OT- Segurança Social só tem dinheiro para mais sete anos
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Eu há uns anos valentes atrás, na década de 2000, tive a oportunidade de ler um relatório elaborado por uma consultora e uns Profs. universitários, em que estava bem explanado que o fundo da SS estava à vista (um facto sabido desde a década anterior). Deve lá estar na Assembleia, a servir de colchão a muitos outros.
Aliás, nesta década passada foram muitas as vezes que estiveram os vencimentos de determinados sectores do Estado por um fio em questão de 1 ou 2 meses: tudo safo com truques contabilisticos "à patrão".
Isto está muito mal há muuuiitos anos. Mas só agora é que houve um problema sério na canalização que fazia jorrar em força esse dinheirinho em forma de dívida pública.
Aliás, nesta década passada foram muitas as vezes que estiveram os vencimentos de determinados sectores do Estado por um fio em questão de 1 ou 2 meses: tudo safo com truques contabilisticos "à patrão".
Isto está muito mal há muuuiitos anos. Mas só agora é que houve um problema sério na canalização que fazia jorrar em força esse dinheirinho em forma de dívida pública.
So mesmo um grande inocente acredita na SS. A ss tem que ser reformada a cada 5 anos , ou seja cortar nos futuros pensionistas.
Num País cada vez mais velho com cada vez mais reformados com boas reformas muitos deles e com poucos contribuintes que tem que pagar é o jovem . O País continua a ser dos velhos e estes não tem piedade dos novos.
Num País cada vez mais velho com cada vez mais reformados com boas reformas muitos deles e com poucos contribuintes que tem que pagar é o jovem . O País continua a ser dos velhos e estes não tem piedade dos novos.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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OT- Segurança Social só tem dinheiro para mais sete anos
Não sei se já aqui foi deixado, fomos roubados até ao Tutano..!
Grave, muito grave.
http://www.ionline.pt/dinheiro/seguranc ... -sete-anos
Grave, muito grave.
Segurança Social só tem dinheiro para mais sete anos
Em dois anos a sustentabilidade da Segurança Social diminuiu 20 anos. No Orçamento de 2011, o governo previa que os saldos deste sistema previdencial se mantivessem positivos até meados da década de 30. Agora o governo vem dizer que a ruptura pode chegar já em 2020. Ou seja, a partir daí todas as prestações actualmente pagas por esta entidade passam a ser suportadas pelo Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, que também não está famoso. Sem medidas adicionais, só haverá dinheiro até 2024, tendo por base uma rendibilidade de 2% a longo prazo.
Mais: em 2013, o Orçamento do Estado não prevê, em consequência do impacto da crise na situação financeira do sistema previdencial, a transferência de quotizações dos trabalhadores para reforçar este fundo.
Oactual cenário deve-se basicamente à diminuição, pelo lado das receitas, das contribuições e quotizações dos trabalhadores e das empresas, e pelo lado da despesa, por via das prestações de desemprego, que excederam largamente os valores projectados. Outra das causas apontadas é o envelhecimento da população e a diminuição do número de filhos por casal, que fica agora muito aquém dos 2,1 que seriam necessários para manter o sistema equilibrado.
Implicitamente, e embora Vítor Gaspar não tivesse ontem anunciado qualquer reforma no sistema, sabe-se que vai ser necessário introduzir ainda mais medidas extraordinárias quer ao nível das prestações sociais e das reformas, quer ao nível do próprio Fundo de Estabilização Financeira. “Temos de tomar medidas para assegurar a sustentabilidade do sistema para as gerações futuras”, admitiu o ministro das Finanças ontem à tarde.
Estas, aliás, já estão previstas no relatório da proposta de Orçamento. O saldo previdencial, sem as medidas já adoptadas – diminuição do valor das reformas e das prestações sociais e congelamento de reformas antecipadas –, passaria a ser negativo em 2015. Sem medidas, o saldo do fundo será negativo 0,2% do PIB em 2020 e 0,7% se forem adoptada novas reformas.
As previsões do governo referem ainda que o Fundo de Estabilização só aguentará até 2024 com novas medidas extraordinárias no caso de a rendibilidade ser de 2% a longo prazo, e até 2044, se a rendibilidade subir para 3,5%.
Para 2012 está prevista no orçamento da Segurança Social uma redução das receitas de 5,2%. Estima-se também que em resultado da resposta do Estado ao cenário macroeconómico a despesa efectiva cresça 5,4%, atingindo um montante da ordem dos 24 343,54 milhões de euros.
A receita gerada pelas contribuições sociais registará, ainda este ano, um valor de 13 033,42 milhões de euros, o que representa 53,5% do total da receita efectiva e um crescimento negativo de 5,2% relativamente à registada no ano anterior.
No âmbito das contribuições, a receita estimada para 2013 deverá atingir 13 202,21 milhões de euros, com uma variação implícita face a 2012 de 1,3%. Esta variação deve-se ao facto de as entidades públicas terem reposto um subsídio aos trabalhadores, que também desconta para o sistema, o reforço da cobrança coerciva de dívidas e o impacto decorrente da obrigatoriedade contributiva aos subsídios de doença e desemprego. As contribuições representarão cerca de 52,3% dos recursos orçamentados para o ano que vem.
O esforço financeiro do Estado será de 8344,59 milhões de euros, o que corresponde a uma variação de 1,36% face a 2012.
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