Portugal e a crise...
Para metade dos portugueses o pior da crise está para vir
25.07.2009 - 11h44
Por João Ramos de Almeida
Por muitos sinais que se anunciem de que a crise bateu no fundo, metade dos portugueses crê que o pior no mercado laboral ainda está para vir. Mas nessa desconfiança não estão sozinhos. Dois terços dos europeus também acreditam nessa ideia.
A resposta retira-se das conclusões de um inquérito ontem divulgado em Bruxelas lançado pela Comissão Europeia nos 27 países da União Europeia para medir os efeitos da crise no mundo do trabalho e as perspectivas de emprego.
"Os europeus estão muito preocupados sobre possíveis perdas de emprego em resultado da crise, o que provavelmente se deve ao facto de sentirem que o pior ainda está para vir", assinala-se logo no início. E não é caso para menos. Se um em cada dez europeus em idade activa está no desemprego, mais de um terço dos europeus (36 por cento) tem um membro da família ou amigo chegado no desemprego.
Em Portugal, cerca de 16 por cento dos inquiridos declaram estar no desemprego, ou seja, o dobro da taxa oficial de desemprego e valores muito próximos dos obtidos em Espanha ou Irlanda. E o círculo alarga-se, já que 39 por cento dos portugueses disseram ter alguém da família ou amigo sem emprego.
Quanto ao futuro, o emprego dos portugueses parece seguro no curto prazo, mas o verdadeiro risco é o de cair no desemprego. Mais de quatro quintos dos portugueses (84 por cento) confiam que manterão o emprego nos próximos meses, um valor próximo da média europeia (80 por cento). Mas a percentagem já baixa para 60 por cento quanto a manter o emprego nos próximos dois anos (abaixo da média europeia de 66 por cento). Mas caso se caia no desemprego, apenas 16 por cento acham que arranjam um novo emprego (menos de metade da média europeia de 38 por cento).
Esse risco começa por os portugueses ignorarem os apoios sociais existentes à situação de desemprego ou - a julgar as respostas como correspondentes à realidade - têm apoios bastante diferenciados. Quase metade dos portugueses (45 por cento) afirma não saber quanto receberia de subsídio de desemprego, um grau de ignorância só comparável à Letónia, Lituânia, Chipre, Malta e Macedónia. Treze por cento receberiam entre 71 a 100 por cento do rendimento salarial, um quarto entre 51 e 70 por cento do salário, enquanto 18 por cento dizem que receberiam menos de metade do rendimento salarial actual.
Para encontrar um novo emprego, os portugueses apoiam-se mais na sua experiência profissional do que na sua aptidão para se adaptar e mudar. Conhecimentos de informática e domínio de línguas são dois activos desvalorizados face à média europeia. Mas não há um perfil europeu. Os franceses dão menos importância às qualificações e valorizam a experiência profissional e a capacidade de se adaptar. Já os alemães, holandeses e dinamarqueses sublinham as qualificações.
Em caso de desemprego, os portugueses - tal como a média europeia - concorreriam, primeiro, ao mesmo trabalho com um empregador diferente (50 por cento); depois, procurariam o mesmo trabalho noutra localidade (34 por cento). Mas apenas 12 por cento experimentariam um trabalho completamente diferente, no mesmo local (19 por cento na UE) e dez por cento começariam o seu próprio negócio (13 por cento na UE).
25.07.2009 - 11h44
Por João Ramos de Almeida
Por muitos sinais que se anunciem de que a crise bateu no fundo, metade dos portugueses crê que o pior no mercado laboral ainda está para vir. Mas nessa desconfiança não estão sozinhos. Dois terços dos europeus também acreditam nessa ideia.
A resposta retira-se das conclusões de um inquérito ontem divulgado em Bruxelas lançado pela Comissão Europeia nos 27 países da União Europeia para medir os efeitos da crise no mundo do trabalho e as perspectivas de emprego.
"Os europeus estão muito preocupados sobre possíveis perdas de emprego em resultado da crise, o que provavelmente se deve ao facto de sentirem que o pior ainda está para vir", assinala-se logo no início. E não é caso para menos. Se um em cada dez europeus em idade activa está no desemprego, mais de um terço dos europeus (36 por cento) tem um membro da família ou amigo chegado no desemprego.
Em Portugal, cerca de 16 por cento dos inquiridos declaram estar no desemprego, ou seja, o dobro da taxa oficial de desemprego e valores muito próximos dos obtidos em Espanha ou Irlanda. E o círculo alarga-se, já que 39 por cento dos portugueses disseram ter alguém da família ou amigo sem emprego.
Quanto ao futuro, o emprego dos portugueses parece seguro no curto prazo, mas o verdadeiro risco é o de cair no desemprego. Mais de quatro quintos dos portugueses (84 por cento) confiam que manterão o emprego nos próximos meses, um valor próximo da média europeia (80 por cento). Mas a percentagem já baixa para 60 por cento quanto a manter o emprego nos próximos dois anos (abaixo da média europeia de 66 por cento). Mas caso se caia no desemprego, apenas 16 por cento acham que arranjam um novo emprego (menos de metade da média europeia de 38 por cento).
Esse risco começa por os portugueses ignorarem os apoios sociais existentes à situação de desemprego ou - a julgar as respostas como correspondentes à realidade - têm apoios bastante diferenciados. Quase metade dos portugueses (45 por cento) afirma não saber quanto receberia de subsídio de desemprego, um grau de ignorância só comparável à Letónia, Lituânia, Chipre, Malta e Macedónia. Treze por cento receberiam entre 71 a 100 por cento do rendimento salarial, um quarto entre 51 e 70 por cento do salário, enquanto 18 por cento dizem que receberiam menos de metade do rendimento salarial actual.
Para encontrar um novo emprego, os portugueses apoiam-se mais na sua experiência profissional do que na sua aptidão para se adaptar e mudar. Conhecimentos de informática e domínio de línguas são dois activos desvalorizados face à média europeia. Mas não há um perfil europeu. Os franceses dão menos importância às qualificações e valorizam a experiência profissional e a capacidade de se adaptar. Já os alemães, holandeses e dinamarqueses sublinham as qualificações.
Em caso de desemprego, os portugueses - tal como a média europeia - concorreriam, primeiro, ao mesmo trabalho com um empregador diferente (50 por cento); depois, procurariam o mesmo trabalho noutra localidade (34 por cento). Mas apenas 12 por cento experimentariam um trabalho completamente diferente, no mesmo local (19 por cento na UE) e dez por cento começariam o seu próprio negócio (13 por cento na UE).
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Embraer cria 570 postos de trabalho em Évora
Primeira pedra do novo centro de excelência que construtora aeronáutica pretende instalar será lançada domingo
A primeira pedra do novo centro de excelência que a construtora aeronáutica brasileira Embraer pretende instalar em Évora será lançada domingo, prevendo um investimento inicial de 148 milhões de euros e a criação de 570 postos de trabalho directos.
«É uma nova página que se abre na cidade e na região do Alentejo», considerou este sábado o presidente da Câmara Municipal de Évora, José Ernesto Oliveira, em declarações à agência Lusa.
A cerimónia, marcada para domingo, às 11h30, vai decorrer junto ao aeródromo municipal de Évora, contando com a presença do Primeiro-Ministro português José Sócrates, do presidente executivo da Embraer, Frederico Fleury Curado, do autarca José Ernesto Oliveira e de membros do Governo.
Primeira pedra do novo centro de excelência que construtora aeronáutica pretende instalar será lançada domingo
A primeira pedra do novo centro de excelência que a construtora aeronáutica brasileira Embraer pretende instalar em Évora será lançada domingo, prevendo um investimento inicial de 148 milhões de euros e a criação de 570 postos de trabalho directos.
«É uma nova página que se abre na cidade e na região do Alentejo», considerou este sábado o presidente da Câmara Municipal de Évora, José Ernesto Oliveira, em declarações à agência Lusa.
A cerimónia, marcada para domingo, às 11h30, vai decorrer junto ao aeródromo municipal de Évora, contando com a presença do Primeiro-Ministro português José Sócrates, do presidente executivo da Embraer, Frederico Fleury Curado, do autarca José Ernesto Oliveira e de membros do Governo.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Dados do IEFP
Desemprego atingiu quase meio milhão em Junho
Em Junho, 489.820 desempregados estavam inscritos nos centros de emprego, o que representa um aumento de 28,1% face ao mesmo mês do ano passado e de 0,1% em relação ao mês a Maio.
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Raquel Martins
raquelmartins@negocios.pt
Em Junho, 489.820 desempregados estavam inscritos nos centros de emprego, o que representa um aumento de 28,1% face ao mesmo mês do ano passado e de 0,1% em relação ao mês a Maio.
De acordo com os dados hoje divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) trata-se do número mais elevado de desempregados registados nos centros de emprego do continente regiões autónomas.
Para o aumento do número de desempregados inscritos nos centros de emprego face a Junho de 2008 - uma tendência que se mantém desde Outubro de 2008 - contribuíram as subidas do desemprego entre os homens (46%) e jovens (32%).
O desemprego devido ao "fim de trabalho não permanente", o principal motivo de inscrição, subiu 28,9%. Os despedimentos, por sua vez, aumentaram 35,3%, enquanto os despedimentos por mútuo acordo registaram uma subida significativa de 76,2%.
Numa perspectiva regional, o desemprego aumentou em todas as regiões do País, destacando-se as oscilações mais significativas no Algarve (91,5%) e Madeira (47,4%). Comparativamente ao mês anterior, o aumento do desemprego verificou-se apenas, nas regiões Norte (+1,4%) e Madeira (+2,4%).
Desemprego atingiu quase meio milhão em Junho
Em Junho, 489.820 desempregados estavam inscritos nos centros de emprego, o que representa um aumento de 28,1% face ao mesmo mês do ano passado e de 0,1% em relação ao mês a Maio.
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Raquel Martins
raquelmartins@negocios.pt
Em Junho, 489.820 desempregados estavam inscritos nos centros de emprego, o que representa um aumento de 28,1% face ao mesmo mês do ano passado e de 0,1% em relação ao mês a Maio.
De acordo com os dados hoje divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) trata-se do número mais elevado de desempregados registados nos centros de emprego do continente regiões autónomas.
Para o aumento do número de desempregados inscritos nos centros de emprego face a Junho de 2008 - uma tendência que se mantém desde Outubro de 2008 - contribuíram as subidas do desemprego entre os homens (46%) e jovens (32%).
O desemprego devido ao "fim de trabalho não permanente", o principal motivo de inscrição, subiu 28,9%. Os despedimentos, por sua vez, aumentaram 35,3%, enquanto os despedimentos por mútuo acordo registaram uma subida significativa de 76,2%.
Numa perspectiva regional, o desemprego aumentou em todas as regiões do País, destacando-se as oscilações mais significativas no Algarve (91,5%) e Madeira (47,4%). Comparativamente ao mês anterior, o aumento do desemprego verificou-se apenas, nas regiões Norte (+1,4%) e Madeira (+2,4%).
