Shale gás em Portugal
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1562170
África do Sul levanta moratória à exploração polémica de gás de xisto
07.09.2012
Lusa
A África do Sul levantou hoje uma moratória à exploração do designado gás de xisto nas vastas extensões semi-desérticas da região do Karoo, no Oeste, o que está a inquietar os ecologistas.
A moratória tinha sido imposta em 2011, na expectativa dos resultados de um estudo sobre os efeitos ambientais da técnica de extração do gás de xisto, designada de fraturação hidráulica (fracking, em inglês), acusada de poluir aquíferos.
A decisão do governo sul-africano – que também tem projectos para a construção de mais centrais nucleares, para se livrar da dependência do carvão – torna a dar às empresas a possibilidade de apresentarem pedidos de exploração.
A Shell, uma das empresas que tinha expressado o desejo de explorar a zona, saudou a decisão. “Se chegarmos a produzir em quantidade comercial e em respeito pelo ambiente, o gás de xisto pode mudar a situação e dar à África do Sul segurança no abastecimento energético”, afirmou o director--geral da Shell na África do Sul, Jan Willem Eggink, citado pela agência AFP:
O grupo anglo-holandês estima que esta exploração permitirá ao país responder a uma procura crescente de energia e criar entre 290.000 a 700.000 empregos.
A fracturação hidráulica consiste em injectar água e produtos químicos a grande profundidade, processo que é acusado de prejudicar o ambiente, em particular contaminando reservas subterrâneas de água, mais vulneráveis ainda numa região árida como a do Karoo.
É a esta técnica que se deve o actual crescimento súbito da produção de petróleo e gás nos EUA, ao permitir a exploração, em particular desde 2008, das imensas reservas de hidrocarbonetos nas grandes jazidas de xisto norte-americanas.
África do Sul levanta moratória à exploração polémica de gás de xisto
07.09.2012
Lusa
A África do Sul levantou hoje uma moratória à exploração do designado gás de xisto nas vastas extensões semi-desérticas da região do Karoo, no Oeste, o que está a inquietar os ecologistas.
A moratória tinha sido imposta em 2011, na expectativa dos resultados de um estudo sobre os efeitos ambientais da técnica de extração do gás de xisto, designada de fraturação hidráulica (fracking, em inglês), acusada de poluir aquíferos.
A decisão do governo sul-africano – que também tem projectos para a construção de mais centrais nucleares, para se livrar da dependência do carvão – torna a dar às empresas a possibilidade de apresentarem pedidos de exploração.
A Shell, uma das empresas que tinha expressado o desejo de explorar a zona, saudou a decisão. “Se chegarmos a produzir em quantidade comercial e em respeito pelo ambiente, o gás de xisto pode mudar a situação e dar à África do Sul segurança no abastecimento energético”, afirmou o director--geral da Shell na África do Sul, Jan Willem Eggink, citado pela agência AFP:
O grupo anglo-holandês estima que esta exploração permitirá ao país responder a uma procura crescente de energia e criar entre 290.000 a 700.000 empregos.
A fracturação hidráulica consiste em injectar água e produtos químicos a grande profundidade, processo que é acusado de prejudicar o ambiente, em particular contaminando reservas subterrâneas de água, mais vulneráveis ainda numa região árida como a do Karoo.
É a esta técnica que se deve o actual crescimento súbito da produção de petróleo e gás nos EUA, ao permitir a exploração, em particular desde 2008, das imensas reservas de hidrocarbonetos nas grandes jazidas de xisto norte-americanas.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
Universitário que fez estudo sobre gás de xisto administra empresa da área
Lusa
27 Jul, 2012, 21:47
Um estudo universitário que concluiu que o polémico método de extrair hidrocarbonetos do solo por fraturação hidráulica (`fracking` em inglês) não contaminava a água foi liderado por um cientista com interesses no ramo, noticia a AFP.
O autor principal do estudo, Charles `Chip` Groat, da Universidade do Texas, disse à imprensa, quando o estudo sobre a fraturação hidráulica, método na base do `boom` de gás de xisto nos Estados Unidos, foi apresentado, numa conferência científica no Canadá, em fevereiro, que a universidade tinha recusado o financiamento do estudo pela indústria da energia.
