Off-Topic- Polícia faz buscas tio de Sócrates-Caso Freeport
Tenho algumas dúvidas que este caso seja investigado até ao fim, mesmo que esteja envolvida a polícia inglesa. Não se esqueçam de uma coisa. estamos em Portugal! As coisas esquecem-se...Acho que nem vale a pena estar a falar de exemplos passados que ou foram arquivados, ou prescreveram, ou não foram a julgamento de uma forma pouco clara, ou pararam as investigações não se sabe porquê, ou então estão ainda a correr mas os desfechos são previsíveis.
Não gosto do discurso de "bota abaixo" relativamente a Portugal. Mas em matéria de justiça não há como não ter uma opinião muito negativa do país.
Não faço ideia se o PM tem ou não culpa no cartório. Mas as reportagens que têm passado levantam muitíssimas dúvidas (aquelas aprovações à pressão...) Faça-se justiça...para variar!
Não gosto do discurso de "bota abaixo" relativamente a Portugal. Mas em matéria de justiça não há como não ter uma opinião muito negativa do país.
Não faço ideia se o PM tem ou não culpa no cartório. Mas as reportagens que têm passado levantam muitíssimas dúvidas (aquelas aprovações à pressão...) Faça-se justiça...para variar!
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Quatro milhões terão viabilizado o Freeport em Zona de Protecção Especial
Contas do tio de Sócrates em paraísos fiscais suspeitas de canalizar "luvas"
23.01.2009 - 10h41 Paulo Miguel Madeira
Há suspeitas de que empresas controladas por um tio de José Sócrates em paraísos fiscais, controladas através de outras empresas suas, tenham sido utilizadas para a passagem de quatro milhões de euros em “comissões destinadas a um ex-ministro do Governo de António Guterres”, noticia hoje a imprensa diária.
Essas comissões visariam conseguir o licenciamento do Freeport, um centos comercial de preços mais baixos junto a Alcochete, numa área que era Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo desde 1994, decorrente da aplicação da directiva aves da UE.
O Freeport é um investimento de uma empresa inglesa, a Freeport Plc. A área onde está implantado, à entrada de Alcochete, foi desanexada nos últimos dias do Governo de António Guterres, quando José Sócrates era ministro do Ambiente.
Ontem os investigadores da Polícia Judiciária e do Ministério Público apreenderam documentos relativos aos paraísos fiscais (conhecidos também como off-shores) no escritório de um tio do primeiro-ministro, Júlio Coelho Monteiro. Segundo relata o diário “Correio da Manhã” as comissões em causa seriam para distribuir por vários intervenientes.
Investigadores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) explicaram por seu lado ao “Diário de Notícias” que foram precisamente as suspeitas de que as contas controladas pelo tio de Sócrates em paraísos fiscais teriam sido utilizadas com aquela finalidade que levaram os investigadores a fazer buscas na sua casa e empresa.
O caso Freeport arrasta-se em público desde 2005, quando a PJ lançou uma série de buscas antes das eleições legislativas, ganhas por José Sócrates – que foi co-autor do despacho assinado três dias antes das eleições de 2002 que reduziu a área de ZPE do estuário do Tejo.
A investigação decorre de suspeitas de corrupção e branqueamento, e as buscas efectuadas ontem – também num dos maiores escritórios de advogados do país, o de Vasco Vieira de Almeida, e no atelier do arquitecto do projecto do Freeport, Capinha Lopes – visavam a apreensão de documentos que comprovassem os indícios.
As autoridades inglesas enviaram no início desta semana uma carta às autoridades judiciais portuguesas em que são pedidas novas diligências às autoridades portuguesas.
O extinto semanário O Independente chegou a revelar um documento da PJ onde o nome do actual primeiro-ministro figurava numa lista de suspeitos.
Ontem, José Sócrates sugeriu que o ressurgimento agora deste caso teria a ver com interesses eleitorais, pois o país entrou agora em ano eleitoral e as notícias de 2005 antecederam eleições legislativas. Pediu também o seu rápido esclarecimento.
in Público
Documentos apreendidos pela PJ indiciam corrupção e branqueamento
Ingleses pedem mais diligências no caso Freeport
22.01.2009 - 22h55 António Arnaldo Mesquita, Paula Torres de Carvalho
A investigação relacionada com o licenciamento do Freeport de Alcochete regressou ontem em força com a realização de buscas em vários locais para apreensão de documentos que indiciam corrupção e branqueamento. Os alvos foram três: o tio de José Sócrates, Júlio Eduardo Coelho Monteiro, em cujo domicílio e empresa foram apreendidos documentos; a sede da sociedade de advogados Vieira de Almeida; e o gabinete de arquitectura Capinha e Lopes, que concebeu o Freeport de Alcochete, construído em terrenos que tinham pertencido à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo.
As diligências envolveram o juiz Carlos Alexandre, magistrados do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e elementos da PJ. E vão ter novos desenvolvimentos nos próximos tempos, uma vez que, no início desta semana, chegou a Lisboa uma carta rogatória das autoridades britânicas que estão também a investigar a empresa-mãe do outlet de Alcochete em Inglaterra por suspeita de fraude fiscal.
Nessa carta são pedidas novas diligências às autoridades portuguesas no âmbito do inquérito em curso, estando o Ministério Público e a PJ a estudar a melhor altura para avançar.
Ontem, à margem da Cimeira Ibérica, em Zamora, o primeiro-ministro, José Sócrates — que era ministro do Ambiente à data da aprovação do decreto-lei que alterou a delimitação da Zona de Protecção Especial, excluindo dela a área prevista para a construção do empreendimento, três dias antes das eleições de 2002 —, recomendou às autoridades judiciais que “façam rapidamente o seu trabalho”, lembrando que durante a campanha eleitoral de 2005 o caso Freeport tinha sido abordado pela primeira vez. “E volta agora, quando vão novamente ser disputadas eleições”, acentuou Sócrates, que recusou comentar a acção das autoridades judiciais.
“Eu bem posso falar, porque era ministro do Ambiente. Embora não tivesse participado no licenciamento, o Ministério do Ambiente fê-lo obedecendo a todas as normas e exigências ambientais. Disse-o em 2005 e digo-o agora”, disse ainda Sócrates.
Factos novos
As suspeitas quanto aos meandros do licenciamento do outlet começaram a ser investigadas pela PJ de Setúbal em 2004 e adensaram-se quando a empresa-mãe foi alvo de uma inspecção em Inglaterra por suspeitas de fraude fiscal. Nesta acção foi detectada a transferência de uma avultada verba que os responsáveis da Freeport terão justificado como tendo sido destinada a facilitar o licenciamento do empreendimento. Há duas semanas, o semanário Sol avançou que as autoridades inglesas tinham uma lista de 15 suspeitos de envolvimento no processo, incluindo um ministro do Governo de António Guterres.
