?
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/esc ... es_1365947
O problema não é só relativamente ao primeiro ministro. É relativo a toda a gente que apresenta um nivel de vida e riqueza não condizente com os rendimentos que declara oou que declarou.
Se o PM não foi investigado, apesar do artigo poder levantar suspeitas, infelizmente é mais um que escapa à ineficiente máquina fiscal (por incompetencia desta, porque se assim não for então é intencioal o que seria mais grave).
O que não podemos é contrapor toda e qualquer medida de justiça fiscal dizendo que há suspeitos que não foram investigados. Porque isso há e sempre haverá e cada vez haverá mais se continuarmos a argumentar contra as medidas que lhe visam por termo.
Marco Martins Escreveu:
Já que o IRS vai ser com retroactivos e parcialmente ilegal, também podem fazer estas investigações de lavagens de dinheiro com efeitos retroactivos!!!!
Ou será que os primeiro-ministros são intocáveis?!?!?! É este o Portugal que querem?
Não percebo a relação entre a retroactividade e as investigações.
Parece-me que todas as investigações investigam o passado e não o futuro logo serão 'retroactivas'.
Acho bem que vejam os rendimentos mas não é apenas do zé povinho!!!
Já que estamos violar o sigilo bancário então façam-no correctamente e deiam o exemplo a começar pelo sr. Sócrates!!!
Quanto é que o Sócrates como funcionário público e sem rendimentos ganhava para conseguir comprar o prédio onde mora?
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/esc ... es_1365947
Já que o IRS vai ser com retroactivos e parcialmente ilegal, também podem fazer estas investigações de lavagens de dinheiro com efeitos retroactivos!!!!
Ou será que os primeiro-ministros são intocáveis?!?!?! É este o Portugal que querem?
Sendo o Sócrates uma pessoa organizada e sem medos e nada a esconder, certamente terá em sua posse os documentos da sua casa e da casa da sua mãe no mesmo local:
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... _id=133622
Perguntem-lhe.... deve ser mais fácil do que cuscar nas contas de todos os portugueses...
Já que estamos violar o sigilo bancário então façam-no correctamente e deiam o exemplo a começar pelo sr. Sócrates!!!
Quanto é que o Sócrates como funcionário público e sem rendimentos ganhava para conseguir comprar o prédio onde mora?
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/esc ... es_1365947
Já que o IRS vai ser com retroactivos e parcialmente ilegal, também podem fazer estas investigações de lavagens de dinheiro com efeitos retroactivos!!!!
Ou será que os primeiro-ministros são intocáveis?!?!?! É este o Portugal que querem?
Sendo o Sócrates uma pessoa organizada e sem medos e nada a esconder, certamente terá em sua posse os documentos da sua casa e da casa da sua mãe no mesmo local:
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... _id=133622
Perguntem-lhe.... deve ser mais fácil do que cuscar nas contas de todos os portugueses...
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mancargon Escreveu:Mas quem é que disse isso? O que foi dito é que um mero ministro não pode decretar o fim do sigilo bancário! É uma Lei que só pode ser alterada pelo parlamento! O Governo executa leis, quem as faz é a Assembleia da República! Supostamente não estamos em ditadura!
Já que a discussão está na questão formal... não são pedidas informações sobre o montante mas sim sobre os rendimentos. Se isso pode levar a saber indirectamnete, poderá. Mas daí a discussão sobre a legalidade ou não e não é assim tão liquido que seja ilegal, como mostram as diferentes opiniões hoje na comunicação social (das quais, claro, as que são contra tomam uma posição muito mais veemente).
mancargon Escreveu:E quanto a isso, do RSI, mesmo com sigilo ou sem sigilo, é sempre fácil de aldrabar, e pessoas sem escrupulos é o que nunca faltará!
A habitual justificação para nunca se mexer em nada...
mancargon Escreveu:Mas é obvio que tem que ser fiscalizado, e a segurança social já tem legislação aprovada, que lhe permite averiguar a conta bancária do beneficiário, uma vez que este para receber o RSI tem de autorizar a SS a verificar as suas contas bancárias.