Porém, uma investigação feita por uma organização de defesa da integridade na vida pública, a Public Accountability Initiative (PAI), apurou que o próprio Groat é acionista e administrador da empresa de exploração de petróleo e gás Plains Exploration and Production Company, baseada em Houston, no Estado do Texas.
Este cargo permitiu-lhe receber mais de 400 mil dólares em dinheiro e ações da empresa em 2011, da qual possui cerca de 1,6 milhões de dólares em títulos.
O diretor da PAI, Kevin Connor, disse à agência noticiosa que o estudo sobre o `fracking` tinha sido apresentado como feito por uma entidade independente, quando, contrapôs, se está perante um "conflito de interesses" que deveria ter sido tornado público.
Uma porta-voz da Universidade do Texas disse que tinha sido lançada uma investigação e constituído um painel independente para analisar o estudo.
Enviou também uma declaração do vice-presidente executivo da Universidade do Texas, em Austin, Steven Leslie, que afirma: "O ativo mais importante que uma instituição tem é a confiança do público. Se esta estiver em causa, então há alguma coisa que temos de resolver", acrescentando: "Acreditamos que o estudo cumpre os nossos padrões, mas é importante que um grupo de peritos exteriores faça uma análise independente".
Assegurou ainda que o autor principal do estudo "tem sido lembrado da política da Universidade que obriga a participar todas as relações com entidades externas. Se a Universidade tivesse sabido do envolvimento do Dr. Groat na administração da empresa, essa informação teria figurado no estudo".
A AFP foi um dos vários meios que assistiram à apresentação do estudo, de 400 páginas, sobre as operações de `fracking` nos Estados do Texas e Luisiana e na área designada Marcellus, que cobre uma vasta zona do Nordeste dos EUA -- e à afirmação de Groat de que a Universidade tinha recusado todo o financiamento da indústria.
Groat também não deu conta das suas ligações à empresa que explora o petróleo e gás de xisto aos revisores de artigos científicos (`peer review`), à universidade nem à Associação Americana para o Avanço da Ciência, que promoveu a conferência em Vancouver, onde o estudo foi apresentado.
Groat não respondeu a um pedido de comentário feito para AFP.
Em fevereiro, Groat disse que o relatório, intitulado "Regulação Baseada em Factos para a Proteção Ambiental no desenvolvimento do Gás de Xisto", se destinava a "separar factos da ficção".
Universitário que fez estudo sobre gás de xisto administra empresa da área
Lusa
27 Jul, 2012, 21:47
Um estudo universitário que concluiu que o polémico método de extrair hidrocarbonetos do solo por fraturação hidráulica (`fracking` em inglês) não contaminava a água foi liderado por um cientista com interesses no ramo, noticia a AFP.
O autor principal do estudo, Charles `Chip` Groat, da Universidade do Texas, disse à imprensa, quando o estudo sobre a fraturação hidráulica, método na base do `boom` de gás de xisto nos Estados Unidos, foi apresentado, numa conferência científica no Canadá, em fevereiro, que a universidade tinha recusado o financiamento do estudo pela indústria da energia.
Porém, uma investigação feita por uma organização de defesa da integridade na vida pública, a Public Accountability Initiative (PAI), apurou que o próprio Groat é acionista e administrador da empresa de exploração de petróleo e gás Plains Exploration and Production Company, baseada em Houston, no Estado do Texas.
Este cargo permitiu-lhe receber mais de 400 mil dólares em dinheiro e ações da empresa em 2011, da qual possui cerca de 1,6 milhões de dólares em títulos.
O diretor da PAI, Kevin Connor, disse à agência noticiosa que o estudo sobre o `fracking` tinha sido apresentado como feito por uma entidade independente, quando, contrapôs, se está perante um "conflito de interesses" que deveria ter sido tornado público.
Uma porta-voz da Universidade do Texas disse que tinha sido lançada uma investigação e constituído um painel independente para analisar o estudo.
Enviou também uma declaração do vice-presidente executivo da Universidade do Texas, em Austin, Steven Leslie, que afirma: "O ativo mais importante que uma instituição tem é a confiança do público. Se esta estiver em causa, então há alguma coisa que temos de resolver", acrescentando: "Acreditamos que o estudo cumpre os nossos padrões, mas é importante que um grupo de peritos exteriores faça uma análise independente".
