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Caldeirão da Bolsa

"Chegou a hora de uma federação europeia"

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Texano Bill » 1/7/2012 19:25

Lion_Heart Escreveu:Quando alguns falam aqui de Federação estão a falr de?

Algo como so Estado Unido de Mexico? Estados Unidos América?

Ou uma coisa hibrida qq ?


A coisa híbrida já nós somos :lol:
Acho que muita gente pensa na Suíça, pois apesar de ter várias culturas e línguas, é um país governável em que o executivo é formado por uma coligação de partidos e tem uma série de mecanismos de exercer a democracia.
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por Lion_Heart » 1/7/2012 19:02

Quando alguns falam aqui de Federação estão a falr de?

Algo como so Estado Unido de Mexico? Estados Unidos América?

Ou uma coisa hibrida qq ?
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

Lion_Heart
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por EuroVerde » 1/7/2012 15:25

A saída da Grécia do euro iria provocar forte valorização do mesmo, não sei como é que existem gráficos a fornecer informações de colapso...

O fim do euro, sim, iria colocar bastante problema.
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por alexandre7ias » 1/7/2012 13:48

Primeiro-ministro britânico abre a porta a referendo sobre permanência na UE
Publicado hoje às 11:52

O primeiro-ministro britânico abriu a porta à realização de um referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, num artigo este domingo publicado pelo jornal "The Sunday Telegraph".
No texto, David Cameron mostra-se partidário de uma consulta à população sobre este assunto polémico, que divide os conservadores, quando o Reino Unido analisa o que lhe interessa e o que não tem interesse para o país na UE.

O chefe do Governo defende que é necessária uma "paciência tática e estratégica" já que a UE atravessa uma fase de mudanças profundas e o país deve garantir a defesa dos seus interesses, principalmente o acesso ao mercado único.

"Como nação comercial, o Reino Unido necessita de acesso direto aos mercados europeus e de ter voz acerca da forma como as regras desses mercados se escrevem", defendeu o líder conservador, para quem o principal interesse britânico na Europa é o potencial comercial.

David Cameron garantiu não estar de acordo com aqueles - principalmente dentro do Partido Conservador - que querem sair imediatamente da UE e reclamam um referendo imediato sobre a permanência, o que "não é do interesse do país".

Por outro lado, avisa que um resultado a favor de ficar na UE também fecharia a porta a longo prazo para os defensores do fim dos vínculos com a Europa.

O primeiro-ministro britânico mostra-se partidário de "renegociar" a relação com os parceiros europeus e insiste na ideia de que o Reino Unido deve estar presente nas negociações dos novos acordos relacionados com a crise do euro, de modo a defender os seus próprios interesses.

O líder está a ser pressionado pelo grupo eurocético do seu partido e alguns deputados escreveram uma carta a pedir-lhe para convocar um referendo sobre a UE.

Artigo parcial

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por alexandre7ias » 29/6/2012 13:03

Entrevista com Costas Lapavitsas
“O debate tem de passar de como resgatar o euro a como gerir a ruptura ordeira do euro”

29.06.2012 - 07:34 Ana Rita Faria

Foto: Yannis Behrakis/ Reuters (arquivo)


O Governo grego cairá em breve e a Grécia sai da moeda única até ao final do ano. Portugal que não se iluda: é o próximo da linha. Para o economista grego Costas Lapavitsas, só um plano Marshall pode salvar o euro.

Foi uma das vozes que se opôs, logo em 2010, ao acordo de resgate à Grécia e tem alimentado o debate europeu sobre a saída do país do euro e o colapso da moeda única. Costas Lapavitsas, professor de economia da SOAS (Escola de Estudos Africanos e Orientais da Universidade de Londres), acaba de publicar o livro Crisis in the eurozone (Crise na zona euro), em parceria com outros colegas do Research on Money and Finance (RMF) - um grupo de economistas, do qual faz parte o português Nuno Teles. Em entrevista por telefone ao PÚBLICO, o autor que tem influenciado as ideias do partido de esquerda radical, o Syriza, explica por que é que considera inevitável a desintegração da zona euro.

A Grécia formou um novo Governo. O pior já passou?

Não, de todo. Evitou-se o pior resultado, que seria uma saída caótica e violenta da Grécia da zona euro, no curto prazo. Mas este Governo, com o programa que tem de seguir, com as pessoas que o vão formar, não vai resolver a crise grega. Este Governo tem um período de vida curto.

Porquê?

