OT-Cada Portugues vai a uma consulta SNS a cada 25 dias
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Bem, eu vim agora da CUF. Costumo jogar futebol e na segunda joguei num campo diferente, não dei por nada e na quarta à noite começou-me a doer o joelho. Hoje já mal andava.
Infecção nos ligamentos, RX, medicação, consulta de ortopedia na segunda e muletas durante uma semana.
Vai buscar.
Bem, eu vim agora da CUF. Costumo jogar futebol e na segunda joguei num campo diferente, não dei por nada e na quarta à noite começou-me a doer o joelho. Hoje já mal andava.
Infecção nos ligamentos, RX, medicação, consulta de ortopedia na segunda e muletas durante uma semana.
Vai buscar.
E já agora fica esta também
Centros de saúde com menos meio milhão de consultas
27.07.2012 - 07:15 Alexandra Campos
Pedro Cunha
Nos primeiros 5 meses deste ano houve menos 562 mil consultas
Os portugueses estão a ir cada vez menos aos serviços de urgência hospitalares e aos centros de saúde. A quebra é acentuada: nos primeiros cinco meses deste ano, face ao mesmo período de 2011, houve menos 283 mil urgências nos hospitais públicos, menos 400 mil idas aos serviços de atendimento permanente (SAP) e menos 562 mil consultas presenciais nos centros de saúde.
Em simultâneo, verificou-se uma redução das sessões de hospital de dia, da ordem dos 6,5% (menos 34 mil), indicam os últimos dados da monitorização da actividade assistencial ontem divulgados pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
Em contrapartida, as consultas hospitalares aumentaram 2,2% (mais 106 mil) e as cirurgias recuperaram para os mesmos níveis do ano passado, depois de nos primeiros quatro meses deste ano terem diminuído substancialmente. Nos centros de saúde, houve também um aumento assinalável das consultas não presenciais (por telefone, e-mail), mais 298 mil, e das consultas domiciliárias, mas esta evolução não foi suficiente para compensar a quebra das consultas não presenciais e a enorme diminuição dos atendimentos em SAP (as "urgências" dos centros de saúde), que decorrem do fecho gradual de muitos destes serviços. Mas para onde foram, então, os cidadãos que habitualmente recorriam ao Serviço Nacional de Saúde (SNS)?
"Não sei", responde o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, que frisa apenas que os dados indicam de forma "inequívoca" que há uma "quebra da actividade assistencial" no SNS, um fenómeno que deve ser analisado em profundidade, por exemplo fazendo-se uma "auditoria", sugere. "É difícil interpretar os números em bruto sem se poder fazer uma análise mais detalhada", defende, frisando que há dados que, à partida, lhe parecem "um contrasenso", como o aumento das consultas nos hospitais e a redução das consultas nos centros de saúde. "Devia estar a haver uma aposta nos cuidados de saúde primários", diz.
No documento com a síntese da monitorização, a ACSS congratula-se com a diminuição da procura das urgências hospitalares: "A evolução da actividade (...) está em linha de conta com o esperado, registando-se uma desejável moderação do acesso". Quanto à diminuição das consultas presenciais nos centros de saúde, o documento destaca que houve uma "transferência para as consultas médicas não presenciais". Uma explicação que não sossega o bastonário da OM, para quem os contactos telefónicos não constituem verdadeiras consultas médicas. José Manuel Silva gostaria também de ter mais dados sobre as cirurgias porque o aumento agora assinalado terá ocorrido graças sobretudo ao crescimento das operações em ambulatório (sem internamento), as mais simples. "Pode ter havido um aumento das cirurgias menos complexas e uma redução das mais complexas", especula.
alexandre7ias Escreveu:Pago uma consulta que não tenho! Onde esta a duvida?
ok, não tinha percebido!
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.artista Escreveu:alexandre7ias Escreveu:AutoMech Escreveu:É preciso ter em conta que há pessoas que apenas vão ao centro de saúde pedir receitas de medicamentos e contam como consulta (mesmo que estejam isentas). É muito frequente em doenças crónicas, tipo diabetes, cardíacos, etc.
Mais um exemplo de como somos roubados! Melhor exemplo não há!
Explica lá melhor o teu raciocínio?!
Pago uma consulta que não tenho! Onde esta a duvida?
alexandre7ias Escreveu:AutoMech Escreveu:É preciso ter em conta que há pessoas que apenas vão ao centro de saúde pedir receitas de medicamentos e contam como consulta (mesmo que estejam isentas). É muito frequente em doenças crónicas, tipo diabetes, cardíacos, etc.
Mais um exemplo de como somos roubados! Melhor exemplo não há!
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AutoMech Escreveu:É preciso ter em conta que há pessoas que apenas vão ao centro de saúde pedir receitas de medicamentos e contam como consulta (mesmo que estejam isentas). É muito frequente em doenças crónicas, tipo diabetes, cardíacos, etc.
Mais um exemplo de como somos roubados! Melhor exemplo não há!
Elias Escreveu:
Tanta conversa só para dizer que voltaste lá por causa da médica
Eu ainda só a vi uma vez e foi porque ela me ligou pessoalmente!!!