Assegurou ainda que o autor principal do estudo "tem sido lembrado da política da Universidade que obriga a participar todas as relações com entidades externas. Se a Universidade tivesse sabido do envolvimento do Dr. Groat na administração da empresa, essa informação teria figurado no estudo".
A AFP foi um dos vários meios que assistiram à apresentação do estudo, de 400 páginas, sobre as operações de `fracking` nos Estados do Texas e Luisiana e na área designada Marcellus, que cobre uma vasta zona do Nordeste dos EUA -- e à afirmação de Groat de que a Universidade tinha recusado todo o financiamento da indústria.
Groat também não deu conta das suas ligações à empresa que explora o petróleo e gás de xisto aos revisores de artigos científicos (`peer review`), à universidade nem à Associação Americana para o Avanço da Ciência, que promoveu a conferência em Vancouver, onde o estudo foi apresentado.
Groat não respondeu a um pedido de comentário feito para AFP.
Em fevereiro, Groat disse que o relatório, intitulado "Regulação Baseada em Factos para a Proteção Ambiental no desenvolvimento do Gás de Xisto", se destinava a "separar factos da ficção".
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp ... ews=188453
Brasil vai testar técnica proibida para extrair gás
Uma técnica de extracção que pode aumentar em mais de seis vezes as reservas de gás natural do Brasil será testada pela primeira vez nos próximos meses, em Minas e na Bahia. Proibido em alguns países europeus e em discussão nos Estados Unidos, a fracturação hidráulica (fracking, em inglês) é alvo de polémica por causa da falta de estudos sobre possíveis danos ambientais - a técnica retira o gás a mais de 1,5 mil metros de profundidade.
As principais preocupações referem-se à possível contaminação de lençóis freáticos e a relação com o aumento da incidência de terramotos. Nos EUA, a agência de protecção ambiental (EPA) prometeu realizar um grande estudo, mas ainda não se posicionou sobre o gás de xisto - rocha onde ocorre a extracção.
Brasil vai testar técnica proibida para extrair gás
Uma técnica de extracção que pode aumentar em mais de seis vezes as reservas de gás natural do Brasil será testada pela primeira vez nos próximos meses, em Minas e na Bahia. Proibido em alguns países europeus e em discussão nos Estados Unidos, a fracturação hidráulica (fracking, em inglês) é alvo de polémica por causa da falta de estudos sobre possíveis danos ambientais - a técnica retira o gás a mais de 1,5 mil metros de profundidade.
As principais preocupações referem-se à possível contaminação de lençóis freáticos e a relação com o aumento da incidência de terramotos. Nos EUA, a agência de protecção ambiental (EPA) prometeu realizar um grande estudo, mas ainda não se posicionou sobre o gás de xisto - rocha onde ocorre a extracção.
encontrei isto e fiquei admirado:
Shale gas exploration is taking place in Northern Portugal
http://www.nohotair.co.uk/index.php?opt ... Itemid=236
Shale gas exploration is taking place in Northern Portugal
http://www.nohotair.co.uk/index.php?opt ... Itemid=236
andre_ferreira Escreveu:Entretanto os Russos já se mexem[/b]Experts Believe Russia Is Bankrolling A Plan To End Shale Gas
Read more: http://www.businessinsider.com/russia-a ... z283fnbMId
se os russos vão tentar impedir o desenvolvimento da extração de shale gas no ocidente. isso significa o potencial energético que está em cima da mesa,o que para alguns paises trará benefícos, para outros trará grandes perdas, como é o caso da russia.
Regresso à casa de partida
Nos últimos dias soubemos que o robô da NASA descobriu vestígios de água em Marte. Mas vivemos no planeta onde a agricultura industrial intensiva consome 70 por cento dos recursos disponíveis. Perante os números de um desastre à escala global, vale a pena dar atenção ao aviso feito este fim de semana por Michel Brunet, o famoso paleontólogo, professor do Collège de France, a quem devemos a descoberta do mais antigo hominídeo conhecido até agora. Ele passa a vida percorrendo os desertos de África e diz-nos com frequência coisas muito perturbadoras. Diz-nos que "com um litro de água, em pleno deserto do Sahara, temos muito que fazer". Ele fala da necessidade de um "regresso à casa de partida", na África onde a família humana nasceu perto de um curso de água.
