OCDE : Perspectivas económicas melhoram para Portugal
DNVG Escreveu:
E não estou a ser pessimista, apenas realista.
Estás a ser "realista" na tua forma de observar os factos!

Mas concordo que não são famosos... por outro lado serão mais fáceis de melhorar que noutros países (?!)... digo eu que percebo pouco disto!

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Assim, quem ontem acompanhou as reacções aos valores do INE pensou que estava a assistir a um filme de paródia. De um lado, os mercados castigavam Portugal. Do outro lado, o Governo fazia a festa. Quem estava ensandecido? Ninguém. José Sócrates preferiu ver apenas o lado positivo dos números - uma espécie de miopia que costuma dar aos políticos -, nomeadamente o bom crescimento de 2010 que não foi suficiente para proteger o País deste momento de aflição. Os mercados estão a olhar para a frente. Para convencer os mercados é preciso mais do que uma leitura parcial das estatísticas. O Governo vai ter de mostrar que consegue atacar em duas frentes: reduzir o endividamento e promover o crescimento económico potencial. Até agora não conseguiu mas o primeiro-ministro ganhou fama pela sua resistência.
Não acompanhei o tópico, li uma boa parte agora, não me quero alongar muito até porque não vou ter tempo de debater isto em profundidade...
De uma forma geral concordo com o que citei, os números são "a dar para o postivo", mas as diferenças são de décimas e alteram pouco ou nada o panorama geral da nossa situação económica e financeira. As reacções depois são as do costume, há quem seja otimista incorrigível, há quem seja "perma" pessímista. Mas também há alguns que tentam ver as coisas de um ponto de vista mais neutral e nos dão, talvez, uma idéia mais precisa da situação!
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mais_um Escreveu:
A primeira pessoa a usar a palavra governo neste topico foste tu e de uma forma depreciativa.![]()
Quando a propaganda chega a níveis intoleráveis a paciência já escasseia, de facto.
mais_um Escreveu:Repara que em Outubro de 2009 a OCDE dizia que Portugal ia ter um decréscimo do PIB de 0,5% em 2010. Em Novembro rectificaram e passaram a um crescimento de 0,8%. Até o governo, acusado de ser optimista falhou, penso que para qualquer pessoa com bom senso isto quer dizer que o resultado final foi bom. Mas uma coisa é afirmar que foi bom, outra é que está tudo bem.
Foi bom em termos globais, mundiais. Agora esconder que em termos europeus ficámos acima e apenas realçar que ficámos acima internamente, como se isso fosse obra do governo, é, continuo a dizer, de uma desonestidade enorme. Foi isso que o governo fez.
E mais, não realça que parte desse crescimento do PIB é com despesa publica (que não consegue reduzir), que continua a causar défice e que vai para o caixote de lixo da dívida pública.
mais_um Escreveu:O facto de PIB crescer mais do que esperado e à custa das exportações parece-me bastante positivo, afinal não é isso que todos querem?
Sim, é isso que todos querem e muito mais mais_um. Eu pelo menos o que queria é que economia não estivesse amarrada ao estado como está, com quase 50% a ser absorvido pelo estado. O problema já vem de trás mas este governo agravou-a significativamente (e a crise foi apenas o tirar do lixo debaixo do tapete).
Óptimo, como tu dizes, seria ter ficado acima das expectativas (e acima do crescimento europeu) vendo uma diminuição da despesa pública (à semelhança de outros países) e não, como se viu até Setembro, com um aumento de 2%.
Ou seja, crescer mais do que esperado foi expectável e não por acção do governo.
É esse ponto que eu critico: é estes tipos virem dar a entender que a economia cresceu porque o governo fez um bom trabalho (basta ouvir as declarações do Teixeira dos Santos), quando as exportações não são obra deles e nem sequer conseguem que a despesa caia (o máximo que conseguem é que a taxa de crescimento diminua).
mais_um Escreveu:O que se ganha em dizer mal? É só má-língua? É falta de formação cívica? É o prazer de ver os outros mal?
Tínhamos muito a aprender com os anglo saxónicos. É por isso que o Medina Carreira causa tanto desconforto.
mais_um Escreveu:Para terminar, eu nunca escrevi que estava tudo bem e que isto era um mar de rosas, apenas considero que é importante valorizar o que é positivo e não esconder o que é negativo.
