Off-topic: Viagem apostólica de Bento XVI a Portugal
"Essa observação é fundamentada em que estudos?"
Uma vez que é tão rigoroso cientificamente podia esclarecer a que observação se refere? É que fiz várias observações e não sou omnisciente como os milhares de deuses que povoaram a imaginação do ser humano ao longo da sua história.
Quando fiz alusão a uma série de disciplinas do saber humano fí-lo sempre tendo em conta a problemática das religiões pois estas podem ser estudadas sob várias perspectivas. Não o fiz pensado no objecto específico dessas áreas científicas pois considero que os seus resultados são válidos enquanto não se chegarem a outras conclusões.
Vamos a exemplos concretos. Faz sentido um investigador de "letras" consciente da história das "literaturas" primitivas, mitologia,etc.,acreditar que o antigo testamento é um documento original, ditado pelo espírito santo, que não teve influências de "literaturas" anteriores?!
Tendo em conta toda a erudição que tentou insinuar podia indicar-me uma única monografia onde se possa provar a existência de deus?! Algo melhor que Pascal S.F.F.

Uma vez que é tão rigoroso cientificamente podia esclarecer a que observação se refere? É que fiz várias observações e não sou omnisciente como os milhares de deuses que povoaram a imaginação do ser humano ao longo da sua história.
Quando fiz alusão a uma série de disciplinas do saber humano fí-lo sempre tendo em conta a problemática das religiões pois estas podem ser estudadas sob várias perspectivas. Não o fiz pensado no objecto específico dessas áreas científicas pois considero que os seus resultados são válidos enquanto não se chegarem a outras conclusões.
Vamos a exemplos concretos. Faz sentido um investigador de "letras" consciente da história das "literaturas" primitivas, mitologia,etc.,acreditar que o antigo testamento é um documento original, ditado pelo espírito santo, que não teve influências de "literaturas" anteriores?!
Tendo em conta toda a erudição que tentou insinuar podia indicar-me uma única monografia onde se possa provar a existência de deus?! Algo melhor que Pascal S.F.F.

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MarcoAntonio Escreveu:Por certo que (dando um exemplo concreto) um ateu não vai ficar calado quando vê meio país a parar de trabalhar no auge de uma crise económica com base em fundamentos de teor religioso. O facto da religião tomar um papel tão importante na sociedade e com impactos visíveis e relevantes é desde logo motivo mais do que suficiente para um ateu ou um agnóstico debater a questão (eventualmente de forma intensamente)!
pois eu acho que realmente o Estado não devia ter dado tolerância de ponto (os verdadeiros fiéis concerteza não se importam de tirar um dia de férias para ver o Papa); nem gasto tanto dinheiro com os preparativos
agora eu estou realmente a ser coerente; e o que me irrita é ver estes so-called progressistazecos de meia tigela agora andarem arvorados em beatas ofendidas quando são os 1ºs a defender greves por tudo e por nada, a defenderem défices do Estado (há vida para além do défice! NOT!), a defenderem obras megalómanas, a defenderem o investimento público para sairmos da crise, a defenderem subsídios para a cultura, para o desporto (os que criticam a vinda do Papa devem ser os mesmos que vão ver a Red Bull ou o Estoril Open ou se sentam em estádios comparticipados pelo Estado!), para gays e lésbicas e 500.000 minorias discriminadas, abortos pagos pelo SNS, observatórios da pedra da calçada, e afins
e é preciso vir cá o Papa para estas beatas progressistas se colocarem em bicos dos pés "ai o país tem de produzir" "ai o Estado não pode gastar dinheiro"
epa, poupem-me... estas supostas elites intelectuais "progressistas" foram os responsáveis pelo enterrar deste país e não merecem um pingo de respeito!