Cumprimentos
Manuel
Uma coisa é autorizar e a segurança social poder ir ver em caso de supeita. Outra bem diferente é antes da atribuição fazer logo essa verificação.
Quem pede o RSI ou outra prestação do estado tem de estar sujeito ao escrutinio do estado e concordo que esse escrutínio seja prévio. Quem pedir o RSI e legitimamente tiver direito a ele não deve ter receio que lhe consultem as contas bancárias.
Mas quem é que disse isso? O que foi dito é que um mero ministro não pode decretar o fim do sigilo bancário! É uma Lei que só pode ser alterada pelo parlamento! O Governo executa leis, quem as faz é a Assembleia da República! Supostamente não estamos em ditadura!
E quanto a isso, do RSI, mesmo com sigilo ou sem sigilo, é sempre fácil de aldrabar, e pessoas sem escrupulos é o que nunca faltará! Mas é obvio que tem que ser fiscalizado, e a segurança social já tem legislação aprovada, que lhe permite averiguar a conta bancária do beneficiário, uma vez que este para receber o RSI tem de autorizar a SS a verificar as suas contas bancárias.
Cumprimentos
Manuel
E quanto a isso, do RSI, mesmo com sigilo ou sem sigilo, é sempre fácil de aldrabar, e pessoas sem escrupulos é o que nunca faltará! Mas é obvio que tem que ser fiscalizado, e a segurança social já tem legislação aprovada, que lhe permite averiguar a conta bancária do beneficiário, uma vez que este para receber o RSI tem de autorizar a SS a verificar as suas contas bancárias.
Cumprimentos
Manuel
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mancargon Escreveu:Sim mas em Portugal, um Juiz pode ordenar o levantamento do Sigilo Bancário! Quem não pode é um mero ministrozeco das finanças!
E claro democracia é isto, e eu respeito as opiniões contrárias à minha!
Abraço
Manuel
O que quis dizer é que este exemplo nada tem a ver com a discussão que aqui estávamos a ter. Aliás nem entendi porque razão o mfsr1980 considerou este exemplo pertinente para aqui.
mfsr1980 Escreveu:pdcarrico Escreveu:Um Português que morreu há 5 anos e que não tem filhos ou outros herdeiros directos, deixou uma fortuna avaliada em 100 milhões de reais ~ 45 milhões de euros. Duas coisas interessantes aqui - a capacidade de constituir uma fortuna de um homem simples luso, radicado em São Paulo, e os esquemas diabólicos (incluindo julgamentos falsos depois dele morto) para lhe sacarem a grana.
Não tem muito a ver com bolsa mas achei interessante colocar aqui.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2 ... lhoes.html
Está-me a dar razão mas....porque é que não posta isto aqui?
É uma coisa que não tem a ver com Portugal e muito menos com o Governo (Brasileiro ou Português). E para além disso as fraudes no caso foram da justiça, e segundo percebi, ninguém colocou objecções a que a justiça tenha acesso a informação patrimonial.
Nesse caso houve pessoas que souberam do caso porque eram próximas - bastava para isso o gerente da conta bancária transpirar alguma informação para um criminoso que depois montou os esquemas fraudulentos com os tribunais.
pdcarrico Escreveu:Um Português que morreu há 5 anos e que não tem filhos ou outros herdeiros directos, deixou uma fortuna avaliada em 100 milhões de reais ~ 45 milhões de euros. Duas coisas interessantes aqui - a capacidade de constituir uma fortuna de um homem simples luso, radicado em São Paulo, e os esquemas diabólicos (incluindo julgamentos falsos depois dele morto) para lhe sacarem a grana.
Não tem muito a ver com bolsa mas achei interessante colocar aqui.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2 ... lhoes.html
Está-me a dar razão mas....porque é que não posta isto aqui?
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Caro pdcarrico,
Em questões de Justiça, para haver equilibrio, têm de colocar as duas forças em pratos de balança diferentes. Está a pôr o Estado e a justiça no mesmo prato deixando o cidadão sem direito a defesa e exposto à inveja alheia.
Ao Estado cabe fiscalizar e não espiolhar...
