Conclusão do estudo da Autoridade da Concorrência
JAM Escreveu:crdias Escreveu:Nao. Culpa é dos impostos portugueses
Não, é mesmo dos espanhois por estarem ao nosso lado e terem impostos mais baixos. Os nossos impostos estão dentro de média da UE![]()
Acho que importa salientar que a conclusão do relatório nada tem a ver com concorrência...
Curioso...
Então só interessa a média para os combustíveis?
Será que os nossos salários, assim como o custo de vida, também estão perto da média europeia?
E os custos de venda dos combustíveis, também estão dentro da média?
Enfim...
deixem-se de demagogias em relação a estes números.
Não é por acaso que somos o país da UE com a maior desigualdade de rendimentos...
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
-Devo usar STOP's
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-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
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-Cumprir as regras anteriores...
crdias Escreveu:Nao. Culpa é dos impostos portugueses
Não, é mesmo dos espanhois por estarem ao nosso lado e terem impostos mais baixos. Os nossos impostos estão dentro de média da UE

Acho que importa salientar que a conclusão do relatório nada tem a ver com concorrência...
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

Camisa Roxa Escreveu:só o zé povinho é que está entretido em boicotes à galp em vez de boicotar o maior criminoso deste país: o Estado Português!
E como é que se boicota o Estado Português?
Abastecendo em Espanha!
Na Galp de preferência...
Editado pela última vez por joao5 em 3/6/2008 14:26, num total de 2 vezes.
O comentário do José Gomes Ferreira na SIC no jornal da uma explicou tudo. Foi dito tudo o que era importante e que basicamente era: o estudo de concorrência concluiu que o nosso problema é sermos vizinhos de Espanha. Não tem a ver com concorrência, mas foi o resultado do estudo.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

Manuel Sebastião, presidente a Autoridade da Concorrência, disse esta manhã no Parlamento que os preços dos combustíveis em Portugal estão muito próximos da média europeia e que antes de impostos não há diferença quando comparado com Espanha.
olha, afinal a culpa das diferenças é mesmo dos impostos. que surpresa
só o zé povinho é que está entretido em boicotes à galp em vez de boicotar o maior criminoso deste país: o Estado Português!

Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Re: Conclusão do estudo da Autoridade da Concorrência
Elias Escreveu:Segundo as contas da AdC, a estrutura de custos para a gasolina e para o gasóleo é a seguinte: para o preço médio de 1,39 euros por litro de gasolina, 43 cêntimos correspondem ao preço à saída da refinaria, dois cêntimos destinam-se ao armazenamento e transporte,11 cêntimos são para os retalhistas e 82 cêntimos são impostos.
Para o gasóleo a um preço médio de 1,23 cêntimos, 52 cêntimos são preço à saída da refinaria, dois cêntimos vão para o armazenamento e transporte, 11 cêntimos para os retalhistas e 67 cêntimos para impostos.
Ou seja: quem abastece de gasolina está a pagar parte do abastecimento de quem usa gasóleo... parte-se de um valor 9 cêntimos mais baixo para se chegar ao inverso
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Conclusão do estudo da Autoridade da Concorrência
Concorrência: não há concertação de preços nem abuso da posição dominante nos combustíveis
03.06.2008 - 10h42
Por Lurdes Ferreira, Ana Brito
O presidente da Autoridade da Concorrência (AdC) afirmou hoje que a investigação levada a cabo pelo regulador "não conseguiu" encontrar situações ilícitas na formação dos preços dos combustíveis em Portugal, nem situações de abuso da posição dominante por parte das maiores petrolíferas do mercado, nomeadamente a Galp Energia, a BP e a Repsol.
"Estamos perante um problema que ultrapassa a dimensão nacional e ultrapassa as questões concorrenciais", disse o novo presidente da AdC.
O regulador "identificou indícios de correspondendia razoavel entre os preços praticados e os custos da actividade. Não havia indícios na pratica de preços excessivos, imputável" às petrolíferas.
No entanto, a AdC apresenta recomendações em quatro áreas: acesso de concorrentes ao mercado retalhista, informação aos utentes do mercado retalhista, acesso aos terminais portuários e ainda que não haja limitações injustificadas ao armazenamento dos combustíveis líquidos.
"Há mais a fazer no licenciamento dos postos de combustíveis, mais informação de preços à entrada de postos", disse Manuel Sebastião.
Aos deputados da comissão parlamentar de Assuntos Económicos, o presidente da AdC reconheceu que a investigação não identificou "indicios de que tenha havido entendimento ilícito entre duas ou mais empresas, a informação está disponível. Procurámos e não encontrámos. Quanto à associação de empresas, também não encontrámos indícios no sentido de alterar os preços de modo que não fossem concorrenciais".
Segundo as contas da AdC, a estrutura de custos para a gasolina e para o gasóleo é a seguinte: para o preço médio de 1,39 euros por litro de gasolina, 43 cêntimos correspondem ao preço à saída da refinaria, dois cêntimos destinam-se ao armazenamento e transporte,11 cêntimos são para os retalhistas e 82 cêntimos são impostos.
Para o gasóleo a um preço médio de 1,23 cêntimos, 52 cêntimos são preço à saída da refinaria, dois cêntimos vão para o armazenamento e transporte, 11 cêntimos para os retalhistas e 67 cêntimos para impostos.
Manuel Sebastião mostrou, num quadro apresentado aos deputados, evoluções de preços segundo os quais os valores praticados em Portugal estão alinhados pela média europeia antes e depois de impostos. Com Espanha é que "a comparação é desfavorável". Para o presidente da AdC, "não é Portugal que tem impostos mais elevados do que Espanha, é Espanha que tem impostos mais baixos do que a Europa".
Para o responsável, há três questões de fundo: o choque petrolífero, o câmbio euro/dólar e a situação do mercado dos combustíveis líquidos, muito ligado à evolução do preço do crude.
Na comparação dos dados entre Dezembro de 2007 e Abril 2008, Manuel Sebastião mostrou aos deputados que o preço em dólares subiu 20 por cento, a moeda norte-americana desvalorizou-se oito por cento e o preço em euros subiu 11 por cento. São dados que mostram que "o efeito cambial atenua mas não anula a evolução dos preços". "É um mercado muito ligado ao mercado do crude", frisou.
É ilegal o abuso de posição dominante
A lei da Concorrência não proíbe a posição dominante, sublinhou o presidente da AdC, "proíbe é o abuso da posição dominante" que é normalmente reflectido sob a forma de preço excessivo. Nesse sentido, concluiu, "não houve infracção".
Fonte: http://economia.publico.clix.pt/noticia ... idCanal=57
03.06.2008 - 10h42
Por Lurdes Ferreira, Ana Brito
O presidente da Autoridade da Concorrência (AdC) afirmou hoje que a investigação levada a cabo pelo regulador "não conseguiu" encontrar situações ilícitas na formação dos preços dos combustíveis em Portugal, nem situações de abuso da posição dominante por parte das maiores petrolíferas do mercado, nomeadamente a Galp Energia, a BP e a Repsol.
"Estamos perante um problema que ultrapassa a dimensão nacional e ultrapassa as questões concorrenciais", disse o novo presidente da AdC.
O regulador "identificou indícios de correspondendia razoavel entre os preços praticados e os custos da actividade. Não havia indícios na pratica de preços excessivos, imputável" às petrolíferas.
No entanto, a AdC apresenta recomendações em quatro áreas: acesso de concorrentes ao mercado retalhista, informação aos utentes do mercado retalhista, acesso aos terminais portuários e ainda que não haja limitações injustificadas ao armazenamento dos combustíveis líquidos.
"Há mais a fazer no licenciamento dos postos de combustíveis, mais informação de preços à entrada de postos", disse Manuel Sebastião.
Aos deputados da comissão parlamentar de Assuntos Económicos, o presidente da AdC reconheceu que a investigação não identificou "indicios de que tenha havido entendimento ilícito entre duas ou mais empresas, a informação está disponível. Procurámos e não encontrámos. Quanto à associação de empresas, também não encontrámos indícios no sentido de alterar os preços de modo que não fossem concorrenciais".
Segundo as contas da AdC, a estrutura de custos para a gasolina e para o gasóleo é a seguinte: para o preço médio de 1,39 euros por litro de gasolina, 43 cêntimos correspondem ao preço à saída da refinaria, dois cêntimos destinam-se ao armazenamento e transporte,11 cêntimos são para os retalhistas e 82 cêntimos são impostos.
Para o gasóleo a um preço médio de 1,23 cêntimos, 52 cêntimos são preço à saída da refinaria, dois cêntimos vão para o armazenamento e transporte, 11 cêntimos para os retalhistas e 67 cêntimos para impostos.
Manuel Sebastião mostrou, num quadro apresentado aos deputados, evoluções de preços segundo os quais os valores praticados em Portugal estão alinhados pela média europeia antes e depois de impostos. Com Espanha é que "a comparação é desfavorável". Para o presidente da AdC, "não é Portugal que tem impostos mais elevados do que Espanha, é Espanha que tem impostos mais baixos do que a Europa".
Para o responsável, há três questões de fundo: o choque petrolífero, o câmbio euro/dólar e a situação do mercado dos combustíveis líquidos, muito ligado à evolução do preço do crude.
Na comparação dos dados entre Dezembro de 2007 e Abril 2008, Manuel Sebastião mostrou aos deputados que o preço em dólares subiu 20 por cento, a moeda norte-americana desvalorizou-se oito por cento e o preço em euros subiu 11 por cento. São dados que mostram que "o efeito cambial atenua mas não anula a evolução dos preços". "É um mercado muito ligado ao mercado do crude", frisou.
É ilegal o abuso de posição dominante
A lei da Concorrência não proíbe a posição dominante, sublinhou o presidente da AdC, "proíbe é o abuso da posição dominante" que é normalmente reflectido sob a forma de preço excessivo. Nesse sentido, concluiu, "não houve infracção".
Fonte: http://economia.publico.clix.pt/noticia ... idCanal=57
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