"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Tridion]

Sim concordo, o Pedro Santos Guerreiro e as seus artigos são do mais lúcido que se consegue encontrar no jornalismo português. É pena que não sirvam de inspiração/liçao à classe política.

[bolo]

Já por aqui se referiu a interessantes leitura que o Pedro Guerreiro vai fazendo nos seus artigos. Se bem que parece clara como a água, nem sempre a água é clara.
Mais uma vez, um excelente artigo que só peca por ser apenas uma voz que se grita do alto e que ecoando se perde nas incontornáveis colinas de uma paisagem que só os movimentos tectónicos e a erosão podem mudar ao longo de muitos e muitos anos.

Destaco as ideias que acho chave.

Sim, é um choque fiscal. Um choque ao contrário, que aumenta impostos, IVA, IRS, IRC, capitais. A farsa do campeonato do crescimento derramou-se no próprio dia em que fomos campeões. Agora não cresce mais a economia, cresce-se como país. Acabou-se o mimo.

O mimo era a negação; o sonho dos crescimentos futuros depois de termos falhado os passados. Daqui só se sai pagando as dívidas e consumindo tão pouco quanto se produz. Teimámos até perdermos o poder de decisão: a tia velha de Bruxelas deu-nos três berros e ordenou-nos o que fazer. E nós engolimos em seco: venha de lá a "recessão purificadora".

Mais IVA em todos os níveis, mais IRS para todos os trabalhadores acima do salário mínimo, mais IRC para grandes empresas, mais imposto sobre os capitais. Total: mil milhões de euros.

Do lado das despesas, redução dos salários da elite do Estado (políticos, gestores, reguladores) "para dar o exemplo", corte cego nas compras de bens e serviços. Total: mais mil e cem milhões de euros. É só fazer as contas: 7% de défice.

O plano não está ainda fechado entre PS e PSD. E falta assumir o que cortar 1,1 mil milhões de euros na despesa do Estado significa. A redução dos salários é uma bagatela nesse mar, que tanto dá o exemplo como muda de assunto. Porque para cortar tanto ou se vai às despesas sociais ou tem de penetrar-se em sectores tão sensíveis como álcool numa ferida de papel. Começando pelo sector da saúde. Pelos hospitais.

Sócrates andou a jogar ao Verdade ou Consequência com os portugueses durante os últimos anos, as últimas eleições, os últimos meses, as últimas semanas. Deu-lhes verdade a menos, agora dá-lhes consequência a mais. Impostos extraordinários, impostos ordinários, uma sangria desatada das veias dos exangues contribuintes.

Calhou esta proposta ter sido apresentada no mesmo dia em que Portugal alcançou um crescimento económico recorde. Também Espanha saiu da recessão e ontem apresentou um plano de Herodes, dos impostos às contas bebé. Esta coincidência desmascara a tese da fé no crescimento: não basta. Teríamos que crescer como a China para que fosse suficiente. O nosso reequilíbrio orçamental exige receitas ao Estado, o nosso desequilíbrio externo força o nivelamento entre o que consumidos e produzimos.

Acabou-se o tempo dos pequenos PEC por tentativa e erro. Esta é a tentativa final, sem margem de erro. Os nossos credores não querem saber de nós, nunca quiseram, querem saber deles. Mas de nada serve excomungarmos a Alemanha ou a França pela intolerância com o passado e com o controlo para o futuro. Como é que se diz agora? "Pusemo-nos a jeito."

Que falta de jeito, a nossa. Alambazámo-nos a crédito e fomos o Pantagruel das receitas falhadas. Como alguém dizia ontem, o "há vida além do défice" deu nisto: défice além da vida.
Esta vertigem fiscal é odiosa mas deixou de ser evitável. Agora, que venha por bem. Que venha regenerar a economia e preparar a nova vida depois da mortandade. Há uma lição nestas décadas de desaire: o que aqui nos trouxe não serve. Nem ter dívidas a mais, começando pelas nossas; nem ostentar riquezas emprestadas; nem estas práticas de trabalho anticompetitivas; nem estas políticas; nem estes políticos. O Governo só não cai porque não tem para onde cair.

[Trisquel]

Então e agora!

- Já não temos governantes preocupados com as quedas dos mercados, até aqui as agencias eram os maus da fita e estavam a exagerar, agora são eles próprios que criam condições para ajudar na queda dos mesmos.