Mas agora que falaste nisso, lembro-me que tive de voltar lá porque ela se enganou a passar a credencial para o exame... mas ela estava de férias e não a vi!

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artista Escreveu:migluso Escreveu:a médica estagiária é boa?
Pareceu-me uma boa profissional sim!![]()
Na verdade eu nem sei se é estagiária, ela apenas me disse que estava a trabalhar com o meu médico. Com os cortes que se estão a fazer não acredito que eles coloquem dois médicos a trabalhar em colaboração para melhorar o atendimento aos clientes... além disso ela foi muito atenciosa comigo (o que normalmente só acontece com estagiários), até andou a ver o corpo todo, supostamente à procura de eventuais sinais preocupantes na pele!
eu editei antes de tu responderes... é preciso que fique claro... LOLOLOLO...



"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
migluso Escreveu:a médica estagiária é boa?
Pareceu-me uma boa profissional sim!


Na verdade eu nem sei se é estagiária, ela apenas me disse que estava a trabalhar com o meu médico. Com os cortes que se estão a fazer não acredito que eles coloquem dois médicos a trabalhar em colaboração para melhorar o atendimento aos clientes... além disso ela foi muito atenciosa comigo (o que normalmente só acontece com estagiários), até andou a ver o corpo todo, supostamente à procura de eventuais sinais preocupantes na pele!

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artista Escreveu:Eu raramente vou ao médico mas este ano já fui a 3 no centro de saúde, e palpita-me que não vai ficar por aqui. Uma para lhe pedir para fazer exames de rotina (porque ele me disse que devo fazer), outra fui lá deixar os resultados dos exames (paguei a consulta mas só deixei os exames na receção) e depois voltei lá outra vez porque uma nova médica está a estagiar com o meu médico e, como ele estava de férias, ela gostava de me conhecer (não sei bem porquê) e parece que tinha lá uns valores no limite lá fui eu mais uma vez. Agora mandou-me fazer mais um exame que depois voltarei lá entregar na receção (mais uma consulta). Entretanto, se eles acharem que devem falar comigo lá irei eu para mais uma consulta!
Ou seja, se uma pessoa que não tem nenhuma doença crónica, não tem problemas de saúde, faz desporto, não fuma, tem algum cuidado com a alimentação, etc, já foi a tantas consultas, não me custa a imaginar que outras pessoas passem lá o tempo... e de certa forma concordo com o K., em certa medida isso é fomentado pelos médicos. Porque é que em vez de deixar os exames na receção não tenho logo uma consulta e o médico vê se eu preciso de fazer mais algum exame? Por causa do "sistema" usado tive mais uma consulta do que seria normal ter!
Tanta conversa só para dizer que voltaste lá por causa da médica

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artista,
a médica estagiária é boa (EDIT- profissional)? vale a pena um homem confiar-lhe os seus orgãos? é de clínica geral, ou seja, faz de tudo?
http://www.healthpowerhouse.com/files/I ... strate.pdf
EDIT - tive que acrescentar "profissional" senão ainda era mal interpretado...
a médica estagiária é boa (EDIT- profissional)? vale a pena um homem confiar-lhe os seus orgãos? é de clínica geral, ou seja, faz de tudo?


http://www.healthpowerhouse.com/files/I ... strate.pdf
EDIT - tive que acrescentar "profissional" senão ainda era mal interpretado...
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AutoMech Escreveu:É preciso ter em conta que há pessoas que apenas vão ao centro de saúde pedir receitas de medicamentos e contam como consulta (mesmo que estejam isentas). É muito frequente em doenças crónicas, tipo diabetes, cardíacos, etc.
Ia mesmo agora escrever isso...
Eu raramente vou ao médico mas este ano já fui a 3 no centro de saúde, e palpita-me que não vai ficar por aqui. Uma para lhe pedir para fazer exames de rotina (porque ele me disse que devo fazer), outra fui lá deixar os resultados dos exames (paguei a consulta mas só deixei os exames na receção) e depois voltei lá outra vez porque uma nova médica está a estagiar com o meu médico e, como ele estava de férias, ela gostava de me conhecer (não sei bem porquê