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Desemprego afecta 19,6% dos jovens em Portugal
O desemprego entre os jovens portugueses não pára de aumentar. No primeiro trimestre de 2009, a taxa de desemprego chegou aos 19,6%, mais do que duplicando a taxa de desemprego total. Ao todo, 96 mil jovens estavam sem trabalho.
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Raquel Martins
raquelmartins@negocios.pt
O desemprego entre os jovens portugueses não pára de aumentar. No primeiro trimestre de 2009, a taxa de desemprego chegou aos 19,6%, mais do que duplicando a taxa de desemprego total. Ao todo, 96 mil jovens estavam sem trabalho.
De acordo com os dados do Eurostat hoje divulgados, o desemprego dos jovens passou de 15,9% no primeiro trimestre de 2008 para os 19,6% apurados no início de 2009. O aumento foi mais expressivo entre os homens (a taxa de desemprego passou de 12,5% para 18%), mas as mulheres são mais afectadas, tendo a taxa de desemprego entre as mulheres abaixo com 15 a 24 anos atingido os 21,4%.
No conjunto da União Europeia o desemprego juvenil aumentou 3,7 pontos percentuais em relação ao ano passado e atinge agora 18,3%, mostrando que os jovens estão a ser particularmente afectados pela crise do mercado de trabalho. O Eurostat alerta que cerca de cinco milhões de jovens europeus estavam sem emprego no início deste ano.
A Bulgária foi o único país que escapou ao aumento do desemprego e os maiores aumentos ocorreram nos Estados-membros do Leste, enquanto a Alemanha registou o aumento mais reduzido (passou de 10,2% para 10,5%).
A Espanha é o país com a taxa de desemprego juvenil mais elevada e que corresponde a 33,6%.
O desemprego entre os jovens portugueses não pára de aumentar. No primeiro trimestre de 2009, a taxa de desemprego chegou aos 19,6%, mais do que duplicando a taxa de desemprego total. Ao todo, 96 mil jovens estavam sem trabalho.
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Raquel Martins
raquelmartins@negocios.pt
O desemprego entre os jovens portugueses não pára de aumentar. No primeiro trimestre de 2009, a taxa de desemprego chegou aos 19,6%, mais do que duplicando a taxa de desemprego total. Ao todo, 96 mil jovens estavam sem trabalho.
De acordo com os dados do Eurostat hoje divulgados, o desemprego dos jovens passou de 15,9% no primeiro trimestre de 2008 para os 19,6% apurados no início de 2009. O aumento foi mais expressivo entre os homens (a taxa de desemprego passou de 12,5% para 18%), mas as mulheres são mais afectadas, tendo a taxa de desemprego entre as mulheres abaixo com 15 a 24 anos atingido os 21,4%.
No conjunto da União Europeia o desemprego juvenil aumentou 3,7 pontos percentuais em relação ao ano passado e atinge agora 18,3%, mostrando que os jovens estão a ser particularmente afectados pela crise do mercado de trabalho. O Eurostat alerta que cerca de cinco milhões de jovens europeus estavam sem emprego no início deste ano.
A Bulgária foi o único país que escapou ao aumento do desemprego e os maiores aumentos ocorreram nos Estados-membros do Leste, enquanto a Alemanha registou o aumento mais reduzido (passou de 10,2% para 10,5%).
A Espanha é o país com a taxa de desemprego juvenil mais elevada e que corresponde a 33,6%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Crise
Governo cria fundo até 750 milhões para recuperar empresas
Pedro Duarte
21/07/09 14:23
Em parceria com os cinco maiores bancos nacionais, o Estado criou o Fundo de Recuperação de Empresas, destinado à recuperação de Pequenas e Médias Empresas (PME).
O Fundo terá a duração de 15 anos e um capital inicial de 395 milhões de euros, participado em 15,2% pelo Estado e com a possibilidade de ser aumentado até aos 750 milhões de euros, lê-se no comunicado hoje emitido pelo Ministério das Finanças.
O documento acrescenta que o Fundo, regulado pela CMVM, tem como objectivo o apoio à reestruturação de “empresas com potencial económico, mas com estruturas financeiras desajustadas”, de modo a permitir uma “dinamização do tecido empresarial português, mantendo os níveis de actividade e, simultaneamente, potenciando a consolidação empresarial”.
A reestruturação das empresas será efectuada através da conversão das dívidas das mesmas aos bancos ou ao Estado em acções ou em instrumentos de dívida, podendo também incluir injecções de capital, explica o comunicado.
“As operações de reestruturação empresarial serão analisadas e seleccionadas pela entidade gestora do Fundo, segundo critérios puramente empresariais, mas salvaguardando sempre que as empresas intervencionadas possuem uma situação fiscal e contributiva regular, ou que essa situação é imediatamente regularizada” quando entrem em processo de reestruturação, acrescenta o ministério das Finanças.
Governo cria fundo até 750 milhões para recuperar empresas
Pedro Duarte
21/07/09 14:23
Em parceria com os cinco maiores bancos nacionais, o Estado criou o Fundo de Recuperação de Empresas, destinado à recuperação de Pequenas e Médias Empresas (PME).
O Fundo terá a duração de 15 anos e um capital inicial de 395 milhões de euros, participado em 15,2% pelo Estado e com a possibilidade de ser aumentado até aos 750 milhões de euros, lê-se no comunicado hoje emitido pelo Ministério das Finanças.
O documento acrescenta que o Fundo, regulado pela CMVM, tem como objectivo o apoio à reestruturação de “empresas com potencial económico, mas com estruturas financeiras desajustadas”, de modo a permitir uma “dinamização do tecido empresarial português, mantendo os níveis de actividade e, simultaneamente, potenciando a consolidação empresarial”.
A reestruturação das empresas será efectuada através da conversão das dívidas das mesmas aos bancos ou ao Estado em acções ou em instrumentos de dívida, podendo também incluir injecções de capital, explica o comunicado.
“As operações de reestruturação empresarial serão analisadas e seleccionadas pela entidade gestora do Fundo, segundo critérios puramente empresariais, mas salvaguardando sempre que as empresas intervencionadas possuem uma situação fiscal e contributiva regular, ou que essa situação é imediatamente regularizada” quando entrem em processo de reestruturação, acrescenta o ministério das Finanças.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Malparado das famílias em nível recorde
Concessão de crédito às famílias cai pelo 10º mês consecutivo
Famílias e empresas enfrentam cada vez mais dificuldade em conseguir pagar os seus empréstimos. O crédito mal parado continua a crescer, atingindo o nível mais elevado de sempre no financiamento para a habitação e o consumo. Já a concessão de crédito desceu pelo décimo mês seguido.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Famílias e empresas enfrentam cada vez mais dificuldade em conseguir pagar os seus empréstimos. O crédito mal parado continua a crescer, atingindo o nível mais elevado de sempre no financiamento para a habitação e o consumo, segundo os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal no Boletim Estatístico.
O actual contexto económico está a provocar um aumento generalizado do desemprego, um factor que muito contribui para a dificuldade das famílias em conseguirem pagar os empréstimos. Assim como as empresas, cujas vendas têm sido afectadas pelas quebras no consumo e nas exportações.
Prova deste cenário são os dados disponibilizados pelo Banco de Portugal. O crédito mal parado nas famílias atingiu, em Maio, os 2,58%, o que corresponde ao valor mais elevado desde Fevereirode1999.
Ou seja, os bancos têm em carteira 3,45 mil milhões de euros por receber dos consumidores, dos quais 1,76 mil milhões correspondem a mal parado na habitação. Uma evolução justificada quer pelo aumento dos incobráveis no segmento da habitação quer no consumo.
Neste último, o peso do mal parado superou os 6% pela primeira vez desde 1998 e encontra-se no nível mais elevado desde que o Banco de Portugal começou a compilar os dados.
Já no crédito à habitação, o nível do mal parado fixou-se nos 1,67%. Apesar de não parecer um nível muito elevado, a verdade é que nunca se tinha assistido a um valor tão alto em Portugal.
Os números têm vindo a deteriorar-se, e “é normal que assim continue”, afirmou ao Negócios a economista do BPI, Lara Wemans. A responsável realça que, ainda assim, “Portugal continua a comparar bem com os principais países da Zona Euro”, uma vez que a deterioração destes números está a ser transversal aos países.
Concessão de crédito às famílias cai pelo 10º mês consecutivo
Com o aumento do mal parado e do desemprego, a concessão de crédito tem vindo a abrandar. Os montantes concedidos para novas operações estão longe dos volumes concedidos durante2007e 2008.
A taxa de variação anual dos empréstimos concedidos às famílias caiu, em Maio, pelo décimo mês consecutivo, algo que nunca se verificou, desde que o Banco de Portugal começou a compilar estes dados (Dezembrode2001). Nos empréstimos para a aquisição de habitação, a taxa de variação anual foi de 1,8%, em Maio, enquanto no consumo foi de 4,3%.
Lara Wemans realça que, nesta altura, há dois factores a penalizarem a concessão de novos empréstimos. Por um lado, há uma procura menor, com as famílias a adiarem situações de maior endividamento.
Por outro, há uma oferta menor, com as instituições atentarem proteger-se do risco, que hoje é maior. A economista acredita que as taxas de crescimento do crédito “deverão manter-se nos actuais níveis, entre 1,5% e 2%”.
Malparado nas empresas continua a aumentar
Mas não são só as famílias que estão a ter dificuldades em superar a crise e económica. Aliás, será normal que enquanto os consumidores não estabilizarem as empresas não
“ressuscitem”. Em termos de concessão de crédito, a taxa de variação anual até recuperou um pouco, em Maio, mas os novos empréstimos concedidos continuaram a diminuir.
A economista do BPI acredita que “a partir de agora não haverá travagens tão bruscas” na concessão de crédito como até aqui.
No que toca ao crédito mal parado, o cenário parece não melhorar. No total, o peso do malparado nas empresas atingiu, em Maio, os 3,48% dos empréstimos concedidos, o que corresponde ao valor mais alto desde Novembro de 1999.
Entre os sectores mais afectados pela actual crise está a construção e o imobiliário, com o malparado a atingir níveis de Setembro de 1998 e Outubro do mesmo ano, respectivamente.
Concessão de crédito às famílias cai pelo 10º mês consecutivo
Famílias e empresas enfrentam cada vez mais dificuldade em conseguir pagar os seus empréstimos. O crédito mal parado continua a crescer, atingindo o nível mais elevado de sempre no financiamento para a habitação e o consumo. Já a concessão de crédito desceu pelo décimo mês seguido.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Famílias e empresas enfrentam cada vez mais dificuldade em conseguir pagar os seus empréstimos. O crédito mal parado continua a crescer, atingindo o nível mais elevado de sempre no financiamento para a habitação e o consumo, segundo os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal no Boletim Estatístico.
O actual contexto económico está a provocar um aumento generalizado do desemprego, um factor que muito contribui para a dificuldade das famílias em conseguirem pagar os empréstimos. Assim como as empresas, cujas vendas têm sido afectadas pelas quebras no consumo e nas exportações.
