EUA...
Marco Martins Escreveu:Alguém comentou aqui no caldeirão em algum tópico o resultado das eleições nos USA?
Será assim tão indiferente para os "caldeireiros"?
Marco, http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... highlight=
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Marco Martins Escreveu:Sendo que o Obama ganhou, qual o vosso prognóstico para os próximos tempos?
A meu ver, o próximo desafio será agora a renegociação do tecto de dívida americana, onde a oposição não permitirá que esse tecto volte a aumentar, pois terão agora de bater com o pé pois é algo que já vinham alertando a algum tempo...
No ano passado ainda chegaram a um consenso, porque este ano haveria eleições e ninguém queria ficar mal... neste momento a oposição nada tem a perder...
Assim, parece-me que as agências de rating irão começar a pressionar os states e as bolsas tenderão a reflectir isso mesmo.
Seja por isso ou não, o Bank of America e a JP Morgan estão a cair bem...
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Sendo que o Obama ganhou, qual o vosso prognóstico para os próximos tempos?
A meu ver, o próximo desafio será agora a renegociação do tecto de dívida americana, onde a oposição não permitirá que esse tecto volte a aumentar, pois terão agora de bater com o pé pois é algo que já vinham alertando a algum tempo...
No ano passado ainda chegaram a um consenso, porque este ano haveria eleições e ninguém queria ficar mal... neste momento a oposição nada tem a perder...
Assim, parece-me que as agências de rating irão começar a pressionar os states e as bolsas tenderão a reflectir isso mesmo.
A meu ver, o próximo desafio será agora a renegociação do tecto de dívida americana, onde a oposição não permitirá que esse tecto volte a aumentar, pois terão agora de bater com o pé pois é algo que já vinham alertando a algum tempo...
No ano passado ainda chegaram a um consenso, porque este ano haveria eleições e ninguém queria ficar mal... neste momento a oposição nada tem a perder...
Assim, parece-me que as agências de rating irão começar a pressionar os states e as bolsas tenderão a reflectir isso mesmo.
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luka Escreveu:Marco Martins Escreveu:Nyk Escreveu:EUA vendem dívida a dez anos à taxa de juro mais baixa de sempre
Para ser o valor mais baixo numa altura de grandes dúvidas sobre a recuperação dos USA e do mundo, ainda para mais tendo em conta o impacto que teve uma descida do rating, parece-me que "a cara não bate com a careta" e que houve uma intervenção grande e concertada tanto da FED como eventualmente outros países!!!
Sabem se é possível saber quem comprou a maior parte da dívida dos USA?
Olà Marco,
O que se esta a passar é algo de classico:
O rating da divia US foi cortado , os investidores abandonan os activos mais arriscados e refugiam-se nos menos arriscados. Nesses activos menos arriscados tens os T Bonds americanos que devido a uma maior procura encontram comprador a juros mais baixos ...
abraço
luka
Faz sentido! Mas porque é que em Portugal isso não aconteceu?
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Marco Martins Escreveu:Nyk Escreveu:EUA vendem dívida a dez anos à taxa de juro mais baixa de sempre
Para ser o valor mais baixo numa altura de grandes dúvidas sobre a recuperação dos USA e do mundo, ainda para mais tendo em conta o impacto que teve uma descida do rating, parece-me que "a cara não bate com a careta" e que houve uma intervenção grande e concertada tanto da FED como eventualmente outros países!!!
Sabem se é possível saber quem comprou a maior parte da dívida dos USA?
Olà Marco,
O que se esta a passar é algo de classico:

abraço
luka
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Nyk Escreveu:EUA vendem dívida a dez anos à taxa de juro mais baixa de sempre
Para ser o valor mais baixo numa altura de grandes dúvidas sobre a recuperação dos USA e do mundo, ainda para mais tendo em conta o impacto que teve uma descida do rating, parece-me que "a cara não bate com a careta" e que houve uma intervenção grande e concertada tanto da FED como eventualmente outros países!!!
Sabem se é possível saber quem comprou a maior parte da dívida dos USA?
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EUA vendem dívida a dez anos à taxa de juro mais baixa de sempre
Mesmo depois de terem perdido o "rating" máximo da Standard & Poor’s, as obrigações do Tesouro norte-americano continuam a ser o refúgio seguro dos investidores, sobretudo agora que regressaram tempos de tempestade às bolsas.