Nas tórridas areias de África ele aprendeu a datar a aventura humana. A determinar o ontem e o antes de ontem das pegadas humanas.
Nestes dias atingimos outro excitante patamar da aventura tecnológica: já podemos visitar sítios debaixo de água através do google maps.
Mas lá vem Michel Brunet estragar-nos o gozo. Desta vez ele veio dizer-nos que "a água faltará antes de faltar o petróleo".
Fonte: Sinais TSF - Fernando Alves
Nos últimos dias soubemos que o robô da NASA descobriu vestígios de água em Marte. Mas vivemos no planeta onde a agricultura industrial intensiva consome 70 por cento dos recursos disponíveis. Perante os números de um desastre à escala global, vale a pena dar atenção ao aviso feito este fim de semana por Michel Brunet, o famoso paleontólogo, professor do Collège de France, a quem devemos a descoberta do mais antigo hominídeo conhecido até agora. Ele passa a vida percorrendo os desertos de África e diz-nos com frequência coisas muito perturbadoras. Diz-nos que "com um litro de água, em pleno deserto do Sahara, temos muito que fazer". Ele fala da necessidade de um "regresso à casa de partida", na África onde a família humana nasceu perto de um curso de água.
Nas tórridas areias de África ele aprendeu a datar a aventura humana. A determinar o ontem e o antes de ontem das pegadas humanas.
Nestes dias atingimos outro excitante patamar da aventura tecnológica: já podemos visitar sítios debaixo de água através do google maps.
Mas lá vem Michel Brunet estragar-nos o gozo. Desta vez ele veio dizer-nos que "a água faltará antes de faltar o petróleo".
Fonte: Sinais TSF - Fernando Alves
Bons Ventos,
SW
SW
Entretanto os Russos já se mexem
[/b]Experts Believe Russia Is Bankrolling A Plan To End Shale Gas
Read more: http://www.businessinsider.com/russia-a ... z283fnbMId
"Any man who is not a socialist at age 20 has no heart.
Any man who is still a socialist at age 40 has no head." -Georges Clemenceau
"Juros Compostos é a 8ª maravilha do Mundo" - Einstein
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"Juros Compostos é a 8ª maravilha do Mundo" - Einstein
Joca601 Escreveu:_urbanista_ Escreveu:Nos states criaram um grande problema nas zonas onde usam este método. Os lençóis freáticos ficaram todos contaminados, e os habitantes dessas zonas simplesmente não podem usar essa água porque é inflamável.Já vi um programa sobre isso e chegavam uma chama a um copo dessa água e ela simplesmente ardia, ou seja, o gás que ela continha ardia...
http://www.youtube.com/watch?v=cg8NfG3E5qw
esta reportagem é elucidativa quanto aos riscos associados na extracção deste gas.
mesmo assim, não punha de lado a eventual extracção em Portugal. um debate publico seria necessário.
Joca601 eu acho que a questao de ser por de lado ao nao se ponha , acho que devem encontrar outros metodos para a exploracao .
De certeza que existe outra maneira para extrair os gazes , agora é so preciso saber qual .
Nao me parece que va ser a empresa que descobriu este metodo ,que funciona, que vai colocar a questao se o deve fazer de outra maneira.
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_urbanista_ Escreveu:Nos states criaram um grande problema nas zonas onde usam este método. Os lençóis freáticos ficaram todos contaminados, e os habitantes dessas zonas simplesmente não podem usar essa água porque é inflamável.Já vi um programa sobre isso e chegavam uma chama a um copo dessa água e ela simplesmente ardia, ou seja, o gás que ela continha ardia...
http://www.youtube.com/watch?v=cg8NfG3E5qw
esta reportagem é elucidativa quanto aos riscos associados na extracção deste gas.
mesmo assim, não punha de lado a eventual extracção em Portugal. um debate publico seria necessário.
Nos states criaram um grande problema nas zonas onde usam este método. Os lençóis freáticos ficaram todos contaminados, e os habitantes dessas zonas simplesmente não podem usar essa água porque é inflamável.Já vi um programa sobre isso e chegavam uma chama a um copo dessa água e ela simplesmente ardia, ou seja, o gás que ela continha ardia...
http://www.youtube.com/watch?v=cg8NfG3E5qw
http://www.youtube.com/watch?v=cg8NfG3E5qw
kanbo Escreveu:
que quimicos são esses?
na minha opinião, o que devemos fazer inicialmente, é quantificar as reservas.. que eu saiba não existe estimativa oficial.