Ora ai está. Nem o crescimento do PIB foi positivo, mas sim uma consequência normal da Europa, como o governo, ao dizer que ficámos acima das expectativas, está a contar apenas meia verdade, escondendo da maioria das pessoas que a Europa também ficou acima das expectativas.
E mais, quando tu realças que ficámos mais ricos porque crescemos isso mostra como a tua apresentação de factos está enviesada. Ficámos mais ricos, de facto, mas nem sequer conseguimos acompanhar a Europa que era o mínimo que se pedia (a crise não foi só cá, pelo que me lembro).
O governo é gestor de expectativas e os sinais que dá com estas meias verdades são falsos. Isto para os que ainda acreditam. O Sócrates pode dizer o que quiser mas a verdade dos números é fácil de ver. É por isso que as Yields estão como estão.
“Pode dizer-se que estamos em recessão económica”
É a primeira grande entrevista do novo governador do Banco de Portugal. À conversa com Maria João Avillez, Carlos Costa confirma que Portugal já está em recessão.
"A dinâmica das variáveis macro-económicas vai produzir aquilo que dissemos e que as instituições internacionais confirmaram: uma recessão económica durante o ano de 2011 que é a contrapartida do processo de ajustamento, de emagrecimento", vaticinou Carlos Costa. O governador do Banco de Portugal (BdP) confirmou que o país já está em recessão e que a esperança reside nas exportações. Mas também reconhece que "há um limite de utilização de capacidade das empresas exportadoras".
Quais são as suas relações com o Governo, com o primeiro-ministro, por exemplo? Como analisa o político José Sócrates? Teve já várias reuniões com ele, como trabalham?
Muito bem. Gostaria até de frisar que tem respeitado integralmente a independência e a autonomia do BdP mesmo quando nós publicamos números menos agradáveis como os do último Boletim Económico...
Mas não quando falou de recessão...
Nem sempre somos os mensageiros que todos gostariam de ouvir mas o mensageiro não modifica a mensagem. O que há a reter é que quando ela está tecnicamente fundamentada e tem uma solidez indiscutível, não vale de nada ignorar a mensagem. Mais tarde ou mais cedo o seu conteúdo atinge-nos. Ora se estamos a dizer que vamos ter um período de menor crescimento económico, de recessão económica...
Vamos ou estamos?
Pode dizer-se que estamos em recessão. A dinâmica das variáveis macro-económicas vai produzir aquilo que dissemos e que as instituições internacionais confirmaram: uma recessão económica durante o ano de 2011 que é a contrapartida do processo de ajustamento, de emagrecimento...
O que pode criar um círculo vicioso, ou não?
Depende das questões que se colocam em paralelo. Quando retiro um dado estímulo à economia, tenho que ter uma posologia de compensação e ver onde é que vou buscar novos estímulos para ela. Nesta situação, eles só podem vir das exportações. Quando me pergunta se isso vai provocar um círculo vicioso, vai se a resposta dos sectores de bens transaccionáveis, do sector exportador, não estiver à altura daquilo que se vai produzir. A evolução das exportações foi aliás positiva
http://economico.sapo.pt/noticias/pode- ... 11248.html
É a primeira grande entrevista do novo governador do Banco de Portugal. À conversa com Maria João Avillez, Carlos Costa confirma que Portugal já está em recessão.
"A dinâmica das variáveis macro-económicas vai produzir aquilo que dissemos e que as instituições internacionais confirmaram: uma recessão económica durante o ano de 2011 que é a contrapartida do processo de ajustamento, de emagrecimento", vaticinou Carlos Costa. O governador do Banco de Portugal (BdP) confirmou que o país já está em recessão e que a esperança reside nas exportações. Mas também reconhece que "há um limite de utilização de capacidade das empresas exportadoras".
Quais são as suas relações com o Governo, com o primeiro-ministro, por exemplo? Como analisa o político José Sócrates? Teve já várias reuniões com ele, como trabalham?
Muito bem. Gostaria até de frisar que tem respeitado integralmente a independência e a autonomia do BdP mesmo quando nós publicamos números menos agradáveis como os do último Boletim Económico...
Mas não quando falou de recessão...
