Agência de rating europeia
A notícia é de Abril mas fica bem neste tópico
Empresa anuncia criação de agência de rating europeia
A empresa alemã de consultoria Roland Berger anunciou esta quinta-feira, em comunicado, a criação próxima de uma agência europeia de notação financeira, depois de negociações com o sector financeiro terem garantido compromissos suficientes aos investidores.
26 Abril 2012
Há muito que a Roland Berger desenvolve esforços para a criação de uma empresa europeia de rating, independente dos governos, o que representa uma mudança num mercado que é visto como sendo dominado pelos norte-americanos.
A empresa garantiu, através de um comunicado, que "uma agência global de rating, de origem europeia, está em vias de ser estabelecida".
O gestor do projecto, Markus Krall, disse que a empresa está envolvida na obtenção de financiamento e vai estabelecer o quadro institucional da nova entidade para ser independente.
A Roland Berger não identificou as empresas que se comprometeram a apoiar o projecto.
O mercado da notação financeira é dominado por três agências, a Moody's, a Standard & Poor's e a Fitch.
A Moody's tem entre os seus accionistas o designado mago do Omaha, Warren Buffet, que possui 12,47 por cento do capital, através da Berkshire Hathaway, seguido pela Capital World Investors, com 12,38 por cento. A soma das participações dos dez principais fundos de investimento que investiram na agência totaliza 20,31 por cento.
A Standard & Poor's tem sido uma divisão do universo empresarial da McGraw-Hill. Aqui encontra-se novamente a Capital World Investors como accionista de referência, no caso o maior, com 12,2 por cento, seguido pela Black Rock, com 5,44 por cento. O presidente possui 4,7 por cento.
Por sua vez, a Fitch é detida em 60 por cento pela francesa Fimalac, com os restantes 40 por cento a pertencer ao grupo norte-americano Hearst.
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx? ... 0000000011
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_urbanista_ Escreveu:Agência portuguesa já pode atribuir rating a dívida de países da UE
Alexandra Brito
26/08/11 13:10
A CMVM acaba de anunciar que concedeu o registo à Companhia Portuguesa de Rating, SA (CPR) em sintonia com a legislação europeia.
A agência portuguesa passa a poder exercer a actividade de notação de risco ao abrigo das novas regras comunitárias. "A CMVM já notificou esta deliberação à Autoridade Europeia dos Mercados de Valores Mobiliários (ESMA), que centraliza a nível europeu o registo e, desde 1 de Julho, também a supervisão das agências de rating", refere o comunicado da CMVM.
Desta forma, a Companhia Portuguesa de Rating, presidida por José Poças Esteves, poderá fazer notações sobre a dívida soberana de qualquer Estado Membro da União Europeia. Em declarações recentes ao Diário Económico, o responsável da CPR admitia que a "concessão do registo como agência de ‘rating' pela ESMA permitirá à CPR potenciar a sua actividade, já que lhe dará outra visibilidade a nível internacional e permitirá que diversos investidores usem os seus ratings para efeitos legais e regulamentares".
Tenho alguma (leia-se: muita) curiosidade de saber qual o primeiro país cuja dívida eles vão classificar...

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Agência portuguesa já pode atribuir rating a dívida de países da UE
Alexandra Brito
26/08/11 13:10
A CMVM acaba de anunciar que concedeu o registo à Companhia Portuguesa de Rating, SA (CPR) em sintonia com a legislação europeia.
A agência portuguesa passa a poder exercer a actividade de notação de risco ao abrigo das novas regras comunitárias. "A CMVM já notificou esta deliberação à Autoridade Europeia dos Mercados de Valores Mobiliários (ESMA), que centraliza a nível europeu o registo e, desde 1 de Julho, também a supervisão das agências de rating", refere o comunicado da CMVM.
Desta forma, a Companhia Portuguesa de Rating, presidida por José Poças Esteves, poderá fazer notações sobre a dívida soberana de qualquer Estado Membro da União Europeia. Em declarações recentes ao Diário Económico, o responsável da CPR admitia que a "concessão do registo como agência de ‘rating' pela ESMA permitirá à CPR potenciar a sua actividade, já que lhe dará outra visibilidade a nível internacional e permitirá que diversos investidores usem os seus ratings para efeitos legais e regulamentares".
Alexandra Brito
26/08/11 13:10
A CMVM acaba de anunciar que concedeu o registo à Companhia Portuguesa de Rating, SA (CPR) em sintonia com a legislação europeia.