Prova deste cenário são os dados disponibilizados pelo Banco de Portugal. O crédito mal parado nas famílias atingiu, em Maio, os 2,58%, o que corresponde ao valor mais elevado desde Fevereirode1999.
Ou seja, os bancos têm em carteira 3,45 mil milhões de euros por receber dos consumidores, dos quais 1,76 mil milhões correspondem a mal parado na habitação. Uma evolução justificada quer pelo aumento dos incobráveis no segmento da habitação quer no consumo.
Neste último, o peso do mal parado superou os 6% pela primeira vez desde 1998 e encontra-se no nível mais elevado desde que o Banco de Portugal começou a compilar os dados.
Já no crédito à habitação, o nível do mal parado fixou-se nos 1,67%. Apesar de não parecer um nível muito elevado, a verdade é que nunca se tinha assistido a um valor tão alto em Portugal.
Os números têm vindo a deteriorar-se, e “é normal que assim continue”, afirmou ao Negócios a economista do BPI, Lara Wemans. A responsável realça que, ainda assim, “Portugal continua a comparar bem com os principais países da Zona Euro”, uma vez que a deterioração destes números está a ser transversal aos países.
Concessão de crédito às famílias cai pelo 10º mês consecutivo
Com o aumento do mal parado e do desemprego, a concessão de crédito tem vindo a abrandar. Os montantes concedidos para novas operações estão longe dos volumes concedidos durante2007e 2008.
A taxa de variação anual dos empréstimos concedidos às famílias caiu, em Maio, pelo décimo mês consecutivo, algo que nunca se verificou, desde que o Banco de Portugal começou a compilar estes dados (Dezembrode2001). Nos empréstimos para a aquisição de habitação, a taxa de variação anual foi de 1,8%, em Maio, enquanto no consumo foi de 4,3%.
Lara Wemans realça que, nesta altura, há dois factores a penalizarem a concessão de novos empréstimos. Por um lado, há uma procura menor, com as famílias a adiarem situações de maior endividamento.
Por outro, há uma oferta menor, com as instituições atentarem proteger-se do risco, que hoje é maior. A economista acredita que as taxas de crescimento do crédito “deverão manter-se nos actuais níveis, entre 1,5% e 2%”.
Malparado nas empresas continua a aumentar
Mas não são só as famílias que estão a ter dificuldades em superar a crise e económica. Aliás, será normal que enquanto os consumidores não estabilizarem as empresas não
“ressuscitem”. Em termos de concessão de crédito, a taxa de variação anual até recuperou um pouco, em Maio, mas os novos empréstimos concedidos continuaram a diminuir.
A economista do BPI acredita que “a partir de agora não haverá travagens tão bruscas” na concessão de crédito como até aqui.
No que toca ao crédito mal parado, o cenário parece não melhorar. No total, o peso do malparado nas empresas atingiu, em Maio, os 3,48% dos empréstimos concedidos, o que corresponde ao valor mais alto desde Novembro de 1999.
Entre os sectores mais afectados pela actual crise está a construção e o imobiliário, com o malparado a atingir níveis de Setembro de 1998 e Outubro do mesmo ano, respectivamente.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Em Maio
Famílias portuguesas colocam menos 787 milhões de euros em novos depósitos
Os depósitos efectuados pelas famílias diminuíram, em Maio, invertendo assim a tendência dos últimos meses que mostrava que os particulares estavam a colocar mais dinheiro nos bancos.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Os depósitos efectuados pelas famílias diminuíram, em Maio, invertendo assim a tendência dos últimos meses que mostrava que os particulares estavam a colocar mais dinheiro nos bancos.
No total, as famílias colocaram 9,7 mil milhões de euros nos bancos, em forma de depósitos, no mês de Maio. Este valor corresponde a uma queda face ao valor homólogo e quando comparado com o mês de Abril, de acordo com os dados do Boletim Estatistico do Banco de Portugal.
Os novos depósitos realizados em Maio, pelas famílias, correspondem a menos 787 milhões do que em Abril e a menos 26 milhões do que em igual período do ano passado.
Ainda assim, o volume depositado no mês em análise continua bastante acima dos volumes registados em 2007, apesar dos juros estarem actualmente mais baixos.
A remuneração média paga pelas instituições financeiras pelos depósitos dos particulares, em Maio deste ano, era de 2,04%. Em Maio de 2007, estava nos 3,53%.
Esta queda das remunerações está relacionada com a queda das taxas de juros nos mercados internacionais. Já o aumento dos depósitos está relacionado, em parte, com a instabilidade que se vive actualmente em termos económicos. Muitas famílias preferem amealhar mais dinheiro para enfrentar potenciais problemas de emprego, por exemplo.
Por outro lado, com as perdas dos mercados bolsistas no ano passado, muitos investidores, que não gostam da exposição ao risco, acabaram por deslocar dos mercados accionistas dinheiro que colocaram em depósitos.
Já as empresas, colocaram menos dinheiro, em Maio, do que em Abril mas em termos homólogos, os novos volumes depositados cresceram, de acordo com os dados do Banco de Portugal.
No total, as empresas colocaram nos bancos 7,4 mil milhões de euros, menos 2,8 milhões do que no mês anterior, mas mais 267 milhões do que em Maio de 2008.
Famílias portuguesas colocam menos 787 milhões de euros em novos depósitos
Os depósitos efectuados pelas famílias diminuíram, em Maio, invertendo assim a tendência dos últimos meses que mostrava que os particulares estavam a colocar mais dinheiro nos bancos.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Os depósitos efectuados pelas famílias diminuíram, em Maio, invertendo assim a tendência dos últimos meses que mostrava que os particulares estavam a colocar mais dinheiro nos bancos.
No total, as famílias colocaram 9,7 mil milhões de euros nos bancos, em forma de depósitos, no mês de Maio. Este valor corresponde a uma queda face ao valor homólogo e quando comparado com o mês de Abril, de acordo com os dados do Boletim Estatistico do Banco de Portugal.
Os novos depósitos realizados em Maio, pelas famílias, correspondem a menos 787 milhões do que em Abril e a menos 26 milhões do que em igual período do ano passado.
Ainda assim, o volume depositado no mês em análise continua bastante acima dos volumes registados em 2007, apesar dos juros estarem actualmente mais baixos.
A remuneração média paga pelas instituições financeiras pelos depósitos dos particulares, em Maio deste ano, era de 2,04%. Em Maio de 2007, estava nos 3,53%.
Esta queda das remunerações está relacionada com a queda das taxas de juros nos mercados internacionais. Já o aumento dos depósitos está relacionado, em parte, com a instabilidade que se vive actualmente em termos económicos. Muitas famílias preferem amealhar mais dinheiro para enfrentar potenciais problemas de emprego, por exemplo.
Por outro lado, com as perdas dos mercados bolsistas no ano passado, muitos investidores, que não gostam da exposição ao risco, acabaram por deslocar dos mercados accionistas dinheiro que colocaram em depósitos.
Já as empresas, colocaram menos dinheiro, em Maio, do que em Abril mas em termos homólogos, os novos volumes depositados cresceram, de acordo com os dados do Banco de Portugal.
No total, as empresas colocaram nos bancos 7,4 mil milhões de euros, menos 2,8 milhões do que no mês anterior, mas mais 267 milhões do que em Maio de 2008.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Défice público aumentou 284% devido à crise e aumento dos apoios sociais
11h19m
O aumento dos apoios sociais e a redução da actividade económica explicam o aumento de 284 por cento no défice das contas públicas, segundo a Direcção-geral do Orçamento.
Do lado da receita, a subida do défice das contas públicas em 284 por cento, no primeiro semestre deste ano, é explicada essencialmente pela descida de 20,7 por cento nos primeiros seis meses deste ano, comparados com o mesmo período de 2008.
"A receita do subsector Estado ascendeu a 16.105 milhões de euros, apresentando um decréscimo de 20,7 por cento", revela o relatório de Junho da Direcção-geral do Orçamento, que acrescenta que "no primeiro semestre de 2009, a receita fiscal registou um decréscimo de 21,6 por cento relativamente a igual período do ano anterior".
A nota da DGO explica que os valores melhoram se forem eliminadas as medidas políticas tomadas pelo Executivo para injectar liquidez na economia, como a redução da taxa do IVA de 21 para 20 por cento, ou a aceleração nos reembolsos do IRS. Sem estas decisões do Executivo, "a receita fiscal registaria, para o mesmo período, um decréscimo de 101 por cento relativamente a igual período do ano anterior".
Assim se explica que os reembolsos do IRS tenham aumentado 876,4 por cento "face a igual período de 2008, o que corresponde a um aumento de 1.204 milhões de reembolsos de IRS" face ao primeiro semestre do ano passado.
Já a receita do Estado através do IVA registou uma redução de 1.701 milhões de euros, o que representa uma redução de mais de 25 por cento face ao primeiro semestre. Destes, 653 milhões devem-se a medidas de política, acrescenta a nota da DGO.
Do lado da despesa, são principalmente as medidas de combate à crise que desequilibram as contas públicas, mas não só.
O "forte abrandamento da actividade económica, a redução de preços, a não actualização de taxas do ISP e o forte aumento dos reembolsos do IVA, em resultado do efeito das recentes medidas de diminuição do prazo médio de reembolsos e da redução do limite mínimo para pedidos de reembolso de IVA" estão entre os factores explicativos para esta evolução negativa das contas públicas.
A despesa, por seu lado, subiu 5,4 por cento no primeiro semestre, ficando agora nos 23.410 milhões de euros, mas dentro do padrão de segurança, assegura a DGO.
No boletim, são apontadas o programa 'Iniciativa para o Investimento e o Emprego', o pagamento aos credores privadas das dívidas dos organismos públicos e o "maior ritmo de execução das despesas enquadradas nos Investimentos do Plano" como as principais razões para o aumento da despesa pública durante o primeiro semestre deste ano.
11h19m
O aumento dos apoios sociais e a redução da actividade económica explicam o aumento de 284 por cento no défice das contas públicas, segundo a Direcção-geral do Orçamento.
Do lado da receita, a subida do défice das contas públicas em 284 por cento, no primeiro semestre deste ano, é explicada essencialmente pela descida de 20,7 por cento nos primeiros seis meses deste ano, comparados com o mesmo período de 2008.
"A receita do subsector Estado ascendeu a 16.105 milhões de euros, apresentando um decréscimo de 20,7 por cento", revela o relatório de Junho da Direcção-geral do Orçamento, que acrescenta que "no primeiro semestre de 2009, a receita fiscal registou um decréscimo de 21,6 por cento relativamente a igual período do ano anterior".
A nota da DGO explica que os valores melhoram se forem eliminadas as medidas políticas tomadas pelo Executivo para injectar liquidez na economia, como a redução da taxa do IVA de 21 para 20 por cento, ou a aceleração nos reembolsos do IRS. Sem estas decisões do Executivo, "a receita fiscal registaria, para o mesmo período, um decréscimo de 101 por cento relativamente a igual período do ano anterior".