O Tesouro norte-americano colocou hoje no mercado 24 mil milhões de dólares (quase 17 mil milhões de euros) de títulos de dívida a dez anos prometendo pagar aos investidores uma taxa média de juro de 2,14%, a mais baixa de sempre.
Segundo operadores citados pela Reuters, a procura foi “intensa” o que, somado à taxa de juro da colocação, confirma que a decisão da Standard & Poor’s de descer a notação da dívida soberana dos Estados Unidos não teve qualquer impacto, pelo menos para já, nas condições de financiamento do país.
Ainda hoje, no seu blogue, Paul Krugman voltava a criticar a inversão de marcha na política económica norte-americana no sentido de restringir os gastos, numa altura em que se volta a temer o regresso da recessão. “Com taxas de juro da dívida pública a dez anos em 2,19% – 2,19%! – o que o mercado está fundamentalmente a assinalar é que se está nas tintas para o défice, e apavorado em relação às perspectivas de crescimento” dos Estados Unidos, escreveu o economista norte-americano e Prémio Nobel.
Tempestade nas bolsas europeias terá também ajudado
A ajudar ao leilão terão, no entanto, estado os ventos de tempestade que voltaram hoje a sacudir as bolsas de todo o mundo, e sobretudo da Europa, onde Madrid, Milão, Frankfurt e Paris fecharam o dia com os principais índices bolsistas a perderem mais de 5%.
A afundar as bolsas europeias esteve sobretudo o sector da banca, depois de rumores nos mercados sobre problemas financeiros que estariam a abalar o Société Général.
Os rumores foram prontamente desmentidos pelo gigante francês, cujas acções perderam quase 15%, depois de terem estado a recuar mais de 20%. Pouco depois, o diário britânico The Daily Mail apresentava um pedido de desculpas "sem reservas" por causa de um artigo publicado no domingo passado no qual escrevia que o banco francês estava "à beira de um desastre".
Um dos rumores que também correu pelos mercados sugeria que, tal como os EUA, a França poderia estar na iminência de perder o seu “rating” máximo “AAA” – algo que foi prontamente desmentido pelas próprias agências.
A Standard & Poor’s foi a primeira a fazê-lo, depois de não ter passado despercebido em Paris que, no relatório em que justificavam a descida da notação da dívida dos EUA, se referir que o único país ainda com “triple A” que teria um rácio da dívida mais elevado do que o dos Estados Unidos em 2015 era a França. Hoje, foi a vez de a Fitch e a Moody’s virem a público reafirmar o “rating” francês.
A preceder a tarde atribulada nas bolsas – que de manhã estiveram a subir mais de 2% – esteve a reunião de emergência de Nicolas Sarkozy com parte dos seus ministros. O encontro contou com a presença do governador do banco central, Christian Noyer, tendo o Presidente francês justificado a interrupção das férias e a reunião inesperada com a necessidade de começar a preparar desde já novas medidas de contenção orçamental, que serão detalhadas no próximo dia 24.
Mesmo depois de terem perdido o "rating" máximo da Standard & Poor’s, as obrigações do Tesouro norte-americano continuam a ser o refúgio seguro dos investidores, sobretudo agora que regressaram tempos de tempestade às bolsas.
O Tesouro norte-americano colocou hoje no mercado 24 mil milhões de dólares (quase 17 mil milhões de euros) de títulos de dívida a dez anos prometendo pagar aos investidores uma taxa média de juro de 2,14%, a mais baixa de sempre.
Segundo operadores citados pela Reuters, a procura foi “intensa” o que, somado à taxa de juro da colocação, confirma que a decisão da Standard & Poor’s de descer a notação da dívida soberana dos Estados Unidos não teve qualquer impacto, pelo menos para já, nas condições de financiamento do país.
Ainda hoje, no seu blogue, Paul Krugman voltava a criticar a inversão de marcha na política económica norte-americana no sentido de restringir os gastos, numa altura em que se volta a temer o regresso da recessão. “Com taxas de juro da dívida pública a dez anos em 2,19% – 2,19%! – o que o mercado está fundamentalmente a assinalar é que se está nas tintas para o défice, e apavorado em relação às perspectivas de crescimento” dos Estados Unidos, escreveu o economista norte-americano e Prémio Nobel.