A agência portuguesa passa a poder exercer a actividade de notação de risco ao abrigo das novas regras comunitárias. "A CMVM já notificou esta deliberação à Autoridade Europeia dos Mercados de Valores Mobiliários (ESMA), que centraliza a nível europeu o registo e, desde 1 de Julho, também a supervisão das agências de rating", refere o comunicado da CMVM.
Desta forma, a Companhia Portuguesa de Rating, presidida por José Poças Esteves, poderá fazer notações sobre a dívida soberana de qualquer Estado Membro da União Europeia. Em declarações recentes ao Diário Económico, o responsável da CPR admitia que a "concessão do registo como agência de ‘rating' pela ESMA permitirá à CPR potenciar a sua actividade, já que lhe dará outra visibilidade a nível internacional e permitirá que diversos investidores usem os seus ratings para efeitos legais e regulamentares".
será efeito da hipótese da Europa lhes poder
fazer concorrência???
Standard & Poor's juge stable la perspective des notes souveraines de la France et de la Grande Bretagne et ne prévoit pas de les déclasser au cours des deux prochaines années, a déclaré mardi le directeur des notations de l'agence en Europe.Reuters.com
fazer concorrência???
Standard & Poor's juge stable la perspective des notes souveraines de la France et de la Grande Bretagne et ne prévoit pas de les déclasser au cours des deux prochaines années, a déclaré mardi le directeur des notations de l'agence en Europe.Reuters.com
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entidades que representam mais de 55 das receitas dos servicos da CPR
http://www.cprating.pt/1.0apres/pdf/1.7 ... N_2010.pdf
nao fazia ideia que estas empresas tinham rating pela agencia portuguesa xD
http://www.cprating.pt/1.0apres/pdf/1.7 ... N_2010.pdf
nao fazia ideia que estas empresas tinham rating pela agencia portuguesa xD
List of credit rating agencies
Agencies that assign credit ratings for corporations include:
A. M. Best (U.S.)
Baycorp Advantage (Australia)
Capital Standards Rating (Kuwait)[34]
Credo line (Ukraine)
Dagong Global (People's Republic of China)
Dominion Bond Rating Service (Canada)
Egan-Jones Rating Company (U.S.)
Fitch Ratings (Dual-headquartered U.S./UK)
ICRA Limited (India)
Japan Credit Rating Agency, Ltd. (Japan)[35]
Moody's Investors Service (U.S.)
Muros Ratings[36] (Russia alternative rating agency)
Standard & Poor's (U.S.)
Weiss Ratings (U.S.)
There are no notable European CRAs, except for Fitch, 80% of which is owned by FIMALAC, a French firm.
Fonte: wikipedia
Agencies that assign credit ratings for corporations include:
A. M. Best (U.S.)
Baycorp Advantage (Australia)
Capital Standards Rating (Kuwait)[34]
Credo line (Ukraine)
Dagong Global (People's Republic of China)
Dominion Bond Rating Service (Canada)
Egan-Jones Rating Company (U.S.)
Fitch Ratings (Dual-headquartered U.S./UK)
ICRA Limited (India)
Japan Credit Rating Agency, Ltd. (Japan)[35]
Moody's Investors Service (U.S.)
Muros Ratings[36] (Russia alternative rating agency)
Standard & Poor's (U.S.)
Weiss Ratings (U.S.)
There are no notable European CRAs, except for Fitch, 80% of which is owned by FIMALAC, a French firm.
Fonte: wikipedia
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Isto já toda a gente sabia. Este "afinal" do título parece denotar que o jornalista, David Almas, é que só agora descobriu isso.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
Fitch Ratings - Afinal uma agência é europeia
22 Julho 2011 | 07:00
David Almas
A francesa Fimalac controla 60% do grupo Fitch. O resto pertence ao grupo de "media" Hearst.
"É necessário estabelecer uma agência de 'rating' europeia independente", disse Guido Westerwelle, ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, aos jornalistas em Berlim, apenas uma hora depois de a Moody's ter reduzido a classificação da dívida portuguesa. Westerwelle esqueceu-se que há uma empresa de "rating" independente que, na prática, é francesa.
A Fimalac, uma sociedade criada pelo empresário francês Marc Ladreit de Lacharrière, controla 60% do capital da Fitch. Lacharrière não é um desconhecido, pelo menos em França, onde é o 14º homem mais rico, segundo a "Forbes" e faz parte de vários conselhos de administração de empresas francesas, como a Renault, o Canal Plus e a L'Óreal (na qual chegou a presidente executivo). É, inclusivamente, um dos membros do conselho consultivo do Banco de França. Embora a direcção executiva da Fitch Ratings pertença a Stephen Joynt, Lacharrière é o "chairman".