Em primeiro lugar, porque o programa económico que vai seguir é basicamente o mesmo dos últimos dois anos e meio. É um programa com condições: austeridade, liberalização e privatização. Não correu bem até aqui e não vejo como pode resultar agora. Não vão conseguir nenhuma concessão significativa da União Europeia, no máximo um alargamento do prazo para as metas orçamentais. Se a Grécia continuar a aplicar este tipo de políticas, o caminho que se segue é de contracção e estagnação. Além disso, os políticos que formam este Governo são da velha escola. São os mesmos que colocaram o país nesta situação. Não estão habituados a trabalhar uns com os outros, a formar governos de coligação e a cooperar. Espero luta e fracções neste Governo.

O que vai acontecer então?

O Governo vai cair nos próximos meses e o partido de esquerda radical, o Syriza, será chamado a formar Governo e resgatar o país.

Mas o Syriza também diz querer manter o país no euro…

É verdade. Oficialmente, são muito defensores da ideia de manter a Grécia dentro da zona euro. Mas o Syriza também reconhece que há um limite até onde os gregos irão para manter o país dentro do euro. Se o que a zona euro lhes pedir para fazer for muito severo, vão recusar-se. Em última instância, isso irá significar a saída da Grécia do euro.

Isso acontecerá este ano?

Seria um milagre se a Grécia permanecer no euro no final do ano. Se a Grécia ficar e continuar a aplicar estas políticas, o futuro será muito mau para os gregos. A pobreza vai aumentar, o desemprego vai aumentar, não haverá futuro para os jovens. A economia vai estagnar durante anos. Será uma morte lenta. A Grécia tornar-se-á um país pobre, muito desigual, um país de velhos, pois os mais jovens sairão do país.

Se a Grécia sair, segue-se Portugal?

Sim. Não acho que Portugal tenha futuro dentro do euro. Sei que os portugueses acreditam que possa ser diferente com eles, mas estão a iludir-se. Portugal teve 10 a 15 anos de estagnação. A economia é fraca, não pode sobreviver facilmente dentro do euro. Portugal não pode sobreviver na união monetária com algum tipo de dinamismo. O que vale para a Grécia vale para Portugal. E o mesmo para Espanha. A Espanha não conseguirá recuperar facilmente nesta união monetária.

Mas, como diz no seu novo livro, a zona euro pode mudar…

Mas não pode mudar rapidamente. Seriam precisas mudanças estruturais dramáticas e profundas. As eurobonds, a intervenção do BCE, todas estas coisas que foram discutidas várias vezes são superficiais. Não podem resolver a crise e não podem ser introduzidas sem mudanças estruturais prévias. A Alemanha e a senhora Merkel estão certos em serem cépticos quanto a isso. O que a Europa precisa é de um plano Marshall.

Mas isso é precisamente o que a Alemanha não quer…

Exacto. Mas é o que a Grécia, Portugal e a Espanha precisam, para aumentar a produtividade do trabalho e tornarem-se mais competitivos. A Comissão Europeia e o FMI já entenderam que esse é o problema. Mas a maneira como o estão a tentar resolver é destruindo os custos laborais e os salários. Esta é a maneira mais brutal e menos efectiva de o fazer. Não vai funcionar, não só porque é violenta na destruição dos rendimentos das pessoas, mas também porque os salários da Alemanha permanecem muito baixos. Sem um plano Marshall, a periferia não tem hipótese.

O que seria esse plano?

Seria um investimento massivo proveniente de fundos do centro europeu, mas também know-how, profissionais qualificados, novos mecanismos institucionais. Um cenário diferente para criar capacidade produtiva na periferia e aumentar a produtividade do trabalho. Para isso, é preciso uma mudança de política económica e filosofia económica na Alemanha. A Alemanha criou uma economia que é internamente fraca. As pessoas não percebem isso, pensam que a economia germânica é muito forte. Mas não é. A procura doméstica está permanentemente deprimida, os salários são baixos, as pequenas empresas alemãs têm dificuldades em sobreviver. É uma economia que sobrevive contando dinheiro e gerindo-se de uma forma muito apertada. É muito bem-sucedida no que toca às exportações, porque mantém salários baixos. Este modelo pode resultar para os bancos e grandes empresas na Alemanha, mas não funciona para os cidadãos alemães e certamente não funciona para a união monetária.

Está a dizer que o euro não é apenas mau para a periferia, mas para a própria Alemanha?

Exactamente. O euro foi muito mau para os cidadãos alemães e eles sabem-no. É por isso que não querem fazer sacrifícios. Os alemães viveram durante 15 anos sob uma forte restrição salarial por causa do euro. Por isso, quando se diz que os alemães têm de pagar, eles zangam-se. A Alemanha tem de mudar o seu modelo económico, fortalecendo a procura interna, deixando de prestar tanta atenção às exportações e reequilibrando assim toda a união monetária. Ou seja, é preciso um plano Marshall para a periferia e um reequilíbrio da economia alemã.