Objectivo.

- O objectivo não estarem preocupados com os Portugueses em geral, com os mercados (Psi) mas sim terem financiamentos mais baratos afim de continuarem com a escalada da dívida.

[Eco Tretas]

SE alguém se reforma e ninguém entra, a despesa diminui...

Mesmo nesse caso específico, duvido que se poupe muito... Infelizmente, essa frase estaria mais certa se fosse "Se alguém se reforma e morre de seguida, a despesa diminui..."

Ecotretas

[j_paulo]

Como já escrevi noutro tópico apenas discordo que haja apenas dois "escalões", com apenas 0,5% de diferença, de redução de salários... parece-me que devia haver diferenças maiores, quem ganha mais devia descontar mais, e os que ganham menos deviam descontar menos! Também acho que podiam ter chegado aos 700/800 euros nos salários que não descontam nada, em vez de isso estar previsto apenas para quem ganha o ordenado mínimo nacional...

Penso que aquilo que defendo é mais ou menos o que os Espanhóis estão a fazer, se é que percebi bem o que li sobre o assunto!

abraços
artista

esta foi talvez a forma de =receber= mais com os boys de alto poleiro a contribuir menos....abram a pestana...
cumps

[_urbanista_]

Um dos grandes problemas que temos são as despesas sociais. queremos por os nossos desempregados, pobres e os que simplesmente não querem fazer nada, a viver com níveis de vida como se fossemos um país rico, é claro que assim não dá.
No caso das reformas, deveriam ser só para as pessoas não passarem dificuldades na velhice, acho ridículo as reformas milionárias. Podia-se fazer por exemplo um tecto máximo de 3000 euros, quem quisesse mais que optasse por outra solução...

O rendimento mínimo deveria ser temporário, não por tempo infinito, está visto que anda muita gente a fazer disso modo de vida, e os seus beneficiários deveriam ser obrigados a frequentar acções de formação desde o 1º dia que começassem a beneficiar, quem recusasse, simplesmente perdia o beneficio...

Os desempregado deveriam frequentar acções de formação desde o 1º dia de desemprego.

Uma pequena medida economia seria resolver o eterno problema das rendas miseráveis de 10 e 20 euros. Com o que o estado passaria a poupar com o rendimento mínimo e subsidio de desemprego fraudulentos, visto que com acções de formação obrigatórias seriam impossível a fraude,criava-se uma lei que obrigava os senhorios a recuperar as casas em por ex 6 anos, e o estado ajudaria a pagar as rendas dessas pessoas, idosas e cheias de dificuldades.

estas medidas já ajudavam um bocadinho

[MarcoAntonio]

Só se pode estar a gozar quando se consideram alguns dos aspectos anteriores como corte nas despesas.
Atente-se por exemplo em "congelamento de admissão de pessoal": como é que isto é uma redução de despesa??? É um não aumento da despesa, mas nunca uma redução de despesa!

Obviamente, é mesmo uma redução da despesa: infelizmente o pessoal vai deixando o activo ou falece mesmo!

Mas para quem começou por dizer népia e só tinha até agora descoberta uma das medidas - para aí numa dúzia delas, se tomado que alguns pontos englobam várias - a tua resposta está dentro do que esperava...

[moppie85]

Eu acho que não percebi. Quais são efectivamente as reduções da despesa? É que contabilizados os aumentos dos impostos, taxas e taxinhas, já vimos em tudo o que é notícia. Mas as contas da despesa, eu pelo menos não vi, tirando a redução de 5% aos políticos, que acredito é um valor muitíssimo marginal no meio disto tudo!

Ecotretas

As medidas relativas à redução da despesa estão por todo lado e também surge a referência em várias notícias que o objectivo destas medidas (o pacote todo) é reduzir o déficit em 2.1 mil milhões de euros, metade do lado da despesa e metade do lado da receita.



Aqui ficam só as medidas do lado da despesa (a que mencionaste, curiosamente é - em termos de valor/impacto - possivelmente a menos importante de todas):

Redução da despesa


1 - Eliminação antecipada das medidas anti-crise

As medidas de apoio às empresas e famílias, introduzidas durante a crise, vão acabar mais cedo.