No âmbito desse inquérito, as autoridades britânicas têm trocado informações com as suas congéneres portuguesas. E foram pedidos esclarecimentos mútuos entre Lisboa e Londres para averiguar como, e para quê, foi usada a soma detectada na contabilidade da Freeport. Esta cooperação foi, aliás, concertada em Novembro de 2008 numa reunião em Haia, na Holanda, realizada sob a alçada da Eurojust — organismo europeu de combate à criminalidade —, em que participaram investigadores ingleses e altos quadros da Polícia Judiciária e do Ministério Público, entre os quais a directora do DCIAP, Cândida Almeida, que coordena a investigação do processo em Portugal.
Ontem, a sociedade de advogados Vieira de Almeida divulgou um comunicado confirmando as buscas. Garantiu que “esclareceu todos os fluxos financeiros em que interveio, sempre como representante legal da Freeport, nomeadamente no que se relaciona com o contrato de compra e venda do imóvel onde se situa o outlet”, no montante de cerca de 5 milhões de euros. Também Júlio Carvalho Monteiro confirmou que a “polícia levou diversa documentação”, como documentos de “offshores antigas”, disse ao Sol. Toda a contabilidade de uma das suas empresas, a ISA, em Setúbal, foi também apreendida.
Ingleses pedem mais diligências no caso Freeport
22.01.2009 - 22h55 António Arnaldo Mesquita, Paula Torres de Carvalho
A investigação relacionada com o licenciamento do Freeport de Alcochete regressou ontem em força com a realização de buscas em vários locais para apreensão de documentos que indiciam corrupção e branqueamento. Os alvos foram três: o tio de José Sócrates, Júlio Eduardo Coelho Monteiro, em cujo domicílio e empresa foram apreendidos documentos; a sede da sociedade de advogados Vieira de Almeida; e o gabinete de arquitectura Capinha e Lopes, que concebeu o Freeport de Alcochete, construído em terrenos que tinham pertencido à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo.
As diligências envolveram o juiz Carlos Alexandre, magistrados do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e elementos da PJ. E vão ter novos desenvolvimentos nos próximos tempos, uma vez que, no início desta semana, chegou a Lisboa uma carta rogatória das autoridades britânicas que estão também a investigar a empresa-mãe do outlet de Alcochete em Inglaterra por suspeita de fraude fiscal.
Nessa carta são pedidas novas diligências às autoridades portuguesas no âmbito do inquérito em curso, estando o Ministério Público e a PJ a estudar a melhor altura para avançar.
Ontem, à margem da Cimeira Ibérica, em Zamora, o primeiro-ministro, José Sócrates — que era ministro do Ambiente à data da aprovação do decreto-lei que alterou a delimitação da Zona de Protecção Especial, excluindo dela a área prevista para a construção do empreendimento, três dias antes das eleições de 2002 —, recomendou às autoridades judiciais que “façam rapidamente o seu trabalho”, lembrando que durante a campanha eleitoral de 2005 o caso Freeport tinha sido abordado pela primeira vez. “E volta agora, quando vão novamente ser disputadas eleições”, acentuou Sócrates, que recusou comentar a acção das autoridades judiciais.
“Eu bem posso falar, porque era ministro do Ambiente. Embora não tivesse participado no licenciamento, o Ministério do Ambiente fê-lo obedecendo a todas as normas e exigências ambientais. Disse-o em 2005 e digo-o agora”, disse ainda Sócrates.
Factos novos
As suspeitas quanto aos meandros do licenciamento do outlet começaram a ser investigadas pela PJ de Setúbal em 2004 e adensaram-se quando a empresa-mãe foi alvo de uma inspecção em Inglaterra por suspeitas de fraude fiscal. Nesta acção foi detectada a transferência de uma avultada verba que os responsáveis da Freeport terão justificado como tendo sido destinada a facilitar o licenciamento do empreendimento. Há duas semanas, o semanário Sol avançou que as autoridades inglesas tinham uma lista de 15 suspeitos de envolvimento no processo, incluindo um ministro do Governo de António Guterres.
No âmbito desse inquérito, as autoridades britânicas têm trocado informações com as suas congéneres portuguesas. E foram pedidos esclarecimentos mútuos entre Lisboa e Londres para averiguar como, e para quê, foi usada a soma detectada na contabilidade da Freeport. Esta cooperação foi, aliás, concertada em Novembro de 2008 numa reunião em Haia, na Holanda, realizada sob a alçada da Eurojust — organismo europeu de combate à criminalidade —, em que participaram investigadores ingleses e altos quadros da Polícia Judiciária e do Ministério Público, entre os quais a directora do DCIAP, Cândida Almeida, que coordena a investigação do processo em Portugal.
Ontem, a sociedade de advogados Vieira de Almeida divulgou um comunicado confirmando as buscas. Garantiu que “esclareceu todos os fluxos financeiros em que interveio, sempre como representante legal da Freeport, nomeadamente no que se relaciona com o contrato de compra e venda do imóvel onde se situa o outlet”, no montante de cerca de 5 milhões de euros. Também Júlio Carvalho Monteiro confirmou que a “polícia levou diversa documentação”, como documentos de “offshores antigas”, disse ao Sol. Toda a contabilidade de uma das suas empresas, a ISA, em Setúbal, foi também apreendida.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Contas 'offshore' de tio de Sócrates sob suspeita
CARLOS RODRIGUES LIMA
Caso Freeport. Novas perícias financeiras levaram a Judiciária a realizar buscas na casa e empresa de um tio de José Sócrates, no escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida e no 'atelier' do arquitecto Capinha Lopes
Buscas foram ordenadas pelo Ministério Público
Contas sediadas em offshores ligados a Júlio Coelho Monteiro, tio de José Sócrates, terão sido utilizadas para fazer circular dinheiro, o qual terá servido para pagar comissões de forma a que o projecto Freeport de Alcochete fosse viabilizado, o que aconteceu três dias antes das eleições legislativas de 2002. É esta, segundo uma fonte do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), a suspeita que levou ontem os investigadores a fazer buscas na casa e empresa do empresário. Foi também para analisar os "fluxos financeiros" em que interveio a sociedade de advogados Vieira de Almeida que os investigadores recolheram documentação na sede desta sociedade.