Nem sempre somos os mensageiros que todos gostariam de ouvir mas o mensageiro não modifica a mensagem. O que há a reter é que quando ela está tecnicamente fundamentada e tem uma solidez indiscutível, não vale de nada ignorar a mensagem. Mais tarde ou mais cedo o seu conteúdo atinge-nos. Ora se estamos a dizer que vamos ter um período de menor crescimento económico, de recessão económica...
Vamos ou estamos?
Pode dizer-se que estamos em recessão. A dinâmica das variáveis macro-económicas vai produzir aquilo que dissemos e que as instituições internacionais confirmaram: uma recessão económica durante o ano de 2011 que é a contrapartida do processo de ajustamento, de emagrecimento...
O que pode criar um círculo vicioso, ou não?
Depende das questões que se colocam em paralelo. Quando retiro um dado estímulo à economia, tenho que ter uma posologia de compensação e ver onde é que vou buscar novos estímulos para ela. Nesta situação, eles só podem vir das exportações. Quando me pergunta se isso vai provocar um círculo vicioso, vai se a resposta dos sectores de bens transaccionáveis, do sector exportador, não estiver à altura daquilo que se vai produzir. A evolução das exportações foi aliás positiva
http://economico.sapo.pt/noticias/pode- ... 11248.html
Bem sei que é um artigo de opinião, mas parece-me apropriado a esta discussão:
Recessão no horizonte
Bruno Proença
Qual é coisa qual é ela que chega de três em três meses e dá uma chapada de realidade aos portugueses? São os números do PIB, que mostram a riqueza que (não) produzimos.
E os divulgados ontem pelo INE são uma bofetada das fortes. O problema mais estrutural da economia nacional é a sua incapacidade de crescer acima da média europeia e a níveis suficientes para garantir que pagamos o que devemos ao estrangeiro e conseguimos reduzir o desemprego.
Nos últimos três meses de 2010, a economia sofreu uma contracção (-0,3%) quando comparada com o trimestre anterior e o crescimento homólogo (1,2%) foi o mais baixo do ano, mesmo beneficiando do chamado efeito base. Esta taxa resulta da comparação com o mesmo período de 2009, altura em que Portugal estava em terreno negativo. Conclusão, Portugal está novamente à beira da recessão económica, que todos - menos o Governo - antecipam para este ano e que deverá continuar a agravar o desemprego.
Parte do ‘crash' é explicado pela terapia de choque que está a ser aplicada para tentar resolver o problema mais urgente: as dificuldades de financiamento. As medidas para baixar o nível de endividamento ao exterior do Estado, empresas e famílias têm sempre um efeito recessivo. É preciso consumir e investir menos e aumentar o nível de poupança. Além disto, o Governo subiu os impostos e cortou nas prestações sociais. As exportações são a única nota positiva mas devem ser insuficientes para manter a economia a crescer.
Por isto, a questão é tão grave. Portugal está em risco de entrar num ciclo vicioso negativo. Adoptou medidas restritivas para diminuir o endividamento, o que provoca uma recessão. Mas quanto menos riqueza for produzida mais difícil será pagar as dívidas ao estrangeiro e os credores vão exigir mais medidas recessivas, o que acabará por afundar ainda mais o País. Há o sério perigo da doença passar a crónica.
É por isto que Portugal está sempre a ser castigado pelos investidores no mercado. Se não adopta políticas difíceis, os juros sobem porque está a ser irresponsável. Se são tomadas as medidas de choque e a economia cai em recessão, os juros também sobem porque Portugal não vai sobreviver ao tratamento. Ontem foi o que aconteceu: depois de conhecidos os dados do PIB, o nível de risco da dívida da República atingiu novos máximos e estacionou acima dos 7%. O valor que o ministro das Finanças dizia ser a última fronteira, a partir da qual a situação financeira de Portugal seria insustentável.
Assim, quem ontem acompanhou as reacções aos valores do INE pensou que estava a assistir a um filme de paródia. De um lado, os mercados castigavam Portugal. Do outro lado, o Governo fazia a festa. Quem estava ensandecido? Ninguém. José Sócrates preferiu ver apenas o lado positivo dos números - uma espécie de miopia que costuma dar aos políticos -, nomeadamente o bom crescimento de 2010 que não foi suficiente para proteger o País deste momento de aflição. Os mercados estão a olhar para a frente. Para convencer os mercados é preciso mais do que uma leitura parcial das estatísticas. O Governo vai ter de mostrar que consegue atacar em duas frentes: reduzir o endividamento e promover o crescimento económico potencial. Até agora não conseguiu mas o primeiro-ministro ganhou fama pela sua resistência.
