OT - Exportações Muito Estranhas
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Re: OT - Exportações Muito Estranhas
sky_above_you Escreveu:gorgol Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Os Governantes andam todos contentes com o número das exportações.
Mas ao analisar os itens temos algo muito interessante.
Grande parte do número vem de ouro (Portugal Não é produtor) , medicamentos estrangeiros (entram por um lado e saem por outro) e carros (mesmo que medicamentos).
Temos aqui as famílias a vender os anéis e muitos a aldrabar o Estado.
Para vermos se tem relevância, precisamos de saber, em relação ao ouro:
Quanto foi exportado o ano passado e este ano no mesmo período e que percentagem tem sobre o total das exportações.
Eu aposto um número de acréscimo: 100 milhões num total à volta de € 50.000 milhões.
Não é por aqui que se justifica o crescimento das exportações de 8%. Temos de olhar para os combs e equipamentos e até produtos alimentares.
Eu aposto num valor bem superior da diferença das exportações de ouro
No entanto acho uma óptima notícia o facto de os portugueses estarem a vender o ouro que têm (aliás, tenho pena que o estado não venda todo o ouro que tem para poder reduzir os juros que pagamos todos os anos) principalmente se o usarem para reduzir (ou evitar) o endividamento
Quanto aos medicamentos temos algumas empresas produtoras de medicamentos e não me parece que o acréscimo seja (excepto numa minoria de casos de valor irrisório - os tais 70M) por desvio dos produtos destinados ao mercado interno)
Quanto aos automóveis somos um país produtor de automóveis (e veículos pesados julgo que também) daí que seja natural exportarmos em quantidade. Só a AutoEuropa é um produtor em massa e há mais para além da Autoeuropa
Consegui valores exatos na associação APIO dos ourives:
Valor exportado até agosto - 456 milhões
Crescimento de 201 milhões, num global de crescimento de 2.193 milhões, ou seja 10% do crescimento é devido ao ouro.
Tem a sua importância devido ao aproveitamento do preço do ouro, mas que se esgota.
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JMHP Escreveu:
Mais de metade dos produtos importados por Portugal são combustíveis, cujas chegadas aumentaram em 14,8% em Agosto, adianta o INE.
No que respeita às exportações, os produtos que Portugal mais vende para fora do País são das categorias de máquinas e aparelhos e combustíveis.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=583287
Nas exportações de referir que as categorias neste tópico nem se encontram referidas. Mais interessante é que metade das importações são combustíveis (embora também sejam uma das principais exportações) já que identifica com clareza o principal problema (de dificil solução, diga-se). Mas no geral boas notícias.
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Exportações aumentam 13,7% em Agosto
As exportações portuguesas cresceram 13,7%, em, Agosto, uma evolução muito impulsionada pelo comércio extracomunitário, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Importações aumentaram pela primeira vez desde Janeiro.
As saídas de bens aumentaram 13,7%, em Agosto quando comparado com igual período do ano passado. Esta evolução está muito relacionada com a evolução das exportações para países fora da União Europeia, que aumentaram em 37,3%, segundo a mesma fonte.
Face ao mês anterior, as exportações acentuaram a subida. Em Julho, o aumento das exportações tinha sido de 7,9%.
As exportações para a União Europeia e para a Zona Euro também cresceram, mas a um ritmo mais moderado. As saídas de bens para o mercado intracomunitário aumentaram 3,7%.
A taxa de cobertura melhorou para 83,9%, o que compara com os 74,8% registados há um ano.
Importações aumentam pela primeira vez em sete meses
As importações de bens por parte de Portugal aumentaram 5,5%, no mês em análise quando comparado com igual período do ano passado, depois de em Julho terem caído 5,8%. Agosto marca assim uma interrupção da tendência de queda das importações portuguesas. Desde Fevereiro que as importações estavam a cair.
A evolução das importações está relacionada com o comportamento do comércio com os países extracomunitários aumentaram em 24,2%. Já as entradas de bens da União Europeia diminuíram 2,1%.
Mais de metade dos produtos importados por Portugal são combustíveis, cujas chegadas aumentaram em 14,8% em Agosto, adianta o INE.