Tempestade nas bolsas europeias terá também ajudado
A ajudar ao leilão terão, no entanto, estado os ventos de tempestade que voltaram hoje a sacudir as bolsas de todo o mundo, e sobretudo da Europa, onde Madrid, Milão, Frankfurt e Paris fecharam o dia com os principais índices bolsistas a perderem mais de 5%.
A afundar as bolsas europeias esteve sobretudo o sector da banca, depois de rumores nos mercados sobre problemas financeiros que estariam a abalar o Société Général.
Os rumores foram prontamente desmentidos pelo gigante francês, cujas acções perderam quase 15%, depois de terem estado a recuar mais de 20%. Pouco depois, o diário britânico The Daily Mail apresentava um pedido de desculpas "sem reservas" por causa de um artigo publicado no domingo passado no qual escrevia que o banco francês estava "à beira de um desastre".
Um dos rumores que também correu pelos mercados sugeria que, tal como os EUA, a França poderia estar na iminência de perder o seu “rating” máximo “AAA” – algo que foi prontamente desmentido pelas próprias agências.
A Standard & Poor’s foi a primeira a fazê-lo, depois de não ter passado despercebido em Paris que, no relatório em que justificavam a descida da notação da dívida dos EUA, se referir que o único país ainda com “triple A” que teria um rácio da dívida mais elevado do que o dos Estados Unidos em 2015 era a França. Hoje, foi a vez de a Fitch e a Moody’s virem a público reafirmar o “rating” francês.
A preceder a tarde atribulada nas bolsas – que de manhã estiveram a subir mais de 2% – esteve a reunião de emergência de Nicolas Sarkozy com parte dos seus ministros. O encontro contou com a presença do governador do banco central, Christian Noyer, tendo o Presidente francês justificado a interrupção das férias e a reunião inesperada com a necessidade de começar a preparar desde já novas medidas de contenção orçamental, que serão detalhadas no próximo dia 24.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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prumus Escreveu:o que mais me intriga é que os futuros estao a cair 1% se tivessem a subir era logo entrar curto
Os investidores ainda estão receosos... é muito curioso o Obama dizer que os states deveriam ter AAA, haverem vários economistas, comentadores e investidores a dizer o mesmo... e no entanto a FED vir imediatamente dizer que a taxa fica 0% até meados de 2013...
Ora se no fim de 2012 os states vão a eleições, será que vão conseguir por no mercado todas as medidas impopulares para perderem as eleições??
Cada vez mais os states me parecem estar no mesmo caminho de Portugal e com os mesmos factores penalizadores...
Portugal tinha:
- uma Europa a impedi-lo de se endividar mais
- contas descontroladas
- crescimento nulo
- estava a ser vítima de uma recessão mundial
- um aproximar de eleições
Grande desvantagem: incapacidade de imprimir mais dinheiro
Os States têm:
- uma tecto de dívida a impedi-lo de se endividar mais
- contas descontroladas
- crescimento nulo
- estão a ser vítimas de uma recessão mundial
- um aproximar de eleições
Grande vantagem: capacidade de imprimir mais dinheiro
Grande desvantagem: o mundo tem muitas dúvidas sobre o real valor do dolar e tenderá a fugir dele, procurando outras moedas, pelo que poderá precipitar a queda do dolar...
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luka Escreveu:prumus Escreveu:eu acho que esta tudo a espera de saber que a subida de ontem nao foi um bluff
HMMM receio que tenhas razão ... um bluff ou um simples rebound (que muitos aproveitam para vender e se cobrir entrar short...)Article
Stock futures dip after snap-back rally
NEW YORK (Reuters) - Stock index futures fell on Wednesday after a sharp snap-back rally in the last session as investor fears about the economy and high levels of public debt looked set to generate more volatile trading.
Stocks zigzagged on Tuesday after the Federal Reserve promised to hold interest rates low for at least two years before the S&P 500 index rallied 5 percent into the close. But the Fed's statement also underlined the struggling economy and was a reminder that markets would likely remain choppy.
"At this point of time, investors' heads are spinning," said Oliver Pursche, president at Gary Goldberg Financial Services in Suffern, New York.
"We anticipate further volatility," he said. "I even think we are going to retest the lows that were set on Monday."