A alemanha e a polónia já avançaram para a exploração do shale gas, o que vai permitir a estes países não dependerem do gas russo.[/quote]
Um dos amigos do Bush fez uma lei que proibe a divulgacao dos quimicos utilizados na exploracao...
nem a autoridade para o ambiente americana conhece o que utilizam.
Deve ser coca-cola so pode para nao divulgarem a ninguem



dessa proibição posso conluir:
o quimico é mesmo poluente e escondem isso da população ou o quimico não é poluente e escondem isso dos concorrentes.
[/quote]
que quimicos são esses?
na minha opinião, o que devemos fazer inicialmente, é quantificar as reservas.. que eu saiba não existe estimativa oficial.
A alemanha e a polónia já avançaram para a exploração do shale gas, o que vai permitir a estes países não dependerem do gas russo.[/quote]
Um dos amigos do Bush fez uma lei que proibe a divulgacao dos quimicos utilizados na exploracao...
nem a autoridade para o ambiente americana conhece o que utilizam.
Deve ser coca-cola so pode para nao divulgarem a ninguem

que quimicos são esses?
na minha opinião, o que devemos fazer inicialmente, é quantificar as reservas.. que eu saiba não existe estimativa oficial.
A alemanha e a polónia já avançaram para a exploração do shale gas, o que vai permitir a estes países não dependerem do gas russo.[/quote]
Um dos amigos do Bush fez uma lei que proibe a divulgacao dos quimicos utilizados na exploracao...
nem a autoridade para o ambiente americana conhece o que utilizam.
Deve ser coca-cola so pode para nao divulgarem a ninguem



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Para quem se quizer informar um pouco deixo um link mas é em frances .
http://cdurable.info/Alerte-Gaz-de-schi ... ,3164.html
é um site contra o gaz de xisto mas tambem informa de algumas das vantagens do mesmo .
O pais com maior "reservas" deste gaz na europa a frança que proibiu 7 exploracoes por fraturacao hidraulica ... devem ter boas razoes para o fazer .
Nos EUA so agora estao a estudar o impacto dos residuos no ambiente e nas populaçoes ...nao vamos meter a "carrossa a frente dos bois" penso que se com o potencial que este gaz apresenta rapidamente encontrarao outras maneiras de o explorar ...os americanos normalmente utilizao a mais facil sem pensar nas consequencias....digo eu.
http://cdurable.info/Alerte-Gaz-de-schi ... ,3164.html
é um site contra o gaz de xisto mas tambem informa de algumas das vantagens do mesmo .
O pais com maior "reservas" deste gaz na europa a frança que proibiu 7 exploracoes por fraturacao hidraulica ... devem ter boas razoes para o fazer .
Nos EUA so agora estao a estudar o impacto dos residuos no ambiente e nas populaçoes ...nao vamos meter a "carrossa a frente dos bois" penso que se com o potencial que este gaz apresenta rapidamente encontrarao outras maneiras de o explorar ...os americanos normalmente utilizao a mais facil sem pensar nas consequencias....digo eu.
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kanbo Escreveu:gorgol Escreveu:kanbo Escreveu:A extracção deste gaz implica a utilização de enormes quantidades de agua , e ai esta o problema ... o gaz de xisto pode ser a solução para o fim das reservas de gaz natural(tal como o conhecemos hoje). Mas outro problema se coloca, numa altura em que a agua potável se torna cada vez mais um bem precioso , ao ponto de ser considerado por alguns especialista , a origem de uma 3 guerra mundial, será sensato gastar quantidades enormes de agua potável para se extrair gaz ??? sera que o ser humano pode viver sem gaz de xisto ??? nao sei , mas sem agua sei que não pode viver.
Existem neste momento países a desenvolverem métodos para des-salinizar a agua do mar , mas todas as soluções encontradas ate hoje são bastantes dispendiosas. Se calhar mais vale esperar uns anos e vender agua potável é capaz de ser mais rentável ...digo eu.
Podemos pelo menos reduzir as cheias e enundações do Douro, Mondego e Tejo.
