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Caldeirão da Bolsa

Que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MiamiBlue » 26/7/2012 9:21

scotch Escreveu:O problema, é que o atual governo corre o risco de morrer na praia. Já que os próximos 3 anos não serão suficientes para consolidar a situação economica do país. E se os socialistas pegarem no país outra vez, Portugal estará a pedir ajuda novamente ao FMi daqui a 15 anos!!

Se este governo quiser salvar o país tem de ser reeleito em 2015 e para isso têm de atacar os poderes instalados. Como por exemplo as PPP's.


Fui extremamente critico de JS, mas julgo que o PSD já existia por essa altura!!!
E segundo consta na última década o PSD e CDS governaram durante uns anitos..

O atual governo se quiser ganhar tem que mostrar serviço, mostrar resultados - ponto final.

Porque quando os resultados são contrários aos objectivos definidos- seja numa familia, empresa ou governo - é sinal que algo de errado se passa.
 
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por scotch » 26/7/2012 8:42

"Se algum dia tiver de perder umas eleições em Portugal para salvar o país, como se diz, que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal",


O problema, é que o atual governo corre o risco de morrer na praia. Já que os próximos 3 anos não serão suficientes para consolidar a situação economica do país. E se os socialistas pegarem no país outra vez, Portugal estará a pedir ajuda novamente ao FMi daqui a 15 anos!!

Se este governo quiser salvar o país tem de ser reeleito em 2015 e para isso têm de atacar os poderes instalados. Como por exemplo as PPP's.
 
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por alexandre7ias » 26/7/2012 8:34

E em sentido oposto ao PPC está este :

Paulo Portas reconhece que sucesso de Portugal depende dos outros
Publicado ontem às 20:15
Numa carta aos militantes do CDS, Portas adverte para o agravamento da incerteza externa e reconhece que o sucesso português vai depender também dos outros, por isso o repto ao PS.
Quanto maior for a incerteza externa, maior deve ser a coesão interna. O argumento serve a Paulo Portas para explicar aos militantes por que é que tem defendido, e vai continuar a defender, o diálogo privilegiado com o maior partido da oposição, bem como o consenso com os parceiros sociais.
Na carta enviada aos militantes, o líder do CDS aproveita para deixar um recado aos socialistas.
Portas apela ao PS para não cair na tentação de fazer oposição a qualquer preço e nem é tanto oposição ao Governo mas, escreve o número dois do executivo, é, ironicamente, oposição à troika que entrou em Portugal pela mão do PS.
Numa carta com nove páginas, Paulo Portas lembra que o recente acórdão do Tribunal Constitucional coloca mais um problema que o país dispensava.
Com o futuro na manga, o líder democrata-cristão faz questão de lembrar também aos militantes que há um dia seguinte à crise e o CDS deve saber antecipar politicamente esse futuro.
Portas quer já no próximo congresso mostrar um CDS reformador e decisivo na transformação do país. O presidente do partido que governa com o PSD elege questão fiscal como uma das mais importantes no futuro do país para deixar mais um aviso: o nível de impostos atingiu o limite mas não é possível baixar a carga fiscal.
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por alexandre7ias » 26/7/2012 8:26

ferreira10 Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:
ferreira10 Escreveu:
whitebala Escreveu:A minha opinião é que tendo em conta a situação interna e sobretudo externa, as palavras não poderiam ser mais adequadas.
Claro está que são unicamente palvras mas...para que servem os politicos?
:wink:


Bem observado!À parte do ser ao não moralmente correcto proferir determinado tipo de expressões que segundo alguns, roça o brejeiro, e cujo diapasão está aparentemente mal afinado, elas tem a propriedade de serem cirúrgicas, no modo como atingem o objectivo.

O inquilino anterior,o Sócrates, tinha uma «tara» pelo show off.Qualquer medida, somenos que fosse, levava à contratação de empresas de criação de cenários; por forma a que a medida fosse anunciada do cimo de um palanque. Com custos evidentes para o erário publico.Toda a governação estava baseada no «fazer ver». No ser brilhante, embora sem conteúdo.Desde o primeiro momento, viviam obcecados pelo próximo ato eleitoral.Este «modo de ser» tomou o seu apogeu ridículo na contratação de paquistaneses, para abrilhantar as molduras humanas dos comícios de Sócrates.