Even with Tuesday's rally, the broad S&P 500 is down 14 percent from a peak at the end of April after falling precipitously over the last two weeks -- a period that saw an escalating financial crisis in Europe, political gridlock in Washington, and a downgrade of the U.S. credit rating
Ficam os FUTUROS US
Vejam o seguinte link:
www.forexpros.com.pt/indices-de-futuros
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prumus Escreveu:eu acho que esta tudo a espera de saber que a subida de ontem nao foi um bluff
HMMM receio que tenhas razão ... um bluff ou um simples rebound (que muitos aproveitam para vender e se cobrir entrar short...)
Article
Stock futures dip after snap-back rally
NEW YORK (Reuters) - Stock index futures fell on Wednesday after a sharp snap-back rally in the last session as investor fears about the economy and high levels of public debt looked set to generate more volatile trading.
Stocks zigzagged on Tuesday after the Federal Reserve promised to hold interest rates low for at least two years before the S&P 500 index rallied 5 percent into the close. But the Fed's statement also underlined the struggling economy and was a reminder that markets would likely remain choppy.
"At this point of time, investors' heads are spinning," said Oliver Pursche, president at Gary Goldberg Financial Services in Suffern, New York.
"We anticipate further volatility," he said. "I even think we are going to retest the lows that were set on Monday."
Even with Tuesday's rally, the broad S&P 500 is down 14 percent from a peak at the end of April after falling precipitously over the last two weeks -- a period that saw an escalating financial crisis in Europe, political gridlock in Washington, and a downgrade of the U.S. credit rating
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Vídeo: "Creio que os EUA não merecem o ‘rating’ triple A há muito tempo"
No comentário diário, Pedro Lino, fala sobre o corte de "rating" à Grécia, sobre o facto da agência Moody’s ter colocado o "rating" da dívida soberana dos EUA sob vigilância negativa e sobre as palavras do presidente da Reserva Federal norte-americana que dão conta que o banco central está preparado para tomar medidas adicionais no caso de o crescimento económico dar sinais de poder estar a arrefecer. Veja aqui o vídeo.
A agência de notação Moody’s colocou ontem o "rating" da dívida soberana dos EUA sob vigilância negativa. Para Pedro Lino, CEO da Dif Broker, a decisão “vem tarde”. E explica que não percebe “como é que ainda não tinham feito a revisão do “outlook” para negativo” isto porque “creio que os Estados Unidos não merecem o “rating” triple A há muito tempo”.
Pedro Lino diz ainda que a agência de notação chinesa – Da Gong – deve ser tida em conta, isto porque para esta agência a dívida norte-americana está “cinco níveis abaixo do nível máximo”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=495945
No comentário diário, Pedro Lino, fala sobre o corte de "rating" à Grécia, sobre o facto da agência Moody’s ter colocado o "rating" da dívida soberana dos EUA sob vigilância negativa e sobre as palavras do presidente da Reserva Federal norte-americana que dão conta que o banco central está preparado para tomar medidas adicionais no caso de o crescimento económico dar sinais de poder estar a arrefecer. Veja aqui o vídeo.
A agência de notação Moody’s colocou ontem o "rating" da dívida soberana dos EUA sob vigilância negativa. Para Pedro Lino, CEO da Dif Broker, a decisão “vem tarde”. E explica que não percebe “como é que ainda não tinham feito a revisão do “outlook” para negativo” isto porque “creio que os Estados Unidos não merecem o “rating” triple A há muito tempo”.
Pedro Lino diz ainda que a agência de notação chinesa – Da Gong – deve ser tida em conta, isto porque para esta agência a dívida norte-americana está “cinco níveis abaixo do nível máximo”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=495945
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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China compra mais dívida americana
A China, o maior detentor de dívida norte-americana, aumentou a sua posição de credor dos EUA em Agosto para 868,4 mil milhões de dólares (621 mil milhões de euros), um aumento de 2,6%. O Governo dos EUA confronta-se com um défice anual de mais de um trilião de dólares.
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/Inter ... id=1689495
A China, o maior detentor de dívida norte-americana, aumentou a sua posição de credor dos EUA em Agosto para 868,4 mil milhões de dólares (621 mil milhões de euros), um aumento de 2,6%. O Governo dos EUA confronta-se com um défice anual de mais de um trilião de dólares.
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/Inter ... id=1689495
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Antigo presidente da Fed diz que défice fiscal dos Estados Unidos "mete medo"08 Outubro 2010
Alan Greenspan, antigo presidente da Reserva Federal norte-americana, diz que o governo federal deverá cortar em "direitos adquiridos" para fazer frente ao défice.