2 – Empresas públicas

O Governo vai reduzir as transferências para o sector empresarial do Estado, através da adopção de medidas de racionalização e saneamento financeiro.

3 - Redução de despesas na Administração Central

As despesas do Estado vão ser reduzidas através dos cortes nas comunicações, representação, limites de despesa aos Fundos e Serviços Autónomos, cativação de suplementos remuneratórios não obrigatórios, congelamento de admissão de pessoal.

4 – Salários dos políticos

O Governo aprovou uma redução de 5% nas remunerações dos titulares de cargos políticos e gestores públicos. Esta medida, que Sócrates considerou ser “simbólica” e com pouco impacto financeiro, serve para dar um sinal de repartição dos custos por todos, acrescentou.

5 - Redução despesas de capital

É nesta rubrica que se reflectirão os cortes nos investimentos públicos já anunciados pelo Governo, com o adiamento das grandes obras públicas, como o novo aeroporto de Lisboa e a terceira travessia sobre o Tejo.

6 – Administração Local

O Governo aprovou uma redução da transferência para as Administrações Regionais e Locais ao abrigo da Lei de Estabilidade Orçamental. O primeiro-ministro não quantificou o valor, que a imprensa avançava ser de 100 milhões de euros. Sócrates afirmou apenas que os responsáveis da administração local aceitaram esta redução das contribuições.

Só se pode estar a gozar quando se consideram alguns dos aspectos anteriores como corte nas despesas.
Atente-se por exemplo em "congelamento de admissão de pessoal": como é que isto é uma redução de despesa??? É um não aumento da despesa, mas nunca uma redução de despesa! E em aspectos como o ponto 2, é uma questão de fé!

Estamos a ser enganados! E o Passos Coelho foi enganado também, cá com uma pinta...

Ecotretas

SE alguém se reforma e ninguém entra, a despesa diminui...

[artista_]

Nulidade mas medidas = nulidade dos políticos

as medidas, hoje enunciadas, nada vão resolver, pois o nosso problema, é grosso modo, de 10%, e as medidas tomadas resolvem 1% do problema, como o próprio PM, reconheceu.

Encarar o problema de frente e de uma vez, seria algo do género:

pensões e reformas acima de 5000 Euros, corte de 50%, o que em termos líquidos daria algo como 25 a 30%.

pensões e reformas acima de 2500 Euros, corte de 25%, o que em termos líquidos daria algo como 12 a 15%.

pensões e reformas acima de 1500 Euros, corte de 10%, o que em termos líquidos daria algo como 6 a 7%.

Salários

Função pública

acima de 5000 Euros, corte de 15%.

acima de 2500 Euros, corte de 5%.
acima de 1500 Euros, corte de 2%

A distinção, entre reformas e salários, deve-se ao facto de quando a pessoa trabalha, tem responsabilidade, pelo cargo que exerce, algo que deixa de existir, quando está reformado, para lá de tudo o resto.
Por exemplo, um Juíz, deve ser bem pago, no exercício da sua função, no entanto, já nada justifica, que na reforma, ganhe tanto ou mais do que no activo, penso que todos concordarão.

IVA: apenas 2 taxas, acabando com todas as isenções, incluindo a saúde, pois há cirurgias plásticas para endireitar o nariz, que pagam 0% de IVA.

Assim

Tx reduzida: 10% (saúde, bens de 1º necessidade, etc.)

Tx normal: 18% (tudo o resto)

No sector provado, o aumento adicional no IRS e IRC, poderia ficar como agora proposto.

Com este pacote, penso que todos entenderiam a gravidade da situação, interna e externamente, mas de igual modo, todos entenderiam, que as medidas tomadas eram memso para resolver, algo que claramente não aocntece com o que agora foi proposto, não concordam?


Certo indíviduo, almoçava todos os dias no restaurante, a crédito. Certo dia quando confrontado com a sua dívida, disse que estava disposto a assumir sacríficios e por isso deixaria de tomar café, uma vez por semana.

As medidas, hoje, enunciadas, são algo parecido, pois a dívida continua a aumentar e nada fica resolvido!

É mais ou menos isto que eu sempre defendi... mas aviso já que eu percebo pouco disto!

Amanhã vou marcar umas férias à grande! Parece que o que é bom vai acabar, deixa-me aproveitar! se calhar é por muitos pensarem assim que a economia até subiu no último trimestre, ou foi na última semana?!

abraços

artista

[amon_CALD]

Medidas?