As duas acções do DCIAP indiciam que a investigação pretende cruzar os elementos recolhidos nas buscas com outros já apurados pelo Departamento de Perícia Financeira da Polícia Judiciária que, desde 2005, está a analisar os primeiros documentos apreendidos numa busca, naquele ano, às instalações do Freeport, em Alcochete.
Em comunicado, a sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA) confirma o interesse das autoridades nos movimentos de dinheiro: "A VdA esclareceu todos os fluxos financeiros em que interveio, sempre como legal representante do Freeport, nomeadamente o que se relaciona com o contrato de compra e venda do imóvel no montante de 1175 milhões de escudos (um pouco mais de cinco milhões de euros)". Porém, os advogados sublinham que o valor é o que "consta da escritura."
Contactado pelo DN, o tio de José Sócrates não quis prestar declarações. Dizendo apenas que, ao contrário do que foi veiculado durante o dia de ontem, os seus apelidos não são "Carvalho Monteiro", mas sim "Coelho Monteiro". Antes, em declarações ao semanário Sol, Júlio Coelho Monteiro acabou por confirmar as suspeitas, declarando que a Judiciária procurava documentos relacionados com "offshores antigos".
O caso Freeport arrasta-se na inves- tigação desde 2005. Em causa estão suspeitas de corrupção e tráfico de influências que terão servido para a aprova- ção do empreendimento situado em Alcochete. José Sócrates foi co-autor de um despacho, assinado três dias antes das eleições de 2002, que reduziu a área da Zona Protegida do Estuário do Tejo, viabilizando a construção do empreendimento.
Em Fevereiro de 2005, a PJ de Setúbal lançou uma série de buscas dias antes das eleições legislativas. Mas tudo se complicou quando o extinto semanário O Independente revelou um documento da PJ em que o nome de José Sócrates figurava numa lista de suspeitos. Tudo foi desmentido oficialmente. Ontem, Sócrates, reagindo à operação de buscas, fez questão de recordar o episódio, sublinhando que o caso volta à ribalta "em 2009 quando vamos disputar três eleições".
Ao contrário do que foi noticiado, ontem pelo Público, as buscas realizadas não tiveram origem num pedido da polícia inglesa. "Resultam 100% do processo português", adiantou fonte do DCIAP. Apesar de, na passada segunda-feira, ter chegado um carta rogatória de Inglater- ra com pedidos de informações. A Procuradoria-Geral da República disse que as buscas foram consideradas como "necessárias" pelos procuradores do processo.
CARLOS RODRIGUES LIMA
Caso Freeport. Novas perícias financeiras levaram a Judiciária a realizar buscas na casa e empresa de um tio de José Sócrates, no escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida e no 'atelier' do arquitecto Capinha Lopes
Buscas foram ordenadas pelo Ministério Público
Contas sediadas em offshores ligados a Júlio Coelho Monteiro, tio de José Sócrates, terão sido utilizadas para fazer circular dinheiro, o qual terá servido para pagar comissões de forma a que o projecto Freeport de Alcochete fosse viabilizado, o que aconteceu três dias antes das eleições legislativas de 2002. É esta, segundo uma fonte do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), a suspeita que levou ontem os investigadores a fazer buscas na casa e empresa do empresário. Foi também para analisar os "fluxos financeiros" em que interveio a sociedade de advogados Vieira de Almeida que os investigadores recolheram documentação na sede desta sociedade.
As duas acções do DCIAP indiciam que a investigação pretende cruzar os elementos recolhidos nas buscas com outros já apurados pelo Departamento de Perícia Financeira da Polícia Judiciária que, desde 2005, está a analisar os primeiros documentos apreendidos numa busca, naquele ano, às instalações do Freeport, em Alcochete.
Em comunicado, a sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA) confirma o interesse das autoridades nos movimentos de dinheiro: "A VdA esclareceu todos os fluxos financeiros em que interveio, sempre como legal representante do Freeport, nomeadamente o que se relaciona com o contrato de compra e venda do imóvel no montante de 1175 milhões de escudos (um pouco mais de cinco milhões de euros)". Porém, os advogados sublinham que o valor é o que "consta da escritura."
Contactado pelo DN, o tio de José Sócrates não quis prestar declarações. Dizendo apenas que, ao contrário do que foi veiculado durante o dia de ontem, os seus apelidos não são "Carvalho Monteiro", mas sim "Coelho Monteiro". Antes, em declarações ao semanário Sol, Júlio Coelho Monteiro acabou por confirmar as suspeitas, declarando que a Judiciária procurava documentos relacionados com "offshores antigos".
O caso Freeport arrasta-se na inves- tigação desde 2005. Em causa estão suspeitas de corrupção e tráfico de influências que terão servido para a aprova- ção do empreendimento situado em Alcochete. José Sócrates foi co-autor de um despacho, assinado três dias antes das eleições de 2002, que reduziu a área da Zona Protegida do Estuário do Tejo, viabilizando a construção do empreendimento.
Em Fevereiro de 2005, a PJ de Setúbal lançou uma série de buscas dias antes das eleições legislativas. Mas tudo se complicou quando o extinto semanário O Independente revelou um documento da PJ em que o nome de José Sócrates figurava numa lista de suspeitos. Tudo foi desmentido oficialmente. Ontem, Sócrates, reagindo à operação de buscas, fez questão de recordar o episódio, sublinhando que o caso volta à ribalta "em 2009 quando vamos disputar três eleições".
Ao contrário do que foi noticiado, ontem pelo Público, as buscas realizadas não tiveram origem num pedido da polícia inglesa. "Resultam 100% do processo português", adiantou fonte do DCIAP. Apesar de, na passada segunda-feira, ter chegado um carta rogatória de Inglater- ra com pedidos de informações. A Procuradoria-Geral da República disse que as buscas foram consideradas como "necessárias" pelos procuradores do processo.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
http://dn.sapo.pt/2007/04/25/sociedade/ ... freep.html
Carta a implicar Sócrates no caso Freeport é de militante do CDS
LICÍNIO LIMA
Zeferino Boal combinou com inspector o envio da denúncia para a PJ
Zeferino Boal, militante do CDS/PP e candidato à presidência da Câmara de Alcochete nas últimas eleições autárquicas, é o autor da denúncia anónima que originou a investigação da Polícia Judiciária (PJ) em volta do caso Freeport, em 2004. José Sócrates é apontado neste processo como estando envolvido na alteração, em 2002, da Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPE), enquanto ministro do Ambiente, permitindo a construção daquele empreendimento de Alcochete. Em troca, o PS teria recebido dinheiro para subsidiar a campanha eleitoral para as legislativas daquele ano.