“Estamos envolvidos num jogo perigoso”, disse Greenspan, citado pela Bloomberg, ontem numa conferência em Nova Iorque. “Precisamos de austeridade. Vamos ter de começar a fazer cortes”, reforçando a necessidade de reduzir os gastos no orçamento em detrimento de aumentar os impostos.
Apoiando os cortes nos impostos levados a cabo pela administração Bush, Greenspan disse que “o aumento da dívida pública está a um ritmo que fechará o espaço entre a dívida americana e a capacidade de empréstimo”. As empresas norte-americanas estariam a investir menos, segundo a Bloomberg, devido ao aumentar do défice federal e a incerteza concomitante em relação a matérias fiscais, segundo o antecessor de Ben S. Bernanke, presidente actual da Fed.
Segundo a Secretaria de Gestão e Orçamento da Casa Branca, o défice para o ano fiscal que acabou em Setembro estará nos 1,47 biliões de dólares.
Alan Greenspan, antigo presidente da Reserva Federal norte-americana, diz que o governo federal deverá cortar em "direitos adquiridos" para fazer frente ao défice.
“Estamos envolvidos num jogo perigoso”, disse Greenspan, citado pela Bloomberg, ontem numa conferência em Nova Iorque. “Precisamos de austeridade. Vamos ter de começar a fazer cortes”, reforçando a necessidade de reduzir os gastos no orçamento em detrimento de aumentar os impostos.
Apoiando os cortes nos impostos levados a cabo pela administração Bush, Greenspan disse que “o aumento da dívida pública está a um ritmo que fechará o espaço entre a dívida americana e a capacidade de empréstimo”. As empresas norte-americanas estariam a investir menos, segundo a Bloomberg, devido ao aumentar do défice federal e a incerteza concomitante em relação a matérias fiscais, segundo o antecessor de Ben S. Bernanke, presidente actual da Fed.
Segundo a Secretaria de Gestão e Orçamento da Casa Branca, o défice para o ano fiscal que acabou em Setembro estará nos 1,47 biliões de dólares.
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Pedidos iniciais de subsídio de desemprego caíram inesperadamente nos EUA
07 Outubro 2010
Os pedidos de subsídio de desemprego caíram, inesperadamente, para o nível mais baixo dos últimos três meses, na semana que terminou no dia 2 de Outubro.
Os pedidos iniciais de subsídio de desemprego caíram em 11 mil para 445 mil na semana passada, renovando um mínimo desde 10 de Julho, segundo os dados do Departamento do Trabalho, citados pela Bloomberg. Os economistas antecipavam um valor de 455 mil pedidos iniciais de subsídio de desemprego, segundo a média das estimativas compiladas pela Bloomberg. O número total de pessoas a beneficiar das ajudas decresceu.
Embora o número de despedimentos tenha abrandado, os empregadores não estão a aumentar o número de postos de trabalho de que necessitam para reduzir o desemprego, que se encontra próximo de máximos de 26 anos, segundo agência noticiosa.
“Uma subida visível do número pessoas empregadas não pode acontecer enquanto as pequenas empresas, que empregam metade da força de trabalho, tiverem restrições de crédito”, disse o economista-chefe do High Frequency Economics, Ian Shepherdson, à Bloomberg. “A pressão sobre [os empregadores] está a começar a diminuir, mas vai demorar muito tempo a desaparecer e entretanto a criação de emprego vai debater-se”.
O número de pessoas que ainda recebe subsídio de desemprego decresceu em 48 mil pessoas para 4,46 milhões, saldando-se ao nível mais baixo desde 26 de Junho.
07 Outubro 2010
Os pedidos de subsídio de desemprego caíram, inesperadamente, para o nível mais baixo dos últimos três meses, na semana que terminou no dia 2 de Outubro.
Os pedidos iniciais de subsídio de desemprego caíram em 11 mil para 445 mil na semana passada, renovando um mínimo desde 10 de Julho, segundo os dados do Departamento do Trabalho, citados pela Bloomberg. Os economistas antecipavam um valor de 455 mil pedidos iniciais de subsídio de desemprego, segundo a média das estimativas compiladas pela Bloomberg. O número total de pessoas a beneficiar das ajudas decresceu.
