off-topic - ensino em portugal
eu acho que o qualidade do nosso ensino está directamente relacionado com a qualidade dos professores sua capacidade de trabalho vs condiçoes de trabalho, e daqui resulta a aprendizagem de um aluno, ou então alguem terá de comprovar que o povo português tem um coeficiente de inteligência inferior ao resto da europa e ai o problema passa a ser outro, até logo eu acho que o sistema está pessimamente montado.
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só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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E qual o método de ensino que fornece melhores profissionais? É o nosso actual facilitismo ou é o da promoção do trabalho desses emigrantes?
2ª questão: porque é que se continua a insistir com estes métodos que comprovadamente só servem para que as estatísticas apareçam mais bonitas?
2ª questão: porque é que se continua a insistir com estes métodos que comprovadamente só servem para que as estatísticas apareçam mais bonitas?
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Cardoso Escreveu:Keyser Soze Escreveu:há uns tempos atrás vi uma reportagem sobre os emigrantes ucranianos em Portugal
na zona de lisboa já criararem um escola para os seus filhos pq consideram que o sistema de ensino português é demasiado fraco
Eles dizem que os professores são maus ou que o sistema de ensino é mau?
Para mim continua a ser um problema mais geral... mas se se começa a ser mais exigente lá vão as estatísticas... e lá estão os paizinhos a dizer "coitadinhos dos meninos...".
O ideal era ter uns headphones que os meninos usassem no recreio e que depois da brincadeira toda ficassem a saber a matéria.
fiz uma pesquisa no Google e encontrei este artigo como mais pormenores:
O ensino em Portugal visto pelos imigrantes do Leste
"Alla desistiu de ter o filho, de 12 anos, a estudar em Portugal. Ao fim de seis anos de escolaridade, fartou-se de o ouvir dizer que "ia descansar para a escola", que aqui se aprendia brincando e da "grande indisciplina" que marcava o dia-a-dia do ano lectivo nacional. O miúdo até ia bem - era um dos melhores da turma - mas voltou para a Ucrânia. Lá garante a mãe, é "tudo muito diferente. A professora não é uma amiga, é quem ensina. Os alunos estão lá para trabalhar e aprender. Não há brincadeira".
O embate foi duro para quase todos os imigrantes do Leste com filhos a estudar em Portugal. E começou logo nos primeiros dias da 1ª classe. Os meninos e meninas chegaram à primária a saber ler e escrever, a dominar as operações básicas de matemática e ainda com formação musical e física. Os seus colegas - todos portugueses - estavam ainda em branco.
Desde os 3 anos, na Ucrânia, que as crianças vão para a escola ter aulas de língua materna, matemática, música e educação física. "Como são pequenas, só têm 20 minutos de cada disciplina", explica Alla, garantindo que estão "sentados a trabalhar e isso é normal". Aos quatro, russos e ucranianos, aprendem a ler e a escrever. Se não o souberem, ficam para trás, ou "chumbam", uma vergonha nacional a que - pasmam-se os imigrantes - "ninguém liga nenhuma aqui!".
Explicar que só no final do 4º ano é exigido que os alunos portugueses saibam ler, escrever e contar, torna-se difícil de traduzir. Porque o fosso que divide a educação nacional e a das memórias dos imigrantes do Leste é, de tamanho "extra large". "Prefiro nem falar disso", diz Julia Gundarina, uma professora russa que apesar de estar cá há cinco anos e de "gostar tanto" que nem pensa em voltar para casa, assume que "a educação é o pior de tudo". Estranham, sobretudo, a maneira como se ensina, a falta de ordem, a "balda" generalizada. "Na Rússia os professores são mais exigentes", diz num português ainda mal arranhado, mas suficiente para perceber que importa não ferir as susceptibilidades.
