Sinais de preocupar
JAM, se a Galp fosse mal gerida estavas disposto a comprar gasolina a 2€ para a subsidiar se tivesses gasolineiras estrangeiras em portugal a oferecer gasolina a 1.5€
esse raciocínio aplica-se exactamente ao caso das pescas: se não são rentáveis, acabe-se com elas
esse raciocínio aplica-se exactamente ao caso das pescas: se não são rentáveis, acabe-se com elas

Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
O "Amén" "AménII" são dois disparates para quem defende que o peixe não é essencial. Se para ti o peixe não é essencial, se a sua captura não merece por isso ajudas, se não estás disposta a pagar dos teus impostos nada que tenha que ver com uma actividade comercial economicamente inviavel... estás disposta a pagar comissões de pesca Europeias, ajudas de redução e abate de frota, substituição por frotas mais pequenas e efecientes?!?!?! Isso não faz sentido nenhum e é um disparate vindo de quem vem. Por tudo o que disseste antes, só faria sentido dizeres "Amén" a uma comissão de pescas cujo unico objectivo seria deixar a actividade da pesca funcionar livremente (sem ajudas) e que apenas tinha razão de existir para não deixar as espécies extinguir, portanto essencialmente de control de recursos. Mesmo assim, estarias a pagar uma coisa que para ti deveria era ser complectamente proibido. Estares de acordo com essas noticias é um verdadeiro disparate.
Quanto à posição da UE em si, é uma fuga para a frente de todos os disparates que tem cometido apoiando-se na tal escassez de recursos. Isso é também um disparate, não foi o aumento dos combustiveis que provocou essa escassez e muito menos a dificuldade de os pescadores colocarem o peixe no mercado a um preço justo e economicamente viável para eles. Isso é apenas uma desculpa desfarrapada de quem faz mer.. há muitos anos.
Amén ao control de recursos... para que não se chegue ao ponto de nem com subsidios sermos privados de um bem essencial.
Quanto à posição da UE em si, é uma fuga para a frente de todos os disparates que tem cometido apoiando-se na tal escassez de recursos. Isso é também um disparate, não foi o aumento dos combustiveis que provocou essa escassez e muito menos a dificuldade de os pescadores colocarem o peixe no mercado a um preço justo e economicamente viável para eles. Isso é apenas uma desculpa desfarrapada de quem faz mer.. há muitos anos.
Amén ao control de recursos... para que não se chegue ao ponto de nem com subsidios sermos privados de um bem essencial.
Abraço,
Carrancho
Carrancho
Pata-Hari Escreveu:Jam, mas é fundamentalmente errado ir depois subsidiar novos barcos. Quando for economicamente rentavel e viável, te garanto que haverá quem faça esse investimento. O que descreves não é estratégia, é paternalismo esbanjador e profundamente errado do ponto de vista económico e de lógica de mercado.
Mas é o que se faz. Isso faz-se, tu nem dás por ela, e nem discutes. Mas excusas de discutir, porque sempre se fez e sempre se fará, de outra forma a Europa já não teria agricultura nem pescas com tantas mudanças de politicas para os sectores.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

Se precisarmos de frota no futuro e não tivermos, lá teremos de subsidiar novos barcos ou a reactivação dos parados. Entre subsidiar para manter ou subsidiar para recriar, quem souber a resposta que diga. Acho que não é uma questão de numeros, porque o futuro é incerto, é mesmo uma questão de estratégiam, é preciso ir além dos numeros de Euros.
Jam, mas é fundamentalmente errado ir depois subsidiar novos barcos. Quando for economicamente rentavel e viável, te garanto que haverá quem faça esse investimento. O que descreves não é estratégia, é paternalismo esbanjador e profundamente errado do ponto de vista económico e de lógica de mercado.