Isso bastaria?

Há o primeiro passo essencial: o perdão da dívida. A dívida acumulada na união monetária é enorme, tanto pública como privada. É uma dívida nunca será paga e um enorme fardo sobre a economia. A Europa precisa de se livrar dessa dívida. Há duas maneiras de o fazer: uma é através de uma reestruturação, outra é através da inflação, que gradualmente iria diminuir esse fardo. Além disso, é preciso um sistema bancário unificado na Europa.

Vê os líderes europeus a chegarem a acordo para essas mudanças?

Não. Uma vez que se começa a ir tão fundo, percebe-se quão complicada e difícil seria essa transformação. Realisticamente, não vejo estas mudanças a serem implementadas.

Então o colapso do euro é inevitável?

Acho que alguma espécie de ruptura violenta é inevitável. Que forma irá assumir, não sei. Ninguém sabe, porque, até certo ponto, isso dependerá dos acontecimentos. De quem irá sair primeiro e como.

Mas não teme também as consequências que uma saída do euro teria na Grécia ou em Portugal?

Estou muito preocupado com isso e, de certa forma, também estou muito zangado com as pessoas que criaram este incrível mecanismo e puseram as nações europeias nele, sem pensarem no que significaria sair dele. Sair do euro será muito doloroso, para a Grécia, para Portugal, para Espanha, para quem quer que seja. Se o euro colapsar completamente, será uma catástrofe para a Europa. Por isso, se os líderes europeus têm algum bom senso ainda, devem pensar seriamente em como tornar a saída do euro o mais suave possível. O debate na Europa tem de passar de como resgatar o euro a como gerir uma ruptura ordeira do euro. A Grécia, por exemplo, irá enfrentar grandes problemas se sair: na circulação monetária, nos bancos, que terão de ser nacionalizados, e no comércio, porque não será capaz de comercializar internacionalmente. Irá precisar de ajuda para comprar petróleo, comida, medicamentos. Será um choque enorme. Será um contexto de guerra, mas também já o é neste momento. Se houver algum bom senso, os líderes gregos e europeus têm de começar a falar sobre como organizar essa saída. Mas, infelizmente, acredito que irá acontecer de uma forma violenta e caótica.

Em Portugal também?

Portugal é um pouco diferente. O sistema político é diferente, as pessoas são diferentes, a sociedade portuguesa é diferente. Não é tão de confronto, de oposição como a grega. Mas claro que o problema é fundamentalmente o mesmo. Por isso, se Portugal sair do euro, enfrentará os mesmos problemas. Irá precisar de ajuda. Mas é a única maneira que vejo de estas economias recuperarem. No médio prazo, é a única esperança. Claro que a saída do euro, por si só, não basta. É importante referir isso. A saída é um passo necessário, mas não é suficiente.

O que os países que saírem do euro precisarão?

Irão precisar, claro, de um default na dívida pública. Mas irão também precisar de um programa amplo de reorganização das suas sociedades, o equivalente de um plano Marshall interno. Terão de reorganizar os seus recursos, reequilibrar as suas economias, terão de controlar os bancos e de lançar uma política industrial. A periferia da Europa precisa de reorganizar o seu sector produtivo, apostar em algumas áreas, ligar a produção à educação, reorganizar o Estado social.
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por LTCM » 29/6/2012 11:55

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Está a dizer que o euro não é apenas mau para a periferia, mas para a própria Alemanha?

Exactamente. O euro foi muito mau para os cidadãos alemães e eles sabem-no. É por isso que não querem fazer sacrifícios. Os alemães viveram durante 15 anos sob uma forte restrição salarial por causa do euro. Por isso, quando se diz que os alemães têm de pagar, eles zangam-se. A Alemanha tem de mudar o seu modelo económico, fortalecendo a procura interna, deixando de prestar tanta atenção às exportações e reequilibrando assim toda a união monetária. Ou seja, é preciso um plano Marshall para a periferia e um reequilíbrio da economia alemã.

Isso bastaria?

Há o primeiro passo essencial: o perdão da dívida. A dívida acumulada na união monetária é enorme, tanto pública como privada. É uma dívida nunca será paga e um enorme fardo sobre a economia. A Europa precisa de se livrar dessa dívida. Há duas maneiras de o fazer: uma é através de uma reestruturação, outra é através da inflação, que gradualmente iria diminuir esse fardo. Além disso, é preciso um sistema bancário unificado na Europa.

Vê os líderes europeus a chegarem a acordo para essas mudanças?