Preferiram mudar de estratégia e criar alternativas. "A educação e a indisciplina nas escolas é um dos principais problemas da integração", diz Sérgio Treffaut, realizador brasileiro que produziu e dirigiu o documentário "Os Lisboetas". "Os imigrantes do Leste queixam-se muito destes aspectos. Acham que a escola, aqui, é demasiado banal", diz. Há quatro anos, abriu no Restelo uma escola russa que Julia dirige. Há cinco, Alla Lirkovest abriu uma escola ucraniana no Estoril. Mais de 120 estudantes estão no Restelo, desde ontem de manhã, em aulas que só fecham em finais de Junho. As turmas de ALLa não ultrapassam as 20 crianças e regressam hoje ao trabalho.
Começaram com o objectivo de ensinar a língua e cultura russa e ucraniana, mas alargaram a sua área de actividade. Ensinam os que acabaram de chegar a falar português e a aprofundar conhecimentos aos que frequentam a escola normal. Aos sábados, vindos de Setúbal, de Torres Vedras e de todos os arredores de Lisboa, as crianças passam nove horas seguidas na escola. Compensam num dia as falhas de uma semana de trabalho. "Ficam cansadas", garante Julia. Na segunda-feira voltam à escola portuguesa. Para descansar mais um pouco..."
Rosa Pedroso Lima no "Expresso"
Cardoso Escreveu:
Eles dizem que os professores são maus ou que o sistema de ensino é mau?
Penso que isso é uma questão secundária para eles. O que eles acham é que os filhos não aprendiam como deviam... de quem é a culpa não é muito importante, pois provavelmente não responderá ao problema...
Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Keyser Soze Escreveu:há uns tempos atrás vi uma reportagem sobre os emigrantes ucranianos em Portugal
na zona de lisboa já criararem um escola para os seus filhos pq consideram que o sistema de ensino português é demasiado fraco
Eles dizem que os professores são maus ou que o sistema de ensino é mau?
Para mim continua a ser um problema mais geral... mas se se começa a ser mais exigente lá vão as estatísticas... e lá estão os paizinhos a dizer "coitadinhos dos meninos...".
O ideal era ter uns headphones que os meninos usassem no recreio e que depois da brincadeira toda ficassem a saber a matéria.

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Não resiti!
Já que há tanta gente interessada no tema:
Alguém viu no outro dia a Ministra da Educação a vangloriar-se que o Plano Acção para a Matemática (PAM) já estava a surtir efeito?
Isto a propósito da média ter subido 2,5 valores no exame do secundário...
Não há plano a funcionar no ensino secundário!
O plano que ela referiu está a aplicar-se aos alunos do ensino básico, os tais que tiveram 72% de negativas no exame nacional...
Para terminar vou só referir uma ideia do nosso Presidente, quando era Primeiro Ministro, (e que acaba por responder à Pata naquela coisa da burrice): os nossos políticos são bons, quem os elege é que não é lá grande coisa...
Já que há tanta gente interessada no tema:
Alguém viu no outro dia a Ministra da Educação a vangloriar-se que o Plano Acção para a Matemática (PAM) já estava a surtir efeito?
Isto a propósito da média ter subido 2,5 valores no exame do secundário...
Não há plano a funcionar no ensino secundário!
O plano que ela referiu está a aplicar-se aos alunos do ensino básico, os tais que tiveram 72% de negativas no exame nacional...
Para terminar vou só referir uma ideia do nosso Presidente, quando era Primeiro Ministro, (e que acaba por responder à Pata naquela coisa da burrice): os nossos políticos são bons, quem os elege é que não é lá grande coisa...
Meta de Portugal para 2010: SMN em 500 euros...