Camisa Roxa Escreveu:habanero04 Escreveu:Para que serviram afinal os impostos pagos ao Estado? Por esta ordem de ideias mais valia era não pagarmos impostos. Se o Estado é esbanjador e não faz bom uso dos valores pagos pelos contribuintes porque não cada um fazer uso pessoal do valor dos seus impostos? Eu tenho a certeza que administraria muito melhor aquilo que entrego todos os meses ao Estado.
nunca falaste tão bem
Ó Camisa Roxa, tu não me conheces...

habanero04 Escreveu:Para que serviram afinal os impostos pagos ao Estado? Por esta ordem de ideias mais valia era não pagarmos impostos. Se o Estado é esbanjador e não faz bom uso dos valores pagos pelos contribuintes porque não cada um fazer uso pessoal do valor dos seus impostos? Eu tenho a certeza que administraria muito melhor aquilo que entrego todos os meses ao Estado.
nunca falaste tão bem

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Camisa Roxa Escreveu:o Estado já estoira 50% da riqueza anual deste país
dizem-nos que é para ajudar os pobres e a providenciar bens essenciais
agora dizem que afinal falta ajudar ainda mais os pobres e comparticipar ainda mais bens essenciais
quanto custará isto? 100% da riqueza anual do país? pagarmos 100% de impostos e esperar que o Estado nos dê carro, casa, segurança social, saúde, educação e peixe?
Para que serviram afinal os impostos pagos ao Estado? Por esta ordem de ideias mais valia era não pagarmos impostos. Se o Estado é esbanjador e não faz bom uso dos valores pagos pelos contribuintes porque não cada um fazer uso pessoal do valor dos seus impostos? Eu tenho a certeza que administraria muito melhor aquilo que entrego todos os meses ao Estado.
Pessoal,
É obvio, se o "pitroil" aumenta, tudo em cadeia aumenta....é que não há volta a dar-lhe!!!
O estado, quer que os pescadores subscidiem o peixe ( também não acho isso certo ). Já com as casas, ele fez o mesmo, os proprietários é que estão a suportar o congelamento de rendas.
Asneira grossa, essa sim, é o Sócrates querer aumentar o ordenado minimo de uma maneira assustadora. Isso sim, vai gerar inflacção, numa altura pouco propicia. Se ele quiser fazer flores (o Sócrates ), que reduza ou congele os ordenados elevados, criando impostos ou outra coisa qualquer!
Um abraço de
Miguel Rodrigues
É obvio, se o "pitroil" aumenta, tudo em cadeia aumenta....é que não há volta a dar-lhe!!!
O estado, quer que os pescadores subscidiem o peixe ( também não acho isso certo ). Já com as casas, ele fez o mesmo, os proprietários é que estão a suportar o congelamento de rendas.
Asneira grossa, essa sim, é o Sócrates querer aumentar o ordenado minimo de uma maneira assustadora. Isso sim, vai gerar inflacção, numa altura pouco propicia. Se ele quiser fazer flores (o Sócrates ), que reduza ou congele os ordenados elevados, criando impostos ou outra coisa qualquer!
Um abraço de
Miguel Rodrigues
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Pata-Hari Escreveu:Estratégia do quê, exactamente? para mim "estratégicamente" é palavra bonita para tentar definir valor potencial. Ora como não vejo beneficio em subsidiar algo que não é rentável, peço-te que me expliques o que eu não estou a ver.
Eu perguntei se existia interesse estratégico. Para mim há sempre interesse estratégico em estarmos presentes nas áreas de actividade, e as crises têm de ser superadas sem colocar um ponto final no que nos poderá fazer falta no futuro.
Se precisarmos de frota no futuro e não tivermos, lá teremos de subsidiar novos barcos ou a reactivação dos parados. Entre subsidiar para manter ou subsidiar para recriar, quem souber a resposta que diga. Acho que não é uma questão de numeros, porque o futuro é incerto, é mesmo uma questão de estratégiam, é preciso ir além dos numeros de Euros.
