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Caldeirão da Bolsa

Para onde Portugal?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por atomez » 3/3/2009 21:42

PETRONIO Escreveu:Se não tivesse havido o 25 de abril , os país estaria muito melhor, basta ver a vizinha Espanha , que não teve im PREC e mais de um milhão de retornados.

Tem toda a razão!

E isso tudo não teria acontecido se não tivesse havido a guerra colonial.

A culpa de tudo isso foi o regime salazarista.

QED.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por tava3 » 3/3/2009 20:44

Todas as guerras são sempre imprevisíveis e a maior parte das vezes, quando delineadas, são sub-avaliadas. Nem sempre a superioridade militar é uma vantagem, como no caso do Afeganistão, a URSS já tinha "provado" a dificuldade do terreno e a já Rússia avisou os Americanos: Se lá entrarem não saem tão depressa, dito e feito.

:)
 
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por Woodhare » 3/3/2009 20:27

Os regimes totalitários são abomináveis aos olhos de Deus. O culto dos ditadores e a vassalagem a seres humanos ou instituições é uma forma de idolatria.

É por isso que as graças abundam aonde a liberdade e a virtude abundam.
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por PETRONIO » 3/3/2009 20:14

Caro Tava:

Cuidado que no Vitenam, os americanos, tinham um serviço de informações péssimo,e no terreno com tuneis, e as surtidas , emboscadas, e num terreno díficil, duvido que os americanos com a actual tecnologia, podessem fazer melhor, só com as bombas de profundidade bem direccionadas parta destruir os tuneis, mas mesmo assim é complicado.
 
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por PETRONIO » 3/3/2009 20:02

Caro Tava :

Concordo que a situação do Paquistão é mais volátil, mas por vezes o rastilho parte , do sitio menos esperado.
 
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por PETRONIO » 3/3/2009 19:59

Caro Zenith:

Continuo a afirmar que economia , estava pujante , e a crescer a um ritmo muito acelarado, as estatisticas comprovam , e quem viveu nessa época pode confirmar.
Mas ao mesmo tempo houve uma migração interna , das aldeia para as cidades do litoral e a emigração.
Tal como aconteceu na Espanha , Italia , etc.
Se não tivesse havido o 25 de abril , os país estaria muito melhor, basta ver a vizinha Espanha , que não teve im PREC e mais de um milhão de retornados.
 
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por tava3 » 3/3/2009 19:53

Acho muito mais preocupante a situação no Paquistão do que no Irão, um país com perto de uma centena de ogivas nucleares, mais de 150 milhões de habitantes, um governo bastante instável e esconderijo dos Talibãns.
 
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por tava3 » 3/3/2009 19:40

"No Irão não passará de convencional, creio eu. "

Não sei não, se o Irão cumprir o que disse, vais arrastar os países vizinhos para o conflito. O Irão prometeu retaliar contra Israel e a frota naval americana estacionada no golfo. Israel vai retaliar e daí a estar tudo ao barulho é um pulo.
 
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por razalas » 3/3/2009 19:39

Quanto ao seu repto, já respondi num post anterior.

Já agora, existe uma pequena diferença em defender o que houve de positivo no passado dentro da conjectura inerente à época e querer implantar o mesmo agora (na actual conjectura).

Aquilo que defendo é que logo a seguir a 74, entrámos num processo de quase autodestruição.

O defender alguns actos do passado (não todos) não quer dizer que seja um ditador.

Assim como o criticar o passado não deveris ser sinónimo de que se esteja de acordo com o presente.
 
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por razalas » 3/3/2009 19:31

Tavaverquenao, se me permitir a intromissão, a guerra no iraque começou de forma convencional e "acabou" em guerrilha. No Irão não passará de convencional, creio eu.

Dizia um amigo meu que a entrada do Obama para a liderança dos EUA, foi a pior coisa que podia ter acontecido aqueles que defendem o terrorismo.

A europa terá de alinhar e de que maneira no afeganistão por exemplo.

E quanto ao Irão vamos ver.
 
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por tava3 » 3/3/2009 19:28

"Lanço um repto para os defensores do passado, como resolvem o problema (actual)do desemprego? "

Mas não vale interromper a Democracia por 6 meses.

:mrgreen:
 
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por razalas » 3/3/2009 19:25

Sim eu sei que não tavaverquenao2,

queira desculpar, foi apenas uma indirecta para alguem que falou em estropiados num post anterior.
 
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por tava3 » 3/3/2009 19:24

Com a nova administração Americana as coisas vão ser diferentes com o Irão, tenho duvidas que possam bombardear o país e claro está, com as consequências que vemos no Iraque ou piores.
 
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por tava3 » 3/3/2009 19:19

Eu não falei em estropiados, mas acho que qualquer resolução de envio de tropas, debaixo da alçada da ONU, deve ou deveria ser de maior consenso, uma vez que que há mais países envolvidos, muitos dos quais neutros.
 