Quem está disposto abdicar de habitação própria?

Quem está disposto abdicar de viatura própria?

Quem está disposto abdicar das facturas da internet, telemóvel e Tvcabo?

Quem está disposto a cultivar os terrenos ao abandono?

Quem está disposto abdicar do que "é estrangeiro é bom?"

Quem está disposto a pagar 20% de taxa de juro nos seus empréstimos?

Quem está disposto aceitar o Escudo?

Quem está disposto a pagar mais pelo dinheiro emprestado?

Quem está disposto em não mudar de pc, carro, lcd, telemóvel etc todos os anos?

Quem está disposto a gerir melhor os seus recursos?

Quem está disposto a deixar morrer os que foram irresponsáveis?

Quem está disposto a não sustentar a bolha especulativa que sofreu o mercado imobiliário?

Quem está disposto, a facturar tudo, orçamentar correctamente, a não pedir uma cunha para o filho, tia e espiríto santo?

Quem está disposto abdicar das ditas "modernices" que só por si só a palavra é da mesma familia de "moda"?
Que confusão entre modernidade e evolução, que até Darwin se enganou ao pensar que era um processo continuo....

Quem está disposto afinal de fazer sacrifícios que os faça já não pelo país mas por si mesmo, porque infelizmente "pimenta no rabo dos outros é refresco" e claro de preferência nunca no nosso. Os sacrificios surgem da responsabilização individual o contrário é como um filho que o seu pai impõem pela irresponsabilidade, e dependência.. quem reclama são bebés que querem ch**** no seio!! Mas a mama está seca!

[Eco Tretas]

Eu acho que não percebi. Quais são efectivamente as reduções da despesa? É que contabilizados os aumentos dos impostos, taxas e taxinhas, já vimos em tudo o que é notícia. Mas as contas da despesa, eu pelo menos não vi, tirando a redução de 5% aos políticos, que acredito é um valor muitíssimo marginal no meio disto tudo!

Ecotretas

As medidas relativas à redução da despesa estão por todo lado e também surge a referência em várias notícias que o objectivo destas medidas (o pacote todo) é reduzir o déficit em 2.1 mil milhões de euros, metade do lado da despesa e metade do lado da receita.



Aqui ficam só as medidas do lado da despesa (a que mencionaste, curiosamente é - em termos de valor/impacto - possivelmente a menos importante de todas):

Redução da despesa


1 - Eliminação antecipada das medidas anti-crise

As medidas de apoio às empresas e famílias, introduzidas durante a crise, vão acabar mais cedo.

2 – Empresas públicas

O Governo vai reduzir as transferências para o sector empresarial do Estado, através da adopção de medidas de racionalização e saneamento financeiro.

3 - Redução de despesas na Administração Central

As despesas do Estado vão ser reduzidas através dos cortes nas comunicações, representação, limites de despesa aos Fundos e Serviços Autónomos, cativação de suplementos remuneratórios não obrigatórios, congelamento de admissão de pessoal.

4 – Salários dos políticos

O Governo aprovou uma redução de 5% nas remunerações dos titulares de cargos políticos e gestores públicos. Esta medida, que Sócrates considerou ser “simbólica” e com pouco impacto financeiro, serve para dar um sinal de repartição dos custos por todos, acrescentou.

5 - Redução despesas de capital

É nesta rubrica que se reflectirão os cortes nos investimentos públicos já anunciados pelo Governo, com o adiamento das grandes obras públicas, como o novo aeroporto de Lisboa e a terceira travessia sobre o Tejo.

6 – Administração Local

O Governo aprovou uma redução da transferência para as Administrações Regionais e Locais ao abrigo da Lei de Estabilidade Orçamental. O primeiro-ministro não quantificou o valor, que a imprensa avançava ser de 100 milhões de euros. Sócrates afirmou apenas que os responsáveis da administração local aceitaram esta redução das contribuições.

Só se pode estar a gozar quando se consideram alguns dos aspectos anteriores como corte nas despesas.
Atente-se por exemplo em "congelamento de admissão de pessoal": como é que isto é uma redução de despesa??? É um não aumento da despesa, mas nunca uma redução de despesa! E em aspectos como o ponto 2, é uma questão de fé!