No início de 2006, a Fimalac controlava todo o capital da Fitch, mas, nesse ano e em 2009, o grupo francês vendeu um total de 40% do capital ao grupo Hearst, um dos maiores na área da comunicação social americana. A última venda avaliou a Fitch em 1,5 mil milhões de euros.
As acções da Fimalac são o melhor veículo para investir na Fitch Ratings, porque dois terços da facturação do grupo francês têm origem nessa unidade. Apesar disso, as receitas da venda de parte da participação à Hearst está a ser aplicada na diversificação do negócio da Fimalac. Nos últimos meses, o grupo investiu em produtores e casas de espectáculos, bem como em hotéis.
Fimalac
Bolsa: Euronext Paris
Preço/lucros: 22,48x
Taxa de dividendos: 5,32%
Rendibilidade 12 meses: -6,66%
22 Julho 2011 | 07:00
David Almas
A francesa Fimalac controla 60% do grupo Fitch. O resto pertence ao grupo de "media" Hearst.
"É necessário estabelecer uma agência de 'rating' europeia independente", disse Guido Westerwelle, ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, aos jornalistas em Berlim, apenas uma hora depois de a Moody's ter reduzido a classificação da dívida portuguesa. Westerwelle esqueceu-se que há uma empresa de "rating" independente que, na prática, é francesa.
A Fimalac, uma sociedade criada pelo empresário francês Marc Ladreit de Lacharrière, controla 60% do capital da Fitch. Lacharrière não é um desconhecido, pelo menos em França, onde é o 14º homem mais rico, segundo a "Forbes" e faz parte de vários conselhos de administração de empresas francesas, como a Renault, o Canal Plus e a L'Óreal (na qual chegou a presidente executivo). É, inclusivamente, um dos membros do conselho consultivo do Banco de França. Embora a direcção executiva da Fitch Ratings pertença a Stephen Joynt, Lacharrière é o "chairman".
No início de 2006, a Fimalac controlava todo o capital da Fitch, mas, nesse ano e em 2009, o grupo francês vendeu um total de 40% do capital ao grupo Hearst, um dos maiores na área da comunicação social americana. A última venda avaliou a Fitch em 1,5 mil milhões de euros.
As acções da Fimalac são o melhor veículo para investir na Fitch Ratings, porque dois terços da facturação do grupo francês têm origem nessa unidade. Apesar disso, as receitas da venda de parte da participação à Hearst está a ser aplicada na diversificação do negócio da Fimalac. Nos últimos meses, o grupo investiu em produtores e casas de espectáculos, bem como em hotéis.
Fimalac
Bolsa: Euronext Paris
Preço/lucros: 22,48x
Taxa de dividendos: 5,32%
Rendibilidade 12 meses: -6,66%
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Merkel defende criação de agência europeia de notação
17.07.2011 - 18:11 Por Agências
A chanceler alemã Angela Merkel defendeu este domingo que a Europa deveria criar, “médio prazo”, a sua própria agência de notação financeira, dando o exemplo a China, que tem a sua agência de rating.
Merkel, que falava em entrevista ao canal de televisão público ARD, considerou que “é importante, a médio prazo, que a Europa tenha também uma agência de notação”, argumentando que uma tal agência deveria ser criada pela “economia europeia” e não pelos estados europeus.
"Não houve ainda e por agora o interesse da economia" para criar uma agência como essa, e "é uma falha", continuou Merkel, dando depois como exemplo a China. "Os chineses têm agora uma agência de notação. E eu gostaria que a economia europeia criasse uma agência", acrescentou.
As três grandes agências de notação financeiras - Moody's, Standard and Poor's e Fitch – têm sido fortemente criticadas depois de terem colocado o rating de Portugal na categoria “lixo”, uma situação que poderá agravar a crise da dívida na Zona Euro.
Última actualização às 19h15
17.07.2011 - 18:11 Por Agências
A chanceler alemã Angela Merkel defendeu este domingo que a Europa deveria criar, “médio prazo”, a sua própria agência de notação financeira, dando o exemplo a China, que tem a sua agência de rating.
Merkel, que falava em entrevista ao canal de televisão público ARD, considerou que “é importante, a médio prazo, que a Europa tenha também uma agência de notação”, argumentando que uma tal agência deveria ser criada pela “economia europeia” e não pelos estados europeus.
"Não houve ainda e por agora o interesse da economia" para criar uma agência como essa, e "é uma falha", continuou Merkel, dando depois como exemplo a China. "Os chineses têm agora uma agência de notação. E eu gostaria que a economia europeia criasse uma agência", acrescentou.