Em questões de Justiça, para haver equilibrio, têm de colocar as duas forças em pratos de balança diferentes. Está a pôr o Estado e a justiça no mesmo prato deixando o cidadão sem direito a defesa e exposto à inveja alheia.
Ao Estado cabe fiscalizar e não espiolhar...
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Sim não haveria problema, mas do Estado Português, não se pode esperar nada de bom!
E factos são factos! Em portugal, existe sigilo bancário!
Para deixar de existir, tem que ser aprovada uma lei no Parlamento por maioria de 2/3.
Eu pessoalmente, sou a favor do Sigilo bancário. E não admito que um Ministro, decida ordenar que quer ter acesso à minha conta bancária! Quanto muito admito que os representantes dos cidadãos no parlamento possam aprovar essa lei. E o presidente da República a ratifique! Agora um Ministro??? Isso não!!!
Abraço
Manuel Carlos Gonçalves
E factos são factos! Em portugal, existe sigilo bancário!
Para deixar de existir, tem que ser aprovada uma lei no Parlamento por maioria de 2/3.
Eu pessoalmente, sou a favor do Sigilo bancário. E não admito que um Ministro, decida ordenar que quer ter acesso à minha conta bancária! Quanto muito admito que os representantes dos cidadãos no parlamento possam aprovar essa lei. E o presidente da República a ratifique! Agora um Ministro??? Isso não!!!
Abraço
Manuel Carlos Gonçalves
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mfsr1980 Escreveu:Meu caro pdcarrico,
O Estado não é pessoa de bem como está a julgar.
O Estado andou a gastar dinheiro à tripa forra, nem se preocupou em questionar os milhões que gastou em luvas(por exemplo, caso dos submarinos), chegou ao ponto de despachar o Engenheiro Cravinho que já estava a criar demasiados obstáculos e...é este mesmo Estado que o Senhor quer expôr os bens patrimoniais dos Portugueses?
Por acaso, os Paises onde o sigilo bancário foi efectivo não foram prósperos? Um Estado que não se sabe governar, que está desesperado por dinheiro e que já nem a constituição é obstáculo, vai-lhe dar as presas indefesas?
Abraço mfsr1980.
Caro mfsr1980,
Parece-me que você está a ser um pouco dramático. Os Países que ganharam com o sigilo bancário ou são off-shores ou são Países que tradicionalmente têm bancos fortes e que captam valores de fora. Mas esse modelo de desenvolvimento é questionado por todos os outros. E hoje o sigilo em Países como a Suíça é muito menor que em outros tempos.
Quanto à questão do Estado ser uma pessoa de bem ou não. Normalmente ele é reflexo da sociedade que o representa. Ou seja se nele existe corrupção, o mais natural é que também exista e em grande dimensão na sociedade e por isso, tal constitui-se como razão extra para aceitar o fim do sigilo bancário.
mancargon Escreveu:Bom se o Banco vai ser obrigado a dar dados sigilosos do cliente! Achas pouco?
Através dos Juros que recebeste, pode se saber facilmente quanto é que tu tens no banco!
Então que eu saiba a lei da protecção dos dados relativos aos valores depositados nos bancos, ainda não foi revogada, e como é uma lei de caracter reforçado, terá que ser modificada por maioria qualificada na ARP e não por um simples decreto, de um ministrozeco!
Então mas estamos onde? Na república das bananas?
Manuel
Caro Manuel,
Então a discussão seria diferente se a lei fosse aprovada por maioria qualificada? Eu discutia os méritos ou falta deles no sigilo bancário, não se o Governo tem ou não o direito de propor esta lei. A constituição tem valor legal mas não é uma bíblia.
Se vamos discutir se uma lei é razoável por agredir a constituição, devemos lembrar que há bem pouco tempo na constituição estavam coisas como "evolução para o socialismo" que não representavam o pensamento da maioria, e por isso a constituição foi mudada.
Da mesma forma acho aceitável discutirmos outras questões constitucionais sem complexos nem preconceitos. Não entendo muito bem qual é o problema dos serviços das finanças saberem dados patrimoniais dos cidadãos. Não é crime ser rico, não entendo qual é a defesa possível e intransigente do sigilo bancário .... a menos é claro que haja como já disse informação que o cidadão queira ocultar. Mas com que motivação?