Assim se explica que os reembolsos do IRS tenham aumentado 876,4 por cento "face a igual período de 2008, o que corresponde a um aumento de 1.204 milhões de reembolsos de IRS" face ao primeiro semestre do ano passado.
Já a receita do Estado através do IVA registou uma redução de 1.701 milhões de euros, o que representa uma redução de mais de 25 por cento face ao primeiro semestre. Destes, 653 milhões devem-se a medidas de política, acrescenta a nota da DGO.
Do lado da despesa, são principalmente as medidas de combate à crise que desequilibram as contas públicas, mas não só.
O "forte abrandamento da actividade económica, a redução de preços, a não actualização de taxas do ISP e o forte aumento dos reembolsos do IVA, em resultado do efeito das recentes medidas de diminuição do prazo médio de reembolsos e da redução do limite mínimo para pedidos de reembolso de IVA" estão entre os factores explicativos para esta evolução negativa das contas públicas.
A despesa, por seu lado, subiu 5,4 por cento no primeiro semestre, ficando agora nos 23.410 milhões de euros, mas dentro do padrão de segurança, assegura a DGO.
No boletim, são apontadas o programa 'Iniciativa para o Investimento e o Emprego', o pagamento aos credores privadas das dívidas dos organismos públicos e o "maior ritmo de execução das despesas enquadradas nos Investimentos do Plano" como as principais razões para o aumento da despesa pública durante o primeiro semestre deste ano.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Preços na produção industrial caíram quase 6% em Junho
O índice de preços na produção industrial registou, em Junho, uma queda homóloga de 5,8%, avançou o Instituto Nacional de Estatística (INE). A maior queda foi registada na energia e na indústria transformadora.
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
O índice de preços na produção industrial registou, em Junho, uma queda homóloga de 5,8%, avançou o Instituto Nacional de Estatística (INE). A maior queda foi registada na energia e na indústria transformadora.
De acordo com os dados do INE, o índice de preços na produção industrial caiu, em Junho, 5,8% face ao mesmo período do ano passado. Em Maio, o mesmo índice tinha registado uma queda homóloga de 5,2%.
A maior queda foi registada na energia, onde os preços caíram 10,5% face ao período homólogo e na indústria transformadora, onde se registou uma queda de 7,8%.
O índice de preços na produção industrial registou, em Junho, uma queda homóloga de 5,8%, avançou o Instituto Nacional de Estatística (INE). A maior queda foi registada na energia e na indústria transformadora.
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O índice de preços na produção industrial registou, em Junho, uma queda homóloga de 5,8%, avançou o Instituto Nacional de Estatística (INE). A maior queda foi registada na energia e na indústria transformadora.
De acordo com os dados do INE, o índice de preços na produção industrial caiu, em Junho, 5,8% face ao mesmo período do ano passado. Em Maio, o mesmo índice tinha registado uma queda homóloga de 5,2%.
A maior queda foi registada na energia, onde os preços caíram 10,5% face ao período homólogo e na indústria transformadora, onde se registou uma queda de 7,8%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Nissan vai investir 250 milhões de euros em Portugal
A Nissan acaba de revelar que Portugal e Inglaterra foram os dois mercados seleccionados pelo grupo para instalar fábricas de baterias de iões de lítio para carros eléctricos. Em Portugal o investimento da Nissan será de 250 milhões de euros, com a criação de 200 postos de trabalho, numa localização que será mais tarde anunciada.
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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt
A Nissan acaba de revelar que Portugal e Inglaterra foram os dois mercados seleccionados pelo grupo para instalar fábricas de baterias de iões de lítio para carros eléctricos. Em Portugal o investimento da Nissan será de 250 milhões de euros, com a criação de 200 postos de trabalho, numa localização que será mais tarde anunciada.
Em comunicado a Nissan explica que em Portugal foram identificados vários sítios possíveis para a instalação da fábrica. Porém, a localização definitiva não deve ser revelada já hoje. O vice-presidente da Nissan Europa, Eric Nicolas, terá esta manhã um encontro com o primeiro-ministro, José Sócrates, agendado para as 11h15, em Lisboa.
Além de Portugal, também Inglaterra foi seleccionada pela Nissan. A fabricante automóvel japonesa já aí tem uma unidade de produção em Sunderland, onde ficará instalada também a fábrica de baterias para carros eléctricos.
Cada uma das duas unidades, a portuguesa e a inglesa, terá capacidade para produzir anualmente 60 mil baterias, informou a Nissan. Não está posta de parte a instalação de outras fábricas noutros países europeus, segundo a empresa japonesa.
A Nissan acaba de revelar que Portugal e Inglaterra foram os dois mercados seleccionados pelo grupo para instalar fábricas de baterias de iões de lítio para carros eléctricos. Em Portugal o investimento da Nissan será de 250 milhões de euros, com a criação de 200 postos de trabalho, numa localização que será mais tarde anunciada.
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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt
A Nissan acaba de revelar que Portugal e Inglaterra foram os dois mercados seleccionados pelo grupo para instalar fábricas de baterias de iões de lítio para carros eléctricos. Em Portugal o investimento da Nissan será de 250 milhões de euros, com a criação de 200 postos de trabalho, numa localização que será mais tarde anunciada.
Em comunicado a Nissan explica que em Portugal foram identificados vários sítios possíveis para a instalação da fábrica. Porém, a localização definitiva não deve ser revelada já hoje. O vice-presidente da Nissan Europa, Eric Nicolas, terá esta manhã um encontro com o primeiro-ministro, José Sócrates, agendado para as 11h15, em Lisboa.
Além de Portugal, também Inglaterra foi seleccionada pela Nissan. A fabricante automóvel japonesa já aí tem uma unidade de produção em Sunderland, onde ficará instalada também a fábrica de baterias para carros eléctricos.
Cada uma das duas unidades, a portuguesa e a inglesa, terá capacidade para produzir anualmente 60 mil baterias, informou a Nissan. Não está posta de parte a instalação de outras fábricas noutros países europeus, segundo a empresa japonesa.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Desemprego em Portugal a duas velocidades
O desemprego disparou, no último ano, mas as várias regiões reagem de maneira diferente. A falta de trabalho sente-se, sobretudo, na fronteira com a Galiza e na zona dos móveis, cortiça, cerâmica e turismo. Já em Bragança, o desemprego baixou.
Primeiro as más notícias, as dos concelhos onde, em Maio (últimos dados disponíveis), estavam registadas nos centros de emprego mais pessoas à procura de trabalho do que um ano antes. Olhando só para as regiões onde o desemprego aumentou mais do que 50%, várias zonas problemáticas saltam à vista.
Começando pelo Norte, os concelhos de Cerveira, Paredes de Coura, Valença, Monção e Melgaço formam um cordão na fronteira minhota com a Galiza que agora sofre com a crise galega. Por duas vias, diz António Marques, presidente da Associação Industrial do Minho (AIMinho): primeiro muitas empresas desta região fornecem uma fábrica automóvel espanhola, a PSA, que, como todo o sector automóvel, atravessa tempos difíceis; e segundo porque, como a própria Galiza está em recessão, as suas empresas estão a reduzir investimentos e, mesmo, a fechar as unidades que tinham em Portugal.
Já no Porto fica patente o resultado prático de ter sido o distrito com mais falências no primeiro semestre: mais 50%, num total de meio milhar de encerramentos. Falências significam desemprego e, olhando de perto, vê-se que os concelhos mais atingidos são Paços de Ferreira, Paredes e Lousada, a prova de que a indústria do mobiliário atravessa tempos negros. O sector está numa crise profunda com raízes antigas, já que a maioria das empresas (muito pequenas e sem marca própria) não estava preparada para concorrer com cadeias como o Ikea. Agora, a crise económica vem agravar ainda mais o problema.
Um pouco mais a Sul, mas ainda na Região Norte, outra cintura industrial atirada para tons de vermelho: Santa Maria da Feira, S. João da Madeira e Oliveira de Azeméis, sítios de cortiça, de moldes e de calçado. Na cortiça, só este ano já duas empresas com cerca de 150 trabalhadores fecharam portas ou pediram protecção aos tribunais. E por cada empresa grande com problemas, muitas mais pequenas haverá, de acordo Joaquim Lima, da associação sectorial, Apcor. "Há três ou quatro anos apareceram os primeiros sinais de redução da procura de rolhas de cortiça e, desde o final do ano passado, o consumo de vinho também caiu", pelo que as fábricas perderam ainda mais clientes.
Seguindo em direcção à capital, surgem a Marinha Grande, Pombal, Figueiró dos Vinhos, Alvaiázere, Ourém, Batalha e Porto de Mós. São concelhos industrializados, de vidro e metalurgia, que fecham um anel em torno de Leiria, que escapou por pouco à cor vermelha, já que viu o desemprego subir "apenas" 43% num ano.
Rafael Campos Pereira, secretário-geral da AIMMAP, a associação da metalurgia, reconhece a diminuição das encomendas nas empresas do sector, mas assegura não haver um "aumento significativo" de encerramentos. Nas empresas maiores, há, isso sim, "denúncias de contratos a termo". Já nas mais pequenas, muitas a trabalhar como subcontratadas para as maiores, Campos Pereira admite a existência de "alguns despedimentos".
Boas notícias vindas de Bragança
É do nordeste do país que vêm as melhores notícias no que toca ao desemprego. É o lado positivo de se ser uma região pouco industrializada, admite Rui Vaz, presidente do Nerba, o Núcleo Empresarial de Bragança. Só quatro dos doze concelhos tinham, em Maio, mais desempregados do que um ano antes. Rui Vaz mostrou-se surpreso com os dados, que atribuiu também ao espírito “de persistência e trabalho” dos transmontanos. Além disso, a maioria das pessoas trabalha nos serviços ou na agricultura, sectores menos afectados pela crise actual do que a indústria e, portanto, menos gerados de desemprego.
Além de Bragança, duas zonas no Centro também têm manchas verdes: uma em torno de Sernancelhe e Penedono e outra em Arganil e Vila Nova de Ródão (o concelho onde o número de desempregados mais baixou, 26%).
Nos concelhos da zona de Lisboa, não houve casos de descida do desemprego e só em Ourém o aumento ficou acima dos 50%.

O desemprego disparou, no último ano, mas as várias regiões reagem de maneira diferente. A falta de trabalho sente-se, sobretudo, na fronteira com a Galiza e na zona dos móveis, cortiça, cerâmica e turismo. Já em Bragança, o desemprego baixou.
Primeiro as más notícias, as dos concelhos onde, em Maio (últimos dados disponíveis), estavam registadas nos centros de emprego mais pessoas à procura de trabalho do que um ano antes. Olhando só para as regiões onde o desemprego aumentou mais do que 50%, várias zonas problemáticas saltam à vista.