Não. Uma vez que se começa a ir tão fundo, percebe-se quão complicada e difícil seria essa transformação. Realisticamente, não vejo estas mudanças a serem implementadas.

Então o colapso do euro é inevitável?

Acho que alguma espécie de ruptura violenta é inevitável. Que forma irá assumir, não sei. Ninguém sabe, porque, até certo ponto, isso dependerá dos acontecimentos. De quem irá sair primeiro e como.

Mas não teme também as consequências que uma saída do euro teria na Grécia ou em Portugal?

Estou muito preocupado com isso e, de certa forma, também estou muito zangado com as pessoas que criaram este incrível mecanismo e puseram as nações europeias nele, sem pensarem no que significaria sair dele. Sair do euro será muito doloroso, para a Grécia, para Portugal, para Espanha, para quem quer que seja. Se o euro colapsar completamente, será uma catástrofe para a Europa. Por isso, se os líderes europeus têm algum bom senso ainda, devem pensar seriamente em como tornar a saída do euro o mais suave possível. O debate na Europa tem de passar de como resgatar o euro a como gerir uma ruptura ordeira do euro. A Grécia, por exemplo, irá enfrentar grandes problemas se sair: na circulação monetária, nos bancos, que terão de ser nacionalizados, e no comércio, porque não será capaz de comercializar internacionalmente. Irá precisar de ajuda para comprar petróleo, comida, medicamentos. Será um choque enorme. Será um contexto de guerra, mas também já o é neste momento. Se houver algum bom senso, os líderes gregos e europeus têm de começar a falar sobre como organizar essa saída. Mas, infelizmente, acredito que irá acontecer de uma forma violenta e caótica.

Em Portugal também?

Portugal é um pouco diferente. O sistema político é diferente, as pessoas são diferentes, a sociedade portuguesa é diferente. Não é tão de confronto, de oposição como a grega. Mas claro que o problema é fundamentalmente o mesmo. Por isso, se Portugal sair do euro, enfrentará os mesmos problemas. Irá precisar de ajuda. Mas é a única maneira que vejo de estas economias recuperarem. No médio prazo, é a única esperança. Claro que a saída do euro, por si só, não basta. É importante referir isso. A saída é um passo necessário, mas não é suficiente.

O que os países que saírem do euro precisarão?

Irão precisar, claro, de um default na dívida pública. Mas irão também precisar de um programa amplo de reorganização das suas sociedades, o equivalente de um plano Marshall interno. Terão de reorganizar os seus recursos, reequilibrar as suas economias, terão de controlar os bancos e de lançar uma política industrial. A periferia da Europa precisa de reorganizar o seu sector produtivo, apostar em algumas áreas, ligar a produção à educação, reorganizar o Estado social.


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http://economia.publico.pt/Noticia/o-de ... ro-1552569
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***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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por latrinaxxl » 29/6/2012 10:34

MarcoAntonio Escreveu:
latrinaxxl Escreveu:O "esquema" está a resultar nos States? Parece que não.


Latrina, depois da guerra civil os Estados Unidos encaminharam-se para se tornar uma grande potência e entretanto dominaram basicamente o último século, economica, militar e tecnologicamente.

As actuais dificuldades económicas dos Estados Unidos só podem muito forçadamente ser imputadas à federalização dos Estados Unidos em si (muito provavelmente derivam de outras questões de carácter económico que nem sequer são exclusivo dos Estados Unidos).

Pelo contrário, as evidências vão no sentido oposto pois os Estados Unidos construídos quase do nada e com uma menor população suplantaram no espaço de décadas o conjunto de nações que basicamente lhe deram origem: a velha Europa partida em retalhos.


Desde quando os Estados Unidos começaram do nada? O capital da velha Europa não serviu para dinamizar o seu início? As exportações do que eles começaram a produzir foi absorvido por quem?
Porque será que dominaram o último século? 2 guerras mundiais dizimaram a Europa e deram início à sua grande máquina de guerra que capitalizou os americanos. Enquanto nós aqui andávamos a reconstruir, eles estavam com a máquina bem oleada e a expandir-se.
Foi o modelo político que funcionou? E a China comunista, também não é agora uma grande potência? Vamos adotar o comunismo? Não me parece.
No jogo da bolsa, as mãos fracas e fortes estão sempre a perder, quem ganha sempre é a "casa" (corretoras e bancos).
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por Trisquel » 28/6/2012 23:22

Em que ficamos?

Como querem que a Europa se una num sistema federal se não se entendem em coisas mais simples. :?