Meu caro pdcarrico,
O Estado não é pessoa de bem como está a julgar.
O Estado andou a gastar dinheiro à tripa forra, nem se preocupou em questionar os milhões que gastou em luvas(por exemplo, caso dos submarinos), chegou ao ponto de despachar o Engenheiro Cravinho que já estava a criar demasiados obstáculos e...é este mesmo Estado que o Senhor quer expôr os bens patrimoniais dos Portugueses?
Por acaso, os Paises onde o sigilo bancário foi efectivo não foram prósperos? Um Estado que não se sabe governar, que está desesperado por dinheiro e que já nem a constituição é obstáculo, vai-lhe dar as presas indefesas?
Abraço mfsr1980.
O Estado não é pessoa de bem como está a julgar.
O Estado andou a gastar dinheiro à tripa forra, nem se preocupou em questionar os milhões que gastou em luvas(por exemplo, caso dos submarinos), chegou ao ponto de despachar o Engenheiro Cravinho que já estava a criar demasiados obstáculos e...é este mesmo Estado que o Senhor quer expôr os bens patrimoniais dos Portugueses?
Por acaso, os Paises onde o sigilo bancário foi efectivo não foram prósperos? Um Estado que não se sabe governar, que está desesperado por dinheiro e que já nem a constituição é obstáculo, vai-lhe dar as presas indefesas?
Abraço mfsr1980.
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Bom se o Banco vai ser obrigado a dar dados sigilosos do cliente! Achas pouco?
Através dos Juros que recebeste, pode se saber facilmente quanto é que tu tens no banco!
Então que eu saiba a lei da protecção dos dados relativos aos valores depositados nos bancos, ainda não foi revogada, e como é uma lei de caracter reforçado, terá que ser modificada por maioria qualificada na ARP e não por um simples decreto, de um ministrozeco!
Então mas estamos onde? Na república das bananas?
Manuel
Através dos Juros que recebeste, pode se saber facilmente quanto é que tu tens no banco!
Então que eu saiba a lei da protecção dos dados relativos aos valores depositados nos bancos, ainda não foi revogada, e como é uma lei de caracter reforçado, terá que ser modificada por maioria qualificada na ARP e não por um simples decreto, de um ministrozeco!
Então mas estamos onde? Na república das bananas?
Manuel
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pdcarrico Escreveu:mancargon Escreveu:O Cidadão, é que deveria ter um sitio para examinar ao detalhe os gastos do Estado, do género do google earth, .i.e. o cidadão devia ter uma visão do Global da despesa e depois se quisesse aprofundava por ministério e dentro do ministério, abria por direcção- geral e depois por Serviço, Divisão, Secção (Custo do papel higiénico e tudo).
O Cidadão deveria ter acesso a todas as despesas que são feitas com o seu dinheiro.
Assino em baixo! E nem é assim tão difícil de fazer (talvez não ao detalhe do papel, mas lá perto). Provavelmente pouca gente vai olhar, mas obriga a uma controladoria rigorosa da despesa pública e é um óptimo instrumento para avaliarmos as opções dos governos.
De facto, isto é que seria um estado transparente.
A mim, como não tenho nada a esconder, esta medida nem me aquece nem me arrefece. Mas o estado deveria ser o primeiro a dar o exemplo.
Eu pensava que isso já era feito. Também, nunca me dei ao trabalho de procurar.
Mas colocar todas as despesas do estado num site seria mais fácil de analisar.
Paulo Moreira
mfsr1980 Escreveu:pdcarrico Escreveu:Para mim, a única defesa do sigilo bancário é esta se traduzir em insegurança para o visado. Mas a menos que os agentes das finanças tenham laços com quadrilhas de sequestro, ou possam de outra forma exercer alguma influência/coacção aos donos do dinheiro, não me parece haver mal algum em que a informação patrimonial esteja acessível ao ministério das finanças.
Caro pdcarrico,
Não acha motivo suficiente?