Meta de Espanha para 2012: SMN em 1000 euros...
http://www.emorbita.net
Meta de Espanha para 2012: SMN em 1000 euros...
http://www.emorbita.net
Jabba_Hut Escreveu:Desculpem lá meter o "bedelho", mas acho que estão todos esquecendo os maiores culpados da actual situação do ensino: os ministros e equipas que passaram pela 5 de Outubro. Esses "idiotas" é que deviam ser chamados á responsabilidade ., desde o Sottomayor Cardia (que já lá está a prestar contas) até Robertos Carneiros e outros que tais ( os das paixões), e, obviamente, acabando nesta Ministra que conseguiu esta coisa fantástica: colocar o estatuto dos seus funcionários e colaboradores professores abaixo de cão. Em vez de os defender e fazer a "monda" que tivesse que fazer para lhes poder exigir, tratou de os arrasar e fazer passar por malandros, calões etc. Agora os desgraçados passam o tempo a fazer relatórios e mais relatórios... ...bem, quem sabe lá se assim com tanto relatório os miudos de facto aprendem.
Não sou professor, mas se fosse, já estava nas obras certamente. Como dizia uma grande MESTRA, " Quem os pariu que os lamba".
inté
Jabba_Hut
convém lembrar o poder os "professores" têm/tinham sobre o Ministério da Educação com mais de 1000 professores lá colocados pelo sindicato
Portugal é um estado corporativista em que os politicos usam para o erário público para enriquecerem, para ganharem eleições e manterem-se no poder ajem em comluio com os interesses corporativistas de vários sectores da sociedade:
sindicatos (função pública, professsores, juizes...)
ordens profissionias (dos médios, dos advogados...)
empresas que financiam os partidos (banca, construção civil, imobiliário....)
o trabalho que a minstra faz sobre os salários eo horário de trabalho dos professores tem razão de ser
havia situaçóes de professores no último escalão a ganharem 2000 euros limpos a trabalharem 6 horas por semana
mas há muita coisa q está errada e que é da responsabilidade do Ministério:
as constantes alterações aos progrmas e reformas "pedagógicas"
passagem automática dos alunos até ao 9º ano ( agravado agora com a passagem de diplomas 12º ad hoc)
retirada de poder aos professores para disciplinarem os alunos
portanto temos um cenário em constante anarquia pedagógica, sem o minimo de rigor e exigencia, em que a indisciplina não é punida
andamos a trabalhar para as estatisticas
a Educação é das areas mais importantes para o desenvolvimento de um pais ( a saúde é outra)
e Portugal está literalmente a nadar para trás
o Cavaco fez a revolução quantitativa no Pais: construção de infraestruturas ( e fez asneiras: aa alterações à carreira de FP provocou um aumento brutal dos custos com pessoal, a ideia da passagem automática até ao 9º creio q tb foi dele)
mas fez alguma coisa, Portugal desenvoveu-se.....cresceu a uma tx superior à da Europa
o Guterres ganhou com o slogan " A Educação é a minha paixão "....ia dar o passo seguinte, fazer a revolução qualitativa: educação, formação, competências...preparar a pais para ser competitivo num mundo globalizado e concorrencial...passar de uma pais de "baixos salários" para actividades qualificadas de elevado valor acrescentado
não só falhou, como ainda fez mais asneiras: mais obras públicas, mais despesas pública, mais subsidios, mais FP .... e no fim fugiu
actualmente continuamos igual há uns 15 anos atrás (altura em que no PIB per capita em PPC esteve no máximo comparado com a Europa)
a emigração começa a ser uma alternativas para muita gente, estamos a repetir os padrões de emigração da década de 60
os paises que agora estão ao nosso nivel - paises de Leste-( ou mais atrasados ) beneficam de uma educação muitos mais exigente, a sua pop. está melhor preparada para os desafios actuais e evoluir
há uns tempos atrás vi uma reportagem sobre os emigrantes ucranianos em Portugal
na zona de lisboa já criararem um escola para os seus filhos pq consideram que o sistema de ensino português é demasiado fraco
Desculpem lá meter o "bedelho", mas acho que estão todos esquecendo os maiores culpados da actual situação do ensino: os ministros e equipas que passaram pela 5 de Outubro. Esses "idiotas" é que deviam ser chamados á responsabilidade ., desde o Sottomayor Cardia (que já lá está a prestar contas) até Robertos Carneiros e outros que tais ( os das paixões), e, obviamente, acabando nesta Ministra que conseguiu esta coisa fantástica: colocar o estatuto dos seus funcionários e colaboradores professores abaixo de cão. Em vez de os defender e fazer a "monda" que tivesse que fazer para lhes poder exigir, tratou de os arrasar e fazer passar por malandros, calões etc. Agora os desgraçados passam o tempo a fazer relatórios e mais relatórios... ...bem, quem sabe lá se assim com tanto relatório os miudos de facto aprendem.