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por tava3 » 3/3/2009 19:10

Caro PETRONIO:
Não queira comparar a diferença de tecnologia usada pelos Americanos e os Norte Vietnamitas, aquando da guerra, com as diferenças nas guerras actuais, é que não tem nada que ver.
O Irão pode ter recebido misseis Russos mas sem um bom sistema de orientação ficam quase como os RPG's utilizados no Iraque e em Gaza, tem de se apontar e disparar. Hoje as contra-medidas electrónicas e outras tornam os misseis menos eficazes, como por exemplo os SAM's eficazes durante a guerra fria e hoje nem por isso.
Agora, o Irão tem as suas razões, Israel Poderoso em armas convencionais e Nucleares, a América a fazer um alicate dum lado no Iraque, do outro no Afeganistão.
 
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por razalas » 3/3/2009 19:09

tavaverquenao2,

Com ou sem ONU...

Então sobre a capa da ONU um estropiado de guerra já não é igual?

Foi impressão minha ou já se falou aqui dos estropiados do ultramar?

Então qual a diferença entre um estropiado do ultramar e um que seja português e esteja ao serviço da ONU?
 
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por Zenith » 3/3/2009 19:06

razalas Escreveu:Uma coisa que eu não percebo.

Então...sendo tão difícil conseguir vistos de saida (pelo que consta) de paises como...Cuba (por exemplo) se é que é unânime que Cuba seja uma ditadura, ou da ex URSS (outro exemplo).

O que eu quero perguntar é o seguinte:

Então as pessoas aqui pelos vistos podiam entrar e sair a seu belo prazer, pela quantidade de emigrantes...

Ou não seria assim?

Era mesmo mau aquilo...


O governo de Salazar não se opunha á emigração durante a década de 50 e principio da decada de 60, porque as remessas dos emigrantes representam uma importante fonte de divisas.
O que não havia é uma infraestrutura de apoio legal para a emigração. As pessoas saiam simplesmente para procurar trabalho. Como a libedade fronteiriça não é o que á agora, alguem que queria ir para França, mas não tinha contrato de trabalho, não conseguia passaporte e tinha de ir a salto (e a vigilancia era em todas a fronteiras Portugal, Espanha e França). Uma vez chegado lá não era dificil arrankjar trabalho e legalizar a situação. Depois podia falar com patrões para ver se arranjava trabalho para familiares e amigos, e essas já com promessa de contrato seguiam legalmente.

Foi o que aconteceu com meu avÕ que emigrou no inicio dos anso 50. Foi da primeira leva de imigrantes para França, foi a salto sem contrato de trabalho e depois chegou la facilmente arranjou, legalizou a situação e não teve mais problemas em ir e vir. La arranjou trabalho para os filhos logo que eles estavam em idade de emigrar (meu pai 17 meu tio 18), patrão arranjou promessa de contrato e com isso conseguiram arranjar passaporte e foram para França sem problemas (em 59).

Salazar não punha objecções à emigração, já que esta era geradora de divisas, e ate era considerada de tal importancia que os emigrantes podiam ficar dispensados de serviço militar se pagassem uma determinada quantia.
Essa situação prolongou-se até à data em que a guerra colonial ganhou intensidade e aí Salazar começou a aperceber-se qeu com a emigração deixava de ter homens para enviar para Africa. A partir daí começou a ser extrememanete dificila arrnjar passaporte e a terceira leva de emigrantes foi outra vez a salto.

A primeira leva (os pioneiros) foram clandestinos, a segunda foi na maior parte dos casos legalmente e chamados pelos que ja la estavam, e a terceira novamente clandestina, porque devido à intensificação da guerra colonial Salazar já os preferia como combatentes em Africa do que como fontes de divisas na França ou Alemnaha.
 
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por razalas » 3/3/2009 19:04

Podia começar por cortar a entrada de mão de obra estrangeira por exemplo.

Não percebo!...como é possivel com a taxa de desemprego que temos actualmente, continuarmos a importar mão-de-obra estrangeira com a unica finalidade de baixar os custos.

Claro que isso alimenta só o bolso de meia-duzia de "meninos" que baixam os vencimentos dos seus empregados enchendo o bolso deles.

Quem quer trabalhar por meia-duzia de tostões trabalha e passa fome, quem não quiser está ali um qualquer Brasileiro ou Ucraniano para ocupar a vaga.

Os portugueses quando saiem por norma vão fazer aquilo que os outros não querem.

Relativamente à produtividade, enquanto continuarmos a ser o país das obras publicas nunca seremos produtivos.

Tem de se investir em meios produtivos e não em cimento, com isso não se resolve o problema, remedeia-se por uns tempos e mais tarde agrava-se.

O que deu o Euro ao país? Quantos estádios são rentáveis?

E o TGV? como é possivel que se vá entrar neste projecto para se poupar vinte minutos de Lisboa ao Porto?

Pergunto ainda porque não tem a suécia ou a Noruega TGV?

Pelo que eles dizem a dimensão territorial do País não justifica.