As três grandes agências de notação financeiras - Moody's, Standard and Poor's e Fitch – têm sido fortemente criticadas depois de terem colocado o rating de Portugal na categoria “lixo”, uma situação que poderá agravar a crise da dívida na Zona Euro.
Última actualização às 19h15
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vultur Escreveu:http://octopedia.blogspot.com/
Sexta-feira, 8 de Julho de 2011
Criação de uma agência de rating europeia: o lifting da credibilidade
A criação de uma agência de rating europeia não passa de uma manobra de diversão para nos fazer crer na isenção de uma nova agência, que na realidade será manipulada pelos mesmo actores de sempre, os grandes grupos financeiros mundiais.
Pode até parecer genuína a reacção de Durão Barroso perante o corte do rating de Portugal pela Moody's, mas esta desculpa chega mesmo no momento certo para anunciar a criação de uma agência de rating europeia. Na realidade tudo estava planeado desde há muito tempo para que isto acontecesse.
O jornal "i" revela na sua edição de hoje, que "a Comissão Europeia está a trabalhar há seis meses num plano para constituir uma agência de rating europeia. Michel Barnier, comissário europeu do Mercado Único e Serviços - responsável pelas áreas de regulação e supervisão dos serviços financeiros e agências de rating -, está a liderar o processo no seio do braço executivo da União Europeia".
Esta agência europeia de rating terá o financiamento do Banco Central Europeu (BCE) que como sabemos é um órgão dependente dos grandes grupos financeiros. Nestas condições, é impossível não ver aqui um conflito de interesses potencial, do mesmo tipo daquele que agora apontam às agências americanas.
Portanto a criação de uma agência de rating europeia não irá resolver esse problema antes pelo contrário.
Outra questão é a nomeação dos responsáveis por essa agência. Pelo que tudo indica essa será feita pela Comissão Europeia, órgão composto por pessoas não-eleitas democraticamente, "sugeridas" pelo clube de Bilderberg e ao serviço da finança mundial.
Na realidade uma agência de rating europeia não vai servir para legitimar a existência de tais agência. Se for uma agência pública a sua imparcialidade será posta em causa pelos estados europeus que ela notar, se for privada a sua origem europeia não garante que as suas notas serão mais justas que as das actuais agência. Não esquecer que, apesar de serem suspeitas aos olhos de muitos pela sua origem anglo-saxónica, o principal accionista da Fitch é francês, trata-se de Fimalac, do grupo de Marc Ladreit de Lacharrière.
O que é preciso é por fim a este sistema de notação, seja ele o actual ou através do "lifting" da criação de uma agência dita europeia, controlada pelos mesmos actores.
Mas se temos um BCE, porque não ter uma agência também europeia, independentemente das outras poderem existir?
Em relação às agências fazerem notações sobre qualquer organismo público, é que não faz sentido, porque essas avaliações são dependentes da notação do estado... o que concordo com o presidente da câmara de Lisboa...
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Sexta-feira, 8 de Julho de 2011
Criação de uma agência de rating europeia: o lifting da credibilidade
A criação de uma agência de rating europeia não passa de uma manobra de diversão para nos fazer crer na isenção de uma nova agência, que na realidade será manipulada pelos mesmo actores de sempre, os grandes grupos financeiros mundiais.
Pode até parecer genuína a reacção de Durão Barroso perante o corte do rating de Portugal pela Moody's, mas esta desculpa chega mesmo no momento certo para anunciar a criação de uma agência de rating europeia. Na realidade tudo estava planeado desde há muito tempo para que isto acontecesse.
O jornal "i" revela na sua edição de hoje, que "a Comissão Europeia está a trabalhar há seis meses num plano para constituir uma agência de rating europeia. Michel Barnier, comissário europeu do Mercado Único e Serviços - responsável pelas áreas de regulação e supervisão dos serviços financeiros e agências de rating -, está a liderar o processo no seio do braço executivo da União Europeia".
Esta agência europeia de rating terá o financiamento do Banco Central Europeu (BCE) que como sabemos é um órgão dependente dos grandes grupos financeiros. Nestas condições, é impossível não ver aqui um conflito de interesses potencial, do mesmo tipo daquele que agora apontam às agências americanas.
Portanto a criação de uma agência de rating europeia não irá resolver esse problema antes pelo contrário.
Outra questão é a nomeação dos responsáveis por essa agência. Pelo que tudo indica essa será feita pela Comissão Europeia, órgão composto por pessoas não-eleitas democraticamente, "sugeridas" pelo clube de Bilderberg e ao serviço da finança mundial.