Começando pelo Norte, os concelhos de Cerveira, Paredes de Coura, Valença, Monção e Melgaço formam um cordão na fronteira minhota com a Galiza que agora sofre com a crise galega. Por duas vias, diz António Marques, presidente da Associação Industrial do Minho (AIMinho): primeiro muitas empresas desta região fornecem uma fábrica automóvel espanhola, a PSA, que, como todo o sector automóvel, atravessa tempos difíceis; e segundo porque, como a própria Galiza está em recessão, as suas empresas estão a reduzir investimentos e, mesmo, a fechar as unidades que tinham em Portugal.
Já no Porto fica patente o resultado prático de ter sido o distrito com mais falências no primeiro semestre: mais 50%, num total de meio milhar de encerramentos. Falências significam desemprego e, olhando de perto, vê-se que os concelhos mais atingidos são Paços de Ferreira, Paredes e Lousada, a prova de que a indústria do mobiliário atravessa tempos negros. O sector está numa crise profunda com raízes antigas, já que a maioria das empresas (muito pequenas e sem marca própria) não estava preparada para concorrer com cadeias como o Ikea. Agora, a crise económica vem agravar ainda mais o problema.
Um pouco mais a Sul, mas ainda na Região Norte, outra cintura industrial atirada para tons de vermelho: Santa Maria da Feira, S. João da Madeira e Oliveira de Azeméis, sítios de cortiça, de moldes e de calçado. Na cortiça, só este ano já duas empresas com cerca de 150 trabalhadores fecharam portas ou pediram protecção aos tribunais. E por cada empresa grande com problemas, muitas mais pequenas haverá, de acordo Joaquim Lima, da associação sectorial, Apcor. "Há três ou quatro anos apareceram os primeiros sinais de redução da procura de rolhas de cortiça e, desde o final do ano passado, o consumo de vinho também caiu", pelo que as fábricas perderam ainda mais clientes.
Seguindo em direcção à capital, surgem a Marinha Grande, Pombal, Figueiró dos Vinhos, Alvaiázere, Ourém, Batalha e Porto de Mós. São concelhos industrializados, de vidro e metalurgia, que fecham um anel em torno de Leiria, que escapou por pouco à cor vermelha, já que viu o desemprego subir "apenas" 43% num ano.
Rafael Campos Pereira, secretário-geral da AIMMAP, a associação da metalurgia, reconhece a diminuição das encomendas nas empresas do sector, mas assegura não haver um "aumento significativo" de encerramentos. Nas empresas maiores, há, isso sim, "denúncias de contratos a termo". Já nas mais pequenas, muitas a trabalhar como subcontratadas para as maiores, Campos Pereira admite a existência de "alguns despedimentos".
Boas notícias vindas de Bragança
É do nordeste do país que vêm as melhores notícias no que toca ao desemprego. É o lado positivo de se ser uma região pouco industrializada, admite Rui Vaz, presidente do Nerba, o Núcleo Empresarial de Bragança. Só quatro dos doze concelhos tinham, em Maio, mais desempregados do que um ano antes. Rui Vaz mostrou-se surpreso com os dados, que atribuiu também ao espírito “de persistência e trabalho” dos transmontanos. Além disso, a maioria das pessoas trabalha nos serviços ou na agricultura, sectores menos afectados pela crise actual do que a indústria e, portanto, menos gerados de desemprego.
Além de Bragança, duas zonas no Centro também têm manchas verdes: uma em torno de Sernancelhe e Penedono e outra em Arganil e Vila Nova de Ródão (o concelho onde o número de desempregados mais baixou, 26%).
Nos concelhos da zona de Lisboa, não houve casos de descida do desemprego e só em Ourém o aumento ficou acima dos 50%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Mais de 50 mil pedidos de rendimento social este ano
Número de pedidos subiu 58% nos primeiros cinco meses, num aumento que é interpretado como mais um indicador do impacto da crise no rendimento das famílias. O número de beneficiários também cresceu de forma sustentada nesta legislatura.
Os serviços da Segurança Social receberam 50 250 pedidos de rendimento social de inserção (RSI) de Janeiro a Maio, numa subida homóloga de 58%. Esta evolução, que é acompanhada de um aumento sustentado do número de beneficiários, é interpretada por vários analistas como indicador do impacto da recessão e do desemprego no rendimento das famílias.
Mais de metade dos pedidos de RSI foram aprovados, num aumento de 50% face ao mesmo período do ano anterior. O que fez subir o número total de beneficiários para 373 mil pessoas em Maio, mais 19% do que em Maio de 2005, mostram dados oficiais.
O aumento foi mais pronunciado a partir de 2007, altura em que o desemprego se tornou estruturalmente elevado.
"Dado o contexto de crise que estamos a viver, é natural que o número de pedidos aumente", justifica fonte do Ministério do Trabalho, admitindo que a prestação - de um valor médio de 93 euros por beneficiário e de 243 euros por família - também se destina a desempregados sem acesso ao subsídio. "Além de algumas pessoas que não descontam para subsídio de desemprego (como os trabalhadores independentes ou outros que terão poucos descontos), existem ainda situações de pessoas que terminam as suas prestações de desemprego ou que podem simplesmente não conseguir trabalho", refere a mesma fonte, explicando que a prestação tenta evitar um "situação de severidade brutal de pobreza".
"Não é só a pobreza tradicional, há novas dinâmicas", refere, por seu lado, Pedro Adão e Silva. "É fruto da crise no sentido que há pessoas a virem do emprego para o desemprego, e para o desemprego não subsidiado, logo para o rendimento social", afirma o sociólogo que acompanha questões relacionadas com a Segurança Social. Ao contrário do subsídio de desemprego, o RSI não exige a prova de que o desemprego é involuntário, sublinha. "É preciso criar algum mecanismo que impeça que as pessoas passem do desemprego voluntário para mínimos sociais", defende o militante do PS.
A necessidade de um maior controlo na atribuição da prestação tem vindo a ser defendida pelos partidos à direita do PS. A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, e o líder do CDS-PP, Paulo Portas, criticaram esta semana a política do Governo nesta matéria.
Número de pedidos subiu 58% nos primeiros cinco meses, num aumento que é interpretado como mais um indicador do impacto da crise no rendimento das famílias. O número de beneficiários também cresceu de forma sustentada nesta legislatura.
Os serviços da Segurança Social receberam 50 250 pedidos de rendimento social de inserção (RSI) de Janeiro a Maio, numa subida homóloga de 58%. Esta evolução, que é acompanhada de um aumento sustentado do número de beneficiários, é interpretada por vários analistas como indicador do impacto da recessão e do desemprego no rendimento das famílias.
Mais de metade dos pedidos de RSI foram aprovados, num aumento de 50% face ao mesmo período do ano anterior. O que fez subir o número total de beneficiários para 373 mil pessoas em Maio, mais 19% do que em Maio de 2005, mostram dados oficiais.
O aumento foi mais pronunciado a partir de 2007, altura em que o desemprego se tornou estruturalmente elevado.
"Dado o contexto de crise que estamos a viver, é natural que o número de pedidos aumente", justifica fonte do Ministério do Trabalho, admitindo que a prestação - de um valor médio de 93 euros por beneficiário e de 243 euros por família - também se destina a desempregados sem acesso ao subsídio. "Além de algumas pessoas que não descontam para subsídio de desemprego (como os trabalhadores independentes ou outros que terão poucos descontos), existem ainda situações de pessoas que terminam as suas prestações de desemprego ou que podem simplesmente não conseguir trabalho", refere a mesma fonte, explicando que a prestação tenta evitar um "situação de severidade brutal de pobreza".
"Não é só a pobreza tradicional, há novas dinâmicas", refere, por seu lado, Pedro Adão e Silva. "É fruto da crise no sentido que há pessoas a virem do emprego para o desemprego, e para o desemprego não subsidiado, logo para o rendimento social", afirma o sociólogo que acompanha questões relacionadas com a Segurança Social. Ao contrário do subsídio de desemprego, o RSI não exige a prova de que o desemprego é involuntário, sublinha. "É preciso criar algum mecanismo que impeça que as pessoas passem do desemprego voluntário para mínimos sociais", defende o militante do PS.
A necessidade de um maior controlo na atribuição da prestação tem vindo a ser defendida pelos partidos à direita do PS. A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, e o líder do CDS-PP, Paulo Portas, criticaram esta semana a política do Governo nesta matéria.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
O sector da cortiça vai investir 21 milhões de euros na promoção internacional de rolhas e materiais de construção neste material.
De acordo com a Lusa, o objectivo do investimento é ajudar o sector a atingir um volume de negócios de mil milhões de euros em 2011.
«O objectivo é consolidar os mercados tradicionais e ganhar posição nos emergentes, com o objectivo de atingir a meta dos mil milhões de euros em 2011», disse Joaquim Lima, director-geral da Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR).
A campanha de promoção da rolha de cortiça, que representa 70% da facturação do sector, vai investir 15 milhões de euros em cinco mercados: França, Itália, Reino Unido, Alemanha e EUA.
A acção de promoção da cortiça enquanto material de construção e de decoração, no valor de seis milhões de euros, vai chegar aos EUA, Canadá, Alemanha, Rússia, Japão, Bélgica, Holanda, China e Emirados Árabes Unidos.
De acordo com a Lusa, o objectivo do investimento é ajudar o sector a atingir um volume de negócios de mil milhões de euros em 2011.
«O objectivo é consolidar os mercados tradicionais e ganhar posição nos emergentes, com o objectivo de atingir a meta dos mil milhões de euros em 2011», disse Joaquim Lima, director-geral da Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR).
A campanha de promoção da rolha de cortiça, que representa 70% da facturação do sector, vai investir 15 milhões de euros em cinco mercados: França, Itália, Reino Unido, Alemanha e EUA.
A acção de promoção da cortiça enquanto material de construção e de decoração, no valor de seis milhões de euros, vai chegar aos EUA, Canadá, Alemanha, Rússia, Japão, Bélgica, Holanda, China e Emirados Árabes Unidos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Teixeira dos Santos considerou hoje que o facto de o Banco de Portugal ter mantido a previsão da quebra de 3,5% do PIB nacional pode indiciar que "estamos a bater no fundo desta crise".
"O facto de o Banco de Portugal vir com uma previsão que é igual à sua última indicia que o movimento em que cada previsão é pior que a anterior parece que parou. Quer dizer que, porventura, nós estamos a bater no fundo desta crise e que não é de esperar que as coisas se agravem ainda mais", afirmou Teixeira dos Santos.
O ministro das Finanças e da Economia, que falava à margem da tomada de posse do novo mediador de crédito, disse ainda que as previsões do Banco de Portugal indicam já "alguma recuperação" mas que "não é ainda suficiente para eliminar o campo negativo" em que se encontra a economia portuguesa.
Teixeira dos Santos considerou ainda que este "é um quadro preocupante" mas afirmou, partilhando da opinião do Banco de Portugal, que a taxa de inflação negativa prevista para 2009 (-0,5%) "não reflecte uma situação de deflação".
O Banco de Portugal continua a esperar uma contracção de 3,5% da economia portuguesa este ano. Para 2010 a previsão é de -0,6%.