No que respeita às exportações, os produtos que Portugal mais vende para fora do País são das categorias de máquinas e aparelhos e combustíveis.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=583287
As exportações portuguesas cresceram 13,7%, em, Agosto, uma evolução muito impulsionada pelo comércio extracomunitário, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Importações aumentaram pela primeira vez desde Janeiro.
As saídas de bens aumentaram 13,7%, em Agosto quando comparado com igual período do ano passado. Esta evolução está muito relacionada com a evolução das exportações para países fora da União Europeia, que aumentaram em 37,3%, segundo a mesma fonte.
Face ao mês anterior, as exportações acentuaram a subida. Em Julho, o aumento das exportações tinha sido de 7,9%.
As exportações para a União Europeia e para a Zona Euro também cresceram, mas a um ritmo mais moderado. As saídas de bens para o mercado intracomunitário aumentaram 3,7%.
A taxa de cobertura melhorou para 83,9%, o que compara com os 74,8% registados há um ano.
Importações aumentam pela primeira vez em sete meses
As importações de bens por parte de Portugal aumentaram 5,5%, no mês em análise quando comparado com igual período do ano passado, depois de em Julho terem caído 5,8%. Agosto marca assim uma interrupção da tendência de queda das importações portuguesas. Desde Fevereiro que as importações estavam a cair.
A evolução das importações está relacionada com o comportamento do comércio com os países extracomunitários aumentaram em 24,2%. Já as entradas de bens da União Europeia diminuíram 2,1%.
Mais de metade dos produtos importados por Portugal são combustíveis, cujas chegadas aumentaram em 14,8% em Agosto, adianta o INE.
No que respeita às exportações, os produtos que Portugal mais vende para fora do País são das categorias de máquinas e aparelhos e combustíveis.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=583287
Lion_Heart Escreveu:lfhm Escreveu:A meu ver o trabalho do governo devia-se concentrar em reduzir importações em vez de aumentar exportações. Uma coisa veria como consequência da outra. Era a melhor forma de combater o desemprego e gerar riqueza internamente.
Pois, até tem lógica e tem acontecido, mas depois a face oposta é que se esperava cobrar impostos nesses bens. Ou queremos uma coisa ou a outra, as duas é impossível!
Bem verdade este timing não dá para nada. Parece que todas as medidas que podiam suavizar a crise tinham de ser implementadas anteriormente...
[quote"gorgol"]Esta tarefa não é tanto do Governo. Os produtos ou têm valor para serem exportados ou não têm. Estas tarefas devem ser das empresas. Lá estamos nós a querer estatizar as exportações e as importações.
Tudo o que o Estado der ou ajudar significa aumento de despesas e impostos sobre os portugueses.[/quote]
Ok mas com tanta a gente a receber subsídio de desemprego sem fazer nada o governo podia obrigar esse pessoal a trabalhar isso já era um incentivo para as empresas, nem que cria-se empresas públicas para explorar essa mão-de-obra, claro que teriam de ter algum mecanismo que garanti-se a privatização, senão era paraíso dos comunas :p Teria de ser um caso bem pensado o que não tem lógica é o Estado pagar ás pessoas para estarem em casa a ver tv quando há tanto trabalho para fazer.
lfhm Escreveu:A meu ver o trabalho do governo devia-se concentrar em reduzir importações em vez de aumentar exportações. Uma coisa veria como consequência da outra. Era a melhor forma de combater o desemprego e gerar riqueza internamente.
Esta tarefa não é tanto do Governo. Os produtos ou têm valor para serem exportados ou não têm. Estas tarefas devem ser das empresas. Lá estamos nós a querer estatizar as exportações e as importações.
Tudo o que o Estado der ou ajudar significa aumento de despesas e impostos sobre os portugueses.
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.Exportação paralela está a deixar as farmácias sem medicamentos
09-10-2012 | 16:47
Por Joana Bénard da Costa
A indústria farmacêutica aponta a exportação paralela como a principal causa da falta de medicamentos nas farmácias portuguesas.
A Apifarma, associação que representa a indústria, encomendou um estudo à consultora Deloitte que revela que a exportação paralela está a aumentar e os principais beneficiados são os distribuidores.
Os medicamentos para o sistema nervoso central são os que têm mais falhas no abastecimento, ainda de acordo com o estudo, que aponta os países para onde os remédios voltam a ser vendidos depois de terem sido importados para Portugal: Alemanha, Reino Unido, Holanda e a Escandinávia, países onde o preço dos remédios é mais alto do que em Portugal.