Na realidade uma agência de rating europeia não vai servir para legitimar a existência de tais agência. Se for uma agência pública a sua imparcialidade será posta em causa pelos estados europeus que ela notar, se for privada a sua origem europeia não garante que as suas notas serão mais justas que as das actuais agência. Não esquecer que, apesar de serem suspeitas aos olhos de muitos pela sua origem anglo-saxónica, o principal accionista da Fitch é francês, trata-se de Fimalac, do grupo de Marc Ladreit de Lacharrière.
O que é preciso é por fim a este sistema de notação, seja ele o actual ou através do "lifting" da criação de uma agência dita europeia, controlada pelos mesmos actores.
Sexta-feira, 8 de Julho de 2011
Criação de uma agência de rating europeia: o lifting da credibilidade
A criação de uma agência de rating europeia não passa de uma manobra de diversão para nos fazer crer na isenção de uma nova agência, que na realidade será manipulada pelos mesmo actores de sempre, os grandes grupos financeiros mundiais.
Pode até parecer genuína a reacção de Durão Barroso perante o corte do rating de Portugal pela Moody's, mas esta desculpa chega mesmo no momento certo para anunciar a criação de uma agência de rating europeia. Na realidade tudo estava planeado desde há muito tempo para que isto acontecesse.
O jornal "i" revela na sua edição de hoje, que "a Comissão Europeia está a trabalhar há seis meses num plano para constituir uma agência de rating europeia. Michel Barnier, comissário europeu do Mercado Único e Serviços - responsável pelas áreas de regulação e supervisão dos serviços financeiros e agências de rating -, está a liderar o processo no seio do braço executivo da União Europeia".
Esta agência europeia de rating terá o financiamento do Banco Central Europeu (BCE) que como sabemos é um órgão dependente dos grandes grupos financeiros. Nestas condições, é impossível não ver aqui um conflito de interesses potencial, do mesmo tipo daquele que agora apontam às agências americanas.
Portanto a criação de uma agência de rating europeia não irá resolver esse problema antes pelo contrário.
Outra questão é a nomeação dos responsáveis por essa agência. Pelo que tudo indica essa será feita pela Comissão Europeia, órgão composto por pessoas não-eleitas democraticamente, "sugeridas" pelo clube de Bilderberg e ao serviço da finança mundial.
Na realidade uma agência de rating europeia não vai servir para legitimar a existência de tais agência. Se for uma agência pública a sua imparcialidade será posta em causa pelos estados europeus que ela notar, se for privada a sua origem europeia não garante que as suas notas serão mais justas que as das actuais agência. Não esquecer que, apesar de serem suspeitas aos olhos de muitos pela sua origem anglo-saxónica, o principal accionista da Fitch é francês, trata-se de Fimalac, do grupo de Marc Ladreit de Lacharrière.
O que é preciso é por fim a este sistema de notação, seja ele o actual ou através do "lifting" da criação de uma agência dita europeia, controlada pelos mesmos actores.
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The Mechanic Escreveu:
• Raters - são as pessoas que trabalham nessas agências.



Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
UE já está a trabalhar na criação de agência de rating
2011-07-08 13:09
Agencia Financeira
A possibilidade de vir a ser criada uma agência de rating europeia parece ser já mais real. A Comissão Europeia já está a trabalhar no assunto, analisando esse cenário para que exista um melhor equilíbrio entre as visões continentais sobre o desempenho da economia.
«Os trabalhos estão a decorrer e serão concluídos até ao Outuno», adiantou o comissário europeu para os Assuntos Económicos, Olli Rehn, ao jornal finlandês Helsingin Sanomat, citado pela agência Dow Jones.
Para o comissário, é «problemático» as três principais agências de notação financeira à escala global serem norte-americanas.
É que, por estarem baseadas lá, Moody`s, Standard & Poor`s e Fitch «olham para a actividade económica na Zona do Euro de uma forma ligeiramente diferente do que fazemos aqui».
As declarações de Olli Rehn surgem na semana em que a Moody`s atirou o rating de Portugal para o «lixo». A decisão mereceu críticas não só de Portugal, como das instâncias europeias.
2011-07-08 13:09
Agencia Financeira
A possibilidade de vir a ser criada uma agência de rating europeia parece ser já mais real. A Comissão Europeia já está a trabalhar no assunto, analisando esse cenário para que exista um melhor equilíbrio entre as visões continentais sobre o desempenho da economia.
«Os trabalhos estão a decorrer e serão concluídos até ao Outuno», adiantou o comissário europeu para os Assuntos Económicos, Olli Rehn, ao jornal finlandês Helsingin Sanomat, citado pela agência Dow Jones.
Para o comissário, é «problemático» as três principais agências de notação financeira à escala global serem norte-americanas.