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amsfsma Escreveu:Sr. MKlop
É isso mesmo que me faz impressão em muitos dos supostos intelectuais ligados à problemática das religiões! Estudam muito (teologia, história, cultura, psicologia, sociologia, antropologia) mas depois são incapazes de tirar as devidas consequências das suas conclusões! E sabe porquê? Porque não são verdadeiros amantes do conhecimento! Porque tirar as devias ilações poria em causa o seu ganha pão (padres, teólogos, professores de religião moral, especialistas/investigadores das religiões) pois deixariam de ser aceites no "meio", aliás tiradas as devidas consequências ficariam sem objecto de estudo. Suponho que ainda poderiam estudar as religiões no âmbito psicológico, histórico mas de qualquer forma seriam repudiados pelo meio religioso/patronal. Mas a questão não é apenas do ganha pão, quando se investe dezenas de anos da nossa vida num "ideal" é difícil reconhecer que erramos pois dificilmente encontramos sentido para a que nos resta. claro que há excepções.
Quanto às minhas habilitações e contacto com o "meio" provavelmente são superiores às suas mas não é isso que interessa até porque até os ateus devidamente esclarecido nos últimos anos das suas vida caem na armadilha da religiosidade simplesmente porque os seus egos e medo da morte não lhes permitem aceitar a SUA própria mortalidade.
Enquanto são jovens, enquanto não perspectivam a sua própria morte, são ateus depois com o aproximar da morte convertem-se por incapacidade em aceitar a SUA própria morte. A realidade existe independentemente dos nossos medos ou da nossa ambição de perdurar para além da morte.
É possível vivermos sem nos iludirmos e sem termos medo da nossa finitude!
Em primeiro lugar o menos importante: a alusão às habilitações não era para medição, mas apenas uma chamada de atenção na medida em que a Crítica, empírica ou não, apenas pode ser tomada como séria - para nós e para os Outros - se fundamentada e logo com MÉTODO.
Não sei porque presume que tem habilitações superiores às minhas: não conheço ninguém com o meu grau académico que debite comentários e que revele tão pouco método e contenção elaborando, publicamente, comentários do tipo que você fez (edit: optei por cortar a referência ao grau académico)...
Em segundo: insiste no erro. Essa observação é fundamentada em que estudos? Em que autores? É de uma conclusão tão prosaica e comum que...bem...deve ser o seu bom senso - e de muitos outros, infelizmente - . Ora o senso comum...
Então os cientistas sociais que dedicam as suas vidas a estudar as matérias que se enumerou não são "verdadeiros amantes do conhecimento"??? Porque uma suposta verdade - que você afirma veeementemente conhecer - os poria sem emprego? E a investigação por parte de leigos encontra os entraves dos investigadores clericais???
...são afirmações ridículas, pobres, desinformadas e totalmente desenquadradas de um espírito científico (quer a favor ou contra a religião).
.. nem vale a pena aprofundar uma resposta (nem este é o forum correcto.)
espero sinceramente que procure ler atentamente boa bibliografia - dos vários lados da questão.
Sr. MKlop
É isso mesmo que me faz impressão em muitos dos supostos intelectuais ligados à problemática das religiões! Estudam muito (teologia, história, cultura, psicologia, sociologia, antropologia) mas depois são incapazes de tirar as devidas consequências das suas conclusões! E sabe porquê? Porque não são verdadeiros amantes do conhecimento! Porque tirar as devias ilações poria em causa o seu ganha pão (padres, teólogos, professores de religião moral, especialistas/investigadores das religiões) pois deixariam de ser aceites no "meio", aliás tiradas as devidas consequências ficariam sem objecto de estudo. Suponho que ainda poderiam estudar as religiões no âmbito psicológico, histórico mas de qualquer forma seriam repudiados pelo meio religioso/patronal. Mas a questão não é apenas do ganha pão, quando se investe dezenas de anos da nossa vida num "ideal" é difícil reconhecer que erramos pois dificilmente encontramos sentido para a que nos resta. claro que há excepções.