Ou seja, se uma pessoa que não tem nenhuma doença crónica, não tem problemas de saúde, faz desporto, não fuma, tem algum cuidado com a alimentação, etc, já foi a tantas consultas, não me custa a imaginar que outras pessoas passem lá o tempo... e de certa forma concordo com o K., em certa medida isso é fomentado pelos médicos. Porque é que em vez de deixar os exames na receção não tenho logo uma consulta e o médico vê se eu preciso de fazer mais algum exame? Por causa do "sistema" usado tive mais uma consulta do que seria normal ter!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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jvasco27 Escreveu:É dinheiro muito mal gasto pelo Estado (exceto, é claro, nos casos de real necessidade). Além do número impressionante de consultas, há que considerar que os médicos em geral (pelo menos é essa a experiência com pessoas da minha família) sempre prescrevem pelo menos 2 ou 3 medicamentos por consulta - mais despesa.
Mais valia gastar dinheiro em programas de prevenção de doenças - um programa de incentivo ao exercício físico para a terceira idade, por exemplo. Mas isso exige criatividade e dá trabalho, duas coisas em geral não muito apreciadas pelos interesses instalados...
Trouxeste um bom ponto à discussão. E de facto para mim esta notícia é uma espécie de acto falhado pois vê a perspectiva dos números mas não vê a perspectiva das pessoas.
Em Portugal, por exemplo segundo a Sociedade Portuguesa de Diabetologia, existem 500.000 diabéticos. Só esta população consume um elevado número de recursos, pois além das consultas e medicamentos gastos no tratamento da diabetes, existe todo um conjunto de doenças causadas pela diabetes que também necessitam de tratamento.
E depois como a diabetes há por exemplo o excesso de peso/obesidade que promove um sem fim de patologias. Mas nós podíamos prevenir estas situações?
Claro que muitas destas doenças podiam ser prevenidas com programas adequadas, a questão é que os médicos responsáveis pela elaboração desses planos, que são os médicos especialistas em Saúde Público, não têm os recursos financeiros adequados para o desempenho da sua função.
Existe um claro corte a nível das despesas e na prevenção onde os resultados são mais demorados, onde não podemos ver a cura de uma doença de uma semana para a outra, é mais difícil demonstrar os resultados instantâneos que convençam a classe política investir os poucos recursos na prevenção.
Se hoje iniciássemos um programa para diminuição da diabetes (incentivo ao exercício físico nas crianças, jovens e adultos, estimulo a uma alimentação saudável, por exemplo) demorávamos décadas a ter resultados. Nos anos seguintes à implementação do programa toda uma franja da população iria continuar a ser diagnosticada com diabetes porque não fomos a tempo de reverter os erros que essa franja da população cometeu. Um político menos inteligente iria dizer que o programa falhou...
A classe médica está sensibilizada para a prevenção, a classe médica conhece os benefícios da prevenção, mas não há recursos financeiros para fazer chegar esse conhecimento à população em geral.
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"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
K. Escreveu:São números inacreditáveis, de facto.
É dinheiro muito mal gasto pelo Estado (exceto, é claro, nos casos de real necessidade). Além do número impressionante de consultas, há que considerar que os médicos em geral (pelo menos é essa a experiência com pessoas da minha família) sempre prescrevem pelo menos 2 ou 3 medicamentos por consulta - mais despesa.
Mais valia gastar dinheiro em programas de prevenção de doenças - um programa de incentivo ao exercício físico para a terceira idade, por exemplo. Mas isso exige criatividade e dá trabalho, duas coisas em geral não muito apreciadas pelos interesses instalados...
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400 mil consultas em 2 dias??
Só se estiverem a considerar uma consulta as rondas dos médicos pelos hospitais pelos seus doentes que se encontram internados.
De resto o número é demasiado elevado.
Se o número estiver correcto, então, os médicos têm uma produtividade extraordinária.
Só se estiverem a considerar uma consulta as rondas dos médicos pelos hospitais pelos seus doentes que se encontram internados.
De resto o número é demasiado elevado.
Se o número estiver correcto, então, os médicos têm uma produtividade extraordinária.
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São números inacreditáveis, de facto.
Para muitas das pessoas é um passatempo ir a consultas. Ocupa-as, mata-lhes a solidão. E, claro, tal é incentivado por muitos médicos.
