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Caldeirão da Bolsa

ot - O País Real!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Elias » 6/10/2012 11:49

"Os responsáveis pela ajuda internacional exigem, até ao final do ano, uma lei que retire as acções de despejo dos tribunais.A ideia é resolver estes processos em três meses."

A reportagem é de Maio de 2011.

O que mudou até agora?
 
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Triste Miséria!

por L.S.S » 6/10/2012 7:43

Pobreza ou Parasitismo?


18 anos sem pagar renda de Casa


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registosforuns Escreveu:Como é possível não pagarem a renda e terem ZON TV Cabo?!!! Esta gente tem as prioridades todas trocadas! Desculpem lá mas com estas decisões de vida não posso ter pena do seu destino. A sua auto-vitimização ainda me enfurece mais. Eles não são vitimas, são parasitas.
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por Mcmad » 27/3/2012 17:08

Uns a passa fome e outros a viver á grande em Paris... :oops:
Confira as minhas opiniões

http://markoeconomico.blogspot.com/
 
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por L.S.S » 27/3/2012 11:24

26.3.12

Há emigrantes portugueses a passar fome em França e na Alemanha
por Domingos Pinto e Ana Lisboa, in RR


Problema afecta sobretudo recém-chegados. Alguns são obrigados a escolher entre aquecer a casa no Inverno ou alimentar-se.

Há casos de fome entre emigrantes portugueses recém-chegados a França e à Alemanha. A Missão Católica em Augsburgo, na Alemanha, e a Misericórdia de Paris, registam casos de grandes dificuldades.

O provedor da Misericórdia de Paris, Joaquim Silva Sousa, descreve à Renascença casos de portugueses que têm de optar entre comer ou ter aquecimento em casa no Inverno. Quem pede ajuda são sobretudo idosos reformados e emigrantes recém-chegados a França.

"Vêm e não conhecem ninguém, mas têm a coragem de tentar mudar a situação deles. Alguns conseguem rapidamente resolver a situação, outros têm mais dificuldades. A França também está em crise. Como se sabe, há muito desemprego em França”, refere o provedor.

Quanto aos idosos reformados, houve quem não tivesse feito os respectivos descontos, porque até ganhava mais, só que agora as reformas ficaram muito baixas e o dinheiro não chega para fazer face a todas as despesas.

"Temos situações de pessoas que têm de viver com 600 euros. Têm 300 para pagar a renda e outros 300 para aquecer a casa e alimentarem-se e não dá. Têm de fazer opções,:ou se alimentam ou aquecem a casa, porque depois têm de pagar as facturas da electricidade e do gás”, explica Joaquim Silva Sousa.

Todas as semanas são conhecidas duas a três novas situações, conta o provedor. “As pessoas demoram mais tempo a encontrar uma situação estável, quer quem chega, quer quem está já há mais tempo. Não temos números precisos, mas é flagrante - todas as semanas temos duas ou três novas situações”, diz Joaquim Silva Sousa.

Desde o início do ano, a Misericórdia de Paris já ajudou mais de uma centena de famílias. “Já ajudámos 125 famílias com alimentos - é uma das formas de ajudar. Outra é ver como as podemos encaminhar para as estruturas francesas, acompanhar, fazer os currículos, procurar emprego, procurar nos nossos contactos”, refere Joaquim Silva Sousa.

O problema da formação
A Missão Católica em Augsburgo, cidade alemã onde vivem dois mil emigrantes portugueses, também regista situações muito difíceis. Nesta cidade, localizada a 60 quilómetros de Munique, há sinais bem visíveis da nova vaga de emigração.

A falta de formação dos emigrantes é um problema, diz José Cabaceira, assistente pastoral na missão católica portuguesa. “É gente que em Portugal não tem grandes habilitações e depois vêm para aqui e não dá nada, claro. A maior parte não sabe uma palavra de alemão.”

Os emigrantes que chegam sem qualquer apoio, completamente à deriva, e há casos de fome que encontram na igreja a primeira respostada de emergência: “Naquilo que podemos ajudar, ajudamos. Damos comida ou um sítio para pernoitar, não durante muito tempo. Mas ajudamos para as primeiras emergências”.

Muitos dos emigrantes serão vítimas de redes que vivem do trabalho ilegal - redes de portugueses e não só, diz José Cabaceira: “Tenho quase a certeza que há gente a tentar estas coisas e a receber dinheiro e depois as coisas correm mal, claro. Redes de portugueses e não só - possivelmente têm alemães ou talvez outras nacionalidades à mistura. Mas eles não falam. Nós perguntamos mas eles não dão o braço a torcer”.



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por alexandre7ias » 24/3/2012 23:23

Ensinar a fazer hortas em varandas ou jardins verticais dentro de casa é o objectivo do curso de Hortas Urbanas que a delegação da Cruz Vermelha de Tavira promove este sábado. 