Quanto às minhas habilitações e contacto com o "meio" provavelmente são superiores às suas mas não é isso que interessa até porque até os ateus devidamente esclarecido nos últimos anos das suas vida caem na armadilha da religiosidade simplesmente porque os seus egos e medo da morte não lhes permitem aceitar a SUA própria mortalidade.
Enquanto são jovens, enquanto não perspectivam a sua própria morte, são ateus depois com o aproximar da morte convertem-se por incapacidade em aceitar a SUA própria morte. A realidade existe independentemente dos nossos medos ou da nossa ambição de perdurar para além da morte.
É possível vivermos sem nos iludirmos e sem termos medo da nossa finitude!

É isso mesmo que me faz impressão em muitos dos supostos intelectuais ligados à problemática das religiões! Estudam muito (teologia, história, cultura, psicologia, sociologia, antropologia) mas depois são incapazes de tirar as devidas consequências das suas conclusões! E sabe porquê? Porque não são verdadeiros amantes do conhecimento! Porque tirar as devias ilações poria em causa o seu ganha pão (padres, teólogos, professores de religião moral, especialistas/investigadores das religiões) pois deixariam de ser aceites no "meio", aliás tiradas as devidas consequências ficariam sem objecto de estudo. Suponho que ainda poderiam estudar as religiões no âmbito psicológico, histórico mas de qualquer forma seriam repudiados pelo meio religioso/patronal. Mas a questão não é apenas do ganha pão, quando se investe dezenas de anos da nossa vida num "ideal" é difícil reconhecer que erramos pois dificilmente encontramos sentido para a que nos resta. claro que há excepções.
Quanto às minhas habilitações e contacto com o "meio" provavelmente são superiores às suas mas não é isso que interessa até porque até os ateus devidamente esclarecido nos últimos anos das suas vida caem na armadilha da religiosidade simplesmente porque os seus egos e medo da morte não lhes permitem aceitar a SUA própria mortalidade.
Enquanto são jovens, enquanto não perspectivam a sua própria morte, são ateus depois com o aproximar da morte convertem-se por incapacidade em aceitar a SUA própria morte. A realidade existe independentemente dos nossos medos ou da nossa ambição de perdurar para além da morte.
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Camisa Roxa Escreveu:curioso como os ateus dizem tanto desprezar a religião católica mas perdem tanto tempo a falar dela...
Isso nada tem de curioso pois se um ateu não vê substancia relevante na religião e percebe a relevância e interferência dessa religião no mundo e sociedade em que vive, é de todo natural que perca bastante tempo a falar do assunto!
Por certo que (dando um exemplo concreto) um ateu não vai ficar calado quando vê meio país a parar de trabalhar no auge de uma crise económica com base em fundamentos de teor religioso. O facto da religião tomar um papel tão importante na sociedade e com impactos visíveis e relevantes é desde logo motivo mais do que suficiente para um ateu ou um agnóstico debater a questão (eventualmente de forma intensamente)!
Eu não sou ateu, situo-me mais no campo do agnosticismo (embora talvez mais - e cada vez mais - agnóstico ateísta mas não propria e estritamente um ateu).
Camisa Roxa Escreveu:gostam, gostam, não gostam, ide plantar batatas!
Hmm, imagina que alguém te respondia assim ao teu último post (noutro tópico e sobre o Déficit).
A religião diz respeito a todos a partir do momento que tem efeitos tangíveis na vida de todos (incluindo os ateus e agnósticos).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
carrancho Escreveu:Já agora, para desanuviar um pouco este tópico, viram o "peregrino" Bruno Nogueira na sua ida (em) pé, e de joelhos, a Fátima?!?!
A brincar a brincar soube de quem prometeu ir a Fátima de joelhos e foi... dentro de uma carrinha![]()
<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/17U_GIRQ-hY&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/17U_GIRQ-hY&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>
Por acaso já tinha partilhado esse link no meu facebook ontem looooool.