O presidente da Apifarma diz que é precisamente esse o problema - Portugal ter preços demasiado baixos, que conduzem à exportação paralela.
"As conclusões não nos agradam e preocupam-nos fortemente. Confirmam aquilo que já suspeitávamos: há claramente um perigo de desabastecimento do mercado português face aos preços dos medicamentos, com a consequente dificuldade dos doentes portugueses em terem a tempo acesso aos medicamentos", lamenta Almeida Lopes.
O presidente da Apifarma diz que a indústria nacional não ganha nada com a exportação paralela. Segundo o estudo da Deloitte, os principais beneficiados são os distribuidores, que conseguem margens seis vezes superiores às praticadas no mercado nacional.
A exportação paralela de medicamentos é permitida por lei, desde que não comprometa o abastecimento do mercado nacional.
http://m.rr.sapo.pt/detalhe.aspx?midx=2 ... as.aspx%3f
lfhm Escreveu:A meu ver o trabalho do governo devia-se concentrar em reduzir importações em vez de aumentar exportações. Uma coisa veria como consequência da outra. Era a melhor forma de combater o desemprego e gerar riqueza internamente.
Pois, até tem lógica e tem acontecido, mas depois a face oposta é que se esperava cobrar impostos nesses bens. Ou queremos uma coisa ou a outra, as duas é impossível!
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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O Grau Zero da Politica!
Mas alguém acredita nestes aldrabões que estão no governo?
Além de estarmos a vender o ouros e a fazer falcatruas com carros e medicamentos não temos dinheiro nem para comprar umas alcagoitas.
Cada vez que o pantomineiro do Senhor Relvas aparece na televisão fico com náuseas.
Estes "gajos" já mentem em directo descaradamente.
Além de estarmos a vender o ouros e a fazer falcatruas com carros e medicamentos não temos dinheiro nem para comprar umas alcagoitas.
Cada vez que o pantomineiro do Senhor Relvas aparece na televisão fico com náuseas.
Estes "gajos" já mentem em directo descaradamente.
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Não , os carros que falo são carros novos importados que como muitas vezes o preço base aqui é mais barato que outros Países saem em seguida para esses mesmos Países. Não são carros montados aqui.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Suas Excelencias.
Quem ouve a gajada do gov.pt fica a pensar que se exportaram produtos com valor acrescentado.
Afinal ee tudo treta.
Condicente, aliaas, com a poliitica de simulacro que se pratica em Portugal.
Sao neo-liberais ? Sao neo-conservadores ? Eu caa nao sei... o que ee certo ee que sao mentirosos.
Afinal ee tudo treta.
Condicente, aliaas, com a poliitica de simulacro que se pratica em Portugal.
Sao neo-liberais ? Sao neo-conservadores ? Eu caa nao sei... o que ee certo ee que sao mentirosos.

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Re: OT - Exportações Muito Estranhas
gorgol Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Os Governantes andam todos contentes com o número das exportações.
Mas ao analisar os itens temos algo muito interessante.
Grande parte do número vem de ouro (Portugal Não é produtor) , medicamentos estrangeiros (entram por um lado e saem por outro) e carros (mesmo que medicamentos).
Temos aqui as famílias a vender os anéis e muitos a aldrabar o Estado.
Para vermos se tem relevância, precisamos de saber, em relação ao ouro:
Quanto foi exportado o ano passado e este ano no mesmo período e que percentagem tem sobre o total das exportações.
Eu aposto um número de acréscimo: 100 milhões num total à volta de € 50.000 milhões.
Não é por aqui que se justifica o crescimento das exportações de 8%. Temos de olhar para os combs e equipamentos e até produtos alimentares.
Eu aposto num valor bem superior da diferença das exportações de ouro
No entanto acho uma óptima notícia o facto de os portugueses estarem a vender o ouro que têm (aliás, tenho pena que o estado não venda todo o ouro que tem para poder reduzir os juros que pagamos todos os anos) principalmente se o usarem para reduzir (ou evitar) o endividamento
Quanto aos medicamentos temos algumas empresas produtoras de medicamentos e não me parece que o acréscimo seja (excepto numa minoria de casos de valor irrisório - os tais 70M) por desvio dos produtos destinados ao mercado interno)
Quanto aos automóveis somos um país produtor de automóveis (e veículos pesados julgo que também) daí que seja natural exportarmos em quantidade. Só a AutoEuropa é um produtor em massa e há mais para além da Autoeuropa
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Portugal bem precisa de exportações mas não nestes moldes.