Claro que estamos sempre dependentes de um grupo de inteligência superior que lidera uma PAC e que de um dia para o outro pode lembrar-se que Portugal não precisa de estar presente nas pescas, porque a sua quota faz jeito a alguém...
Já agora deixo umas sugestões:
- Acabe-se com o financiamento da pouca investigação que temos em Portugal, porque os outros descobrem por nós e depois usamos;
- Acabe-se com as forças armadas, porque com as guerras tecnologicas actuais as nossas forças armadas são praticamente obsoletas;
- E pare-se mais um conjunto de actividades que o estado financia mas que apenas benificiam parte da população.
Já agora, acabe-se com as criticas ao estado para baixar o ISP. Essa redução de imposto teria de ser compensada com subida noutro e quem não tem carro sairia prejudicado.
Obs: Esta ultima parte não traduz a minha opinião, são apenas exemplos.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
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Disparate 1: Egoista? epá, somos todos! se não queres ser egoista, podes doar todo teu rendimento excluindo o dinheiro do arroz.
Disparate 2: Sim, acho que é egoista quereres que eu, que compro pouco peixe porque o acho caro e como mais galinha por essa razão, pague mais impostos para que tu possas continuar a comprar peixe. Acho mesmo muito egoista.
Facto: O preço dos cereais está já negativo desde o inicio do ano tendo caido uma exorbitancia desde o seu pico. O que não impede que os custos de produção e transporte tenham aumentado por via do petroleo.
Disparate 2: Sim, acho que é egoista quereres que eu, que compro pouco peixe porque o acho caro e como mais galinha por essa razão, pague mais impostos para que tu possas continuar a comprar peixe. Acho mesmo muito egoista.
Facto: O preço dos cereais está já negativo desde o inicio do ano tendo caido uma exorbitancia desde o seu pico. O que não impede que os custos de produção e transporte tenham aumentado por via do petroleo.
OK Pata... deixamos cair o peixe agora, depois os cereais etc etc. Isladamente nenhum é essencial em parte nenhuma do mundo. Os Chineses vivem bem só com arroz e agua. O Homem viveu milhares de anos sem Saude, educação, segurança publica e muitos outros bens que actualmente consideras essenciais. Isso é prova de que afinal, o que consideras essencial não o é. Podemos então concluir que nada é essencial, que cada um se desenrasque com o que considera essencial para ele e quem não conseguir o essencial para subsistir que morra e deixe os outros em paz.
E eu é que sou egoista?
Camisa Roxa,
O problema da escassez, já o disse, pouco ou nada tem que ver com o que discutimos aqui, não é essa a essência do problema. Esse é um problema global que obrigatóriamente só pode ser resolvido com um conjugar de esforços ao nivel global, não é por o estado Prtugues deixar de subsidiar as pescas que le vai deixar de existir.
Como referi antes, só a qualidade nutritiva do peixe de viveiro me poderá fazer mudar de opinião quanto aos subsidios estatais para a pesca. Até hoje, ninguem me conseguiu fazer acreditar nisso, também é certo que poucos tentaram. Já comi de ambos, é notoria a diferença de paladar e consist~encia, é notória a diferença na grelha, são notórias muitas diferenças. Quando conheço um dono de uma piscicultura que só come pescado... Mas confesso, os meus conhecimentos a esse nivel são muito reduzidos ,tenho mente aberta para receber informação que contrarie o que actualmente penso desse peixe.
E eu é que sou egoista?
Camisa Roxa,
O problema da escassez, já o disse, pouco ou nada tem que ver com o que discutimos aqui, não é essa a essência do problema. Esse é um problema global que obrigatóriamente só pode ser resolvido com um conjugar de esforços ao nivel global, não é por o estado Prtugues deixar de subsidiar as pescas que le vai deixar de existir.