Tudo o que seja remar no sentido contrario; tudo o que revele um desprendimento do poder,marca um descolar da conduta do inquilino anterior.A ideia que ressalta da conversa que se possa ter com qualquer Português é a de que os políticos; só pensam neles próprios; estão lá para defender o seu, etc.

Há jogos de palavras que são dissecados pela oposição; como se tivessem a tirar dividendos, ridicularizando aquilo que o opositor referiu.Mas as coisas não são lineares.Há certas frases venenosas, que tem a propriedade de incinerar os adversários políticos.Tolos são aqueles que o não percebem.
.


Nunca pensei que o que conta para os mercados, investidores, fossem as palavras!!



Ò alexandre7ias; não percebi o que queres dizer.Explica-te lá homem! Tens tendência a ser muito «contactivo»; frases curtas, escudadas por muitas citações.Eu gosto de saber o que as pessoas pensam, sem que para isso seja necessário fazerem uso constante da muleta das citações.


O que é que aquilo que escrevi tem a ver com mercados ou com os investidores? Ou achas que o PPC devia uma palavra a estes intervenientes; pelo que foste desiludido por ele?



O que quis dizer está bem claro e bem na sequencia do comentário citado por ti do whitebala, em que diz `A minha opinião é que tendo em conta a situação interna e sobretudo externa, as palavras não poderiam ser mais adequadas. ´ . Parto do principio que ele quer dizer que o PPC está a falar para quem nos empresta o dinheiro, para os investidores. O PPC está a governar de forma a cumprir tudo o que esta a ser estipulado por eles!
Em relação ao PPC não estou desiludido porque simplesmente não votei nele! No entanto acho que ele deve muitas palavras aos Portugueses!
Quanto as citações podem ser vistas como muletas de facto, mas para muitos dos que frequentam este fórum e que parece que vivem noutro mundo ( Principalmente citações de noticias ).
Quanto ao que eu penso das palavras do PPC é que é a verdadeira demonstração da incompetência, alguém que governa e ao fim de 1 ano já esta a pensar nas eleições e ainda por cima que as vai perder é alguém que não confia no que esta a fazer, é alguém que acho que no final não vai conseguir atingir os objetivos de forma positiva e que mesmo prejudicando milhares de pessoas, é alguém que não acredita que as pessoas com o passar do tempo possam acreditar que valeu a pena.
O PPC quer de facto Que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal, porque já sabe que não vai conseguir, porque já esta derrotado, porque já não acredita que seja possível, e não porque Portugal vai estar melhor dentro de 3 anos.
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por ferreira10 » 25/7/2012 17:44

alexandre7ias Escreveu:
ferreira10 Escreveu:
whitebala Escreveu:A minha opinião é que tendo em conta a situação interna e sobretudo externa, as palavras não poderiam ser mais adequadas.
Claro está que são unicamente palvras mas...para que servem os politicos?
:wink:


Bem observado!À parte do ser ao não moralmente correcto proferir determinado tipo de expressões que segundo alguns, roça o brejeiro, e cujo diapasão está aparentemente mal afinado, elas tem a propriedade de serem cirúrgicas, no modo como atingem o objectivo.

O inquilino anterior,o Sócrates, tinha uma «tara» pelo show off.Qualquer medida, somenos que fosse, levava à contratação de empresas de criação de cenários; por forma a que a medida fosse anunciada do cimo de um palanque. Com custos evidentes para o erário publico.Toda a governação estava baseada no «fazer ver». No ser brilhante, embora sem conteúdo.Desde o primeiro momento, viviam obcecados pelo próximo ato eleitoral.Este «modo de ser» tomou o seu apogeu ridículo na contratação de paquistaneses, para abrilhantar as molduras humanas dos comícios de Sócrates.

Tudo o que seja remar no sentido contrario; tudo o que revele um desprendimento do poder,marca um descolar da conduta do inquilino anterior.A ideia que ressalta da conversa que se possa ter com qualquer Português é a de que os políticos; só pensam neles próprios; estão lá para defender o seu, etc.

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Ò alexandre7ias; não percebi o que queres dizer.Explica-te lá homem! Tens tendência a ser muito «contactivo»; frases curtas, escudadas por muitas citações.Eu gosto de saber o que as pessoas pensam, sem que para isso seja necessário fazerem uso constante da muleta das citações.