Já a inflação portuguesa, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor, deve cair 0,5%. A projecção da instituição presidida por Vítor Constâncio revê assim em baixa a redução de 0,2% estimada no Boletim de Primavera. No próximo ano, os preços já devem crescer 1,3%.
"O facto de o Banco de Portugal vir com uma previsão que é igual à sua última indicia que o movimento em que cada previsão é pior que a anterior parece que parou. Quer dizer que, porventura, nós estamos a bater no fundo desta crise e que não é de esperar que as coisas se agravem ainda mais", afirmou Teixeira dos Santos.
O ministro das Finanças e da Economia, que falava à margem da tomada de posse do novo mediador de crédito, disse ainda que as previsões do Banco de Portugal indicam já "alguma recuperação" mas que "não é ainda suficiente para eliminar o campo negativo" em que se encontra a economia portuguesa.
Teixeira dos Santos considerou ainda que este "é um quadro preocupante" mas afirmou, partilhando da opinião do Banco de Portugal, que a taxa de inflação negativa prevista para 2009 (-0,5%) "não reflecte uma situação de deflação".
O Banco de Portugal continua a esperar uma contracção de 3,5% da economia portuguesa este ano. Para 2010 a previsão é de -0,6%.
Já a inflação portuguesa, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor, deve cair 0,5%. A projecção da instituição presidida por Vítor Constâncio revê assim em baixa a redução de 0,2% estimada no Boletim de Primavera. No próximo ano, os preços já devem crescer 1,3%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
segunda-feira, 13 de Julho de 2009 | 19:21 Imprimir Enviar por Email
Porto: 600 empresas fecharam deixando 24 mil sem trabalho
Seiscentas pequenas e médias empresas fecharam no distrito do Porto nos últimos dois anos, lançando para o desemprego 24 mil trabalhadores, disse hoje, no Porto o deputado comunista Jorge Machado.
O deputado falava à Lusa no final de uma reunião com a Direcção da União de Sindicatos do Porto (USP/CGTP), com o objectivo de abordar a situação do emprego no distrito do Porto.
João Torres, da USP/CGTP, referiu também o alastramento do fenómeno dos salários em atraso no distrito.
"Calculamos que só neste distrito a dívida do patronato aos trabalhadores já tenha ultrapassado os 70 milhões de euros", disse aquele responsável.
Quanto ao desemprego no distrito, "as estimativas tanto do PCP como da CGTP indicam que o número oficial, reconhecido pelo IEFP, de 120 mil desempregados não corresponde à realidade e há muito foi ultrapassado".
"Para os serviços governamentais "todos os motivos são bons para retirar um trabalhador, basta que o trabalhador não responda a uma carta", disse Jorge Machado.
O deputado do PCP e João Torres coincidem na análise das causas da presente situação social no distrito, que, no seu entender, é consequência da existência não só da crise económica, mas também de vários outros factores.
Jorge Machado referiu que muitos desses desempregados pertencem ao sector do comércio e serviços e responsabiliza o Governo pela situação, devido à "política desastrosa seguida de permitir a abertura de centros comerciais a torto e a direito, com consequências nefastas para o pequeno comércio local".
Apontou ainda o facto de o distrito ser "o campeão do Rendimento Social de Inserção (RSI). Um terço dos pedidos de RSI a nível nacional vem do distrito do Porto".
Jorge Machado e João Torres referiram ainda a situação decorrente da aplicação do Código de Trabalho, que se tem saldado por "um desrespeito crescente pelos direitos dos trabalhadores".
O deputado comunista acrescentou que "o que se verifica é que o Governo deu rédea solta ao patronato na aplicação do Código de Trabalho, quando devia exactamente ter dado o sinal contrário".
"Verifica-se uma desregulamentação dos horários de trabalho, com constantes situações de abuso, havendo muitos casos em que a alteração do horário de entrada muda diariamente, com consequências negativas para a vida familiar dos trabalhadores", disse Jorge Machado.
Diário Digital / Lusa
Porto: 600 empresas fecharam deixando 24 mil sem trabalho
Seiscentas pequenas e médias empresas fecharam no distrito do Porto nos últimos dois anos, lançando para o desemprego 24 mil trabalhadores, disse hoje, no Porto o deputado comunista Jorge Machado.
O deputado falava à Lusa no final de uma reunião com a Direcção da União de Sindicatos do Porto (USP/CGTP), com o objectivo de abordar a situação do emprego no distrito do Porto.
João Torres, da USP/CGTP, referiu também o alastramento do fenómeno dos salários em atraso no distrito.
"Calculamos que só neste distrito a dívida do patronato aos trabalhadores já tenha ultrapassado os 70 milhões de euros", disse aquele responsável.
Quanto ao desemprego no distrito, "as estimativas tanto do PCP como da CGTP indicam que o número oficial, reconhecido pelo IEFP, de 120 mil desempregados não corresponde à realidade e há muito foi ultrapassado".
"Para os serviços governamentais "todos os motivos são bons para retirar um trabalhador, basta que o trabalhador não responda a uma carta", disse Jorge Machado.
O deputado do PCP e João Torres coincidem na análise das causas da presente situação social no distrito, que, no seu entender, é consequência da existência não só da crise económica, mas também de vários outros factores.
Jorge Machado referiu que muitos desses desempregados pertencem ao sector do comércio e serviços e responsabiliza o Governo pela situação, devido à "política desastrosa seguida de permitir a abertura de centros comerciais a torto e a direito, com consequências nefastas para o pequeno comércio local".
Apontou ainda o facto de o distrito ser "o campeão do Rendimento Social de Inserção (RSI). Um terço dos pedidos de RSI a nível nacional vem do distrito do Porto".
Jorge Machado e João Torres referiram ainda a situação decorrente da aplicação do Código de Trabalho, que se tem saldado por "um desrespeito crescente pelos direitos dos trabalhadores".
O deputado comunista acrescentou que "o que se verifica é que o Governo deu rédea solta ao patronato na aplicação do Código de Trabalho, quando devia exactamente ter dado o sinal contrário".
"Verifica-se uma desregulamentação dos horários de trabalho, com constantes situações de abuso, havendo muitos casos em que a alteração do horário de entrada muda diariamente, com consequências negativas para a vida familiar dos trabalhadores", disse Jorge Machado.
Diário Digital / Lusa
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
quinta-feira, 9 de Julho de 2009 | 18:54 Imprimir Enviar por Email
Défice comercial português com China melhora 4,5% até Abril
O défice comercial de Portugal com a China melhorou em 4,5% nos primeiros quatro meses deste ano, para 297,7 milhões de euros, face a igual período do ano passado, segundo cálculos da agência Lusa.
As exportações portuguesas para o mercado chinês aumentaram 0,3% em termos homólogos, para 53 milhões de euros, enquanto as importações caíram 3,8% no mesmo período, para 350,7 milhões de euros, em relação a 2007.
Um estudo da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal indica que "o mercado chinês tem-se revelado, essencialmente, um mercado fornecedor de Portugal, constituindo em 2008 o 10.º maior fornecedor, apresentando uma quota de, aproximadamente, 2,2% das importações nacionais, ou seja, um volume total de compras de cerca de 1,34 mil milhões de euros".
No período de 2004 a 2008 o montante das importações portuguesas da China registou, em média, uma taxa de crescimento anual de 30,9%.
No sentido inverso as exportações para a China têm representado um valor muito menor, de aproximadamente 183 milhões de euros em 2008, representando cerca de 0,5% do montante global exportado por Portugal.
A relação comercial entre os dois países é um dos temas do Fórum de Cooperação Económica e Comercial Portugal-China, que se realiza sábado, em Lisboa.
No encontro participam cerca de 200 empresários chineses que integravam a comitiva do Presidente da China, Hu Jintao, na visita de Estado de dois dias que deveria iniciar sexta-feira, entretanto adiada devido aos conflitos étnicos na região autónoma de Xinjiang, de que resultaram já mais de 150 mortos.
Fonte oficial afirma que o Fórum de Cooperação Económica e Comercial Portugal-China, que constava no programa da visita oficial para sábado, irá realizar-se mesmo sem a presença do Presidente chinês.
Em 2008 a República Popular da China assumiu-se como o 27.º destino das exportações portuguesas para o estrangeiro.
Entre 2004 a 2008 verificou-se, em média, uma taxa de crescimento anual das vendas portuguesas para a China de 20%, salienta a AICEP. "É de registar, no entanto, que esse crescimento não tem sido constante, tendo-se verificado em 2007 uma redução face a 2006", refere a agência presidida por Basílio Horta.
O valor de 2008 apesar de um ligeiro acréscimo em relação ao ano anterior, ficou, mesmo assim, aquém do montante de 2006.
Entre os principais grupos de produtos importados da China em 2008 destacam-se as máquinas e aparelhos (com 38,5% do total), os meios metais comuns (17,1%), os produtos químicos (4,9%), as matérias têxteis (4,5%) e o vestuário (4,3%).
Os principais grupos de exportação para este país asiático em 2008, centram-se nas máquinas e aparelhos, com 34,7%, havendo apenas quatro categorias que nesse ano ultrapassaram os 10 milhões de euros: os metais e minérios (13,8%), os metais comuns (11,6%), a madeira e cortiça (9,6%) e os produtos químicos com 7,3%.
Diário Digital / Lusa
Défice comercial português com China melhora 4,5% até Abril
O défice comercial de Portugal com a China melhorou em 4,5% nos primeiros quatro meses deste ano, para 297,7 milhões de euros, face a igual período do ano passado, segundo cálculos da agência Lusa.
As exportações portuguesas para o mercado chinês aumentaram 0,3% em termos homólogos, para 53 milhões de euros, enquanto as importações caíram 3,8% no mesmo período, para 350,7 milhões de euros, em relação a 2007.
Um estudo da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal indica que "o mercado chinês tem-se revelado, essencialmente, um mercado fornecedor de Portugal, constituindo em 2008 o 10.º maior fornecedor, apresentando uma quota de, aproximadamente, 2,2% das importações nacionais, ou seja, um volume total de compras de cerca de 1,34 mil milhões de euros".
No período de 2004 a 2008 o montante das importações portuguesas da China registou, em média, uma taxa de crescimento anual de 30,9%.
No sentido inverso as exportações para a China têm representado um valor muito menor, de aproximadamente 183 milhões de euros em 2008, representando cerca de 0,5% do montante global exportado por Portugal.
A relação comercial entre os dois países é um dos temas do Fórum de Cooperação Económica e Comercial Portugal-China, que se realiza sábado, em Lisboa.
No encontro participam cerca de 200 empresários chineses que integravam a comitiva do Presidente da China, Hu Jintao, na visita de Estado de dois dias que deveria iniciar sexta-feira, entretanto adiada devido aos conflitos étnicos na região autónoma de Xinjiang, de que resultaram já mais de 150 mortos.
Fonte oficial afirma que o Fórum de Cooperação Económica e Comercial Portugal-China, que constava no programa da visita oficial para sábado, irá realizar-se mesmo sem a presença do Presidente chinês.