Estamos a ser enganados! E o Passos Coelho foi enganado também, cá com uma pinta...

Ecotretas

[bboniek33]

Parece-me que o que foi anunciado hoje merece-me a seguinte caracterização:

As medidas do lado da receita são cócegas.
Cócegas, porque não são suficientes pra "acordar" o pessoal, que anda adormecido há décadas. Da classe média pra cima, nem notam. Na classe baixa e nos miseráveis, é só mais um aperto na corda que têm ao pescoço e com que vivem diariamente... Não substimem a capacidade de sofrimento de um desgraçado...

A vidinha continua, com o mesmo estado de coisas, os mesmos a eleger os mesmos pra continuar a fazer a mesma coisa.

As medidas de corte na despesa são wishfull thinking, estou como S. Tomé, "ver pra crer". Principalmente os cortes na Adm. Central.

Medidas a sério são as que foram tomadas por governos com tomates, como o irlandês. Imaginem corte destes - "A Irlanda também recentemente veio demonstrar, através de medidas muito concretas, que está a atacar ferozmente os desequilíbrios das contas públicas. Para tal, reduziu o salário do Primeiro-ministro em 20%, o dos ministros em 15% e os de todos os assalariados públicos em 10%" in Expresso. - em Portugal.

Bom... mas isso sao coisas da vida.

Os irlandeses, tambem muito catoolicos e tementes a Deus, teem vergonha. Noos... temos Faatima !

Somos uns felizardos !

[Perigoso Neoliberal]

Parece-me que o que foi anunciado hoje merece-me a seguinte caracterização:

As medidas do lado da receita são cócegas.
Cócegas, porque não são suficientes pra "acordar" o pessoal, que anda adormecido há décadas. Da classe média pra cima, nem notam. Na classe baixa e nos miseráveis, é só mais um aperto na corda que têm ao pescoço e com que vivem diariamente... Não substimem a capacidade de sofrimento de um desgraçado...

A vidinha continua, com o mesmo estado de coisas, os mesmos a eleger os mesmos pra continuar a fazer a mesma coisa.

As medidas de corte na despesa são wishfull thinking, estou como S. Tomé, "ver pra crer". Principalmente os cortes na Adm. Central.

Medidas a sério são as que foram tomadas por governos com tomates, como o irlandês. Imaginem corte destes - "A Irlanda também recentemente veio demonstrar, através de medidas muito concretas, que está a atacar ferozmente os desequilíbrios das contas públicas. Para tal, reduziu o salário do Primeiro-ministro em 20%, o dos ministros em 15% e os de todos os assalariados públicos em 10%" in Expresso. - em Portugal.

[canguru]

O Homem não se demitiu o que faz dele um mentiroso compulsivo e o maior cara de pau que conheço

Refere-se ao PM ou ao P.Coelho?

[realista.stock]

Nulidade mas medidas = nulidade dos políticos

as medidas, hoje enunciadas, nada vão resolver, pois o nosso problema, é grosso modo, de 10%, e as medidas tomadas resolvem 1% do problema, como o próprio PM, reconheceu.

Encarar o problema de frente e de uma vez, seria algo do género:

pensões e reformas acima de 5000 Euros, corte de 50%, o que em termos líquidos daria algo como 25 a 30%.

pensões e reformas acima de 2500 Euros, corte de 25%, o que em termos líquidos daria algo como 12 a 15%.

pensões e reformas acima de 1500 Euros, corte de 10%, o que em termos líquidos daria algo como 6 a 7%.

Salários

Função pública

acima de 5000 Euros, corte de 15%.

acima de 2500 Euros, corte de 5%.
acima de 1500 Euros, corte de 2%

A distinção, entre reformas e salários, deve-se ao facto de quando a pessoa trabalha, tem responsabilidade, pelo cargo que exerce, algo que deixa de existir, quando está reformado, para lá de tudo o resto.
Por exemplo, um Juíz, deve ser bem pago, no exercício da sua função, no entanto, já nada justifica, que na reforma, ganhe tanto ou mais do que no activo, penso que todos concordarão.

IVA: apenas 2 taxas, acabando com todas as isenções, incluindo a saúde, pois há cirurgias plásticas para endireitar o nariz, que pagam 0% de IVA.