Outro factor importante: quem frequenta hospitais regularmente está muito mais exposto a doenças. Haverá melhor lugar para a propagação de bactérias e virus que uma sala de espera de um hospital ou centro de saúde cheia de gente?
Seria muito mais fácil resolver o problema do SNS sensibilizando as pessoas para irem o menos possível a consultas, libertando recursos para as situações mais graves.
Para muitas das pessoas é um passatempo ir a consultas. Ocupa-as, mata-lhes a solidão. E, claro, tal é incentivado por muitos médicos.
Outro factor importante: quem frequenta hospitais regularmente está muito mais exposto a doenças. Haverá melhor lugar para a propagação de bactérias e virus que uma sala de espera de um hospital ou centro de saúde cheia de gente?
Seria muito mais fácil resolver o problema do SNS sensibilizando as pessoas para irem o menos possível a consultas, libertando recursos para as situações mais graves.
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OT-Cada Portugues vai a uma consulta SNS a cada 25 dias
Médicos em greve. São dois dias de protesto com serviços.
Peça de Pedro Mesquita
Apenas as urgências e os tratamentos essenciais estão garantidos.
Os sindicatos dos médicos apelam aos utentes para não se deslocarem aos hospitais e centros de saúde. 11-07-2012 6:50
Utentes compreendem greve dos médicos
Bastonário dos Médicos culpa ministro da Saúde pela greve
Governo e sindicatos não conseguiram chegar a acordo e hoje espera-se que sejam adiadas cerca de cinco mil cirurgias programadas e 400 mil consultas. Os médicos cumprem hoje o primeiro de dois dias de greve, durante os quais os serviços públicos de saúde vão funcionar como se fosse fim de semana ou feriado.
Um dos pontos altos deste protesto é uma manifestação de médicos "vestidos com bata branca" que está marcada para esta tarde frente ao Ministério da Saúde.
Mal ouviu falar em greve dos médicos, o ministro suspendeu as negociações. Mas à medida que o protesto ganhava corpo foi , a conta-gotas, enunciando cedências e repetindo apelos ao diálogo.
Os sindicatos que começaram por marcar a greve por causa do concurso para médicos tarefeiros, acabaram com numa lista de 19 reivindicações: como a contratação colectiva; revisão da tabela salarial ou regulamentação do acto médico; também há reivindicações vagas como medidas de austeridade justas, o fim da deterioração dos serviços e saúde ou a valorização do trabalho.
Da lista não consta, no entanto, o fim das novas regras que obrigam a receitar mais medicamentos genéricos, mas a Ordem dos Médicos admite que é um dos motivos.
Enquanto a Federação Nacional do Médicos deu sinais de aceitar suspender a greve mediante uma intervenção do primeiro-ministro, o Sindicato Independente dos Médicos - dirigido por um militante do PSD - defendeu que Passos Coelho não deve substituir Paulo Macedo.
In RR
Peça de Pedro Mesquita
Apenas as urgências e os tratamentos essenciais estão garantidos.
Os sindicatos dos médicos apelam aos utentes para não se deslocarem aos hospitais e centros de saúde. 11-07-2012 6:50
Utentes compreendem greve dos médicos
Bastonário dos Médicos culpa ministro da Saúde pela greve
Governo e sindicatos não conseguiram chegar a acordo e hoje espera-se que sejam adiadas cerca de cinco mil cirurgias programadas e 400 mil consultas. Os médicos cumprem hoje o primeiro de dois dias de greve, durante os quais os serviços públicos de saúde vão funcionar como se fosse fim de semana ou feriado.
Um dos pontos altos deste protesto é uma manifestação de médicos "vestidos com bata branca" que está marcada para esta tarde frente ao Ministério da Saúde.
Mal ouviu falar em greve dos médicos, o ministro suspendeu as negociações. Mas à medida que o protesto ganhava corpo foi , a conta-gotas, enunciando cedências e repetindo apelos ao diálogo.
Os sindicatos que começaram por marcar a greve por causa do concurso para médicos tarefeiros, acabaram com numa lista de 19 reivindicações: como a contratação colectiva; revisão da tabela salarial ou regulamentação do acto médico; também há reivindicações vagas como medidas de austeridade justas, o fim da deterioração dos serviços e saúde ou a valorização do trabalho.
Da lista não consta, no entanto, o fim das novas regras que obrigam a receitar mais medicamentos genéricos, mas a Ordem dos Médicos admite que é um dos motivos.
Enquanto a Federação Nacional do Médicos deu sinais de aceitar suspender a greve mediante uma intervenção do primeiro-ministro, o Sindicato Independente dos Médicos - dirigido por um militante do PSD - defendeu que Passos Coelho não deve substituir Paulo Macedo.
In RR
Editado pela última vez por Lion_Heart em 27/7/2012 7:23, num total de 1 vez.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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