Embora o número de despedimentos tenha abrandado, os empregadores não estão a aumentar o número de postos de trabalho de que necessitam para reduzir o desemprego, que se encontra próximo de máximos de 26 anos, segundo agência noticiosa.
“Uma subida visível do número pessoas empregadas não pode acontecer enquanto as pequenas empresas, que empregam metade da força de trabalho, tiverem restrições de crédito”, disse o economista-chefe do High Frequency Economics, Ian Shepherdson, à Bloomberg. “A pressão sobre [os empregadores] está a começar a diminuir, mas vai demorar muito tempo a desaparecer e entretanto a criação de emprego vai debater-se”.
O número de pessoas que ainda recebe subsídio de desemprego decresceu em 48 mil pessoas para 4,46 milhões, saldando-se ao nível mais baixo desde 26 de Junho.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
sábado, 20 de Março de 2010 | 12:36 Imprimir Enviar por Email
Obama apela ao Congresso para aprovar reforma financeira
O Presidente dos EUA pediu ao Congresso a aprovação da reforma do sistema financeiro, cujo objectivo é evitar "abusos e excessos" que provocaram a pior crise do país.
Na sua habitual comunicação semanal pela rádio e internet, Obama disse que é um "vigoroso defensor" do livre mercado, mas afirmou que "o que se viu nos dois últimos anos é que, sem regras razoáveis e claras para travar abusos e proteger as famílias, os mercados não funcionarão livremente".
A lição central da actual crise financeira, afirmou Obama, é a de que ela custou milhões de empregos e quase levou ao colapso do sistema financeiro.
O presidente norte-americano afirmou que é necessário ter regras de bom senso que permitam aos mercados funcionar de forma livre, mas justa enquanto refreiam as piores práticas do sector.
O Comité de Banca do Senado vai iniciar o debate sobre o projecto de lei de mais de 1 300 páginas de autoria de Christopher Dodd, presidente do comité especializado e membro do Partido Democrata.
Obama apela ao Congresso para aprovar reforma financeira
O Presidente dos EUA pediu ao Congresso a aprovação da reforma do sistema financeiro, cujo objectivo é evitar "abusos e excessos" que provocaram a pior crise do país.
Na sua habitual comunicação semanal pela rádio e internet, Obama disse que é um "vigoroso defensor" do livre mercado, mas afirmou que "o que se viu nos dois últimos anos é que, sem regras razoáveis e claras para travar abusos e proteger as famílias, os mercados não funcionarão livremente".
A lição central da actual crise financeira, afirmou Obama, é a de que ela custou milhões de empregos e quase levou ao colapso do sistema financeiro.
O presidente norte-americano afirmou que é necessário ter regras de bom senso que permitam aos mercados funcionar de forma livre, mas justa enquanto refreiam as piores práticas do sector.
O Comité de Banca do Senado vai iniciar o debate sobre o projecto de lei de mais de 1 300 páginas de autoria de Christopher Dodd, presidente do comité especializado e membro do Partido Democrata.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Índia, Fed, finanças e petróleo derrubam Wall Street
As principais praças bolsistas norte-americanas encerraram em queda, penalizadas pelo anúncio de que o banco central indiano aumentou inesperadamente as taxas de juro, pela primeira vez desde Julho de 2008, depois de a inflação no país disparar para um máximo de 16 meses.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
As principais praças bolsistas norte-americanas encerraram em queda, penalizadas pelo anúncio de que o banco central indiano aumentou inesperadamente as taxas de juro, pela primeira vez desde Julho de 2008, depois de a inflação no país disparar para um máximo de 16 meses.
A probabilidade de a Fed aumentar a taxa de desconto e a forte queda dos títulos financeiros e do sector energético ajudaram a carregar a tónica negativa.
Os mercados accionistas do outro lado do Atlântico tinham aberto em alta, com as tecnológicas a contribuir para o bom desempenho. As expectativas em torno de uma reforma da saúde nos EUA também estiveram a ajudar, mas não foram suficientes para manter as bolsas à tona.
O índice industrial Dow Jones fechou a ceder 0,35%, fixando-se nos 10.741,98 pontos. O S&P 500 perdeu 0,51% para se estabelecer nos 1.159,88 pontos.
Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq desvalorizou 0,71% para 2.374,41 pontos.