A exportação paralela de medicamentos por parte dos distribuidores é perfeitamente legal... desde que não comprometa o aprovisionamento das farmácias.
O que se tem feito ultimamente é puro crime e beneficia (apenas) os grossistas em detrimento da população portuguesa que se vê privada de medicamentos de uso crónico. É um flagelo.
A exportação paralela de medicamentos por parte dos distribuidores é perfeitamente legal... desde que não comprometa o aprovisionamento das farmácias.
O que se tem feito ultimamente é puro crime e beneficia (apenas) os grossistas em detrimento da população portuguesa que se vê privada de medicamentos de uso crónico. É um flagelo.
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Re: OT - Exportações Muito Estranhas
Lion_Heart Escreveu:Os Governantes andam todos contentes com o número das exportações.
Mas ao analisar os itens temos algo muito interessante.
Grande parte do número vem de ouro (Portugal Não é produtor) , medicamentos estrangeiros (entram por um lado e saem por outro) e carros (mesmo que medicamentos).
Temos aqui as famílias a vender os anéis e muitos a aldrabar o Estado.
Para vermos se tem relevância, precisamos de saber, em relação ao ouro:
Quanto foi exportado o ano passado e este ano no mesmo período e que percentagem tem sobre o total das exportações.
Eu aposto um número de acréscimo: 100 milhões num total à volta de € 50.000 milhões.
Não é por aqui que se justifica o crescimento das exportações de 8%. Temos de olhar para os combs e equipamentos e até produtos alimentares.
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Pode-se dizer, neste caso, que Portugal está literalmente a vender os anéis...
É um facto que os negócios (lojas, etc) de compra de ouro usado explodiram visivelmente nos últimos anos mas não deixa de ser uma forma de distorcer a balança comercial dado que isto é algo que pelo menos parcialmente é meramente conjuntural e vai acabar por deixar te ter esse efeito.
Julgo que a exploração mineira também terá crescido mas estou relativamente certo que não é isso que está a justificar a subida toda dessa parcela.
É um facto que os negócios (lojas, etc) de compra de ouro usado explodiram visivelmente nos últimos anos mas não deixa de ser uma forma de distorcer a balança comercial dado que isto é algo que pelo menos parcialmente é meramente conjuntural e vai acabar por deixar te ter esse efeito.
Julgo que a exploração mineira também terá crescido mas estou relativamente certo que não é isso que está a justificar a subida toda dessa parcela.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Portugal exporta 132 vezes mais ouro do que antes da crise
Ouro é negócio muito interessante
D.R.
14/08/2012 | 00:00 | Dinheiro Vivo
As exportações portuguesas de ouro explodiram nos últimos cinco anos. No primeiro semestre de 2012, Portugal vendeu para o estrangeiro 132 vezes mais ouro do que nos primeiros seis meses de 2007. Um crescimento que ainda não parece dar sinais de abrandar. O resultado obtido até agora este ano é 83,4% superior face a 2011.
Entre janeiro e junho, as empresas portuguesas exportaram mais de 382 milhões de euros em ouro, segundo o INE. No mesmo período de 2007? Apenas 2,9 milhões. Esse ano, o último antes de rebentar a crise financeira, marcou o início de um aumento exponencial na venda de ouro, com a estreia de um novo mercado de destino – Bélgica – para o qual Portugal não tinha exportado um único euro nos sete anos anteriores. A Bélgica acabaria por se tornar no principal comprador de ouro nacional.
A exportação deste produto é pouco diversificada. As vendas para Bélgica, Itália e Espanha representaram cerca de 95% das exportações. Bélgica destaca-se com 207,7 milhões de euros, seguida pelos 96 milhões de Itália e os 60,4 milhões de Espanha.