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Bruno Proença, Director Executivo
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mais_um Escreveu:Um curioso... Escreveu:Repara que em Outubro de 2009 a OCDE dizia que Portugal ia ter um decréscimo do PIB de 0,5% em 2010... .
Ia tornar-se fastidioso ir mais atrás no tempo, mas recordo que nessa altura a previsão para Portugal para 2011, era de um crescimento do PIB de 1,5%, quando para todos nós neste momento um crescimento de 0% seria uma benesse.
Mas concordo contigo, no salientar do crescimento das exportações. No entanto este número parte duma base muito baixa. O País só terá viabilidade se se tornar um "exportador" uma vez que é infelizmente pobre em matérias primas.
Para além das exportações era importante reconquistar o nosso mercado.
Um dia destes fui ao Continente. Entre a longa lista de produtos tinha em mente comprar batatas e cebolas (mais básico que isto é impossível!!!). Depois de muito procurar vi que só havia tão exótico alimento com proveniência de França e de Espanha. Irritado fui ao Pingo Doce e nada. Batata e cebola só espanhola ou francesa. Gosto dos nossos produtos agrícolas (por vício ou paladar), mas o mercado não me dá escolha!
Não podemos (penso eu) tarifar os produtos da UE, mas nada impedia de obrigar as grandes superfícies a apresentarem produtos similares de origem nacional. O consumidor faria a sua escolha em função da qualidade e do preço. Mas ao menos deixem-nos escolher

~Um curioso... Escreveu:Não queria embicar contigo. Admiro mesmo a tua tenacidade na defesa do indefensável (e muitas vezes com excelente argumentação).
Os resultados de 2010 foram os esperados, se a observação tivesse sido feita em finais de 2010. Admito que foram melhores do que o esperado no início de 2010. Mas se reparares, a actual projecção para 2011 é ao contrário muito pior do que o previsto nessa mesma altura. Esta situação ainda é mais grave se comparada com as perspectivas que na altura havia para a evolução da UE.
Deixo aqui o link com as previsões para 2010 e 2011 feitas pelo Banco de Portugal em Janeiro de 2010.
O que achas?
http://www.apoiosfinanceiros.com/?p=1220
Tudo bem, não há problema.
Repara que em Outubro de 2009 a OCDE dizia que Portugal ia ter um decréscimo do PIB de 0,5% em 2010. Em Novembro rectificaram e passaram a um crescimento de 0,8%. Até o governo, acusado de ser optimista falhou, penso que para qualquer pessoa com bom senso isto quer dizer que o resultado final foi bom. Mas uma coisa é afirmar que foi bom, outra é que está tudo bem. E não ouvi, nem li alguém afirmar que está tudo bem.
Em relação a a 2011, eu como pessoa de bom senso considero demasiado optimista a previsão do governo, mas no principio de 2010 também considerava que era demasiado optimista a previsão do governo.
Previsões, são previsões, entretanto durante 2010 muita coisa aconteceu por isso, valem o que valem. COmo diri ao outro prognosticos só no fim do jogo.
Mas uma coisa eu tenho a certeza, se o crescimento do PIB fosse inferior à previsão do governo caía o Carmo e a Trindade, não faltaria por aí as habituais acusações.
O facto de PIB crescer mais do que esperado e à custa das exportações parece-me bastante positivo, afinal não é isso que todos querem?
O que se ganha em dizer mal? É só má-língua? É falta de formação cívica? É o prazer de ver os outros mal?
Confesso que continua a deixar-me surpreendido a apetência que muitos portugueses têm para a auto-flagelação.
Para terminar, eu nunca escrevi que estava tudo bem e que isto era um mar de rosas, apenas considero que é importante valorizar o que é positivo e não esconder o que é negativo. Encarar os problemas de frente e resolvê-los o mais rapido possivel. Foi assim que fui educado e é isso que faço na minha vida pessoal e profissional.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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mais_um Escreveu:Um curioso... Escreveu:Apesar de não estar nada de acordo com o teu otimismo(escreveria optmismo...mas tenho que treinar) O PIB que se fala é sempre o PIB real. Se não, era mais uma falácia...