A revelação foi feita pelo inspector da PJ Elias Torrão, da directoria de Setúbal, que ontem começou a ser julgado no 6.º juízo dos Tribunais Criminais de Lisboa, por violação de segredo de justiça e de funcionário.
Contou Elias Torrão que as informações sobre alegados crimes de corrupção e de participação económica em negócio, envolvendo José Sócrates no caso Freeport, chegaram através de Boal, presidente da concelhia do CDS/PP de Alcochete.
No seguimento, informou os superiores hierárquicos, que o terão aconselhado a convencer Boal a escrever uma carta anónima com as denúncias. O que foi feito em Outubro de 2004. A missiva chega à PJ de Setúbal, dirigida a Torrão, e dá origem a um pré-inquérito de averiguações.
Em Janeiro de 2005, Armando Carneiro, presidente da administração da Euronoticias, proprietária da revista Tempo, junta na sua casa de Aroeira o inspector Torrão, o antigo chefe de gabinete de Santana Lopes Miguel Almeida, o advogado José Dias, que trabalhou no escritório de Rui Gomes da Silva, ex-ministro adjunto e ministro dos Assuntos Parlamentares do Governo de Santana Lopes, e o jornalista Vítor Norinha. Segundo Torrão, todos eram seus informadores. Realizou-se, depois, outra reunião com a inspectora Carla Gomes, titular do processo.
À parte deste depoimento, o DN sabe que um dos participantes daquele reunião fez chegar à PJ vários documentos. Um deles foi o diploma do Conselho de Ministros do governo de Guterres que aprovou a alteração do ZPE. A data surge posterior às eleições ganhas por Durão Barroso, e antes da posse deste.
Depois daquelas reuniões, regressando ao depoimento de Torrão, começaram as buscas da PJ, nomeadamente ao Freeport e à Câmara de Alcochete, em Fevereiro de 2005. O escândalo rebentou uma semana antes das eleições ganhas por Sócrates.
Elias Torrão está acusado de ter entregue a um jornalista um planeamento operacional daquele processo relativo à busca realizada a 9 de Fevereiro às instalações da SAE - Sociedade Europeia de Aquacultura.
Segundo a acusação do Ministério Público (MP), o receptor do documento foi o jornalista da revista Tempo, Vítor Norinha, tendo chegado uma cópia do mesmo ao jornal O Independente - sem que se apurasse como - que o divulgou. Por isso, são também arguidos, com o inspector, a então directora do semanário, Inês Serra Lopes, e o jornalista, autor da notícia, Francisco Teixeira. Vítor Norinha foi ouvido como testemunha, embora a inquirição tenha durado mais de três horas - um tempo muito superior ao que, no total, foi gasto no interrogatório aos três arguidos.
O julgamento continua sexta-feira, enquanto prosseguem as investigações do caso Freeport. Boal não quis prestar esclarecimentos.
Carta a implicar Sócrates no caso Freeport é de militante do CDS
LICÍNIO LIMA
Zeferino Boal combinou com inspector o envio da denúncia para a PJ
Zeferino Boal, militante do CDS/PP e candidato à presidência da Câmara de Alcochete nas últimas eleições autárquicas, é o autor da denúncia anónima que originou a investigação da Polícia Judiciária (PJ) em volta do caso Freeport, em 2004. José Sócrates é apontado neste processo como estando envolvido na alteração, em 2002, da Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPE), enquanto ministro do Ambiente, permitindo a construção daquele empreendimento de Alcochete. Em troca, o PS teria recebido dinheiro para subsidiar a campanha eleitoral para as legislativas daquele ano.
A revelação foi feita pelo inspector da PJ Elias Torrão, da directoria de Setúbal, que ontem começou a ser julgado no 6.º juízo dos Tribunais Criminais de Lisboa, por violação de segredo de justiça e de funcionário.
Contou Elias Torrão que as informações sobre alegados crimes de corrupção e de participação económica em negócio, envolvendo José Sócrates no caso Freeport, chegaram através de Boal, presidente da concelhia do CDS/PP de Alcochete.
No seguimento, informou os superiores hierárquicos, que o terão aconselhado a convencer Boal a escrever uma carta anónima com as denúncias. O que foi feito em Outubro de 2004. A missiva chega à PJ de Setúbal, dirigida a Torrão, e dá origem a um pré-inquérito de averiguações.
Em Janeiro de 2005, Armando Carneiro, presidente da administração da Euronoticias, proprietária da revista Tempo, junta na sua casa de Aroeira o inspector Torrão, o antigo chefe de gabinete de Santana Lopes Miguel Almeida, o advogado José Dias, que trabalhou no escritório de Rui Gomes da Silva, ex-ministro adjunto e ministro dos Assuntos Parlamentares do Governo de Santana Lopes, e o jornalista Vítor Norinha. Segundo Torrão, todos eram seus informadores. Realizou-se, depois, outra reunião com a inspectora Carla Gomes, titular do processo.
À parte deste depoimento, o DN sabe que um dos participantes daquele reunião fez chegar à PJ vários documentos. Um deles foi o diploma do Conselho de Ministros do governo de Guterres que aprovou a alteração do ZPE. A data surge posterior às eleições ganhas por Durão Barroso, e antes da posse deste.
Depois daquelas reuniões, regressando ao depoimento de Torrão, começaram as buscas da PJ, nomeadamente ao Freeport e à Câmara de Alcochete, em Fevereiro de 2005. O escândalo rebentou uma semana antes das eleições ganhas por Sócrates.
Elias Torrão está acusado de ter entregue a um jornalista um planeamento operacional daquele processo relativo à busca realizada a 9 de Fevereiro às instalações da SAE - Sociedade Europeia de Aquacultura.
Segundo a acusação do Ministério Público (MP), o receptor do documento foi o jornalista da revista Tempo, Vítor Norinha, tendo chegado uma cópia do mesmo ao jornal O Independente - sem que se apurasse como - que o divulgou. Por isso, são também arguidos, com o inspector, a então directora do semanário, Inês Serra Lopes, e o jornalista, autor da notícia, Francisco Teixeira. Vítor Norinha foi ouvido como testemunha, embora a inquirição tenha durado mais de três horas - um tempo muito superior ao que, no total, foi gasto no interrogatório aos três arguidos.
O julgamento continua sexta-feira, enquanto prosseguem as investigações do caso Freeport. Boal não quis prestar esclarecimentos.
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Buscas a tio de Sócrates foram feitas a pedido das autoridades inglesas
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As buscas hoje feitas pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal e pela Polícia Judiciária, no âmbito do caso Freeport, na casa e empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, e no escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida, estão a ser realizadas na sequência de uma carta rogatória enviada pelas autoridades inglesas às portuguesas, segundo apurou o "Público".