Tem a sua graça :p
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amsfsma Escreveu:Curioso é como a fé numa dada religião ou deus é proporcional à ignorância desse crente sobre a sua própria religião ou deus (história institucional, teologia, livros sagrados).
É a tal história dos pobres de espírito que ganharão o céu...![]()
Vão adorar o sol e deixem de desperdiçar os meus impostos
Você é que revela, com este comentário, uma enorme ignorância e igual falta de respeito pela fé que as pessoas possam ter.
Os impostos, que refere, fazem parte de um contrato social em que a premissa é o respeito por toda a gente: exactamente o que você não está a fazer.
Esse seu aforismo defende que a fé não se baseia em pensamentos críticos...que todos os crentes são burros. Qual o seu grau académico? Quanto tempo já dedicou sériamente a conhecer as Religiões?(i.e. lendo bibliografia séria, falando com clérigos, etc...!!)
E análise sociológica, antropológica, teológica, histórica, etc, etc, etc....
é muito fácil atirar "bocas" como essas, nem se apercebendo o que TODOS devemos - refiro aqui duma perspectiva histórica - muito à evolução religiosa nas nossas civilizações.
Já agora, para desanuviar um pouco este tópico, viram o "peregrino" Bruno Nogueira na sua ida (em) pé, e de joelhos, a Fátima?!?!
A brincar a brincar soube de quem prometeu ir a Fátima de joelhos e foi... dentro de uma carrinha
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A brincar a brincar soube de quem prometeu ir a Fátima de joelhos e foi... dentro de uma carrinha

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Abraço,
Carrancho
Carrancho
carrancho Escreveu:Agora estás a ser simplista demais... então és crente em Deus porque as religiões "defendem o amor a vida e o bem"?!?
Olha que para defender esses valores não é necessário ter qualquer religiao!!!
Olá Carrancho
Eu não referi que sou crente em Deus (ou em Buda, ou Alá). A minha questão é precisamente o respeito (ou falta dele) que por vezes circula. E isso, a minha reacção é igual quando se falta ao respeito a uma religião ou à falta dela (algo a que tu te antecipaste nesta discussão

Eu sei que nestas coisas sou muito simplista, talvez até se possa considerar demais. Mas vejo as religiões dessa forma: acreditar na existência de um ser superior que uns chamam Deus, outros Alá, outros Buda.... e defender um conjunto de princípios (que, continuo a achar, nos regem a todos - e que efectivamente não precisamos de ter qualquer religião para defender).
Mas, como não queria fugir muito ao tema principal do tópico, é melhor não me alongar muito

Abraço,
Elgenedy
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amsfsma Escreveu:Infelizmente quando se trata de religião são poucos os que têm sentido crítico.![]()
Uns rituais, umas homilias ocas e todo um Estado e um povo se dobram perante esta gente!
Aceitem a vossa mortalidade, a vossa finitude e deixem-se de fantasias. Aliás não percebo como é que pessoas com formação são capazes de num dia ensinarem uma coisa e logo depois adorarem um deus e seus sucedâneos que não existem...
A religião, qualquer que ela seja é uma doença...
Seria interessante alguém recorrendo à psicologia, à sociologia e à experiência de outras religiões criar uma religião, dedicar a vida a isso, compilar tudo como de um estudo científico se tratasse e no fim da vida, se não tivesse se deixado contaminar pela própria fantasia, publicar essa experiência científica. Provavelmente nem assim essas "vítimas" deixariam de acreditar num deus!
Por acaso não era para comentar este tópico mas não resisti.
100% de acordo com o comentário que fiz quote!!
Enquanto não se tratarem estas doenças, continuaremos a não evoluir.
O que mais me impressiona e confusão me faz é o poder que as mesmas tem, sejam eles para encubrir e encapotar pedofilia seja para queimar bruxas e não crentes seja para fanáticos suicidas tentarem matar o maior numero de pessoas seja abarbatanar terras a outros ou conquistar... enfim só coisas boas.