O que é que aquilo que escrevi tem a ver com mercados ou com os investidores? Ou achas que o PPC devia uma palavra a estes intervenientes; pelo que foste desiludido por ele?
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por alexandre7ias » 25/7/2012 17:31

ferreira10 Escreveu:
whitebala Escreveu:A minha opinião é que tendo em conta a situação interna e sobretudo externa, as palavras não poderiam ser mais adequadas.
Claro está que são unicamente palvras mas...para que servem os politicos?
:wink:


Bem observado!À parte do ser ao não moralmente correcto proferir determinado tipo de expressões que segundo alguns, roça o brejeiro, e cujo diapasão está aparentemente mal afinado, elas tem a propriedade de serem cirúrgicas, no modo como atingem o objectivo.

O inquilino anterior,o Sócrates, tinha uma «tara» pelo show off.Qualquer medida, somenos que fosse, levava à contratação de empresas de criação de cenários; por forma a que a medida fosse anunciada do cimo de um palanque. Com custos evidentes para o erário publico.Toda a governação estava baseada no «fazer ver». No ser brilhante, embora sem conteúdo.Desde o primeiro momento, viviam obcecados pelo próximo ato eleitoral.Este «modo de ser» tomou o seu apogeu ridículo na contratação de paquistaneses, para abrilhantar as molduras humanas dos comícios de Sócrates.

Tudo o que seja remar no sentido contrario; tudo o que revele um desprendimento do poder,marca um descolar da conduta do inquilino anterior.A ideia que ressalta da conversa que se possa ter com qualquer Português é a de que os políticos; só pensam neles próprios; estão lá para defender o seu, etc.

Há jogos de palavras que são dissecados pela oposição; como se tivessem a tirar dividendos, ridicularizando aquilo que o opositor referiu.Mas as coisas não são lineares.Há certas frases venenosas, que tem a propriedade de incinerar os adversários políticos.Tolos são aqueles que o não percebem.
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por ferreira10 » 25/7/2012 17:13

whitebala Escreveu:A minha opinião é que tendo em conta a situação interna e sobretudo externa, as palavras não poderiam ser mais adequadas.
Claro está que são unicamente palvras mas...para que servem os politicos?
:wink:


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O inquilino anterior,o Sócrates, tinha uma «tara» pelo show off.Qualquer medida, somenos que fosse, levava à contratação de empresas de criação de cenários; por forma a que a medida fosse anunciada do cimo de um palanque. Com custos evidentes para o erário publico.Toda a governação estava baseada no «fazer ver». No ser brilhante, embora sem conteúdo.Desde o primeiro momento, viviam obcecados pelo próximo ato eleitoral.Este «modo de ser» tomou o seu apogeu ridículo na contratação de paquistaneses, para abrilhantar as molduras humanas dos comícios de Sócrates.

Tudo o que seja remar no sentido contrario; tudo o que revele um desprendimento do poder,marca um descolar da conduta do inquilino anterior.A ideia que ressalta da conversa que se possa ter com qualquer Português é a de que os políticos; só pensam neles próprios; estão lá para defender o seu, etc.

Há jogos de palavras que são dissecados pela oposição; como se tivessem a tirar dividendos, ridicularizando aquilo que o opositor referiu.Mas as coisas não são lineares.Há certas frases venenosas, que tem a propriedade de incinerar os adversários políticos.Tolos são aqueles que o não percebem.
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por Jolly Roger » 25/7/2012 16:15

whitebala Escreveu:.

Cada vez que um politico tenta descer do pedestral e utilizar um discurso directo vêm logo as "tiazinhas todas" a obrigá-lo a reconsiderar. O que PPC disse foi claro. Está a governar para resultados de longo prazo e não de curto prazo.
Claro que o longo prazo em Portugal é algo que nunca caiu bem a ninguem pois vai contra o nosso espirito de sul da Europa. Mas era bom contrariar isso de vez em quando.
Abraço


Exactamente.
Mas para extrair essa conclusão é preciso alguma cultura básica que inclua algum domínio da lingua portuguesa, alguma capacidade de discernimento e um uso ainda que rudimentar do cérebro e da respectiva massa encefálica.