É que, por estarem baseadas lá, Moody`s, Standard & Poor`s e Fitch «olham para a actividade económica na Zona do Euro de uma forma ligeiramente diferente do que fazemos aqui».
As declarações de Olli Rehn surgem na semana em que a Moody`s atirou o rating de Portugal para o «lixo». A decisão mereceu críticas não só de Portugal, como das instâncias europeias.
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Ó Mocho...vamos lá manter isto na seriedade, antes que o topico descambe ( fonix...ao que isto chegou, que eu é que tenho de manter a seriedade no Caldeirão !! ...sinais do Apocalipse...)
Este artigo tambem tem umas coisas interessantes . Tem umas coisas que podiam estar melhor elaboradas , mas tambem resume/elucida sobre várias outras coisas :
Este artigo tambem tem umas coisas interessantes . Tem umas coisas que podiam estar melhor elaboradas , mas tambem resume/elucida sobre várias outras coisas :
Glossário do mundo das agências de rating
• AR - abreviatura de agências de rating
• SEC - abreviatura de Securities and Exchange Commission, uma espécie de entidade reguladora americana, uma espécie de CMVM em Portugal
• O que é uma agência de rating - uma empresa de notação de risco de crédito que emite uma opinião sobre a capacidade de um Estado ou empresa para pagar as suas dívidas
• Raters - são as pessoas que trabalham nessas agências.
• O que diz a lei - pela lei americana da liberdade de expressão as agências de rating não podem ser punidas uma vez que apenas emitem opinião. Não se pode penalizar quem prevê mal ou emite opiniões erradas. A teia da impunidade foi criada, no entanto, no dia em que se começar a exigir responsabilidade pelas suas classificações as coisas podem mudar de figurino. Portanto as opiniões não têm legitimidade democrática mas impõem-se no mundo inteiro como sendo verdades absolutas.
• Rating - é a opinião da agência quanto à capacidade do emissor em cumprir com os seus débitos.
• Classificações - vão de AAA a D
• Qual o método de trabalho - as classificações resultam de trabalho de análises de informação e de opiniões de académicos, autoridades, especialistas e jornalistas.
"Agências de rating" vs "técnicos contabilistas" (opinion makers vs peritos)
Aquilo que fazem as "agências de rating" é pegar em informação que é pública e redigem relatórios de classificações equiparáveis a uma página de opinião ou a um editorial de jornal. Como é que a opinião sem rigor destes "monstros" ganhou peso nos mercados?
Há uma norma de 77 anos que estipula que as pessoas que elaboram os relatórios das "agências de rating" não são peritos, logo estão protegidas pela liberdade de expressão da constituição americana. Ou seja, segundo esta lei, as "agências de rating" são impunes e não podem ser criticadas. Aquilo que fazem é emitir opiniões com base em dados que podem ser falsos, manipulados ou tendenciosos. Podem, até, omitir informação, que foi o que sucedeu no falido Lehman Brothers.
Em contraste os técnicos contabilistas (ou TOC) como são definidos pela lei como peritos podem ser punidos e responsabilizados pelos dados que emitem pois já não estão protegidos pela tal liberdade de expressão.
Portanto as "agências de rating" não passam de opinion makers que espalham boatos. Ganharam peso nos mercados podendo manipular e viciar a opinião generalizada favorecendo ou desfavorecendo terceiros (incluíndo países) consoante os seus interesses que escondem.
Conflito de interesses, manipulação de informação, tendencialismo anglo-saxónico, falta de concorrência e crimes de insider trading
A SEC definiu estas 3 agências rating como padrão de qualidade do risco de crédito (o que não deixa de ser caricato é que são os americanos que controlam estas 3 agências, e coloca em questão a falta de independência). Nunca estas 3 AR baixam o rating de EUA e Reino Unido, por norma dizem que revêm em baixo mas nunca baixam enquanto que nas avaliações de países europeus são implacáveis. A SEC é acusada de não ser rigorosa no acompanhamento às AR, de negligenciar o seu dever de supervisão e de não regular o sistema. Será que a culpa é dos auditores que certificam as contas das entidades emitentes? Não parece...há demasiadas coincidências. Os esquemas de favorecimentos de clientes emitentes ajudou as AR a lucrarem muito dinheiro.
Exemplo: nos títulos de dívida do subprime as AR davam ratings positivos a recomendar a sua compra, e eram pagas pelos bancos que emitiam e vendiam esses hedgefunds tóxicos do subprime. Portanto foram colaborantes neste crime financeiro ao alimentarem a crise hipotecária recebendo em troca pagamentos pelas suas avaliações sobrevalorizadas. Em 2007 40% das receitas das AR vêm de análises a esses hedgefunds.