As autoridades britânicas têm em curso uma investigação criminal sobre o licenciamento da construção do Freeport de Alcochete, e, segundo o “Sol”, têm uma lista de 15 suspeitos de corrupção e fraude fiscal, encabeçada por um ex-ministro de António Guterres. Agora pediram às autoridades portuguesas para avançarem com algumas diligências, nas quais se incluem as buscas de hoje.
Na sequência das diligências, as autoridades levaram documentação diversa e alguma referente a “offshores antigas”, segundo disse Júlio Carvalho Monteiro. Ao semanário “Sol” o empresário informou, ainda, que a contabilidade da sua empresa de Setúbal – a imobiliária ISA – foi apreendida e que a polícia referiu também um email sobre o licenciamento da superfície comercial que terá sido enviado para o Freeport.
Eduardo Capinha Lopes, arquitecto que assina o projecto de Alcochete, foi também hoje alvo de buscas, segundo o "Sol".
A 10 de Janeiro o “Sol” noticiou que as autoridades judiciais inglesas tinham uma lista de 15 suspeitos de corrupção e fraude fiscal, encabeçada por um ex-ministro de António Guterres. Os outros suspeitos que terão estado na origem do desfalque à empresa inglesa de “outlets” são administradores do Freeport, autarcas portugueses, construtores e advogados.
Buscas a tio de Sócrates foram feitas a pedido das autoridades inglesas
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As buscas hoje feitas pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal e pela Polícia Judiciária, no âmbito do caso Freeport, na casa e empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, e no escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida, estão a ser realizadas na sequência de uma carta rogatória enviada pelas autoridades inglesas às portuguesas, segundo apurou o "Público".
As autoridades britânicas têm em curso uma investigação criminal sobre o licenciamento da construção do Freeport de Alcochete, e, segundo o “Sol”, têm uma lista de 15 suspeitos de corrupção e fraude fiscal, encabeçada por um ex-ministro de António Guterres. Agora pediram às autoridades portuguesas para avançarem com algumas diligências, nas quais se incluem as buscas de hoje.
Na sequência das diligências, as autoridades levaram documentação diversa e alguma referente a “offshores antigas”, segundo disse Júlio Carvalho Monteiro. Ao semanário “Sol” o empresário informou, ainda, que a contabilidade da sua empresa de Setúbal – a imobiliária ISA – foi apreendida e que a polícia referiu também um email sobre o licenciamento da superfície comercial que terá sido enviado para o Freeport.
Eduardo Capinha Lopes, arquitecto que assina o projecto de Alcochete, foi também hoje alvo de buscas, segundo o "Sol".
A 10 de Janeiro o “Sol” noticiou que as autoridades judiciais inglesas tinham uma lista de 15 suspeitos de corrupção e fraude fiscal, encabeçada por um ex-ministro de António Guterres. Os outros suspeitos que terão estado na origem do desfalque à empresa inglesa de “outlets” são administradores do Freeport, autarcas portugueses, construtores e advogados.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Estou farto de dizer, mas nao me ouvem...
Um Homem-Serio nao devia ter familia: devia ser produto de Geracao Espontanea, tipo Eva ou Adao.
Assim... ee uma Chatice !
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Buscas a casa de tio de Sócrates fazem abertura de todos os noticiários televisivos
As buscas hoje feitas pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal e pela Polícia Judiciária, no âmbito do caso Freeport, na casa e empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, fizeram as aberturas dos notíciários da RTP, SIC e TVI.
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As buscas hoje feitas pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal e pela Polícia Judiciária, no âmbito do caso Freeport, na casa e empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, fizeram as aberturas dos notíciários da RTP, SIC e TVI.
A casa e as empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, bem como o escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida foram hoje alvo de buscas, no âmbito do “caso Freeport", segundo uma noticia da edição online do semanário "Sol".
Esta foi a notícias eleita para a abertura dos telejornais dos três canais de televisão.
As buscas hoje feitas pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal e pela Polícia Judiciária, no âmbito do caso Freeport, na casa e empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, fizeram as aberturas dos notíciários da RTP, SIC e TVI.
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As buscas hoje feitas pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal e pela Polícia Judiciária, no âmbito do caso Freeport, na casa e empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, fizeram as aberturas dos notíciários da RTP, SIC e TVI.
A casa e as empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, bem como o escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida foram hoje alvo de buscas, no âmbito do “caso Freeport", segundo uma noticia da edição online do semanário "Sol".
Esta foi a notícias eleita para a abertura dos telejornais dos três canais de televisão.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
fosgass Escreveu:
Já repararam nas olheiras do PM Sócrates? Ele já nem deve dormir à noite!
Deve ter a consciêmcia pesada ...

Esta história faz-me lembrar os países Africanos do 5ª mundo.

Será que o mal feito durante a vida se paga cá todo na terra, ou haverá julgamento depois da morte ??
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Comunicado da PGR
DCIAP prossegue investigação no "Caso Freeport"
O DCIAP prossegue as investigações no âmbito do chamado "Caso Freeport" e as buscas que tiveram lugar na casa de um tio de José Sócrates e no escritório do advogado Vasco Vieira de Almeida inserem-se "na investigação em curso".
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O DCIAP prossegue as investigações no âmbito do chamado “Caso Freeport” e as buscas que tiveram lugar na casa de um tio de José Sócrates e no escritório do advogado Vasco Vieira de Almeida inserem-se “na investigação em curso”.
O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) prossegue as investigações no âmbito do chamado “Caso Freeport” e as buscas que tiveram lugar na casa de um tio de José Sócrates e no escritório do advogado Vasco Vieira de Almeida inserem-se “na investigação em curso e são aquelas que foram consideradas necessárias pelos Magistrados do Ministério Público a quem o inquérito está confiado”, esclarece a Procuradoria-Geral da República numa nota enviada à comunicação social.
“A investigação prossegue, mantendo-se o processo em segredo de justiça, pelo que não é possível prestar mais informações, para além dos esclarecimentos anteriormente dados”, refere aquela nota.
DCIAP prossegue investigação no "Caso Freeport"
O DCIAP prossegue as investigações no âmbito do chamado "Caso Freeport" e as buscas que tiveram lugar na casa de um tio de José Sócrates e no escritório do advogado Vasco Vieira de Almeida inserem-se "na investigação em curso".
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O DCIAP prossegue as investigações no âmbito do chamado “Caso Freeport” e as buscas que tiveram lugar na casa de um tio de José Sócrates e no escritório do advogado Vasco Vieira de Almeida inserem-se “na investigação em curso”.