Tudo coisas incompatíveis e impossiveis de atingir por parte de uma vasta quantidade de inúteis com assento parlamentar e não só, cujos cérebros parecem mais capacitados para o "rodriguinho" e para a conversa de bêbados do costume.
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por alexandre7ias » 25/7/2012 15:16

whitebala Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:
Zorrinho: Passos «está a lixar-se para os eleitores»

«Quem se está a lixar para as eleições, está a lixar-se para os eleitores», considera o líder parlamentar do PS.
Estas palavras forma proferidas por Carlos Zorrinho aos jornalistas no final da reunião do Grupo Parlamentar do PS, depois de confrontado com o teor de declarações proferidas segunda-feira pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

Pedro Passos Coelho disse que os deputados do PSD e os membros do Governo têm um mandato para resolver os problemas do país e disse: «Que se lixem as eleições, o que interessa é o bem de Portugal».

Perante estas palavras do primeiro-ministro, o presidente do Grupo Parlamentar do PS comentou: «As eleições são um momento em que o povo se pronuncia e, portanto, quem se está a lixar para as eleições em certa medida está-se a lixar para os eleitores».
.



Urgências: o interior é que se lixa, diz autarca de Mirandela

Reagindo à notícia de que o Governo não vai despromover as urgências dos hospitais Garcia de Orta (Almada) Évora e Gaia, o presidente da Câmara de Mirandela (PSD) diz que o governo confunde eleições com populações.
Mirandela tem um dos hospitais cujas urgências poderão ser despromovidas.

António Branco considera, depois de ouvir as notícias sobre a manutenção das capacidades dos hospitais Garcia de Orta (Almada) Évora e Gaia, que «quem se lixa é quem vive no interior».

«O governo não tem o mínimo interesse em defenedr quem vive no interior», beneficiando apenas as concentrações urbanas. Por isso o presidente da Câmara de Mirandela acha que o governo está a fazer o contrário do que disse Passos Coelho.


Por acaso até acho que o PPC deveria lichar-se para estes dois tambem.

Cada vez que um politico tenta descer do pedestral e utilizar um discurso directo vêm logo as "tiazinhas todas" a obrigá-lo a reconsiderar. O que PPC disse foi claro. Está a governar para resultados de longo prazo e não de curto prazo.
Claro que o longo prazo em Portugal é algo que nunca caiu bem a ninguem pois vai contra o nosso espirito de sul da Europa. Mas era bom contrariar isso de vez em quando.
Abraço


Se quer ter um discurso directo tem que dizer cagar, estou-me a cagar para as eleições e não lixar!!

E já agora no longo prazo espero que não se cague todo!!!
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por carf2007 » 25/7/2012 14:31

Demagogia pura desse Zorrinho.
Perdeu uma excelente oportunidade pra ficar calado.
Assim nunca mais chaga a Zorro ...
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por whitebala » 25/7/2012 14:29

alexandre7ias Escreveu:
Zorrinho: Passos «está a lixar-se para os eleitores»

«Quem se está a lixar para as eleições, está a lixar-se para os eleitores», considera o líder parlamentar do PS.
Estas palavras forma proferidas por Carlos Zorrinho aos jornalistas no final da reunião do Grupo Parlamentar do PS, depois de confrontado com o teor de declarações proferidas segunda-feira pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

Pedro Passos Coelho disse que os deputados do PSD e os membros do Governo têm um mandato para resolver os problemas do país e disse: «Que se lixem as eleições, o que interessa é o bem de Portugal».

Perante estas palavras do primeiro-ministro, o presidente do Grupo Parlamentar do PS comentou: «As eleições são um momento em que o povo se pronuncia e, portanto, quem se está a lixar para as eleições em certa medida está-se a lixar para os eleitores».
.



Urgências: o interior é que se lixa, diz autarca de Mirandela

Reagindo à notícia de que o Governo não vai despromover as urgências dos hospitais Garcia de Orta (Almada) Évora e Gaia, o presidente da Câmara de Mirandela (PSD) diz que o governo confunde eleições com populações.
Mirandela tem um dos hospitais cujas urgências poderão ser despromovidas.

António Branco considera, depois de ouvir as notícias sobre a manutenção das capacidades dos hospitais Garcia de Orta (Almada) Évora e Gaia, que «quem se lixa é quem vive no interior».

«O governo não tem o mínimo interesse em defenedr quem vive no interior», beneficiando apenas as concentrações urbanas. Por isso o presidente da Câmara de Mirandela acha que o governo está a fazer o contrário do que disse Passos Coelho.


Por acaso até acho que o PPC deveria lichar-se para estes dois tambem.