Concordo que como qualquer droga numa dose piquena até pode ser saudável, mas a fome do poder só quer mais e mais






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carrancho Escreveu:PS- Mesmo ateu, sempre apreciei muito João Paulo II, tal como aprecio o Dalai Lama. Pelo que vi hoje no jornal da hora de almoço, mesmo entre os católicos, o carinho que sentem por este Papa não tem nada que ver com o que tinham pelo João Paulo II... que diferença!!!
Exactamente o que eu sinto.
Cheguei, em 2000 a ir a Roma, nas jornadas mundiais da Juventude. Foi um marco histórico e fui lá pela fé mas sobretudo pelo homem que liderava a igreja. Representava-me, sentia-me representado e olhava-o com carinho por tudo aquilo que transmitiu durante anos a fio.
Desde 2005 o representante mudou e senti-me um pouco desamparado no mundo onde estava inserido. As diferenças são tão grande que mesmo trabalhando na Rua Augusto sou incapaz de andar 100/200 metros para o ir ver. Não me revejo de todo.
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elgenedy,
Concordo que não se deve desrespeitar quem acredita num qualquer deus, tal como estes não devem desrespeitar a opinião de quem não tem credo.
Agora estás a ser simplista demais... então és crente em Deus porque as religiões "defendem o amor a vida e o bem"?!?
Olha que para defender esses valores não é necessário ter qualquer religiao!!!
Abraço,
Carrancho
PS- Mesmo ateu, sempre apreciei muito João Paulo II, tal como aprecio o Dalai Lama. Pelo que vi hoje no jornal da hora de almoço, mesmo entre os católicos, o carinho que sentem por este Papa não tem nada que ver com o que tinham pelo João Paulo II... que diferença!!!
Concordo que não se deve desrespeitar quem acredita num qualquer deus, tal como estes não devem desrespeitar a opinião de quem não tem credo.
Agora estás a ser simplista demais... então és crente em Deus porque as religiões "defendem o amor a vida e o bem"?!?
Olha que para defender esses valores não é necessário ter qualquer religiao!!!
Abraço,
Carrancho
PS- Mesmo ateu, sempre apreciei muito João Paulo II, tal como aprecio o Dalai Lama. Pelo que vi hoje no jornal da hora de almoço, mesmo entre os católicos, o carinho que sentem por este Papa não tem nada que ver com o que tinham pelo João Paulo II... que diferença!!!
Abraço,
Carrancho
Carrancho
Percurso de Bento XVI:
1.Chegada ao Aeroporto da Portela onde será recebido pelas autoridades portuguesas.
2.Passagem por Alvalade para dar a Extrema – Unção
3.Passagem no Estádio da Luz para ser recebido por Jesus
4.Missa no Terreiro do Paço
5.Viagem para o Porto
6.Funeral no Dragão
7.Bento XVI recebido por Pinto da Costa onde será levantada a hipótese da Santa Sé tentar contactar Pedroto para o presidente portista pedir desculpa pelo não cumprimento da promessa feita ao antigo treinador.
8.Se ainda tiver algum tempo, deslocar-se-à ao estádio do Braga, para ser recebido pelo treinador Domingos. O Papa quer que Domingos tenha Paciência, porque ainda é um treinador novo e está a tentar encontrar o caminho de Jesus.
1.Chegada ao Aeroporto da Portela onde será recebido pelas autoridades portuguesas.
2.Passagem por Alvalade para dar a Extrema – Unção
3.Passagem no Estádio da Luz para ser recebido por Jesus
4.Missa no Terreiro do Paço
5.Viagem para o Porto
6.Funeral no Dragão
7.Bento XVI recebido por Pinto da Costa onde será levantada a hipótese da Santa Sé tentar contactar Pedroto para o presidente portista pedir desculpa pelo não cumprimento da promessa feita ao antigo treinador.