Eu não estou optimista, considero é que esse dado é positivo, bom, considerando que ultrapassa bastante as previsões.
Não queria embicar contigo. Admiro mesmo a tua tenacidade na defesa do indefensável (e muitas vezes com excelente argumentação).
Os resultados de 2010 foram os esperados, se a observação tivesse sido feita em finais de 2010. Admito que foram melhores do que o esperado no início de 2010. Mas se reparares, a actual projecção para 2011 é ao contrário muito pior do que o previsto nessa mesma altura. Esta situação ainda é mais grave se comparada com as perspectivas que na altura havia para a evolução da UE.
Deixo aqui o link com as previsões para 2010 e 2011 feitas pelo Banco de Portugal em Janeiro de 2010.
O que achas?
http://www.apoiosfinanceiros.com/?p=1220
AutoMech Escreveu:
O resto dos teus comentários não me merecem qualquer resposta.
A primeira pessoa a usar a palavra governo neste topico foste tu e de uma forma depreciativa.


"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Um curioso... Escreveu:Apesar de não estar nada de acordo com o teu otimismo(escreveria optmismo...mas tenho que treinar) O PIB que se fala é sempre o PIB real. Se não, era mais uma falácia...
Eu não estou optimista, considero é que esse dado é positivo, bom, considerando que ultrapassa bastante as previsões.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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migluso Escreveu:mais_um Escreveu:Sim, estamos mais ricos, o PIB real elimina o efeito da inflação ao contrario do PIB nominal.
Parece-me que os 1,4% é sobre o PIB real.
O crescimento é medido em termos reais.
mais_um, não estamos mais ricos. Estamos mais endividados...
Só estaremos mais ricos quando crescermos e simultaneamente reduzirmos a dívida.
E se o PIB não aumentasse estavamos mais pobres certo? É habitual dizere-se que o PIB é a riqueza produzida, se isso é correcto em termos academicos desconheço.
Em Portugal registou-se uma diminuição na riqueza produzida no 4º trimestre de 0,8% em relação ao ano anterior. Demostrando sinais de estagnação quando se compara com o 3º trimestre de 2009, ou seja, no 3º trimestre o PIB cresceu 0,6 e no 4º Trimestre foi nulo.
http://aeiou.visao.pt/riqueza-produzida ... 09=f547878
Assim se a riqueza diminui quando o PIB decresce, presumo que a riqueza aumenta quando há crescimento do PIB.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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djovarius Escreveu:Boa tarde,
É fácil de acabar já com a vossa polémica.
Se de 2000 a 2010 só crescemos cerca de 20% na totalidade da década, mas se estamos cerca de 50% mais endividados, então estamos muito mais pobres.
Não se nota logo, claro, vai-se notar a partir de agora, quando formos forçados ao reequilibrio do endividamento.
Esse é o drama de pessoas e Estados. Será que vale a pena um défice de 10% para crescer 3% ??
É a questão lançada desde há muito nos EUA.
Mais vale que o PIB tivesse estagnado uma década se isso equivalesse a um endividamento constante e não como tem estado: um forte elevação !!!
Abraço
dj
Quem fala assim... Não é gago!

Obrigado djovarius, de facto não são necessárias grandes discussões em torno deste tema, nem os prisma de analise dependendo da vontade de cada um contam. A realidade é o que é, os números não mentem e são sempre os mesmos independentemente da analise.
mais_um Escreveu:Humm...deixa-me ver, então é a mesma desonestidade de quem afirma que a crise em Portugal é fruto das más politicas do governo, como se fossemos um pais sozinho.....![]()
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Vou tentar ser um pouco pedagógico.
O PIB, de forma simplista, é a soma do consumo, investimento, gastos do estado, exportações e são deduzidas as importações.
Qualquer pessoa vê que a parcela que o governo menos controla são as exportações (pelo menos o governo não pode obrigar os alemães a comprarem mais a Portugal).
E, curiosamente, o nosso crescimento assentou nessa variável. Que por coincidência é a que o governo praticamente não controla.
Não só não controla como, a avaliar pela noticia que deixaste na página anterior, faz pouco por ela e, o pouco que faz parece que faz mal.
Está claro porque é que digo que o governo se congratula por algo pela qual pouca responsabilidade tem ?
Em relação à honestidade...