Enquanto uns "sofrem" outros assobiam para o lado como se nada ouvesse! :roll:
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por Trisquel » 28/6/2012 23:20

Líderes europeus prometem 120 mil milhões para o crescimento e emprego (act.)
28 Junho 2012 | 21:59
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

O valor corresponde a 1% do PIB da União Europeia.
Os 27 Estados-membros da UE, hoje reunidos no primeiro dia da cimeira que decorre em Bruxelas, concordaram em destinar 120 mil milhões de euros na promoção do crescimento e na criação de empregos, anunciou em conferência de imprensa o presidente da UE, Herman Van Rompuy (na foto), citado pela Bloomberg.

O valor assim destinado ao chamado pacto de crescimento e emprego equivale a 1% do Produto Interno Bruto da União Europeia.

Van Rompuy, que falava numa conferência de imprensa intercalar, pois a cimeira prosseguirá ao longo da noite, precisou que 60 mil milhões serão mobilizados através da alavancagem possível com o aumento do capital do Banco Europeu de Investimento, 55 mil milhões através da realocação de fundos não utilizados e os restantes cinco mil milhões através do projecto-piloto de "project bonds" (obrigações europeias destinados projectos), refere a agência Lusa.

O dinheiro do BEI será sobretudo destinado aos países mais vulneráveis e a realocação de fundos visará designadamente as pequenas e médias empresas, acrescentou, citado pela mesma fonte.

Nesta semana, após um encontro em Roma, os líderes dos quatro maiores países do euro prometeram destinar 1% do PIB a medidas de crescimento e emprego. O anúncio de hoje sugere que esse compromisso não se refere a novas iniciativas, mas ao resultado conjunto do impacto do aumento do capital do BEI, project-bonds e maior flexibilidade no uso de fundos estruturais, há já alguns meses em preparação.

Van Rompuy e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, indicaram que as discussões prosseguirão ao jantar com uma discussão sobre estabilidade financeira, por esta também estar ligada à agenda ao crescimento, acrescentando que também foi discutido o orçamento da União pós-2013 (2014-2020), instrumento que poderá ser também fundamental para promover o crescimento no longo prazo, segundo a Lusa.

"As medidas para o crescimento a curto prazo - tão reclamadas por Espanha e Itália, particularmente - serão discutidas na cimeira de líderes da zona euro que terá lugar na sexta-feira à tarde, disseram".
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por Automech » 28/6/2012 23:19

O maior obstáculo é a língua que impede a verdadeira interligação entre países e mobilidade geográfica fácil das pessoas.

Um tipo do Arizona muda-se para o Minesota ou para a Geórgia e pode encontra diferenças nas leis, diferenças culturais, climáticas, etc. Mas a língua é a mesma. Um Português não vai com a mesma facilidade para a Letónia, para a Roménia ou para a Hungria. A mesma dificuldade linguística sentirão as empresas que queiram trabalhar overboard.

Uma federação será sempre formal. Vai ser dificil um Português sentir-se um europeu, como um texano ou um nova iorquino se sentem americano. Ainda assim eu prefiro a federação.
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por Trisquel » 28/6/2012 23:18

Conselho Europeu

Itália e Espanha bloqueiam pacto de crescimento

Os primeiros-ministros de Itália e Espanha fizeram esta quinta-feira um ultimato à Chanceler alemã, Angela Merkel, ao afirmarem que não vão assinar o pacto de crescimento e emprego, que envolve um pacote de 120 mil milhões de euros, enquanto não forem acordadas medidas para estabilizar os mercados das dívidas soberanas de Itália e de Espanha.

A medida foi conhecida, quando Durão Barroso e Van Rompuy, davam uma conferência de imprensa, para anunciar um acordo de princípio sobre a libertação de 120 mil milhões de euros para estimular o crescimento económico e o emprego.
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por LUISSM3 » 28/6/2012 23:06

luissm Escreveu:
fjp1977 Escreveu:Luis

Eu fico admirado é se isso não acontecer... Há muito dinheiro investido na nossa falência, estamos a remar contra um tsunami...

Para mim temos 2 hipoteses de escapar e nenhuma depende de nos

1- Avançar para os Estados Unidos da Europa

2- Alterar os estatutos do BCE de modo a que este possa à semelhança da FED imprimir euros e emprestar a taxas muito baixas ( adiavamos a crise por muitos anos )

Cumprimentos



fjp1977

Sim partilho dessa ideia, enquanto a Europa não ganhar a coragem política necessária à criação de um verdadeiro Estado Federado, à semelhança dos Estados Unidos, Rússia, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Canadá… e muitos outros, será difícil responder de forma concertada a esta manipulação e repito “manipulação” do mercado cambial à custa da utilização das agências de rating norte americanas (incluo o Canadá).