Não sou professor, mas se fosse, já estava nas obras certamente. Como dizia uma grande MESTRA, " Quem os pariu que os lamba".
inté
Jabba_Hut
Não sou professor, mas se fosse, já estava nas obras certamente. Como dizia uma grande MESTRA, " Quem os pariu que os lamba".
inté
Jabba_Hut
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~os resultados das provas de hoje demonstram cabalmente e racionalmente que carece de sentido.
eu não referi que as notas de hoje devam ser desvalorizadas o que defendi e defendo é que devem ser contextualizadas. não será muito dificil para uma equipa de professores do ministerio de hoje ( se tiver bem acessorada por professores com experiencia directa do que se está a passar no terreno em termos de aprendizagem efectuar um teste para que se atinja resultados medios dentro dum banda de valores razoavelmente estreitos ? Duvida ? eu não duvido nem um pouco e acima de tudo não duvido que estes resultados apenas mostram forte descoordenação entre quem está a ensinar directamente e quem fixa os objectivos dos niveis de conhecimento que se quer ministrar ... ou será que a culpa afinal morre solteira ?
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
valves Escreveu: A matematica é mto importante mas não é decisiva para aferir a maior ou menor inteligencia dos alunos...
A Matemática é mesmo muito importante e não é nada decisiva para avaliar quocientes de inteligência! Isso é claro! Pois não é a sua função nem o seu objecto.
Quanto à utilização do orgão sensorial olfactivo para comparar conhecimentos de antes com os do presente, os resultados das provas de hoje demonstram cabalmente e racionalmente que carece de sentido.
Curvedair
Gentlemen, start your engines!...
a questão da matematica é uma questão antiga e bastante controversa. Em todo o caso os resultados dos exames de matematica também podem ser politicamente geriveis. Se não vejamos : se de um ano para o outro os resultados melhorarem substancialmente poderemos tirar conclusões absolutas apartir destes dados ? é claro que não ! Sabe-se hoje menos matematicamente que antigamente ? Cheira-me que não ! A matematica é mto importante mas não é decisiva para aferir a maior ou menor inteligencia dos alunos...
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Ministério da Educação divulga resultados dos exames nacionais
Três em cada quatro alunos do 9º ano tiveram negativa a Matemática
11.07.2007 - 18h46 PUBLICO.PT
Quase três em cada quatro alunos do 9º ano tiveram negativa no exame nacional de Matemática, um resultado abaixo do registado no ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Educação.
Um ano depois de ser lançado o plano de acção para melhorar os resultados à disciplina, as negativas a Matemática acentuaram-se, passando de 63 por cento em 2006, para 72,8 por cento este ano.
Entre os cerca de 96 mil alunos que realizaram a prova a 21 de Junho, 25 por cento (24.656) obtiveram nível um, o mais baixo de uma escala até cinco valores, e 47,2 por cento (45.471) não foram além do nível dois, ainda negativo.
Assim, só 27,2 por cento dos estudantes conseguiram positiva no exame da disciplina mais temida, sendo que destes apenas 1,4 por cento (1326 alunos) alcançaram o nível máximo.
Apesar de uma ligeira melhoria registada em 2006, as notas voltaram este ano a atingir os níveis de 2005, quando cerca de 70 por cento dos alunos "chumbaram" no exame.