Em 2008 a República Popular da China assumiu-se como o 27.º destino das exportações portuguesas para o estrangeiro.
Entre 2004 a 2008 verificou-se, em média, uma taxa de crescimento anual das vendas portuguesas para a China de 20%, salienta a AICEP. "É de registar, no entanto, que esse crescimento não tem sido constante, tendo-se verificado em 2007 uma redução face a 2006", refere a agência presidida por Basílio Horta.
O valor de 2008 apesar de um ligeiro acréscimo em relação ao ano anterior, ficou, mesmo assim, aquém do montante de 2006.
Entre os principais grupos de produtos importados da China em 2008 destacam-se as máquinas e aparelhos (com 38,5% do total), os meios metais comuns (17,1%), os produtos químicos (4,9%), as matérias têxteis (4,5%) e o vestuário (4,3%).
Os principais grupos de exportação para este país asiático em 2008, centram-se nas máquinas e aparelhos, com 34,7%, havendo apenas quatro categorias que nesse ano ultrapassaram os 10 milhões de euros: os metais e minérios (13,8%), os metais comuns (11,6%), a madeira e cortiça (9,6%) e os produtos químicos com 7,3%.
Diário Digital / Lusa
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Processos de falência em Portugal sobem mais de 64% no primeiro semestre
O número de empresas com processos de insolvências em curso subiu para 2.285 nos primeiros seis meses de 2009, o que corresponde a um aumento de 64,7% face aos 1.387 processos de falência que se encontravam a decorrer na primeira metade de 2008.
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Susana Domingos
sdomingos@negocios.pt
O número de empresas com processos de insolvências em curso subiu para 2.285 nos primeiros seis meses de 2009, o que corresponde a um aumento de 64,7% face aos 1.387 processos de falência que se encontravam a decorrer na primeira metade de 2008, revelou hoje a Coface em comunicado.
O maior aumento das acções de falências registou-se nos distritos do Porto (com 628 acções nos primeiros seis meses de 2009, contra 399 em igual período do ano passado, seguido de Braga (que registou um aumento de 15,9% de processos de insolvência), Lisboa (16,4%), Aveiro ((8,8%), Leiria (5,0%) e Setúbal (4,2%).
Segundo a Coface, a incidência de um maior número de empresas em dificuldades acaba por reflectir também o facto de serem os distritos com um maior peso no número de empresas em actividade. Foi sobretudo na indústria transformadora que deu entrada o maior número de acções de insolvência: 658 na primeira metade de 2009, contra 375 nos primeiros seis meses do ano passado.
Já no ano passado era a indústria transformadora que apresentava o número de falências mais elevado. A construção e obras públicas e o comércio por grosso também parecem estar em maus lençóis. Na construção, o número de acções de insolvência ascendeu a 390 entre Janeiro e Junho, enquanto no comércio por grosso estão em curso 360 acções de insolvência, mais 15,8% que em igual período do ano passado
O número de empresas com processos de insolvências em curso subiu para 2.285 nos primeiros seis meses de 2009, o que corresponde a um aumento de 64,7% face aos 1.387 processos de falência que se encontravam a decorrer na primeira metade de 2008.
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Susana Domingos
sdomingos@negocios.pt
O número de empresas com processos de insolvências em curso subiu para 2.285 nos primeiros seis meses de 2009, o que corresponde a um aumento de 64,7% face aos 1.387 processos de falência que se encontravam a decorrer na primeira metade de 2008, revelou hoje a Coface em comunicado.
O maior aumento das acções de falências registou-se nos distritos do Porto (com 628 acções nos primeiros seis meses de 2009, contra 399 em igual período do ano passado, seguido de Braga (que registou um aumento de 15,9% de processos de insolvência), Lisboa (16,4%), Aveiro ((8,8%), Leiria (5,0%) e Setúbal (4,2%).
Segundo a Coface, a incidência de um maior número de empresas em dificuldades acaba por reflectir também o facto de serem os distritos com um maior peso no número de empresas em actividade. Foi sobretudo na indústria transformadora que deu entrada o maior número de acções de insolvência: 658 na primeira metade de 2009, contra 375 nos primeiros seis meses do ano passado.
Já no ano passado era a indústria transformadora que apresentava o número de falências mais elevado. A construção e obras públicas e o comércio por grosso também parecem estar em maus lençóis. Na construção, o número de acções de insolvência ascendeu a 390 entre Janeiro e Junho, enquanto no comércio por grosso estão em curso 360 acções de insolvência, mais 15,8% que em igual período do ano passado
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
quarta-feira, 8 de Julho de 2009 | 19:48 Imprimir Enviar por Email
Lino defende importância telecomunicações na luta contra crise
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, afirmou hoje que o sector das telecomunicações tem um importante papel na luta contra a crise económica e financeira mundial.
O ministro, que falava na abertura da I Conferência Ibero-Americana de Ministros das Comunicações, que decorre até quinta-feira no Estoril, considera "imperativo o diálogo e a cooperação, com vista à definição de umas resposta global e concertada para afrontar a crise".
Esse diálogo, nomeadamente nos espaços económicos regionais, é fundamental para reduzir o "fosso digital que ainda se verifica a nível mundial", reconheceu perante os ministros ibero-americanos.
"As TIC [tecnologias de informação e comunicação] e as telecomunicações têm trazido a Portugal e ao mundo enormes contributos ao desenvolvimento económico e social, nomeadamente através de aumentos de competitividade das empresas e das economias, bem como do reforço de sustentabilidade nos planos social e ambiental".
Mário Lino sublinha o "papel estruturante" das tecnologias de informação e comunicação na "construção de novos paradigmas" nas sociedades modernas, chamando a atenção dos ministros para a necessidade de uma reflexão sobre as comunicações na região ibero-americana, as políticas que estão a ser desenvolvidas e as áreas em que podem cooperar.
A conferência, da qual deverá sair uma declaração conjunta, insere-se na preparação da XIX Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, sob o tema "Inovação e Conhecimento", que vai decorrer entre 30 de Novembro e 1 de Dezembro em Portugal.
Diário Digital / Lusa
Lino defende importância telecomunicações na luta contra crise
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, afirmou hoje que o sector das telecomunicações tem um importante papel na luta contra a crise económica e financeira mundial.
O ministro, que falava na abertura da I Conferência Ibero-Americana de Ministros das Comunicações, que decorre até quinta-feira no Estoril, considera "imperativo o diálogo e a cooperação, com vista à definição de umas resposta global e concertada para afrontar a crise".
Esse diálogo, nomeadamente nos espaços económicos regionais, é fundamental para reduzir o "fosso digital que ainda se verifica a nível mundial", reconheceu perante os ministros ibero-americanos.
"As TIC [tecnologias de informação e comunicação] e as telecomunicações têm trazido a Portugal e ao mundo enormes contributos ao desenvolvimento económico e social, nomeadamente através de aumentos de competitividade das empresas e das economias, bem como do reforço de sustentabilidade nos planos social e ambiental".
Mário Lino sublinha o "papel estruturante" das tecnologias de informação e comunicação na "construção de novos paradigmas" nas sociedades modernas, chamando a atenção dos ministros para a necessidade de uma reflexão sobre as comunicações na região ibero-americana, as políticas que estão a ser desenvolvidas e as áreas em que podem cooperar.
A conferência, da qual deverá sair uma declaração conjunta, insere-se na preparação da XIX Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, sob o tema "Inovação e Conhecimento", que vai decorrer entre 30 de Novembro e 1 de Dezembro em Portugal.
Diário Digital / Lusa
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Governo admite lançar novas linhas de crédito para as PME
Económico com Lusa
08/07/09 20:00
Teixeira dos Santos admitiu ontem criar mais linhas de crédito para as Pequenas e Médias Empresas (PME), uma vez que 90% do montante actual já foi utilizado.
"As linhas de crédito estão abertas, e em boa verdade os níveis de utilização andarão nos 93%", disse o ministro das Finanças e da Economia, garantindo que "se forem plenamente utilizadas e continuarem a ser necessárias, abriremos novas linhas porque é importante que a chamada torneira do financiamento se mantenha aberta para auxiliar as empresas".
Em meados de Junho, o Ministério da Economia assinou com o IAPMEI e vários bancos uma nova linha de crédito para as empresas exportadoras e micro e pequenas empresas no valor de 400 milhões de euros. Esta foi a última linha de crédito aberta pelo Governo.
Económico com Lusa
08/07/09 20:00
Teixeira dos Santos admitiu ontem criar mais linhas de crédito para as Pequenas e Médias Empresas (PME), uma vez que 90% do montante actual já foi utilizado.
"As linhas de crédito estão abertas, e em boa verdade os níveis de utilização andarão nos 93%", disse o ministro das Finanças e da Economia, garantindo que "se forem plenamente utilizadas e continuarem a ser necessárias, abriremos novas linhas porque é importante que a chamada torneira do financiamento se mantenha aberta para auxiliar as empresas".
Em meados de Junho, o Ministério da Economia assinou com o IAPMEI e vários bancos uma nova linha de crédito para as empresas exportadoras e micro e pequenas empresas no valor de 400 milhões de euros. Esta foi a última linha de crédito aberta pelo Governo.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
quarta-feira, 8 de Julho de 2009 | 18:01 Imprimir Enviar por Email
Incentivos de 21,5 M€ para comércio, serviços e restauração
O Governo anunciou hoje a abertura da fase de candidaturas a financiamentos de 21,5 milhões de euros afectos pelo Sistema de Incentivos à Inovação a obras de remodelação, adaptação ou ampliação de estabelecimentos de comércio, serviços e restauração.
Segundo um comunicado da Secretaria de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, os apoios integram-se na iniciativa MERCA do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), acordada em Outubro de 2008 entre o Governo e a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.
As candidaturas aos financiamentos terão de ter montantes mínimos e máximos de despesa elegível de 15.000 e 300.000 euros, respectivamente.
Podem ser financiados os projectos que promovam a inovação no tecido empresarial das pequenas e médias empresas (PME) dos sectores abrangidos, através da inovação produtiva, qualificação e modernização das actividades económicas de estabelecimentos localizados nas cidades abrangidas pela Estratégia de Eficiência Colectiva.
A iniciativa vai ser financiada pelos programas operacionais Factores de Competitividade (cinco milhões de euros), Regional do Norte (seis milhões), Regional do Centro (seis milhões), Regional do Alentejo (3,5 milhões) e Regional do Algarve (um milhão).
Diário Digital / Lusa
Incentivos de 21,5 M€ para comércio, serviços e restauração
O Governo anunciou hoje a abertura da fase de candidaturas a financiamentos de 21,5 milhões de euros afectos pelo Sistema de Incentivos à Inovação a obras de remodelação, adaptação ou ampliação de estabelecimentos de comércio, serviços e restauração.
Segundo um comunicado da Secretaria de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, os apoios integram-se na iniciativa MERCA do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), acordada em Outubro de 2008 entre o Governo e a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.