Afinal quantos corretores e bancos não ganharam com a manipulação da informação que essas "agências de rating" criaram. E se esses bancos detinham informação e a omitiram ou mentiram com vista a lucrarem pode considerar-se um crime de insider trading idêntico ao "casino das bolsas".
Como explicar que se vá de "AAA" a "lixo" num ápice? Porque se muda de um dia para o outro o rating de um país como a "Islândia".
Quanto vale a palavra das AR numa economica mundial tipo casino?
A economia mundial, quer sejam empresas, bancos ou estados de países, está à mercê da opinião subjectiva e dos interesses ilícitos das trituradoras "agências de rating"? Se assim for estamos perante uma economia de casino e de especulação. Uma economia à mercê da palavra de um bando de opinion-makers.
E qual o papel dos media?
E porque dão os media tanto relevo a artigos de opinião? Porque dão relevância a "opiniões" esquecendo-se que os factos são mais importantes? Porque se limitam a passar a palavra de artigos de opinion-makers sem terem qualquer sentido crítico. Os media são os propagandistas de uma máquina de opinion-makers.
O papel dos media deveria ser mais responsável e pedagógico em vez de se limitarem a serem um mero veículo que passa-a-palavra (por vezes duvidosa) e vicia a opinião pública.
Nos media impera o princípio de que tantas vezes se diz uma mentira até se esperar que as pessoas pensem que é verdade.
O exemplo da Islândia
Avaliação de várias "agências de rating" na véspera da queda da Islândia : AAA
Por estranho que pareça davam a Islândia como um país de boa saúde financeira.
Afinal qual foi o critério? O critério de especuladores...que se calhar obtiveram mais-valias à custa da desgraça de um país.
A Islândia votou contra e decidiu não remeter o pagamento da dívida do banco para o povo inocente.
O país das fraudes (USA)
Depois da fraude americana de Al-Gore com a sua teoria de "aquecimento global", depois da fraude da pirâmide de Madoff aparece a fraude das "agências de rating". Na América enriquece-se à custa de vigarices e da desgraça alheia.
Crimes já punidos em tribunal
Quando a indústria tabaqueira foi obrigada a indemnizar terceiros também ninguém acreditava que tal pudesse suceder. O tempo há-de chegar. É criminoso que um bando de opinion-makers possa arruinar a economia de países sabendo e tendo consciência que está a divulgar dados errados de forma a lesar as pessoas desse país e beneficiar terceiros.
Mais queixas contra AR
Com a crise económica mundial aumentam as queixas. Começam a surgir vozes de pessoas lesadas pelas falcatruas de classificações "AAA" que afinal eram "lixo". Até agora ninguém conseguiu ganhar nos tribunais mas com o tempo a barreira há-de quebrar.
Vítimas que perderam títulos do banco ou fundos de pensões no Lehman Brothers põem em tribunal os gigantes de Wall Street. "Os culpados do desaparecimento das nossas poupanças são as agências de rating". Foram enganados com uma classificação AAA dada àquele banco. As possibilidades de sucesso em tribunal são escassas e os custos elevados, no entanto o dinheiro que as "agências de rating" gastam em tribunal pode acabar por ser superior às perdas desses mesmos clientes lesados.
Lucros das AR com as suas avaliações
A atribuição de notações altas é uma fonte de facturação das raters, ao impulsionarem as acções, aumentando as remunerações aos executivos. Quanto mais avaliações mais lucros. As empresas e estados pagam a essas agências milhões para as avaliarem, o que não deixa de ser caricato...uma vez que as agências deviam antes cobrar dinheiro aos investidores pelas suas opiniões e não aos emitentes. Países como Alemanha e França não pagam. Existe a dúvida se as AR atribuem notas a títulos de dívida sem autorização dos emitentes forçando-os a pagarem às AR.
Guerra psicológica do Dólar contra o Euro
Por norma as AR têm baixado o rating de países europeus mas nunca países como Reino Unido ou EUA que têm a maior dívida do mundo. Interesses indirectos, pois quando atacam países europeus atacam o euro. Preferem atacar o elo mais fraco. Os ratings em baixo dado a países europeus é uma forma de as AR atacarem o euro. De forma indirecta é um ataque da moeda dólar visto que as três AR são anglo-saxónicas. Só que a China juntou-se ao euro e não vai ser fácil derrubar...
Ausência de regulamentação financeira
• A lei Glass-Steagall - esta lei criada depois da grande depressão proibia os bancos dos EUA de fazerem investimentos de risco. Foi revogada por Clinton e proibiu, ainda, a criação de regulamentação do sector bancário daí até hoje, dando total liberdade.