Quanto a Português, quase nove em cada dez alunos do 9º ano (86,4 por cento) obtiveram nota positiva no exame nacional, um desempenho bastante melhor que o do ano passado, quando apenas 54,5 por cento dos estudantes tiveram positiva.
Entre os cerca de 96 mil alunos que realizaram a prova a 19 de Junho, apenas 0,2 por cento (156) obtiveram nível um, o mais baixo de uma escala até cinco valores, e 13,5 por cento (12.953) não foram além do nível dois, ainda negativo.
Assim, 86,4 por cento dos estudantes conseguiram positiva no exame da disciplina, sendo que destes, 2,5 por cento (2419) alcançaram mesmo o nível máximo e 29,8 por cento (28.617) o nível quatro. Atingiram o nível três 54,1 por cento dos alunos.
Em relação a 2006 regista-se uma melhoria bastante significativa dos resultados, já que no ano passado 45,5 por cento dos alunos obtiveram negativa na prova, um aumento acentuado de chumbos relativamente a 2005, quando 33 por cento obteve nível dois ou inferior.
Em comunicado, o Ministério da Educação reconheceu “a persistência de dificuldades” na Matemática, mas sublinhou as melhorias verificadas, por outro lado, nos exames de Português, onde “larga maioria dos alunos alcançou uma classificação positiva”.
Perante os resultados deste ano, o ministério afirma que o Plano de Acção para a Matemática “vai continuar” e será “ampliado nas componentes relativas à formação contínua de professores, ao reequipamento e modernização tecnológica das escolas e à produção de instrumentos de apoio ao trabalho de avaliação realizado pelos professores”.
Os exames e a esquerda
05 de Julho de 2007 às 11:07 am por Miguel
O PS, o PCP e o BE rejeitaram ontem a proposta do CDS para que fossem implementados exames nacionais nos 4º e 6º anos. Os motivos apresentados pelos partidos mais à esquerda (*) são dignos de registo.
Para a deputada Paula Barros, do PS, “[e]sta proposta é reveladora de uma profunda insensibilidade social que só nos permite classificá-la como discriminatória“, posição este secundada por comunistas e bloquistas. Já sabemos que é profundamente errado discriminar entre os bons e os maus alunos e que é socialmente preferível que estes continuem a sua progressão mesmo que não tenham aprendido nada. É mesmo socialmente preferível que estes só descubram a profundidade da sua ignorância quando forem maiorzinhos. Para além disso era capaz de ficar mal nas estatisticas. Outro argumento imbatível foi o do CDS nunca ter apresentado proposta idêntica enquanto esteve no governo. Este fica para memória futura.
João Oliveira do PCP disse que os exames não iriam “não resolve[r] os problemas do nosso sistema educativo“. Pois não. Mas enquanto aguradamos pela uma “solução final” que o PCP no pretende oferecer poderiamos ficar com uma noção da qualidade do ensino ministrado. É perfeitamentemente natural que o PCP não queira salvaguardar os docentes da exposição pública. Afinal este é um dos últimos bastiões comunistas.
Finalmente, para o BE o CDS “passa(…) ao lado” dos grandes problemas do ensino português“. Já sabemos quais as soluções. Mais “democracia nas escolas”, “mais investimento”, etc, etc. As mesmas que têm contribuido para piorar a olhos vistos a qualidade do ensino em Portugal.
(*) Infelizmente a notícia não esclarece a posição do partido de esquerda (por vezes) mais à direita que, vulgo PSD.
http://www.oinsurgente.org/
Quando se diz que antigamente o ensino e por sua vez os estudantes eram regra geral melhores que a média actual, é verdade, mas esquece-se nesse comparativo que o ensino nessa altura era elitista e o actual não.