Como referi antes, só a qualidade nutritiva do peixe de viveiro me poderá fazer mudar de opinião quanto aos subsidios estatais para a pesca. Até hoje, ninguem me conseguiu fazer acreditar nisso, também é certo que poucos tentaram. Já comi de ambos, é notoria a diferença de paladar e consist~encia, é notória a diferença na grelha, são notórias muitas diferenças. Quando conheço um dono de uma piscicultura que só come pescado... Mas confesso, os meus conhecimentos a esse nivel são muito reduzidos ,tenho mente aberta para receber informação que contrarie o que actualmente penso desse peixe.
Abraço,
Carrancho
Carrancho
Conforme prometido ontem, deixo aqui comparação de preços em 4 produtos, entre Setembro de 2007 e Maio de 2008:
Arroz Cigala: € 0,96 - € 1,15 (+19,8%)
Atum Bom Petisco: € 1,69 - € 1,80 (+6,5%)
Café Delta: € 1,99 - € 2,19 (+10%)
Leite Matinal: € 0,84 - € 0,88 (+4,7%)
Destes 4, só o leite não teve assim um aumento muito escandaloso, todos os outros...
Abraço a todos.
Arroz Cigala: € 0,96 - € 1,15 (+19,8%)
Atum Bom Petisco: € 1,69 - € 1,80 (+6,5%)
Café Delta: € 1,99 - € 2,19 (+10%)
Leite Matinal: € 0,84 - € 0,88 (+4,7%)
Destes 4, só o leite não teve assim um aumento muito escandaloso, todos os outros...
Abraço a todos.
Quase 90% das espécies pescadas na UE estão sobreexploradas
“A situação das unidades populacionais de peixe na Europa continua a ser alarmante”, considerou hoje Joe Borg, comissário europeu dos assuntos marítimos e pescas. Segundo números avançados pela Comissão, 88% das unidades populacionais da União Europeia são sobreexploradas, valor que compara com uma média mundial de 25%.
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Filipe Paiva Cardoso
filipecardoso@mediafin.pt
“A situação das unidades populacionais de peixe na Europa continua a ser alarmante”, considerou hoje Joe Borg, comissário europeu dos assuntos marítimos e pescas. Segundo números avançados pela Comissão, 88% das unidades populacionais da União Europeia são sobreexploradas, valor que compara com uma média mundial de 25%.
“Cinco anos após a última reforma da política comum das pescas, graves obstáculos continuam a impedir que as medidas positivas introduzidas, nomeadamente o planeamento a longo prazo, a gestão cautelar e a consulta mais exaustiva das partes interessadas, produzam resultados palpáveis” apontou o comissário, citado num comunicado de Bruxelas.
Para Borg é preciso “medidas mais ousadas para restabelecer a saúde dos nossos mares. Só então teremos um sector das pescas realmente rentável e sustentável”.
A CE publicou hoje a declaração política anual sobre as possibilidades de pesca para 2009 e, segundo o documento, “o sector das pescas da UE contribui actualmente em muito menor escala do que no passado para a economia e o abastecimento alimentar na Europa”, sendo “mais preocupante ainda” o facto dos “cientistas desconhecerem o estado de cerca de 57% das unidades populacionais, em grande medida devido à falta de rigor das declarações de capturas”.
Por esta razão, diz Bruxelas, “a melhoria dos dados e, nomeadamente, os controlos cruzados automáticos das diversas fontes de informação são fundamentais para o funcionamento eficaz da política comum das pescas”.
Assim, e para a CE, torna-se agora necessário uma “série de mudanças urgentes”. A começar pela ligação das permissões de pesca à taxa de mortalidade por pesca, de forma a conseguir-se o rendimento máximo de uma determinada espécie a longo-prazo. “As variações anuais dos TAC [totais admissíveis de capturas] estavam, no passado, limitadas a 15%, para mais ou para menos, por forma a garantir um nível mínimo de estabilidade ao sector.
É agora evidente que, no caso das unidades populacionais gravemente sobreexploradas, esta medida produz resultados que são contrários aos interesses a longo prazo do sector” apontou Bruxelas.