8.Se ainda tiver algum tempo, deslocar-se-à ao estádio do Braga, para ser recebido pelo treinador Domingos. O Papa quer que Domingos tenha Paciência, porque ainda é um treinador novo e está a tentar encontrar o caminho de Jesus.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
amsfsma Escreveu:Pegue na sua bíblia, leia o antigo testamento e o novo e verá que esses princípios são muito diversos e contraditórios. Estude a história da Igreja Católica Romana, ou de qualquer outra religião e verá que esses "princípios" foram mudando, devagar mas mudaram, ao longo dos séculos. Estude as mentalidades religiosas dos católicos, ou outros, e verá que o deus que actualmente adoram é completamente diferente daquele que adoravam em séculos anteriores. Leia as encíclicas papais, os documentos oficiais, catecismos, etc, dos últimos mil anos e verá o quanto são diferentes e contraditórios em relação aos actuais. Peça a outro católico contemporâneo que escreva o que pensa sobre a vida, deus, a religião, os valores, o inferno, o céu, faça o mesmo exercício e compare e perceberá que não adoram o mesmo deus teórico.
Por acaso não tenho bíblia em casa, e não tenho qualquer intenção de entrar em discussões teológicas, ou sobre a evolução (ou falta dela) de qualquer religião.
Nestes assuntos sou muito simplista, e o que vejo nas religiões é a defesa do amor, da vida e do bem. E para isso não preciso de grandes estudos.
Se existem pessoas numa dada religião que se comportam de forma diferente, o problema é delas, e não meu. São as pessoas que agem mal, não os ideais.
Não é por um médico ser uma "besta" que deixo de acreditar na medicina.
Mas isso tudo, continuo a achar, não confere o direito de desrespeitar quem acredita.
Cumprimentos,
Elgenedy
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Camisa Roxa Escreveu:curioso como os ateus dizem tanto desprezar a religião católica mas perdem tanto tempo a falar dela...
gostam, gostam, não gostam, ide plantar batatas!
Então achas que devemos colocar todos "umas palas nos olhos" e falar apenas daquilo em que acreditamos/ defendemos?
- quem é de direita, não pode falar de políticas de esquerda;
- Quem é do FCPorto , não pode falar do Sporting;
- quem gosta de vinho, não pode falar de água;
...
Por favor!!!
Eu sou Ateu, no entanto, porque concordo com muitos dos valores que a Igreja defende e porque a minha esposa é católica (aliás, quase toda a familia é!), tenho a minha filha na catequese. Mais, casei pela igreja, mais uma vez porque a esposa fazia questão, para mim éra indiferente. Sou ateu convicto, mas gosto de falar de religiões, qual o problema? Não acredito que exista qualquer deus, mas sei que existem várias religiões... não vou enfiar a cabeça na areia!
Abraço,
Carrancho
Abraço,
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Curioso é como a fé numa dada religião ou deus é proporcional à ignorância desse crente sobre a sua própria religião ou deus (história institucional, teologia, livros sagrados).
É a tal história dos pobres de espírito que ganharão o céu...
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curioso como os ateus dizem tanto desprezar a religião católica mas perdem tanto tempo a falar dela...
gostam, gostam, não gostam, ide plantar batatas!
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Elgenedy escreveu:
"Sobretudo quando defendem princípios que a todos nos regem."
Pegue na sua bíblia, leia o antigo testamento e o novo e verá que esses princípios são muito diversos e contraditórios. Estude a história da Igreja Católica Romana, ou de qualquer outra religião e verá que esses "princípios" foram mudando, devagar mas mudaram, ao longo dos séculos. Estude as mentalidades religiosas dos católicos, ou outros, e verá que o deus que actualmente adoram é completamente diferente daquele que adoravam em séculos anteriores. Leia as encíclicas papais, os documentos oficiais, catecismos, etc, dos últimos mil anos e verá o quanto são diferentes e contraditórios em relação aos actuais. Peça a outro católico contemporâneo que escreva o que pensa sobre a vida, deus, a religião, os valores, o inferno, o céu, faça o mesmo exercício e compare e perceberá que não adoram o mesmo deus teórico.