A água potável é renovavel, desde que não seja contaminada com esta indústria. Bastava não turbinar a água do Alqueva para ter uma forte capacidade e reseva de água.
No Norte há excesso de água. Claro que ainda é necessário retê-la em albufeiras e evitar que vá para o mar todos os Invernos.
Quando a água valer tanto como o gás estaremos ricos, exportaremos água e esquece o gás. Estamos muito longe disso.
O problema que se coloca é mesmo esse , até que ponto os lencois friaticos vao ser poluidos pelos quimicos(que se sabe que sao muito poluentes
mas que acho que ainda nao se conhece a totalidade dos compunentes) que sao necessarios para a fraturcao da rocha.
Os EUA podem ser exemplo para muita coisa mas nao o sao de certeza para a imparcialidade dos estudos que impacto ambientais que fazem.
"No Norte há excesso de água." ???? nao devemos estar a falar do mesmo pais ...pois se esta ano as albufeiras do norte(interior) do pais estavam
a 60% 70% da sua capacitade no inicio do verao , ainda o ano passado haviam albufeiras com 20% 25% de reservas no mes de fevereiro .
No mes de Maio ja haviam aldeias a ser abastecidas por bombeiros e outras onde a agua apenas estava dispivel nas torneiras algumas horas no dia.
Eu sou a favor de tudo que possa fazer avançar o pais , mas penso que deviamos pesar bem os pros e os contras destas exploracoes .
Penso que deixarmos os outros europeus fazerem os estudos necessarios e daqui por 2 / 3 anos quando franceses, alemaes e outros tiverem estudos
fiaveis , poderemos nos tambem avançar para esta exploraçao.
que quimicos são esses?
na minha opinião, o que devemos fazer inicialmente, é quantificar as reservas.. que eu saiba não existe estimativa oficial.
A alemanha e a polónia já avançaram para a exploração do shale gas, o que vai permitir a estes países não dependerem do gas russo.
kanbo Escreveu:A extracção deste gaz implica a utilização de enormes quantidades de agua , e ai esta o problema ... o gaz de xisto pode ser a solução para o fim das reservas de gaz natural(tal como o conhecemos hoje). Mas outro problema se coloca, numa altura em que a agua potável se torna cada vez mais um bem precioso , ao ponto de ser considerado por alguns especialista , a origem de uma 3 guerra mundial, será sensato gastar quantidades enormes de agua potável para se extrair gaz ??? sera que o ser humano pode viver sem gaz de xisto ??? nao sei , mas sem agua sei que não pode viver.
Existem neste momento países a desenvolverem métodos para des-salinizar a agua do mar , mas todas as soluções encontradas ate hoje são bastantes dispendiosas. Se calhar mais vale esperar uns anos e vender agua potável é capaz de ser mais rentável ...digo eu.
como não tenho conhecimento suficiente para discutir o assunto ao nível da técnica de extracção de shale gas, não posso formar opinião.
O que sei, é que os estados unidos estão a extrair shale gas para abastecer a sua economia com vantagem económica para os seus agentes económicos, ou seja a preços mais baixos.
Não percebo!! porque não podemos fazer o mesmo que o EUA??... na minha opinião a exploração deste gas em portugal, pode estar ao nível de uma revolução industrial, com francos benefícios para a economia.
Façam um prós e contras para este assunto.
gorgol Escreveu:kanbo Escreveu:A extracção deste gaz implica a utilização de enormes quantidades de agua , e ai esta o problema ... o gaz de xisto pode ser a solução para o fim das reservas de gaz natural(tal como o conhecemos hoje). Mas outro problema se coloca, numa altura em que a agua potável se torna cada vez mais um bem precioso , ao ponto de ser considerado por alguns especialista , a origem de uma 3 guerra mundial, será sensato gastar quantidades enormes de agua potável para se extrair gaz ??? sera que o ser humano pode viver sem gaz de xisto ??? nao sei , mas sem agua sei que não pode viver.
Existem neste momento países a desenvolverem métodos para des-salinizar a agua do mar , mas todas as soluções encontradas ate hoje são bastantes dispendiosas. Se calhar mais vale esperar uns anos e vender agua potável é capaz de ser mais rentável ...digo eu.
Podemos pelo menos reduzir as cheias e enundações do Douro, Mondego e Tejo.