Assim

Tx reduzida: 10% (saúde, bens de 1º necessidade, etc.)

Tx normal: 18% (tudo o resto)

No sector provado, o aumento adicional no IRS e IRC, poderia ficar como agora proposto.

Com este pacote, penso que todos entenderiam a gravidade da situação, interna e externamente, mas de igual modo, todos entenderiam, que as medidas tomadas eram memso para resolver, algo que claramente não aocntece com o que agora foi proposto, não concordam?


Certo indíviduo, almoçava todos os dias no restaurante, a crédito. Certo dia quando confrontado com a sua dívida, disse que estava disposto a assumir sacríficios e por isso deixaria de tomar café, uma vez por semana.

As medidas, hoje, enunciadas, são algo parecido, pois a dívida continua a aumentar e nada fica resolvido!

[Lion_Heart]

Conclusões finais sobre o assunto:

O Homem não se demitiu o que faz dele um mentiroso compulsivo e o maior cara de pau que conheço (basta ver a forma como ele falou no parlamento por duas vezes e se vangloriou por sermos os melhores da Europa em crescimento).

As medidas tomadas de pouco devem servir , alias tanto o Socrates como o Santos não sabiam bem do que estavam a falar , so gaguejavam , podiam ter bebido umas coca colas para acalmar.

2 mil milhoes de poupança?(vamos ver a redução da despesa!) isso pedimos nós todos os meses ao estrangeiro.

Afinal os bancos Portugueses compraram os 500 milhoes em BT simplesmente porque ninguem apareceu de fora para comprar. Isso é que fez soar as campainhas de alarme.

O mais triste disto tudo:

O timing do anuncio. No preciso momento em que o papa estava e falava em Fatima. Portanto foi mais uma manobra camuflada a ver se passava discretamente.
Continuamos a ser tratados como animais.

[MarcoAntonio]

Eu acho que não percebi. Quais são efectivamente as reduções da despesa? É que contabilizados os aumentos dos impostos, taxas e taxinhas, já vimos em tudo o que é notícia. Mas as contas da despesa, eu pelo menos não vi, tirando a redução de 5% aos políticos, que acredito é um valor muitíssimo marginal no meio disto tudo!

Ecotretas

As medidas relativas à redução da despesa estão por todo lado e também surge a referência em várias notícias que o objectivo destas medidas (o pacote todo) é reduzir o déficit em 2.1 mil milhões de euros, metade do lado da despesa e metade do lado da receita.



Aqui ficam só as medidas do lado da despesa (a que mencionaste, curiosamente é - em termos de valor/impacto - possivelmente a menos importante de todas):

Redução da despesa


1 - Eliminação antecipada das medidas anti-crise

As medidas de apoio às empresas e famílias, introduzidas durante a crise, vão acabar mais cedo.

2 – Empresas públicas

O Governo vai reduzir as transferências para o sector empresarial do Estado, através da adopção de medidas de racionalização e saneamento financeiro.

3 - Redução de despesas na Administração Central

As despesas do Estado vão ser reduzidas através dos cortes nas comunicações, representação, limites de despesa aos Fundos e Serviços Autónomos, cativação de suplementos remuneratórios não obrigatórios, congelamento de admissão de pessoal.

4 – Salários dos políticos

O Governo aprovou uma redução de 5% nas remunerações dos titulares de cargos políticos e gestores públicos. Esta medida, que Sócrates considerou ser “simbólica” e com pouco impacto financeiro, serve para dar um sinal de repartição dos custos por todos, acrescentou.

5 - Redução despesas de capital

É nesta rubrica que se reflectirão os cortes nos investimentos públicos já anunciados pelo Governo, com o adiamento das grandes obras públicas, como o novo aeroporto de Lisboa e a terceira travessia sobre o Tejo.

6 – Administração Local

O Governo aprovou uma redução da transferência para as Administrações Regionais e Locais ao abrigo da Lei de Estabilidade Orçamental. O primeiro-ministro não quantificou o valor, que a imprensa avançava ser de 100 milhões de euros. Sócrates afirmou apenas que os responsáveis da administração local aceitaram esta redução das contribuições.

[Eco Tretas]

Já agora, reduzir os salários por via do aumento das taxas de IRS, não é reduzir as despesas, mas sim aumentar as receitas do Estado. Ou não é?