O aumento da exportação de ouro não-monetário (que exclui as reservas do Banco de Portugal) coincidiu com uma enorme valorização deste metal nos mercados financeiros, passando de uma cotação de 632 dólares a onça no final de 2006, para valores superiores a 1900 dólares em agosto de 2011. Esta valorização foi acompanhada por um progressivo agravamento da crise financeira, que acabaria por contagiar a economia. Nos últimos dois anos, as famílias têm sofrido consecutivas ondas de austeridade, que limitaram o seu rendimento disponível. O preço mais elevado do ouro tornou-se um incentivo para quem atravessa dificuldades e tem joias em casa se desfazer delas.
In http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 56021.html
Ouro é negócio muito interessante
D.R.
14/08/2012 | 00:00 | Dinheiro Vivo
As exportações portuguesas de ouro explodiram nos últimos cinco anos. No primeiro semestre de 2012, Portugal vendeu para o estrangeiro 132 vezes mais ouro do que nos primeiros seis meses de 2007. Um crescimento que ainda não parece dar sinais de abrandar. O resultado obtido até agora este ano é 83,4% superior face a 2011.
Entre janeiro e junho, as empresas portuguesas exportaram mais de 382 milhões de euros em ouro, segundo o INE. No mesmo período de 2007? Apenas 2,9 milhões. Esse ano, o último antes de rebentar a crise financeira, marcou o início de um aumento exponencial na venda de ouro, com a estreia de um novo mercado de destino – Bélgica – para o qual Portugal não tinha exportado um único euro nos sete anos anteriores. A Bélgica acabaria por se tornar no principal comprador de ouro nacional.
A exportação deste produto é pouco diversificada. As vendas para Bélgica, Itália e Espanha representaram cerca de 95% das exportações. Bélgica destaca-se com 207,7 milhões de euros, seguida pelos 96 milhões de Itália e os 60,4 milhões de Espanha.
O aumento da exportação de ouro não-monetário (que exclui as reservas do Banco de Portugal) coincidiu com uma enorme valorização deste metal nos mercados financeiros, passando de uma cotação de 632 dólares a onça no final de 2006, para valores superiores a 1900 dólares em agosto de 2011. Esta valorização foi acompanhada por um progressivo agravamento da crise financeira, que acabaria por contagiar a economia. Nos últimos dois anos, as famílias têm sofrido consecutivas ondas de austeridade, que limitaram o seu rendimento disponível. O preço mais elevado do ouro tornou-se um incentivo para quem atravessa dificuldades e tem joias em casa se desfazer delas.
In http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 56021.html
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Exportação ilegal retira medicamentos a doentes
A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica garante que falhas no abastecimento do mercado nacional devem-se à exportação paralela de medicamentos por armazenistas. Medicamentos mais caros são os alvos.
Ana Sofia Santos (www.expresso.pt)
A exportação paralela está a retirar do mercado nacional medicamentos dos quais depende a vida de doentes, nomeadamente alguns tipos de insulinas.
A baixas de preços sucessivas nos preços dos remédios tornaram Portugal muito atrativo para a exportação paralela de medicamentos que foram importados, inicialmente, para abastecer o mercado nacional e são, depois, vendidos para outros países onde o seu preço é mais elevado.
Os destinos alvo são sobretudo a Alemanha, Holanda, Reino Unido e países escandinavos, onde os remédios são comercializados até seis vezes mais o preço que é praticado em Portugal, dando grandes margens de lucro aos grossistas que se dedicam a esta atividade.
Segundo um estudo da Deloitte, feito a pedido da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), em 2011 a exportação paralela poderá ter gerado cerca de 73 milhões de euros, sendo que este valor pecará por defeito.
Numa amostra de apenas 126 medicamentos (305 apresentações), a exportação paralela representa 21% do total das vendas para fora dos medicamentos analisados.
A exportação paralela não é ilegal desde que não comprometa o abastecimento regilar do mercado, o que segundo o estudo da Deloitte estará a ser comprometido, com queixas por parte dos doentes e das farmácias, que reportam falhas em determinados remédios.
Em causa não estão classes terapêuticas específicas mas sim todos os medicamentos cujo diferencial de preço no mercado nacional e noutros mercado seja elevado e dê uma grande margem de lucro aos retalhistas de medicamentos.