A água potável é renovavel, desde que não seja contaminada com esta indústria. Bastava não turbinar a água do Alqueva para ter uma forte capacidade e reseva de água.
No Norte há excesso de água. Claro que ainda é necessário retê-la em albufeiras e evitar que vá para o mar todos os Invernos.
Quando a água valer tanto como o gás estaremos ricos, exportaremos água e esquece o gás. Estamos muito longe disso.
O problema que se coloca é mesmo esse , até que ponto os lencois friaticos vao ser poluidos pelos quimicos(que se sabe que sao muito poluentes
mas que acho que ainda nao se conhece a totalidade dos compunentes) que sao necessarios para a fraturcao da rocha.
Os EUA podem ser exemplo para muita coisa mas nao o sao de certeza para a imparcialidade dos estudos que impacto ambientais que fazem.
"No Norte há excesso de água." ???? nao devemos estar a falar do mesmo pais ...pois se esta ano as albufeiras do norte(interior) do pais estavam
a 60% 70% da sua capacitade no inicio do verao , ainda o ano passado haviam albufeiras com 20% 25% de reservas no mes de fevereiro .
No mes de Maio ja haviam aldeias a ser abastecidas por bombeiros e outras onde a agua apenas estava dispivel nas torneiras algumas horas no dia.
Eu sou a favor de tudo que possa fazer avançar o pais , mas penso que deviamos pesar bem os pros e os contras destas exploracoes .
Penso que deixarmos os outros europeus fazerem os estudos necessarios e daqui por 2 / 3 anos quando franceses, alemaes e outros tiverem estudos
fiaveis , poderemos nos tambem avançar para esta exploraçao.
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kanbo Escreveu:A extracção deste gaz implica a utilização de enormes quantidades de agua , e ai esta o problema ... o gaz de xisto pode ser a solução para o fim das reservas de gaz natural(tal como o conhecemos hoje). Mas outro problema se coloca, numa altura em que a agua potável se torna cada vez mais um bem precioso , ao ponto de ser considerado por alguns especialista , a origem de uma 3 guerra mundial, será sensato gastar quantidades enormes de agua potável para se extrair gaz ??? sera que o ser humano pode viver sem gaz de xisto ??? nao sei , mas sem agua sei que não pode viver.
Existem neste momento países a desenvolverem métodos para des-salinizar a agua do mar , mas todas as soluções encontradas ate hoje são bastantes dispendiosas. Se calhar mais vale esperar uns anos e vender agua potável é capaz de ser mais rentável ...digo eu.
Podemos pelo menos reduzir as cheias e enundações do Douro, Mondego e Tejo.
A água potável é renovavel, desde que não seja contaminada com esta indústria. Bastava não turbinar a água do Alqueva para ter uma forte capacidade e reseva de água.
No Norte há excesso de água. Claro que ainda é necessário retê-la em albufeiras e evitar que vá para o mar todos os Invernos.
Quando a água valer tanto como o gás estaremos ricos, exportaremos água e esquece o gás. Estamos muito longe disso.
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A extracção deste gaz implica a utilização de enormes quantidades de agua , e ai esta o problema ... o gaz de xisto pode ser a solução para o fim das reservas de gaz natural(tal como o conhecemos hoje). Mas outro problema se coloca, numa altura em que a agua potável se torna cada vez mais um bem precioso , ao ponto de ser considerado por alguns especialista , a origem de uma 3 guerra mundial, será sensato gastar quantidades enormes de agua potável para se extrair gaz ??? sera que o ser humano pode viver sem gaz de xisto ??? nao sei , mas sem agua sei que não pode viver.
Existem neste momento países a desenvolverem métodos para des-salinizar a agua do mar , mas todas as soluções encontradas ate hoje são bastantes dispendiosas. Se calhar mais vale esperar uns anos e vender agua potável é capaz de ser mais rentável ...digo eu.
Existem neste momento países a desenvolverem métodos para des-salinizar a agua do mar , mas todas as soluções encontradas ate hoje são bastantes dispendiosas. Se calhar mais vale esperar uns anos e vender agua potável é capaz de ser mais rentável ...digo eu.
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ul Escreveu:As maiores reservas da Europa estão em França e grande parte na zona de Paris .O governo francês esta dividido .
Caso avance a exploração na Europa , VALLOUREC será grande ganhadora
a França tem as reservas quantificadas, o mesmo não é possível dizer de Portugal.