A criação de um Estado Federado, permitiria a uniformização dos impostos e a sua distribuição em todo estado europeu. Os direitos e obrigações seriam de igual forma equilibrados. E a estratégia de desenvolvimento poderia ser integrada aproveitando-se o melhor de cada região.

Do meu ponto de vista, é a única solução possível para esta situação em que a Europa se encontra actualmente, caso contrário iremos infelizmente assistir a uma desagregação desta comunidade financeira com a saída dos mais fracos.



Há precisamente uma ano atrás falávamos disto… mas parece que nenhum “líder” europeu acompanha este fórum. Poupavam muito tempo se o fizessem :lol: e muito dinheiro a todos nós!!!

E nessa data o PSI20 ainda cotava cima dos 7000 pontos e eu receava a projeção que a AT indicava. Parece que foi há tanto tempo…

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... &js_link=1
Bons Ventos,
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por atomez » 28/6/2012 21:44

Não há alternativa.


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por MarcoAntonio » 28/6/2012 20:39

Dom_Quixote Escreveu:Como é que vamos ter "peso" se todos forem tão forretas como tu dando só 5 cêntimos para a discussão? :lol:


Olha que a maior parte da malta só dá dois...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Dom_Quixote » 28/6/2012 20:22

mais_um Escreveu:Boas!

Dando os meus 5 cêntimos para discussão, desde que me conheço como adulto que por questões estratégicas defendo os Estados Unidos da Europa. É a única forma de termos (nós, os europeus) peso nas decisões que vão decidir o futuro da humanidade, seja qual for o tema ou sector.

Separados ou em união como temos actualmente não vamos lá e não é por questões económicas, embora actualmente seja esse o sector que está em "brasa".


Como é que vamos ter "peso" se todos forem tão forretas como tu dando só 5 cêntimos para a discussão? :lol:
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por mais_um » 28/6/2012 20:10

Boas!

Dando os meus 5 cêntimos para discussão, desde que me conheço como adulto que por questões estratégicas defendo os Estados Unidos da Europa. É a única forma de termos (nós, os europeus) peso nas decisões que vão decidir o futuro da humanidade, seja qual for o tema ou sector.

Separados ou em união como temos actualmente não vamos lá e não é por questões económicas, embora actualmente seja esse o sector que está em "brasa".
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por MarcoAntonio » 28/6/2012 19:58

Atomez Escreveu:Pois, uma Federação Europeia ou uns Estados Unidos da Europa são a única alternativa coerente à crise atual.

Ou isso ou a dissolução da Zona Euro ou da UE ela própria...

Tal como está -- uma moeda comum sem uma política financeira e orçamental comum -- está sempre condenada ao fracasso.


Exacto, é o que defendo e já tenho escrito: ou se parte para uma maior união (política, orçamental, etc) ou se anda para trás e se dissolve ou a zona euro ou da própria união europeia como ela está agora.


Isto é ou deveria ser parte de um processo e nós ficamos a meio dele, entalados com os problemas da união europeia ainda não existir ao nível político e orçamental mas com uma moeda única e um espaço económico-comercial único.

Como está é que não dá para continuar nem faz sequer sentido na minha opinião...



A perda de soberania só pode assustar aos políticos porque efectivamente nós não temos soberania (veja-se as condições actuais a que estamos impostos a partir do exterior), o que existe antes é alguma "independência para os nossos políticos", que ainda continuam a conseguir controlar e distribuir os recursos não obstante o peso sobre e perda de soberania do país real, isto é, todos nós que pagamos os impostos e os juros e os custos de capital e o diabo a quatro!
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Dom_Quixote » 28/6/2012 19:55

Atomez Escreveu:Seria uma "perda de soberania", "submissão de autonomia", ou lá o que quiserem chamar ao facto de os políticos locais perderem a grande fatia daquilo que realmente lhes dá poder -- a capacidade de gastar a seu belo prazer o DDO (dinheiro dos outros) :|


Ontem já era tarde! :evil:
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por atomez » 28/6/2012 19:47

Pois, uma Federação Europeia ou uns Estados Unidos da Europa são a única alternativa coerente à crise atual.

Ou isso ou a dissolução da Zona Euro ou da UE ela própria...

Tal como está -- uma moeda comum sem uma política financeira e orçamental comum -- está sempre condenada ao fracasso.

Só que ... os políticos nacionais de cada um dos estados opõem-se a isso ferozmente.

Seria uma "perda de soberania", "submissão de autonomia", ou lá o que quiserem chamar ao facto de os políticos locais perderem a grande fatia daquilo que realmente lhes dá poder -- a capacidade de gastar a seu belo prazer o DDO (dinheiro dos outros) :|
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por MarcoAntonio » 28/6/2012 19:32

Ainda sobre a lista de invenções (que como disse é problemática por várias razões) ainda por cima ela parece-me claramente enviesada, o que é natural porque está num site sobre a Europa.