A exportação paralela sempre existiu mas tem vindo a aumentar na proporção das baixas de preços nos fármacos. As casas-mãe dos laboratórios que estão presentes em Portugal têm vidno a detetar, cada vez mais, a presença noutros mercados de lotes vendidos para Portugal.
Este fenómeno, não só afeta as vendas em Portugal, como 'estraga' os restantes mercados onde os medicamentos a preços do sul da Europa estão a pressionar os países onde as margens da indústria são mais elevadas.
A Apifarma defende o aumento das coimas aplicadas à exportação ilegal de medicamentos, bem como a adoção de um sistema para monitorizar as exportações realizadas pelos armazenistas.
Recentemente foi desmantelada pela Polícia Judiciária e pelo Ministério Público uma rede de cerca de trinta farmácias que ajudava alguns grossistas na exportação paralela de medicamentos. O caso foi denominado Operação SOS Pharmacias e ainda está a ser investigado.
In http://expresso.sapo.pt/exportacao-ileg ... z28ppS1XlI
A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica garante que falhas no abastecimento do mercado nacional devem-se à exportação paralela de medicamentos por armazenistas. Medicamentos mais caros são os alvos.
Ana Sofia Santos (www.expresso.pt)
A exportação paralela está a retirar do mercado nacional medicamentos dos quais depende a vida de doentes, nomeadamente alguns tipos de insulinas.
A baixas de preços sucessivas nos preços dos remédios tornaram Portugal muito atrativo para a exportação paralela de medicamentos que foram importados, inicialmente, para abastecer o mercado nacional e são, depois, vendidos para outros países onde o seu preço é mais elevado.
Os destinos alvo são sobretudo a Alemanha, Holanda, Reino Unido e países escandinavos, onde os remédios são comercializados até seis vezes mais o preço que é praticado em Portugal, dando grandes margens de lucro aos grossistas que se dedicam a esta atividade.
Segundo um estudo da Deloitte, feito a pedido da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), em 2011 a exportação paralela poderá ter gerado cerca de 73 milhões de euros, sendo que este valor pecará por defeito.
Numa amostra de apenas 126 medicamentos (305 apresentações), a exportação paralela representa 21% do total das vendas para fora dos medicamentos analisados.
A exportação paralela não é ilegal desde que não comprometa o abastecimento regilar do mercado, o que segundo o estudo da Deloitte estará a ser comprometido, com queixas por parte dos doentes e das farmácias, que reportam falhas em determinados remédios.
Em causa não estão classes terapêuticas específicas mas sim todos os medicamentos cujo diferencial de preço no mercado nacional e noutros mercado seja elevado e dê uma grande margem de lucro aos retalhistas de medicamentos.
A exportação paralela sempre existiu mas tem vindo a aumentar na proporção das baixas de preços nos fármacos. As casas-mãe dos laboratórios que estão presentes em Portugal têm vidno a detetar, cada vez mais, a presença noutros mercados de lotes vendidos para Portugal.
Este fenómeno, não só afeta as vendas em Portugal, como 'estraga' os restantes mercados onde os medicamentos a preços do sul da Europa estão a pressionar os países onde as margens da indústria são mais elevadas.
A Apifarma defende o aumento das coimas aplicadas à exportação ilegal de medicamentos, bem como a adoção de um sistema para monitorizar as exportações realizadas pelos armazenistas.
Recentemente foi desmantelada pela Polícia Judiciária e pelo Ministério Público uma rede de cerca de trinta farmácias que ajudava alguns grossistas na exportação paralela de medicamentos. O caso foi denominado Operação SOS Pharmacias e ainda está a ser investigado.
In http://expresso.sapo.pt/exportacao-ileg ... z28ppS1XlI
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Mas ao analisar os itens temos algo muito interessante.
Grande parte do número vem de ouro (Portugal Não é produtor) , medicamentos estrangeiros (entram por um lado e saem por outro) e carros (mesmo que medicamentos).
Temos aqui as famílias a vender os anéis e muitos a aldrabar o Estado.
Mas ao analisar os itens temos algo muito interessante.
Grande parte do número vem de ouro (Portugal Não é produtor) , medicamentos estrangeiros (entram por um lado e saem por outro) e carros (mesmo que medicamentos).
Temos aqui as famílias a vender os anéis e muitos a aldrabar o Estado.
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