O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) prossegue as investigações no âmbito do chamado “Caso Freeport” e as buscas que tiveram lugar na casa de um tio de José Sócrates e no escritório do advogado Vasco Vieira de Almeida inserem-se “na investigação em curso e são aquelas que foram consideradas necessárias pelos Magistrados do Ministério Público a quem o inquérito está confiado”, esclarece a Procuradoria-Geral da República numa nota enviada à comunicação social.
“A investigação prossegue, mantendo-se o processo em segredo de justiça, pelo que não é possível prestar mais informações, para além dos esclarecimentos anteriormente dados”, refere aquela nota.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
José Sócrates assinala que caso Freeport regressa antes das eleições
O primeiro-ministro, José Sócrates, disse hoje esperar que as autoridades judiciais "façam rapidamente o seu trabalho" relativamente ao caso Freeport, recordando que ele surgiu na campanha eleitoral de 2005 e "volta agora quando vão novamente ser disputadas eleições".
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Jornal de Negócios com Lusa
O primeiro-ministro, José Sócrates, disse hoje esperar que as autoridades judiciais "façam rapidamente o seu trabalho" relativamente ao caso Freeport, recordando que ele surgiu na campanha eleitoral de 2005 e "volta agora quando vão novamente ser disputadas eleições".
Afirmando que não comenta nem conhece as actividades das autoridades judiciais, Sócrates disse esperar que "façam o seu trabalho e o façam rápido", avança a agência Lusa.
"Eu ouço falar disto desde a campanha eleitoral de 2005 e ouço agora novamente em 2009. Espero que procurem resultados que o país espera", disse o primeiro-ministro, à saída da Cimeira Ibérica, em Zamora, Espanha.
José Sócrates disse que o licenciamento do projecto Freeport "foi feito obedecendo a todas as normas e exigências legais".
"E eu bem posso falar, porque era ministro do Ambiente. Embora não tivesse participado no licenciamento, o Ministério do Ambiente fê-lo obedecendo a todas as normas e exigências ambientais. Disse-o em 2005 e digo-o agora", frisou.
"O caso Freeport surgiu na campanha eleitoral de 2005 e volta agora, em 2009, quando vamos disputar novamente eleições", sublinhou.
O primeiro-ministro reagia à notícia avançada pela edição online do semanário Sol de que a casa e as empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, bem como o escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida foram hoje alvo de buscas, no âmbito do 'caso Freeport'.
O primeiro-ministro, José Sócrates, disse hoje esperar que as autoridades judiciais "façam rapidamente o seu trabalho" relativamente ao caso Freeport, recordando que ele surgiu na campanha eleitoral de 2005 e "volta agora quando vão novamente ser disputadas eleições".
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Jornal de Negócios com Lusa
O primeiro-ministro, José Sócrates, disse hoje esperar que as autoridades judiciais "façam rapidamente o seu trabalho" relativamente ao caso Freeport, recordando que ele surgiu na campanha eleitoral de 2005 e "volta agora quando vão novamente ser disputadas eleições".
Afirmando que não comenta nem conhece as actividades das autoridades judiciais, Sócrates disse esperar que "façam o seu trabalho e o façam rápido", avança a agência Lusa.
"Eu ouço falar disto desde a campanha eleitoral de 2005 e ouço agora novamente em 2009. Espero que procurem resultados que o país espera", disse o primeiro-ministro, à saída da Cimeira Ibérica, em Zamora, Espanha.
José Sócrates disse que o licenciamento do projecto Freeport "foi feito obedecendo a todas as normas e exigências legais".
"E eu bem posso falar, porque era ministro do Ambiente. Embora não tivesse participado no licenciamento, o Ministério do Ambiente fê-lo obedecendo a todas as normas e exigências ambientais. Disse-o em 2005 e digo-o agora", frisou.
"O caso Freeport surgiu na campanha eleitoral de 2005 e volta agora, em 2009, quando vamos disputar novamente eleições", sublinhou.
O primeiro-ministro reagia à notícia avançada pela edição online do semanário Sol de que a casa e as empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, bem como o escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida foram hoje alvo de buscas, no âmbito do 'caso Freeport'.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Buscas a tio de Sócrates foram feitas a pedido das autoridades inglesas
As buscas hoje feitas pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal e pela Polícia Judiciária, no âmbito do caso Freeport, na casa e empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, e no escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida, estão a ser realizadas na sequência de uma carta rogatória enviada pelas autoridades inglesas às portuguesas, segundo apurou o "Público".
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
As buscas hoje feitas pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal e pela Polícia Judiciária, no âmbito do caso Freeport, na casa e empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, e no escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida, estão a ser realizadas na sequência de uma carta rogatória enviada pelas autoridades inglesas às portuguesas, segundo apurou o "Público".
As autoridades britânicas têm em curso uma investigação criminal sobre o licenciamento da construção do Freeport de Alcochete, e, segundo o “Sol”, têm uma lista de 15 suspeitos de corrupção e fraude fiscal, encabeçada por um ex-ministro de António Guterres. Agora pediram às autoridades portuguesas para avançarem com algumas diligências, nas quais se incluem as buscas de hoje.
Na sequência das diligências, as autoridades levaram documentação diversa e alguma referente a “offshores antigas”, segundo disse Júlio Carvalho Monteiro. Ao semanário “Sol” o empresário informou, ainda, que a contabilidade da sua empresa de Setúbal – a imobiliária ISA – foi apreendida e que a polícia referiu também um email sobre o licenciamento da superfície comercial que terá sido enviado para o Freeport.
Eduardo Capinha Lopes, arquitecto que assina o projecto de Alcochete, foi também hoje alvo de buscas, segundo o "Sol".
A 10 de Janeiro o “Sol” noticiou que as autoridades judiciais inglesas tinham uma lista de 15 suspeitos de corrupção e fraude fiscal, encabeçada por um ex-ministro de António Guterres. Os outros suspeitos que terão estado na origem do desfalque à empresa inglesa de “outlets” são administradores do Freeport, autarcas portugueses, construtores e advogados.
As buscas hoje feitas pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal e pela Polícia Judiciária, no âmbito do caso Freeport, na casa e empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, e no escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida, estão a ser realizadas na sequência de uma carta rogatória enviada pelas autoridades inglesas às portuguesas, segundo apurou o "Público".
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Jornal de Negócios Online
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As buscas hoje feitas pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal e pela Polícia Judiciária, no âmbito do caso Freeport, na casa e empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, e no escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida, estão a ser realizadas na sequência de uma carta rogatória enviada pelas autoridades inglesas às portuguesas, segundo apurou o "Público".