Cada vez que um politico tenta descer do pedestral e utilizar um discurso directo vêm logo as "tiazinhas todas" a obrigá-lo a reconsiderar. O que PPC disse foi claro. Está a governar para resultados de longo prazo e não de curto prazo.
Claro que o longo prazo em Portugal é algo que nunca caiu bem a ninguem pois vai contra o nosso espirito de sul da Europa. Mas era bom contrariar isso de vez em quando.
Abraço
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por alexandre7ias » 25/7/2012 14:22

Zorrinho: Passos «está a lixar-se para os eleitores»

«Quem se está a lixar para as eleições, está a lixar-se para os eleitores», considera o líder parlamentar do PS.
Estas palavras forma proferidas por Carlos Zorrinho aos jornalistas no final da reunião do Grupo Parlamentar do PS, depois de confrontado com o teor de declarações proferidas segunda-feira pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

Pedro Passos Coelho disse que os deputados do PSD e os membros do Governo têm um mandato para resolver os problemas do país e disse: «Que se lixem as eleições, o que interessa é o bem de Portugal».

Perante estas palavras do primeiro-ministro, o presidente do Grupo Parlamentar do PS comentou: «As eleições são um momento em que o povo se pronuncia e, portanto, quem se está a lixar para as eleições em certa medida está-se a lixar para os eleitores».
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Reagindo à notícia de que o Governo não vai despromover as urgências dos hospitais Garcia de Orta (Almada) Évora e Gaia, o presidente da Câmara de Mirandela (PSD) diz que o governo confunde eleições com populações.
Mirandela tem um dos hospitais cujas urgências poderão ser despromovidas.

António Branco considera, depois de ouvir as notícias sobre a manutenção das capacidades dos hospitais Garcia de Orta (Almada) Évora e Gaia, que «quem se lixa é quem vive no interior».

«O governo não tem o mínimo interesse em defenedr quem vive no interior», beneficiando apenas as concentrações urbanas. Por isso o presidente da Câmara de Mirandela acha que o governo está a fazer o contrário do que disse Passos Coelho.
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por gorgo » 25/7/2012 9:57

Mcmad Escreveu: E mandar parar com restantes privatizações quando estão á frente das mesmas elementos a serem acusados de crime por esquemas nas privatizações da EDP e REN..? Achas que ele consegue?


Essas ele deve poder privatizar e na minha opinião ainda bem. Além de estarem no memorando, também estão nos objectivos do Governo e nos meus também, privatizar e concessionar o mais possível. Libertar a economia do Estado tentacular é o futuro.
 
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por Mcmad » 24/7/2012 22:59

gorgol Escreveu:
Mcmad Escreveu:Eu pensei que fazíamos o que queríamos, pelo menos no discurso dele parce, ou não a ti?


Ninguem faz o que quer. Faz o que for posssivel de acordo com as forças existentes e as suas vontades. Não conseguiu cortar os subsidios durante 4 anos! Todos somos interdependentes.


E mandar parar com restantes privatizações quando estão á frente das mesmas elementos a serem acusados de crime por esquemas nas privatizações da EDP e REN..? Achas que ele consegue?
Confira as minhas opiniões

http://markoeconomico.blogspot.com/
 
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por gorgo » 24/7/2012 20:38

Mcmad Escreveu:Eu pensei que fazíamos o que queríamos, pelo menos no discurso dele parce, ou não a ti?


Ninguem faz o que quer. Faz o que for posssivel de acordo com as forças existentes e as suas vontades. Não conseguiu cortar os subsidios durante 4 anos! Todos somos interdependentes.
 
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Passos, um homem coerente.

por bboniek33 » 24/7/2012 19:29

Custa ver algumas criaturas neste forum ter uma leitura literal, curta e estreita de palavras que espelham pensamentos de longo alcance e de largo espectro.

Na verdade estamos perante uma afirmac,ao, quic,a bombaastica, mas que apenas confirma a ideia que Passos tem sobre eleic,oes, nao necessaariamente pelos eleitores, pois foi este homem que nas uultimas eleic,oes prometeu o contraario do que fez quando comec,ou a governar.

Jaa na altura Passos seguiu o princiipio "que se lixem as eleic,oes" pois aumentou o que prometera descer e subiu o que prometera descer.

Eis um homem coerente.

Eu por exemplo, tambeem gosto de ideais quadradas do geenero: 'que se lixem os neo-liberais".