Depois de fazer tudo isso perceberá o quanto a sua "fantasia" é diferente da "fantasia" de outro católico, mesmo que contemporâneo.
"Sobretudo quando defendem princípios que a todos nos regem."
Pegue na sua bíblia, leia o antigo testamento e o novo e verá que esses princípios são muito diversos e contraditórios. Estude a história da Igreja Católica Romana, ou de qualquer outra religião e verá que esses "princípios" foram mudando, devagar mas mudaram, ao longo dos séculos. Estude as mentalidades religiosas dos católicos, ou outros, e verá que o deus que actualmente adoram é completamente diferente daquele que adoravam em séculos anteriores. Leia as encíclicas papais, os documentos oficiais, catecismos, etc, dos últimos mil anos e verá o quanto são diferentes e contraditórios em relação aos actuais. Peça a outro católico contemporâneo que escreva o que pensa sobre a vida, deus, a religião, os valores, o inferno, o céu, faça o mesmo exercício e compare e perceberá que não adoram o mesmo deus teórico.
Depois de fazer tudo isso perceberá o quanto a sua "fantasia" é diferente da "fantasia" de outro católico, mesmo que contemporâneo.
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O papa sabe onde é o Porto???
link:
http://www.vatican.va/holy_father/bened ... ogallo.jpg
Vá lá arranjem um GPS de ouro pró papa.
PS:
'The light is on but just for you'
'Could you be good without God? Millions are!
'Conseguiria ser bom sem Deus? Milhões conseguem-no!'
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amsfsma Escreveu:
A religião, qualquer que ela seja é uma doença...
Fanatismo pode ser considerado doença, agora a religião seja qual fôr, acho exagero catalogar de doença.
Para isso qualquer interesse profundo ou dedicação a um tema por alguém, revelava uma patologia.
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amsfsma Escreveu:Uns rituais, umas homilias ocas e todo um Estado e um povo se dobram perante esta gente!
amsfsma Escreveu:A religião, qualquer que ela seja é uma doença...
É uma crença, e como tal deve ser respeitada, seja ela qual for. Sobretudo quando defendem princípios que a todos nos regem.
Sentido crítico sim... a forma como apresenta a sua "crítica" não é "sentido crítico"... é sim falta de respeito a todos os católicos que hoje estão a receber o seu líder espiritual.
Cumprimentos,
Elgenedy
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O que eu acho ee que:
esta parafrenaalia sai cara.
Em tempos de crise deviam optar por uma coisinha mais modesta, por exemplo sem cavalos nem trompetas, sem palanques nem avionetas.
Sempre se poupavam umas coroas que podem vir a fazer falta...
Em tempos de crise deviam optar por uma coisinha mais modesta, por exemplo sem cavalos nem trompetas, sem palanques nem avionetas.
Sempre se poupavam umas coroas que podem vir a fazer falta...


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Infelizmente quando se trata de religião são poucos os que têm sentido crítico.
Uns rituais, umas homilias ocas e todo um Estado e um povo se dobram perante esta gente!
Aceitem a vossa mortalidade, a vossa finitude e deixem-se de fantasias. Aliás não percebo como é que pessoas com formação são capazes de num dia ensinarem uma coisa e logo depois adorarem um deus e seus sucedâneos que não existem...
A religião, qualquer que ela seja é uma doença...
Seria interessante alguém recorrendo à psicologia, à sociologia e à experiência de outras religiões criar uma religião, dedicar a vida a isso, compilar tudo como de um estudo científico se tratasse e no fim da vida, se não tivesse se deixado contaminar pela própria fantasia, publicar essa experiência científica. Provavelmente nem assim essas "vítimas" deixariam de acreditar num deus!

Uns rituais, umas homilias ocas e todo um Estado e um povo se dobram perante esta gente!