Tendo isto em conta, Bruxelas propõe agora uma redução dos TAC em 20% ao ano, para as unidades populacionais com baixo nível de biomassa, “ao passo que, no tocante às unidades populacionais que recuperaram acima do nível que permite obter o rendimento máximo, os TAC poderiam ser aumentados até 25% por ano”.
Para a Comissão as medidas vigentes “destinadas a limitar o esforço de pesca” não conseguiram “reduzir substancialmente a pressão da pesca”, sendo que as “derrogações complexas que compensam as reduções do número autorizado de dias no mar impossibilitam o cumprimento de objectivos de redução realistas”.
Assim, sugere a CE, “um sistema quilowatt-dia seria mais eficaz. Permitiria aos Estados‑Membros estabelecer o equilíbrio adequado entre possibilidades de pesca e capacidade da frota e adoptar medidas para incentivar a pesca com um baixo nível de devoluções. As propostas relativas à limitação do esforço para 2009 serão, por conseguinte, apresentadas com base nestes princípios.”
Até 30 de Junho todos os Estados-Membros, e demais partes interessadas, podem apresentar em Bruxelas as suas considerações sobre as possibilidades de pesca para o próximo ano.
Amén II
Subsídios a combustíveis não são resposta adequada a crise nas pescas, diz CE
A criação de uma frota pesqueira mais pequena e mais eficiente em termos de consumo de combustível é a solução preconizada pela Comissão Europeia (CE) para a crise instalada no sector pesqueiro europeu, despoletada pelo aumento de “240% no gasóleo marítimo na maioria dos portos europeus desde 2004”.
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Filipe Paiva Cardoso
filipecardoso@mediafin.pt
A criação de uma frota pesqueira mais pequena e mais eficiente em termos de consumo de combustível é a solução preconizada pela Comissão Europeia (CE) para a crise instalada no sector pesqueiro europeu, despoletada pelo aumento de “240% no gasóleo marítimo na maioria dos portos europeus desde 2004”.
Para Joe Borg, comissário europeu das pescas, ajudas, subsidiar combustíveis e aumentar quotas não são respostas apropriadas.
“Estou ciente das dificuldades que este sector está a enfrentar” apontou este responsável hoje, salientando que é preciso “agir no imediato e reestruturar”. Para o responsável, “a pesca europeia tem futuro, mas só se os estados-membros, o sector e a CE trabalharem juntos para criar uma frota mais pequena, mais eficiente e mais adequada às possibilidades pesqueiras”, salientou citado num comunicado de Bruxelas.
“Estamos a acompanhar a situação de muito perto e a procurar formas de colaborar com o sector para ultrapassarmos os graves problemas que enfrentam”, disse ainda Borg que, posteriormente, sublinhou: “Soluções falsas, contudo, não podem ser a forma de andar para a frente. Quotas mais altas, como alguns pedem, seria completamente contraproducente, servindo apenas para colocar ainda mais em risco os ‘stocks’ dos quais os pescadores dependem”.
Além disso, referiu, “subsidiar combustível, além de ilegal, não servirá para enfrentar dos problemas actuais. Pelo contrário, apenas iria perpetuar os problemas do sector e tornar o ‘crash’ ainda maior, quando este chegar. Actuem agora para reestruturar”, pediu mesmo.
Já quanto à disponibilização de ajudas pontuais para enfrentar a crise, diz a CE, “devem ser limitadas ao mínimo necessário” e sempre ligadas “a planos de reestruturação”. Estas ajudas, aponta ainda o comunicado de Bruxelas, não se deverão prolongar por mais de seis meses.