“O maior risco que actualmente se coloca aos mercados não tem a ver com défices orçamentais, mas sim com o facto de os autoridades terem apostado tanto na retoma da economia que agora têm de retirar esses estímulos. Esse é, na verdade, o grande risco”, comentou à Bloomberg o director de “research” do Barclays, Larry Kantor.
A Exxon Mobil e a Schlumberger lideraram a queda dos títulos energéticos, que foram o grupo que mais afundou no Standard & Poor’s 500, numa sessão em que o petróleo se fixou abaixo dos 80 dólares por barril.
Os títulos financeiros também desceram fortemente, depois de o Goldman Sachs rever em baixa as estimativas para a banca e as sociedades de corretagem.
A Palm Inc perdeu 26%, depois de prever um volume de negócios aquém das estimativas dos analistas, uma vez que os seus telefones não foram capazes de alcançar a popularidade de modelos rivais que funcionam com o “software” Android da Google. Além disso, a Canaccord Financial cortou para zero o preço-alvo para a Palm, o que fez a empresa a afundar ainda mais.
Do lado positivo esteve a Boeing, que subiu 1%, animada pelos planos de aceleração da produção.
As bolsas norte-americanas – que chegaram a atingir máximos de 17 meses esta semana – estão também receosas perante a possibilidade de a Reserva Federal aumentar a taxa de desconto – que é a taxa cobrada sobre os empréstimos directos à banca. Os economistas dizem, segundo a Bloomberg, que isso poderá acontecer antes da próxima reunião do Comité do Open Market da Fed, agendada para 28 de Abril.
As principais praças bolsistas norte-americanas encerraram em queda, penalizadas pelo anúncio de que o banco central indiano aumentou inesperadamente as taxas de juro, pela primeira vez desde Julho de 2008, depois de a inflação no país disparar para um máximo de 16 meses.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
As principais praças bolsistas norte-americanas encerraram em queda, penalizadas pelo anúncio de que o banco central indiano aumentou inesperadamente as taxas de juro, pela primeira vez desde Julho de 2008, depois de a inflação no país disparar para um máximo de 16 meses.
A probabilidade de a Fed aumentar a taxa de desconto e a forte queda dos títulos financeiros e do sector energético ajudaram a carregar a tónica negativa.
Os mercados accionistas do outro lado do Atlântico tinham aberto em alta, com as tecnológicas a contribuir para o bom desempenho. As expectativas em torno de uma reforma da saúde nos EUA também estiveram a ajudar, mas não foram suficientes para manter as bolsas à tona.
O índice industrial Dow Jones fechou a ceder 0,35%, fixando-se nos 10.741,98 pontos. O S&P 500 perdeu 0,51% para se estabelecer nos 1.159,88 pontos.
Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq desvalorizou 0,71% para 2.374,41 pontos.
“O maior risco que actualmente se coloca aos mercados não tem a ver com défices orçamentais, mas sim com o facto de os autoridades terem apostado tanto na retoma da economia que agora têm de retirar esses estímulos. Esse é, na verdade, o grande risco”, comentou à Bloomberg o director de “research” do Barclays, Larry Kantor.
A Exxon Mobil e a Schlumberger lideraram a queda dos títulos energéticos, que foram o grupo que mais afundou no Standard & Poor’s 500, numa sessão em que o petróleo se fixou abaixo dos 80 dólares por barril.
Os títulos financeiros também desceram fortemente, depois de o Goldman Sachs rever em baixa as estimativas para a banca e as sociedades de corretagem.
A Palm Inc perdeu 26%, depois de prever um volume de negócios aquém das estimativas dos analistas, uma vez que os seus telefones não foram capazes de alcançar a popularidade de modelos rivais que funcionam com o “software” Android da Google. Além disso, a Canaccord Financial cortou para zero o preço-alvo para a Palm, o que fez a empresa a afundar ainda mais.
Do lado positivo esteve a Boeing, que subiu 1%, animada pelos planos de aceleração da produção.
As bolsas norte-americanas – que chegaram a atingir máximos de 17 meses esta semana – estão também receosas perante a possibilidade de a Reserva Federal aumentar a taxa de desconto – que é a taxa cobrada sobre os empréstimos directos à banca. Os economistas dizem, segundo a Bloomberg, que isso poderá acontecer antes da próxima reunião do Comité do Open Market da Fed, agendada para 28 de Abril.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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