Cada um lixa o que pode.
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por alexandre7ias » 24/7/2012 19:19

Arménio Carlos diz que o "primeiro-ministro está a lixar-se para os portugueses"

Arménio Carlos diz que execução orçamental prova que medidas do Governo não estão a funcionar


O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, acusou esta terça-feira o primeiro-ministro de estar a "lixar-se" para os portugueses e considerou que os dados da Execução Orçamental demonstram que as medidas aplicadas pelo governo não estão a resultar.

"O primeiro-ministro está a lixar-se para os portugueses, senão, se estivesse preocupado com os portugueses com certeza já tinha invertido as políticas que neste momento são responsáveis pelo aumento da austeridade e dos sacrifícios", disse Arménio Carlos aos jornalistas numa conferência de imprensa conjunta com o dirigente da UGT, João Proença, e a Secretária-geral da Confederação Europeia de Sindicatos (CES), Bernadette Ségol.

No final de uma audiência com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em São Bento, o líder da Intersindical considerou que "a última consolidação orçamental vem provar que tudo o que foi feito não está a resultar" e argumentou: "Mesmo que o défice atinja os 4,5 por cento no final do ano, é caso para perguntar se por esta via o pais está mais desenvolvido, tem perspetivas de crescer economicamente, perspetivas de criar mais e melhor emprego e de dividir melhor o rendimento".

Salientando que "o que se está a constatar é que nada disso acontece", o sindicalista destacou que os últimos dados da execução orçamental demonstram que "a despesa assentou fundamentalmente no não pagamento do subsídio de férias aos trabalhadores da administração pública e também do Setor Empresarial do Estado (SEE) com todas as implicações que isso tem para o rendimento das famílias e também para a própria economia."

No que diz respeito às receitas, Arménio Carlos destacou que "só há uma que sobe, o IRS, todas as outras estão em queda".

Tal "só demonstra que no quadro em que a esmagadora maioria das empresas trabalha para o mercado interno, ou teremos cada vez mais empresas a fechar ou invertemos esta política, e se dá resposta à área do mercado interno pela via do investimento", rematou.

O primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou na segunda-feira à noite perante os deputados sociais-democratas que nenhum deles foi eleito para ganhar as próximas eleições e que está disposto a sacrificar os resultados eleitorais pelo interesse nacional.

"Se algum dia tiver de perder umas eleições em Portugal para salvar o país, como se diz, que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal", declarou Pedro Passos Coelho, durante um jantar do grupo parlamentar do PSD para assinalar o fim desta sessão legislativa, na Assembleia da República.

Ao contrário de Arménio Carlos, o secretário-geral da UGT, João Proença, referiu também na conferência de imprensa que as declarações de Passos Coelho são uma forma de "exprimir que o país está à frente dos partidos".

"Não acreditamos que haja algum político em Portugal que se lixe para as eleições. É evidente que todos os políticos estão preocupados com as eleições", afirmou João Proença, repetindo o que a UGT tem vindo a defender, ou seja, a necessidade de "mais medidas para o crescimento e o emprego".



Este pelo menos diz o que pensa!!!!
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por Mcmad » 24/7/2012 18:11

gorgol Escreveu:
Mcmad Escreveu:
gorgol Escreveu:
Mcmad Escreveu:Doutor Passos é o maior ....! Se ele quisesse ganhar as eleições o que fazia?


Para ganhar eleições fazia o seguinte:

Não ao corte dos subsídios.
Não ao aumento do IVA na restauração, na eletricidade e GN.
Não aos cortes na Saúde e Educação.
Queremos o estado social para todos.
Queremos Estradas e autoestradas, TGV´s e Hospitais públicos.
Eu estou contra a Troika, mas assumo os compromissos!

O Tó Zé anda a dizer isto ou sou eu surdo ou cego!

As sondagens falam em súbida. Está a resultar.


E fazia isso como?


As eleições não se ganham a fazer o que se diz mas a dizer o que fazer. Uma pequena correção. Só se faz aquipo que podermos ou nos deixarem fazer.


Eu pensei que fazíamos o que queríamos, pelo menos no discurso dele parce, ou não a ti?
Confira as minhas opiniões

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por gorgo » 24/7/2012 17:10

Mcmad Escreveu:
gorgol Escreveu:
Mcmad Escreveu:Doutor Passos é o maior ....! Se ele quisesse ganhar as eleições o que fazia?