Ecotretas

[Eco Tretas]

Pelo que vi, foi só aumentar impostos! Reduzir na despesa, népia!!!
Só há uma forma deste país poder ter esperança: livrar-se rapidamente deste PM, e o seu novo acólito.

Ecotretas

Eco Tretas, as medidas e o objectivo destas apontam para uma redução do déficit em 2.1 mil milhões de euros sendo metade do lado da despesa e metade do lado da receita. São também umas 10 medidas e metade delas surge do lado da receita e metade delas surge do lado da despesa...

Que se argumente que se podia baixar mais ainda a despesa, ainda que vá.

Que se diga que reduzir na despesa, népia... pergunto-me se tu ouviste, olhaste e leste com atenção realmente o que foi publicado sobre as medidas anunciadas.

Eu acho que não percebi. Quais são efectivamente as reduções da despesa? É que contabilizados os aumentos dos impostos, taxas e taxinhas, já vimos em tudo o que é notícia. Mas as contas da despesa, eu pelo menos não vi, tirando a redução de 5% aos políticos, que acredito é um valor muitíssimo marginal no meio disto tudo!

Ecotretas

[fatimafaria]

Pois eu apesar de tudo acho que não faço tudo o que podia, porque tal como a maioria dos PORTUGUESES, estou tão cansada disto tudo que já digo: "Eles são grandes que se amanhem". Se calhar confesso até sou um pouco cobarde, a vida até não me corre muito mal para quê chatear-me?. Acho que nós PORTUGUESES não fazemos a nossa parte de modo algum! Porque se assim fosse não os tinhamos deixado chegar aqui.
Fafite

[MarcoAntonio]

Pelo que vi, foi só aumentar impostos! Reduzir na despesa, népia!!!
Só há uma forma deste país poder ter esperança: livrar-se rapidamente deste PM, e o seu novo acólito.

Ecotretas

Eco Tretas, as medidas e o objectivo destas apontam para uma redução do déficit em 2.1 mil milhões de euros sendo metade do lado da despesa e metade do lado da receita. São também umas 10 medidas e metade delas surge do lado da receita e metade delas surge do lado da despesa...

Que se argumente que se podia baixar mais ainda a despesa, ainda que vá.

Que se diga que reduzir na despesa, népia... pergunto-me se tu ouviste, olhaste e leste com atenção realmente o que foi publicado sobre as medidas anunciadas.

[Tridion]

Não sou justiceiro, não faço justiça por conta própria. A moralização vem de cima.

Quando o Cravinho elabora um pacote anti-corrupção e o resto dos políticos fica a assobiar para o lado, o que se há-de fazer?

Os diagnósticos estão feitos, toda a gente sabe o que se passa, ninguém com responsabilidades quer alterar alguma coisa.

Eu faço a minha parte e tenho a certeza em afirmar que se todos os portugueses fizessem como eu, certamente Portugal seria um País melhor!!

[MAV8]

Meu caro Tridion

Acredito que seja um bom funcionário público e que haja muitos como você, mas tem de concordar que a estratégia de redução da despesa tem de ser assencialmente pelo corte na máquina do estado. Se como conhecedor sabe que se devia acabar com essas empresas satélites em vez de cortarem nos ordenados, então cabe a vocês, bons funcionários públicos darem a cara e mostrarem concretamente o que se passa. Não somos nós, comuns cidadãos que vamos advinhar. Quem sabe da tenda é o tendeiro.
Um abraço
Fafite

Não sou tendeiro mas sei ver quando ela cai no chão!

[Eco Tretas]

Pelo que vi, foi só aumentar impostos! Reduzir na despesa, népia!!!
Só há uma forma deste país poder ter esperança: livrar-se rapidamente deste PM, e o seu novo acólito.

Ecotretas

[fatimafaria]

Meu caro Tridion

Acredito que seja um bom funcionário público e que haja muitos como você, mas tem de concordar que a estratégia de redução da despesa tem de ser assencialmente pelo corte na máquina do estado. Se como conhecedor sabe que se devia acabar com essas empresas satélites em vez de cortarem nos ordenados, então cabe a vocês, bons funcionários públicos darem a cara e mostrarem concretamente o que se passa. Não somos nós, comuns cidadãos que vamos advinhar. Quem sabe da tenda é o tendeiro.
Um abraço
Fafite