As autoridades britânicas têm em curso uma investigação criminal sobre o licenciamento da construção do Freeport de Alcochete, e, segundo o “Sol”, têm uma lista de 15 suspeitos de corrupção e fraude fiscal, encabeçada por um ex-ministro de António Guterres. Agora pediram às autoridades portuguesas para avançarem com algumas diligências, nas quais se incluem as buscas de hoje.
Na sequência das diligências, as autoridades levaram documentação diversa e alguma referente a “offshores antigas”, segundo disse Júlio Carvalho Monteiro. Ao semanário “Sol” o empresário informou, ainda, que a contabilidade da sua empresa de Setúbal – a imobiliária ISA – foi apreendida e que a polícia referiu também um email sobre o licenciamento da superfície comercial que terá sido enviado para o Freeport.
Eduardo Capinha Lopes, arquitecto que assina o projecto de Alcochete, foi também hoje alvo de buscas, segundo o "Sol".
A 10 de Janeiro o “Sol” noticiou que as autoridades judiciais inglesas tinham uma lista de 15 suspeitos de corrupção e fraude fiscal, encabeçada por um ex-ministro de António Guterres. Os outros suspeitos que terão estado na origem do desfalque à empresa inglesa de “outlets” são administradores do Freeport, autarcas portugueses, construtores e advogados.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Freeport: Sócrates pede «justiça rápida» e «com resultados»
Primeiro-ministro lembra que as buscas a casa e à empresa do tio ocorrem em ano de eleições
O primeiro-ministro José Sócrates expressou esta quinta-feira o desejo de que «as autoridades judiciais façam o seu trabalho», num comentário às buscas realizadas à residência e à empresa do seu tio, Júlio Carvalho Monteiro, no âmbito do processo Freeport.
«Espero que as autoridades façam o seu trabalho e que o façam de uma forma rápida. E que produzam resultados», acrescentando: «Eu ouvi falar desse caso em 2005 (ano de eleições) e agora volto a ouvir falar em 2009, quando vamos disputar também eleições».
Sobre o projecto Freeport deu a «garantia de que o licenciamento foi feito obedecendo a todas as normas legais da altura». «Eu era ministro do Ambiente, mas não participei nesse licenciamento», acrescentou, sublinhando uma vez mais a legalidade de todo o processo.
As diligências desencadeadas esta manhã foram determinadas pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal, com o apoio da PJ.
Primeiro-ministro lembra que as buscas a casa e à empresa do tio ocorrem em ano de eleições
O primeiro-ministro José Sócrates expressou esta quinta-feira o desejo de que «as autoridades judiciais façam o seu trabalho», num comentário às buscas realizadas à residência e à empresa do seu tio, Júlio Carvalho Monteiro, no âmbito do processo Freeport.
«Espero que as autoridades façam o seu trabalho e que o façam de uma forma rápida. E que produzam resultados», acrescentando: «Eu ouvi falar desse caso em 2005 (ano de eleições) e agora volto a ouvir falar em 2009, quando vamos disputar também eleições».
Sobre o projecto Freeport deu a «garantia de que o licenciamento foi feito obedecendo a todas as normas legais da altura». «Eu era ministro do Ambiente, mas não participei nesse licenciamento», acrescentou, sublinhando uma vez mais a legalidade de todo o processo.
As diligências desencadeadas esta manhã foram determinadas pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal, com o apoio da PJ.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
processo Freeport, relativo à construção daquele espaço comercial em Alcochete e que investiga alegadas situações de corrupção, foi pedido para «consulta» pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), confirmou esta terça-feira à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Em resposta a questões suscitadas pela Agência Lusa, o gabinete de imprensa da Procuradoria esclareceu que o processo «foi pedido para consulta e só após a sua análise será tomada uma decisão» sobre a possibilidade de o processo ser avocado, explicando que «o DCIAP é o departamento com competência para coordenação ou investigação dos crimes económico-financeiros que estão, eventualmente, em investigação».
Não foram adiantados mais pormenores, tendo a PGR sublinhado que o processo Freeport «encontra-se em segredo de justiça».
A notícia de que o DCIAP, dirigido pela procuradora-geral adjunta Cândida Almeida, chamou «para consulta» o processo Freeport foi avançada pelo Expresso online.
Nesta investigação - lembra o «site» - está em causa uma alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET) decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002, através de um decreto-lei assinado, entre outros, pelo actual primeiro-ministro, José Sócrates, na altura ministro do Ambiente.
A alteração terá sido fundamental para a construção do Freeport de Alcochete.
O caso tornou-se público em Fevereiro de 2005, quando uma notícia do jornal Independente, a escassos dias das eleições legislativas, divulgou um documento da Polícia Judiciária (PJ) que mencionava José Sócrates, então líder da oposição, como um dos suspeitos.
Posteriormente, a Polícia Judiciária e a PGR negaram qualquer envolvimento do então candidato a primeiro-ministro no caso Freeport.
Segundo o Expresso on-line, o processo, que está há mais de três anos em investigação no Tribunal do Montijo, foi chamado para consulta pelo DCIAP ainda antes das férias judiciais e foi entregue a um procurador daquele Departamento, que investiga a criminalidade económica mais grave e complexa.
Devido à divulgação do caso no Independente, os jornalistas Francisco Teixeira e Inês Serra Lopes e o inspector José Torrão, que pertencia à PJ de Setúbal, foram acusados pelo Ministério Público do crime de violação de segredo de justiça.
Em julgamento, os jornalistas foram absolvidos. José Torrão foi condenado pelo crime de violação de segredo de funcionário.
Em resposta a questões suscitadas pela Agência Lusa, o gabinete de imprensa da Procuradoria esclareceu que o processo «foi pedido para consulta e só após a sua análise será tomada uma decisão» sobre a possibilidade de o processo ser avocado, explicando que «o DCIAP é o departamento com competência para coordenação ou investigação dos crimes económico-financeiros que estão, eventualmente, em investigação».
Não foram adiantados mais pormenores, tendo a PGR sublinhado que o processo Freeport «encontra-se em segredo de justiça».
A notícia de que o DCIAP, dirigido pela procuradora-geral adjunta Cândida Almeida, chamou «para consulta» o processo Freeport foi avançada pelo Expresso online.
Nesta investigação - lembra o «site» - está em causa uma alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET) decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002, através de um decreto-lei assinado, entre outros, pelo actual primeiro-ministro, José Sócrates, na altura ministro do Ambiente.
A alteração terá sido fundamental para a construção do Freeport de Alcochete.