Quando ouço o governo dizer que o crescimento foi 'óptimo' porque conseguimos o dobro do crescimento previsto pela OCDE, mas omitindo que a Europa também teve um crescimento que foi o dobro do esperado, só posso considerar isso como desonestidade (porque a alternativa é incompetência).
E o pior é que essa desonestidade consegue granjear adeptos, como se pode observar.
mais_um Escreveu:Só para concluir esta história do PIB, nunca escrevi em lado nenhum que o bom desepenho era da responsabilidade do Governo, tu é que escreveste que o governo não tinha nada a ver com assunto.
E mantenho, pelo que já expliquei acima. Até digo mais. A economia cresceu, apesar de tudo o que o governo não fez ao longo dos últimos anos e que levou agora a mais uma machadada nos impostos. E apesar disso, conseguimos crescer. É obra, sim senhor!
O resto dos teus comentários não me merecem qualquer resposta.
Boa tarde,
É fácil de acabar já com a vossa polémica.
Se de 2000 a 2010 só crescemos cerca de 20% na totalidade da década, mas se estamos cerca de 50% mais endividados, então estamos muito mais pobres.
Não se nota logo, claro, vai-se notar a partir de agora, quando formos forçados ao reequilibrio do endividamento.
Esse é o drama de pessoas e Estados. Será que vale a pena um défice de 10% para crescer 3% ??
É a questão lançada desde há muito nos EUA.
Mais vale que o PIB tivesse estagnado uma década se isso equivalesse a um endividamento constante e não como tem estado: um forte elevação !!!
Abraço
dj
É fácil de acabar já com a vossa polémica.
Se de 2000 a 2010 só crescemos cerca de 20% na totalidade da década, mas se estamos cerca de 50% mais endividados, então estamos muito mais pobres.
Não se nota logo, claro, vai-se notar a partir de agora, quando formos forçados ao reequilibrio do endividamento.
Esse é o drama de pessoas e Estados. Será que vale a pena um défice de 10% para crescer 3% ??
É a questão lançada desde há muito nos EUA.
Mais vale que o PIB tivesse estagnado uma década se isso equivalesse a um endividamento constante e não como tem estado: um forte elevação !!!
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
mais_um Escreveu:Bakano Escreveu:Mais_um, mas já agora esclarece lá...
Se o PIB aumentou 1,4 % e a inflação do ano 2010 foi também de 1,4 %, ficámos mais ricos ou não?
Mantêns a afirmação de que estamos mais ricos?
Sim, estamos mais ricos, o PIB real elimina o efeito da inflação ao contrario do PIB nominal.
Parece-me que os 1,4% é sobre o PIB real.
De qualquer forma alguém com formação em economia que explique melhor a diferença entre ambos.
Apesar de não estar nada de acordo com o teu otimismo(escreveria optmismo...mas tenho que treinar

mais_um Escreveu:Sim, estamos mais ricos, o PIB real elimina o efeito da inflação ao contrario do PIB nominal.
Parece-me que os 1,4% é sobre o PIB real.
O crescimento é medido em termos reais.
mais_um, não estamos mais ricos. Estamos mais endividados...
Só estaremos mais ricos quando crescermos e simultaneamente reduzirmos a dívida.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
mais_um Escreveu:Bakano Escreveu:Mais_um, mas já agora esclarece lá...
Se o PIB aumentou 1,4 % e a inflação do ano 2010 foi também de 1,4 %, ficámos mais ricos ou não?
Mantêns a afirmação de que estamos mais ricos?
Sim, estamos mais ricos, o PIB real elimina o efeito da inflação ao contrario do PIB nominal.
Parece-me que os 1,4% é sobre o PIB real.
De qualquer forma alguém com formação em economia que explique melhor a diferença entre ambos.
PIB nominal e PIB real
Quando se procura comparar ou analisar o comportamento do PIB de um país ao longo do tempo, é preciso diferenciar o PIB nominal do PIB real. O primeiro diz respeito ao valor do PIB calculado a preços correntes, ou seja, no ano em que o produto foi produzido e comercializado, já o segundo é calculado a preços constantes, onde é escolhido um ano-base onde é feito o cálculo do PIB eliminando assim o efeito da inflação. Para avaliações mais consistentes, o mais indicado é o uso de seu valor real, que leva em conta apenas as variações nas quantidades produzidas dos bens, e não nas alterações de seus preços de mercado. Para isso, faz-se uso de um deflator (normalmente um índice de preços) que isola o crescimento real do produto daquele que se deu artificialmente devido ao aumento dos preços da economia.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Produto_interno_bruto
Bakano Escreveu:Mais_um, mas já agora esclarece lá...