Aqui fica uma referência mais exaustiva de invenções americanas:

http://en.wikipedia.org/wiki/Category:A ... inventions


Por sinal, lá naquele site europeu não estão referidos inventos americanos de enorme preponderância (não há nada sobre tecnologia espacial e mesmo sobre tecnologia atómica/nuclear refere apenas o relógio atómico). Os Estados Unidos foram dos primeiros países a colocar satélites no Espaço (logo a seguir à União Soviética a quem rapidamente suplantaram) o que tem implicações na tecnologia militar, nas telecomunicações, etc.


Um texto que cobre algumas coisas que referi atrás:

http://wiki.answers.com/Q/Which_country ... inventions


A study by MITI - Japan's equivalent of the Department of Trade and Industry (DTI) - concluded that 54% of the world's most important inventions were British. Of the rest, 25% were American and 5% Japanese.

The figures offered by MITI are generally agreed throughout the scientific and engineering community. However, it is important to note that "invention" does not immediately translate into "new product". There is a huge journey to move from an invention to reaching the market place with a product, one that demands engineering and development skills as well as significant amounts of money.

Britain is credited with numerous inventions. One great example is the digital audio player. The first operating player was British. One would have to search long and hard to find a British MP3 player on the market today. It took Apple, an American corporation to fund the development work and deliver the Ipod to market.

Television is another example: The first operating television system was made, demonstrated and put into service in the UK by John Logie Baird and the BBC in the 1920s. Philo Farnsworth and RCA in the US made some significant developments and introduced commercial broadcasting in the 1930s. The US was the first to introduce color television, free market broadcasting and cable services to support multiple television channels. Most broadcast equipment is now made by US companies with Britain and the Far East behind the US in terms of output. Before moving on from television, it is worth noting that Baird used ideas developed by a German (with Russian heritage) some 20 or 30 years before. Farnsworth and Baird also worked together in the early thirties and they both had the benefit of research carried out by developers in many countries. To say that television is the invention of a single country is perhaps too simplistic.

There are many other examples that can be quoted. Undoubtedly Britain remains one of the leaders in science and innovation and America remains one of the great countries for bringing ideas to market. The culture of British universities encourages great minds to keep researching and inventing. The culture of American investment and business encourages entrepreneurs to take an idea and develop viable products.

There is often debate about the source of new ideas and inventions. Today's global environment allows ideas to be shared throughout the world. Inventions will be increasingly difficult to assign to a single country. It is perhaps more important that we celebrate and honor the great minds of all nationalities that have studied the world and developed technology to bring us to the point we are today

Read more: http://wiki.answers.com/Q/Which_country ... z1z79zv51g





Enfim, não quero insistir mais nisto porque penso que já pensei a mensagem de que aquela lista não permite concluir praticamente nada.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Dom_Quixote » 28/6/2012 19:28

"Chegou a hora de uma federação europeia"

Ontem já era tarde!

Vou-me repetir: Ou avançamos rapidamente para a concretização dos Estados Unidos da Europa ou, de tropeção em tropeção, a UE/Zona euro vai por água abaixo e o preço para alguns vai ser incomportável.

Acordem... :evil:
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por MarcoAntonio » 28/6/2012 19:23

HLopes4 Escreveu:Discordo da parte do tecnologicamente...


http://www.eupedia.com/europe/list_of_i ... ntry.shtml


O desenvolvimento tecnológico não se mede meramente por uma lista limitada de inventos (e sem datas de invenções já agora pois algumas das invenções aí descritas nem estão dentro da timeline de que estou a falar).

Não só a quem a invenção de algo como o frigorífico - por exemplo - no diz muito pouco (só uma timeline do progresso dos processos de regrigeração é mais do que essa lista toda de todos esses inventos) como nos diz muito pouco sobre como a tecnologia chega às massas. Por exemplo, o frigorífico pode ser "inventado" na grã-bretanha (o frigorífico não foi inventado num só local, de resto como a generalidade destes inventos, a sua invenção faz mais parte de um processo com vários elementos a entrar na sua realização) e contudo passado uma ou duas décadas, existirem mais individuos per capita com frigorífico em casa num outro país. Ou automóveis ou televisores ou micro-ondas.

Parece-me óbvio que os Estados Unidos dominaram tecnologicamente as últimas 5 a 10 décadas. É visível na conquista do Espaço, na tecnologia atómica e nuclear, no facto de estarem também na linha da frente da informatização, da industrialização, da democratização do automóvel bem como da aviação, etc, etc, etc.