As candidaturas aos financiamentos terão de ter montantes mínimos e máximos de despesa elegível de 15.000 e 300.000 euros, respectivamente.
Podem ser financiados os projectos que promovam a inovação no tecido empresarial das pequenas e médias empresas (PME) dos sectores abrangidos, através da inovação produtiva, qualificação e modernização das actividades económicas de estabelecimentos localizados nas cidades abrangidas pela Estratégia de Eficiência Colectiva.
A iniciativa vai ser financiada pelos programas operacionais Factores de Competitividade (cinco milhões de euros), Regional do Norte (seis milhões), Regional do Centro (seis milhões), Regional do Alentejo (3,5 milhões) e Regional do Algarve (um milhão).
Diário Digital / Lusa
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Problemas de tesouraria põem em causa subsídios de férias
Metade das Pequenas e Médias Empresas (PME) em Portugal enfrentam «problemas graves de tesouraria, que se fazem sentir especialmente na altura de pagar os subsídios de férias», revelou o presidente da PME Portugal, Joaquim Cunha
«Os encargos duplicam-se na altura de pagar o subsídio de férias», disse Joaquim Cunha que, apesar de não ter números concretos, assegura que «a nossa sensibilidade indica que metade das PME estão em graves dificuldades financeiras».
O presidente da PME Portugal, uma associação que tem cerca de seis mil associados, acrescentou que «o problema sente-se particularmente nas empresas que usam mão-de-obra intensiva».
Para o presidente da Associação Portuguesa das PME (outra associação representativa do sector), o número de empresas que estão a sentir dificuldades em pagar o subsídio de férias deve rondar apenas os 20 por cento, ou seja, uma em cada cinco das cerca de 360 mil entidades que se enquadram na categoria de PME tem constrangimentos financeiros. «Cerca de 20 por cento das PME não conseguem pagar os subsídios de férias», disse Fernando Augusto Morais.
Os 10.800 associados desta entidade representativa das PME representam cerca de um milhão de trabalhadores, acrescentou.
«Atravessamos uma crise económica muito séria», considerou Fernando Augusto Morais, para quem «o grande problema destas empresas é as vendas, pois os stocks não estão a ser vendidos».
Das 363 mil sociedades existentes em Portugal, 99,8 por cento são Pequenas e Médias Empresas (PME), que no seu conjunto são responsáveis por cerca de 75 por cento do emprego e 70 por cento do volume de negócios em Portugal.
Entre as PME, 89 por cento são micro empresas (315 mil), 11 por cento pequenas empresas (41 mil) e 1,6 por cento médias empresas (5,9 mil).
As grandes empresas representam apenas 0,2 por cento do tecido empresarial português (873 empresas).
Lusa / SOL
Metade das Pequenas e Médias Empresas (PME) em Portugal enfrentam «problemas graves de tesouraria, que se fazem sentir especialmente na altura de pagar os subsídios de férias», revelou o presidente da PME Portugal, Joaquim Cunha
«Os encargos duplicam-se na altura de pagar o subsídio de férias», disse Joaquim Cunha que, apesar de não ter números concretos, assegura que «a nossa sensibilidade indica que metade das PME estão em graves dificuldades financeiras».
O presidente da PME Portugal, uma associação que tem cerca de seis mil associados, acrescentou que «o problema sente-se particularmente nas empresas que usam mão-de-obra intensiva».
Para o presidente da Associação Portuguesa das PME (outra associação representativa do sector), o número de empresas que estão a sentir dificuldades em pagar o subsídio de férias deve rondar apenas os 20 por cento, ou seja, uma em cada cinco das cerca de 360 mil entidades que se enquadram na categoria de PME tem constrangimentos financeiros. «Cerca de 20 por cento das PME não conseguem pagar os subsídios de férias», disse Fernando Augusto Morais.
Os 10.800 associados desta entidade representativa das PME representam cerca de um milhão de trabalhadores, acrescentou.
«Atravessamos uma crise económica muito séria», considerou Fernando Augusto Morais, para quem «o grande problema destas empresas é as vendas, pois os stocks não estão a ser vendidos».
Das 363 mil sociedades existentes em Portugal, 99,8 por cento são Pequenas e Médias Empresas (PME), que no seu conjunto são responsáveis por cerca de 75 por cento do emprego e 70 por cento do volume de negócios em Portugal.
Entre as PME, 89 por cento são micro empresas (315 mil), 11 por cento pequenas empresas (41 mil) e 1,6 por cento médias empresas (5,9 mil).
As grandes empresas representam apenas 0,2 por cento do tecido empresarial português (873 empresas).
Lusa / SOL
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Crise económica vai agravar-se em Portugal"
Hoje
O ex-presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) João Salgueiro disse ontem que a crise económica vai agravar-se "ainda mais" em Portugal, e teceu críticas à falta de estratégia e formação dos dirigentes politicos. "A crise financeira provavelmente já acabou, mas a crise económica vai agravar e há uma terceira crise por trás, que é a crise da competitividade", afirmou, no IV Congresso da SEDES. Enumerando algumas razões da crise, o economista referiu o "dinheiro barato" e a falta de medidas de instituições como a reserva federal dos EUA (Fed). "Ninguém quis ser responsável por travar a felicidade das pessoas, a quem o crédito permitiu ter carros, casas e outros bens. Pensaram em travar só quando fosse preciso. Só que a crise foi maior do que esperavam", disse.
Hoje
O ex-presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) João Salgueiro disse ontem que a crise económica vai agravar-se "ainda mais" em Portugal, e teceu críticas à falta de estratégia e formação dos dirigentes politicos. "A crise financeira provavelmente já acabou, mas a crise económica vai agravar e há uma terceira crise por trás, que é a crise da competitividade", afirmou, no IV Congresso da SEDES. Enumerando algumas razões da crise, o economista referiu o "dinheiro barato" e a falta de medidas de instituições como a reserva federal dos EUA (Fed). "Ninguém quis ser responsável por travar a felicidade das pessoas, a quem o crédito permitiu ter carros, casas e outros bens. Pensaram em travar só quando fosse preciso. Só que a crise foi maior do que esperavam", disse.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Crise
Tombo de 45,5% no comércio entre Portugal e Brasil
As trocas comerciais entre Portugal e Brasil recuaram 45,5% no primeiro semestre deste ano em relação ao período homólogo, segundo dados do governo brasileiro divulgados pela Lusa. Do petróleo ao bacalhau, todo o comércio está em queda
Para esta queda contribuiu a queda das exportações portuguesas em 26,3%, para 112 milhões de euros e o tombo de 64,2% nas exportações de petróleo brasileiras para Portugal, o principal produto exportado pelo Brasil, para 461 milhões de euros.
A queda mais significativa nas exportações portuguesas registaram-se no bacalhau (57%) e nos sulfitos de minérios de cobre (41%).
Segundo os analistas, a crise económica tem debilitado as exportações brasileiras devido à queda do nível de actividade em todo mundo e tem também reduzido o preço de produtos como petróleo, minérios e soja, sendo que o governo brasileiro aponta para uma queda de 20% nas exportações.
Tombo de 45,5% no comércio entre Portugal e Brasil
As trocas comerciais entre Portugal e Brasil recuaram 45,5% no primeiro semestre deste ano em relação ao período homólogo, segundo dados do governo brasileiro divulgados pela Lusa. Do petróleo ao bacalhau, todo o comércio está em queda
Para esta queda contribuiu a queda das exportações portuguesas em 26,3%, para 112 milhões de euros e o tombo de 64,2% nas exportações de petróleo brasileiras para Portugal, o principal produto exportado pelo Brasil, para 461 milhões de euros.
A queda mais significativa nas exportações portuguesas registaram-se no bacalhau (57%) e nos sulfitos de minérios de cobre (41%).
Segundo os analistas, a crise económica tem debilitado as exportações brasileiras devido à queda do nível de actividade em todo mundo e tem também reduzido o preço de produtos como petróleo, minérios e soja, sendo que o governo brasileiro aponta para uma queda de 20% nas exportações.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Belmiro de Azevedo não acredita no fim da crise económica
O empresário afirma que não há dinheiro para grande investimentos públicos como os casos do TGV e o novo aeroporto de Lisboa. Belmiro de Azevedo afirma ainda que é necessário injectar dinheiro na economia portuguesa de modo a estimulá-la. Sobre o fim da crise económica, o presidente da SONAE desconfia do anúncio feito pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, sobre o fim da mesma.
2009-07-03 08:52:03
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O empresário afirma que não há dinheiro para grande investimentos públicos como os casos do TGV e o novo aeroporto de Lisboa. Belmiro de Azevedo afirma ainda que é necessário injectar dinheiro na economia portuguesa de modo a estimulá-la. Sobre o fim da crise económica, o presidente da SONAE desconfia do anúncio feito pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, sobre o fim da mesma.
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"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Reforço de 115 milhões de euros para novos equipamentos sociais
16h08m
O primeiro-ministro anunciou o reforço em 115 milhões de euros da dotação para a construção de novos equipamentos sociais e a criação de uma linha de crédito de 50 milhões de euros também para esta área.
José Sócrates falava na abertura do debate do Estado da Nação, o último da presente legislatura.
Segundo o chefe de Governo, o reforço em 115 milhões de euros da dotação disponível para a construção de novos equipamentos sociais "terá efeitos imediatos".
"Significa duplicar a verba até agora disponível, permitindo que sejam aprovados mais cerca de uma centena de projectos entre os que já foram apresentados para comparticipação do programa operacional respectivo", disse.
No seu discurso de abertura, o primeiro-ministro anunciou também que o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social constituiu com a Caixa Geral de Depósitos uma nova linha de crédito no valor de 50 milhões de euros expressamente dirigida a apoiar investimento a cargo das Instituições Privadas de Solidariedade Social (IPSS).
"Esta medida vai permitir que as instituições sociais tenham melhores condições para realizar a sua parte do investimento", declarou o primeiro-ministro, num capítulo da sua intervenção em que passou em revista
16h08m
O primeiro-ministro anunciou o reforço em 115 milhões de euros da dotação para a construção de novos equipamentos sociais e a criação de uma linha de crédito de 50 milhões de euros também para esta área.
José Sócrates falava na abertura do debate do Estado da Nação, o último da presente legislatura.
Segundo o chefe de Governo, o reforço em 115 milhões de euros da dotação disponível para a construção de novos equipamentos sociais "terá efeitos imediatos".
"Significa duplicar a verba até agora disponível, permitindo que sejam aprovados mais cerca de uma centena de projectos entre os que já foram apresentados para comparticipação do programa operacional respectivo", disse.
No seu discurso de abertura, o primeiro-ministro anunciou também que o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social constituiu com a Caixa Geral de Depósitos uma nova linha de crédito no valor de 50 milhões de euros expressamente dirigida a apoiar investimento a cargo das Instituições Privadas de Solidariedade Social (IPSS).
"Esta medida vai permitir que as instituições sociais tenham melhores condições para realizar a sua parte do investimento", declarou o primeiro-ministro, num capítulo da sua intervenção em que passou em revista
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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