Amén.
carrancho, o peixe por um lado irá inevitavelmente reflectir a sua escassez crescente e nesse aspecto nada poderemos fazer para impedir a lógica subida de preços, caso contrário estamos a comer peixe barato e de repente caput, o peixe foi extinto...
por outro lado, sabes o que é peixe congelado? sabes que há peixe barato? E em termos nutritivos o peixe de viveiro substitui completamente o peixe de mar...
ou defendes que todos devem ter direito a robalo fresco do mar pago pelo Estado?
e estamos a defender que o Estado comparticipe bens essenciais a quem? é que muitos dos que dizem não ter dinheiro para comprar peixe fazem escolhas: compram outros bens em vez do peixe!
enquanto houver neste país mais de 1 telemóvel por pessoa não me venham falar em comparticipar bens essenciais com os nossos impostos!
por outro lado, sabes o que é peixe congelado? sabes que há peixe barato? E em termos nutritivos o peixe de viveiro substitui completamente o peixe de mar...
ou defendes que todos devem ter direito a robalo fresco do mar pago pelo Estado?
e estamos a defender que o Estado comparticipe bens essenciais a quem? é que muitos dos que dizem não ter dinheiro para comprar peixe fazem escolhas: compram outros bens em vez do peixe!
enquanto houver neste país mais de 1 telemóvel por pessoa não me venham falar em comparticipar bens essenciais com os nossos impostos!

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Não, carrancho! o que te estou a dizer é que o peixe NÂO é um bem essencial em lugar nenhum do mundo e que existe muita gente que acha que isto ou aquilo é um direito fundamental da raça humana. E que por essa ordem de ideias estariamos a subsidiar as manias de cada um. Não faz nenhum sentido o que defendes.
Que se subsidie a extrema pobreza garantindo um cabaz alimentar, para mim faz sentido. Não passar fome deveria ser - podendo ser economicamente viável - um direito fundamental dos seres humanos. Agora, não faz nenhum sentido subsidiar um alimento a favor de outro! Se o peixe é caro, come-se outra coisa que se produza com menos consumo de recursos. E nota que o peixe se tornará mais caro de uma maneira ou de outra. Se subsidiares a sua pesca, garanto-te que mais rapidamente se esgotam os stocks ainda existentes e que a subida do preço é inevitavel.
Que se subsidie a extrema pobreza garantindo um cabaz alimentar, para mim faz sentido. Não passar fome deveria ser - podendo ser economicamente viável - um direito fundamental dos seres humanos. Agora, não faz nenhum sentido subsidiar um alimento a favor de outro! Se o peixe é caro, come-se outra coisa que se produza com menos consumo de recursos. E nota que o peixe se tornará mais caro de uma maneira ou de outra. Se subsidiares a sua pesca, garanto-te que mais rapidamente se esgotam os stocks ainda existentes e que a subida do preço é inevitavel.
Estratégia do quê, exactamente? para mim "estratégicamente" é palavra bonita para tentar definir valor potencial. Ora como não vejo beneficio em subsidiar algo que não é rentável, peço-te que me expliques o que eu não estou a ver.
Nota que os custos de paragem e de reinicio de actividades são tidos em conta quando se decide que não é rentável pescar. Esses custos são parte integrante da análise quando um pescador decide deixar de ir ao mar porque não consegue rentabizar a actividade - ou seja, porque a procura não tem flexibilidade a mudanças de preço (i.e., quando o facto do preço se tornar mais elevado faz com que a procura seja tão pequena que não justifica a continuação da actividade).
Nota que os custos de paragem e de reinicio de actividades são tidos em conta quando se decide que não é rentável pescar. Esses custos são parte integrante da análise quando um pescador decide deixar de ir ao mar porque não consegue rentabizar a actividade - ou seja, porque a procura não tem flexibilidade a mudanças de preço (i.e., quando o facto do preço se tornar mais elevado faz com que a procura seja tão pequena que não justifica a continuação da actividade).
Efectivamente a discussão está a cair no ridiculo. Afinal não é a generalidade que considera que o peixe não é algo de essencial... és tu.
O Manuel não tem carro, nunca saiu da sua terra, nunca foi ao médico nem precisou da policia para nada... no entanto trabalha e paga impostos... porquê?