Se o PIB aumentou 1,4 % e a inflação do ano 2010 foi também de 1,4 %, ficámos mais ricos ou não?
Mantêns a afirmação de que estamos mais ricos?
Sim, estamos mais ricos, o PIB real elimina o efeito da inflação ao contrario do PIB nominal.
Parece-me que os 1,4% é sobre o PIB real.
De qualquer forma alguém com formação em economia que explique melhor a diferença entre ambos.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
migluso Escreveu:Abrir um tópico por causa de uma notícia de um indicador avançado que prevê que Portugal irá ter um comportamento em 2011 melhor que a Grécia e Espanha, no mesmo dia em que saem dados negativos sobre a REALIDADE económica no 4.º trimestre é caso para dizer: mais_um, andas a namorar o governo...
Estás distraido, a noticia também refere esse dado negativo...

Eu coloco os dados e noticias, sejam positivos ou negativos e a maior parte das vezes nem as comento.
Normalmente só faço comentários quando alguém está ser tendencioso.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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AutoMech Escreveu:Dizer que foi ´óptimo' apresentando apenas os números de Portugal, como se fosse um pais sozinho, é uma desonestidade do governo
Humm...deixa-me ver, então é a mesma desonestidade de quem afirma que a crise em Portugal é fruto das más politicas do governo, como se fossemos um pais sozinho.....



Só para concluir esta história do PIB, nunca escrevi em lado nenhum que o bom desepenho era da responsabilidade do Governo, tu é que escreveste que o governo não tinha nada a ver com assunto.
Desafio-te a colocar aquio meu ultimo comentário (texto e data) a elogiar o governo ou a afirmar que algo de positivo que tenha acontecido seja da responsablidade do governo.
Agora o oposto (dizer mal) da tua parte é facil, o teu ultimo comentário

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Bakano Escreveu:Bem, a tua forma de responder é cheia de requintes provocatórios e de má educação.
Engraçado a mim tem-me parecido o contrário sempre que defendo uma posição aqui nos fóruns.
Bakano Escreveu:Eu por mim faço a minha parte...
Força explica lá o que queres dizer com isso.
Bakano Escreveu:Já agora diz lá então qual será percentagem real de pessoas que deveriam preencher os requisitos para ser consideradas desempregadas
E depois eu é que sou provocador?
Por amor da Santa... Preciso de repetir de novo?
helderjsm Escreveu:BTW apesar de achar a taxa de desemprego preocupante.
Sinceramente, não percebo qual foi a parte que não entenderam.
Nunca disse o contrário.AutoMech Escreveu:Portanto a conclusão continua inalterável
No entanto continuo a achar que apesar desse agravamento SER MAU, a notícia é bastante tendenciosa. Não é nada de novo e parece que foi embelezada para aqueles que só gostam de mal dizer.
Mas se é isso que queremos passar lá para fora e para os mercados. Sem dúvida que estamos a fazer os possíveis para nos enterrarmos cada vez mais (e a culpa depois nunca é nossa).
Melhores cumprimentos,
Helder Magalhães
Helder Magalhães
Abrir um tópico por causa de uma notícia de um indicador avançado que prevê que Portugal irá ter um comportamento em 2011 melhor que a Grécia e Espanha, no mesmo dia em que saem dados negativos sobre a REALIDADE económica no 4.º trimestre é caso para dizer: mais_um, andas a namorar o governo...


"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
helderjsm Escreveu:que há muita gente que nem está a fazer descontos e muitos outros tantos andam a ver se vivem da segurança social.
Helder, a notícia diz que a tx de desemprego "sofreu um agravamento de 1,3 pontos percentuais. Terá terminado o ano em 10,9%."
A ser verdade o que dizes, essa % de pessoas que vivem da SS também já viviam antes do agravamento, logo se há um aumento é porque há um aumento, quer dos 'parasitas' quer dos desempregados, ou não ?
Portanto a conclusão continua inalterável: "Portugal foi o quarto país da OCDE onde o desemprego mais subiu ".
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