Boas penso que se trata de um argumento falacioso, escrever Portugues com menos erros ou saber a tabuada de cor não significa melhor preparação, talvez os miudos de antigamente amadurecessem mais rapidamente porque as condições economicas eram bem piores. A Serem melhores em termos gerais "os de antigamente " isso notar-se ia em espaços como o Caldeirão o que não é assim e se pensarmos bem talvez seja mesmo um pouco o oposto

Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Quando se diz que antigamente o ensino e por sua vez os estudantes eram regra geral melhores que a média actual, é verdade, mas esquece-se nesse comparativo que o ensino nessa altura era elitista e o actual não.
Quando me refiro ao antigamente, estou a me referir ao tipo de ensino que se praticava antes da chamada reforma do Veiga Simão em finais dos anos 60. Até então a esmagadora maioria das crianças ficavam-se pela 4ª classe (assim se compreende a baixa qualificação da mão de obra portuguesa). Assim, não é de estranhar que os alunos que prosseguiam os estudos provinham de estratos sociais mais altos e portanto com melhores condições económicas e sociais. Digamos que o ensino secundário da altura, não espelhava a realidade social do país, enquanto que o actual é uma cópia fiel da sociedade, com todos os seus problemas.
Um pequeno exemplo da Madeira, em 1974 só havia um Liceu, e só havia 4 turmas no então 7º ano (11º actual)actualmente quantas turmas de 11º ano existem na Madeira?...se calhar centenas de turmas...
Quando me refiro ao antigamente, estou a me referir ao tipo de ensino que se praticava antes da chamada reforma do Veiga Simão em finais dos anos 60. Até então a esmagadora maioria das crianças ficavam-se pela 4ª classe (assim se compreende a baixa qualificação da mão de obra portuguesa). Assim, não é de estranhar que os alunos que prosseguiam os estudos provinham de estratos sociais mais altos e portanto com melhores condições económicas e sociais. Digamos que o ensino secundário da altura, não espelhava a realidade social do país, enquanto que o actual é uma cópia fiel da sociedade, com todos os seus problemas.
Um pequeno exemplo da Madeira, em 1974 só havia um Liceu, e só havia 4 turmas no então 7º ano (11º actual)actualmente quantas turmas de 11º ano existem na Madeira?...se calhar centenas de turmas...
Quando se diz que antigamente o ensino e por sua vez os estudantes eram regra geral melhores que a média actual, é verdade, mas esquece-se nesse comparativo que o ensino nessa altura era elitista e o actual não.
Quando me refiro ao antigamente, estou a me referir ao tipo de ensino que se praticava antes da chamada reforma do Veiga Simão em finais dos anos 60. Até então a esmagadora maioria das crianças ficavam-se pela 4ª classe (assim se compreende a baixa qualificação da mão de obra portuguesa). Assim, não é de estranhar que os alunos que prosseguiam os estudos provinham de estratos sociais mais altos e portanto com melhores condições económicas e sociais. Digamos que o ensino secundário da altura, não espelhava a realidade social do país, enquanto que o actual é uma cópia fiel da sociedade, com todos os seus problemas.
Um pequeno exemplo da Madeira, em 1974 só havia um Liceu, e só havia 4 turmas no então 7º ano (11º actual)actualmente quantas turmas de 11º ano existem na Madeira?...se calhar centenas de turmas...
Quando me refiro ao antigamente, estou a me referir ao tipo de ensino que se praticava antes da chamada reforma do Veiga Simão em finais dos anos 60. Até então a esmagadora maioria das crianças ficavam-se pela 4ª classe (assim se compreende a baixa qualificação da mão de obra portuguesa). Assim, não é de estranhar que os alunos que prosseguiam os estudos provinham de estratos sociais mais altos e portanto com melhores condições económicas e sociais. Digamos que o ensino secundário da altura, não espelhava a realidade social do país, enquanto que o actual é uma cópia fiel da sociedade, com todos os seus problemas.