• A ausência de iniciativa para a criação de uma regulamentação está a marcar de forma negativa o mandato de Obama.
Prejuízos e consequências causados por avaliações erradas
• Perda de capital para investidores induzidos em erro com avaliações sobrevalorizadas
• Mais valias por parte das agências de rating com possíveis crimes de insider trading e conflitos de interesse
• Provocamento de desemprego e de prejuízos sociais
• Arruinamento da economia de países atacando de forma indirecta a EU e o Euro
• Os cortes de rating têm um efeito de contágio, do ponto de vista estatístico e económico o que pode induzir a instabilidade financeira
• O congresso dos EUA já colocou as três AR entre os principais culpados pela crise financeira mundial
• Queda ou falência da economia de países, influenciando de forma indirecta os mercados
• As AR certificam dados fornecidos pelos emitentes, são intermediários de informação e nivelam as contas das cotadas que emitem dívida. Podem influenciar e falsear o valor de acções
Conclusão
Perante este cenário vale a pena colocar várias questões.
Quanto vale a palavra das "agências de rating" quando uma entidade vai do topo ao chão num ápice?
Qual o fundamento em que se baseiam as "agências de rating"?
E a grande questão: como descalçar esta bota de economia de casino que, muitas vezes, não tem fundamento rigoroso?
in economiadestaque.blogspot.com
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
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Alguém me consegue explicar a lógica desta idéia de que é "um ataque ao euro para valorizar o dólar" ? Não percebo este argumento.uma altura em que está em curso uma guerra cambial entre dólar, moedas emergentes e euro em que o objectivo é desvalorizar ao máximo as moedas nacionais para se tornarem mais competitivas, não vejo qual a lógica deste argumento. Não beneficia a Europa e,principalmente, a Alemanha de um euro menos valorizado? Não se queixam os brasileiros, indianos e por aí fora que o dólar está demasiado barato ? O ministro brasileiro declarou há tempos, inclusivamente, que está instalada uma guerra cambial.
Posso estar a ver mal a coisa e, por isso, gostava que alguém me explicasse. Em resumo, acho que podem usar muitos argumentos para atacar estas decisões das agências de rating ( favorecer quem aposta contra a dívida dos emergentes, p. ex) mas agora dizer que se trata de um ataque ao euro para o desvalorizar face ao dólar é que não me parece fazer sentido ...
Posso estar a ver mal a coisa e, por isso, gostava que alguém me explicasse. Em resumo, acho que podem usar muitos argumentos para atacar estas decisões das agências de rating ( favorecer quem aposta contra a dívida dos emergentes, p. ex) mas agora dizer que se trata de um ataque ao euro para o desvalorizar face ao dólar é que não me parece fazer sentido ...
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- Registado: 3/4/2008 11:50
pois é...
Elias Escreveu:urukai Escreveu:Ou então faz-se uma média do que já existe.
Com o A- da China, o lixo da América e um AAA da Europa, ficamos ali na linha de água que talvez seja aquilo que merecemos!
Esse AAA da Europa seria tudo menos isento
Tão isento como o "lixo" dos estados unidos...
Tal como já foi dito acima no meio termo entre os dois talvez estivesse a "verdade".
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- Registado: 29/11/2007 12:15
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Existem várias agências de ratings europeias, inclusivamente uma portuguesa (a Companhia Portuguesa de Rating).
http://www.defaultrisk.com/rating_agencies.htm
Não têm é uma grande visibilidade. Uma solução passaria por os países europeus contratarem apenas os serviços das agências europeias que já existem.
http://www.defaultrisk.com/rating_agencies.htm
Não têm é uma grande visibilidade. Uma solução passaria por os países europeus contratarem apenas os serviços das agências europeias que já existem.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
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Mas eu contesto as decisões da Moodys e quejandos.
Para mim caem todas no mesmo saco (as chinesas também que defendem a China). Por isso defendo uma a nível mundial.
Quanto aos price targets a minha posição é a mesma. O problema é que aos price targets toda a gente dá o desconto e ninguém liga (pelo menos é essa a minha percepção) e às agências de rating toda a gente atende e abana a cabeça com sinal de preocupação quando para mim são movidas, naturalmente, por interesses.
Para mim caem todas no mesmo saco (as chinesas também que defendem a China). Por isso defendo uma a nível mundial.
Quanto aos price targets a minha posição é a mesma. O problema é que aos price targets toda a gente dá o desconto e ninguém liga (pelo menos é essa a minha percepção) e às agências de rating toda a gente atende e abana a cabeça com sinal de preocupação quando para mim são movidas, naturalmente, por interesses.
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