Aceitem a vossa mortalidade, a vossa finitude e deixem-se de fantasias. Aliás não percebo como é que pessoas com formação são capazes de num dia ensinarem uma coisa e logo depois adorarem um deus e seus sucedâneos que não existem...
A religião, qualquer que ela seja é uma doença...
Seria interessante alguém recorrendo à psicologia, à sociologia e à experiência de outras religiões criar uma religião, dedicar a vida a isso, compilar tudo como de um estudo científico se tratasse e no fim da vida, se não tivesse se deixado contaminar pela própria fantasia, publicar essa experiência científica. Provavelmente nem assim essas "vítimas" deixariam de acreditar num deus!

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Agenda da visita do Papa
11 de Maio
11 horas - Chegada à Portela. Acolhimento oficial com discurso de Bento XVI.
12h45 - Cerimónia de boas-vindas, Mosteiro dos Jerónimos.
13h30 - Visita ao Presidente da República, Belém.
18h15 - Missa no Terreiro do Paço. Mensagem do Papa comemorativa do 50º aniversário da inauguração do santuário do Cristo Rei.
12 de Maio
10h00 - Discurso do Papa no Centro Cultural de Belém
12h00- Encontro com José Sócrates, Nunciatura Apostólica.
16h40 - Partida de helicóptero da Portela para Fátima.
17h10 - Chegada ao heliporto no Estádio Municipal de Fátima.
17h30 - Visita à Capelinha das Aparições.
18h00 - Celebração das Vésperas com sacerdotes na Igreja da Santíssima Trindade.
21h30 - Benção das velas na Capelinha das Aparições. Oração do Rosário.
13 de Maio
10h00 - Missa no Santuário de Fátima. Homilia do Papa.
17h00 - Encontro com as Organizações da Pastoral Social na Igreja da Santíssima Trindade. Discurso do Papa.
18h45 - Encontro com os Bispos portugueses no Salão da Casa da Nossa Senhora do Carmo.
14 de Maio
8h00 - Despedida da Casa da Nossa Senhora do Carmo.
8h40 - Partida de helicóptero para o Porto.
9h30 - Chegada ao heliporto do Quartel da Serra do Pilar.
10h15 - Missa na Avenida dos Aliados. Homilia do Papa.
13h30 - Cerimónia de despedida no Aeroporto Sá Carneiro. Discurso de Bento XVI.
11 horas - Chegada à Portela. Acolhimento oficial com discurso de Bento XVI.
12h45 - Cerimónia de boas-vindas, Mosteiro dos Jerónimos.
13h30 - Visita ao Presidente da República, Belém.
18h15 - Missa no Terreiro do Paço. Mensagem do Papa comemorativa do 50º aniversário da inauguração do santuário do Cristo Rei.
12 de Maio
10h00 - Discurso do Papa no Centro Cultural de Belém
12h00- Encontro com José Sócrates, Nunciatura Apostólica.
16h40 - Partida de helicóptero da Portela para Fátima.
17h10 - Chegada ao heliporto no Estádio Municipal de Fátima.
17h30 - Visita à Capelinha das Aparições.
18h00 - Celebração das Vésperas com sacerdotes na Igreja da Santíssima Trindade.
21h30 - Benção das velas na Capelinha das Aparições. Oração do Rosário.
13 de Maio
10h00 - Missa no Santuário de Fátima. Homilia do Papa.
17h00 - Encontro com as Organizações da Pastoral Social na Igreja da Santíssima Trindade. Discurso do Papa.
18h45 - Encontro com os Bispos portugueses no Salão da Casa da Nossa Senhora do Carmo.
14 de Maio
8h00 - Despedida da Casa da Nossa Senhora do Carmo.
8h40 - Partida de helicóptero para o Porto.
9h30 - Chegada ao heliporto do Quartel da Serra do Pilar.
10h15 - Missa na Avenida dos Aliados. Homilia do Papa.
13h30 - Cerimónia de despedida no Aeroporto Sá Carneiro. Discurso de Bento XVI.
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