Um pequeno exemplo da Madeira, em 1974 só havia um Liceu, e só havia 4 turmas no então 7º ano (11º actual)actualmente quantas turmas de 11º ano existem na Madeira?...se calhar centenas de turmas...
kostta Escreveu:nao conheço o contorno da historia, mas todos os agrupamentos de escola têm um regulamente e aí é que está definido o horario das actividades a desvolvoer na escola.
Ó problema parece estar no facto de nao haver auxiliares para vigiar os alunos após as 17h30m. E a prof. como termina às 17.30, quer ir à vida dela (com toda a legitimidade.
Não irá encontrar lei sobre isto para além dos documentos da propria escola7agrupamento
kostta, o professor termina o horário antes das 17:30 as aulas propriamente ditas terminam ás 15:30, depois existem os periodos complementares onde os professores flutuam consoante as actividades, estas terminam ás 17:30, a questão é um tecto para abrigar e não pôr na rua os miudos depois das 17:30 até cerca das 18:00 quando muitos pais chegam para os irem buscar
eu sei de algumas escolas na mesma região (o que há-de ser geral no pais) onde depois das 17:30 os miudos ficam dentro da escola de portão fechado, muitas vezes até perto das 18:00/18:30 enquanto as auxiliares vão limpando as salas, isto independentemente de haver ctl ou não, não se trata de pedir a nenhum prof. que fique depois do seu horário, trata-se de um periodo curto que não justifica os miudos andarem a saltar de aulas para actividades complementares, de actividades complementares, para o ioga e desta para o ctl etc....acabam por nem ter tempo para se focalizar em nada
acho que a falta de bom senso e falta de empenho em estudar soluções para questões (que são de todos) do dia a dia do cidadão comum no que diz respeito o interrelacionamento com as várias instituições "estado" é confrangedora, é que no meio destas "guerras" entre estado e certas classes lobisticas em portugal, no meio estão as pessoas que usufruem dos serviços e normalmente "apanham por tabela" devido ao rigor excessivo na leitura e aplicação de regras que são inadequadas á realidade.
sobre este assunto vou enviar á DREL, uma exposição horário de possibilidade permanência do aluno na escola devia ser no minimo 18:30 ,independentemente de haver ou não CTL, ás pessoas deve-lhes ser possibilidade de escolha ou seja alternativas.
obrigado na mesma
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
valete, então a tua explicação para o insucesso é a burrice e a preguiça?
nao digo que seja a burrice, muito pelo contrario. agora a preguiça, sim.... antigsmente andava.se na escola para aprender e ai de quem fizesse uma asneira. Chegava a casa e levava logo uma tareia.Agora nao, os alunos com os interesses todos que têm (cafe, consolas, pc, tv, musica, mil e uma ctividades desportivas, ...) nao acham piada à escola e desistem logo que surge a 1ª difiucldade que implique pensar e raciocinar, chagando a casa e os pais aceitando tudo que os miudos fazem
Actualmente, em muitas escolas, temos pais em que se o prof da um berro estão la´no dia a seguir a tirar satisfações dos profs. Temos pais que caso o prof tire o telemovel ao aluno que estava a mandar sms durante a aula, vao logo à escola exigir o tlm.
concluido, caso o aluno e a familia seja interessada na aprendizgem os resultados são bons, agora quando a familia é disfuncional temos problemas graves de aprendizagem e de comportamento.
Agora estás a simplificar demais as coisas, mas eu diria para acabar então, que a incultura da maior parte dos alunos aliada ao facilitismo dos pais, dos professores e da sociedade portuguesa em geral dá no insucesso real, não o das estatísticas. E até te digo mais nenhum aluno afinal é totalmente burro, porque mesmo aqueles que durante o dia, não conseguem resultados, desde que começam a estudar de noite é tudo de 15 valores para cima. Como vês a inteligência é tudo afinal uma questão de luz
E claro que somos dos povos mais inteligentes, mas se der pouco trabalho melhor.

E claro que somos dos povos mais inteligentes, mas se der pouco trabalho melhor.
In God we trust, all others bring data.
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