Viver num apartamento na cidade não é impedimento para ter uma horta e são cada vez mais os adeptos desta tendência que, além de tornar mais leve a factura da alimentação, anda a transformar marquises e varandas em estufas improvisadas. 

"Os tomates, os pimentos, o feijão trepador ou as ervas aromáticas, só para referir alguns exemplos, podem ser cultivados nas varandas e são uma grande ajuda no valor final da factura do supermercado", afirma Ricardo Garcia, da organização, citado pela agência Lusa. 

Durante três horas, os participantes vão aprender a fazer sementeiras, transplantes, a conhecer o calendário agrícola ou a transformar paredes em hortas verticais, recheadas de legumes, quer para consumo quer como forma de decoração. 

Além de ajudar a poupar nos gastos com a alimentação, o curso pretende estimular o contacto com a natureza e combater o sedentarismo, e "para quem adorou o ‘farmville’ (jogo virtual onde cada jogador constrói a sua quinta) vai gostar ainda mais de ter a sua horta", adianta a organização. 

Está em causa “descontrair na natureza, sujar as mãos, e ser-se responsáveis pelo que se come", afirma Ricardo Garcia, para quem o aumento de pessoas a virar-se para a terra não é "uma moda ou tendência passageira, mas sim uma nova forma de estar na vida". 

Devido à grande adesão dos cidadãos, a Cruz Vermelha de Tavira pretende organizar novos cursos de Hortas Urbanas nos dias 7 e 21 de Abril. 
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por alexandre7ias » 23/3/2012 22:13

Manuela Eanes, presidente do Instituto de Apoio à Criança (IAC), relatou em declarações à agência Lusa que a carrinha do instituto encontrou em 2011 "mais de 110 crianças em contexto de rua".

O Projeto Rua faz parte da ação do instituto e percorre alguns dos bairros mais problemáticos da cidade, como é o caso dos Anjos, do Intendente e do Cais do Sodré.

O serviço, que intervem junto das crianças que vagueiam e dormem na rua, foi criado para prevenir novos casos de jovens sem-abrigo.

Hoje em dia, o projeto também lida com pedidos de ajuda para encontrar crianças desaparecidas e denúncias de menores que se encontrem sozinhos nas ruas da cidade. Em 2011, foram acompanhadas 49 situações de denúncia. "A maioria dos casos são encaminhados pelo SOS Criança ou então são crianças que fogem das instituições do Ministério da Justiça ou de casas particulares", explicou Manuela Eanes.

A responsável da instituição recorda que há 29 anos, quando o IAC começou a trabalhar nesta área, a situação era bastante mais problemática. "Em 1999, havia cerca de 500 crianças na baixa de Lisboa a dormir nas grelhas do metropolitano, em vãos de escadas, com uma vida muito difícil. Tinham saído de casa, da escola e andavam em bandos", descreve.

Atualmente, o instituto atua em zonas específicas da cidade onde frequentemente surgem situações de risco para menores. Este ano, o IAC está nos bairros da Boavista, Arroja e Bairro Bem-Saúde, onde trabalha diariamente com 357 crianças e 30 famílias.

Para além da atividade na cidade de Lisboa, o instituto faz ainda parte da rede "Construir Juntos", um projeto que reúne cerca de uma centena de instituições que lidam com "crianças em situação de marginalidade e delinquência" explica Manuela.

O IAC foi criado há 29 anos e desde aí tem denunciado mal tratos com crianças e situações de abusos sexuais. Nessa altura, a pedofilía era uma realidade escondida. "Em 1983 começámos a trabalhar com estas crianças mas, em Portugal, a maioria das pessoas só ficou alertada para a problemática do abuso sexual de menores com o caso Casa Pia", recorda Manuela.

O serviço SOS Criança foi só criado em 1988, e, por isso, "quando alguém se apercebia de que uma criança era vítima de violência doméstica ou sexual, ninguém falava, porque as pessoas tinham medo", explica.

Manuela reconhece que a situação atual é melhor, mas que os números continuam a ser preocupantes e que há ainda muito trabalho para fazer.

A presidente do IAC vai reunir nesta sexta-feira com o presidente da Portugal Telecom, entidade que decidiu apoiar o Projeto Rua da instituição.
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por alexandre7ias » 23/3/2012 18:35

Que novidade!!! Fome é coisa que não falta por Portugal fora.
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por L.S.S » 23/3/2012 17:59

Fome em Portugal 2012!

Você na TV: Há cada vez mais Portugueses a passar fome

http://www.tvi24.iol.pt/videos/pesquisa ... 13598490/1
Editado pela última vez por Visitante em 6/10/2012 7:37, num total de 2 vezes.
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