Eu falei como hipótese académica ...e porque como vivo no Brasil, acredito em tudo.
Mas aqui é uma questão de avaliarmos o custo/benefício da medida. Portugal não tem a criminalidade violenta de outros Países, mas os crimes fiscais parecem-me comuns. Por isso, na circunstância presente e com os dados que julgo conhecer, o sigilo bancário parece-me desnecessário e até nocivo. Mas admito que possa estar errado.
mancargon Escreveu:O Cidadão, é que deveria ter um sitio para examinar ao detalhe os gastos do Estado, do género do google earth, .i.e. o cidadão devia ter uma visão do Global da despesa e depois se quisesse aprofundava por ministério e dentro do ministério, abria por direcção- geral e depois por Serviço, Divisão, Secção (Custo do papel higiénico e tudo).
O Cidadão deveria ter acesso a todas as despesas que são feitas com o seu dinheiro.
Assino em baixo! E nem é assim tão difícil de fazer (talvez não ao detalhe do papel, mas lá perto). Provavelmente pouca gente vai olhar, mas obriga a uma controladoria rigorosa da despesa pública e é um óptimo instrumento para avaliarmos as opções dos governos.
pdcarrico Escreveu:Para mim, a única defesa do sigilo bancário é esta se traduzir em insegurança para o visado. Mas a menos que os agentes das finanças tenham laços com quadrilhas de sequestro, ou possam de outra forma exercer alguma influência/coacção aos donos do dinheiro, não me parece haver mal algum em que a informação patrimonial esteja acessível ao ministério das finanças.
Caro pdcarrico,
Não acha motivo suficiente?
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Isto só quer dizer uma coisa:
Estão desesperados
Estão desesperados
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Eu não entendo tanta resistência à quebra do sigilo bancário. Acho que faz sentido o Governo explicar o que o motiva para saber estas informações, até para que se discuta se a forma de combater a evasão fiscal é a mais adequada, mas criticar com base no princípio de defesa do sigilo bancário parece-me começar a discussão de forma errada.
Para mim, a única defesa do sigilo bancário é esta se traduzir em insegurança para o visado. Mas a menos que os agentes das finanças tenham laços com quadrilhas de sequestro, ou possam de outra forma exercer alguma influência/coacção aos donos do dinheiro, não me parece haver mal algum em que a informação patrimonial esteja acessível ao ministério das finanças.
Pior situação já vivemos nós, quando se sabe que a nossa informação financeira é conhecida em detalhe pelos bancos e bancários. Lembro-me de um caso de um amigo meu em sérias dificuldades que queria vender um apartamento e um funcionário do banco onde ele tinha conta ofereceu 30% a menos no valor do apartamento porque sabia da dificuldade e da urgência nessa operação.
Agora numa situação em que a situação seja clara e onde não haja relação física de proximidade entre quem lê os dados e quem é dono das contas, não me parece que seja uma situação tão preocupante e que atente contra direitos fundamentais do contribuinte. A menos é claro que haja informações que o dono da conta queira ocultar, mas aí, como se costuma dizer, quem não deve não teme.
Para mim, a única defesa do sigilo bancário é esta se traduzir em insegurança para o visado. Mas a menos que os agentes das finanças tenham laços com quadrilhas de sequestro, ou possam de outra forma exercer alguma influência/coacção aos donos do dinheiro, não me parece haver mal algum em que a informação patrimonial esteja acessível ao ministério das finanças.
Pior situação já vivemos nós, quando se sabe que a nossa informação financeira é conhecida em detalhe pelos bancos e bancários. Lembro-me de um caso de um amigo meu em sérias dificuldades que queria vender um apartamento e um funcionário do banco onde ele tinha conta ofereceu 30% a menos no valor do apartamento porque sabia da dificuldade e da urgência nessa operação.
Agora numa situação em que a situação seja clara e onde não haja relação física de proximidade entre quem lê os dados e quem é dono das contas, não me parece que seja uma situação tão preocupante e que atente contra direitos fundamentais do contribuinte. A menos é claro que haja informações que o dono da conta queira ocultar, mas aí, como se costuma dizer, quem não deve não teme.
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