Aliás, o seu poderio militar deriva em grande parte do seu domínio tecnológico também.





Nota final pertinente: note-se que alguns países europeus estão mais ou menos a par dos Estados Unidos mas não a Europa no seu todo que é precisamente a questão que se discute.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por Hramos3 » 28/6/2012 19:10

MarcoAntonio Escreveu:
latrinaxxl Escreveu:O "esquema" está a resultar nos States? Parece que não.


Latrina, depois da guerra civil os Estados Unidos encaminharam-se para se tornar uma grande potência e entretanto dominaram basicamente o último século, economica, militar e tecnologicamente.

As actuais dificuldades económicas dos Estados Unidos só podem muito forçadamente ser imputadas à federalização dos Estados Unidos em si (muito provavelmente derivam de outras questões de carácter económico que nem sequer são exclusivo dos Estados Unidos).

Pelo contrário, as evidências vão no sentido oposto pois os Estados Unidos construídos quase do nada e com uma menor população suplantaram no espaço de décadas o conjunto de nações que basicamente lhe deram origem: a velha Europa partida em retalhos.



Discordo da parte do tecnologicamente...


http://www.eupedia.com/europe/list_of_i ... ntry.shtml
 
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por kuppka » 28/6/2012 19:08

Banesco Escreveu:
PAINKILLER Escreveu: E depois acordas.


Mcmad Escreveu:Um sonho - alguém acredita que a Alemanha vai seguir esse caminho ?


Não sejam pessimistas.
Vejam o percurso dos USA entre 1776 e em 2012, quem diria que a diversidade de culturas que existiu naquele território, desde nativos, colonos das mais diversas nacionalidades, hispânicos, negros, e depois, mais imigrantes das várias partes do mundo iriam construir juntos aquele país? Claro que nem tudo foram rosas e houveram momentos menos felizes, crises económicas, sociais...

Agora mais a sério, a nível económico, caso houvesse maior integração europeia, iamos ter um nível de estabilidade financeira muito maior e poderia ser a escapatória mais rápida a esta crise das dívidas soberanas. E depois da crise passar poder-se-iam começar a usar mecanismos para compensar as diferenças económicas entre os países "ricos" e os países periféricos "pobres", como se faz nos Estados Unidos para reduzir as disparidades entre os estados.

latrinaxxl Escreveu:O "esquema" está a resultar nos States? Parece que não.

Diferenças vão sempre existir.
Vou usar uma analogia: Basta vermos dentro do nosso país, em que o interior não é tão produtivo como algumas regiões do litoral. Podemos ir até Inglaterra ou à Alemanha ou à Suécia, que acontecem as mesmas diferenças entre regiões.

Agora, imaginem que separavamos o interior do litoral português e se fizessem dois países diferentes. Ficaria o "pais interior" melhor que quando estava junto com o "país litoral"? Não, pk há um esforço para distribuir alguma da riqueza.


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por Texano Bill » 28/6/2012 18:59

PAINKILLER Escreveu: E depois acordas.


Mcmad Escreveu:Um sonho - alguém acredita que a Alemanha vai seguir esse caminho ?


Não sejam pessimistas.
Vejam o percurso dos USA entre 1776 e em 2012, quem diria que a diversidade de culturas que existiu naquele território, desde nativos, colonos das mais diversas nacionalidades, hispânicos, negros, e depois, mais imigrantes das várias partes do mundo iriam construir juntos aquele país? Claro que nem tudo foram rosas e houveram momentos menos felizes, crises económicas, sociais...

Agora mais a sério, a nível económico, caso houvesse maior integração europeia, iamos ter um nível de estabilidade financeira muito maior e poderia ser a escapatória mais rápida a esta crise das dívidas soberanas. E depois da crise passar poder-se-iam começar a usar mecanismos para compensar as diferenças económicas entre os países "ricos" e os países periféricos "pobres", como se faz nos Estados Unidos para reduzir as disparidades entre os estados.

latrinaxxl Escreveu:O "esquema" está a resultar nos States? Parece que não.

Diferenças vão sempre existir.
Vou usar uma analogia: Basta vermos dentro do nosso país, em que o interior não é tão produtivo como algumas regiões do litoral. Podemos ir até Inglaterra ou à Alemanha ou à Suécia, que acontecem as mesmas diferenças entre regiões.

Agora, imaginem que separavamos o interior do litoral português e se fizessem dois países diferentes. Ficaria o "pais interior" melhor que quando estava junto com o "país litoral"? Não, pk há um esforço para distribuir alguma da riqueza.
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