O caso tornou-se público em Fevereiro de 2005, quando uma notícia do jornal Independente, a escassos dias das eleições legislativas, divulgou um documento da Polícia Judiciária (PJ) que mencionava José Sócrates, então líder da oposição, como um dos suspeitos.
Posteriormente, a Polícia Judiciária e a PGR negaram qualquer envolvimento do então candidato a primeiro-ministro no caso Freeport.
Segundo o Expresso on-line, o processo, que está há mais de três anos em investigação no Tribunal do Montijo, foi chamado para consulta pelo DCIAP ainda antes das férias judiciais e foi entregue a um procurador daquele Departamento, que investiga a criminalidade económica mais grave e complexa.
Devido à divulgação do caso no Independente, os jornalistas Francisco Teixeira e Inês Serra Lopes e o inspector José Torrão, que pertencia à PJ de Setúbal, foram acusados pelo Ministério Público do crime de violação de segredo de justiça.
Em julgamento, os jornalistas foram absolvidos. José Torrão foi condenado pelo crime de violação de segredo de funcionário.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
O empresário Júlio Carvalho Monteiro, tio do primeiro-ministro José Sócrates, foi esta manhã alvo de buscas na sua residência e empresas, numa diligência desencadeada pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e pela PJ.
De acordo com o semanário «SOL», estão a ser investigadas suspeitas de corrupção no processo que viabilizou a construção do centro comercial Freeport, em Alcochete, considerado o maior outlet da Europa. O processo-crime remonta a Fevereiro de 2005.
Júlio Carvalho Monteiro confirmou ao «Sol» as buscas, acrescentando que «a Polícia levou diversa documentação», incluindo documentos de «offshores antigas».
Na empresa setubalense ISA, propriedade do familiar de Sócrates, foi apreendida toda a contabilidade, tendo os investigadores questionado um e-mail alegadamente enviado para o Freeport, relativo ao licenciamento do outlet.
Também o escritório de Vasco Vieira de Almeida, o advogado da Freeport Plc, foi alvo de buscas, segundo o «SOL». O causídico recusou comentar o assunto, alegando que não fala da sua vida profissional.
De acordo com o semanário «SOL», estão a ser investigadas suspeitas de corrupção no processo que viabilizou a construção do centro comercial Freeport, em Alcochete, considerado o maior outlet da Europa. O processo-crime remonta a Fevereiro de 2005.
Júlio Carvalho Monteiro confirmou ao «Sol» as buscas, acrescentando que «a Polícia levou diversa documentação», incluindo documentos de «offshores antigas».
Na empresa setubalense ISA, propriedade do familiar de Sócrates, foi apreendida toda a contabilidade, tendo os investigadores questionado um e-mail alegadamente enviado para o Freeport, relativo ao licenciamento do outlet.
Também o escritório de Vasco Vieira de Almeida, o advogado da Freeport Plc, foi alvo de buscas, segundo o «SOL». O causídico recusou comentar o assunto, alegando que não fala da sua vida profissional.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Que jeito veio dar a crise para abafar este caso...
Já repararam nas olheiras do PM Sócrates? Ele já nem deve dormir à noite!
E com uns ajudantes como o Ministro da Economia Manuel Pinho (que só me faz lembrar aquele ministro do Saddam a dizer que tinham ganho a guerra quando os soldados americanos entravam em Bagdad) e o Ministro Mário Lino (que deve ter tido o mesmo professor que o Manuel Pinho) não há forma de ter descanso...
Já repararam nas olheiras do PM Sócrates? Ele já nem deve dormir à noite!
E com uns ajudantes como o Ministro da Economia Manuel Pinho (que só me faz lembrar aquele ministro do Saddam a dizer que tinham ganho a guerra quando os soldados americanos entravam em Bagdad) e o Ministro Mário Lino (que deve ter tido o mesmo professor que o Manuel Pinho) não há forma de ter descanso...
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- Registado: 13/7/2007 13:18
Off-Topic- Polícia faz buscas tio de Sócrates-Caso Freeport
Caso Freeport
Polícia faz buscas a tio de Sócrates e ao advogado Vieira de Almeida
Por Felícia Cabrita
A casa e as empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, bem como o escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida foram hoje alvo de buscas, no âmbito do ‘caso Freeport'
As diligências foram desencadeadas e realizadas pelo DCIAP (Departamento central de Investigação e Acção Penal) e pela Polícia Judiciária.
Em causa estão suspeitas de corrupção no processo que permitiu a viabilização da construção do centro comercial Freeport, em Alcochete, o maior outlet da Europa. O inquérito criminal em curso foi aberto em Fevereiro de 2005.
Segundo disse ao SOL Júlio Carvalho Monteiro, a «Polícia levou diversa documentação», nomeadamente documentos de «offshores antigas». Numa empresa de Carvalho Monteiro, a ISA, em Setúbal, foi apreendida toda a contabilidade. Os investigadores referiram-lhe também um e-mail que terá sido enviado para o Freeport, sobre o licenciamento do outlet.
Também o escritório de Vasco Vieira de Almeida – o advogado da Freeport Plc – foi alvo de buscas dos investigadores. Contactado pelo SOL, o advogado Vasco Vieira de Almeida, recusou fazer declarações, invocando que não fala da sua vida profissional.
felicia.cabrita@sol.pt
Polícia faz buscas a tio de Sócrates e ao advogado Vieira de Almeida
Por Felícia Cabrita
A casa e as empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, bem como o escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida foram hoje alvo de buscas, no âmbito do ‘caso Freeport'
As diligências foram desencadeadas e realizadas pelo DCIAP (Departamento central de Investigação e Acção Penal) e pela Polícia Judiciária.
Em causa estão suspeitas de corrupção no processo que permitiu a viabilização da construção do centro comercial Freeport, em Alcochete, o maior outlet da Europa. O inquérito criminal em curso foi aberto em Fevereiro de 2005.
Segundo disse ao SOL Júlio Carvalho Monteiro, a «Polícia levou diversa documentação», nomeadamente documentos de «offshores antigas». Numa empresa de Carvalho Monteiro, a ISA, em Setúbal, foi apreendida toda a contabilidade. Os investigadores referiram-lhe também um e-mail que terá sido enviado para o Freeport, sobre o licenciamento do outlet.
Também o escritório de Vasco Vieira de Almeida – o advogado da Freeport Plc – foi alvo de buscas dos investigadores. Contactado pelo SOL, o advogado Vasco Vieira de Almeida, recusou fazer declarações, invocando que não fala da sua vida profissional.
felicia.cabrita@sol.pt
Editado pela última vez por Açor3 em 24/1/2009 10:41, num total de 1 vez.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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