Sei que existe 4 zonas no país com grande potencial de shale gas, zona de Coimbra, zona Alenquer/Cadaval/Bombarral, zona Alentejo e zona Algarve. Falta fazer o levantamento e quantificar as reservas.
Re: Shale gás em Portugal
sky_above_you Escreveu:Joca601 Escreveu:Portugal tem reservas da energia que faz tremer o uso do petróleo
http://expresso.sapo.pt/shale-gas-portu ... eo=f703037
existe provas que existe este gas em Portugal, existe tecnologia recente que permite a extração deste gas. Os EUA tornaram-se no principal produtor de gas do mundo à custa deste novo recurso, ultrapassando a Russia.
E NÓS DO QUE ESTAMOS HÁ ESPERA?
temos no nosso território uma energia que poderá ser mais importante que o petróleo e aparentemente ninguém parece fazer caso.
Os EUA beneficiaram de um redução nos preços de energia devido a este novo recurso tornando-se lógicamente mais competitivos no mercado global.
importa dizer, que este recurso é mais limpo que o petróleo e permite a sua utilização em diversas aplicações industriais.
pode estar aqui uma mudança de paradigma e uma alteração radical no tabuleiro da energia mundial. Significa, perda de influência energética dos países àrabes no ocidente, e um previsivel retorno à prosperidade ocidental.
acho este assunto demasiado importante para andar esquecido. assunto que deveria constar como prioridade da agenda económica do país.
cumprimentos,
pois.. e a contaminação dos lençóis freáticos. Tenhamos calma e deixemos a tecnologia evoluir e ultrapassar os potenciais defeitos. Nas renováveis precipitamo-nos e instalamos quantidades enormes antes da tecnologia evoluir suficientemente, como resultado pagamos a energia eólica caríssima e já nem falo de energias solares etc. Tenhamos calma e deixemos a coisa evoluir. Por agora é concentrar em reequilibrar a economia em vez de andar à procura de uma desculpa para não corrigir os problemas
Os americanos como sempre, estão na vanguarda... que eu saiba, ainda não houve nenhum caso de contaminação de aquíferos reportado pelos estados unidos.
O ul disponibilizou 2 relatórios bastante completos com muita informação detalhada que permitem ter uma ideia do potencial do shale gas.
De qualquer forma, Portugal devia por começar por estimar as reservas de Shale gás para depois decidir ou não pela sua exploração... mas como sempre os nossos brilhantes politicos apostam sempre nos cavalos errados, ou seja energia cara para todos pagarmos.
Re: Shale gás em Portugal
Joca601 Escreveu:Portugal tem reservas da energia que faz tremer o uso do petróleo
http://expresso.sapo.pt/shale-gas-portu ... eo=f703037
existe provas que existe este gas em Portugal, existe tecnologia recente que permite a extração deste gas. Os EUA tornaram-se no principal produtor de gas do mundo à custa deste novo recurso, ultrapassando a Russia.
E NÓS DO QUE ESTAMOS HÁ ESPERA?
temos no nosso território uma energia que poderá ser mais importante que o petróleo e aparentemente ninguém parece fazer caso.
Os EUA beneficiaram de um redução nos preços de energia devido a este novo recurso tornando-se lógicamente mais competitivos no mercado global.
importa dizer, que este recurso é mais limpo que o petróleo e permite a sua utilização em diversas aplicações industriais.
pode estar aqui uma mudança de paradigma e uma alteração radical no tabuleiro da energia mundial. Significa, perda de influência energética dos países àrabes no ocidente, e um previsivel retorno à prosperidade ocidental.
acho este assunto demasiado importante para andar esquecido. assunto que deveria constar como prioridade da agenda económica do país.
cumprimentos,
pois.. e a contaminação dos lençóis freáticos. Tenhamos calma e deixemos a tecnologia evoluir e ultrapassar os potenciais defeitos. Nas renováveis precipitamo-nos e instalamos quantidades enormes antes da tecnologia evoluir suficientemente, como resultado pagamos a energia eólica caríssima e já nem falo de energias solares etc. Tenhamos calma e deixemos a coisa evoluir. Por agora é concentrar em reequilibrar a economia em vez de andar à procura de uma desculpa para não corrigir os problemas
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