Para ganhar eleições fazia o seguinte:

Não ao corte dos subsídios.
Não ao aumento do IVA na restauração, na eletricidade e GN.
Não aos cortes na Saúde e Educação.
Queremos o estado social para todos.
Queremos Estradas e autoestradas, TGV´s e Hospitais públicos.
Eu estou contra a Troika, mas assumo os compromissos!

O Tó Zé anda a dizer isto ou sou eu surdo ou cego!

As sondagens falam em súbida. Está a resultar.


E fazia isso como?


As eleições não se ganham a fazer o que se diz mas a dizer o que fazer. Uma pequena correção. Só se faz aquipo que podermos ou nos deixarem fazer.
 
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por Mcmad » 24/7/2012 16:27

gorgol Escreveu:
Mcmad Escreveu:Doutor Passos é o maior ....! Se ele quisesse ganhar as eleições o que fazia?


Para ganhar eleições fazia o seguinte:

Não ao corte dos subsídios.
Não ao aumento do IVA na restauração, na eletricidade e GN.
Não aos cortes na Saúde e Educação.
Queremos o estado social para todos.
Queremos Estradas e autoestradas, TGV´s e Hospitais públicos.
Eu estou contra a Troika, mas assumo os compromissos!

O Tó Zé anda a dizer isto ou sou eu surdo ou cego!

As sondagens falam em súbida. Está a resultar.


E fazia isso como?
Confira as minhas opiniões

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por whitebala » 24/7/2012 15:56

A minha opinião é que tendo em conta a situação interna e sobretudo externa, as palavras não poderiam ser mais adequadas.
Claro está que são unicamente palvras mas...para que servem os politicos?
:wink:
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por gorgo » 24/7/2012 15:05

Mcmad Escreveu:Doutor Passos é o maior ....! Se ele quisesse ganhar as eleições o que fazia?


Para ganhar eleições fazia o seguinte:

Não ao corte dos subsídios.
Não ao aumento do IVA na restauração, na eletricidade e GN.
Não aos cortes na Saúde e Educação.
Queremos o estado social para todos.
Queremos Estradas e autoestradas, TGV´s e Hospitais públicos.
Eu estou contra a Troika, mas assumo os compromissos!

O Tó Zé anda a dizer isto ou sou eu surdo ou cego!

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por Opcard » 24/7/2012 14:36

O trabalhista David Lange, primeiro-ministro da Nova Zelândia de 1984-89 , chegou a ter menos de 10% nas sondagem e era de esquerda e fez isto:


"....Partir de 1984, os subsídios do governo, incluindo os da agricultura foram eliminados, a regulamentação de importação foi liberalizada; taxas de câmbio livres; controles sobre as taxas de juros , salários e preços foram removidos, e as taxas marginais de tributação reduzidas.

Política monetária apertada e grandes esforços para reduzir o déficit orçamentário do governo trouxe a taxa de inflação para baixo de uma taxa anual de mais de 18% em 1987. A desregulamentação das empresas estatais na década de 1980 e 1990 foi grande, bem como a redução do papel do governo na economia, permitindo a amortização de dívida, mas, simultaneamente, aumentou enormemente a necessidade de custos de segurança social e tem levado a taxas consideravelmente mais elevadas de desemprego do que eram comuns nas ANova Zelândia nas décadas anteriores.

A desregulamentação criou um quadro favorável às empresas. Um estudo de 2008 e levantamento classificou-o de 99,9% em "liberdade comercial", e 80% do total em "liberdade econômica", destacando, entre outras coisas que na Nova Zelândia serão necessários apenas 12 dias para estabelecer um negócio, em média, em comparação com a média mundial de 43 dias.

Outros indicadores foram medidos os direitos de propriedade, as condições do mercado de trabalho, controle do governo e corrupção, sendo o último considerado "ao lado inexistente" na Heritage Foundation e The Wall Street Journalestudo.
Na sua "Doing Business 2008" do inquérito, o Banco Mundial (que naquele ano avaliado Nova Zelândia como o segundo mais países para negócios em todo o mundo), classificou 13 New Zealand de 178 no negócio facilidade de contratação de suas leis............"
 
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por nuuuuno » 24/7/2012 13:26

alguem sabe se o discurso foi antes ou depois do jantar!! parece-me que estavam todos com os copos!! :lol: :lol:
 
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por tava3 » 24/7/2012 13:25

Elias, as mentiras de uns não desculpam as mentiras de outros, ou a mentira também tem côr politica? :wink:
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