Se perguntares à scpnuno, ela também não come peixe, mas se é um bem considerado essencial pela generalidade, se de outra forma ele não pode chegar à generalidade das pessoas, ela também o tem de subsidiar tal como o Manuel subsidia as estradas, a segurança publica e a saude. Se não concordas com isto não concordas com impostos e o estado não serve para nada, queres um serviço pagas e não bufas. Não me parece dificil de compreender.
Vires fazer crer que eu defendo que o estado pague um cabazinho de alimentos a todos os Portugueses é desvirtuar tudo o que tenho dito. Defendo apenas que se um desses bens essenciais, por alguma razão, não poder chegar à generalidade da população (seja ele peixe, cereais, carne, saude, segurança publica, justiça, educação) o estado tem a obrigação de intervir ou não está lá a fazer nada. Só falta dizeres mesmo que... o pão não é essencial, nem o peixe, nem arroz, nem carne, nem vegetais... basta respirar-mos.
O Manuel não tem carro, nunca saiu da sua terra, nunca foi ao médico nem precisou da policia para nada... no entanto trabalha e paga impostos... porquê?
Se perguntares à scpnuno, ela também não come peixe, mas se é um bem considerado essencial pela generalidade, se de outra forma ele não pode chegar à generalidade das pessoas, ela também o tem de subsidiar tal como o Manuel subsidia as estradas, a segurança publica e a saude. Se não concordas com isto não concordas com impostos e o estado não serve para nada, queres um serviço pagas e não bufas. Não me parece dificil de compreender.
Vires fazer crer que eu defendo que o estado pague um cabazinho de alimentos a todos os Portugueses é desvirtuar tudo o que tenho dito. Defendo apenas que se um desses bens essenciais, por alguma razão, não poder chegar à generalidade da população (seja ele peixe, cereais, carne, saude, segurança publica, justiça, educação) o estado tem a obrigação de intervir ou não está lá a fazer nada. Só falta dizeres mesmo que... o pão não é essencial, nem o peixe, nem arroz, nem carne, nem vegetais... basta respirar-mos.
Abraço,
Carrancho
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Num mercado como a UE em que nos impõem quotas para tudo? Muito pouco...
Uma frota pesqueira antiquada e pouco eficiente? Muito pouco...
Numa época em que o peixe alimentado a farinha é muito mais barato e tem muito mais saída? Muito pouco...
Uma frota pesqueira antiquada e pouco eficiente? Muito pouco...
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JAM Escreveu:Qual a importância de termos uma frota pesqueira?
Depende da perspectiva.
Para os pescadores, é enorme.
Para os que gerem pisciculturas de peixe alimentado a farinha, não é nenhuma.
Para o mercado, é indiferente. É preciso é que haja peixe barato, venha ele de Sesimbra, de Marrocos ou das pisciculturas da Gândara...
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carrancho, usando a tua piramide, consuma-se aves, nozes ou outros alimentos. Eu não considero que o peixe seja algo de essencial. A não ser que queiras que o estado pague a todos um cabazinho de alimentos essenciais (cujo critério será do carrancho que estiver no poleiro na altura). Aliás, garanto-te que o carrancho-no-poleiro não te vai mandar linguados, manda-te um frango do aviário por cada três meses. Estamos a cair no ridiculo.
Jam, termos frota pesqueira só faz sentido se for rentável. Porque carga de água eu quereria ter uma frota pesqueira que só consome recursos? por orgulho nacional!? Eu prefiro então que sejam os espanhois a terem frota pesqueira subsidiada pelos contribuintes espanhois.
Jam, termos frota pesqueira só faz sentido se for rentável. Porque carga de água eu quereria ter uma frota pesqueira que só consome recursos? por orgulho nacional!? Eu prefiro então que sejam os espanhois a terem frota pesqueira subsidiada pelos contribuintes espanhois.
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