E nós? Somos assim tão grandes ou será para alimentar uma meia-duzia de faraós que proliferam por aí?

Cimento, cimento cimento...

Loby do cimento e nada mais.

Produtividade zero.
 
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por tava3 » 3/3/2009 18:59

"E na Guiné porquê Portugal e não a ONU?"

Na Guiné pode ser Portugal, com o conhecimento que temos no terreno, mas não só e sempre debaixo de resoluções da ONU, para não haver qualquer tipo de mal entendido.
 
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por mais_um » 3/3/2009 18:46

Boas a todos! (elas andam aí... :mrgreen:)

Têm escrito muito sobre um passado distante e sobre o presente, em vez de tentarem demonstrar o indemonstravel (que o pré 25 Abril de 74 é que era bom), se apresentassem soluções para os nossos problemas actuais, era bastante mais util para todos nós.

Lanço um repto para os defensores do passado, como resolvem o problema (actual)do desemprego?

Cumprimentos,

Alexandre Santos
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por Zenith » 3/3/2009 18:38

PETRONIO Escreveu:Caro Zenith:

Já Lhe dei a resposta, quando fiz a comparação , com os anos 60 com a actualidade e os últimos 15 anos, é só para entender , que é um fenómeno estrutural, e natural propenção dos portugueses para emigrar, só que existem diversos motivos para cada periodo.
O motivo principal , é que Portugal é um país pobre , em termos agricolas , recursos naturais, e porque não conseguiu desde o inicio dos XX criar uma industria forte,como a Alemã, como a criação de marcas, a qualidade do ensino, o aproveitamento dos alunos, a propenção para o estudo e para disciplina de matemática.
No caso dos anos 60 , uma parte da emigração , foi para fugir á tropa , de zonas rurais interiores, que nunca atraiu investimento industrial ,e as aldeias esvaziaram-se, em que as pessoas foram ou para as cidades do litoral ou para o estrangeiro.
As zonas interiores são pobres , a agricultura nos 60 e na actualidade , não é muito compensadora, devido ao minifundio, da qualidade dos solos , e provalmente a pouca aposta neste sector


Reconhecendo que Portugal é um país pobre desaparece a contradição, mas tinha percebido que afirmavam que na decida de 60 a economia estava sólida e pujante. Se não era esse o caso contradição desaparece.
Por exemplo a Irlanda tb era tradicionalmente um pais de emigrantes. Com os crescimento da economia nas ultimas decadas tornou-se país de imigrantes.
Editado pela última vez por Zenith em 3/3/2009 19:14, num total de 1 vez.
 
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por PETRONIO » 3/3/2009 18:24

Caro Tava :
Essa de terem dobrado a produção não sabia, é curioso.
Eu também acredito , que os russos , não estão a meter material no Iraque, mas já venderam os S 300, aos Iranianos, aí a estória pode ser diferente.
Mas cuidado ,a tecnologia de nada serviu, no Vitenam, é evemplo clássico.
Mas concordo, de que fizeram investimentos e um esforço, planeamento, e treino, para estarem na vanguarda de liderança, mas é isso que me preocupa , porque consideram que algo irá acontecer num futuro próximo, ou uma demonstração de poder bélico, ver vamos.
 
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por PETRONIO » 3/3/2009 18:14

Caro mais-um:

Muito cuidado com estatisticas , por vezes , são muito enganadoras , porque , não sabe quais são critérios utilizados, e mesmo se estão ser bem utilizados, e qual foi o critério da recolha da informação.
Porque as estatisticas , servem por vezes para a propaganda politica. Muito cuidado.
Será que a estatistica, está ter em linha de conta com os portugueses que trabalham na construção civil e se deslocam 15 e 15 dias, ou são considerados residentes em Portugal, olhe que são muitos , será que os 80.000 que estão em Angola são considerados emigrantes ?
A quantidade de portugueses que estão na Inglaterra , França, Irlanda , etc , estão bem contabilizados, ou estão não registados, e a trabalhar de uma forma ilegal.
Existem muitas questões, que nem os senhores que fazem as estatisticas, as sabem responder on ponderar e quantificar.Mas é um problema real.
Mas não se preocupe, quanto aos números , que eles vão subir em exponencial, e as " estatisticas" já estarão largamente ultrapassadas hoje.
No Afeganistão , já houve uns feridos, mas a verdadeira guerra ainda não começou, vai começar, é tudo uma questão de tempo, estou muito péssimista.
O 11 de Março em madrid, e 11 de Setembro, e no atentado em Londres, não houve baixas !!!
Se um dos atentados tivesse ocurrido em Portugal ?
 
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por razalas » 3/3/2009 18:03

E na Guiné porquê Portugal e não a ONU?
 
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por tava3 » 3/3/2009 18:00

Eu percebi o que quis dizer, só respondi pelo facto de de ter mencionado a droga, ou acha que porque se trafica droga os outros países não devem tentar a manutenção da paz?
Em relação ao Ruanda porquê só a Europa? Porque não a ONU?
 
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